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Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S.

Thomaz 1 / 42
Pontes : Tabuleiro Celular Notas de aula

Pontes construídas em balanços sucessivos


Primeira Ponte de Concreto Armado, em balanços sucessivos, no mundo.
Eng. Emilio Baumgart –1930
Ponte sobre o Rio do Peixe – Santa Catarina / Rio Grande do Sul.

Fase de construção : Quase fechando o vão central

Figura 1 - Ponte pronta.

Vão central = 68m ; Comprimento Total =120m


Ver descrição detalhada na página sobre o
Eng. Emilio Baumgart.
Seção transversal
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Tabuleiro Celular

Pontes em concreto protendido, construídas em balanços sucessivos.

140m
53m 53m

Figura 2a - Ponte sobre o rio Tocantins em Estreito


Rodovia Belém-Brasília – Divisa Maranhão / Goiás
Vão central = 140m , o maior vão do mundo na época - 1960 / 1961

Projeto e construção:
Dr. Eng. Sérgio Marques de Souza.
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Fig 2b
A grande profundidade do rio Tocantins nessa seção impedia o escoramento direto.
Foi usado o método dos balanços sucessivos, utilizado pela primeira vez por Emilio Baumgart
na ponte sobre o rio do Peixe/ SC em 1930.

Projeto e construção: Dr. Eng. Sérgio Marques de Souza.


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Figura 2c - Seção transversal

Rodovia Belém-Brasília – Divisa Maranhão / Goiás


Vão central = 140m , o maior vão do mundo na época - 1960 / 1961

Projeto e construção:
Dr. Eng. Sérgio Marques de Souza.
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Tabuleiro Celular

Pontes em concreto protendido, construídas em balanços sucessivos

Fig. 3 Ponte sobre o Rio Pelotas - Vão central 189 m


Divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina - 1966/1967

Projeto e construção:
Dr. Eng. Sérgio Marques de Souza.
Seção transversal
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Ponte sobre o Rio Pelotas - Vão central L =189m.


Na ocasião era o 2º maior vão do mundo.
O maior vão era o da ponte de Bendorf com 208m ( ver fig. 11 ).

Contra-peso 250m
de terra
Tirante 175m Tirante
h viga = 11m h viga = 3,2m

N.A.máx.
h laje = 1,2m
h laje = 0,12m

30m 189m 30m

tirantes Basalto tirantes

Rio Grande do Sul

flecha (t = ∞)
Santa Catarina

Fig. 4- Ponte sobre o Rio Pelotas - Fase de execução – 1966/1967


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Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Fig.5 - Ponte sobre o Rio Pelotas – Fase final de execução – 1967


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Fig. 6 - Foto em 2011, com a ponte “afogada” pelas águas represadas do rio Pelotas.
Uma barragem a jusante da ponte elevou o nível das águas.
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Fase final da execução

Treliças

Contorno
da seção
transversal

  (t) 
flecha ( t )  flecha ( t  )   
  (t  ) 

Cabos
Fig. 7 – Pouco antes das duas metades da ponte se encontrarem no meio do vão central- – 1967
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Tabuleiro Celular : Pontes construídas em balanços sucessivos.

Flecha lenta no meio do vão.

Flecha lenta no meio do vão


550

500
flecha (t = ∞)
450
Flecha lenta no meio do vão (mm)

400

350
(+ / - ) 30mm

300   (t) 
flecha ( t )  flecha ( t  )   
250   (t  ) 

200

150

100

50

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26

Tempo t (anos)

Fig. 8 - Ponte Rio Pelotas : Medições de flechas no meio do vão ao longo do tempo.
A variação da flecha, durante o dia, se deve ao aquecimento da laje superior do
tabuleiro, pelo sol. Quando a laje superior é aquecida, a flecha no meio do vão aumenta.
Quando, no fim do dia, a laje resfria, a flecha no meio do vão diminui.
A variação da flecha, ao longo do tempo, segue uma curva afim com a variação da
fluência do concreto comprimido,  (t ) , prevista pela norma NBR 6118, no Anexo A,
item A.2.2.3.
A previsão da flecha lenta (t = ∞), na fase do projeto, foi de 600mm. A flecha lenta
observada foi de 490mm. Ver [16] e [15].
As medições confirmam a regra empírica : “Após um ano, temos a metade da flecha
lenta final.”
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Tabuleiro Celular
Pontes construídas em balanços sucessivos.

