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ADMINISTRAÇÃO
E
LIDERANÇA CRISTÃ
SUMÁRIO
❖ “ Sem uma administração eficaz não é possível levar adiante um ministério de uma forma realmente produtiva.”
O Rev. Hernandes Dias Lopes relata no livro “De: Pastor A: Pastor” a necessidade do líder entender
que a Igreja não é sua propriedade e, portanto, estamos todos nivelados à condição de servo. “Na Igreja de
Deus não existem chefes, caudilhos e donos(...)Aqueles que se arvoram em donos da Igreja e tratam-na como
uma empresa particular, buscando abastecer-se das ovelhas, em vez de servi-las e pastoreá-las, estão em franca
oposição ao propósito divino.” 1 (p. 128)
“A questão do dinheiro é uma área delicada e também um campo escorregadio, em que muitos obreiros
têm caído. O dinheiro é uma benção, mas o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. O dinheiro é um bom
servo, mas um péssimo patrão. O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O problema não
é guardar o dinheiro no bolso, mas armazená-lo no coração.”2 (p. 130)
No ministério, a administração é fundamental, pois demonstra a obediência da liderança aos princípios
bíblicos relacionados à mordomia e torna-se exemplo e testemunho para os de fora. A transparência no
manuseio dos recursos depende do por que e para quem. Recebemos uma “procuração” do Senhor para tomar
conta dos negócios do seu Reino.
Em inúmeros casos, ministérios acabam pela ausência da boa administração, ou seja, pela falta de
instrução e capacitação dos responsáveis causando um prejuízo enorme àquela congregação e ao Evangelho
de uma forma geral.
5. Paciência e velocidade.
• Quando e como agir.
• Perceba o que precisa ser feito.
então, identificar, analisar, avaliar e controlar a resultante de sua obra planejada. Em suma “POCCC” significa:
P – Planejar; O – Organizar; C – Controlar; C – Coordenar; C – Comandar
EXEMPLOS BÍBLICOS:
➢ I Rs. 12:7 – O conselho dos anciãos dado ao rei Roboão: “ Se hoje fores servo deste povo, e
o servires, e, respondendo-lhe, lhe falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.”
➢ Fp.2:5-7 “ tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele,
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se
esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens...”
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Lee Brase, um líder cristão, afirmou :“ Nós, que ocupamos posições de liderança, quase sempre
temos dificuldade de aceitar a idéia de que devemos servir aos outros. Nossa tendência é presumir que,
como conseguimos chegar ao auge, nós é que merecemos ser servidos... É um direito que alcançamos.”
Liderança servidora, é a ênfase da moderna administração, que redescobre os antigos princípios
bíblicos. “ Não sei qual será o seu destino, mas de uma coisa eu sei: Os únicos entre vocês que serão
realmente felizes são aqueles que buscarem e aprenderem a servir.” Encontra-se um sentido ou um
significado para a vida no ato de servir. Não existe sucesso sem serviço. A infelicidade na vida cristã
relaciona-se com a inatividade, a ociosidade e a omissão.
O Pr. Dr. Lázaro Aguiar Valvassoura, declarou o seguinte: “ Sirvo a Deus através da igreja.
Jamais me servi da igreja . Tenho procurado guardar os marcos que geram um ministério sólido:
“Caráter é mais importante que carisma, Ser é mais importante que fazer, Dar é mais importante que
receber, A igreja é mais importante que os homens, A família é mais importante que o sucesso.!”
O patrimônio mais valioso de qualquer instituição é as pessoas que trabalham nela. Podemos
resumir a atividade administrativa em duas categorias: A administração de coisas e de ideias.
Infelizmente, com maior frequência o administrador dá muito mais atenção à categoria das coisas .
É mais fácil lidar com as coisas que são concretas, do que com ideias que são intangíveis.
Na categoria “ Coisas” estão: Orçamentos, o prédio, as instalações, o equipamento, e os
suprimentos. As coisas podem ser contadas e inventariadas.
As ideias, ao contrário, são invisíveis. É difícil, às vezes, avalia-las. Podem ser ignoradas com
facilidade. Entretanto, as coisas só existem porque antes nasceram na mente de alguém. O futuro da
instituição depende de como ela irá administrar as ideias que as pessoas estão tendo no presente.
Na linguagem da administração esse diagnóstico pode ser entendido com uma sigla em inglês
designada como “SWOT” e traduzida para o português como “FOFA”. Abaixo estudaremos o princípio deste
recurso.
ANALÍSE SWOT OU FOFA: DEFINIÇÃO
O QUE É? – Assim como na vida pessoal, na vida empresarial é indispensável que, anualmente,
façamos um check-up. O diagnóstico é um instrumento para levantar todos os aspectos da empresa, vendas,
estoques, processos produtivos, estrutura de custos, ações de marketing, posicionamento mercadológico,
posições financeiras. Esses levantamentos e avaliações devem compor uma série histórica para comparativo
interno, com os dados anteriores da empresa, e externo, dentro do setor onde ela atua. Seu principal objetivo
é identificar, através de questionamentos objetivos, dificuldades e oportunidades para que a empresa possa
crescer e desenvolver, quando ela está equilibrada ou, recuperar-se e equilibrar-se, quando está com déficit,
seja ele financeiro, de lucratividade ou ainda ambos.
