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COTEQ 062

COMO IDENTIFICAR O TIPO DE TAMPO DO VASO DE PRESSÃO PARA


RECONSTITUIR SEU PRONTUÁRIO?
José L. Oliveira 1 , Osório C. Gonçalves 2

Sinopse

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o emprego de gabaritos em vasos de


pressão com a finalidade de identificar a geometria de seus tampos. De acordo com a NR-13,
quando o prontuário do equipamento for inexistente, este deverá ser reconstituído pelo proprietário
representado por um profissional habilitado (PH). Um dos principais documentos que deve
constituir o prontuário do vaso vem a ser sua memória de cálculo que permite a determinação da
PMTA (pressão máxima de trabalho admissível) e das espessuras mínimas requeridas em cada
componente do equipamento. Nos casos em que se necessita reconstituir o prontuário de um vaso, a
quantidade de informação a respeito do equipamento é geralmente limitada e a geometria do tampo
é um parâmetro de difícil determinação no campo. A solução proposta neste trabalho prevê a
confecção de gabaritos baseados nas possíveis geometrias de tampos previstas no código ASME
seção VIII div 1. Os gabaritos são elaborados a partir de um programa CAD, impressos e
transferidos para um molde de papelão podendo ser em seguida aplicados nos equipamentos alvos
de investigação. Após a implementação desta solução, foi possível determinar o tampo e completar
o prontuário de 17 vasos de pressão instalados em unidades da Transpetro.

Introdução

Este trabalho tem o objetivo de apresentar um método de identificação da geometria dos


tampos elipsoidais e torisféricos tipicamente utilizados em vasos de pressão. Assim, pode-se
identificar ou conferir se o tipo de tampo, por exemplo, é ASME 2:1, ASME 10% ou ASME 6%
que são tipos previstos pelo código de projeto. Com esta informação, pode-se elaborar a memória
de cálculo que fará parte do prontuário do vaso de pressão.

Corpo do Trabalho

Seção I - Descrição da Técnica

A técnica para identificar estes tampos consiste na confecção de gabaritos em papelão. Estes
gabaritos reproduzem o perfil da superfície do vaso na região de transição casco/tampo. O contorno
assumido por esta superfície dependerá do diâmetro do casco D e dos raios de abaulamento L e
rebordeamento r e altura do tampo h cujos valores são função de D vezes constantes cujos valores
dependem do tipo de tampo. Para os tampos previstos no código ASME e tipicamente empregados
temos:

a) Elipsoidal, ASME 2:1

L = 0,90 x D r = 0,17 x D h = 0,250 x D

b) Torisférico, ASME 10%

L= D r = 0,10 x D h = 0,194 x D

c) Torisférico, ASME 6%

L= D r = 0,06 x D h = 0,169 x D
A figura 1 apresenta um tampo e seu correspondente gabarito indicando seus parâmetros L, r
e h. Na figura 2 é possível observar três diferentes tipos de tampos e seus correspondentes gabaritos

Figura 1

Figura 2
Seção II - Procedimento

Para a utilização da Técnica, deve-se proceder da seguinte maneira :

1. Medir o perímetro externo e a espessura da parte cilíndrica.


2. Determinar o diâmetro interno da saia do tampo.
3. Elaborar o desenho dos gabaritos, em CAD, identificando cada um deles, conforme fig. 2.
4. Plotar em verdadeira grandeza, colar no papelão e recortar.
5. Verificar no tampo, qual dos gabaritos melhor se aproxima da geometria existente, conforme
figura 3.

Figura 3

Conclusão

Com a utilização desta técnica, é possível determinar a geometria real do tampo e assim
calcular-se a PMTA deste componente de forma adequada. Até o momento, este método já foi
empregado em 17 vasos instalados em unidades da Transpetro. Nestes casos, os prontuários
estavam incompletos pois o cálculo com adoção da geometria mais conservativa (torisférico 6%)
gerava uma PMTA inferior à pressão de operação do vaso.

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