 Fig. 9 - Auto-estrada alemã perto de Münster.


 Concreto Leve - Vão=85m
 Firma : Dyckerhoff & Widmann 1967

Fig. 10 – Detalhes
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Ponte Bendorf – Alemanha - Vão = 208m


Ponte em balanços sucessivos com tabuleiro celular.
Firma : Dyckerhoff & Widmann - 1963

Contrapeso Contrapeso

Sendo o vão lateral muito pequeno, foi necessário colocar contrapesos.

Fig 11 - Balanços sucessivos concretados no local

Ponte d´ Oleron – França – Vão = 79m


Ponte em balanços sucessivos com tabuleiro celular.
Firma : Campenon Bernard -1966

Fig. 12 - Segmentos pré-moldados


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Tabuleiro Celular em concreto protendido


Pré-dimensionamento baseado nas dimensões de obras existentes.

Contrapeso,
h vão h pilar
se necessário

L
≈ 0,6 L a 0,8L ≈ 0,6 L a 0,8L

Vista Lateral
Figura 13
 Algumas obras têm um vão lateral muito pequeno, até mesmo igual a 0,30 L. Nesses casos, é
necessário usar contrapesos sobre os apoios extremos para evitar o levantamento desses apoios.
 Quando os contrapesos não são suficientes, usam-se tirantes, para ancorar o tabuleiro na infra-
estrutura.

h bal.
h
bw bw

h inf.

b b inf. b

Seção Transversal
Figura 14
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Pilares bipartidos

≈ 0,6 L a 0,8 L L ≈ 0,6 L a 0,8L

Vista Lateral
Figura 15

 Um sistema estrutural muito usado é a ponte protendida contínua, com os pilares bipartidos.
 Esse pilares bipartidos têm boa estabilidade para resistir aos momentos fletores.
 Permitem, ao mesmo tempo, o encurtamento longitudinal da ponte no vão central.
 Esse encurtamento ocorre por causa da retração e da deformação lenta do concreto devida à
protensão.
 Com esse tipo de pilar, as variações de temperatura no tabuleiro da ponte não causam grandes
esforços nas fundações.

 Exemplo de obra com pilares bipartidos :

 Fig.16- Tabuleiro unicelular. Ponte Brasil – Argentina, sobre o rio Iguaçu.


 Vãos : 130m - 220m -130m Largura do tabuleiro : 16,5m
 Projeto : Figueiredo Ferraz – ETEL
 Construção : Sobrenco – Supercemento - 1985
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Outros sistemas estruturais já foram usados nas pontes com tabuleiro celular.

Sistemas estruturais com tabuleiros contínuos

Figura 17 a

Figura 17 b

Figura 17 c

Figura 17 d

Figura 17 e
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Sistemas estruturais com tabuleiros articulados.

Esses sistemas estruturais são pouco usados hoje em dia. A flechas devidas à deformação
lenta do concreto ( fluência) são muito grandes. As pontes ficam com problemas.

Figura 18a

Figura 18 b

Figura 18 c

Figura 18 d
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Ponte sobre o Lago de Brasilia


Vãos : 100m + 200 m + 100m = 400m comprimento total

Figura 19a – Ponte em concreto protendido + Vão Gerber de aço.


