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CODEMIG / CERTI

Objeto:
MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA HIDROSSANITÁRIO

Arquivo:
LFITR-HI-EX-MD-00-001-R07-MemorialDescritivo

Obra:
LABORATÓRIO-FÁBRICA DE IMÃS DE TERRAS RARAS

Localização - UF
LAGOA SANTA – MG

Memorial Descritivo do Sistema Hidrossanitário – CODEMIG / CERTI


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DADOS DO PROJETO

Título do Projeto:
MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA HIDROSSANITÁRIO

Obra:
LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras

Proprietário:
CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS
CNPJ: 19.791.581/0001-55

Localização - UF
AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES
LAGOA SANTA – MG

Coordenadas UTM SIRGAS-2000


N=7830.057,425
E=616.905,949

Zoneamento:
ADE-4

Modelo de Ocupação:
MA-09

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DADOS DO PROJETISTA

PROJETO DE HIDROTÉCNICO

Responsável Técnico
Engenheiro Civil:

GIOVANI NICÁCIO TRES


CREA/SC – 105.582-4

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ÍNDICE

1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 6
1.1. OBJETIVO 6
Localização 6
Amortização ou Bacias de Contenção de Chuva 6
Reaproveitamento de Água de Chuva. 6
Aquecimento de Água Potável. 6

2. MEMORIAL especificativo 7
2.1. OBJETIVO 7
2.2. Qualificação 7
2.3. Materiais 7
2.4. redes na implantação 7
Obras civis 7
Águas Pluviais 7
Rede de Esgoto 7
Água Fria e Água de Reuso 7
2.5. REDES PREDIAIS 8
Obras civis 8
Água Fria, Quente e Reuso 8
Esgoto Sanitário 9
Água Pluvial Água Pluvial para Reuso e Drenagem Ar Condicionado 9
2.6. ACABAMENTOS E ASSESSÓRIOS PARA SANITÁRIOS, COZINHAS E DML 9
Bacia PNE 9
Bacia Convencional 10
Mictório 10
Lavatório PNE 10
Bancada Granito e Cubas de embutir 10
Bancada da Copa com Pia e Fogão Elétrico 11
Bancada do Laboratório 11
Saboneteira Dispenser 11
Meia Saboneteira 11
Toalheiro 11
Papeleiro 12
Dispenser de Fio Dental 12
Espelho 12
Espelho PNE 12
Barra de Apoio PNE – Lateral 12
Barra de Apoio PNE – em L 12
Barra de Apoio PNE – Lavatório 13
Bancada DML com Tanque de Embutir 13
Acabamento Válvula de Descarga com Ac Duplo Antivandalismo 13
Acabamento Válvula de Descarga por Alavanca NBR 9050 13
Válvula de Descarga Hidromecânica 15
Chuveiro Antivandalismo 15
Válvula Hidromecânica Antivandalismo para Chuveiro 15
Válvula Hidromecânica Antivandalismo para Mictório 15
Torneira Hidromecânica 110º para Mesa 16
Torneira Hidromecânica com Alavanca NBR 9050 16
Misturador Mono Comando de Mesa 16
Torneira Curta com Adaptador para Mangueira com Volante 17
Torneira Curta Cromada Adaptador para Mangueira Acionamento Restrito17

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Registro de Gaveta Base com Acabamento Registro 17
Registro Regulador de Vazão com Flexível 18
Registros de Manobra 18
Flexível 18
Registro de Esfera Soldável - 25mm 18
Tubo de Ligação Cromado 19
2.7. MATERIAIS DEFEITUOSOS OU FUNCIONÁRIOS NÃO QUALIFICADOS 19

3. MEMORIAL DESCRITIVO 20
3.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA POTÁVEL 20
3.2. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUENTE POTÁVEL 26
3.3. SISTEMA DE ÁGUA REAPROVEITÁVEL 27
3.4. SISTEMA DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE EFLUENTES 27
3.5. SISTEMA DE CAPTAÇÃO E DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 30
Dimensionamento das Calhas 30
Fixação as Tubulações 31
3.6. SISTEMA DE DRENAGEM DE AR CONDICIONADO 31
3.7. REDES ENTERRADAS 32
Verificação das cotas de fundo 32
Escavações 32
Assentamento de Tubulações 35
Reaterro de Valas 35
Sinalização em Escavações 36

4. NORMAS 37

5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 38

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1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO
1.1. OBJETIVO
Este Memorial tem como objetivo a descrição das condicionantes, sistemas, e
acabamentos para as construções que fazem parte do projeto do LabFab Laboratório-Fábrica
de Terras-Raras, sendo CONTRATANTE a CODEMIG Companhia de Desenvolvimento Econômico
de DESCRIÇÃO DO LOCAL
O terreno para implantação do laboratório-fábrica localiza-se no Bairro Laticam Gomides
Avenida Belmiro João Salomão em Lagoa Santa MG.
Localização
Este memorial visa estabelecer as condições básicas que deverão ser seguidas durante a
construção e montagem das instalações do sistema hidro sanitário, bem como dar parâmetros
para fiscalização a ser realizada, para possibilitar o aceite da obra do empreendimento
LabFabITR, localizada em Lagoa Santa, estado de Minas Gerais – MG.
Amortização ou Bacias de Contenção de Chuva
Devido aos grandes volumes de chuva e com cada vez menos áreas impermeáveis, está
sendo implantando em diversos municípios um sistema para amortizar (conter) o volume de
água de chuva nas redes públicas. Foi adotada a norma especifica para esse sistema, LEI Nº
12.526, DE 02 DE JANEIRO DE 2007 do estado de São Paulo.
A lei prever que é obrigatória a implantação de sistema para a captação e retenção de
águas pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em
lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500m² (quinhentos
metros quadrados), com os seguintes objetivos:
I - Reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas
em áreas urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de
drenagem;
II - Controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões
de cheias e, consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - Contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada;
Reaproveitamento de Água de Chuva.
Diante da escassez de água que vem cada vez mais impactando nosso país, implantamos
sistema para reaproveitar água de chuva, nos aparelhos sanitários como vasos sanitários e
mictórios, pontos de limpeza de calçadas e regas de jardim.
O sistema é simples, coletando água de chuva das coberturas do prédio 01, através de
calhas ou lajes impermeabilizadas, conduzida até ao nível do solo, onde será conectada a
uma cisterna construída com tubulações helicoidais.
A utilização de tubulações helicoidais para execução da cisterna ao invés de concreto
armado, foi para reduzir o tempo de execução, volume de material e custo de execução.
Não será conectado a essa cisterna tubulações de drenagem de ruas, calçadas e
taludes, por conterem um nível de sujeira elevado podendo prejudicar o funcionamento do
sistema.
Da cisterna o volume de água será bombeado por bomba submersa para um tanque
elevado denominado Tanque Pulmão, assim realizando a distribuição de água para os pontos
consumidores por gravidade reduzindo custos com sistemas de pressurização. O tanque está
localizado na laje de cobertura do prédio 01.
Aquecimento de Água Potável.
Para redução de consumo de energia na unidade, será implantado sistema de
aquecimento de água através de placas de solares localizada na cobertura do prédio 01.
Á agua aquecida será utilizada nos chuveiros e a nas pias dos laboratórios.
Outros sistemas de aquecimento como aquecedores a gás ou trocadores de calor, tem as
seguintes desvantagens quanto ao sistema por placas solares.

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Aquecedor de passagem a gás:
- Necessita de uma central de GLP ou central redutora de pressão no caso de GN;
- Cuidados específicos na execução das redes de gás;
- Menor rendimento;
- Custo mensal com gás;
- Aprovação do corpo de bombeiro
Trocador de calor;
- Maior custo de implantação e manutenção;
- Sistemas de pressurização;
- Consumo de energia;

2. MEMORIAL ESPECIFICATIVO
2.1. OBJETIVO
Este Memorial tem como objetivo a descrição das materiais e acabamentos que fazem
parte do projeto do LabFab Laboratório-Fábrica
2.2. QUALIFICAÇÃO
Todos os trabalhos a serem desenvolvidos na obra serão supervisionados por profissionais
qualificados e certificados, a critério da CONTRATANTE e deverão sempre estar à disposição
quando solicitados.
2.3. MATERIAIS
Todos os materiais usados pelo fabricante na execução dos equipamentos deverão
respeitar as Normas Brasileiras, seguir as especificações deste projeto e serem aprovadas
previamente pela FISCALIZAÇÃO, bem como ter certificação dos órgãos competentes.
Abaixo a identificação dos materiais por subsistema.

2.4. REDES NA IMPLANTAÇÃO

Obras civis
Areia Fina para assentamento de tubulações
Escavação e abertura de valas
Reaterro e Compactação
Águas Pluviais
Tubo helicoidal de PVC Ø1000, 1800 e 2000 mm
Tubo de concreto macho / fêmea CA-1 – de 300 a 800 mm
Caixa de passagens de concreto com tampa FoFo Ø60cm
Suportes e Fixações
Pintura de tubulação e conexões
Rede de Esgoto
Caixa de passagem
Tubos de PVC série R
Água Fria e Água de Reuso
Caixa de manobra rede água potável
Tubos e Conexões - PVC Soldável
Registro de esfera soldável - 25mm
Pintura de tubulações e conexões

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2.5. REDES PREDIAIS

Obras civis
Areia Fina para assentamento de tubulações

Carga, transporte e descarga de material escavado para bota-fora DTM até 5,0 Km
Escavação e abertura de valas
Reaterro e Compactação

Manta asfáltica e=4mm, anti-raiz


Caixa de inspeção em PVC entrada/saída - 100mm
Água Fria, Quente e Reuso
Tubulação PVC Soldável

Bomba de recalque h=27m.c.a.; Q=5,00m³; 4CV; trifásica

Tubulação de PPR Polipropileno


Pintura de tubulações
Tubulação de Cobre

Chave de boia 220V


Bomba p/ retorno água quente

Boiler (reservatório térmico). Fabricado inteiramente em aço inoxidável, acabamento externo


em alumínio, isolamento térmico de lã de vidro, calotas externas torneadas em alumínio e pés
em aço inoxidável. V=2500L / Dimensões (mm) Ø-1120, C-3530, P-1195 / Potência Tensão 1x7500
W 240/380 V / Pressão de Trabalho 40 m.c.a.

