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14/01/2019 AVA UNINOVE

Aminoácidos e Peptídeos
ENTENDER O QUE SÃO AMINOÁCIDOS E PEPTÍDEOS, SUA ESTRUTURA, FUNÇÃO E IMPORTÂNCIA

BIOLÓGICA.

AUTOR(A): PROF. ANGELITA SILOTO DE C.VERDE

AUTOR(A): PROF. VANESSA CRISTINA COIMBRA

Aminoácidos
 
São as unidades monoméricas formadoras das proteínas e peptídeos. São denominados desta maneira por
sempre apresentarem um grupo carboxila e um grupo amino ligado ao mesmo carbono (alfa). 

Legenda: ESTRUTURA BáSICA DOS AMINOáCIDOS.

Existem 20 tipos diferentes de aminoácidos que irão estruturar todas as proteínas encontradas em todos os

organismos vivos. O que os diferem entre si são suas cadeias laterais ou grupos R. Os aminoácidos podem

ser classificados por suas cadeias laterais:

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Informação:

AMINOáCIDOS: CLASSIFICAçãO E ESTRUTURA EM PH FISIOLóGICO.

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Em todos os aminoácidos primários, exceto a glicina, teremos o carbono a como um centro quiral, isto é,

apresentam isomeria óptica ativa. Podemos encontrar isômeros ópticos na forma L (levógiros – desviam a

luz polarizada para a esquerda) e na forma D (destrógiros – desviam a luz polarizada para direita).

Legenda: ISôMEROS óPTICOS DO AMINOáCIDO ALANINA (L-ALANINA E D-ALANINA).

Os compostos orgânicos são formados apenas por L-isômeros. Os D-aminoácidos podem ser encontrados

em pequenas quantidades associados à parede de células bacterianas e alguns tipos de peptídeos que

apresentam atividade de antimicrobianos.


 

Quando o aminoácido está dissolvido em solução aquosa apresenta estrutura de um íon dipolar ou

“zwitterion”, que apresenta carga total nula (zero). Nesta forma pode agir tanto como um ácido (doador de

H+), quanto como uma base (receptor de H+). Substâncias que podem assumir características básicas ou

ácidas são denominadas de anfóteras. Assim, os aminoácidos poderão funcionar como Sistemas Tampões e,

para tanto, é necessário que ocorra a dissociação da molécula, liberando H+ para o meio. Por isso teremos
constantes de dissociação dos aminoácidos (pK1 e pK2).

Para entender este processo, veremos a titulação da glicina (abreviação: Gly ou G): em ambiente com pH

muito ácido este aminoácido existirá na forma iônica protonada (carga total +1); a medida que adicionamos

OH- as moléculas de glicina irão perder prótons do grupo carboxílico para o meio e se tornando o íon

dipolar (íon “zwitterion”; carga total = 0); continuando a adição de OH- as moléculas do aminoácido irão

perder prótons do grupo amino e encontraremos a forma iônica desprotonada (carga total -1):

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Informação:
Curva de titulação de aminoácido Glicina.
Podemos analisar a curva de titulação do aminoácido glicina: em ambiente com pH

muito ácido este aminoácido existirá na forma iônica protonada [+NH3CH2COOH]


(carga total +1); a medida que adicionamos OH- as moléculas de glicina irão perder

prótons do grupo carboxílico para o meio e se tornando o íon dipolar


[+NH3CH2COO-] (íon ¿zwitterion¿; carga total = 0); continuando a adição de OH- as

moléculas do aminoácido irão perder prótons do grupo amino e encontraremos a


forma iônica desprotonada [NH2CH2COO- (carga total -1). Assim, encontraremos a

forma protonada da glicina em ambiente com pH abaixo de 2,34 (valor do pK1), e


aumentando o pH do meio encontraremos cada vez mais moléculas na forma de íons

dipolar. Em ambientes com pH acima de 9,60 (valor do pK2) encontraremos a glicina

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desprotonada, e diminuindo o pH do meio encontraremos cada vez mais moléculas

na forma de íons dipolar. O pI ou ponto isoelétrico (ou ponto de pH isoelétrico) é o


valor de pH que encontraremos todas as moléculas de glicina com carga total nula

(forma ¿zwitterion¿ ou íon dipolar). Como a glicina não possui cadeia lateral
ionizável, encontraremos o valor de pI como a média aritmética de pK1 e pK2

([2,34+9,60]/2 = 5,97). Assim teremos a glicina com carga elétrica positiva abaixo do
seu valor de pI, cada vez mais moléculas protonadas; e apresentará carga elétrica
negativa acima do seu valor de pI, com cada vez mais moléculas desprotonadas.

