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visa apoiar as aulas presenciais do curso, assim como servir de referência futura na elucidação de
dúvidas.
Alinhamento de Sistema;
▪ Microfones e Captação;
▪ Equalização / Mixagem;
▪ Compressor / Gate;
▪ Efeitos Digitais;
vamos entender como são montados. Cabos balanceados possuem 3 fios (um condutor positivo,
um condutor negativo e um terra). Isso acontece pois são enviados dois sinais iguais pelos cabos,
com a mesma quantidade de ruído ou interferência, porém quando o sinal chega a ponta de saída
de sinal, a polaridade do cabo negativo chega invertida, cancelando assim o ruído existente.
Cabos não balanceados possuem apenas 2 fios (um condutor positivo e um terra), fazendo
com que qualquer ruído ou interferência passe junto com o sinal de áudio.
● Cabos XLR:
São cabos balanceados por sempre possuírem a conexão com três fios (um condutor
positivo, um condutor negativo e um terra), por isso podem ser grandes sem problemas com
interferências ou ruídos . Geralmente não geram ruído quando são desligados por engano.
Os cabos XLR podem ter conexão macho (que possui os pinos) ou fêmea (que possui os
furos), isso se aplica tanto para entrada quanto para saída de sinal, como ilustram as figuras
acima.
➔ Microfones;
➔ Caixas Amplificadas;
Abaixo temos o diagrama de montagem do cabo XLR, sendo vermelho (+) e preto (-):
Abaixo temos o diagrama de montagem do cabo XLR-P10 TRS, que é a ponta P10 estéreo, como
explicaremos no próximo tópico. Tip (T) é a ponta do cabo, que fica na conexão menor e
representa o positivo, Ring (R) é o anel, que fica no corpo do cabo e representa o negativo e é a
conexão média e Sleeve (S) é o terra e fica na conexão maior. Este cabo é balanceado, mantendo
balanceado, se não for ele apenas irá receber o sinal da ponta (+), devendo partir para o esquema
XLR-P10 TR.
Abaixo temos o diagrama do cabo XLR-P10 TS, nesse caso o negativo deve ser colocado junto com
o terra. No primeiro caso, onde o cabo possui os dois condutores e o terra, você deve soldar o XLR
com seu diagrama normal e na ponta P10 soldar juntos a malha e o condutor negativo. No
segundo caso, onde o cabo possui um condutor e uma malha, você deve fazer um “jump” entre os
Esses diagramas apresentados acima representam os tipos de conexões mais comuns, porém
existem várias opções de cabos, os diagramas são facilmente encontrados na internet e podem
auxiliar na construção dos cabos que você necessita.
● Cabos P10 (TRS e TS):
Os cabos P10, podem ser TRS (Tip, Ring, Sleeve - Ponta estéreo - Balanceado) ou TS (Tip,
Sleeve - Ponta Mono - Não Balanceado).
Os cabos P10 TRS geralmente são balanceados, pois possuem as três ligações (Tip/Ponta -
Positivo | Ring/Anel - Negativo | Malha - Terra), porém eles podem ser não balanceados caso
sejam usados como uma ponta estéreo para duas mono, pois um condutor levará a informação do
áudio do lado direito e o outro condutor levará a informação do áudio do lado esquerdo (L),
configurando-se assim como não balanceado.
Cabos P10 geralmente são utilizados para conectar:
➔ Instrumentos musicais;
➔ Fones de Ouvido;
➔ Conexões de periféricos;
➔ Conexões de potências.
Abaixo temos o diagrama da direita, sendo ponta do cabo P10 TRS (Estéreo ou Balanceado), onde
a ponta (Tip) é o condutor positivo (vermelho), o anel (Ring) é o condutor negativo (preto) e o
terra (Sleeve - malha) o corpo. A mesma ligação é feita nas duas pontas do cabo. Este diagrama é
para cabos balanceados. No diagrama da esquerda temos a ponta do cabo P10 TS (Mono ou Não
Balanceado), onde a ponta (Tip) é o condutor positivo (vermelho) e o terra (Sleeve - malha) é o
corpo. Este diagrama é para cabos não balanceados. Caso tenha em mão um cabo balanceado e as
pontas não balanceadas, solde o negativo (preto) junto à malha no terra. Caso tenha um cabo não
balanceado com pontas balanceadas faça um “jump” (ligação) com o fio de solda entre o negativo
Este cabo é utilizado para insertar efeitos, equalizadores, gates, compressores e enhancers.