Placa Solar, isolamento térmico em poliuretano rígido sem CFC, caixa externa em perfil lateral e
fundo em alumínio, tubulação de cobre, vedação borracha de silicone, cobertura em vidro,
dimensões (mm) C-2050, L-1030, E-54, produção média de energia 161,2 KWh/mês.
Os coletores devem ser testados e aprovados pelo INMETRO Classe A.

O sistema de aquecimento será comandado por painel eletrônico com o mínimo de funções
constantes abaixo:

1-Display - indica normalmente a temperatura do reservatório. Quando em programação indica


o mnemônico do parâmetro ou valor a ser programado.

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2-Tecla de Incremento. Utilizada para incremento dos valores dos parâmetros dentro da
programação.

3-Tecla de Programação.

4-Tecla de seleção manual do modo de funcionamento da bomba.

5-Tecla de Decremento. Utilizada para decremento dos valores dos parâmetros dentro da
programação. Quando fora de programação é utilizada para exibir as temperaturas.

6-Led de indicação do Modo da Bomba Automático.

7-Led de indicação do Modo da Bomba Ligado.

8-Led de indicação do Modo da Bomba Desligado.

9-Led de indicação do estado da Bomba.

Sendo que as temperaturas devem ser ajustadas da seguinte forma:

1- Bomba de recirculação – liga 35ºC


2- Bomba de recirculação – desliga 40ºC
3- Resistência elétrica (apoio) – liga 38ºC
4- Resistência elétrica (apoio) – desliga 45ºC
5- Alerta Sonoro/Visual de Baixa Temperatura – liga 30ºC
6- Alerta Sonoro/Visual de Alta Temperatura – liga 80ºC

Esgoto Sanitário
Tubulação de PVC Série Normal
Tubulação Série Reforçada
Água Pluvial Água Pluvial para Reuso e Drenagem Ar Condicionado
Tubulação PVC Soldável
Tubulação PVC série normal
Tubulação de PVC série Reforçada
Tubulação de PVC Marca Referência Vinil Fort

Pintura de tubulações e conexões

Isolamento para drenagem de ar condicionado


2.6. ACABAMENTOS E ASSESSÓRIOS PARA SANITÁRIOS, COZINHAS E DML

Bacia PNE
Bacia PNE sem abertura frontal (NBR 9050:2015), sem caixa acoplada com tampo

Dimensões: 360x430mm
Profundidade: 500mm
Cor da louça: branco
Cor do tampo: branco
Sistema de descarga 6 litros
Sistema de saída: vertical
Sifão: oculto
Sifão – diâmetro de saída: 42mm

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Furo de jato: sim
Anel: anel fechado
Ladrão: não
Marca Referência: Celite, linha acesso

Bacia Convencional
Bacia convencional, sem caixa acoplada com tampo

Dimensões: 380x390mm
Profundidade: 500mm
Cor da louça: branco
Cor do tampo: branco
Sistema de descarga: 6 litros
Sistema de saída: vertical
Sifão: oculto
Sifão – diâmetro de saída: 42mm
Furo de jato: sim
Anel: anel fechado
Ladrão: sim

Marca Referência: Celite, linha azálea

Mictório

Mictório convencional
Dimensões: 335x580mm
Profundidade: 275mm
Cor: branco
Furo de jato: não
Com ladrão: não
Marca Referência: Celite, linha pro, modelo eco

Lavatório PNE

Lavatório com coluna suspensa


Dimensões: 790x600mm
Profundidade: 415mm
Cor: branco
Furo de jato: não
Marca Referência: Celite, Linha Acesso

Bancada Granito e Cubas de embutir

Cuba de embutir oval


Dimensões: 510x190mm
Profundidade: 350mm
Cor: branco
Pedra São Gabriel
Suportes do tampo: Mão-francesas metálicas entre 70 e 110cm
Dimensões: ver projeto
Espessura do Tampo: 2 cm
Largura do Tampo: 60 cm
Cor: preto

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Roda Tampo: 2 x 7cm
Saia: 2 x 20 cm
Abertura: sim, para papel
Polimento: face superior
Marca Referência: Celite

Bancada da Copa com Pia e Fogão Elétrico


Tampo para bancada da copa com suportes cantoneiras metálicas reforçadas
Material: Granito São Gabriel
Suporte a parede: Mais 3 Mão-francesas metálicas galvanizadas no mínimo 80 cm e no
máximo 110 m.
Dimensões: 365 cm x 60 cm
Espessura do Tampo: 20 cm
Dimensões rebaixo área úmida: 100 cm x 50cm
Roda Tampo: 2 x 7cm
Saia: sem
Acabamento Arredondado dos topos livres
Cuba Completa
Material: Aço inox polido
Dimensões: 47x30cm
Profundidade: 19 cm
Marca Referência: Tramontina

Bancada do Laboratório
As bancadas de laboratório serão de sistema pronto e autoportante, ou seja, com os tampos
apoiados nos módulos e utilidades montadas painel posterior.
Material do Tampo: Aço Inox AISI 316
Largura total do móvel: 80 e 90 cm
Espessura Mínima do Tampo: 3 cm

Não fará parte do fornecimento civil.


Marca Referência: Vidy

Saboneteira Dispenser

Dispenser para sabonete líquido translucido


Dimensões: 125x150x280mm
Cor: branco
Material: plástico
Altura do piso a base: 115cm
Referência: Santher, modelo DSL10

Meia Saboneteira

Cor: branco
Material: cerâmica porcelânica
Altura do piso a base: 90 cm
Referência: Celite

Toalheiro

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Dispenser para papel toalha interfoliado
Dimensões: 110x310x312mm
Cor: branco
Material: plástico
Altura do piso a base: 115cm
Marca Referência: Santher, modelo DTI10

Papeleiro

Porta papel higiênico tipo rolão


Dimensões: 300x110x300mm
Cor: branco
Material: plástico
Altura do piso a base: 105cm
Marca Referência: Santher, modelo DHR10

Dispenser de Fio Dental

Dispenser de fio dental com corte automático


Corta 33cm
Material: Plástico
Altura do piso a base: 115cm
Marca Referência: Machfloss

Espelho
Espelho para sanitários
Dimensões: 600x800mm
Espessura: 5mm
Altura do piso a base: 120cm
Marca Referência: Cebrace

Espelho PNE

Espelho para sanitários


Dimensões: 600x90mm
Espessura: 5mm
Inclinação: 10°
Altura do piso a base: 120cm
Marca Referência: Cebrace

Barra de Apoio PNE – Lateral

Barra lateral de apoio


Dimensões: 54x600mm
Profundidade: 91mm
Fixa
Material: aço inox
Marca Referência: Celite

Barra de Apoio PNE – em L


Barra lateral de apoio em l
Dimensões: 700x700mm
Profundidade: 128mm
Fixa
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Material: aço inox
Marca Referência: Celite

Barra de Apoio PNE – Lavatório


Barra de apoio para lavatório
Dimensões: 254x650mm
Profundidade: 484 mm
Fixa
Material: aço inox
Marca Referência: Celite

Bancada DML com Tanque de Embutir


Material Bancada: Granito São Gabriel
Espessura: 2cm
Largura: 60cm
Tanque: Aço Inox Polido
Dimensões: 55x45
Suporte a parede: Mão-francesas metálicas galvanizadas
Cuba: Completa

Marca Referência: Tramontina

Acabamento Válvula de Descarga com Ac Duplo Antivandalismo

Considerando durabilidade e economia de água com componentes são totalmente


embutidos contra depredação e o furto de peças.

Acabamento: Cromado bi-níquel de alta durabilidade e resistente a corrosão


Economia esperada: 30% do consumo de água

Acionamento: Duas Teclas.


Acionamento parcial: Descarte de líquidos, com menor volume de água.
Acionamento total: Descarte de sólidos, com uma descarga completa.
Compatibilidade: Compatível a qualquer Válvula de Descarga da marca.

Limpeza e conservação: Utilizar flanela, água e sabão neutro pelo menos uma vez por
semana. Eventualmente pode ser utilizada cera automotiva a base de silicone. Não usar
produtos abrasivos.

Marca de Referência: Docol Salvágua Duo Antivandalismo.

Acabamento Válvula de Descarga por Alavanca NBR 9050

Considerando durabilidade e economia de água com componentes são totalmente


embutidos contra depredação e o furto de peças.

Acabamento: Cromado bi-níquel de alta durabilidade e resistente a corrosão


Compatibilidade: Compatível a qualquer Válvula de Descarga da marca.

Limpeza e conservação: Utilizar flanela, água e sabão neutro pelo menos uma vez por
semana. Eventualmente pode ser utilizada cera automotiva a base de silicone. Não usar
produtos abrasivos.

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Marca de Referência: Código 00184906 Docol Acabamento para Válvula de Descarga
PressMatic Benefit

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Válvula de Descarga Hidromecânica

Válvula de descarga acionamento através de pressão manual, tipo fluxómetro com corpo em
bronze com ciclo recuperável. Livre de golpe de aríete e com registro integrado para fechar e
regular o fluxo de água

Sistema de funcionamento: hidromecânico com garantia de abertura imediata total e


funcionamento automático, autolimpante, sem lubrificação,

Compatibilidade: compatível com qualquer acabamento para válvula sanitária da marca.

Marca de Referência: DocolBase

Chuveiro Antivandalismo
Chuveiro antivandalismo vazão constante

Funcionamento: baixa e alta pressão, de 0,2 a 4 kgf/cm² ou


Temperatura máxima da água: 70°C
Acabamento: Cromado

Marca de Referência: Chuveiro Docol Vazão Constante Pressmatic Antivandalismo

Válvula Hidromecânica Antivandalismo para Chuveiro


Válvula de alta pressão de acionamento manual hidromecânico e fechamento automático
temporizado para aquecedor de acumulação para chuveiro antivandalismo.

Economia esperada: 60% de economia de água e aquecimento


Fechamento: Automático em aproximadamente 30 segundos
Sistema antifurto: Volante fixado com parafuso sextavado interno

Funcionamento: em alta pressão, de 0,8 a 4 kgf/cm²


Temperatura máxima da água: 70°C
Acabamento: Cromado Bi níquel

Limpeza e conservação: Utilizar flanela, água e sabão neutro pelo menos uma vez por
semana. Eventualmente pode ser utilizada cera automotiva a base de silicone. Não usar
produtos abrasivos.

