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NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS

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Prof. MAZZAROTTO ANÁLISE SINTÁTICA - 2


ESTUDO DO PERÍODO E DAS ORAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS ORAÇÕES

 Independentes

Absoluta: período simples

Coordenadas:

Assindéticas (sem conjunção)


Aditivas
Adversativas Período composto
Sindéticas Alternativas por coordenação
Conclusivas
Explicativas

 Principal (sem conjunção)

 Subordinadas (com conjunção)

Subjetivas
Predicativas
Objetivas diretas
Substantivas Objetivas indiretas Oração
Completivas Principal
nominais +
Apositivas Oração
Restritivas Subordinada
Adjetivas
Explicativas =
Causais Período
Condicionais composto por
Concessivas subordinação
Comparativas
Adverbiais Consecutivas
Conformativas
Finais
Proporcionais
Temporais

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Dividem-se em:
Conectivos:
Coordenativos – ligam orações coordenadas.
São palavras que ligam orações
Subordinativos – ligam orações subordinadas.
CONJUNÇÃO
I – CONJUNÇÕES COORDENATIVAS OUTRAS CONJUNÇÕES
BÁSICA
nem ( = e não), mas ainda,
Aditivas
E não só... mas também... (ou como), bem como,
Exprimem soma, adição
tanto... quanto (ou como), se não também
porém, contudo, todavia, no entanto, senão,
Adversativas
MAS entretanto, não obstante, nada obstante, apesar
Exprimem contraste, compensação
disso
Alternativas ou... ou, ora... ora, já... já, nem... nem, seja... seja,
OU
Exprimem escolha quer... quer, umas vezes... outras vezes
logo, por isso, assim, então, pois (depois do verbo),
Conclusivas
PORTANTO por conseguinte, por conseqüência,
Exprimem conclusão
conseqüentemente, de sorte que, de modo que
Explicativas que ( = pois), porque, porquanto, pois (antes do
POIS
Exprimem razão, motivo verbo)

CONJUNÇÃO
II – CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS OUTRAS CONJUNÇÕES
BÁSICA
Integrantes (Atenção!)
se
Ligam orações subordinadas substantivas – orações QUE
(costumam vir depois do verbo da oração principal)
que completam o sentido de outra
Causais porquanto, pois que, já que, visto que, que, uma
PORQUE
Ligam orações subordinadas adverbiais causais vez que, por isso que, visto como, como (= porque)
Comparativas bem como, qual, feito, (tal ou tão ou tanto) como,
Ligam orações subordinadas adverbiais COMO assim como, tal qual, que, tal, que nem, (mais ou
comparativas menos) do que, feito ( = como)
conquanto, dado que, que, ainda que, mesmo que,
se bem que, por muito que, por pior que, por pouco
Concessivas
EMBORA que, quando mesmo, posto que, suposto que, por
Ligam orações subordinadas adverbiais concessivas
mais que, por menos que, por melhor que, apesar
de que, nem que, sem que ( = embora não)

caso, exceto se, contanto que, salvo se, a menos


Condicionais
SE que, sem que ( = se não), desde que (com verbo
Ligam orações subordinadas adverbiais condicionais
no subjunt.), a não ser que ( = se não)

Conformativas
consoante, segundo, como ( = conforme),
Ligam orações subordinadas adverbiais CONFORME
que ( = conforme)
conformativas
Consecutivas (quando houver na oração anterior tão, tal, tanto,
Ligam orações subordinadas adverbiais QUE tamanho); sem que, de sorte que, de modo que,
consecutivas que (não)
Finais A FIM DE para que, que ( = para que)
Ligam orações subordinadas adverbiais finais QUE de modo que ( = para que)
Proporcionais À
ao passo que, quanto mais..., à medida que, tanto
Ligam orações subordinadas adverbiais PROPORÇÃO
mais (tanto menos), quanto melhor...
proporcionais QUE
logo que, desde que, assim que, mal ( = logo que),
Temporais
QUANDO depois que, até que, tão logo, apenas, antes que,
Ligam orações subordinadas adverbiais temporais
sempre que, agora que, assim, enquanto

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III – OUTROS CONECTIVOS PRONOME
OUTROS PRONOMES
BÁSICO
Pronomes relativos quem, o qual, onde, cujo, quanto
QUE
Ligam orações subordinadas adjetivas (aparecem depois de substantivo)

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO


Oração coordenada é aquela que se coloca ao lado de outra de mesma natureza sintática.
O período composto por coordenação é formado por orações que se justapõem ou se ligam por conjunção
coordenativa. São independentes, isto é, não funcionam como termos de outras.