Foto: Ver [18] - Roger Pamponet da Fonseca

 Projeto Arquitetônico : Oscar Niemeyer – 1967


 Projeto Estrutural com Rótula Central : Eng. Sergio Marques de Souza -
1970

Figura 19b
 Modificação posterior para Estrutura com um Vão Gerber central em aço,
quando parte da estrutura de concreto protendido já estava executada :
Eng. J.C de Figueiredo Ferraz - 1971.

Figura 19c
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Vista aérea da ponte sobre o lago de Brasília

Figura 20
Ponte com Vãos de : 100m + 200 m + 100m = 400m comprimento total
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Seção transversal

 São muito usadas as seções com 2 vigas.

 As vigas podem estar em planos inclinados ou em planos verticais.

Figura 21 a

 As seções com 3 vigas são de execução difícil e são pouco usadas nas pontes e nos
viadutos.

Figura 21 b

 Em pontes e viadutos, com grande largura, são usadas seções transversais com 4 vigas
agrupadas de vários modos.

Figura 21c

 Outras tipos de seção transversal já foram usadas. Hoje em dia, não são mais usadas.

Figura 21d
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Altura da viga sobre o pilar.


Concretos com : ( 24 MPa ≤ fck ≤ 30 MPa )

Pontes em concreto protendido


Tabuleiro Celular : Vigas com altura variável
12
11
10
9
8
h pilar (m)

7
6
5
4
3 h
2
1
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Vão (m)

h vão h pilar

≈ 0,6 L a 0,8L L
≈ 0,6 L a 0,8L

Figura 22
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Altura da viga sobre o pilar.


Concretos com : ( 24 MPa ≤ fck ≤ 40 MPa )
Pontes em concreto protendido
Tabuleiro Celular : Vigas com altura variável
Altura da viga sobre o pilar
12

11 SETRA
L ( m) L ( m) L ( m)
10 hp   a
L ( m) 16 18
14 
9 45
fck=26 MPa
8
h da viga sobre o pilar (m)

5 fck=30MPa

2
fck =40MPa
1

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Vão (m)
h viga sobre o pilar (m)
Guyon - h mín. fck = 40MPa
Guyon - h mín. fck = 30MPa
Guyon - h mín. fck = 26MPa
altura média observada

Figura 23
Segundo Guyon [1] , a altura mínima da viga sobre o apoio vale:
 L ( m) 
 
h 75(m)  c(t / m 3 )  100 ( m ) 
  ; γc = peso específico =2,5t/m3
L 2
fck (t / m ) 1,50
 L ( m) 
1  0,70   
 100(m) 
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Pontes em concreto protendido


Tabuleiro celular com altura variável
Razão ( h pilar / h vão )
6.00

5.00
Razão ( h pilar / h vão)

4.00

3.00

SETRA
2.00

1.00

0.00
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240

vão (m)

h vão h pilar

≈ 0,6 L a 0,8L L ≈ 0,6 L a 0,8L

Figura 24
Concretos com : ( 24 MPa ≤ fck ≤ 35 MPa )
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Viadutos urbanos em concreto protendido, com altura constante.

Tabuleiro tipo celular


Altura constante
6

4
altura h ( m )

2
h
1

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
vão L ( m )

≈ 0,6 L a 0,8L L ≈ 0,6 L a 0,8L

Figura 25
Concretos com : ( 24 MPa ≤ fck ≤ 35 MPa )
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Ponte Rio Niterói - 1974


Projeto : Antonio Alves de Noronha Engenharia

80m 80m

Altura da viga = 4,70 m Largura do tabuleiro = 12,60 m

dentes dentes

Comprimento da aduela = 4,80 m Largura 6,86 m

Fig. 26 - Ponte Rio Niterói


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Ponte sobre o Rio São Francisco – Bom Jesus da Lapa – BAHIA


Projeto : Projconsult
Construção : Construtora Queiroz Galvão S.A. Ano : 1990

Cabos
para içamento

Aduelas pré-moldadas

Balanços executados com Aduelas Pré-moldadas

Dentes de encaixe entre as aduelas. Estocagem das aduelas pré-moldadas


Os dentes melhoram a transmissão
de forças cortantes

Figuras 27 - Fabricação , Estocagem e Transporte das aduelas pré-moldadas.