Marca de Referência: Docol Código17120106 Válvula para aquecedor de acumulação


pressmatic chuveiro alta pressão

Válvula Hidromecânica Antivandalismo para Mictório


Válvula antivandalismo para instalação em sanitários coletivos públicos com elevada
durabilidade, resistência a atos de depredação, vandalismo e furto.

Acionamento: hidromecânico
Fechamento: automático em aproximadamente 6 segundos.
Pressão de operação alta: de 0,8 a 4 kgf/cm² (8 a 40 mca)
Pressão de operação baixa: de 0,2 a 1 kgf/cm² (2 a 10 mca)
Tubo de ligação: Embutido
Acabamento: Cromado Bi níquel

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Limpeza e conservação: Utilizar flanela, água e sabão neutro pelo menos uma vez por
semana. Eventualmente pode ser utilizada cera automotiva a base de silicone. Não usar
produtos abrasivos.

Marca de referência alta pressão: Código 17015106 Válvula de Mictório Pressmatic


Antivandalismo Alta Pressão
Marca de referência alta pressão: Código 17015006 Válvula de Mictório Pressmatic
Antivandalismo Baixa Pressão

Torneira Hidromecânica 110º para Mesa

Torneira de ciclo fixo para banheiros coletivos, sistema de liberação do fluxo de água após o
botão ser pressionado e solto evitando que haja desperdício de água nas tentativas de deixar
a torneira sempre pressionada. Com inclinação da torneira em 110º. Cromado de alta
durabilidade, maior resistência à corrosão e resistente ao vandalismo.

Acabamento: cromado bi níquel


Funcionamento: alta e baixa pressão, de 0,2 a 4 kgf/cm² (2 a 40 mca)
Temperatura máxima da água: 40°C

Limpeza e conservação: Utilizar flanela, água e sabão neutro pelo menos uma vez por
semana. Eventualmente pode ser utilizada cera automotiva a base de silicone. Não usar
produtos abrasivos.

Marca de referência: Código 00632706 Docol Torneira de Mesa para Lavatório Pressmatic 110
Ciclo Fixo

Torneira Hidromecânica com Alavanca NBR 9050

Acionamento pressão na alavanca atendendo a NBR 9050 (Norma de acessibilidade) com


arejador embutido cromada.

Acabamento: cromado bi níquel


Redução do esforço de acionamento: >50%
Funcionamento: alta e baixa pressão, de 0,2 a 4 kgf/cm² (2 a 40 mca)
Limpeza e conservação: Utilizar flanela, água e sabão neutro pelo menos uma vez por
semana. Eventualmente pode ser utilizada cera automotiva a base de silicone. Não usar
produtos abrasivos.

Temperatura máxima da água: 40°C


Fechamento: Automático em 6 segundos
Marca de referência: Código 00490706 Torneira para Lavatório de Mesa PressMatic Benefit

Misturador Mono Comando de Mesa


Misturador mono comando para pia de mesa bica alta com arejador embutido, para
economia de água, conforto para as mãos e evitar respingos. Com válvula de saída de água.

Funcionamento: em baixa e alta pressão, de 0,2 a 4 kgf/cm² (2 a 40 mca)


Temperatura máxima da água: 70°C
Acabamento: cromado bi níquel

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Limpeza e conservação: Utilizar flanela, água e sabão neutro pelo menos uma vez por
semana. Eventualmente pode ser utilizada cera automotiva a base de silicone. Não usar
produtos abrasivos.

Marca de referência: Código 00417506 Misturador mono comando para cozinha de mesa bica
alta marca Docol Monet

Torneira Curta com Adaptador para Mangueira com Volante


Torneira multiuso com vedante flutuante que prolonga a durabilidade inibe o retorno da água
para a rede hidráulica, evitando contaminação. Alta resistência à corrosão.

Acabamento: cromado bi níquel


Funcionamento: baixa e alta pressão, de 2 a 40 mca
Aplicações: áreas internas e externas.
Temperatura máxima da água: 40 ºC.

Marca de referência: Código 320000306 Docol Torneira Angular Jardim Latão Cromado 1122

Torneira Curta Cromada Adaptador para Mangueira Acionamento Restrito


Torneira multiuso com vedante flutuante que prolonga a durabilidade inibe o retorno da água
para a rede hidráulica, evitando contaminação. Alta resistência à corrosão. Com chave de
acionamento destacável.

Acabamento: cromado bi níquel


Funcionamento: baixa e alta pressão, de 2 a 40 mca
Aplicações: áreas internas e externas.
Temperatura máxima da água: 40 ºC.

Marca de referência: Código 20000906 Docol Torneira Angular de Acionamento Restrito Latão
Cromado 1122

Registro de Gaveta Base com Acabamento Registro


Para manutenção da tubulação e dispositivos na rede hidráulica, com dupla vedação e
gaveta fechada para reparo no eixo. Haste não ascendente para redução de atrito dos
vedantes do eixo.

Utilização possível: totalmente aberto ou totalmente fechado

Normas
Registro: NBR 15705
Rosca: NBR 8133 (ISO 228/1).

Pressão máxima de uso: 140 m.c.a


Temperatura máxima de trabalho: 120 ºC.

Marca de Referência: Registro de Gaveta Docol Base

DN e Código por diâmetro:


Diâmetro1/2”: DN15, Código: 25130500
Diâmetro 3/4”: DN 20, Código: 25130600
Diâmetro 1”: DN 25, Código: 25131000
Diâmetro 1 1/4”: DN 32, Código: 25131300
Diâmetro 1 1/2”: DN 40, Código: 25131500

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Marca Referência: Acabamento para Registro DocolBase
Código para diâmetro 1/2”, 3/4” e 1”: 00271706
Código para diâmetro 1 1/2” e 1 1/4”: 00271906

Registro Regulador de Vazão com Flexível


O conjunto de Registro Regulador de Vazão e flexível fêmea X fêmea sem uso de adaptadores
com peneira de aço inoxidável interna reter detritos

Possui acionamento restrito: regulagem da vazão feita com a chave sextavada.


Pressão de funcionamento: baixa e alta pressão, de 2 a 40 m.c.a
Temperatura máxima da água: Até 70º C
Acabamento: Chrome
Flexível: Fêmea x Fêmea 1/2”
Comprimento do Flexível 40cm

Aço inoxidável: AISI 304.


Norma do sistema: NBR 14878

Marca Referência: Registro Regulador de Vazão Acionamento Restrito Docol com Flexível
Código: 00757606

Registros de Manobra
Os registros de Manobra terão seu tipo de funcionamento ou bitolas definido no projeto hidro
sanitário, no entanto possuirão as seguintes características

Acabamento do Corpo: Bronze


Acabamento do Volante: Amarelo.
Pressão de funcionamento com água: 140 m.c.a.
Temperatura máxima de trabalho: Até 260º C

Marca Referência: Docol Básicos

Flexível
Flexível fêmea X fêmea sem uso de adaptadores com peneira de aço inoxidável interna reter
detritos

Aço inoxidável: AISI 304.


Norma do sistema: NBR 14878

Marca Referência: Ligação Flexível Fêmea x Fêmea 1/2”40 cm – Inox Docol


Código: 00757200

Registro de Esfera Soldável - 25mm


Registro Esfera Compacto Soldável.

Matéria-prima: PVC
Cor: Marrom
Pressão máxima: 10kgf/cm²
Temperatura Máxima: 60ºC
Operação: Abertura com giro de 1/4 de volta

Norma de Referência: NBR 5626

Marca Referência: Registro Esfera VS Compacto Soldável Tigre

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Código por Bitola:
DN 20: 27950302
DN 25: 27950310
DN 32: 27950329
DN 40: 27950337
DN 50: 27950345
DN 60: 27950353

Tubo de Ligação Cromado


Tubo de ligação entre o tubo de descarga tipo bengala e a bacia sanitária com encaixe
contra vazamentos.

Marca Referência: Docol Básicos


Código pelo comprimento:
20 cm: 00589206
25 cm: 00626306
30 cm: 00626606

2.7. MATERIAIS DEFEITUOSOS OU FUNCIONÁRIOS NÃO QUALIFICADOS


Quando forem notados equipamentos com defeito, a CONTRATADA deverá substituí-los
imediatamente. Os custos da substituição de materiais, equipamentos, funcionários, testes de
materiais, etc., serão de total responsabilidade da CONTRATADA.
Os resultados dos testes deverão ser encaminhados à FISCAIZAÇÃO, cabendo à
CONTRATADA demonstrar os métodos utilizados para análise, acompanhados das Normas
referentes ao assunto no momento da Inspeção.

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3. MEMORIAL DESCRITIVO
3.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA POTÁVEL
A água potável dos prédios será proveniente da rede de utilidades. No projeto de utilidades
a água potável provem da rede pública de abastecimento e é armazenada em dois tanques
ao nível do solo, que serão compartilhados com a Reserva Técnica de Incêndio (RTI).
A rede de água potável foi projetada em forma de anel, a fim de manter equilibrada a
pressão da mesma em qualquer ponto, evitando assim que em momentos de pico de consumo,
algum equipamento da linha principal ou setor, seja prejudicado pela falta de água.
Nas instalações internas a rede foi dimensionada conforme a NBR 5626, considerando vazão
simultânea, pressão, velocidade máxima 2,00 m/s, perdas por comprimento da tubulação,
conexões e metais.
Quando estiver conectado à rede geral, os ramais serão instalados aparentes suspensos por
abraçadeiras e tirantes ambos galvanizados a fogo mín. 75µ.
Dentro do prédio as instalações sanitárias serão instaladas embutidas nas paredes ou
instaladas aparente sobre o forro.
A tubulação de água potável, instaladas aéreas aparentes será em aço galvanizado será
PVC soldável classe 15 - marrom, nos diâmetros de 25, 32, 40, 50, 60 e 75 mm.
Vasos sanitários terão como acionamento válvulas de descarga, e o ponto de conexão na
parede terá 1.½”, deverá ser verificado a pressão da rede na chegada da válvula, se a pressão
estiver entre 01 e 15 m.c.a usar válvula de descarga de baixa pressão e se a pressão estiver entre
10 a 40 m.c.a usar válvula de descarga de alta pressão, para que não acha problemas de
vedação e funcionamento.
Os mictórios e vasos sanitários terão suas prumadas e pontos separados das demais
instalações, permitindo atual ou futura alimentação por água de reuso.
As descargas, empregadas nas bacias sanitárias, devem atender, a NBR 11852,
principalmente no que se refere à vazão de regime e ao volume de descarga.
De acordo com a NBR 6452, as bacias sanitárias são classificadas em três tipos segundo o
volume de água consumida por descarga. Dessa forma os fabricantes devem informar a faixa
de consumo para cada modelo de bacia que fabricam. Recomenda-se a escolha do tipo de
menor consumo, respeitadas as limitações dadas pelos aspectos culturais.
A ligação entre o ponto na parede e o vaso sanitário, será feito por prolongamento, 1.1/4”,
e de comprimento mínimo de 25 cm.
Lavatórios serão instalados com torneiras de acionamento manual pressmatic 110 no
diâmetro ½”, conforme apresentado nas especificações.
A ligação entre o ponto na parede e a torneira do lavatório, será feito por engate flexível
de revestimento metálico ½” de comprimento mínimo de 20 cm.
As torneiras deverão dispor de arejador instalado na sua saída. Esta possui orifícios na sua
superfície lateral que permitem a entrada de ar durante o escoamento da água e dão ao
usuário a sensação de uma vazão maior do que é na realidade. Atenção especial deve ser
prestada à informação do fabricante quanto à pressão mínima da água, para garantir o
funcionamento adequado do arejador. Deve-se observar que há modelos de torneira cujo
dispositivo instalado na sua saída funciona apenas como concentrador de jato, e não como
arejador.
Chuveiros quando elétricos serão acionados por registro de pressão e quando forem tipo
ducha com água quente pode ser utilizado registro monocomando ou registro pressmatic com
monocomando, no diâmetro ¾”.
Os equipamentos sanitários deverão ser especificados, instalados e calibrados de forma a
refletir as seguintes especificações:
 Os chuveiros devem ter uma vazão nominal, ou um regulador de vazão para limitar
o consumo de água em 9 L/min a uma pressão de 5 bar;
 As válvulas de descarga das bacias sanitárias devem ser de duplo fluxo (3 e 6 L
nominais)
 Os mictórios devem ter uma vazão máxima de 1,5 L/acionamento;