Classificação das coordenadas

Orações coordenadas assindéticas


Quando justapostas.
As horas passam/, os homens caem/, a poesia fica.

Orações coordenadas sindéticas


Quando iniciadas por conjunção coordenativa.
As horas passam/ e os homens caem,/ mas a poesia fica.

Quadro das conjunções coordenativas

Tais orações recebem ainda o nome da conjunção que as iniciam. Temos, assim:

Tipo Conceito e principais conjunções


Expressam uma idéia de adição, de soma.
Aditivas
Conjunções aditivas: e, nem, não só... mas também...
Expressam uma idéia de aparente oposição, ressalva, contraste.
Adversativas
Conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto...
Indicam alternância ou exclusão de fatos ou idéias. A opção por um implica a
Alternativas recusa do outro.
Conjunções alternativas: ou, ou... ou..., ora... ora..., quer... quer..., já... já...
Exprimem idéia de conclusão ou conseqüência.
Conclusivas Conjunção conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, por isso, assim, pois
(posposto ao verbo)
Justificam (confirmam) a idéia contida na oração anterior (normalmente com verbo
Explicativas no imperativo); motivo, razão.
Conjunções explicativas: porque, que, pois (anteposto ao verbo), porquanto.

1. Classifique as orações destacadas, de acordo com as seguintes opções:


a) coordenada sindética aditiva;
b) coordenada sindética adversativa;
c) coordenada sindética alternativa;
d) coordenada sindética conclusiva;
e) coordenada sindética explicativa;
f) coordenada assindética.
1) ( ) Ele não entendeu ou não gostou do filme.
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2) ( ) Ninguém ali me queria, eu não queria a ninguém.
3) ( ) “A felicidade é uma ilusão de distância. As estrelas estão no vazio, e nós vemo-las no céu.” (Coelho
Neto)
4) ( ) “Deixa em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa.” (Chico Buarque)
5) ( ) “Não é nada a minha experiência de preso político, por isso a omiti das memórias.” (Paulo Francis)
6) ( ) “Sou mulher, logo só posso falar palavrão em língua estrangeira.” (L. F. Teles)
7) ( ) Os jogadores, no seu conjunto, não só exibiam excelente técnica, mas também um preparo físico
surpreendente para os europeus.
8) ( ) Os argumentos sobre os malefícios do fumo não o convencem nem mudam sua opinião.
9) ( ) “Era bela, mas principalmente rara.” (M. de Assis)
10) ( ) Meus irmãos, que não eu, são atleticanos.

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO


É o período que apresenta orações introduzidas pelos conectivos subordinativos:
conjunções integrantes, conjunções subordinativas adverbiais e pronomes relativos.
Observe:

Oração 1 Oração 2

Ele confessou que não pensou nisto.


Suj. VTD Objeto direto
Oração principal Oração subordinada

Nesse caso, o período é composto, pois consta de duas orações:


– a oração 2 está encaixada na oração 1, funcionando como objeto direto do verbo
“confessou”;
– diz-se que a oração 1 é a principal e que a 2 é subordinada.

Oração principal: é aquela na qual se encaixa a subordinada. Tem um dos seus termos
em forma de oração e não vem introduzida por conectivo.
Oração subordinada: é aquela que se encaixa em outra oração, desempenhando alguma
função sintática em relação a ela. Vem introduzida por conectivo, funcionando como sujeito,
complemento ou adjunto da oração principal.

Classificação geral das orações subordinadas


Substantivas: desempenham função sintática própria do substantivo.
Adjetivas: desempenham função sintática própria de adjetivo.
Adverbiais: desempenham função sintática própria de advérbio.

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBSTANTIVAS


São introduzidas pelas conjunções integrantes que e se.

