Вы находитесь на странице: 1из 11

Provas que o novo testamento (Brit’Hadashá) foi escrito em Hebraico e

Aramaico e não do Grego


Artigo do Dr. James Trimm
A Teologia Moderna ensina que o Novo Testamento foi escrito em grego. Eis
aqui seu principal argumento e a refutação feita atualmente baseada em fatos
históricos, bem como descobertas arqueológicas.

Primeiro Erro:
Os manuscritos mais velhos são gregos.
Resposta: Para falar a verdade as nossas cópias mais velhas do livro de Mateus
estão no Hebraico (o único livro do NT que nós temos em hebraico) e a sua
datação é antes da Idade Média. E é verdade que a mais velha cópia dos livros
do Novo Testamento em Aramaico, data antes do 4º século d.C.
Para começar, precisamos entender que a descoberta do rolo do mar morto em
1947, é, de fato a mais antigo do TANACH (Velho Testamento) e ele data muito
antes da Idade Média. Contudo, a nossa cópia mais velha do Tanach é oriunda
da cópia grega da LXX (Septuaginta) que veio a nós no quarto século; entretanto,
ninguém argumentaria neste ponto que os originais do Tanach vieram do grego,
como sendo o idioma original do Tanach, mas sim do hebraico, porém, desde
que as cópias do Mar Morto foram encontradas, a nossa tradução do Tanach
continua a mesma da LXX (Septuaginta) do quarto século.
Outro Exemplo, a nossa mais velha cópia do livro de Éster no hebraico, veio da
Idade média E, no entanto, até pouco tempo atrás, a cópia do hebraico mais
antiga que possuímos datava da idade média. Sendo que a cópia mais antiga de
Ester no grego data do século IV, entretanto, ninguém duvida que o idioma
original foi o hebraico e não o grego.
O tempo da composição do livro de Éster (uma das mais velhas cópias
hebraicas), foi por volta de 1.500 anos. Sendo o mesmo lapso de tempo na
composição do livro de Mateus (um dos mais velhos livros hebraicos)! O fato de
que a cópia deste livro tem um lapso de tempo de 1.500 anos não anula a
originalidade hebraica do livro de Ester.
Embora não houvesse papiros hebraicos do livro de Mateus, encontrados entre
os Cristãos (modernos), outros livros como Isaias, ou qualquer outro papiro
hebraico do Velho Testamento, também não foram encontrados entre eles.
Isaias é o único papiro hebraico encontrado entre os fragmentos do Mar Morto
do Tanach, e não estava entre os livros descobertos entre os papiros dos
Cristãos atuais.
Como poderíamos supor que o livro de Mateus ou qualquer outro livro hebraico
ou aramaico do Novo Testamento foi mais preservado do que o Tanach, ou seja,
os Livros do velho Testamento? Interessante é que encontraram os fragmentos
do Novo Testamento e nada encontraram do Velho Testamento, porém, somente
o Novo...e isto não significa que o Velho Testamento foi escrito em hebraico,
como todos sabemos que de fato o foi.
O fato de não encontrarmos fragmentos da Primeira Aliança em hebraico ou
Aramaico entre eles não é prova suficiente para afirmarmos se o foi ou não
escrito por este ou aquele idioma, mas, o contrário também não é totalmente
explorado pelos que afirmam ser em grego.
O mais velho Papiro Grego que temos conhecimento do Novo Testamento é o
Papiro P52 que são fragmentos de alguns versos do livro de João (Yohanan). O
estilo e a maneira destes versos suportam a maneira precisa dos velhos textos
Siríacos Aramaicos, ou seja, o estilo destes versos suporta a versão que são
oriundas do aramaico.
A nossa cópia mais antiga do Novo Testamento Grego data quarto século e é
também a mesma idade da mais velha cópia dos manuscritos aramaicos do
Novo Testamento.
Os originais em Hebraico e Aramaico do Novo Testamento jamais poderá ser
desconsiderado ou refutado pelo fato de existir fragmentos de papiros gregos
que pré-datam da mesma época e data igual ao hebraico e aramaico.