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Ponte sobre o Rio São Francisco


Projeto : Projconsult. 1990

Cabos para içamento

Aduela pré-moldada

Flutuante

Transporte fluvial, Içamento e Montagem das aduelas pré-moldadas

Figura 28 - Ponte pronta


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Comparação entre as alturas das vigas


Pontes em Concreto Protendido - Tabuleiro Tipo Celular
Altura constante x Altura variável
12

11 Altura Variável
h pilar = L / 18
10

9
h = Altura da Viga do Tabuleiro (m)

7 Altura constante
h=L/23
Concretos com fck ≤ 30MPa
6

3 h
2

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
L = Vão da ponte (m)

h pilar

≈ 0,6 L a 0,8L L ≈ 0,6 L a 0,8L


h

≈ 0,6 L a 0,8L L ≈ 0,6 L a 0,8L


Figura 29
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Altura ( h bal.) da laje em balanço


0.7

0.6
Altura (h bal. ) da laje em balanço (m)

0.5

0.4
0.35 0.35
0.3
mínimo

0.2

0.1

0.0
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0
Comprimento (b) do Balanço da laje (m)

h bal.

h
bw

h inf.

b b inf. b

Seção Transversal

Figura 30
Concretos com : ( 25 MPa ≤ fck ≤ 35 MPa )
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Largura e Espessura da laje inferior, na seção sobre o pilar.

Tabuleiro celular
2
Laje inferior de compressão sobre o apoio no pilar (m /m)
( b inf. * h inf. / B )
1.0

0.9

0.8
área da laje inferior ( m2 ) / largura do

0.7

0.6
tabuleiro (m)

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0.0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220

Vão da Ponte L (m)

h bal.
h
bw bw

h inf.

b b
b inf. ≈ 0,40 B a 0,65 B

Seção Transversal
Figura 31
Concretos com : ( 25 MPa ≤ fck ≤ 35 MPa )
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Área total das vigas sobre os apoios


( 2 . b w ) x ( h pilar) / B

0.8
área total das vigas (m2 ) / largura do

0.7

0.6
tabuleiro (m)

0.5

0.4
bw
B
0.3

h pilar
0.2

0.1

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240
vão (m)

h bal.

h pilar
bw bw

h inf.

b b inf. b

Seção Transversal
Figura 32
Concretos com : ( 25 MPa ≤ fck ≤ 35 MPa )
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Tabuleiro celular com 2 vigas - Concreto Protendido


Espessura média ( m3/m2)
1,5
1,4
1,3

1,2
1,1
espesura média (m = m /m )

1,0
2
3

0,9
0,8

0,7
0,6
espessura média (m3,/m2)
0,5 M.E. FAZLY
C. MENN
0,4
S.E.T.R.A.
0,3 Esp. Média
Esp. Mínima
0,2
Esp. Máxima
0,1
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
vão (m)

Figura 33 - Estimativa da quantidade de concreto:


( 25 MPa ≤ fck ≤ 45 MPa )
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Espessura média do tabuleiro (m=m3/m2)


1.8

1.6
espessura equivalente (m)

1.4
1.2

1.0

0.8

0.6

0.4

0.2
0.0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
altura das vigas do tabuleiro (m)

Figura 34 Concretos com : ( 25MPa ≤ fck ≤ 45 MPa )

2
Quantidade de aço comum CA50 ( kg/m )
B=9m
90
B=15m
80
B=21m
70

60
Aço ( kg/m2)

50

40 B
30

20 H
10

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
altura da viga H (m)

Figura 35 Estimativa da quantidade de aço CA40 ou CA50


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Pontes em concreto protendido.