COMO FAZER? – Como qualquer diagnóstico inicia respondendo, de forma imparcial, a algumas
perguntas; Que poderia ter feito a empresa ? Que pode fazer a empresa ? Que quer fazer a empresa ? Que
deverá fazer a empresa ? Tenho realmente vontade de agir ? Intervenções visando modificar certas atividades
serão rentáveis no curto prazo ? O clima da empresa admite tal intervenção ? E quanto ao longo prazo, o que
fazer ? Com as respostas e frente aos levantamentos efetuados traçar metas, objetivos e prazos de execução.
POR QUE FAZER? - A finalidade principal é responder a questões colocar em evidência qualquer
desarmonia entre as estruturas da empresa ou entre a empresa e a realidade do mercado onde está inserida. O
diagnóstico é um instrumento indispensável de gestão, uma técnica gerencial de primeira ordem, mesmo que
a empresa apresente resultados satisfatórios. Neste caso, as decisões poderão ser mais importantes, porque
poderão melhorar os resultados de uma empresa lucrativa. Em resumo, quando tudo vai mal, não fazer nada é
a pior solução. O diagnóstico é o instrumento que apresenta uma visão global e dinâmica da empresa e que
define um roteiro geral ao processo de decisão. É um procedimento que possibilita ao empresário obter uma
visão clara, simples e precisa do conjunto do seu negócio. Não se adota aqui soluções já prontas, empacotadas
ou milagrosas. Para apontar diretrizes, o diagnóstico prevê uma abordagem direta, profunda e eficaz, adequada
ao objetivo a ser alcançado. Objetivo este que é levantar os pontos fortes e fracos da empresa em todos os seus
aspectos. Os pontos fortes serão explorados ao máximo; os pontos fracos serão elencados com causas e
sugestões de correção.
A decisão de implementar ações deve ser cuidadosamente pesada. O diagnóstico, então, terá cumprido
suas finalidades: identificar os problemas, determinar suas causas, avaliar os recursos humanos e suas
qualificações e ajudá-lo a implantar as soluções encontradas.
Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos
fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.
Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e,
tanto quanto possível, fazer face às ameaças.
Como podemos verificar a matriz SWOT ou FOFA auxilia na tomada de decisão ao nível de poder
maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes, minimizar os pontos fracos e na redução
dos efeitos dos pontos fracos das ameaças.
Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual
o impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter
e piorar) futura que estes fatores têm no negócio.
A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita,
ou seja, antes e planejar precisa-se saber quais são as reais condições apresentadas. A aplicação da Análise
SWOT num processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança de direção da
organização.
Essa análise no meio eclesiástico deve ser feita detalhadamente para que posteriormente seja
consultado e se verifique quais foram os resultados positivos e avanços como também as falhas de estratégias.
OBJETIVO DO DIAGNÓSTICO:
O principal objetivo de um diagnóstico é verificar os fatores que limitam o desenvolvimento da
instituição, tornando clara a situação para seus responsáveis. São inúmeros os benefícios decorrentes da sua
realização e o maior deles está no conhecimento que se adquire das partes funcionais da igreja. Ele abre a sua
caixa-preta com as respostas das perguntas sobre as áreas de comunicação, operações, finanças ou recursos
humanos. Como são muitas e complexas as áreas funcionais, é comum a utilização de check-lists com este
propósito. Um deles relaciona problemas e essa relação é comparada com a situação da empresa: localização
inadequada, desequilíbrio na distribuição de funções, centralização de decisões, sistema de controle ineficaz,
concorrência excessiva, falta de pesquisa de mercado, propaganda inadequada, falta de capital de giro, falta
de treinamento ou dificuldade de comunicação.
Outra abordagem é a que utiliza roteiro reunindo perguntas para auxiliar o levantamento dos pontos
fracos da organização. Este tipo de roteiro não exemplifica os problemas, mas facilita a lembrança de quais
partes de cada área funcional devem ser avaliadas. Como por exemplo: na área de recursos humanos pode-se
perguntar como são os critérios de seleção, descrição de cargos, de integração, de avaliação de desempenho
dos funcionários, a adequação dos níveis de remuneração e benefícios, o treinamento, entre outros. Na área
de comunicação, o nível de satisfação e preferências dos clientes, o nível de avaliação concorrencial, a
facilidade de acesso existente dos clientes aos produtos/ serviços.
Vale ressaltar também que o conjunto das regras da administração geral independe dos propósitos de
uma organização e, mais uma vez, um paralelo com a medicina humana pode ser feito, já que os princípios
utilizados para cuidar da saúde de uma pessoa, não se aplicam levando em consideração se ela é a de um
advogado, de um empresário ou de um pastor.
É importante destacar que mesmo as igrejas que estão com bom desempenho devem fazer avaliações
periódicas para conhecer a fórmula e os ingredientes do seu bom desempenho, evitando dificuldades na
localização do fio da meada, quando houver turbulências (cada vez mais comuns e inesperadas), ou na
execução, em tempo hábil, das mudanças necessárias para enfrentá-las.
Uma ressalva salutar: Todo novo método precisa passar pelo crivo das Santas Escrituras e por uma
profunda análise da organização que o pretende implantar. Meu conselho é de buscar a Deus em primeiro
lugar e manter firme o desafio de caminharmos segundo a Palavra. Depois, avaliar a cultura da organização e
estabelecer claramente se uma mudança conceitual vai trazer mais efetividade de expansão de evangelismo e
das boas novas. Se as respostas forem afirmativas, use os conceitos para expandir a organização e evangelize
com criatividade, de modo a que almas continuem reconhecendo Jesus como único e suficiente Salvador.
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“...Estais vendo a miséria em que estamos... Vinde, pois, reedifiquemos, e deixemos de ser opróbrio.” ( Ne.
2:17 ) No capítulo 3 ele distribui as tarefas.