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 As torneiras devem ter uma vazão máxima de 6 L/min, fechamento automático e
tempo de acionamento regulável para permitir a definição de um tempo máximo
de abertura de 9 s.

Os reguladores de vazão são dispositivos incorporados, ou acessórios para os metais, e


possuem o objetivo de limitar ou reduzir o consumo de água.
Em cada ambiente sanitário (BWC), será instalada uma torneira com adaptador para
mangueiras, para a finalidade de limpeza dos mesmos.
As braçadeiras de fixação, tirantes, parafusos e porcas serão metálicas, zincadas
eletroliticamente ou galvanizadas a fogo com no mínimo 75µ.
Os registros de acabamento bruto corpo em bronze, tipo industrial quando instalado no
interior da edificação deverá ser instalado acima do forro modular.
Os registros de gaveta e pressão instalados internamente terão acabamento cromado,
corpo em bronze, tipo base, nos diâmetros dos ramais.
Para verificação do modelo dos acabamentos dos registros ver ficha de especificação.
As torneiras de serviço e jardim serão do tipo acabamento cromado, corpo em bronze, e
bico para adaptar mangueira, todas deverão ter ¾”.
No abastecimento predial de água fria no sistema de aquecimento de água, a instalação
de água fria deve ser protegida contra a entrada de água quente, por sifão invertido (lira) com
no mínimo 0,80 m de comprimento.
No caso do ramal alimentador de água potável, ser instalado a uma distância menor que
3,00 m ou na mesma vala que tubulações enterradas de esgoto, o mesmo deve apresentar sua
geratriz inferior 30 cm acima da geratriz superior das tubulações de esgoto.
As tubulações que forem enterradas deverão ser envolvidas com uma camada de areia
fina de pelo menos 20 cm de espessura em todos os lados da tubulação.
Todas as tubulações serão submetidas a provas de pressão hidrostática antes dos
revestimentos das alvenarias e fechamento das valas, de acordo com as especificações da
ABNT.
Depois de assentadas e testadas as tubulações nas valas, as mesmas serão aterradas com
o mesmo material retirado e compactados em camadas de 20 cm.
As instalações prediais de água fria devem ser executadas e usadas de modo a evitar ou
minimizar problemas de corrosão ou degradação.
A exposição prolongada à radiação ultravioleta pode degradar a resina do PVC.
Entretanto, salienta-se que, para a fabricação dos componentes utilizados em instalações
prediais de água fria, a resina de PVC é aditivada com substâncias (por exemplo, estabilizantes
ao UV, antioxidantes, dióxido de titânio) que reduzem esta degradação e garantem o bom
desempenho das peças ao longo de toda a sua vida útil.
Recomenda-se que na estocagem os tubos e demais componentes sejam protegidos da
ação direta dos raios solares. As tubulações instaladas permanentemente expostas à radiação
ultravioleta devem ser devidamente protegidas dessas ações.
Para as tubulações aparentes suspensas horizontalmente, a fixação será através de tirantes
ou braçadeiras distanciadas entre si de acordo com as especificações a seguir:

Tubos de PVC 50 mm - 1.50 m


25 mm - 1.00 m 60 mm - 1.70 m
32 mm - 1.10 m 75 mm - 1.90 m
40 mm - 1.30 m 85 mm - 2.10 m
110 mm - 2.5 m

A resina de PVC é suscetível ao ataque dos solventes orgânicos. Desta forma, as tubulações
de PVC devem estar protegidas do contato com substâncias derivadas do petróleo.
Em cada curva ou mudança de direção, a tubulação deverá ser fixada à estrutura através
de dois suportes / braçadeiras localizadas imediatamente antes e após o desvio.

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Para as tubulações aparentes suspensas verticalmente, a fixação será através de
abraçadeiras distanciadas entre si no máximo 2 m.
As braçadeiras serão tipo “D”, em aço zincado eletrolíticamente; tirantes, porcas, parafusos
e arruelas também deverão ser zincados eletroliticamente. Detalhes em projeto.
As tubulações expostas ou aparentes, bem como seus suportes (braçadeiras, tirantes...),
deverão receber pintura (esmalte sintético brilhante - Suvinil) na cor Verde Folha 27/150/95
quando for Água Industrial ou reuso, e na cor Verde Nilo 119/199/102, quando for Água Potável,
conforme as Normas.
As tubulações além de receberem pinturas deverão receber tags identificando fluido ou
efluente, facilitando a identificação de cada linha de tubulações.
Peças Galvanizadas: as peças assim especificadas deverão receber proteção galvânica
por imersão a quente - zincagem - com espessura mínima de zinco depositado de 75 µ,
conforme NBR 6363. As peças deverão ser fornecidas já galvanizadas.
As peças a serem pintadas deverão receber uma limpeza cuidadosa, conforme o tipo de
material.
Tubulações de PVC, Aço Galvanizado:
 Limpeza superficial com lixa número 100.
 Limpeza com solvente. Usar o mesmo solvente / diluente da tinta.
Chapas de Aço carbono, suportes e cantoneiras:
 Líquido de limpeza, mistura nas seguintes proporções: 10 litros água, ½ litro amoníaco
e 2 colheres de detergente comum.
 Lixar com esta solução usando esponja áspera, tipo de limpeza doméstica.
 Deixar a espuma se formar e agir sobre a superfície por no mínimo 10 minutos.
 Repetir esta operação.
 Lavar usando água limpa em abundância. A não retirada total do material, implica
em ataque a peça.
Pintura:
 Uma demão de fundo selador primer apropriado com espessura mínima de 20
micrômetros.
 Uma demão de poliuretano alifático com espessura mínima de 40 micrômetros.

A instalação predial de água fria deve ser executada de modo que não haja possibilidade,
dentro dos limites da previsibilidade, de a água potável deixar de atender ao padrão de
potabilidade, constituindo-se em risco para a saúde humana, ou de ela ficar inadequada para
o uso pretendido. Entre o conjunto de cuidados a serem observados, a instalação predial de
água fria não deve especificamente afetar a qualidade da água através de:
a) contato com materiais inadequados;
b) refluxo de água usada para a fonte de abastecimento ou para a própria instalação
predial de água fria;
c) interligação entre a tubulação conduzindo água potável e a tubulação conduzindo
água não potável.

Tendo por objetivo aumentar o grau de segurança quanto à preservação da potabilidade


da água, quando da escolha de materiais e componentes, a CONTRATADA deve assegurar a
conformidade dos produtos com as normas específicas, relativas à referida preservação. Deve
ser dada preferência à certificação de terceira parte.
A superfície de qualquer componente que entre em contato com água potável não deve
ser revestida com alcatrão ou com qualquer material que contenha alcatrão.
Nenhuma tubulação deve ser instalada enterrada em solos contaminados. Na
impossibilidade de atendimento, medidas eficazes de proteção devem ser adotadas.
As tubulações não devem ser instaladas dentro ou através de: caixas de inspeção, poços
de visita, fossas, sumidouros, valas de infiltração, coletores de esgoto sanitário ou pluvial, tanque
séptico, filtro anaeróbio, leito de secagem de lodo, aterro sanitário, depósito de lixo, etc.