Tabuleiro celular com 2 vigas
Quantidade de armadura de aço de protensão.
Armadura de aço de protensão das vigas (kg/m2 de tabuleiro)
Valores ajustados para Aço com fy =1700 MPa
40

35

30

25
taxa kg/m2 de tabuleiro

20

15

10

0
15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70

Vão L (m)

Aço ajustado para CP 190 com fy=1700MPa ; taxa ( kg/m2)


taxa CP fy =1700MPa
limite superior 90%
limite inferior 10%
Projeto mais recente

Figura 36 Para concretos com : ( 25 MPa ≤ fck ≤ 35 MPa )


Os dados das diferentes obras foram ajustados para um aço com fy = 1700 MPa , usado a expressão :
 fy (MPa) 
 qualquer 
Taxa   Taxa fy  qualquer    
 fy 1700MPa

 

1700(MPa)   
A taxa de aço de protensão é maior para as pontes com altura menor.
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SETRA - Design guide – Prestressed concrete bridges built using the cantilever
method
http://www.setra.equipement.gouv.fr/IMG/pdf/US_F0308A_Prestressed_concrete_bridges.pdf
3
Aço de Protensão longitudinal = 40 to 50 Kg/m de concreto

Aço de Protensão transversal da laje = 5 to 7 Kg/m² de laje

Aço da Armadura não protendida :

– Sem protensão transversal na laje = 130 to 170 Kg/m3 (*)


– Com protensão transversal da laje =: 110 to 130 Kg/m3 (*)

No caso de superestrutura pré-fabricada a taxa de armadura de aço comum ( fy = 400 MPa a 500 MPa ) é
um pouco maior, pois as espessuras de concreto são menores do que nas estruturas concretadas no local.

SETRA – Services d´études tecniques des routes et autorroutes


http://www.setra.equipement.gouv.fr/IMG/pdf/pcbridges_cantilevermethod.pdf

Philippe Vion – Emmanuel Bouchon – Prestressed Concrete Bridges built by the cantilever
method - Design and Stability during Erection – New Delhi – fib Symposium on Segmental
construction in concrete

Posição dos cabos superiores

Figura 37
Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S. Thomaz 35 / 42
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Posição dos cabos superiores

Corte transversal

Elevação

Planta

Figura 38
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SETRA – Services d´Études Tecniques des Routes et Autorroutes


http://www.setra.equipement.gouv.fr/IMG/pdf/pcbridges_cantilevermethod.pdf

Posição dos cabos inferiores

Vãos centrais

Vãos laterais

Ancoragem dos cabos inferiores


Figura 39
Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S. Thomaz 37 / 42
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Exemplo: Estimar as dimensões de uma ponte com os seguintes dados básicos:


 Tabuleiro celular em concreto protendido.
 Altura variável
 Um vão central de L =100m
 Uma largura total do tabuleiro B = 13,6m
 Concretos com fck ≈ 30MPa
SOLUÇÃO:
1. Altura da viga sobre o pilar : Figura 22 : Entre 4,7m a 6,5 m .
 Usar h pilar = 6,5m
2. Altura no meio do vão: Figura 24 : h pilar / h vão = ( 1,9 a 3,9 ):
h vão = h pilar / ( 2,9 a 3,9 ) = 3,4m a 1,7m
 Usar h vão = h pilar / 2,6 ; h vão =2,5m
h vão =2,5m h pilar =6,5m