Ele não é um cabo balanceado, pois o sinal é dividido entre as duas pontas. O cabo utilizado é o
modelo Phillips que são dois cabos finos ligados um ao outro. A ponta representa o output (saída
de sinal) e o anel (corpo do plugue) representa o input (entrada de sinal), como mostra o esquema
abaixo:
● Conversão de sinal não balanceado para sinal balanceado:
Alguns instrumentos musicais como guitarras, baixos, teclado, entre outros não possuem a
saída de sinal balanceada, para podermos transformar esse sinal balanceado utilizamos o Direct
Box (D.I.) que faz o sinal não balanceado sair balanceado por cabo XLR.
O D.I. é utilizado para converter sinais de alta impedância não balanceados em sinal de
baixa impedância balanceados, podendo assim utilizar cabos grandes sem ruídos ou interferências.
Ele possui uma entrada (P10 fêmea, geralmente) e duas saídas, sendo uma thru (direta) que vai
para o amplificador e não faz a conversão de sinal, sendo geralmente P10 TS (não balanceada) e
outra saída XLR, essa sim balanceada que vai para a mesa de som (mixer). Eles são divididos em
dois tipos: Ativos e Passivos. Os D.I.’s ativos funcionam como um pré-amplificador, sendo mais
Power (48v) ou fontes. Os D.I.’s passivos são mais utilizados com instrumentos ativos (que
As regras de utilização tem suas exceções, ouça o som que cada D.I. produz, alguns D.I.’s
ativos tendem a dar mais agudo (brilho) no timbre do instrumento, outros instrumentos ativos
podem ter uma impedância maior, gerando mais corrente elétrica que outros, podendo-se utilizar
um D.I. passivo para ele. Ouça o timbre, sinta o som e veja como chega o sinal, isso é o mais
importante.
D.I Passivo
● Cabos SpeakOn
Este tipo de cabo é utilizado para ligação entre potências e caixas passivas, foi criado pela
empresa Neutrik® em 1987 e é uma forma segura de se ligar caixas de som, pois possui uma trava
e não é retirada com facilidade. Ela alimenta caixas de som, os cabos são de bitola mais grossa do
que cabos de sinal de instrumentos, pois se passa mais energia elétrica para alimentar as caixas de
som.
O seu diagrama de conexão é simples, pois ligações de caixas têm apenas dois fios (positivo
e negativo), o conector SpeakOn NL2 possui alimentação para duas caixas ou uma caixa com dois
falantes, também temos os modelos NL4 e NL8 com alimentação para quatro e oito pólos,
● Cabos RCA
Esses cabos são utilizados em sistemas de audiovisual estéreo, sendo separados por cores,
onde geralmente o vermelho é o lado direito (R), o branco o lado esquerdo (L) e o amarelo sinal de
vídeo. Os sistemas de Home Theater utilizam outras cores para alimentarem os sistemas 5.1, 6.1 e
afins. São cabos não balanceados, pois o condutor positivo conduz o áudio do lado direito (R) e o
Geralmente o cabo utilizado é o cabo Phillips®, que tem as vias separadas de condutor e
Algumas potências utilizam a ligação de fio solto para alimentar os cabos, sendo
geralmente, o fio vermelho ligado ao positivo e o fio preto ligado ao negativo. Para fazer a
conexão você deve desenroscar o conector e enrolar o fio solto no conector, depois enroscar
Você pode usar um adaptador Banana para fazer a ligação, prendendo o fio solto no
São cabos utilizados para conexões de fone de ouvido ou audiovisual. São não
balanceados, pois trabalham de forma estéreo. Seu diagrama de conexão é o mesmo do cabo P10
TRS.
● Cabos Digitais
○ Cabo Midi: Utilizado para instrumentos que utilizam o sistema MIDI que passa
Digital.
○ Cabo S/PDIF: É parecido com um cabo e conexão RCA, porém passa informação de
áudio digital.
computador.
2. Montagem de Sistemas de Áudio:
Alto Falantes / Crossover / Processador / Alinhamento de Sistemas
sonorização vamos fazer. O escopo deste curso são sons de pequeno e médio portes.
É necessário entender o caminho que o sinal de áudio percorre entre a emissão sonora do
instrumento musical até ele chegar amplificado para o público. A primeira etapa é a transdução,
que consiste na transformação do som acústico em sinal elétrico que é mandado para o próximo
aparelho, no caso a mesa de som (mixer). Isso acontece através de um cabo que é ligado do
microfone para a mesa. A segunda etapa é a mixagem, aqui ajustamos o som que chega em forma
de energia elétrica, primeiramente ajustando o sinal que chega, o microfone envia um sinal muito
baixo, sendo amplificado pelos pré-amplificadores da mesa de som, depois ele passa pelo
equalizador, que ajusta as frequências alterando o timbre captado pelo microfone, dando assim
sua qualidade. Nesta etapa o sinal pode sofrer outras alterações como compressão, onde o sinal é
limitado em seu alcance de volume e timbre e também sofrer modificações através de efeitos
digitais. A terceira etapa é a amplificação, o sinal enviado pela mesa de som ainda é muito
pequeno para que os alto falantes consigam reproduzi-lo, portanto ele passa por um amplificador
que aumenta muito o seu sinal. Para termos uma ideia o sinal que sai da mesa de som é medido
em miliWatts e o sinal amplificado sai para o alto falante em Watts. A última etapa é a saída, onde
o sinal elétrico se transforma novamente em som acústico, isso ocorre em vários tipos de alto
falantes como Caixas de Som para o P.A que enviam som para o público, SubWoofer que trabalha
apenas as mais graves (baixas), Caixas de Som de monitoração que enviam som para os músicos.