CURVA DE TITULAçãO DO AMINOáCIDO GLICINA.

LEHNINGER PRINCíPIOS DE BIOQUíMICA. DAVID L. NELSON E MICHAEL M. COX. EDITORA SARVIER,

TERCEIRA EDIçãO.
Assim, encontraremos a forma protonada da glicina em ambiente com pH abaixo de 2,34 (valor do pK1), e

aumentando o pH do meio encontraremos cada vez mais moléculas na forma de íons dipolar. Em ambientes

com pH acima de 9,60 (valor do pK2) encontraremos a glicina desprotonada, e diminuindo o pH do meio

encontraremos cada vez mais moléculas na forma de íons dipolar. O pI ou ponto isoelétrico (ou ponto de pH

isoelétrico) é o valor de pH que encontraremos todas as moléculas de glicina com carga total nula (forma

“zwitterion” ou íon dipolar).


Como a glicina não possui cadeia lateral ionizável, encontraremos o valor de pI como a média aritmética de

pK1 e pK2:

pI = 1/2 (pK1 + pK2) = 2,34 + 9,60 = 5,97

Assim teremos a glicina com carga elétrica positiva abaixo do seu valor de pI, cada vez mais moléculas

protonadas; e apresentará carga elétrica negativa acima do seu valor de pI, com cada vez mais moléculas

desprotonadas.

Para que uma solução aquosa de glicina funcione como um sistema tampão é necessário que o pH do meio

varie entre seus valores de pKs, isto é, a glicina será um bom sistema tampão entre os valores de pH de 2,34

(pK1) e 9,60 (pK2).

 
O comportamento acidobásico dos aminoácidos é diferente e depende das características de suas cadeias

laterais. As curvas de titulação de aminoácidos com cadeias laterais ácidas (Aspartato e Glutamato) e

básicas (Lisina, Arginina e Histidina), os que apresentam grupos R ionizáveis são mais complexas do que os

aminoácidos que apresentam cadeias laterais não ionizáveis. A curva deverá refletir característica da cadeia

lateral.

A cadeia lateral também influencia na solubilidade do aminoácido e da proteína em água, podendo

apresentar grupos polares (hidrofílicos) e grupos apolares (hidrofóbicos)

A maior parte dos aminoácidos necessários para o organismo é obtida através da alimentação. Existem

aminoácidos que são sintetizados pelo organismo, outros deverão ser obtidos através da dieta e, por isso,

são chamados de essenciais.

Aminoácidos Essenciais

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Nome Símbolo

Arginina* Arg

Histidina* His

Fenilalanina Phe

Isoleucina Ile

Leucina Leu

Lisina Lys

Metionina Met

Treonina Thr

Tripitofano Trp

Valina Val

* Arginina – é produzida por seres humano, mas é intensamente hidrolisada para formar ureia

(metabolismo das proteínas); Histidina – é produzida por adultos, mas não por crianças.

ATIVIDADE

A respeito dos aminoácidos, assinale a alternativa correta:

A. São moléculas orgânicas que formam a estrutura de proteínas,

carboidratos e lipídeos.

B. A estrutura básica de um aminoácido será um grupo amino, um grupo

de ácido carboxílico, um hidrogênio e um radical de composição

variada, todos ligados a um átomo de carbono denominado Carbono

alfa.

C. Os aminoácidos são compostos obtidos exclusivamente por fonte

alimentar.

D. Os aminoácidos não apresentam isomeria espacial.

E. O pH do ambiente não interfere na estrutura dos aminoácidos.

O metabolismo dos aminoácidos faz com que estes participem da biogênese de outros compostos
importantes para o organismo. Por exemplo, a porção do esqueleto carbônico (parte da molécula de

aminoácido removendo o grupo amino) de aminoácidos, como triptofano, lisina, fenilalanina, tirosina,

leucina e isoleucina, pode ser convertida em Acetil-CoA e Acetoacetil-CoA, moléculas energéticas

relacionadas à fisiologia celular. O glutamato poderá gerar o neurotransmissor GABA (gama-aminobutirato)

e a histidina resultará a histidina.