Segundo Erro:
As citações gregas do Novo Testamento são da Septuaginta “Velho
Testamento”
Resposta : A) Atualmente descobrimos que a principal tendência do Novo
Testamento em grego veio do hebraico e aramaico, encontrando-se em
harmonia com o texto Massorético e da Peshita em aramaico- Tanach.
B) Falar que o texto veio da Septuaginta, não prova e não significa que veio de
fato da Septuaginta. Isso porque as cópias hebraicas do livro do Tanach (VT)
encontrados entre os rolos do Mar morto não se harmonizam com a Septuaginta,
mas sim com os manuscritos hebraicos.

Terceiro Erro:
Testemunhas e escolados PHDs. disseram explicitamente que concordam
com o exposto acima, ou seja, Novo Testamento como sendo oriundo do
grego
Resposta: Isto nada quer dizer, pois outros PHDs de largo conhecimento acerca
desses estudos afirmaram que o Novo Testamento foi escrito em Hebraico e
Aramaico.
Quarto Erro:
Lucas era grego e isto implica que ele escreveu em idioma grego.
Resposta: Atualmente sabemos que Lucas era Siríaco de Antioquia (Eusébio;
EccL. Hist. 3:4) sendo assim, obviamente, sua linguagem nativa era o Siríaco,
isto é, um dialeto Aramaico.

Quinto Erro:
Lucas e Atos foram escritos em grego chamado “Theophilus”.
Resposta: Descobertas atuais mostram que Teófilo era um Judeu que foi
sacerdote do ano 37 a 41 D.C (Josefo; Ant. 18:5:3) Um Siríaco convertido ao
Judaísmo, assim como Lucas o era. Todos os sacerdotes escreviam em
Aramaico!