60m 60m
100m

Figura 40
3. Área total das almas das vigas no apoio sobre os pilares: Figura 32: (2bw. h )/B=0,22 a
0,42
Com B=13,6m obtemos: ( 2 × bw) × h pilar = 2,99m2 a 5,71m2
Com hpilar =6,5m obtemos: ( 2× bw ) = 0,46m a 0.88m logo : bw = 0,23m a 0,44m
Usar : bw = 0,40m
 No meio do vão usar a espessura mínima ≈ 0,20m
4. Largura da laje inferior na seção sobre o pilar. b inf. = 0,40 B a 0,65 B = 5,5m a 8,8m
 Usar b inf. = 0,50 B = 6,8m
5. Espessura da laje inferior na seção do apoio: Figura 31 : ( b inf. · h inf.) / B = 0,38 a 0,53
Com B=13,6m e b inf.=6,8m obtemos: h inf. = 0,76m a 1,06m
 Usar h inf = 0,90m
 No meio do vão usar a espessura mínima ≈ 0,15m
6. Espessura da laje em balanço : Com o comprimento b = 3,10m, obtemos na Figura 30:
h bal. = 0,45m > h bal. mínima = 0,35m
 Usar h bal. = 45cm
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Pré-dimensionamento das Seções transversais

B =13,6m

h bal. =0,45m
h =6,5m

bw =0,4m
h inf.=0,9m

b =3,1m b=3,1m
0,3m b inf.=6,8m 0,3m
Seção transversal sobre o pilar
Figura 41

B =13,6m

h bal.=0,45m
h = 2,50m bw = 0,20 m
bw

h inf.=0,15m

b=3,1m b inf.=6,8m b=3,1m


0,30m 0,30m

Seção transversal no meio do vão


Figura 42
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Compatibilizando as seções “pilar” e “meio do vão”.

 A largura da laje inferior varia ao longo da ponte para que seja


mantida a inclinação da face lateral. ( Varia de 6,8m a 7,2m)

13,6m
0,15m
0,45m

0,15m 0,2m 2,5m

Meio 7,2m 0,4m


do vão 6,5m
0,90 m

Sobre o pilar
3,1m 3,1m

0,3 6,8m 0,3

Figura 43
 Essas dimensões estimadas servem apenas para um estudo inicial da obra, inclusive
para uma avaliação das fundações.
 É evidente que as dimensões dependerão da resistência do concreto que será usado
na obra.
 O cálculo estrutural pode confirmar ou não as dimensões estimadas.
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Quantidade de materiais – Estimativas aproximadas :


2
Área do Tabuleiro = ( 60m + 100m + 60m) x 13,6m = 2992 m ≈ 3000 m2

Concreto :
Para um vão de 100m, a espessura média segundo a Figura 33 pode ser estimada em 80cm , na
faixa de 70cm a 90cm.
2 3
Volume de concreto ≈ Área do Tabuleiro x espessura média = 3000m x 0,8m ≈ 2400 m =
= ( 2100m3 a 2700 m3 ) .

Aço comum:
Na Figura 35, no apoio, com altura da viga = 6,5m e largura do tabuleiro = 13,6m obtemos a taxa
de 75 kg/m2.
No meio do vão, e nos apoios extremos, com altura da viga = 2,5m e largura do tabuleiro = 13,6m
obtemos a taxa de 52 kg/m2.
Um valor médio para a superestrutura seria = ( 75 + 52 ) / 2 = 63,5 kg/m2 ≈ 65 kg/m2
O total de aço CA50 seria = 3000 m2 × 65 kg/m2 ≈ 195 ton
Segundo o SETRA o valor mínimo a considerar é de 130kg/m3 de concreto = 2400 m3 ×130 kg/m3
≈ 312 ton

Aço de Protensão :
Na Figura 36 , aço de protensão CP 190 RB , com fy =1700 MPa ≈ 50 kg/m2
Total = 3000 m2 × 50 kg/m2 ≈ 150 ton.
Segundo o SETRA o valor mínimo a considerar é de 40kg/m3 de concreto = 2400 m3 ×40 kg/m3 ≈
96 ton

 Observa-se que as estimativas de quantidades de aço, comum ou de protensão, têm


dispersão muito grande.
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Referências :

1- Yves Guyon – Constructions en Béton Précontraint - Volumes 1 e 2 - Classes. États Limites –