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O triptofano é o aminoácido que possui o metabolismo mais complexo em células animais, podendo gerar

diferentes compostos dependo do tipo de tecido. É o precursor de nicotinato (este irá formar NAD e NADP,

coenzimas importantes para as vias metabólicas) e da serotonina (neurotransmissor).

A fenilalanina tem sua importância relacionada a sua conversão em tirosina, aminoácido que é precursor de

diferentes biomoléculas (hormônios epinefrina e norepinefrina, neurotransmissor dopamina e o pigmento

da pele e cabelos melanina) e a deficiência de suas enzimas metabólicas está relacionada a doenças

genéticas humanas.

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Informação:
Vias Metabólicas da fenilalanina e tirosina.
metabolismo dos aminoácidos fenilalanina e tirosina. Início na conversão de

fenilalanina em tirosina pela enzima fenilalanina hidroxilase (deficiência está


relacionada com PKU). Transformação de tirosina em p-hidroxifenilpiruvato pela
enzima tirosina aminotransferase (deficiência está relacionada com a Tirosinemia II).
Conversão do p-hidroxifenilpiruvato em homogentisato pela enzima p-
hidroxifenilpiruvato desidrogenase (deficiência relacionada com a Tirosinemia III).

Transformação do homogentisato em maleilacetoacetato pela enzima homogentisato


1,2-dioxigenase. A maleilacetoacetato é convertida em fumarilacetoacetato pela
enzima maleilacetoacetato isomerase. A fumarilacetoacetato é transformada em
fumarato e acetoacetato pela enzima fumarilacetoacetase. O acetoacetato é

transformado em Acetoacetil-CoA pela enzima 3-cetoacetil-CoA transferase,


terminando a via metabólica.

VIAS METABóLICAS DA FENILALANINA E TIROSINA. NA FISIOLOGIA CELULAR Há A CONVERSãO DE

FENILALANINA E TIROSINA EM FURAMATO E ACETOACETIL-COA EM HUMANOS. CONTUDO, DEFEITOS


GENéTICOS DESCRITOS (ENZIMAS DESTACADAS) PODEM CAUSAR DOENçAS HEREDITáRIAS DO

METABOLISMO.

LEHNINGER PRINCíPIOS DE BIOQUíMICA. DAVID L. NELSON E MICHAEL M. COX. EDITORA SARVIER,

TERCEIRA EDIçãO.

Uma das primeiras doenças genéticas metabólicas descobertas foi a Fenilcetonúria (PKU) que é causada

predominantemente pela deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase. Esta deficiência causa níveis

elevados de fenilalanina no organismo (hiperfenilalaninemia) e promove uma via alternativa de

metabolização da fenilalanina formando fenilpiruvato e, a partir deste, é formado fenilacetato e

fenillactato. O fenilacetato causa um odor característico à urina. O acúmulo de fenilalanina e seus

metabólitos impede o desenvolvimento normal do SNC, causando retardo mental. O diagnóstico precoce e o

controle rigoroso do consumo de fenilalanina pelo organismo resulta do não desenvolvimento dos sintomas

da doença. Contudo, não há cura para a patologia.

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Legenda: VIA DE METABOLIZAçãO DA FENILALANINA EM FENILCETONúRICOS. VIAS ALTERNATIVAS DE

METABOLIZAçãO DA FENILALANINA. PODEMOS ENCONTRAR EXCESSO DE FENILALANINA E

FENILPIRUVATO NO SANGUE, TECIDOS E URINA. FENILACETATO E FENILACTATO SãO ENCONTRADOS

NA URINA.

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Legenda: EXEMPLOS DE DOENçAS GENéTICAS RELACIONADAS COM O METABOLISMO DE AMINOáCIDOS

DESCRITAS EM HUMANOS.