Eles são os responsáveis por transformar a energia elétrica em som acústico. São o elo final
da corrente, fazendo com que o ar se movimente o possamos ouvir o som. Por isso é interessante
repararmos porque as caixas de som são como as vemos. às vezes com duas partes, por vezes com
uma só. Também temos que saber a função de cada uma para podermos fazer a melhor escolha
Precisamos entender algumas coisas sobre as ondas sonoras, quanto mais alta (aguda) a
frequência, menor ela é. As frequências audíveis pelo ouvido humano vão de 20Hz a 20kHz
(20.000 Hz). Portanto as frequências mais baixas (graves) começam com ondas maiores e vão
diminuindo de tamanho conforme vão ficando mais agudas. Pensando dessa forma entendemos
porque os alto falantes para os agudos (tweeter, drivers) são pequenos, pois precisam vibrar com
ondas mais curtas, já os subwoofers necessitam ser grandes, pois precisam se movimentar para
criar uma onda muito grande. Os alto falantes são medidos em polegadas, quanto menor sua
Não só os alto falantes são importantes, mas também seus gabinetes, pois não é apenas o
ar que o falante move, mas também a caixa em que ele se encontra. Por isso vemos em caixas de
graves e subwoofers um buraco para a saída de ar para que se tenha projeção daquelas
frequências.
As caixas de som podem ser divididas por sua amplificação em ativos e passivos. As
passivas são aquelas caixas que necessitam de um amplificador externo para a amplificação da
potência do sinal elétrico que sai do mixer (mesa de som). As caixas ativas possuem amplificação
interna, não precisando da potência para amplificar o sinal elétrico que sai do mixer, além de
eliminar alguns cabos na ligação.
Alguns cuidados com a amplificação externa, via potência, é olhar nas especificações para
entender o tamanho do falante maior, pois quanto maior o falante, melhor a sua utilização para
E com a potência:
Você deve ter consciência desses quesitos das caixas passivas quando for colocá-las nas
respectivas potências.
Caixas Principais (P.A.): Essas são as caixas de som que estarão viradas para o
público, sendo alinhadas e equalizadas para tal finalidade. Aqui você pode
encontrar vários tipos de projetos, os mais comuns hoje em dia são caixas
tivermos quatro, colocamos duas à esquerda e duas à direita e assim por diante.
100Hz. Portanto se utilizarmos um caixa, ela consegue cobrir uma porção do espaço sonorizado. O
posicionamento dos graves é muito importante, pois com poucos graves você consegue alcançar
uma grande área. Os alto falantes de grave podem variar entre 15” a 18” geralmente, podendo ser
maiores.
utilizadas para que eles possam se ouvir. Elas podem ser posicionadas
Potência Stand-Alone
A função principal desta potência é amplificar o sinal que sai da mesa de som e mandá-lo
para o alto falante da caixa de som. Várias potências podem ser instaladas em racks, alimentando
assim grandes sistemas de som.
Aqui temos uma mesa de som (mixer) que já envia o sinal amplificado para a caixa de som,
com este tipo de potência temos um número limitado de caixas que podemos amplificar e
também exige menos cabos e ligações do que a potência stand-alone, é ideal para sons de
pequeno porte.
Aqui a própria caixa de som já tem um amplificador embutido, o que faz com que o alto
falante tenha a melhor resposta possível, pois o sistema foi feito para se auto sustentar com
capacidade máxima. Nesta modalidade utilizamos menos cabos do que na potência stand-alone,
Quando o sinal elétrico chega através do microfone ou instrumento musical ele passa pela mesa
de som, dentro da mesa ele é processado com efeitos, compressores, equalizadores, gates,
original na saída. Isso acontece com processadores de efeitos e você pode regular o
compressor e enhancer).