Toda a reunião de planejamento deveria iniciar com uma resposta à questão: “Porque estamos
realizando este trabalho? A resposta a essa pergunta representa o propósito. Deixe claro que você sabe o
que quer:
Fator de desunião são os motivos escusos do líder. Suspeitas são levantadas e os liderados
questionam as motivações de certos projetos, decisões, campanhas, etc...
Exemplo:
Quando Davi se apresenta no campo de batalha e começa a inquirir sobre quem é o homem que está
desafiando as tropas de Israel e o que o rei fará a quem o vencer, seu irmão mais velho, Eliabe, ficou irado
com Davi e lhe disse: “ ...Conheço a tua presunção e a tua maldade...” I Sm. 17:26-28
Davi, mais tarde, deixa claro que sabe o que quer e antevê a sua vitória. Ele declara a Golias: “
Tu vens a mim com espada e com lança e com escudo, eu, porém vou contra ti em nome do Senhor dos
Exércitos, o Deus de Israel a quem tens afrontado. Hoje mesmo, o Senhor te entregará nas minhas mãos;
ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e aos cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje mesmo, às aves do
céu... E toda a terra saberá que há Deus em Israel.” ( I Sm. 17:45-46 )
Davi demonstrou que sabia qual era o propósito daquele confronto. “ Saberá toda esta multidão que
o Senhor salva, não com espada, nem com lança.” ( v. 47 )
❖ “ Quem não sabe para onde vai, não sabe se chegou. Quem não sabe o que procura, não
reconhece o que encontra.”
agora que tenho objetivos específicos, sei exatamente o que e quanto pedir a Deus, e para quando esperar
os resultados.”
Um objetivo adequado deve ser sempre compatível com os demais alvos da instituição. No contexto
da instituição, cada objetivo deve cooperar para o bem da causa ou propósito maior. Um departamento ou
ministério não pode advogar interesses incompatíveis e conflitantes.
EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO
“Qualquer empreendimento feito com planos sábios, torna-se forte com bom senso, e dá resultados
maravilhosos por estar em dia com os fatos.” Pv. 24:3-4 Salmos e Provérbios Vivos.
➢ José, O maior dos governadores da historia do Egito, salvou a nação do caos anunciado,
com um irreparável plano estratégico de macro-economia, transformando em prosperidade uma nação
fadada à fome e miséria.
➢ Neemias , O êxito do grande líder na reconstrução dos muros de Jerusalém e na
reconstituição da auto-estima de seu povo foi o resultado direto de um eficaz planejamento.
➢ Juscelino Kubitscheck, Introduziu uma nova forma de liderança empreendedora através de
seu famoso Plano de Metas , projetando um crescimento nacional de 50 anos em 5.
primeiro ano de nossa igreja. Anotávamos tudo que descobríamos, e o resultado foi um documento de dez
páginas com nossas impressões.
Nessa fase, não tente desenvolver a declaração de propósito; limite-se à coleta de informações. É mais
fácil editar e resumir que criar.
Concentre-se na tarefa de identificar cada propósito. Quero enfatizar aos pastores: não se apressem!
Vocês estão construindo o alicerce que deverá suportar tudo que fizerem nos próximos anos. Mesmo que já
saibam quais são os propósitos do Novo Testamento, é vital que a congregação examine tudo que a Bíblia tem
a dizer sobre a igreja e escreva as próprias conclusões.
Uma missão direta é uma missão clara. A declaração de propósito da Disneylândia é: “Proporcionar
felicidade às pessoas”. A missão original do Exército de Salvação era: “Tornam cidadãos os rejeitados”.
Algumas declarações de propósitos são tão vagas que não causam impacto algum.
Nada se torna dinâmico até que se torne específico. Algumas declarações dizem: “Nossa igreja existe
para glorificar a Deus”. Com certeza! Mas como exatamente você pretende fazer isso?
Uma declaração de propósito específica irá forçá-lo a concentrar esforços, não permitindo desvios por
causa de assuntos periféricos. Questione- se: “Das coisas que faço para Cristo, quais as que fazem diferença
no mundo?”; ou: “O que podemos fazer que somente nossa igreja pode fazer?”.
Ser transferível
Para ser transferível, a declaração de propósito deve ser concisa o suficiente para ser transmitida a cada
pessoa na igreja e lembrada por todos. Quanto mais curta, melhor. Ainda que inclua os mesmos elementos da
declaração de outra igreja, nada o impede de fazer uma declaração nova e criativa. Cuide para que ela seja
fácil de memorizar.
Ser mensurável
Você deve ser capaz de olhar para sua declaração de propósito e avaliar se sua congregação a está
cumprindo ou não. Você terá condições de provar, ao final de cada ano, se ela está sendo cumprida? A eficácia
da igreja não poderá ser medida se sua missão não for mensurável.
Uma boa declaração de propósito irá lhe proporcionar um padrão que o fará avaliar, revisar e aprimorar
tudo que a igreja faz. Se você não consegue avaliar sua igreja por meio da declaração de propósito, comece
tudo de novo, do nada. Torne a declaração mensurável. Caso contrário, não passará de coisa para inglês ver.
Acredito que cada igreja é definida pelo que se compromete a fazer e, pensando nisso, criei esta frase:
“Um Grande Compromisso com o Grande Mandamento e a Grande Comissão fará crescer uma Grande
igreja!’. Essa frase tornou-se o nosso lema.
