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FACULDADE PROMINAS

PROF.: Maria Luiza

Bens

Denilson Mendes Nogueira

Montes Claros 2018


Conceito
Bens são coisas materiais ou imateriais as quais têm valor econômico e que podem servir como objetivo
a uma relação jurídica; para que o bem seja objeto de uma relação jurídica é preciso que ele apresente
os seguintes caracteres, idoneidade para satisfazer um interesse econômico, gestão econômica
autônoma e subordinação jurídica ao seu titular.

Bens pode ser classificado como:

Bens corpóreos e incorpóreos: Corpóreos são os que têm existência material, como um carro, um
terreno, um smartphone; são o objeto do direito; incorpóreos são os que não têm existência tangível e
são relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de
seu intelecto ou com outra pessoa, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais,
obrigacionais e autorais.

Bens Móveis e Imóveis: Móveis são os que podem ser transportados por movimento próprio ou
removidos por força alheia, como um carro; imóveis são os que não podem ser transportados sem
alteração de sua substância.

Bens Imóveis Por Sua Natureza: Abrange o solo com sua superfície, os seus acessórios e
adjacências naturais, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo.

Bens imóveis por acessão física artificial: inclui tudo aquilo que o homem incorporar
permanentemente ao solo, como a semente lançada à terra, os edifícios e construções, de modo que
não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.

Bens imóveis por acessão intelectual: são todas as coisas móveis que o proprietário do imóvel
mantiver, intencionalmente, empregadas em sua exploração industrial, aformoseamento ou comodidade.

Bens imóveis por determinação legal: são direitos reais sobre imóveis (usofruto, uso, habitação,
enfiteuse, anticrese, servidão predial), inclusive o penhor agrícola e as ações que o asseguram; apólices
da dívida pública oneradas com a cláusula de inaliebilidade, decorrente de doação ou de testamento; o
direito à sucessão aberta, ainda que a herança só seja formada de bens móveis.

Bens móveis por natureza: São as coisas corpóreas que se podem remover sem dano, por força
própria ou alheia, com exceção das que acedem aos imóveis, logo, os materiais de construção, enquanto
não forem nela empregados, são bens móveis.

Bens móveis por antecipação: São bens imóveis que a vontade humana mobiliza em função da
finalidade econômica; ex: árvores, frutos, pedras e metais, aderentes ao imóvel, são imóveis;
separados, para fins humanos, tornam-se móveis; ex: são móveis por antecipação árvores convertidas
em lenha.
Bens móveis por determinação de lei: São os direitos reais sobre objetos móveis e as ações
correspondentes, os direitos de obrigação e as ações respectivas e os direitos de autor.

Bens fungíveis e infungíveis: Fungíveis são os bens móveis que podem ser substituídos por outros
de mesma espécie, qualidade e quantidade; infungíveis são os insubstituíveis, por existirem somente se
respeitada sua individualidade.

Bens consumíveis e inconsumíveis: Consumíveis são os que se destroem assim que vão sendo
usados (alimentos em geral); inconsumíveis são os de natureza durável, como um livro.

Bens divisíveis e indivisíveis: Divisíveis são aqueles que podem ser fracionados em porções reais;
indivisíveis são aqueles que não podem ser fracionados sem se lhes alterar a substância, ou que, mesmo
divisíveis, são considerados indivisíveis pela lei ou pela vontade das partes.

Bens singulares e coletivos: As coisas singulares são as que, embora reunidas, se consideram de
per si, independentemente das demais; são consideradas em sua individualidade; coletivas são as
constituídas por várias coisas singulares, consideradas em conjunto, formando um todo único, que passa
a ter individualidade própria, distinta de seus objetos componentes, que conservam sua autonomia
funcional.

Bens principais e acessórios: Principais são os que existem em si e por si, abstrata ou
concretamente; acessórios são aqueles cuja existência supõe a existência do principal.

Bens particulares e bens públicos: São respectivamente, os que pertencem a pessoas naturais ou
jurídicas de direito privado e os que pertencem as pessoas jurídicas de direito público, políticas, à União,
aos Estados a aos Municípios.