2. Caso queira utilizar efeitos externos Ligar o Aux Out no Input do efeito e depois o output
do efeito retornando para o aux retorno ou para um canal da mesa, caso queira ter mais
controle;
insert do canal da mesa ou do master geral e ligue o plugue P10 estéreo (TRS) no canal e
ligue os outros dois P10 mono (TS) nos in´s e out´s respectivos. Caso o sinal não esteja
4. Caso esteja utilizando a mesa de som para controlar as caixas de som de retorno para os
músicos, ligue no aux out, ligue no Input do equalizador (caso queira utilizar), do output do
equalizador ligue no input do canal da potência que vai alimentar a caixa de som que você
quer enviar o sinal e da saída da potência ligue o cabo na caixa de retorno. Caso a caixa
5. Para o P.A. estéreo com caixas full-range sem caixas de grave, temos o master L para as
caixas da esquerda e master R para as caixas da direita, caso queira ligar seu P.A. estéreo.
O processo a seguir é o mesmo para os dois lados. Ligue o cabo no master output e a outra
ponta ligue no Input do equalizador (caso queira utilizar), do output do equalizador ligue
no input do canal da potência que vai alimentar a caixa de som que você quer enviar o sinal
e da saída da potência ligue o cabo na caixa de P.A. Caso a caixa seja amplificada, ligue do
6. Para o P.A com caixas de grave e caixas full-range temos o seguinte processo: o master L
para as caixas da esquerda e master R para as caixas da direita, caso queira ligar seu P.A.
estéreo. O processo a seguir é o mesmo para os dois lados. Ligue o cabo no master output
e a outra ponta ligue ligue no Input do equalizador (caso queira utilizar), do output do
equalizador ligue no input do crossover, nele você terá entre 3 a 4 outputs, no out de grave
(geralmente low ou sub) ligue direto para o canal da potência que vai alimentar a caixa de
som de grave que você quer enviar o sinal e da saída da potência ligue o cabo na caixa de
grave. Caso a caixa seja amplificada, ligue do output do crossover direto no input da caixa
de som de grave. No out de agudo (High) ligue direto para o canal da potência que vai
alimentar a caixa de som que você quer enviar o sinal e da saída da potência ligue o cabo
na caixa de som. Caso a caixa seja amplificada, ligue do output do crossover direto no input
da caixa de som;
7. Algumas caixas de grave ativas já vem com um canal de divisor de frequência, a ligação
segue a seguinte sequência: Ligue o cabo no master output da mesa de som e a outra
ponta ligue ligue no Input do equalizador (caso queira utilizar), do output do equalizador
ligue no input da caixa de grave que faz a divisão de frequência, algumas caixas possuem
dois inputs, uma com corte e a outra sem corte (bypass), ainda outras caixas permitem que
entre o alto falante de médio e o driver (alto falante de agudos), sendo o P.A com graves
montado em duas vias e a ligação é o passo 6 acima. Outras caixas não possuem esse
divisor de frequência interno, portanto possuem dois inputs, um pro alto falante de médios
e outro para o driver (alto falante de agudos), sendo ligado em 3 vias. Essa ligação ocorre
direita, caso queira ligar seu P.A. estéreo. O processo a seguir é o mesmo para os dois
lados. Ligue o cabo no master output e a outra ponta ligue ligue no Input do equalizador
(caso queira utilizar), do output do equalizador ligue no input do crossover, nele você terá
entre 3 a 4 outputs, no out de grave (geralmente low ou sub) ligue direto para o canal da
potência que vai alimentar a caixa de som de grave que você quer enviar o sinal e da saída
da potência ligue o cabo na caixa de grave. Caso a caixa seja amplificada, ligue do output
do crossover direto no input da caixa de som de grave. No out de médios (Mid), ligue
direto no canal da potência que vai alimentar o alto falante de médio e ligue no input da
caixa de som que se refere aos mesmo. No out de agudo (High) ligue direto para o canal da
potência que vai alimentar a caixa de som que você quer enviar o sinal e da saída da
potência ligue o cabo na caixa de som. Caso a caixa seja amplificada, ligue do output do
Quando temos um P.A. com caixa de graves, médios e agudos precisamos gerenciar as
frequências sonoras em que cada uma delas irá atuar, além de gerenciar atrasos (delays) de sinal
Temos dois aparelhos que podem fazer esse gerenciamento, o crossover e o processador.