Classificação Conceito Observações Exemplo


O verbo da or. principal está sempre
Exerce função de sujeito da na 3ª pessoa do singular.
Subjetiva
oração principal. Não há sujeito dentro dos limites da É necessário que pensem.
OP.
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Objetiva Exerce função de objeto Liga-se ao verbo da OP sem
direta direto da oração principal. preposição (TD ou TDI).
Desejamos que pensem.
Há sujeito dentro dos limites da OP.
Objetiva Exerce função de objeto Liga-se ao verbo da OP com
indireta indireto da oração principal. preposição (TI ou TDI) Confio em que pensem.
Exerce função de
Completiva Liga-se a um nome da OP através
complemento nominal da Tenho confiança em que
nominal de preposição.
oração principal. pensem.
Liga-se à oração principal através de
Exerce função de predicativo
Predicativa verbo de ligação (SER)
do sujeito da oração principal. Nosso desejo é que pensem
Há sujeito na OP.
Exerce função de aposto de Vem, geralmente, depois de dois
Apositiva Desejo apenas isto : que
termo da oração principal. pontos ou entre vírgulas.
pensem

1. Dê a função sintática da oração subordinada substantiva em destaque.


a) “Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus?” (C. D. A.)

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b) Referiram-se a que não havia mais vagas.

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c) Não tive dúvidas de que estivessem certos.

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d) Sabemos de uma coisa: que podemos esquecer sua ajuda.

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e) Acontece que meu coração ficou frio.

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f) Que nós e o presente não somos mais dignos dela é a verdade.

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g) Sou contrário a que se conceda tal regalia.

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h) Nunca duvidei de que estivessem certos.

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i) Se o mar é bonito não sei.

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j) Parece que tomaram uma atitude.


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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS


COMO IDENTIFICAR AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

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Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal,
funcionando como adjunto adnominal de um substantivo ou de um pronome antecedente, ou
equivalente a um aposto explicativo.
É introduzida, normalmente, por um pronome relativo: que (= o qual), quem, cujo, onde
(= no qual, em que), quanto (precedido de tudo), o qual (= a qual, os quais, as quais).

Ele não aceita críticas improcedentes.


Subst. Adjetivo
(adj. adnominal)

Ele não aceita críticas que não procedem.


(antecedente)
oração principal Or. subord. Adjetiva
(que = as quais)

Classificação das orações adjetivas


Quanto ao sentido, as subordinadas adjetivas classificam-se em restritivas ou
explicativas.

Classificação Características Exemplos


a) Restringe a significação do substantivo ou do “O livro que ele lia era a loucura do homem
pronome antecedente, isto é, particulariza um agoniado.”
subconjunto dentro de um conjunto. (Jorge de Lima)
(= esse livro é a loucura...; outros não)
b) É indispensável ao sentido da frase.
Restritiva
c) Não se separa por vírgula da oração principal.
O homem que se esforça vence. (=
 parte do conjunto = alguns
alguns; só os esforçados;
 se alguém/ alguns têm a qualidade,
os outros não)
os outros não têm

a) Acrescenta uma qualidade acessória


ao Jorge de Lima, que foi um poeta da
antecedente. segunda fase do Modernismo brasileiro,
escreveu uma obra junto com Murilo
b) É dispensável. Mendes.
Explicativa (= é o único Jorge de Lima e o único que
c) Vem separada por vírgula da oração principal. escreveu uma obra junto com Murilo
 todo o conjunto – todos têm a Mendes)
qualidade ou é o único que a tem O homem, que é mortal, retorna ao pó. (=
todos ; qualquer homem )

1. Recorrendo à pontuação, una os fragmentos abaixo:


– o povo muda o destino do país
– que é solidário
de modo que os resultados correspondam às propostas seguintes:
a) proposta 1 – Dentre os povos, aquele que é solidário muda o destino do país.
b) proposta 2 – O povo é solidário e muda o destino do país.
Proposta 1: ___________________________________________________________________________

Proposta 2:___________________________________________________________________________

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2 Assinale as frases em que a presença da vírgula é necessária pelo sentido lógico da
frase; não existindo a vírgula, a frase não só mudaria o sentido, mas ficaria sem qualquer sentido.
( ) Os esquimós, que vivem no Pólo Norte, são oriundos da Ásia.
( ) Teus filhos, que são bonitos, vão participar de uma concurso fotográfico.
( ) Os alunos, que fizeram todas as atividades propostas, terão facilidade para entender as explicações.
( ) Os carros, que têm catalisador, não poluem tanto o ambiente.
( ) O homem, que age racionalmente, começa a respeitar a Terra.
( ) O Sol, que é uma estrela, é o centro do nosso sistema planetário.
( ) A mãe dela, que estava na sala, era surda e míope.