Bens públicos de uso comum do povo: São os que embora pertencentes as pessoa jurídica de
direito público interno, podem ser utilizados, sem restrição e gratuitamente, por todos, sem necessidade
de qualquer permissão especial.

Bens públicos de uso especial: São utilizados pelo próprio poder público, constituindo-se por
imóveis aplicados ao serviço ou estabelecimento federal, estadual ou municipal, como prédios onde
funcionam tribunais, escolas públicas, secretarias, ministérios, etc; são os que têm uma destinação
especial.

Bens públicos dominicais: São os que compõem o patrimônio da União, dos Estados ou dos
Municípios, como objeto do direito pessoal ou real dessas pessoas; abrangem bens móveis ou imóveis.

Bens que estão fora do comércio: Os bens alienáveis, disponíveis ou no comércio, são os que se
encontram livres de quaisquer restrições que impossibilitem sua transferência ou apropriação, podendo,
portanto, passar, gratuita ou onerosamente, de um patrimônio a outro, quer por sua natureza, quer por
disposição legal, que permite, por exemplo, a venda de bem público; os bens inalienáveis ou fora do
comércio são os que não podem ser transferidos de um acervo patrimonial a outro ou insuscetíveis de
apropriação.

Bens inalienáveis por sua natureza: São os bens de uso inexaurível, como o ar, o mar, a luz solar;
porém a captação, por meio de aparelhagem, do ar atmosférico ou da água do mar para extrair certos
elementos com o escopo de atender determinadas finalidades, pode ser objeto de comércio.

Bens legalmente inalienáveis: São os que, apesar de suscetíveis de apropriação pelo homem, têm
sua comercialidade excluída pela lei, para atender aos interesses econômico-sociais, à defesa social e à
proteção de determinadas pessoas; poderão ser alienados, por autorização legal apenas em certas
circunstâncias e mediante determinadas formalidades; entram nessa categoria: os bens públicos; os
dotais; os das fundações; os dos menores; os lotes rurais remanescentes de loteamentos já inscritos; o
capital destinado a garantir o pagamento de alimentos pelo autor do fato ilícito; o terreno onde está
edificado em edifício de condomínio por andares; o bem de família; os móveis ou imóveis tombados; as
terras ocupadas pelos índios.

Bens inalienáveis pela vontade humana: São os que lhes impõe cláusula de inalienabilidade,
temporária ou vitalícia, nos casos e formas previstos em lei, por ato inter vivos ou causa mortis.

Benfeitorias: São bens acessórios acrescentados ao imóvel, que é o bem principal; podem ser
necessárias (imprescindíveis à conservação do imóvel ou para evitar-lhe a deterioração), úteis
(aumentam ou facilitam o uso do imóvel) e voluptuárias (embelezam o imóvel, para mero deleite ou
recreio).

Frutos: São bens acessórios que derivam do principal; podem ser naturais (das árvores), industriais (da
cultura ou da atividade) e civis (do capital, como os juros).

Bem de família: Divide-se em voluntário e legal; voluntário é um instituto em que o casal, ou um dos
cônjuges, destina um imóvel próprio para domicílio da família, com a cláusula de ficar isento de execução
por dívidas, salvo as que provierem de impostos relativos ao mesmo imóvel (art. 70, CC); essa isenção
durará enquanto viverem os cônjuges a até que os filhos completem a maioridade, não podendo o imóvel
ter outro destino ou ser alienado, sem o consentimento dos interessados e dos seus representantes
legais; também não entra no inventário, nem será partilhado, enquanto continuar a residir nele o cônjuge
sobrevivente ou filho menor (art. 20 do Dec-Lei 3.200/41); é o instituído pela Lei 8.009/90, que
estabeleceu a impenhorabilidade geral de todas as moradias familiares próprias, uma para cada família,
independentemente de qualquer ato ou providência dos interessados; a impenhorabilidade abrange os
seguintes bens, desde que quitados: a casa e seu terreno, os móveis que guarnecem a casa, as
plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso
profissional; se a casa for alugada, aplica-se aos bens móveis, que guarnecem a residência; se for imóvel
rural, aplica-se só a sede de moradia móveis.

FONTE: https://www.centraljuridica.com/doutrina/58/direito_civil/dos_bens.html

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