Sexto Erro:
O Grego era a língua judaica naquele tempo.
Resposta: O historiador Flávio Josefo no primeiro século (37-c. 100 C.E) testifica
o fato que os Judeus do primeiro século falavam o hebraico. Ele testifica que o
hebraico, e não grego, era a língua daquele lugar, naquele tempo... Josefo fala
a respeito da destruição do templo no ano 70 D.C, e de acordo com ele os
Romanos tinham tradutores judeus que rogavam a eles a se renderem na sua
própria língua.(Guerras 5:9:2).
Entretanto, Josefo nos dá um vislumbre da linguagem daquela época, do povo
Judeu do primeiro século, “Precisamos ser grandes artistas para entender a
respeito dos gregos, e compreender os elementos da sua linguagem, pois uma
vez habituados a falar a nossa própria língua, eu não pronunciaria grego com
exatidão, pois nossa nação não nos encoraja a aprender as muitas línguas das
nações”. (Ant. 20: 11:2).
Como podemos observar, Josefo ajudou a entender claramente que os judeus
do primeiro século não falavam e nem compreendiam o idioma grego, mas
falavam em sua própria língua.
As confirmações das palavras de Josefo são respaldadas pela Arqueologia. As
inscrições encontradas nas moedas de Bar Kohba são um exemplo disso. Estas
moedas circulavam naquela época entre os judeus durante a revolta de Bar
Kokhba (c.132 d.C). Todas estas moedas estampam unicamente inscrições
hebraicas. Outras incontáveis inscrições encontrada nas escavações do Monte
do Templo, Massada, e em várias tumbas judaicas, tem revelado que nos
primeiros séculos da Era Messiânica, as inscrições hebraicas mostram com
profunda evidência que a linguagem usada era de fato o hebraico, e isto poderá
ser confirmado nos mais antigos documentos daquele tempo, que têm sido
descobertos em Israel, nisto incluem - se os rolos do Mar Morto e as Cartas de
Bar Kohba.
Os rolos do Mar Morto consistem em mais de 40.000 fragmentos, ou seja, mais
de 500 Rolos (Livros) datados de 250 A.C a 70 D.C. Estes rolos foram escritos
em hebraico e aramaico. Um largo número de rolos e papiros seculares (que não
pertencem ao manuscrito bíblico) estão no hebraico. As cartas de Bar Kohba e
as cartas de Simão Bar Kohba e seu exército, escrita durante a revolta judaica
de 132 D.C. Estas cartas foram descobertas por Yigdale Yadin em 1961 e são
quase todas escritas em hebraico e aramaico.
Duas destas cartas foram escritas em grego, mas o homem que escreveu, era
grego, e tinha nome grego, e ele escreveu para Bar Kohba. Uma destas duas
cartas, de fato pede desculpas a Bar Kohba por escrever no idioma grego,
dizendo: “A carta foi escrita em grego por não ter ninguém que conheça hebraico
aqui.”
Os rolos do Mar Morto e as cartas de Bar Kohba não foram incluídos nos
documentos hebraicos do primeiro e do segundo século, mas nos dá evidência
clara e concisa de que o dialeto deles era de fato o idioma hebraico. O dialeto
destes documentos não eram o hebraico bíblico do Velho Testamento e não era
o Mishnaic hebraico de Mishna (220D.C) o hebraico destes documentos é
coloquial, isto é, um idioma vivo, fluído em um estado, no processo evolutivo
bíblico para Mishnaic, hebreu. Além disso o hebraico das cartas de Bar Kohba
eram o hebraico Galileu (Bar Kohba era Galileu), enquanto que, os rolos do Mar
Morto nos dão um exemplo da Judéia Hebraica. Comparando os documentos
mostrados, sua localização geográfica e dialeto etc.... Chegamos a conclusão
que o hebraico não era uma língua morta, mas ativa naquele tempo.
A evidência final de que nos primeiros séculos os judeus conversavam em
hebraico e aramaico, poderá ser encontrada em outros documentos, naquele
período e também mais tarde. Isto inclui os rolos do Mar morto em aramaico (66-
70 D.C), as Cartas de Gamaliel em aramaico (c.30-110D.C), as Guerras
Judaicas por Josefo em Hebraico (c.75D.C), a Misnha em hebraico (c.220D.C),
e a Gemara em Aramaico (c.500D.C).
Mas relativamente às cartas de Paulo (Shaul) para a diáspora, o Aramaico era o
assunto, e isto implica que a linguagem dos judeus da Diáspora na época do
apóstolo Shaul (Paulo) era o Aramaico; e de fato inscrições Judaicas em
aramaico foram encontradas em Roma, Pompéia e também na Inglaterra.
Sétimo erro:
Paulo era helênico, isto é, grego e escreveu suas cartas no idioma grego.
Resposta: Em relação às epistolas das Cartas Paulinas, e seus respectivos
destinos, precisamos analisar primeiro o seu contexto ou pano de fundo (Tarsos).