3. Observe estas frases.


1– As cobras que são venenosas têm a cabeça triangular.
2– As cascavéis que são venenosas têm a cabeça triangular.
3– Os animais que estão em extinção não devem ser caçados pelo homem.
4– Os animais que estão em extinção não devem ser caçados pelo homem.

Se concluirmos, com base nessas frases, que:


Primeiro: Há cobras que não têm a cabeça triangular.
Segundo: Todas as cascavéis têm a cabeça triangular.
Terceiro: Apenas alguns animais estão em extinção. (3ª frase)
Quarto: Todos os animais estão em extinção. (4ª frase)

Como ficaria a pontuação em cada uma das frases?

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS


COMO IDENTIFICAR AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS?

Oração subordinada adverbial é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como
adjunto adverbial.
As subordinadas adverbiais vêm, normalmente, introduzidas por uma das conjunções subordinativas
(com exclusão das integrantes), e são classificadas de acordo com a conjunção ou locução
conjuntiva que as introduz.
Observe:

Todos vieram agora.


Adj. adverbial de
Suj VI
tempo

Todos vieram QUANDO a aula começou


Or. subord. Adverbial
Suj. VI
TEMPORAL

Classificação quanto à forma


Podem ser:
Desenvolvidas: trazem o verbo no indicativo ou no subjuntivo.
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“Quando a cesta chegou, o dono não estava.” (P. M. Campos)
Reduzidas: apresentam o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.
“Por se tratar de uma ilha, deram-lhe o nome de ilha de Vera Cruz.” (C. Ricardo)
Fartos da paisagem, formamos para a descida.
“Não tendo prova clara, limito-me a defender a nossa dama.” (M. de Assis)
Justapostas: acompanham a principal sem o auxílio de conjunção e devem ser
analisadas pelo sentido.
“Eu não tinha arma ao alcance.
Tivesse também não adiantaria.” (J. G. Rosa)
(tivesse = se eu tivesse)

Classificação quanto à função

As orações subordinadas adverbiais exercem, como já visto, função de adjuntos adverbiais


e se classificam conforme o quadro a seguir:

Classificação Conceito e principais conjunções Exemplo


Indica a causa da ação expressa pelo verbo da oração principal.
CAUSAL Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma Fui aprovado porque estudei.
vez que, como ( = porque).
Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo verbo da
oração principal.
Principais conjunções comparativas: que e do que (precedidos de Vamos agir como os melhores.
COMPARATIVA
mais, menos, melhor, pior, maior, menos), como. ( = como os melhores agem)
Observação: Freqüentemente, omite-se nas comparativas o
verbo da oração principal.
Indica uma concessão às ações do verbo da oração principal, isto
é, admite uma contradição ou um fato inesperado. Embora risse muito, não parecia
CONCESSIVA
Principais conjunções concessivas: embora, posto que, se bem contente.
que, ainda que, conquanto, mesmo que.
Indica a situação necessária à ocorrência da ação do verbo da
oração principal.
CONDICIONAL Caso chova, não viajaremos.
Principais conjunções condicionais: se, exceto se, caso, desde
que, contanto que, a menos que.
Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a ação do
verbo da oração principal. Os resultados ficaram conforme
CONFORMATIVA
Principais conjunções conformativas: como, consoante, prevíramos.
segundo, conforme.
Indica a conseqüência resultante da ação do verbo da oração principal.
O caminho é tão longo que não
CONSECUTIVA
Principais conjunções consecutivas: (tão)... que, (tanto).. que, tem fim.
(tal)... que, (tamanho)... que.
Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da oração
principal. Esforcei-me para que tudo desse
FINAL
Principais conjunções finais: para que, a fim de que, que (= para certo.
que).
Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo da oração
principal.
PROPORCIONAL Quanto mais vivo, mais aprendo.
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto
mais... mais, quanto mais... menos, à proporção que.
Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da
oração principal. Quando você precisar de mim,
TEMPORAL
Principais conjunções temporais: antes que, quando, assim que, procure-me.
logo que, até que, depois que, mal, apenas.

