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***É diferente de se filiar a uma associação por sua própria vontade: paga quem quer,
e só paga quem encontra benefícios nisso. Significa que a associação precisa se
mostrar útil aos associados. Um órgão de classe não precisa justificar a sua existência
porque ninguém tem a opção de se desfiliar ou parar de pagar as anuidades e
continuar trabalhando.
3) a militância dos coitados dos jovens profissionais, que às vezes passam mais tempo
vigiando se o coleguinha tá seguindo as regras do que trabalhando, até pq não
consegue clientes... Nos encontros profissionais, o que menos se vê é cordialidade e
parceria... Sobra falsidade e hostilidade velada sob os panos da civilidade.
4) não deveria ser necessário dizer todas essas coisas, só o fato de que exista alguém
dizendo como, onde, que horas e por que um profissional
autônomo/independente/liberal deve trabalhar é ridículo e absurdo. É uma cassação
ilegítima da liberdade. Qualquer um que deseje se submeter a esse tipo de escravidão
não está certo do juízo.
Annie Mucelini (12/01/2019)
Com a profissão regulamentada, fica fácil criar barreiras para restringir o ingresso de
profissionais. Por exemplo, além da exigência de determinado diploma de nível
superior, pode-se requerer a aprovação em um teste de aptidão - com taxa de
inscrição, é claro - porque "nunca se sabe a qualidade desses cursos que estão
surgindo por aí..." Fatiar o mercado em diferentes habilitações, para que o profissional
precise comprovar a sua especialização, proibindo que um profissional que traduz
audiovisual possa um dia se aventurar com um texto literário, ou que um tradutor
especializado em finanças se meta com textos de marketing.
Existe um bilhão de maneiras de atrapalhar o serviço dos outros. 99% delas começa
com "regulamentar a profissão...”