Era Tarsos uma cidade de Língua Grega? Poderia Paulo (Shaul) ter lido e
aprendido Grego ali? Tarsos provavelmente começou em uma cidade de um
Estado Hitita. Por volta de 850 a.C. Tarsos tornou-se parte do Império Assírio,
quando o Império Assírio foi conquistado por Babilônia por volta de 605 A.C.
passou a fazer parte deste Império. Então, em 540 A .C O império Babilônico,
incluiu Tarsos como parte do Império Persa. O Aramaico era a principal
linguagem de todos os três principais e grandes impérios. Pelo primeiro século
da Era nazarena o Aramaico permaneceu como o idioma principal vigente ainda
naquela época em Tarsos. Moedas encontradas e esculpidas, tinham inscrições
aramaicas.
Relativamente ainda sobre o idioma utilizado por Tarsos, existe também um
grande questionamento se Paulo de fato foi trazido para Tarsos ou nasceu ali. O
texto em questão é Atos 22:3:
“Eu sou certamente um judeu nascido em Tarsos, cidade da Cilícia, mas trazido
a esta cidade e educado aos pés de Gamaliel, de acordo com o estrito costume
de nossos pais ensinado na Torah. Sendo zeloso para com Elohim como o é até
hoje.”
Muitos argumentos têm sido feitos por estudiosos a respeito do termo “trazido
aos pés”. Alguns argumentam que se referem ao período de sua adolescência.
A chave do assunto em questão está em Atos 7:20-23:
“Por volta do nascimento de Moisés, assim como era agradável ao Senhor; ele
foi trazido para a casa de seus pais por três meses, e quando ele estava pronto
foi levado para a filha de Faraó e educado como seu próprio filho. E Moises foi
educado na sabedoria e arte dos Egípcios.”
O fato de que Paulo era helênico nada tem a ver com o argumento de que tudo
deve girar em torno disso, pois já temos visto antes que Paulo nasceu em Tarsos,
cidade onde o Aramaico era falado. Apesar da influência helênica que atingiu a
cidade de Tarsos. Paulo ainda jovem deixou a cidade e foi trazido para
Jerusalém. Ele descreve a si mesmo como Hebreu (II Cor 11:2) “um Hebreu dos
Hebreus” (Philip 3:5) e da tribo de Benjamim (Rom 11:1). É importante sabermos
como o termo Hebraico era usado no primeiro século! O termo hebraico não era
usado como termo genealógico, mas como termo cultural e linguístico. Um
exemplo disto pode ser encontrado em Atos 6:1 onde encontramos uma disputa
entre hebreus e gregos.
Os estudiosos concordam que os gregos aqui mencionados são judeus
helênicos (gregos) (Atos 11:19) pouco helenizados (Atos 16:6-10). Em atos 6:1
é feito um claro contraste entre judeus e gregos que são claramente
não helênicos. Os helênicos não eram chamados hebreus, que era o termo
usado para designar os judeus não helênicos.
Quando Paulo chama a si mesmo de “Hebreu” ele está enfatizando que não é
grego helênico e quando Paulo diz ser Hebreu dos Hebreus eles está
enfatizando fortemente que não é helênico grego. E isto está explícito - sua
discussão com os Helenistas, eles intentaram matá-lo “Atos 9:29”, e porque ele
escapou para Tarsos? (Atos 9:30), por que não havia um povo judaico helênico
em Tarsos, se assim o fosse teria sido uma má escolha ir para Tarsos.
O passado Farisaico de Paulo nos dá informação para questionar o que estava
no caminho de qualquer Helênico. Paulo chama a se mesmo “Fariseu”, filho de
Fariseu “Atos 23:6), significando que ele era da lista da segunda geração de
Fariseus. Tanto o texto Aramaico como o Grego, ambos, dão ênfase na frase
“Fariseu filho de Fariseu”. Na expressão semítica idiomática isto significa que era
da terceira geração de Fariseu. Se Paulo (Shaul) era da segunda ou terceira
geração de Fariseu, será difícil aceitar que ele tenha se levantado como Helênico
Grego! Os Fariseus eram fortemente contra os helênicos- gregos e se opunham
a eles ferozmente.
(Shaul) Paulo coloca-se na posição de ser da segunda ou terceira geração de
Fariseu, isso explica porque ele foi educado aos pés de Gamaliel. (atos23:3)
Gamaliel era Neto de Hillel o principal daquela Escola. Ele era tão respeitado
que no estado de Misnha se falava em relação a sua morte “Que a Kevod da
Torah cessaria, e a pureza e modéstia morreriam.” Paulo fazia constante uso,
por exemplo, dos papiros que continham os ensinamentos da Hillel. Todavia, é
improvável que um Helenista tenha estudado aos pés de Gamaliel na Escola de
Hillel, que era o Centro de Ensinamento Farisaico do Judaísmo.