Cours CHEBAP - Eyrolles 1966
2- Fritz Leonhardt – Construções de Concreto – Volume 1 a 6 - Editora Interciência 1979
3- Eduardo Thomaz – Levantamento de dimensões de pontes com vigas pré-moldadas protendidas e
de pontes com tabuleiro celular– 1975
4- Walter Podolny, Jr – Federal Highway Administration, U.S. Department of Transportation –
Concrete cable-stayed bridges and the feasibility of standardization of segmental bridges in the
United States of America. FIP 90 – Hamburg 1990
5- Kulka. F. , Thoman, S.J. and Lin, T.Y. , “ Feasibility of Standard Sections for Segmental
Prestressed Concrete Box Girder Bridges” - Report FHWA/RD -82 / 024 ( citado em [4]).
6- Jörg Schlaich – The design of Structural concrete – IABSE Workshop – New delhi 1993
7- Fernando Uchoa Cavalcanti e Flávio Mota Monteiro – Adaptação de Projetos de Obras de Arte
Especiais da Ferrovia do Aço. – Empresa de Engenharia Ferroviária – 1982
8- Kupfer Hebert – Tests on Prestressing Shear Reinforcement – Spannbetonbau in der
Bundesrepublick Deutshland – 1983 -1986 - FIP 10th Congress - New-Delhi 1986.
9- Eduardo Thomaz – Notas de aula de Concreto Protendido - Pontes com vigas pré-moldadas
protendidas e pontes com tabuleiro celular – IME – 2002 – RJ
10- Festschrift Rüsch – Stahlbetonbau – Bericht aus Forschung und Praxis - Editora Wilhelm Ernst &
Sohn – Berlin – 1969
11- Walter Pfeil – Ponte Rio Niterói – Processos executivos. 1975
12- Diaz, Ernani : The technique of glueing precast elements of the Rio-Niteroi bridge. Matériaux et
Constructions , Nr. 43 , Jan. / Febr. 1975 , S. 43-50
13- Noronha, A.A. und Muller, J. : Les tabliers en béton précontraint préfabrique du pont Rio-Niteroi
au Brésil . Travaux , Dez. 1974, S. 52-59.
14- Kupfer Hebert – Segmentäre Spannbetonträger im Brückenbau - Deutscher Ausschuss für
Stahlbeton – Heft 311 – Berlin - 1980
15- Walter Pfeil - Concreto Protendido – Métodos construtivos - Perdas de protensão – 3ª edição
Editora Didática e Científica Ltda -1991
o
16- 10 B.E.C - 10o Batalhão de Engenharia e de Construção – E.B - Lajes / S.C. - Nivelamento do
tabuleiro da ponte sobre o rio Pelotas. Acompanhamento anual – 1992.
17- Projconsult – A ponte sobre o rio São Francisco - Bom Jesus da Lapa – BAHIA–Relatório
descritivo do projeto e da obra. – 1990
Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S. Thomaz 42 / 42
Pontes : Tabuleiro Celular Notas de aula

18- Roger Pamponet da Fonseca , José Manoel Morales Sánches – A razão da Leveza da Ponte de
Niemeyer em Brasília - Congresso III - ABPE – 21 Abril 2010- Rio de Janeiro
19- Menn, C. (1990). Prestressed Concrete Bridges.- Birkhäuser Verlag, Basel, Switzerland.
20- S.E.T.R.A. (2007). Prestressed Concrete Bridges built by cantilever method – Design and
Stability during Erection www.setra.equipement.gouv.fr/IMG/doc/pap6_22-vion.doc
(30.08.2009)
21- M. Ebrahim Fazly - Entwurf und Bemessung einer Extradosed-Brücke unter Verwendung von
ultra-hochfestem Beton - Technische Universität Hamburg-Harburg - Institut für Baustatik und
Stahlbau Oktober 2009

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