O crossover apenas faz os cortes de frequência para as caixas de som, fazendo com que a caixa de
grave responda apenas as frequências graves e as caixas de médio apenas médio e as de agudo
apenas agudo. Já o processador tem um controle maior no gerenciamento, faz o crossover, tem a
função de compressor e limiter, cria atrasos no sinal para as caixas de som, mexe com equalização
A ligação do crossover e sua operação é simples, por isso falaremos dela primeiro:
falaremos de toda a ligação, pois já foi explicada acima. O sinal L chega e pode ser
ligado no canal A ou 1 do crossover (Apenas uma sugestão, tanto faz o canal que
você liga, desde que saiba em qual canal ligou), você irá utilizar o crossover de
manual de sua caixa de som de grave qual o melhor ponto de corte para ela, ajuste
caixa de som de médios e agudos. Ligue a saída do Low na caixa do grave e a saída
LR). Não falaremos de toda a ligação, pois já foi explicada acima. O sinal L chega e
pode ser ligado no canal A ou 1 do crossover (Apenas uma sugestão, tanto faz o
canal que você liga, desde que saiba em qual canal ligou), você irá utilizar o
frequência. Procure no manual de sua caixa de som de grave qual o melhor ponto
de corte para ela, ajuste essa frequência, depois veja no manual da caixa de médios
volume entre o grave e a caixa de som de médios e agudos. Ligue a saída do Low na
caixa do grave, a saída Mid na conexão do alto falante de médios e a saída do high
canal B ou 2 do crossover.
separados. Utilizaremos nas aulas práticas como base o processador da Behringer Ultradrive Pro
DCX2496. Aqui teremos um guia prático de utilização, os manuais completos e guia rápido estão
para alto falantes específicos. Podem ser em duas, três ou quatro vias, indicando o
número de separações que você faz ou precisa fazer. Com o crossover de duas vias
você direciona o grave para os alto falantes de grave ou subgrave, e tudo acima
disso para a caixa de som; no caso de três ou quatro vias, seus graves vão para o
sub, seus médios (médios graves e agudos no caso de quatro vias) para as suas
caixas de som de médio e agudos, e seus agudos para os seus tweeters ou drivers.
Quando você faz isso, você direciona toda a potência para o amplificador para alto
falantes específicos conseguindo uma melhor performance do seu som, som mais
claro e limpo, além de mais volume e pressão, desde que feito com os alto falantes
“clip” do seu alto falante, ou seja, que o amplificador mande mais sinal do que seus
pressão sonora dentro do ambiente em que você se encontra, assim você consegue
controlar o volume dos seus alto falantes. Limiters / compressores são a razão de
quando você aumenta o sinal de sua mesa de som e o leva até o máximo, deixando
os mostradores de sinal no vermelho e mesmo assim o som não fica mais alto,
3. Equalização: Esta operação decide o quanto de cada frequência vai para as caixas
faixa entre 20 Hz a 20.000Hz (20 kHz), portanto é essa a faixa de frequência que os
equalizadores irão abranger, sendo 20Hz grave e vai subindo até o agudo de 20 kHz.
É muito importante balancear as frequências que vão sair em seu sistema, assim
microfonia.
4. Delay (atraso): Esta operação é utilizada para atrasar o sinal de áudio para caixas de
som, geralmente utilizado em sistemas que precisam sonorizar uma área muito
para o outro, atrasando o som, conseguimos fazer com que as frequências não se
identificada pelo aparelho (subgrave ou alto falante). Quando esta função está ligada
ele faz atuar um equalizador que reconhece a frequência e vai tirando conforme sua
Este é um fundamento crucial para o Operador de Áudio, pois é aqui que conseguimos
freqüências que se altera junto com a freqüência central) que pode ser constante
exceção do Q (largura de banda) que neste caso é fixo. O termo também é usado
ter quatro bandas de equalização, mas apenas dois dos quatro podem ser
totalmente paramétricos (o que implica que os outros dois não têm o controle de
Q).
Médio Grave - 250 a 2 kHz Contém os harmônicos de baixa Aumentando entre 500
ordem da maioria dos instrumentos Hz a 1kHz fica
parecendo corneta, de 1
a 2 kHz o som fica
parecendo de lata
Médio Agudo - 2kHz a 4kHz Contém o reconhecimento de sons Em excesso causa fadiga
como m, b e v da fala no ouvinte
● O que é a microfonia?
Para entendermos o que é aquele barulho ensurdecedor que faz com que a platéia coloque
os dedos em seus ouvidos quando acontece, precisamos entender o conjunto de três peças que
são: microfone, potência (amplificador) e caixas de som.
Quando alguém coloca o microfone em frente às caixas de som o som ambiente é enviado
do microfone à potência e dela à caixa de som. Esse som da caixa de som retorna ao microfone,
que cria um loop da ressonância de certas frequências, esse som contínuo e circular entre
microfone, potência e caixa de som, cria aquele “apito” desagradável que sai da caixa de som.