Oitavo Erro:
Shaul (Paulo) escreveu suas Cartas para diversos grupos em seu idioma
grego.
Resposta: Em uma audiência com (Shaul) Paulo, um outro elemento que
precisamos considerar é quando se fala das origens das epístolas. As Epístolas
de Paulo (Shaul) eram enviadas para várias congregações da Diáspora. Estas
congregações eram compostas de grupos mistos entre Judeus e Gentios. A
congregação de Tessalônica era uma Assembleia assim como era a de Coríntios
(atos 17:1-4). Certas passagens das epístolas de Coríntios estão exclusivamente
apontando para os Judeus (I Cor 10: 1-2), por exemplo, Paulo estava escrevendo
em primeiro lugar para a liderança Judaica destas diversas congregações.
“Qual é a vantagem do Judeu ou a utilidade da circuncisão? Muitas, em todos os
sentidos! Para eles primeiramente as palavras do Eterno lhes foram confiadas.”
(Rom 3:1-2).
Um dos fatores primários, que precisam ser discutidos relativamente a origem
das epístolas de Paulo é entender seu propósito:
1) Que fosse lido para a congregação (Col 4:16; I Tess 5:27)
2) Que tivesse autoridade doutrinal ( I Cor 14:37).
Toda a liturgia da Sinagoga durante o Segundo Templo era em Hebraico e
Aramaico. Paulo (Shaul) jamais escreveria cartas para serem lidas nas
congregações em qualquer outra língua. Além disso, todas as cartas religiosas
judaicas para serem revestidas de autoridade Halachá (autoridade doutrinal), era
escrita em hebraico ou aramaico. Paulo (Shaul) jamais deixaria passar por alto
que suas epístolas entre eles fossem desprovidas desta característica, e isto
justifica fortemente o motivo dele ter escrito em Hebraico e Aramaico.