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Tendo em vista resguardar a segurança de fundações e outros elementos estruturais e
facilitar a manutenção das tubulações, é recomendável manter um distanciamento mínimo de
0,5 m entre a vala de assentamento e as referidas estruturas.
No que concerne à operação e manutenção da instalação predial de água fria,
recomenda-se observar o princípio de máxima acessibilidade a todas as suas partes. Esse
princípio conduz, em geral, à localização das tubulações de forma totalmente independente
das estruturas.
Na eventual necessidade de atravessar elementos estruturais no sentido da sua espessura,
deve haver consulta específica ao projetista de estruturas para que a abertura necessária seja
adequadamente dimensionada.
As instalações prediais de água fria devem ser executadas de maneira a atender as
necessidades de conforto do usuário, com respeito aos níveis de ruído produzidos ou transmitidos
pela própria instalação, bem como de maneira a evitar que as vibrações venham a provocar
danos à instalação predial de água fria ou às demais partes do edifício.
A execução da instalação predial de água fria deve ser levada a efeito em conformidade
com o respectivo projeto. Eventuais alterações que se mostrem necessárias durante a execução
devem ser aprovadas pelo projetista e devidamente registradas em documento competente
para tal fim.
Para a execução da instalação predial de água fria, deve ser estabelecido um
procedimento, visando desenvolver as atividades dentro de critérios de higiene compatíveis
com a finalidade da instalação. Desta forma, o interior das tubulações, reservatórios e demais
partes deve ser mantido sempre limpo, livre de resíduos originados das operações de execução
da instalação propriamente dita, ou oriundos de outras atividades realizadas em canteiro.
No desenvolvimento das atividades de execução da instalação predial de água fria, deve
ser observado um procedimento, visando oferecer condições adequadas ao trabalho, que
respeite, inclusive, as exigências que são estabelecidas com relação à segurança do trabalho.
Todos os materiais e componentes empregados na execução das instalações prediais de
água fria devem ser manuseados de forma cuidadosa, com vistas a reduzir danos. Nesse sentido,
devem ser seguidas recomendações dos fabricantes quanto ao carregamento, transporte,
descarregamento e armazenamento dos materiais e componentes. Da mesma forma, devem
ser observadas as normas técnicas pertinentes.
As juntas devem ser executadas segundo procedimentos técnicos que garantam o
desempenho adequado da tubulação. No estabelecimento de tais procedimentos, devem ser
consideradas as recomendações do fabricante, que podem vir a ser parte integrante destes,
assim como normas existentes.
Na execução de juntas, cuidados devem ser tomados de modo a garantir que sejam
removidos os materiais aderentes às extremidades das tubulações e de modo a impedir que os
materiais utilizados entrem no seu interior. Nesse sentido, tubos, conexões e demais componentes
devem ser limpos, internamente, e livres de partículas de areia, terra, poeira, pó metálico e
outros.
Para execução de juntas soldadas (PVC), a extremidade do tubo deve ser cortada de
modo a permitir seu alojamento completo dentro da conexão. O corte deve ser feito com
ferramenta em boas condições de uso, para se obter uma superfície de corte bem-acabada e
garantir a perpendicularidade do plano de corte em relação ao eixo do tubo. As rebarbas
internas e externas devem ser eliminadas com lima ou lixa fina. As superfícies dos tubos e das
conexões a serem unidas devem ser lixadas com lixa fina e limpas com solução limpadora
recomendada pelo fabricante. Ambas as superfícies devem receber uma película fina de
adesivo plástico (solda). A extremidade do tubo deve ser introduzida até o fundo da bolsa,
sendo mantido imóvel por cerca de 30 segundos para pega da solda. Remover o excesso de
adesivo e evitar que a junta sofra solicitações mecânicas por um período de 5 min.
É expressamente proibido o encurvamento de tubos e a execução de bolsas nas suas
extremidades, tendo em vista que os equipamentos e as condições adequadas para tal fim não
estão disponíveis no mercado, no momento atual.

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No caso de tubulações enterradas, a largura das valas deve ser suficiente para permitir o
assentamento, a montagem e o preenchimento das tubulações sob condições adequadas de
trabalho.
O fundo das valas deve ser cuidadosamente preparado, de forma a criar uma superfície
firme e contínua para suporte das tubulações. O leito deve ser constituído de material granulado
fino, livre de descontinuidades, como pontas de rochas ou outros materiais perfurantes. No
reaterro das valas, o material que envolve a tubulação também deve ser granulado fino e a
espessura das camadas de compactação deve ser definida segundo o tipo de material de
reaterro e o tipo de tubulação.
As tubulações devem ser mantidas limpas, devendo-se limpar cada componente
internamente antes do seu assentamento, mantendo-se a extremidade tampada até que a
montagem seja realizada.
Os revestimentos de proteção devem ser examinados para verificação de sua integridade,
reparando-se eventuais danos ou defeitos, de forma a garantir sua continuidade.
As inspeções e ensaios devem ser efetuados para verificar a conformidade da execução
da instalação predial de água fria com o respectivo projeto e se esta execução foi
corretamente levada a efeito.
A CONTRATADA deve estabelecer procedimentos necessários e suficientes para garantir os
aspectos indicados no item anterior.
As inspeções e ensaios aqui destacados não se constituem integralmente nos
procedimentos a que se refere ao parágrafo anterior. Consistem, no entanto, em ações
necessárias para verificação de atividades de execução relacionadas a aspectos críticos de
desempenho da instalação predial de água fria.
As inspeções e ensaios podem se dar durante o desenvolvimento da execução como
também após a sua conclusão.
A conformidade com o projeto e a correção das atividades de execução são verificadas
por inspeções, que se efetuam durante todo o desenvolvimento da execução da instalação.
Particular atenção deve ser dada para o tipo, o material, as dimensões e o posicionamento das
tubulações.
Durante o assentamento das tubulações enterradas, deve ser efetuada inspeção visual,
observando-se particularmente a correta execução de juntas, instalação de válvulas e registros
e eventual proteção antioxidante e mecânica. Deve ser observado também se o leito de
assentamento e o reaterro da vala seguem o procedimento recomendado neste memorial.
Durante a instalação de tubulações aparentes, embutidas ou recobertas, deve ser
efetuada inspeção visual, observando-se particularmente a correta execução de juntas,
instalação de válvulas e registros. Atenção especial deve ser dada ao correto posicionamento
dos pontos de utilização.
Na fase de instalação das peças de utilização deve ser verificado se as torneiras, os registros,
as válvulas e os outros componentes estão em conformidade com o projeto. A resistência
mecânica das fixações e o acabamento geral da instalação devem ser particularmente
observados.
As tubulações devem ser submetidas a ensaio para verificação da estanqueidade durante
o processo de sua montagem, quando elas ainda estão totalmente expostas e, portanto, sujeitas
a inspeção visual e a eventuais reparos. A viabilização do ensaio nas condições citadas só
ocorre, para os tipos usuais de construção da edificação, se for realizado por partes, o que
implica, necessariamente, a inclusão desta atividade no planejamento geral de construção do
prédio. No entanto, as verificações da estanqueidade por partes devem ser complementadas
por verificações globais, de maneira que A CONTRATADA possa garantir ao final que a
instalação predial de água fria esteja integralmente estanque.
Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes como no ensaio global, os pontos
de utilização podem contar com as respectivas peças de utilização já instaladas ou, caso isto
não seja possível, podem ser vedados com bujões ou tampões.
O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma
pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante o uso. O valor da pressão de ensaio,
em cada seção da tubulação, deve ser no mínimo 1,5 vez o valor da pressão de trabalho (4

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kgf/cm²), ou seja, 6 kgf/cm² ou 600 kPa, para ocorrer nessa mesma seção em condições
estáticas (sem escoamento).
O procedimento para execução do ensaio em determinada parte da instalação predial de
água fria é apresentado a seguir:
a) as tubulações a serem ensaiadas devem ser preenchidas com água, cuidando-se para
que o ar seja expelido completamente do seu interior;
b) um equipamento que permita elevar gradativamente a pressão da água deve ser
conectado às tubulações. Este equipamento deve possuir manômetro, adequado e aferido,
para leitura das pressões nas tubulações;
c) o valor da pressão de ensaio deve ser de 1,5 vezes o valor da pressão em condições
estáticas, previsto em projeto para a seção crítica, ou seja, naquela seção que em uso estará
submetida ao maior valor de pressão em condições estáticas;
d) alcançado o valor da pressão de ensaio, as tubulações devem ser inspecionadas
visualmente, bem como deve ser observada eventual queda de pressão no manômetro. Após
um período de pressurização de 1 hora, a parte da instalação ensaiada pode ser considerada
estanque, se não for detectado vazamento e não ocorrer queda de pressão. No caso de ser
detectado vazamento, este deve ser reparado e o procedimento repetido.
A pressão de ensaio em qualquer seção da tubulação deve ser superior a 100 kPa, qualquer
que seja a parte da instalação sob ensaio considerada.
No caso de situações não previstas, onde seja necessário introduzir modificações ao projeto,
deve-se, após autorização do projetista, registrar adequadamente as alterações procedidas na
execução.
A CONTRATADA deve entregar a instalação predial de água fria em condições de uso. Para
tanto, devem ser executadas a limpeza e a desinfecção aqui estabelecidas, cujo objetivo é
garantir que a água distribuída pela instalação atenda ao padrão de potabilidade.
Procedimentos diferentes devem ser adotados em função do tipo de abastecimento utilizado
na parte da instalação objeto da limpeza e desinfecção.
A desinfecção é uma operação destinada a reduzir a presença de microrganismos,
patogênicos ou não, a números que obedeçam ao padrão de potabilidade.
A substância ativa utilizada deve ser o cloro livre, obtido, por exemplo, pela dissolução de
hipoclorito de sódio na água a ser desinfetada. O efeito desejado é função da concentração
de cloro livre e do tempo de contato dele com os microrganismos.
Cuidados especiais devem ser tomados no armazenamento e manuseio das soluções
concentradas usadas para obtenção do cloro livre, recomendando-se, em particular, que o
pessoal responsável pela execução tenha treinamento adequado.
Outros procedimentos de desinfecção podem ser empregados, desde que atendam ao
critério da garantia do padrão de potabilidade da água.
Os efluentes resultantes das operações de limpeza e desinfecção podem provocar
impactos ambientais em determinadas circunstâncias. Desta forma, o órgão responsável pelo
meio ambiente deve ser notificado pela CONTRATADA para que tais operações sejam
efetuadas atendendo as exigências estabelecidas.
A limpeza consiste na remoção de materiais e substâncias eventualmente remanescentes
nas diversas partes da instalação predial de água fria e na subsequente lavagem através do
escoamento de água potável pela instalação. Devem ser realizados, após a conclusão da
execução, inclusive inspeção, ensaios e eventuais reparos.
A limpeza deve obedecer ao procedimento apresentado a seguir:
a) após a remoção dos sólidos de maior porte, o interior dos reservatórios deve ser esfregado
e enxaguado com água potável da fonte de abastecimento, sendo o efluente escoado pela
tubulação de limpeza. Esta operação deve ser realizada evitando-se que as águas residuárias
aí originadas entrem na rede predial de distribuição, o que pode ser obtido mediante manobra
adequada dos registros de fechamento;
b) em seguida, abertos os registros que dão acesso à rede predial de distribuição, os
reservatórios devem ser preenchidos até os respectivos níveis operacionais, previamente
ajustados. Todas as peças de utilização, até então fechadas, devem ser abertas;