Exercícios
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1. Escreva o tipo de relação existente entre a oração adverbial destacada e a
oração principal.
Modelo:
“Mas o chá saiu tão bom, que os parentes vivem me pedindo um pouco.” (C.D.A.)
Relação de conseqüência.
a) “(...) resolveu não dormir, porque valia a pena esperar de pé.” (A. Azevedo)

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b) “De soslaio atrás do jornal – tremia tanto que nem podia ler.” (Dalton Trevisan)

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c) “O povo não gosta de assassinos, embora inveje os valentes.” (C. D. A.)

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d) “Um amigo pintor trouxe um cavalete e tintas para que os pintores amigos possam pintar.” (R. Braga)

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e) “Se me telefonarem, só estou para Maria.” (Vinícius de Moraes)

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f) “Quanto mais eu gritava, mais os prejuízos brotavam de todos os lados.” (José Cândido de Carvalho)

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g) “Quando chegou domingo, chegou também a preguiça (...)” (C. D. A.)

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h) “(...) o mistério explica mais que a claridade (...)” (Clarice Lispector)

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i) “Como ele próprio diz com certa melancolia, levou uma vida medíocre.” (Folha de
S. Paulo)
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ORAÇÕES REDUZIDAS
Chama--se reduzida a oração ( normalmente subordinada ) que não se inicia por conjunção ou
pronome relativo e que apresenta o verbo em uma das três formas nominais: infinitivo (amar),
gerúndio (amando) e particípio (amado).
Conforma a função que exercem em relação à outra oração ( principal ), serão classificadas como
substantivas, adjetivas ou adverbiais.
Exemplo:
Pressentindo o mau tempo, não viajamos.

Or. Subord. Red. de Gerúndio Or. Principal

ANÁLISE DAS ORAÇÕES REDUZIDAS

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Para analisar a oração reduzida deve-se desenvolvê-la, isto é, colocar o verbo
numa forma finita, não-nominal, utilizando o conetivo correspondente, de modo a manter a mesma
significação. A análise que couber à oração desenvolvida caberá à oração reduzida.
Exemplo:
Pressentindo o mau tempo, não viajamos.
=> Desdobrando, teremos:
Porque pressentimos o mau tempo, não viajamos. (= oração subordinada adverbial causal)
=> Portanto:
Pressentindo o mau tempo = oração subordinada adverbial causal, reduzida de gerúndio.

REDUZIDAS DE GERÚNDIO
Geralmente as reduzidas de gerúndio podem ser:
- certas orações adverbiais ( causais, concessivas, condicionais, temporais);
- algumas orações adjetivas;
- algumas orações coordenadas.

REDUZIDAS DE INFINITIVO
Geralmente as reduzidas de infinitivo podem ser:
- certas orações substantivas (todas);
- certas orações adverbiais ( causais, concessivas, condicionais, finais, temporais);
- orações adjetivas.

REDUZIDAS DE PARTICÍPIO
Geralmente as reduzidas de particípio podem ser:
- algumas orações adverbiais (causais, concessivas, condicionais, temporais).

EXERCÍCIOS
1. Com base no modelo abaixo, estabeleça a correta classificação das orações reduzidas.
Modelo: Urge tomarmos uma posição.
Desdobramento: Urge que tomemos uma posição.
O. S. Subst. Subjetiva
a) Chegando, foi logo procurá-la.
Desdobramento:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
b) Vimos o mar arrastá-lo.
Desdobramento:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
c) Seria necessário fazermos algo.
Desdobramento:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
d) Faltando água, começaram a escavar o chão.
Desdobramento:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
e) Reconheço não ser boa a sua situação.
Desdobramento:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
f) Há alunos conversando.
Desdobramento:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
g) Concluídos os trabalhos, os alunos foram embora.
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Desdobramento:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
h) Fazendo a sua parte, não haverá cobranças nem arrependimentos.
Desdobramento:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

TRT / 16ª – 2009 ANAL. JUDIC.