Nono Erro:
Eles dizem: Existem frases e explanações do Hebraico e do Aramaico do
Novo Testamento que não poderiam ter sido escritas em Hebraico e
Aramaico.
Resposta: Estas explanações são de escritores com características gregas e
não são características dos textos em Hebraico e Aramaico.

Décimo Erro:
O Novo Testamento foi escrito para o uso do povo gentio e os gentios
daquele tempo falavam grego.
Resposta: Os primeiros Crentes em Yeshua eram judeus. Os primeiros gentios
que criam no nazareno, estavam centralizados em Antioquia na Síria (11:26). Os
Sírios falavam siríaco, um dialeto do Aramaico. Estes primeiros grupos teriam
necessariamente um evangelho em Hebraico e aramaico. Isto deixa claro que
se o Novo Testamento foi enviado para os gentios, isto não significa que estes
gentios inicialmente falavam grego, pelo contrário os primeiros crentes gentílicos
utilizavam o idioma hebraico e aramaico que também era falado pelos Syrios e
Assírios
Mateus - Os escritos do livro de Mateus originais para os crentes Judeus eram
em hebraico (Origem, citado por Eusébio, Eccl. Hist. 6:25) e de acordo com
Jerônimo também afirma ter sido em Hebraico para beneficiar estes da
circuncisão que tinham crido. (Jerônimo; Of Illustrius Men3). Este livro pode ter
sido enviado para os fariseus.
Marcos - Marcos provavelmente escreveu seu Evangelho para o uso dos gentios
Assírios que ele encontrou em Babilônia em companhia de Chefas (Pedro) (I
Pedro 5:13).
Obs. Que idioma os Assírios falavam? Aramaico!
Lucas e Atos – Lucas, um Siríaco, (Eccl. Hist 3:4) escreveu seu Evangelho para
Teófilo que foi um sumo sacerdote de 37-41 D.C (Josefo; Ant. 18:5:3).
Yochanam - Escreveu seu Evangelho para os Judeus Essênios (II João 1:1) que
eram místicos.
Yakov (Tiago) - Escreveu às doze tribos espalhadas (Tiago 1:1)
A polissemia em si, é a maior prova do NT, foi escrito em aramaico e Hebraico,
exemplo a palavra Strike inglês pode ser traduzida:
como golpe e como greve. Se um dos manuscritos em português ou Inglês fosse
original, não haveria como explicar a existência da variante. A única possibilidade
é a de que o original traduzido por uma pessoa como golpe e por outra como
strike (Greve). Este é o conceito da Polissemia: Uma palavra que gera diferentes
traduções dependendo do manuscrito.
Existem muitos exemplos de Polissemia do aramaico para o grego. Isto porque,
existem poucas palavras nas línguas semitas, com muitos significados
diferentes. Já foi encontrado mais cinco diferentes manuscritos no grego, e a
palavra na Peshita poderia ser traduzida como qualquer uma das cinco,
tornando-se, portanto, evidente a originalidade do Aramaico.
Vejamos alguns exemplos da Polissemia:
1) I Coríntios 13:3. Em manuscritos gregos encontramos a palavra queimar, em
outros vangloriar. No Aramaico a raiz é a mesma para ambas as palavras.
2) Em I Pedro 3:13, alguns manuscritos do grego trazem “Zelosos” enquanto
outros trazem “imitadores” a raiz no Aramaico é a mesma para ambas as
palavras.
3) Em apocalipse 2:20, alguns manuscritos do grego trazem “Tolerar” outras
trazem
“Sofrer” a raiz no Aramaico é a mesma para ambas palavras.
4) Em Efésios 1:18, alguns manuscritos do grego (Alexandrinos) trazem
“coração”, enquanto outros ( Bizantinos) trazem entendimento. A razão é uma
expressão idiomática do Aramaico, pois a expressão olhos do coração quer dizer
entendimento.
5) Em Lucas 11:49, a maioria dos manuscritos do grego trazem expulsar,
enquanto o texto Receptus traz perseguir. A palavra no Aramaico possui ambos
significados.
Outro exemplo forte da origem semita do Novo Testamento são as estruturas
poéticas presentes nos textos bíblicos. Alguns textos evidenciam nitidamente
poesias e trocadilhos. Um exemplo interessante de trocadilhos é o de Atos 9:33-
34. Neste texto, um homem chamado Enéas é curado. Ora, Enéas vem da raiz
do Aramaico “anah” que quer dizer “afligido”. Quando Pedro fala com ele, não
repete o nome, porém diz homem aflito, Yeshua Há’Mashiah te cura. Este
trocadilho é completamente comum no grego, que traduz ambas as ocasiões
como o nome do homem em questão. Todavia, Enéas não era um nome, mas
uma expressão “Homem aflito Yeshua te cura”.
Outra prova do Novo Testamento Hebraico e Aramaico, é que alguns textos
gregos, possuem erros teológicos sérios, que resultam da tradução errada do
Aramaico. É como se o tradutor não tivesse pleno domínio da língua. Como
exemplo, no evangelho podemos citar:
1) Nos evangelhos encontramos uma menção a Simão, o “Leproso” o
Leproso???
No texto grego (Mt. 26:6 e Mc. 14:3). O problema é que seria impossível um