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c) esta operação de limpeza pode ser considerada concluída quando a água efluente por
todas as peças de utilização tiver aparência cristalina, quando observada a olho nu, e não
apresentar resíduos sólidos de nenhum tipo, o que, eventualmente, exigirá preenchimentos
sucessivos dos reservatórios. Os efluentes resultantes devem ser encaminhados para o sistema
coletor de esgoto.
Tendo sido verificado que os trabalhos foram executados conforme as condições deste
projeto e que as instalações apresentaram resultados positivos frente aos ensaios realizados, as
instalações prediais de água quente devem ser aceitas.
3.2. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUENTE POTÁVEL
As execuções das instalações prediais do LabFabITR de água quente, bem como o
remanejamento destas instalações devem ser de responsabilidade de profissional de nível
superior, legalmente habilitado pelas leis do país.
A rede foi dimensionada conforme a NBR, considerando vazão simultânea, pressão,
velocidade máxima, perdas por comprimento da tubulação, conexões e metais.
A execução de qualquer uma das partes constituintes das instalações deve ser feita
observando-se, além das condições específicas, as prescrições do projeto e as normas brasileiras
relativas aos materiais componentes utilizados.
Qualquer modificação na execução das instalações projetadas deve ser submetida ao
AUTOR DO PROJETO E A FISCALIZAÇÀO para aprovação prévia.
Será utilizado tanques térmicos, para armazenamento da água quente, o aquecimento
d’água será realizado através de placas solares instaladas sobre a cobertura da edificação do
prédio 01.
Após a passagem pelas placas solares, a água aquecida, retorna ao tanque térmico onde
posteriormente será distribuído aos pontos consumidores como chuveiros e pias.
Os sub-ramais serão em PPR (polipropileno copolímero random) nos diâmetros 20, 25, 32, 40
e 50 mm, sendo desnecessário isolamento térmico.
As instalações aparentes, interligações entre tanque térmico, placas solares e outros
elementos do conjunto, instalados sobre a laje técnica, será em cobre revestido isolamento
térmico de espuma de polipropileno e= 10 mm, com proteção contra raio UV por fita.
Afim de se manter a temperatura constante no ramal de distribuição de água quente,
haverá um ramal denominado retorno de água quente onde será interligado em pontos
específicos na linha de água quente deforma que água quente circule entre o tanque térmico
e na tubulação sempre que temperatura estiver abaixo da temperatura ideal retornando ao
tanque térmico.
A recirculação d’água será realizado através de um sistema de bomba de circulação
temperatura máxima 80ºC.
Para alimentação de água nas placas será utilizado uma bomba temperatura máxima 80ºC
As tubulações não devem ser solidárias aos elementos estruturais, devendo ser alojadas em
passagens executadas para este fim.
Quando as tubulações ou alguns trechos forem executados sem a possibilidade de
dilatação térmica, os tubos e as conexões devem ser ancorados de forma a suportar os esforços
mecânicos que surgem em decorrência da restrição à livre dilatação térmica da tubulação.
Compete à CONTRATADA, através de seu responsável técnico, fiscalizar:
a) a execução das instalações nas suas diversas fases, para que sejam cumpridas
rigorosamente as prescrições do projetista;
b) se os materiais, e componentes que a CONTRATADA está utilizando nas instalações, estão
em conformidade com as especificações do projetista e em perfeitas condições de utilização;
c) se as juntas, durante a implantação dos tubos, conexões, registros e demais
componentes da tubulação, estão sendo executadas conforme as normas específicas,
utilizando-se materiais e processo de montagem adequados.
A verificação da estanqueidade deve ser feita com água quente a 80 ºC, com pressão
hidrostática interna de 1,5 vezes a pressão estática de serviço, ensaio que deve ser executado,
sempre que possível, em trechos da tubulação antes destes trechos receberem eventual
isolamento térmico e acústico ou serem recobertos.

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A CONTRATADA deve entregar manual simplificado da operação e manutenção dos
equipamentos à FISCALIZAÇÃO.
Durante os trabalhos de execução da isolação térmica e acústica das tubulações e
componentes, deve ser verificado se estão sendo utilizados os métodos e os materiais
estabelecidos no projeto.
Para todas as instalações deve-se executar ensaio de verificação da isolação térmica,
conforme prescrito nesta Norma.
Nos trechos da instalação, ou nos componentes onde ocorrerem resultados negativos
detectados, pela CONTRATADA deve refazer o trabalho e, submetê-lo à nova verificação.
A CONTRATADA, de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO e a PROJETISTA, deve cadastrar
todas as eventuais modificações aceitas por estes, durante sua execução. Com base neste
cadastro, a CONTRATADA deve elaborar desenhos definitivos das instalações, para que sejam
entregues ao usuário final.
Ademais, o projeto do empreendimento prevê no detalhe isométrico o mesmo nível de
alinhamento para as conexões de água quente e fria que alimentam o reservatório térmico.
Convém ressaltar que se tomou por especificação o fato de existirem vários fornecedores de
reservatórios térmicos no mercado e que a conexão final ao equipamento, seja qual for a
escolha da marca do reservatório, é de responsabilidade da CONTRATADA.
3.3. SISTEMA DE ÁGUA REAPROVEITÁVEL
A água de reuso será proveniente do reaproveitamento da água de chuva coletada da
cobertura do prédio 01, onde após a coleta a água de chuva da cobertura será
encaminhada por gravidade até a cisterna.
A água de chuva será armazenada na cisterna com capacidade de 105,00m³, executada
em tubulação de RibLoc de Ø 2,00 m, água armazenada na cisterna será bombeada por
conjunto de bombas elétricas para um reservatório elevado de 5.000 litros que funcionara como
tanque pulmão, de forma que a distribuição de água de reuso para os pontos consumidores
seja por gravidade.
O tanque pulmão também terá um ponto de alimentação de água potável para que em
caso de estiagem o sistema mantenha um volume mínimo diário de água potável para os vasos,
mictórios e torneiras de jardim.
À agua reaproveitável será para uso exclusivo em vasos sanitários, mictórios, torneiras de
jardim, não podendo servir para consumo humano.
Vasos sanitários terão como acionamento válvulas de descarga, e o ponto de conexão na
parede terá 1.½”, deverá ser verificado a pressão da rede na chegada da válvula, se a pressão
estiver entre 01 e 15 m.c.a usar válvula de descarga de baixa pressão e se a pressão estiver entre
10 a 40 m.c.a usar válvula de descarga de alta pressão, para que não aja problemas de
vedação e funcionamento.
Para armazenamento, instalação das redes, cuidados e normas, para tubulações e
distribuição da água de reuso, deve ser seguido conforme já descrito no item 2.1 deste memorial
descritivo.
3.4. SISTEMA DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE EFLUENTES
Entende-se por esgoto sanitário, despejo proveniente do uso da água para fins higiênicos.
O sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e conduzir os despejos
provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado.
O sistema predial de esgoto sanitário foi projetado para ser tipo separador absoluto em
relação ao sistema predial de águas pluviais, ou seja, não existindo nenhuma ligação entre os
dois sistemas.
As tubulações do subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário foram
dimensionadas pelo método das unidades de Hunter de contribuição (UHC), apresentado em
5.1.2 a 5.1.4 da NBR 8160-Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução, devendo,
respeitando os diâmetros nominais mínimos dos ramais de descarga.
As tubulações e conexões dos ramais e sub-ramais serão executadas em PVC para esgoto
predial reforçado (PVCR) nos diâmetros 40, 50, 75, 100 e 150 mm conforme indicação de projeto.

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Componentes ou materiais ainda não normalizados no âmbito da ABNT podem ser
empregados, desde que atendam às normas internacionais.
Os despejos das instalações sanitárias serão captados por rede de esgotos e encaminhados
por gravidade, através de tubulações, às caixas de inspeção (CE).
Nas instalações de pias, tanques, mictórios, lavatórios serão instalados sifões cromados, e as
águas servidas dos lavatórios ainda serão ligados às caixas sifonadas localizadas no piso próximo
aos mesmos.
Os despejos da cozinha serão encaminhados às caixas retentoras de gordura, e os despejos
dos sanitários para rede geral onde o mesmo terá seu destino final a rede pública de esgoto
sanitário.
Obrigatoriamente os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores (sifões).
Serão utilizadas caixas sifonadas para a coleta dos despejos de conjuntos de aparelhos
sanitários, tais como lavatórios, e chuveiros, providas de grelhas para também drenarem os pisos
dos ambientes.
Os mictórios terão sifão incorporado ao mesmo, posteriormente o esgoto será lançado
diretamente ao coletor principal, não passando por caixa sifonada.
O projeto prevê a instalação de tubos ventiladores do sistema de esgoto sanitário.
A ventilação referida consiste, basicamente, em ramais e colunas de ventilação que
interligam os ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária, que são prolongados
acima da cobertura dotada de terminal de ventilação ou válvula de admissão de ar instalado
abaixo da cobertura, conforme detalhados em projeto.
A extremidade aberta do tubo ventilador primário ou coluna de ventilação deve estar
situada acima da cobertura da edificação, a uma distância mínima que impossibilite o
encaminhamento à mesma das águas pluviais provenientes do telhado ou laje
impermeabilizada.
Quando instalado horizontalmente, o ramal de ventilação deverá ter aclive de no mínimo
1 %.
O coletor predial e os sub-coletores devem ser de preferência retilíneos. Quando necessário,
os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°,
acompanhados de elementos que permitam a inspeção.
Quando as tubulações forem aparentes, as interligações de ramais de descarga, ramais de
esgoto e sub-coletores devem ser feitas através de junções a 45°, com dispositivos de inspeção
nos trechos adjacentes; quando as tubulações forem enterradas, devem ser feitas através de
caixa de inspeção ou poço de visita.
Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas devem ser
feitos mediante o emprego de caixas de inspeção ou poços de visita.
O sistema prevê a manutenção periódica das redes de tubulações através de caixas de
inspeção (CE), localizadas estrategicamente para facilitar as operações de limpeza e
desobstrução de trechos.
As caixas de inspeção serão executadas de acordo com detalhes de projeto, sendo que:
Caixas em Alvenaria: Laje de fundo em concreto armado Fck 20 MPa, a qual se assenta
sobre camada de brita de 5 cm; Laje de cobertura em concreto armado Fck 20 Mpa; Paredes
em alvenaria de lajotas de concreto revestidas internamente com argamassa de cimento e
areia, traço 1:3, com aditivo impermeabilizante.
Caixas em Concreto: Laje de fundo em concreto armado Fck 20 MPa, o qual se assenta
sobre camada de brita de 5 cm; Laje de cobertura em concreto armado Fck 20 MPa; Paredes
em concreto armado Fck 20 MPa.
Para as tampas das caixas de inspeção deverá ser verificado modelo conforme indicado
em projeto, podendo ser em concreto ou ferro fundido dependendo de sua localização.
As tubulações deverão ser envolvidas com areia fina, em camadas de 20 cm de espessura,
em todos os lados do tubo.
A execução de qualquer instalação embutida deverá anteceder a concretagem.
As tubulações de PVC não devem ser de modo algum aquecidas para execução de
emendas ou curvas. Este procedimento enfraquece o material tornando-o não confiável para
o serviço designado.