Para eliminar esse “feedback” podemos;
1. Utilizar equalizadores, tirando volume das frequências que entram nesse loop;
2. Distanciar as caixas de som dos microfones;
3. Apontar as caixas de som para fora do ângulo de captação dos microfones;
4. Utilizar Noise Gate para fechar eletronicamente os microfones quando não
utilizados a determinada pressão sonora;
5. Usar microfones mais direcionais;
6. Usar monitoração de fones (In-Ear);
7. “Mutar” ou desligar os microfones quando não estiverem em uso;
8. Cantar mais próximo ao microfone.
3. Microfones e Captação
● Microfones
Eles transformam o som em energia elétrica para serem processados pela mesa de som (console),
energia elétrica):
ou ângulo de onde o som chega, ou seja, é como o microfone “ouve” o som que chega. os tipos
de qualquer ângulo que o som chegue a ele. Isto quer dizer que ele
relação aos monitores de palco. Eles são ideais para captar uma
pela frente, mas não capta pelo lado. Este tipo de microfone
Captação:
● Várias vezes você irá encontrar locais com acústica ruim, neste caso,
● Locução:
● Bateria:
Google Drive.
O console é onde som é por onde som captado chega e é tratado com ajuste de ganho,
são feitos de forma externa, utilizando periféricos físicos. Nos consoles digitais os processamentos
sinal captado;
3. Insert para processador externo, deve ser utilizado um cabo “Y” para processadores
e periféricos externos;
4. Ganho, aqui ocorre o ajuste de sinal elétrico que chega para a mesa de som,
5. Low Cut Filter, aqui ocorre um corte de graves, geralmente entre 80 a 120 dB;
8. Knobs de auxiliares, variam em número, é o sinal enviado à saída auxiliar. Essa saída
auxiliar é utilizada para monitores e efeitos. Quando utilizada para monitores, ela
deve ser utilizada PRE, que quer dizer que qualquer alteração de volume na
utilizada como efeito, ela deve ser POST, qualquer variação na mixagem do P.A
9. PAN, este knob equilibra o sinal entre direita e esquerda quando o som está ligado
estéreo;
10. MUTE, este botão serve para ligar e desligar o canal da mesa de som;
11. LEDS - CLIP - Por aqui você pode ver se o sinal de entrada está extrapolando o nível;
12. SOLO - este botão serve para deixar apenas este canal no fone de ouvido e
também para equilibrar o sinal de ganho do canal através do V.U da mesa (leds de
entrada de sinal);
13. Subgrupos e Main Out - estes botões servem para endereçar o som para do canal
14. Fader de Volume - aqui é mixado o som, delimita o volume que vai para a saída
estéreo.
Nos consoles digitais temos os faders, mas as regulagens de equalização, ganho, efeitos
são feitas com os mesmo botões. Nas mesas digitais, geralmente temos 4 equalizações
paramétricas mais um Low-Cut que pode varrer a frequência que você desejar.
Nos consoles digitais temos o patch que serve para endereçar o sinal de entrada para
qualquer canal. Por exemplo, se eu quiser entrar o sinal na entrada 1 e mixá-la no canal 12, posso
fazer o patch de entrada do canal 12 ser o input 1. Posso dobrar canais, utilizando o exemplo do
input 1 ainda, posso deixar os canais 1 e 12 como sendo do input 1. Assim tenho 8 regulagens de
permanece o mesmo para os dois canais. Os patches de saída também se aplicam, posso utilizar o
output 1 no Auxiliar 4 e assim por diante. Também nos consoles digitais, posso parear canais para
Nas mesas digitais temos páginas de canais, que pode ter na primeira página os canais 1 a
16 e na outra de 17 a 32.
como Input e Output. De input temos os canais e as entradas RCA que geralmente se chamam
2-Track, onde possuem entrada de aparelho de som externo e saída para gravação externa.
● Aux Out ou Aux Send - São as saídas auxiliares que podem ir para caixas de som de
● Sub Out - São saídas que podem enviar grupos de canais da mesa de som de forma
separada;
5. Processadores
Gate:
Também precisamos entender que se a fonte sonora for modificada ou existir alguma modificação
Muito comum existir esta diferença quando é substituído o cantor, músico, instrumento,
O Gate faz justamente a função na qual a tradução dele se refere, ele é um portão de níveis
de sinal, deixando passar o sinal somente quando este ultrapassa um nível definido. Assim,
qualquer sinal abaixo desta definição terá este portão fechado e não poderá sair.
Assim como nas gravações, no Ao Vivo a ideia é a mesma, definir um ponto no qual ruídos,
chiados e outros sinais indesejados ficam trancados, e somente quando o som desejado
ultrapassar o ponto sendo superior aos sons problemáticos é que o Gate é aberto.