leproso viver dentro da cidade de Ânia, conhecida como Betânia; a explicação
está no Aramaico. As palavras que indicam leproso e fabricante de jarros são
semelhantes no Aramaico (Gar’ba=leproso e Garaba= Oleiro, fabricante de
vasos) uma vez que o Aramaico é escrito sem vogais, as duas palavras estão
escritas de forma idêntica. Observe que logo na sequência tem uma mulher
trazendo jarro.
Conclusão: Simão é fabricante de jarros e não leproso.
2) O livro de Atos 8:27 fala da história de Felipe e um eunuco. Ora, o problema
é que o eunuco está a caminho de Jerusalém, para adorar, ou seja, estava indo
ao templo. Ora um eunuco não só seria aceito como prosélito entre os Judeus,
como jamais seria permitido entrar no templo. E agora? A resposta está no
Aramaico! A palavra usada para eunuco é a mesma usada como crente em
Elohim (no Aramaico- M’haimna). Ou seja, o eunuco em questão não era um
eunuco, mas sim um crente que temia ao Senhor de Israel.
3) Algumas frases no Novo Testamento no grego chegam a ser cômicas, de tão
estranhas. No Aramaico não vemos tal confusão.
Você já tentou passar um camelo por um fundo de uma agulha, pois é, que furo
de tradução! (Mt 19:24;Mc 10:25 e Lc. 18:25). A palavra em questão, no
Aramaico, é Gamla da forma como ela é escrita sem vogais, pois o Aramaico
não possui vogal. Pode tanto indicar camelo como corda. A última opção,
obviamente, é que está claramente correta. O escritor, ou seja, o apóstolo
escritor estava se referindo a corda ao escrever em Aramaico.
4) Outro exemplo: Você já salgou alguma coisa com fogo? Pois é, parece que
nosso tradutor para o grego fez uma grande confusão em Mc 9:49. No grego fala
em salgar com o fogo???. O problema é simples a palavra que é usada para
salgar também poderá ser usada para como pulverizar no sentido de destruir. O
interessante aqui, é que parece que o tradutor estava cansado ou cochilando,
pois ele foi influenciado pelo texto seguinte sobre o sal da terra, contudo nada
de relação com essa frase!
5) Além disso outro erro que não aparece no Aramaico é o fato em que Mt 27:9
cita Zacarias 11:12-13, mas diz que o texto é de Jeremias. Que furo de tradução!
O Aramaico apenas diz : “Assim disse o profeta:”, sem citar nomes.
6) Em Marcos 2:26 o grego cita Abiatar como sendo o sumo sacerdote nos
tempos do rei Davi, contudo, em I Samuel 21:1 e 22:20 dizem que Aimeleque,
pai de Abiatar, é que era o sumo sacerdote. Azar e furo de quem traduziu para
o grego, pois o Aramaico não contém esse problema.
7) Um grande erro Histórico que há nos manuscritos em grego é chamar de mar
alguns lagos de Israel, como o da Galil (conhecido popularmente como o mar da
galileia), este erro é motivo de piada entre os incrédulos que questionam uma
possível falta de conhecimento de Geografia da parte do Senhor, Isso no
Aramaico não acontece, pois a palavra “Yamah” pode ser usada tanto para
mares como para lagos ou grande porção de águas, tais como o lago de Galil
em questão.
8) Outro grave erro é genealogia de Yeshua. Em Mateus a genealogia no grego,
não só difere da de Lucas, como diz terem havido 14 gerações após Bavel e cita
apenas 13??? Estranho não é! No Aramaico isto não acontece. O Erro está
exatamente no capitulo 1:16 “ E Ya’akov gerou a Yosef, Pai de Myriyan(Ga’bra
em genealogia Pai), da qual nasceu YESCHUA, que se chama o Maschiyah. Na
Versão Almeida, a palavra “Pai” foi traduzido como “marido”, e aí esta o erro, que
no aramaico não existe.
8) O livro de Atos capitulo 11, cita uma fome no mundo inteiro, a qual motiva os
líderes das igrejas a pedir ajuda em Antioquia aos seguidores da região de
Yehudah. Ora, se a fome era mundial, como faz sentido pedir ajuda em
Antioquia? A resposta está no Aramaico, pois a palavra “Eret´s” em Hebraico
Eret’s tanto para denotar mundo como terra de Israel. Todavia, a terra era em
Israel e não no mundo todo.

Conclusão:
Um dos maiores pesquisadores e professor da universidade de Oxford, Geza
Vermes, onde leciona “Estudos Judaicos”, é também considerado um dos
maiores especialistas acadêmicos sobre os manuscritos do Mar Morto. Em
pesquisas recentes, em livros do Mar Morto, publicado em seu Livro: “As várias
faces de Jesus” (Yeshua), ele deixa bem claro, que o Cristianismo atual, nada
tem a ver com o judaísmo nazareno do primeiro século. E reitera que, o elemento
grego introduzido do Messianismo do primeiro século, afastou a Igreja de suas
raízes, culturais, tradição e língua, elevando assim o elemento pagão para dentro
dela.
E deixa claro, que a língua bíblica falada e escrita pelos apóstolos era o hebraico
e aramaico e não o Grego. Nisto cremos!

Вам также может понравиться