FENILCETONÚRIA

A fenilcetonúria ou PKU, como é mundialmente conhecida, é uma doença genética,

causada por uma mutação no gene que codifica a enzima fenilalanina-hidroxilase, ativa

no fígado e responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina (PHE) em

tirosina. A elevação de fenilalanina no sangue, acima de 10mg/dl, permite a passagem em

quantidade excessiva para o Sistema Nervoso Central, no qual o acúmulo tem efeito

tóxico. O retardo mental é a mais importante sequela dessa doença.

No Brasil, a prevalência de fenilcetonúria, segundo o Ministério da Saúde (MS), era

estimada em 1:12 a 15 mil nascidos vivos. De acordo com Carvalho1, em 2001 a

prevalência ficou em 1:15.839 e em 2002 foi de 1 por 24.780.

A doença é detectada pelo "teste do pezinho", cuja obrigatoriedade, para todo o território

brasileiro, consta no Estatuto da Criança e do Adolescente, inciso III do Artigo 10 da Lei

nº 8069, de 13/07/1990.

As alterações metabólicas geneticamente determinadas são chamadas de erros inatos do

metabolismo (EIM). A característica essencial dos EIM é uma dependência específica na

atividade de uma enzima em particular, por síntese proteica alterada. A fenilcetonúria é

uma doença metabólica, transmitida geneticamente de forma autossômica recessiva. É a

mais grave das hiperfenilalaninemias, causada pela deficiência da enzima fenilalanina-

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hidroxilase, e o não tratamento é associado com o alto risco do desenvolvimento

cognitivo prejudicado. Não há anormalidades aparentes ao nascimento, pois o fígado

materno protege o feto. Os níveis sanguíneos de fenilalanina do recém-nascido

fenilcetonúrico aumentam nas primeiras semanas com alimentação protéica, incluindo o

leite materno.

As crianças não tratadas não conseguem atingir os marcos necessários iniciais de

desenvolvimento, podendo apresentar comprometimento progressivo na função cerebral.

Desenvolvem-se sintomas, como irritabilidade, dificuldade de aprendizado, falta de

atenção, distúrbios comportamentais, hiperatividade e crises convulsivas entre os 6 e 18

meses de vida.

A manifestação clínica mais grave é o retardo mental. De acordo com Waitzberg

(Waitzberg DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3.ed. São Paulo:

Atheneu; 2000. p.449-57), um paciente pode perder, em média, cinco unidades de

Quociente de Inteligência (QI) a cada 10 semanas de atraso no tratamento.

A fenilalanina em excesso, e seus catabólitos, tem efeito tóxico nas funções somáticas e

do sistema nervoso central, interferem na síntese proteica cerebral e mielinização,

diminuem a formação de serotonina e alteram a concentração de aminoácidos no líquor.

Essas alterações determinam a perda de funções, especialmente da capacidade intelectual

do portador.

Outras anormalidades eletroencefalográficas; o odor "de rato" da pele, dos cabelos e da

urina, devido ao acúmulo de fenilacetato; e a tendência à hipopigmentação e eczema,


completam o quadro clínico. O cheiro característico, quando presente, impregna o local

onde esteja internado um paciente com fenilcetonúria. Em contraste, as crianças

acometidas, detectadas ao nascimento e tratadas imediatamente, em regra, não exibem

quaisquer dessas anormalidades.

Investigações neuropsicológicas, com pacientes portadores de fenilcetonúria, confirmam

a relação entre a disfunção com a degeneração de tecidos nervosos brancos do cérebro.

Também comprovam que a utilização da dieta restrita em fenilalanina é eficaz na

prevenção da deterioração neurológica e/ou psiquiátrica.

MONTEIRO, LENICE TERESINHA BUSSOLOTTO; CANDIDO, LYS MARY BILESKI.

FENILCETONúRIA NO BRASIL: EVOLUçãO E CASOS. REV. NUTR., CAMPINAS , V. 19, N. 3,

P. 381-387, JUNE 2006 . AVAILABLE FROM . ACCESS ON 23 APR. 2016.

HTTP://DX.DOI.ORG/10.1590/S1415-52732006000300009.