Rick Warren define cinco itens importantes como propósito da Igreja. São eles:
❖ IR E FAZER DISCÍPULOS
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comum). No entanto, o problema recorrente é que o orçamento é visto apenas sob a perspectiva de remediação
emergencial, ou seja, quando há uma NECESSIDADE URGENTE e não de prevenção. Isso explica boa parte
dos casos de fracasso no assunto. Utilizar o orçamento apenas para “apagar incêndios” em tempos de crise
financeira nos limita demais.
Se praticarmos uma “cultura orçamentária” teremos plenas condições de levar nossos projetos a um
nível de crescimento e investimento muito maiores no reino de Deus em qualquer nível.
• As pessoas envolvidas: Que tipo de habilidades e talentos serão necessários para a realização
de cada atividade?
Atualmente dispomos de funcionários com esses perfis ?
Temos pessoas interessadas em treinamento ?
Se precisamos recorrer a alguém de fora da instituição, como devemos proceder ?
O Esboço Seqüencial: É um ótimo recurso de planejamento, pois ajuda a visualizar cada parte do
plano; enriquecendo-o da seguinte maneira:
◆ Auxilia no processo de brainstorming (técnica para induzir o pensamento criativo, com a finalidade
de solucionar algum problema)
◆ Ajuda a fixar a atenção no tópico em discussão.
◆ Estimula a organizar as atividades na sequência apropriada
◆ Estimula a inovação e a criatividade.
O esboço sequencial lembra um quadro de avisos feito de cortiça. Neste se trabalha com três cartões
de 3 tamanhos: Cartão grande com o Tema Geral (Uma folha inteira A4.) 3 cartões ( ½ folha) com tópicos
principais e cartões pequenos ( ¼ folha ) com as principais ideias dentro de cada tópico.
Durante o processo de brainstorming as ideias vão sendo anotadas nos cartões que por sua vez são
fixadas no quadro de esboço sequencial. Todas as ideias devem ser anotadas, sem se questionar se são
viáveis ou não. Após esse período, o grupo passa a avaliar cada ideia quanto à viabilidade, à posição na
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sequência e ao ponto em que se ajusta adequadamente no plano. As ideias consideradas inviáveis são
removidas do quadro.
A igreja da “consciência social”. O pastor da igreja “da consciência social” se vê como profeta e
reformador. Esse tipo de congregação existe para mudar o grupo social. Está cheia de ativistas “cumpridores
da Palavra” e pode ser uma igreja liberal ou conservadora. As igrejas liberais tendem a focar a injustiça na
sociedade, enquanto as conservadoras tendem a focar o declínio moral. Tanto uma quanto a outra crêem que
a Igreja deve ser participante do processo político e que seus membros devem sempre estar envolvidos em
algum movimento. As expressões usuais nessas igrejas são: “necessidade”, “servir”, “compartilhar”,
“ministrar”, “se posicionar” e “fazer alguma coisa”.
I. DIREÇÃO:
DEFINIÇÃO: DIREÇÃO “é o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na execução
das tarefas antecipadamente planejadas.” Dirigir uma empresa significa conseguir que os empregados
executem as tarefas (ou serviços) pelas quais respondem. “Tarefa é um trabalho que se há de concluir em
determinado tempo; serviço é o exercício de funções obrigatórias, ou, então, o desempenho de qualquer
trabalho.”
Dirigir significa interpretar os planos para os outros e dar as instruções sobre como executá-los em
direção aos objetivos a atingir.
❖ “ Você pode estar fazendo muita coisa, mas se não comunicar isto aos seus liderados, eles
sempre vão pensar que você não está fazendo nada.” Josué Campanhã
A forma pela qual você se comunica é um dos grandes segredos para o sucesso da sua liderança.
Rick Warren aponta meios para uma comunicação eficaz. Ele diz: “Uma vez definidos os propósitos
de sua igreja, você deve esclarecê-los e comunicá-los continuamente a toda a congregação. Não é uma tarefa
para ser realizada uma vez e depois esquecida. Essa é a maior responsabilidade da liderança. Se você falhar
em transmitir sua declaração de propósito aos membros, seria melhor nunca ter elaborado uma.” (p. 99).
Vejamos o que ele destaca:
Meios de comunicar a visão e o propósito
Existem muitas formas de comunicar a visão e o propósito de sua igreja.
Escrituras: Ensine a verdade bíblica a respeito da Igreja. Já mencionei que o maior livro sobre
crescimento de igreja é a Bíblia. Ensine a doutrina sobre igreja (eclesiologia) apaixonadamente e com
freqüência. Mostre que cada parte da visão está baseada na Palavra, por meio de versículos que expliquem e
ilustrem seu raciocínio.
Símbolos: Os grandes líderes sempre entenderam e utilizaram o tremendo poder dos símbolos. As
pessoas precisam de representações visuais para entender conceitos. Os símbolos são poderosas ferramentas
de comunicação, pois produzem emoções. Por exemplo, você ficaria escandalizado ao ver a suástica (cruz
nazista) estampada na parede de sua igreja, porém se sentiria orgulhoso se visse a bandeira nacional.
Continentes foram conquistados sob a imagem da cruz do cristianismo, comunistas usam a foice e o
martelo e muçulmanos exibem a lua crescente. Em nossa comunidade, usamos dois símbolos: cinco círculos
concêntricos e a figura de um campo de beisebol, que serve para ilustrar nossos propósitos.
Slogans: Os slogans, temas e frases são lembrados muito depois de os sermões terem sido esquecidos.
Muitos acontecimentos importantes estiveram atrelados a um slogan: “Diga ao povo que fico!”;
“Independência ou Morte”; “Nem Deus afunda o Titanic”... A história tem provado que um simples slogan
pode motivar pessoas a fazerem coisas que normalmente não fariam — como, por exemplo, dar a vida num
campo de batalha.