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Curvas: para mudanças de direção das tubulações deverão ser utilizadas curvas
preferencialmente longas.
Na emenda de tubos de PVC devem ser utilizadas luvas, coladas de um lado e encaixadas
no lado da bolsa com anel de borracha.
Todas as conexões serão instaladas utilizando-se anel de borracha, não podendo ser
soldadas, salvo as conexões que não possuírem bolsa com virola para anel, exemplo os
diâmetros 40 mm e luvas simples de todos os diâmetros.
Nos coletores, não devem existir inserções de quaisquer dispositivos ou embaraços ao
natural escoamento de despejos, tais como desconectores, fundo de caixas de inspeção de
cota inferior à do perfil do coletor predial ou sub-coletor, bolsas de tubulações dentro de caixas
de inspeção.
As variações de diâmetros dos sub-coletores e coletor predial devem ser feitas mediante o
emprego de dispositivos de inspeção ou de peças especiais de ampliação.
A declividade mínima para as tubulações de esgoto será igual a 1,5%, exceto onde houver
indicação específica de nível ou de declividade.
Todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade,
devendo para isso, apresentar uma declividade constante, respeitando-se os valores mínimos
previstos
Caso seja necessário, em obra, a alteração das declividades indicadas, estas não poderão
ser superiores a 5%
Durante a construção, as extremidades expostas das tubulações deverão ser vedadas para
evitar a penetração de corpos estranhos.
Após a execução, tubulações e caixas de registros deverão receber limpeza e
acabamento, ficando as mesmas sujeitas à liberação da fiscalização.
Os sistemas prediais de esgoto sanitário devem ser executados de acordo com o projeto,
de forma a garantir o atendimento aos requisitos de desempenho.
Todas as tubulações, componentes e materiais empregados nas instalações devem
atender às disposições contidas nas normas brasileiras relativas ao manuseio dos mesmos.
Além das normas, e no caso de não existir norma específica, devem ser observadas as
instruções dos fabricantes, no tocante ao manuseio (carregamento, transporte e
armazenamento), dos produtos por eles fabricados.
Todas as juntas executadas nas tubulações, e entre as tubulações e os aparelhos sanitários
devem ser estanques ao ar e à água devendo assim permanecer durante a vida útil.
As instruções dos fabricantes devem ser sempre observadas de forma a se obter uma junta
eficaz.
Nenhum material utilizado na execução de juntas deve adentrar nas tubulações de forma
a diminuir a seção de passagem destas tubulações.
As juntas e as tubulações devem estar de tal forma arranjada que permitam acomodar os
movimentos decorrentes de efeitos de dilatação térmica, tanto da estrutura do prédio como do
próprio material da instalação.
É proibida a confecção de juntas que deformem ou venham a deformar fisicamente os
tubos ou aparelhos sanitários, na região de junção entre as partes, como por exemplo, fazer
bolsa alargando o diâmetro do tubo por meio de aquecimento.
O fundo das valas deve ser cuidadosamente preparado de forma a criar uma superfície
firme para suporte das tubulações.
Pontas de rocha ou outros materiais perfurantes, lama, etc. devem ser removidas e
substituídas por material de enchimento.
A largura da vala deve ser tal que permita a execução das atividades de montagem das
tubulações, seu assento e rejuntamento.
Durante o reaterro das valas, a tubulação deve estar cercada de material adequado,
compactado de forma a resistir a movimentos ocasionados durante o reaterro.
Exceto quando os métodos de rejuntamento e compactação se mostrarem insuficientes
para prevenir movimentos longitudinais, devem ser projetadas ancoragens de forma a resistir às
possíveis solicitações do solo, tráfego externo, entre outras.

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Partes ou componentes da instalação que permaneçam externamente (instalação
aparente) e requeiram proteção contra corrosão atmosférica devem ser fixadas de tal maneira
que o acesso seja livre em volta das mesmas, de forma a se poder aplicar tinta ou outro tipo de
revestimento protetor; a distância mínima livre ao redor deve ser igual a 30 mm, sendo que todos
os fixadores devem estar alinhados e fixos rigidamente ao corpo da edificação.
O método de fixação das instalações deve considerar os movimentos causados por
variação de temperatura, principalmente quando se utiliza tubos ou peças de material plástico.
Quando tubos destes materiais atravessam paredes ou pisos, devem ser protegidos por
material que absorva as movimentações.
Quando a tubulação atravessar paredes e pisos no sentido transversal, as mesmas devem
ser protegidas com material inerte.
As tubulações devem ser fixadas de forma que não sofram danos causados pela
movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas.
O método de fixação das tubulações deve ser tal que possibilite garantir a declividade de
projeto das tubulações.
O intervalo entre os dispositivos fixadores varia conforme o material da tubulação, e deve
ser tal, que não provoque, ao longo do desenvolvimento da mesma, trechos passíveis de
acumulação de esgoto e ou contra-declividades.
Todo cuidado deve ser tomado para proteger as tubulações e aparelhos sanitários durante
execução da obra e prevenir a entrada de materiais estranhos para o interior das mesmas.
Quando o método de junção entre as tubulações for executado por meio de junta elástica
(anel “O-ring”) deve-se fixar a tubulação de forma a prevenir a ocorrência de deflexão nas
juntas.
É recomendável o não carregamento nas tubulações de qualquer carga externa,
temporária ou permanente, durante ou após a execução da obra.
Todas as tampas dos acessos para inspeção e limpeza devem estar colocadas e fixadas
nos respectivos dispositivos de inspeção.
Todas as aberturas devem ser devidamente protegidas por peças ou meios adequados e
assim permanecerem durante toda a execução da obra.
3.5. SISTEMA DE CAPTAÇÃO E DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Para dimensionamento do sistema foram utilizados dados pluviométricos da região que se
dá em torno de 268,00mm de intensidade, cinco (5) minutos de duração e com retorno previsto
de 50 anos, conforme NBR 10844.
As tubulações e conexões dos ramais e sub-ramais serão executadas em PVC Reforçado
(PVCR) e PVC Vinil Fort (PVCV), nos diâmetros 100, 150, 200, 250 mm, Tubos de Concreto e em
RibLoc conforme indicação de projeto.
O Projeto prevê a captação de Águas Pluviais das edificações a serem construídas.
Da cobertura, as águas pluviais serão captadas através de calhas metálicas ou lajes
impermeabilizadas.
Depois de captadas, as águas pluviais serão conduzidas por gravidade até o nível do piso,
através de condutores verticais aparentes nos pilares em PVC, onde desaguarão nas caixas de
passagem, denominadas CP, e daí até a lagoa de retenção pluvial.
Nas calhas a declividade adotada também será de 0.5 % e deve ser executada na própria
confecção das calhas; as declividades devem ser previstas no sentido dos bocais de captação;
estes bocais de captação deverão ser executados em forma de munhão, conforme
detalhamento em anexo ao projeto de estrutura metálica, de cada prédio.
Dimensionamento das Calhas
O dimensionamento das calhas foi feito através da fórmula de Manning- Strickler, Abaixo:

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A CONTRATADA deverá consultar as plantas dos prédios para posicionamento dos bocais e
dos pontos de divisão das declividades das calhas e para identificar a seção que a calha terá.
Fixação as Tubulações
Fixação de tubulações aparentes, suspensas horizontalmente, a fixação será através de
tirantes ou braçadeiras distanciadas entre si de acordo com as especificações a seguir: para
d=100 mm - 1.8 m, para d=150 mm - 2.3 m.
Para as tubulações aparentes suspensas verticalmente, a fixação será através de
braçadeira distanciadas entre si no máximo 2 m.
As braçadeiras serão tipo Lupa, em aço zincado eletroliticamente; tirantes, porcas,
parafusos e arruelas também deverão ser zincados eletroliticamente. Detalhes em projeto.
A instalação predial de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e
condução das águas pluviais, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações
prediais.
As águas pluviais não devem ser lançadas em redes de esgoto usadas apenas para águas
residuárias (despejos, líquidos domésticos ou industriais).
As redes de drenagem foram dimensionadas para atender uma declividade mínima,
devendo ser utilizado a declividade de cada trecho conforme indicado em projeto.
Para coleta de agua de chuva das ruas, será realizado da seguinte forma para cada ponto
determinado em projeto, sarjetas com caimento de no mínimo 1% no sentido das bocas de lobo
e caixas com grelha. A declividade da rua no sentido dos pontos de drenagem será de no
mínimo 2 %.
Toda água provida das calhas, drenagem de arruamento, extravasor da cisterna de água
de reuso, será encaminhado para a bacia de amortização, onde após 1 hora de retenção o
volume de água em excesso da bacia será desaguado na rede pública pluvial.
3.6. SISTEMA DE DRENAGEM DE AR CONDICIONADO
A coleta de água condensada nas unidades evaporadoras será captada por rede de
tubulação específica, construída em tubo de PVC e conduzida por gravidade ate as caixas de
passagem de águas pluviais, localizadas no exterior da edificação, conforme indicadas em
projeto.
Dentro do prédio as instalações serão instaladas embutidas nas paredes ou instaladas
aparente sobre o forro.
Quanto instaladas no interior da edificação aparentes e ou sobre o forro, a tubulação
deverá ser revestida com isolamento térmico polipropileno expandido.
A tubulação instalada aparente ou embutida nas paredes será em PVC soldável classe 15,
no diâmetro de 25, 32 e 40 mm.
Quando a tubulação for instalada na horizontal, deverá possui uma declividade mínima de
1,0 %

