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ADPF 293

É sempre relevante termos consciência de que a história da arte não deve


ser nosso único parâmetro de análise da legitimidade dos artistas.
Haverá sempre aqueles que serão altamente legitimados em seus bairros,
cidades, estados, países ou mesmo continentes, e, no entanto não serão
citados na “grande história da arte”. Esses artistas, todavia, contribuem
imensamente para o desenvolvimento das artes em seus sistemas
específicos – provavelmente mais do que o fazem os livros e historiadores
que elencam importâncias mundiais da arte -, ao vivenciar e contribuir com
a discussão de questões específicas (e importantes) ao sistema do qual
fazem parte e que não necessariamente são abordadas em outros ambientes.
(DINIZ, 2008, p. 157, Apud Giffony, 2010)
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO
FUNDAMENTAL

QUÊ QUÊ ISSO???


ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO
FUNDAMENTAL

Arguição seria uma alegação/argumento a determinada lei


quando essa lei não condiz com os preceitos fundamentais da
Constituição de 88.

Arguição de descumprimento de preceito


fundamental (ADPF) é a denominação dada no
Direito brasileiro à ferramenta utilizada para
evitar ou reparar lesão a preceito fundamental
resultante de ato do Poder Público (União,
estados, Distrito Federal e municípios),
incluídos atos anteriores à promulgação da
Constituição (wikipedia).
ADPF 293
Questiona a
Exigência de diploma ou atestado
sindical para registro de profissionais
da área artística na antiga Delegacia
Regional do Trabalho
Pois,
A liberdade de expressão artística
não deve (...) sofrer limitações de
natureza política, ideológica ou
artística.
LEI 6533

O reconhecimento legal da profissão de ator pela Lei


n° 6.533 foi fruto da organização e mobilização das
diversas categorias abrangidas pela norma . Durante
quase 50 anos (posteriores ao Decreto n° 5.492, de
16 de julho de 1928), artistas e técnicos lutaram por
essa declaração de legitimidade, quase um atestado
de não marginalidade, pois o exercício artístico
sofreu durante muito tempo certos preconceitos
ligados a prostituição, vadiagem, instabilidade,
informalidade, entre outros (Giffony, 2010)
LEI 6533
Sancionada em 1978 pelo presidente ERNESTO GEISEL

10 anos antes da constituição.

40 anos sem sofrer modificação


LEI 6533

Nesse diapasão, faz-se mister assinalar que o fato da


profissão artística se encontrar diretamente ligada a
conhecimentos de natureza culturais e sociais que
ultrapassam as barreiras dos bancos das faculdades
não significa que o ensino superior seja
absolutamente dispensável. (...)
Ocorre que esse simples fato não será o suficiente
para legitimar o Estado a exigir de todos os
profissionais da área diploma de curso superior ou
atestado de capacitação sindical. ( Almeida , 2013)
ADPF 293
Em discussão a ADPF afirma que a exigência de qualificação:
não se pauta em critérios de ordem técnica,
tampouco tem por fundamento interesse
público, porquanto tais atividades não têm
potencial de pôr em risco a liberdade, o
patrimônio ou outros bens jurídicos
sensíveis dos indivíduos.

Dentro dessa discussão há que ser feito o reconhecimento de quais


profissões é necessário o estudo de maneira mais formal (ex: professor
das artes).
PROVOCAÇÕES
Como o Estado ou sindicato podem definir se uma pessoa é artista ou não?
Um artista só pode se profissionalizar dentro do ensino formal?
É justo um artista que escolhe caminhos alternativos para sua formação
(fora da escola tradicional) ter dificuldades ou ser impedido de tirar seu
registro de trabalho?
Qual seria o problema das pessoas se registrarem profissionalmente como
artistas sem precisar comprovar os seus trabalhos artísticos?
Poderia a regulamentação dos artistas está em maior diálogo com o direito
fundamental de livre expressão quando não existe o risco aos outros?
A lei como atualmente está sendo aplicada não colabora para a
informalidade do artista?

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