Histórias: Jesus usava histórias simples para ajudar o povo a entender e se relacionar com sua visão.
Em Mateus 13.34, [BV) lemos: “Jesus sempre usava essas ilustrações quando falava ao povo... Ele nunca
falava sem contar pelo menos uma ilustração”.
Use histórias para dar cor aos propósitos de sua igreja. Quando falo sobre a importância do
evangelismo, por exemplo, conto o testemunho dos membros da Saddleback que, recentemente,
compartilharam sua fé com amigos e os levaram a Cristo. Ao expor a importância da comunhão, leio cartas
de pessoas cuja solidão foi aliviada depois que se envolveram com nossa igreja. Quando o assunto é
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discipulado, relembro o testemunho do casamento que foi salvo por causa do crescimento espiritual dos
cônjuges ou de alguém que resolveu problemas pessoais por meio da aplicação de princípios bíblicos.
Especifique
Tome sempre medidas práticas, claras e concretas para explicar como sua igreja pretende alcançar os
propósitos. Apresente um plano detalhado
O PROCESSO DE DELEGAÇÃO:
➢ Reconhecer os limites da própria capacidade. Não esperar que a sobrecarga force-o a delegar.
O administrador não deve esperar até atingir o limite suportável para então começar a delegar.
➢ Definir o propósito da delegação. Para sobrar mais tempo onde poderei ocupar-me de outras
atividades? Para preparar funcionários para o exercício da liderança?
➢ Selecionar o projeto ou a atividade a ser delegada.
➢ Selecionar as pessoas que receberão a incumbência. Analisar se estão preparadas para a tarefa,
se precisam de treinamento, etc.
O segredo para a delegação bem-sucedida é dar à pessoa certa , a incumbência adequada. Quanto a
este aspecto, Jetro disse a Moisés: “ Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de
verdade, que aborreçam a avareza.” ( Ex. 18: 21 ) Este verso ressalta o preparo técnico, o caráter e a piedade.
Se estes itens estiverem ausentes de nossos colaboradores, o nosso projeto poderá ser malsucedido.
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J. SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO:
1. SUPERVISÃO COM BASE EM OBJETIVOS.
DEFINIÇÃO: Supervisionar, organizar, comandar, coordenar e controlar as atividades realizadas pelos
subordinados, ou seja, verificar se as tarefas estão sendo realizadas no prazo e com a qualidade necessária.
de seus discípulos. Este tipo de disputa é para os "reis da terra", que buscam honras. Liderança não exerce sua
autoridade e poder para subjugar os liderados. Lc 22.26: "Mas vós não sois assim". É diferente com os
discípulos de Cristo que devem liderar o trabalho do Reino de Deus.
3. Liderança no NT não é controle cultural. Uma das palavras mais lindas e significativas no
trabalho da igreja é diácono. Significa "serviço" e é precisamente o que Cristo fez por seus discípulos naquele
cenáculo. Segue-se a pergunta retórica e a resposta: "Sou eu quem serve..."
A liderança no Novo Testamento não é brilhantismo, relações públicas e plataforma pessoal mas
humilde serviço para o grupo. O trabalho de Deus deve ser desenvolvido por poder espiritual. Paulo aponta
para isto em 1 Co 1.26-31. Alguns líderes servem a Palavra e outros servem as mesas, mas todos SERVEM
(At 6.1-7).
O LADO POSITIVO
Kenneth O. Gangel no seu livro Competent to Lead, sugere 4 itens positivos da liderança cristã.
➢ A liderança de nosso Senhor focaliza o individual. Sua conversa pessoal com Pedro é um
exemplo (cf. Jo 21).
➢ A liderança do Senhor focaliza as escrituras. O tratamento das verdades absolutas de Deus não
ficaram diluídas com filosofia relativista. Coloca o AT em alta estima: "Ouvistes o que foi dito..." (Mt 5.21-
48).
➢ A liderança do Senhor focaliza a si mesmo (Jo 14.9).
➢ A liderança do Senhor focaliza o propósito. Cristo estabeleceu claramente objetivos para o seu
ministério no mundo.
Os anciãos ou "presbíteros" eram respeitados, figuras paternas, usados pelo Senhor para dar orientação
à igreja.
O segundo termo usado em 1 Tm 3 é "epís- kopos", de onde vem a palavra "episcopado". Esta palavra
pode ser traduzida como "supervisor" ou "superintendente". Este conceito também tem uma longa história.
Na Septuaginta esta palavra é encontrada diversas vezes. Em 2 Cr. 34.17 há uma descrição dos homens que
"dirigem a obra e dos que executam". No N.T. seria uma pessoa que tem supervisão de uma igreja ou um
grupo de igrejas (congregações). SEPARADO PARA...
Antes de estudar as qualificações, deve-se notar que os líderes no N.T. eram formalmente "separa-
dos" para os seus ofícios (At 13.2). Eles eram ordenados (Tt 1.5). Tinham que se submeter a testes para provar
a si mesmos (1 Tm 3.10). Geral- mente eram pagos por seus serviços (Tm 5.18). Eram sujeitos a censura (1
Tm 5.19-22).
Paulo observava suas tarefas não apenas na igreja, mas também em outras áreas. Afirma que se eles
falhassem nestas, haveria grande probabilidade de falharem também naquelas. A primeira tarefa foi a de ser
ancião em sua própria casa. Pois quem não tinha condições de instruir sua própria casa, não seria apto de
treinar a igreja. O segundo critério era o de responsabilidade de bispo no mundo. Ele devia ter "bons
testemunhos dos de fora" (l Tm 3.7). Ver Tb. At 6.3. Este era o teste real.