16. Considerando-se o contexto, constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, os segmentos
destacados em
(A) (...) conhecemos não praticadas por caipiras, // mas por gente que finge de caipira (...)
(B) (...) que será altamente apreciado // por quantos se interessem por essa cultura tão especial (...)
(C) (...) uma pessoa está acostumada // com o que é prescrito de maneira tirânica (...)
(D) Nem podia ser de outro modo, // porque o mundo em geral está mudando depressa demais.
(E) (...) hoje a mudança é tão rápida // que o termo está saindo das expressões de todo dia (...)

TRT/18ª – 2008 – ANAL. JUDIC.


20. Pensador conseqüente, a Cícero não importavam as questões secundárias; interessavam-lhe os
valores essenciais da conduta humana.
O sentido da frase acima permanecerá inalterado caso ela seja introduzida por:
(A) Conquanto fosse.
(B) Muito embora sendo.
(C) Ainda quando fosse.
(D) Por ter sido.
(E) Mesmo que tenha sido.

TRT/ 2ª – 2008 – ANAL. JUDIC.


6. Na frase Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros
(...), o segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido e a correção, por:
(A) tendo em vista a timidez.
(B) não obstante a timidez.
(C) em razão da timidez.
(D) inclusive a timidez.
(E) conquanto a timidez.

TRT/23ª – 2007 – ANAL. JUDIC.


8. Os segmentos destacados constituem, respectivamente, uma causa e sua conseqüência em:
(A) Para a juíza, / o sentido da frase é atualíssimo.
(B) Pois que estes a deixem clara / e não abram mão de reagir contra quem a ignore.
(C) Normalmente, a indignação se reduz / a conversas privadas (...)
(D) A frase lembra-nos / que não costuma haver qualquer hesitação (...)
(E) Quem vê a barbárie como uma fatalidade / torna-se (...) seu cúmplice silencioso.

TRT / 7ª – 2009 – ANAL JUDIC.


3. Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relação estabelecida entre estes segmentos:
(A) Para ele, trabalho não era opção para as crianças / o debate continua (1o parágrafo).
(B) A favor do trabalho infantil / estão aqueles que preferem evitar o mal maior (2o parágrafo).
(C) Caberiam aos pais (...) / as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade
(3o parágrafo).
(D) (...) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem / que faz pensar na abrangência das propostas
de Darcy Ribeiro (4o parágrafo).
(E) não é um retorno ao passado / é buscar atender as necessidades de um melhor futuro (4o parágrafo).

TRT/12 - 2008 – ANALISTA JUDICIÁRIO


7. Na famosa obra Comunicação em prosa moderna, Othon M. Garcia afirma que “quaisquer elementos da frase –
sejam orações sejam termos dela –, coordenados entre si devam, em princípio pelo menos, apresentar estrutura
gramatical idêntica, pois não se podem coordenar frases que não comportem constituintes do mesmo tipo”.
Assinale a alternativa em que a reescritura do terceiro parágrafo respeita a recomendação do famoso estudioso:
(A) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório não só por seu modelo de maços com
fotos ilustrativas das moléstias associadas ao fumo, mas também por oferecer na rede pública de saúde
terapias de interrupção do tabagismo.

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(B) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório não só por ter um modelo
de maços com fotos ilustrativas das moléstias associadas ao fumo, mas também pelo oferecimento, na rede
pública de saúde, de terapias de interrupção do tabagismo.
(C) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório por seu modelo de maços com fotos
ilustrativas das moléstias associadas ao fumo e pelo oferecimento, na rede pública de saúde, de terapias de
interrupção do tabagismo.
(D) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório por ter um modelo de maços com fotos
ilustrativas das moléstias associadas ao fumo e pelo oferecimento na rede pública de saúde terapias de
interrupção do tabagismo.
(E) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório não apenas por seu modelo de maços com
fotos ilustrativas das moléstias associadas ao fumo como também por oferecer na rede pública de saúde
terapias de interrupção do tabagismo.

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