Normalmente vemos muito este processador ser muito usado junto a instrumentos
percussivos que demandam muitos microfones, por exemplo, uma bateria em que cada tambor
recebe muitas vezes um ou mais microfones, acaba que a captação de uma peça também capte o
utilização do Gate, neste caso, pode fazer com que o microfone de cada peça só seja aberto
quando a peça microfonada produza som, fazendo com que a mixagem acabe se tornando mais
limpa, pois ao tocar em outra peça, esta não produzirá volume acima do nível definido para liberar
Por isso muita gente acabou vinculando o uso de Gate somente em instrumentos
percussivos, mas podemos usar em várias outras aplicações onde se deseja isolar o sinal quando
não existindo a fonte sonora desejada. Outro exemplo, vento, seja de um ventilador ou de um
evento aberto, acabamos tendo este sopro aparecendo no canal incomodando no resultado.
Também um microfone de comunicação, que pode estar enviando o som do ambiente para os
Algumas pessoas deixam de usar este recurso justamente para efetuar a soma do sinal
captado em outros microfones junto ao microfone principal da peça, mas isto pode também
causar problemas, pois quando uma fonte é captada por dois microfones em diferentes posições,
haverá diferença de tempo podendo ocorrer diferença de fase em algumas frequências, com isto
irá existir o cancelamento. A aplicação do Gate neste caso poderá ajudar aliviar este problema,
Parâmetros do Gate
maioria só são encontrados encontrados os parâmetros Threshold, Attack, Hold e Release que
podemos ver em melhor contexto na imagem.
Threshold
É neste parâmetro que definimos o ponto de monitoração do sinal, acima ou abaixo deste que
serão executadas as próximas ações do Gate. Para aplicar é simples, você verifica o nível de sinal
que este canal está entrando e define valor para que abaixo ou acima seja executado o Attack.
Attack
É neste parâmetro que definimos o quanto de tempo o Gate vai reter o sinal após ultrapassar o
valor definido no Threshold. Uma definição rápida, ou menor valor, faz com que o próximo
Hold
É neste parâmetro que definimos o quanto de tempo o Gate permanecerá aberto quando o sinal
ficar reduzido abaixo do valor definido no Threshold. Um tempo muito curto pode fazer com que o
Gate acabe cortando os harmônicos estragando a sonoridade do sinal, um tempo muito longo
pode acabar liberando para que outros sons possam passar por este canal.
Release/Decay
É neste parâmetro que definimos o quanto de tempo o Gate vai demorar (após a conclusão do
tempo do Hold) fechando completamente o sinal baseado no tamanho do Range. Assim como
Hold, um tempo muito curto pode estragar a sonoridade do sinal, um tempo muito longo pode
Range/Depth
É neste parâmetro que definimos o quanto desejamos que o sinal seja reduzido quando a porta é
Filter
É neste parâmetro que definimos em qual faixa de frequência do sinal o Gate estará monitorando.
Ainda que seja uma faixa de frequência reduzida de monitoração, o processamento do dinâmico é
Cue/Monitor
É habilitando este parâmetro que podemos ouvir somente a faixa de filtro aplicada para uma
SideChain/Source
É neste parâmetro que definimos de onde partirá o recurso do sinal que será monitorado,
podendo receber o sinal antes ou depois do equalizador paramétrico ou então receber o sinal de
outros canais.
Compressor:
Com o compressor podemos atenuar os picos de forma que, quando for aumentar o áudio geral, o
que estava muito baixo será aumentado também, fazendo com que o som baixo fique mais alto e
o som alto fique mais baixo, e assim os 2 fiquem quase na mesma altura.
Para você entender melhor, vamos conhecer os parâmetros básicos de um compressor:
THRESHOLD: Este parâmetro nós iremos decidir onde o compressor começa a atua, ele é medido
em db. Um exemplo fácil para aprender sobre o threshold. Vamos supor que colocamos o
threshold em – 35 db, quando o áudio chegar nesse nível irá iniciar a compressão, se o áudio não
RATIO: Depois que regulamos o threshold, iremos regular a sua intensidade. Sempre em ratio
vocês verão 2:1 , 3:1 , 5:1, etc… Funciona da seguinte forma: Do lado esquerdo é mostrado os db
que estão entrando e do lado direito os db que estão saindo, ou seja na prática, vamos supor que
passo 3 db da marcação do threshold, o compressor vai mandar para a saída apenas 1 db. Então
números menores na esquerda a compressão será mais suave, números maiores na esquerda a
ATTACK: O Attack serve para você ajudar quando o compressor vai começar a atuar, depois que
ultrapassar a marca do threshold. Na prática para você liberar os transientes deixe um attack
lento, agora caso queira eliminar os transientes você vai usar um attack rápido. Este parâmetro
RELEASE: O Release faz o papel inverso do Attack, nele ajustamos quando o compressor deixará
de atuar. Na prática para menos sustem na nota usa-se o Release rápido, para maior sustem na
nota usa-se um release lento, fazendo com que a nota seja comprimida por mais tempo “release
IN – OUT: Aqui podemos analisar o quanto temos de entrada, e o quanto temos de saída no
OUTPUT: Aqui na saída iremos compensar o que foi eliminado pelo compressor, por exemplo, se
foi eliminado 5 db, iremos aumentar 5 db no Output de forma com que iremos ter mais ganho, se
também iremos aumentar o que estava muito baixo, fazendo assim com que o som fique com
mais punch.