Pouca coisa tem machucado mais a igreja do que líderes que falharam nas suas obrigações so- ciais.
Paulo aponta outras qualificações importantes em I Tm 3.1ss. Vejamos as qualidades: 1. irrepre-
ensível (que não deixa margem para ser atacado), 2. Esposo de uma só mulher, 3.Temperante... (até v. 13)
Um líder é qual um pai que orienta seus filhos pela exortação e pelo encorajamento.
LIDERANÇA NO N T. É EXEMPLO
O duro trabalho de Paulo é apresentado em 1 Ts. 2.9. Durante o dia e a noite, com grande esforço ele
trabalhou entre os convertidos. Sua vida foi um exemplo de santidade, justiça e correção diante de Deus.
Em 1 Ts 2.5, 6 Paulo assegura aos Tessalonicenses que seus líderes eram "homens", não uma espécie
de super-homens, gigantes eclesiásticos.
Em segundo lugar, Pedro ressalta o honroso chamado de liderança. O interesse do líder não deve ser a
procura de vergonhoso proveito próprio. As decisões em seu trabalho não devem ser afeta- das por interesse
de ganho pessoal. Além disto, um líder não deve ser ditatorial nem tirano. Sua maior preocupação deve ser a
de se tornar um exemplo digno para o seu rebanho. Suas ações não são dirigidas pelo amor ao poder ou à
autoridade. Humildade, diz Pedro, deve ser evidente em seu relacionamento com os outros. "Cingi-vos todos
de humildade", concluí o texto (v. 5).
Formalmente, os verdadeiros líderes cristãos não se revoltarão contra as más experiências da vida, mas
aceitarão a mão de Deus sobre suas vidas. Terão presente que Deus os está moldando para serem mais
parecidos com seu Filho, mesmo que seja pela tribulação. Pelo sofrimento Deus pode colocar uma pessoa no
devido lugar, bem como restaurar alguém que confiava em sua própria carne.
Deus quer usar todas as nossas capacidades para a construção do seu reino. Toda a liderança visa tornar
mais eficiente o trabalho da igreja no sentido de alcançar os objetivos da própria igreja: A SALVAÇÃO DAS
PESSOAS. Cada um de nós tem algumas capacidades para liderar algum setor de trabalho da Igreja, sempre
visando o bem daqueles que nos cercam. Se a igreja não consegue realizar melhor as suas tarefas é porque nós
não colocamos a seu serviço todas as nossas capacidades de servir.
Importante para sermos melhores servos de Cristo é nos adestrarmos sempre melhor. Aprender técnicas
de liderança e administração são muito importantes. Mais importante, porém, é o uso constante de sua Palavra
e dos sacramentos. Estes meios da graça aumentarão a fé. A fé, por sua vez, vai nos fazer agir. Não deixemos
para depois, argumentando que ainda não estamos suficiente- mente preparados. Enquanto nos preparamos
melhor, simultaneamente devemos agir. O agir e o aprimorar são constantes e simultâneos na vida do cristão.
Quando sentires que, vez por outra fracassaste, não desanima. Os grandes líderes da Bíblia e na história
da Igreja também tiveram suas fraquezas e fracassos. Mesmo os que citamos como exemplo. Davi, Moisés,
Pedro e outros, também tiveram seus erros e fracassos. Importante é começar já, e, se fracassaste, busca o
perdão com arrependimento, recomeçando novamente.
Não há tempo a perder. "Vai alta a noite e vem chegando o dia". Tu és importante no trabalho da Igreja.
Neste pouco tempo de graça que nos resta, há muito que fazer. Busca em Deus a força e capacidade que
necessitas. "O amor de Cristo nos constrange".
cristã. Utilizando como base o texto de At. 20:17-38 ele destaca algumas prioridades do líder cristão.
1. Com o próprio Deus: Paulo Serviu com lágrimas. Os líderes precisam saber quem estão
servindo. Alguns estão servindo eles mesmos, apenas a instituição ou denominação. Quem serve a Deus não
tem medo das dificuldades, nem está atrás de holofotes, não depende de elogios nem se desencorajada com as
críticas, nem ergue monumentos a si mesmos, mas, está disposto qualquer situação adversa por sua integridade
e fidelidade ao Deus que serve.
2. Ele mesmo: O líder precisa ter uma vida coerente. Não ter vida dupla, não ter nada a esconder,
nada debaixo do tapete. Ao contrário, conserva uma vida condizente com a liderança que exerce. “Sua vida é
a vida de sua liderança.” Aquele não cuida da sua própria vida está desqualificado para cuidar dos outros.
Seus pecados são os mestres do pecado. São mais graves, hipócritas e mais danosos do que os das demais
pessoas. Mais graves porque peca com maior conhecimento, hipócrita porque combate o pecado em público,
mas –muitas vezes - os pratica em secreto e mais danosos, pois quando um líder cai mais gente é atingida.
3. Com a palavra: Ensinava publicamente e de casa em casa. Quem não tem disposição para
pregar numa pequena congregação ou em casas está desqualificado para pregar nos grandes encontros. Jesus
pregou sermões para únicas pessoas. Paulo era mestre e evangelista. Há muitos líderes que não sabem
testemunhar a fé salvadora, nunca levaram ninguém a Cristo. O líder não apenas prepara para o exercício, mas
eles também precisam levar pessoas a Salvação.