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Em função do processo construtivo estas redes de coleta de condensado poderão sofrer
mudanças de trajeto, bem como de desague, durante a execução da Obra que resulte num
melhor escoamento do condensado.
O sistema de drenagem de ar condicionado foi projetado de modo que não exista ligação
com as tubulações de esgoto sanitário ou efluentes de gordura, o mesmo deverá ser seguido
em obra em caso de mudança de trajeto das redes, para evitar o retorno de odores pela
evaporadora.
3.7. REDES ENTERRADAS
A CONTRATADA deverá dispor de equipe topográfica, com profissionais experientes e
instrumentos adequados para os serviços de locação e acompanhamento das instalações.
Verificação das cotas de fundo
As cotas de fundo das valas deverão ser verificadas de 10 em 10 metros, antes do
assentamento da tubulação, para que sejam obedecidas às cotas de projeto, quer sejam nos
trechos planos, em aclives ou declives.
Logo após o assentamento da tubulação, deverá ser feita verificação da cota da geratriz
superior da tubulação, particularmente, nas tubulações de grande diâmetro. A verificação
dessas cotas indicará possíveis recalques da tubulação, possibilitando assim, quando for o caso,
as correções necessárias.
Todas as tubulações subterrâneas encontradas e que não constam dos cadastros ou
desenhos fornecidos à Contratada, serão locadas e cadastradas.
Os trabalhos topográficos efetuados pela Contratada serão verificados pela fiscalização e
aqueles encontrados fora das tolerâncias estabelecidas serão obrigatoriamente refeitos.
Escavações
Antes de iniciar a escavação, a CONTRATADA fará a pesquisa de interferências no local
juntamente com a FISCALIZAÇÃO, a fim de confirmar o posicionamento correto das utilidades
mostradas nos desenhos de projeto.
Uma vez locado e nivelado o eixo da tubulação e colocadas estacas de amarração e RN
fora da área de trabalho, será iniciada a escavação para o assentamento dos tubos, a ser
efetuada de acordo com as dimensões e detalhes indicados no projeto.
As valas deverão ser escavadas segundo a linha de eixo, respeitando o alinhamento e cotas
indicados no projeto e/ou determinações da Fiscalização.
A escavação compreenderá a remoção de qualquer material abaixo da superfície natural
do terreno até as linhas e cotas especificadas no projeto e ainda a carga, transporte e descarga
do material nas áreas e depósitos previamente aprovados pela Fiscalização.
A escavação poderá ser manual ou mecânica em função das interferências existentes, a
critério da Fiscalização.
A extensão máxima de abertura de vala deverá observar as limitações do local de trabalho,
condições de produção da CONTRATADA.
Visto que as obras são localizadas em áreas de passagem, deverão ser observados os
aspectos de segurança dos funcionários e veículos. Os locais de trabalho deverão ser
sinalizados, de modo a preservar a integridade tanto das pessoas em geral, como dos operários
e equipamentos utilizados.
Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos, evitando-se a total obstrução da
passagem de pedestres e/ou veículos.
Quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingido a cota indicada no
projeto, deverá ser feita a regularização e limpeza do fundo da vala.
Caso ocorra a presença de água, a CONTRATADA deverá executar sistemas de controle e
captação de águas superficiais e subterrâneas convergentes às valas abertas, para que:
 A vala permaneça seca, durante a escavação e assentamento dos tubos.
 As juntas dos tubos possam ser mantidas limpas antes da sua ligação.
 A segurança e a estabilidade das paredes da vala sejam garantidas durante a
realização dos trabalhos.

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Em especial no primeiro metro de profundidade da escavação, esta deverá ser realizada
cuidadosamente para identificação e proteção de interferências não assinaladas no projeto.
Todas as interferências localizadas deverão ser identificadas e cadastradas, atualizando-se
os desenhos de projeto. Deverão ser seguidas as orientações de projeto ou da Fiscalização para
escoramento e / ou remanejamento das interferências localizadas.
As valas para implantação da rede de águas pluviais deverão ser executadas atendendo
as determinações de projeto ou da fiscalização:
 Com taludes laterais estáveis;
 Com taludes verticais.
Será obrigatório, no mínimo, o escoramento de valas e cavas de talude vertical com
profundidade superior a 1,25 m.
As escavações com mais de 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade
devem dispor de escadas de acesso em locais estratégicos, que permitam a saída rápida e
segura dos trabalhadores em caso de emergência.

Para manter o mínimo de segurança, o material retirado das escavações deve ser
depositado a uma distância, mínima, que assegure a segurança dos taludes. Para tanto o
responsável pela obra deverá tomar a medida mais correta, para cada tipo de solo, durante a
execução.

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Para as valas de assentamento dos tubos de drenagem, deverá ser utilizado o tipo de
escoramento que melhor atender o tipo de solo, podendo ser utilizado os tipos Pontaletamento
(figura-01), Escoramento Contínuo (figura-02) ou Descontínuo (figura-03).

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Para os tubos de drenagem, completado o serviço de escavação, deverá ser inspecionada
a superfície de escavação para verificar sua adequabilidade conforme as diretrizes de projeto.
O fundo da vala deve ser apiloado para eliminar a existência de materiais soltos. Este deverá
se apresentar uniforme nas cotas e declividades especificadas em projeto, desprovido de
quaisquer saliências ou reentrâncias.
Não é admitida a instalação dos tubos diretamente sobre o fundo da vala. Deverão ser
sempre construídos em material granular ou concreto, berços de apoio, conforme
especificação de projeto e/ou da Fiscalização, salvo em situações onde seja comprovada a
boa capacidade de suporte do terreno natural.
A superfície dos berços, sobre o qual se apoiará a tubulação, deverá ser lisa, uniforme e
retilínea, sem pontos altos e baixos.
A espessura da camada de embasamento será variável e determinada de acordo com a
natureza do terreno. Na execução e no acabamento da camada de embasamento deverão
ser tomadas, pela Contratada, especiais precauções para desde aquela ocasião, garantir a
declividade da tubulação estabelecida no projeto.
O assentamento da tubulação deverá seguir os trabalhos de abertura de vala que será
executado de jusante para montante com a bolsa voltada para montante. O fundo da vala
será nivelado de modo a atender às cotas de projeto e permitir que assentamentos partam de
várias frentes, convergentes ou divergentes sem necessidade de correção de cotas nas
encostas. A Fiscalização efetuará a verificação de cotas, antes do assentamento final.
Os parâmetros de projeto, declividade e alinhamento dos tubos, serão feitos
topograficamente, podendo ser executado de duas formas, por cruzetas ou por gabarito.
Antes de serem colocados dentro das valas, os tubos deverão ser limpos de toda a sujeira
e detritos, e inspecionados verificando-se a ocorrência de avarias, especialmente nas
extremidades (ponta e bolsa). Só poderão ser assentados tubos sem defeito e previamente
aprovados.
Assentamento de Tubulações
Quando as operações de assentamento estiverem paralisadas, as extremidades opostas da
tubulação deverão ser fechadas com tampas de madeira, a fim de impedir a entrada de terra,
detritos, animais ou qualquer outra matéria estranha.
Os tubos deverão ser assentados sobre o berço, apoiados pelo corpo do tubo. Deverão ser
posicionados e alinhados, efetuando-se o encaixe entre a ponta de um tubo e a bolsa do tubo
subsequente. Sob as bolsas, deverá existir um nicho no berço para garantir que estas não se
apoiem sobre o fundo conforme já salientado, e em especial, possa ser feito o rejuntamento da
parte inferior da junta.
Feita a vedação, antes da execução de qualquer tipo de junta, deve ser verificado se as
extremidades dos tubos estão perfeitamente limpas e, se for o caso, se a ponta de cada tubo
está perfeitamente centrada em relação à bolsa.
Reaterro de Valas
O reaterro das valas deverá ser processado até o restabelecimento dos níveis anteriores das
superfícies originais ou da forma designada pelos desenhos de projeto e/ou da Fiscalização.
O aterro entre a camada compactada de 0,50 m acima da geratriz superior do tubo até o
nível original do terreno deverá ser feito da seguinte maneira:
 Para trecho construído sob vias ou locais a pavimentar, o aterro será observando os
critérios adotados pela pavimentação. Orientando-se para que no mínimo 80cm
abaixo da sub-base seja compactado a 98% do Próctor normal do material.
 Será compactado em camadas de até 0,10 m com soquete manual ou mecânico,
“sapo” mecânico ou placa vibratória.
 O grau de compactação deverá ser de 95% do Próctor Normal (Método de Ensaio
ME-07 -Ensaio Normal, intermediário e modificado de compactação de solos).
 Para tubulação construída sob locais que serão reurbanizados, o aterro terá simples
preenchimento da vala com espalhamento mecânico. Não poderá ser usado

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material com pedaços de pavimento, tocos de madeira, raízes, blocos de pedra,
etc. Preferencialmente, deverá ser usado material extraído da própria escavação.
 Na operação de reaterro das valas, a uma profundidade aproximada de 50 cm,
antes de chegar à cota da superfície, enterrar ao longo da vala uma fita plástica
não degradável de 10 cm de largura, do tipo de sinalização visual utilizada em obras
urbanas, na cor amarela com faixas pretas ao longo da mesma.
Sinalização em Escavações
Nas escavações em vias públicas ou em canteiros, é obrigatória a utilização de sinalizações
de advertência e barreiras de isolamento.
Alguns tipos de sinalização usados:
• Cones;
• Fitas;
• Cavaletes;
• Pedestal com iluminação;
• Placas de advertência;
• Bandeirolas;
• Grades de proteção;
• Tapumes;
• Sinalizador luminoso.

O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade, a


velocidade dos veículos deve ser reduzida.
Devem ser construídas, no mínimo, duas vias de acesso, uma para pedestres e outra para
máquinas, veículos e equipamentos pesados.
No estreitamento de pistas em vias, deve ser adotado o sistema de sinalização luminosa
(utilizar como referencial para consulta o Código Brasileiro de Trânsito).

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4. NORMAS

O projeto do sistema hidros sanitário do LabFabITR foi desenvolvido de acordo com as


Normas relacionadas abaixo, devendo a empresa vencedora da concorrência, seguir
rigorosamente as mesmas, bem como outras não mencionadas, porém, pertinentes aos
assuntos, que possam auxiliar e/ou sanar dúvidas neste Memorial e nos projetos.
 NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria;
 NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente;
 NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais;
 NBR 7362-1 - Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto - Parte 1;
 NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução;
 NBR 7367 - Projeto e Assentamento de Tubulações de PVC;
 Normas de fabricação de materiais e equipamentos.

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5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
 Desenhos de projetos;
 Detalhes isométricos.

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