HARD KNEE – SOFT KNEE: Neste parâmetro escolhemos a compressão forte ou suave. HARD KNEE
= Forte. SOFT KNEE = Suave. Lembrando que ela começa depois do ponto do threshold.
Reverb:
O reverb tem vários parâmetros e através desses parâmetros podemos tanto estragar o áudio
Em qualquer ambiente que esteja fechado teremos os primeiros som, ou seja ondas, se propagam
pelo ambiente fazendo o famoso zigue-zague, nisso essas primeiras ondas se misturam com novas
Pra vocês entenderem essas primeiras reflexões se chama early reflections… abaixo uma figura da
Pre delay: Ele controla o tempo entre o sinal original e as primeiras reflexões. Uma dica aqui é a
seguinte, se deixarmos o pré delay curto vai dar a impressão de um ambiente pequeno, e se
Time: O tempo que o reverb vai atuar, quanto maior o número, mais tempo o reverb irá soar.
Decay: Controlamos o tempo que o reverb vai ficar soando, funciona mais ou menos como um
gate.
Os tipos de reverb.
Temos os tipos de reverbs mais usados como:
Hall
Plate
Room
Chamber
Reverse
Podemos aplicar os efeitos individuais ou até mesmo em combinação, vai depender de cada estilo
musical.
Delay:
Descrição:
Geralmente gerado pelo armazenamento do sinal de áudio em um buffer eletrônico por um certo
período de tempo para depois ser reenviado para a saída de áudio. O efeito mais simples é
conseguido pela soma do sinal original com o sinal atrasado. Delays múltiplos podem ser gerados
pela reinserção repetida do sinal atrasado. Multitap delays são gerados a partir de um único e
longo delay que é repetido em intervalos diferentes, gerando múltiplas repetições. Ping-pong
delays são obtidos pelo direcionamento alternado de cada repetição para os canais esquerdo e
Time Line
Figura: Diagrama de Efeito Delay
Parâmetros:
Delay time: controla quanto tempo o buffer vai atrasar o som, ou seja, quanto tempo vai decorrer
Feedback : controla a quantidade de sinal atrasado que vai ser reinjetada na entrada do efeito.
efeito.
Filtro passa-baixa : Em ambientes acústicos reais, as frequências mais altas são atenuadas nos
Aplicações:
- Looping
- Ecos
Phase:
Os períodos das oscilações em ondas sonoras na faixa audível (20 Hz - 20 kHz) varia entre 50ms e
0,05ms. Portanto, defasagens nessa faixa de tempo irão interferir nas oscilações de frequências
periódicas (cancelamento de fase). Esse atraso relacionado às frequências sonoras é a base para 3
tipos de efeito: phaser, flanger, chorus (a diferença entre eles está ligada ao tempo de delay).
Descrição:
O efeito de phase emprega atrasos muito curtos na faixa de 1 a 10 ms. Quando o sinal original é
atrasado em relação ao sinal repetido ocorre um efeito conhecido por comb filter no qual as
frequências cujos períodos estão diretamente relacionados ao tempo de atraso são atenuadas e
filtros para gerar o efeito comb. Usando um modulador (LFO) para mover esse filtro dentro de
uma determinada região do espectro causa um cancelamento de fases variável dependente das
Parâmetros:
Rate (ou speed ): determina a velocidade com o que o modulador irá varrer ciclicamente a faixa
de espectro determinada.
6. Mixagem
A mixagem é uma das partes mais importantes do áudio, abaixo temos alguns pontos a
relevar:
Deixe todos os fader com uma unidade, mas com o mute ligado.
Considere onde a voz se situa na mixagem, se ela fica mais alta, mais ao meio ou abaixo. Assim fica
Ter muitos canais com uma gama de volume dificulta na dinâmica, utilize o compressor para
Através do PFL/SOLO escute o microfone e preste atenção aos outros instrumentos que estão
vazando neste microfone. Isso te da uma ideia do que está sendo captado e também qual o
Microfones no palco captam muita ambiência, por exemplo, se você aumentar os agudos de um
Corte em torno de 325-350 nos vocais masculinos para limpar os vocais. É em torno dessa
Usar muito Reverb pode deixar a voz muito de fundo, usar pouco pode deixar a voz fora da
Lembre-se de deixar um no chão com subgrave e outro um pouco acima com definição.
Abaixo temos uma tabela com as frequências fundamentais e harmônicos dos instrumentos
musicais: