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científico passo-a-passo
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1. Introdução
A introdução, como o próprio nome sugere, serve para introduzir o
leitor ao tema da pesquisa, ao problema estudado, aos principais con-
ceitos envolvidos e aos trabalhos já realizados até o momento. É
aquela seção em você “vende o seu peixe“, esclarece a importância da
pesquisa e a relevância para a área. Faça uma descrição sucinta de
pesquisas anteriores. No último parágrafo, comece por ressaltar o
ineditismo da pesquisa e descreva claramente o objetivo proposto
para a pesquisa (Santos, 2015).
Estrutura básica:
– Antecedentes do problema.
– Descrição do problema.
– Trabalhos já realizados.
– Aplicabilidade e originalidade da pesquisa.
– Objetivo (problema de pesquisa).
Erros comuns:
– Orientação mais empírica que teórica.
– Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor
utilizados na discussão.
– Detalhes excessivos na descrição de estudos prévios.
– “Reinvenção da roda”, especialmente na primeira sentença ou pará-
grafo.
– Omissão de estudos diretamente relevantes.
– Terminologia confusa.
– Citações incorretas.
2. Material e métodos
Se você preparou um projeto de pesquisa detalhado, agora será
recompensado! Pegue o projeto e comece a conferir a seção “material
e métodos”. Troque o tempo do verbo, do futuro para o passado, e
então faça as inclusões ou mudanças de maneira que essa seção reflita
verdadeiramente aquilo que você realizou em sua pesquisa.
Estrutura básica:
– Local e condições experimentais.
– Delineamento e tratamentos.
– Controle das condições experimentais.
– Variáveis (avaliações).
– Análise estatística.
Erros comuns:
– Informação inadequada para avaliação ou replicação.
– Descrições detalhadas de métodos padronizados e publicados.
– Deixar de explicar análises estatísticas não usuais.
– Participantes muito heterogêneos.
– Medidas não validadas; de confiabilidade fraca ou desconhecida.
3. Resultados
Na apresentação dos resultados, gráficos e figuras geralmente facili-
tam a observação dos efeitos, se comparados com as tabelas. Entre-
tanto, as tabelas levam vantagem quando valores numéricos
específicos são importantes. Nestes casos, artigos com tabelas irão
obter um maior número de citações, porque outros pesquisadores
podem usar seus dados como base de comparação (Vianna, 2001).
Procure promover descrições claras e organizadas dos resultados, sem
repetir no texto os dados já expostos em gráficos e tabelas. Ao escre-
ver um artigo científico, inclua na redação final apenas os resultados
que são necessários para a corroboração de suas conclusões (Andrade,
2014).
Estrutura básica:
– Resultados da análise estatística.
– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)
– Estatísticas inferenciais
– Relatar a significância e a amplitude dos dados.
– Análises adicionais (usualmente post hoc).
Erros comuns:
– Tabelas e figuras complexas, incompreensíveis.
– Repetição dos dados no texto, nas tabelas e nas figuras.
– Não utilizar o mesmo estilo de redação da introdução e do material
e métodos.
– Não apresentar os dados prometidos na seção material e métodos.
– Análise estatística inadequada ou inapropriada.
4. Discussão
A discussão é a parte mais complexa e mais difícil de escrever em um
artigo científico. Deve ser redigida com a finalidade de apresentar e
interpretar conclusões, enfatizar os resultados mais importantes e
comparar os resultados obtidos na sua pesquisa com os resultados
obtidos por outros pesquisadores (Medeiros e Tomasi, 2008).
Estrutura básica:
– Relacionar os resultados com as hipóteses.
– Interpretações: esperadas versus alternativas.
– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.
– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.
– Confiança estimada das conclusões.
– Explicitação de possíveis restrições para as conclusões.
– Identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos
resultados.
– Recomendações para pesquisas futuras.
Erros comuns:
– Repetição da introdução.
– Repetição dos resultados.
– Discussão não baseada nos propósitos do estudo.
– Não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados.
– Discussão não baseada nos resultados.
– Hipóteses não discutidas explicitamente.
– Apresentação de novos dados.
– Repetição da revisão da literatura.
– Especulações não fundamentadas.
– Recomendações não baseadas nos resultados.
5. Conclusões
Ao escrever as conclusões da sua pesquisa, certifique-se de apresentar
realmente apenas conclusões. Pode parecer um pouco óbvio, mas essa
seção muitas vezes é utilizada, de maneira equivocada, para mera-
mente reafirmar os resultados da pesquisa. Não faça o leitor perder
tempo: ele já leu os resultados e a discussão. Agora, nas conclusões,
quer entender de forma clara a solução do seu problema de pesquisa.
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