A frase “ovelha gera ovelha, e pastor não gera ovelha” ficou muito famosa na década de 80. Essa frase
é parcialmente certa, ao passo que é verdade que pastor não é capaz de gerar ovelhas. Um líder não é apenas
um mestre, mas também um evangelista. Paulo deixa claro quando diz para Timóteo: “Cumpre cabalmente o
teu ministério de evangelista.”
4. Com a igreja: Não fomos chamados para pastorear parte do rebanho, mas atender por todo o
rebanho. Cuidar das ovelhas indóceis, que não nos tratam com amabilidade. Ou fomos colocados pelo Espírito
Santo ou melhor não exercer a liderança na igreja local; muitos usam de políticas de cargos e isso é inaceitável.
Ou temos garantia de Deus ou estamos fora de lugar. A igreja é de Deus. Somos pastores auxiliares do supremo
pastor.
Pastorear não é explorar, não é arrancar a lã e comer a carne das ovelhas, não é olha-las como um
grupo que deve abastecer a vida de líderes para que vivam dissolutamente. Não é essa ideia de ministério. Os
pastores Devem cuidar, apascentar, cuidar, nutrir e disciplinar. Cuidar das ovelhas de Deus, pois o valor é
inestimável.
O líder necessita de um propósito motivador Este é o primeiro elemento da liderança. Você precisa de
uma causa. Um sonho. Um objetivo. Uma meta. O propósito que impulsiona e o que vai lhe empurrar
até a sua meta. Ele não apenas guia, mas o arrasta. Você precisa de um propósito que lhe impulsione.
A sensação de ter um propósito que lhe impulsionava, que era seu grande projeto, foi o que capacitou
Neemias para resistir as distrações, quando seus inimigos lhe sugeriram que descansasse de seu trabalho por
um momento. Neemias era um homem resolvido. Sua capacidade de concentração foi uma das razoes
primordiais pelas quais os que estavam edificando os muros lograram o impossível em apenas cinquenta e
dois dias. Neemias conhecia a forma de manter no posto principal o que era principal.
Qual é o propósito que impulsiona sua vida? O que e que lhe tira da cama todos os dias? O que e que
lhe motiva a viver o resto de sua vida? Precisa ser algo mais que o desejo de fazer dinheiro. Caso contrário,
se esvairá rapidamente e você ficara de mãos vazias.
Enquanto você não descobrir um propósito que impulsione sua vida, tudo o que você esta fazendo e
existir. Neemias disse: "Tenho um grande projeto!". O que você diz? Pelo que você esta trocando sua vida?
Jesus disse: "O que o homem poderá dar em troca de sua alma?" Quando você dá seu tempo para algo,
você está investindo sua vida nisso. Isso é a vida: o tempo que você passa na terra. Nós temos a tendência de
pensar que a coisa mais importante que podemos dar para as pessoas é nosso dinheiro. No entanto, o dinheiro
pode ser substituído. Ao contrário, o tempo é insubstituível. Em primeiro lugar, a característica de um grande
líder e que ele tem um propósito que o impulsiona, uma meta que o faz superar tudo, move sua vida e o
mantém lutando.
A vida dos grandes homens e produzida por um compromisso com uma grande causa. Essa causa e a
que os tira para fora deles mesmos. Impulsiona-os a fazer e chegar a ser mais do que teriam podido ser por si
próprios. Todos precisam ter um propósito impulsor para a vida.
Desafio-o a que o maior dos propósitos que impulsionam sua vida, a maior das causas pelas quais você
pode entregar sua vida, seja o Reino de Deus. Não existe melhor maneira de investir sua vida. O Reino de
Deus vai durar por toda a eternidade. A maior parte das coisas em que gastamos o tempo não dura nem vinte
anos. Desafio você a decidir, agora mesmo, que, se lhe restarem cinco anos sobre a terra ou cinqüenta,
você os invista no Reino de Deus.
Qual é a sua declaração de propósito? Cada vida deve ter uma. Essa proclamação define o propósito
motivador da nossa vida. Se nunca escreveu uma, por que não fazê-lo agora mesmo? Adiante! Deixe o livro
por um momento. Eu vou esperar você.
Em certa ocasião, houve alguém que pediu a Jesus que resumisse a Bíblia. Esta foi a resposta: "Ame o
Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento". Este é o primeiro
e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: "Ame o seu próximo como a si mesmo". Destes dois
mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Suas ultimas palavras para a igreja, antes de retornar ao céu,
foram: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do
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Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o
rim dos tempos.
Essas duas declarações de Jesus, conhecidas como o Grande Mandamento e a Grande Comissão,
resumem tudo o que a igreja e nossa vida devem fazer. Quando nós fazemos essas coisas, quando amamos a
Deus de todo coração (adoração), amamos nosso próximo como a nós mesmos (confraternização e Ministério),
vamos fazer discípulos (evangelismo), trazemo-los a família de Deus (companheirismo) e os ensinamos a
observar todas estas coisas (discipulado), estamos realizando os cinco propósitos pelos quais a igreja existe.
Rick Warren testemunha aqui dizendo: “Quando fundei a igreja Saddleback, pedi a Deus: "Senhor, dá-
me nossa razão de ser em uma só frase". Essa e a frase que ele me deu. £ a chave, não só de uma grande igreja,
mas do que e ser um grande cristão. Se e esse o anelo do seu coração; se você quer que sua vida sirva para
algo, tenha um propósito motivador. Invista sua vida nessas cinco coisas: amar a Deus, amar o próximo como
a você mesmo, ir e fazer discípulos, ajudar as pessoas a conhecerem Cristo e ensiná-los a crescer em Cristo.”