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Informação:

Herança da Fenilcetonúria (PKU)


a fenilcetonúria (PKU) é uma doença genética de herança autossômica recessiva
causada pela deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase, que converte o
aminoácido fenilalanina em outro aminoácido, tirosina. O gene da enzima está
localizado no cromossomo 12, braço longo (q) locus 22. O cruzamento de dois

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indivíduos heterozigóticos para o gene da PKU gerará as seguintes probabilidades:


25% de chance de nascer indivíduos homozigóticos para o gene da PKU (afetados
pela doença), 50% de chance de nascer indivíduos heterozigóticos para o gene da
PKU (portadores não afetados) e 25% de indivíduos normais (sem o gene da PKU e
não afetados).

HERANçA GENéTICA DA FENILCETONúRIA (PKU) EM SERES HUMANOS. HERANçA AUTOSSôMICA

RECESSIVA LIGADA AO CROMOSSOMO 12, BRAçO LONGO (Q) LOCUS 22.

ATIVIDADE

A fenilcetonúria é uma doença genética hereditária relacionada com o


metabolismo do aminoácido fenilalanila. Sobre esta doença, assinale a

alternativa correta:

A. É uma doença metabólica incurável que estã relacionada com a

deficiência da ezima fenilalanina hidroxilase.

B. É uma doença que não tem diagnóstico e não apresenta tratamento.

C. Os indivíduos afetados por esta doença não tem chance de sobrevida,

sendo que a maioria morre ao nascer.

D. É importante, pois, é a única doença descrita com relação de deficiência


do metabolismo de aminoácidos.

 Peptídeos
Polímeros de aminoácidos são denominados de Peptídeos ou Proteínas. Assim Peptídeos são pequenas

cadeias de aminoácidos unidos por ligação peptídica. A síntese de cadeias de aminoácidos acontece junto
ao ribossomo.

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Legenda: LIGAçãO PEPTíDICA

Podemos observar a formação de água endógena a partir da ligação peptídica.

Podemos agrupar os polímeros de aminoácidos com relação à quantidade de resíduos:

dipeptídeo – estrutura formada por dois aminoácidos unidos por ligação peptídica;
tripeptídeo – formado por três aminoácidos unidos por duas ligações peptídicas;
oligopeptídeo – estrutura contendo de 4 a 40 aminoácidos unidos por ligação peptídica;
polipeptídeo – estrutura contendo mais de 40 resíduos de aminoácidos unidos por ligação peptídica;
proteínas – cadeias de polipeptídeos contendo, geralmente, mais de 100 aminoácidos, podendo apresentar
apenas uma cadeia ou mais de uma (multissubunitárias).
 

Existem peptídeos que apresentam atividades biológicas, por exemplo:

Números de
Nome Sítio de síntese Ação biológica
aminoácidos

Aspartame 2 -------- Adoçante sintético

Glutationa 3 Células Proteção contra radicais

Pituitária anterior e medula


Encefalina 5 Analgesia
adrenal

Contração da musculatura uterina e


Oxitocina 9 Pituitária posterior
glândulas mamárias

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Hormônio
Aumento da pressão arterial e
Antidiurético 9 Pituitária posterior
reabsorção de água pelo rim
(ADH)

Secreção cutânea de anfíbio


Bombinina 24 Antimicrobiano e hemolítico
Bombina variegata

Glucagon 29 Células a do pâncreas Hormônio hiperglicemiante

Insulina 51 Células b do pâncreas Hormônio hipoglicemiante

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Informação:
Estrutura da Insulina humana.
Podemos notar os dois polipeptídeos que formam a cadeia da insulina humana,
unidos por pontes de dissulfeto entre os resíduos de cisteína (Cys).

ESTRUTURA DA CADEIA POLIPEPTíDICA DA INSULINA HUMANA.

ATIVIDADE FINAL

Com relação aos aminoácidos e peptídeos, podemos afirmar que:

A. Cerca de 20 aminoácidos primários são responsáveis por todas as

proteínas existentes nos diferentes seres vivos;


B. Biológicamente somente as estruturas proteícas apresentam atividade

fisiológica;
C. Peptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidos por ligação

peptídica no ribossomo, mas sem função biológica;


D. Aminoácidos essenciais são aqueles que você sempre terá na estrutura

de todas as proteínas.

REFERÊNCIA
ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKIN, K.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER,
P.  Fundamentos da Biologia Celular. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. 5ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

GALANTE, Fernanda; ARAÚJO, M.V.F. Fundamentos de Bioqímica. São Paulo: Riedel, 2012.
NELSON, David L; COX, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2002.

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