Não há causa maior do que esta. Infelizmente, são muitas as pessoas que se desviam do seu propósito.
O refrão diz: "Ao que não esta firme em algo, qualquer coisa o derruba".
No capítulo 2:17 e 18, Neemias traz princípios de como um líder motiva. Chegou a hora de Neemias
fazer uma reunião com todo o povo e expor o que estava em seu coração. Ele pessoalmente fará o
pronunciamento:
1- Conclama o povo a avaliar a situação. “Estais vendo a miséria em que estamos...” Viveram tanto
tempo assim que por certo estavam apáticos, era preciso despertá-los.
2- Neemias se liga a eles dizendo “nós”.
3- “Vinde” ou “Venham”, vamos reconstruir o muro, para que não sejamos mais envergonhados. Este
desafio desperta-lhes o patriotismo.
4- (v 18) Neemias conta a eles como tudo isso se tornou possível, sendo ele o copeiro do rei. O
testemunho de Neemias, é um milagre, pois o rei já havia decretado a proibição da restauração da
cidade. Impactados com as boas notícias e vendo que Deus era com Neemias, o povo se entusiasmou!-
disseram: “Disponhamo-nos e Edifiquemos...”. A forma como Neemias lidou com a situação, ilustra a
essência da boa motivação. Por 90 anos as pessoas estiveram dizendo: “Não pode ser feito”. Agora estão
unidos e prontos para começar o trabalho.
Motivar pessoas para a tarefa é uma arte. John Maxwell define esta arte como a “Lei da Ligação”, diz
esta lei: Os líderes eficazes sabem que você primeiro têm de tocar o coração das pessoas antes de lhes pedir
ajuda. Você não pode estimular as pessoas à ação, a menos que primeiro as estimule com a emoção. O
coração em 1º lugar, depois a cabeça. Neemias não se apresenta como um feitor do rei; ou como um
mandatário que tem uma tarefa a fazer e quer cobrar resultados. Neemias se coloca como um deles, e diz que
aquela miséria atinge a todos.
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estamos apontando o pastor (a) como alguém ileso e invencível, mas alguém disposto a aprender a
relacionar-se com as pessoas, seja para ser ferido ou, muitas vezes, ferir.
O Pr. Rick Warren traz uma proposta interessantíssima para este desenvolvimento. Vejamos:
Estabelecendo um processo de atribuição ministerial
Conduzir membros ao ministério deve ser um processo constante, e não uma ênfase especial. Existem
três partes essenciais no Centro de Desenvolvimento Ministerial da Saddleback.
Curso mensal. A cada mês, ministramos o curso Comprometidos com o ministério — uma aula de
quatro horas que expõe as bases bíblicas para o ministério e as várias oportunidades ministeriais em nossa
igreja.. Simultaneamente, temos os cursos de Comprometidos com a membresia e Comprometidos com a
maturidade). Dedicamos bastante atenção e promoção a esses cursos.
Um processo de atribuição. Nosso processo de atribuição envolve seis passos: 1) fazer o curso
Comprometidos com o ministério; 2) comprometer- se a servir em um ministério e assinar o pacto de
ministério da Saddleback; 3) completar o perfil FORMA (formação espiritual, coração, habilidades,
personalidade e experiências); 4) ter uma entrevista com um facilitador para identificar duas ou três possíveis
áreas no ministério; 5) encontrar- se com alguém da equipe ou com um dos líderes leigos que supervisiona o
ministério desejado; 6) ser comissionado publicamente na reunião do SALT.
O processo de atribuição serve para fortalecer os cristãos, e não para preencher vagas. Você obterá
muito mais sucesso com aqueles que integrar no ministério se concentrar seu interesse no indivíduo, e não nas
necessidades da instituição. Lembre-se: o ministério é para pessoas, não para programas.
Trabalhe de maneira personalizada na administração do processo.
Os cristãos necessitam de atenção individual e de liderança para descobrir o ministério com o qual se
identificam. O simples fato de completar um curso não o fará alcançar esse objetivo. Cada membro merece
atenção pessoal.
O Centro de Desenvolvimento Ministerial da Saddleback é liderado por nosso pastor de ministérios e
por voluntários que servem nessa equipe. Eles fazem entrevistas com os membros que completaram o perfil
FORMA, ajudando-os a encontrar o lugar mais adequado para servir. Ajudam também os membros que
querem iniciar novos ministérios. Se eu estivesse começando uma igreja hoje, uma de minhas primeiras
providências seria encontrar um voluntário que soubesse entrevistar e treiná-lo para ajudar os interessados
nessa missão vital. Não precisa ser uma função remunerada, mas você precisa de alguém com personalidade
certa e habilidade específica para esse trabalho.
Providencie treinamento no local de trabalho
Depois que começam a servir no ministério, os membros precisam de treinamento no local de trabalho.
Isso é muito mais importante e eficaz que um treinamento antes do trabalho em si. Solicitamos apenas um
treinamento mínimo antes do início da atividade ministerial, porque sentimos que eles nem mesmo sabem o
que perguntar até estarem realmente envolvidos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WEBGRAFIA
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administracao-e-suas-funcoes/57654/
http://www.institutojetro.com/Artigos/administracao-geral/conhecete-a-ti-mesmo-diagnostico-
organizacional.html
https://www.salpinx.com.br/cronograma-de-projetos/#_Toc139818952
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https://www.infojobs.com.br/artigos/Supervisor_Administrativo__2073.aspx
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-importancia-da-direcao/12100/