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Psoríase

O que é?
A psoríase é uma doença inflamatória da pele, benigna, crônica, relacionada à transmissão genética e
que necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento ou piora (principalmente no inverno).
Afeta 1 a 2% da população mundial. Acomete igualmente homens e mulheres, embora o início seja mais
precoce nas mulheres.
Existem dois picos de idade de prevalência: antes dos 30 e após os 50 anos. E, em 15% dos casos, surge
anos dos dez anos de idade.

As lesões são muito típicas, com períodos de exacerbações e remissões, localizados principalmente em
superfícies de extensão como joelhos e cotovelos, couro cabeludo, palmas das mão e sola dos pés (áreas
de maior traumatismo).

Como se desenvolve e se adquire?


É uma doença não contagiosa, multigênica (muitos genes envolvidos), e em parte dependente de fatores
externos. Pode aparecer sob diferentes graus da doença. É descrito 30% de incidência familiar.

URTICÁRIA (alergia de pele)


O que é?
É uma reação na pele que afeta mais de 20% da população em algum momento da vida. Podem aparecer
vergões vermelhos, elevados, mudando de tamanho e forma rapidamente. As lesões podem ser mais ou
menos localizadas. São chamadas de urticárias crônicas aquelas com mais de 4 a 6 semanas de
evolução.

Aparecimento súbito de manchas avermelhadas elevadas que tendem a ter o centro mais claro, isoladas
ou em grupos, com formato irregular, trocando rapidamente de lugar. Em geral, a coceira é intensa,
podendo estará ausente em alguns casos.

Como se desenvolve ou se adquire?


A urticária pode ser causada ou desencadeada por alguns alimentos, medicamentos, inalantes, infecções,
verminose, doenças sistêmicas, agentes físicos (frio, calor, pressão, luz) e fatores emocionais.Como se
previne?As orientações gerais são direcionadas na busca do processo, enfatizando sempre a procura do
uso de medicamentos, contatos, alimentos ou outros desencadeantes.

SEBORRÉIA (dermatite seborréica, caspa)


O que é?
É uma doença que acomete 2 a 5% da população, sendo mais freqüente no sexo masculino, com início
gradual das lesões. Pode ser mais intensa nos recém-nascidos e a partir da adolescência (períodos de
maior atividade das glândulas sebáceas).

É uma erupção comum, com o aparecimento de manchas avermelhadas com escamas amareladas e
finas, distribuídas no couro cabeludo, sobrancelhas, orelhas, parte central da face, peito e costas, sulco
inframamário umbigo, área genital e virilhas. O envolvimento ocular também pode ser observado
(blefarite, conjuntivite).

A descamação (escamas soltas) visível no couro cabeludo, comumente conhecida como caspa, é uma
forma de dermatite seborréica, não sendo contagiosa.Como se desenvolve ou se adquire?
A causa não é conhecida. É provavelmente uma resposta (reação) a um fungo comum da pele, o
Piturosporum ovale. Sabe-se também que tensão emocional pode agravar a dermatite seborréica, assim
como a ingestão excessiva de carboidratos e alimentos condimentados e o álcool.

DERMATITE DAS FRALDAS (assaduras)


O que é?
a dermatite das fraldas é uma dermatose freqüente nos bebês até 2 anos de vida e adultos com
incontinência fecal e urinária (que usam fraldas). É um termo genérico para descrever uma erupção
inflamatória da pele na área coberta pelas fraldas, provocada pelo contato das fraldas úmidas.

Como se desenvolve ou se adquire?


O fator mais importante é a umidade local. O uso prolongado de fraldas úmidas torna a pele mais
vulnerável à irritação. As fezes contêm substâncias irritantes e a diarréia inicia ou agrava a situação. A
fricção exagerada da pele com sabões de modo freqüente pode agravar esse fator irritativo da pele úmida
em contato com urina e fezes. O pico de incidência é entre 7 – 10 meses de vida.

Pode haver coceira, ardência ou dor, dependendo da gravidade do quadro. As dobras em geral são
poupadas, sendo acometidas as superfícies convexas das nádegas, parte superior das coxas e abdômen
inferior – principalmente – área de maior contato com a fralda.
Pode haver desde leve vermelhidão brilhante e difusa até pequenas bolhas, descamação, lesões
elevadas e avermelhadas até a ulceração (em feridas).

Como se previne?
O principal elemento é a troca freqüente de fraldas. Outros fatores causais como detergentes
inadequados para pele e fraldas devem ser cuidadosamente revisados.

DERMATITE ATÓPICA (eczema atópico)


O que é?
É uma doença crônica da pele, não contagiosa, com história pessoal ou familiar de ATOPIA ( alergia de
pele ou respiratória: rinite, asma).
Seu aparecimento, em geral, é precoce, iniciando-se antes de um ano de idade, com períodos de crises e
melhoras.

Na infância costuma aparecer já no 2º, 3º mês de vida, com lesões nas áreas proeminentes do rosto e
parte extensoras dos braços e pernas. As lesões são avermelhadas, úmidas, com leve descamação.

A dermatite atópica dá uma suscetibilidade maior a infecções bacterianas, fúngicas e virais,


provavelmente pelo componente imunológico alterado na pele destes pacientes.

Como se desenvolve ou se adquire?


Parece haver um complexo mecanismo onde múltiplos fatores interagem, tais como: constitucionais
(hereditários), climáticos, ambientais (irritantes, alérgenos), psicossomáticos e imunológicos.

Pode-se obter uma história familiar de até 70% dos casos de portadores de eczema atópico, mas o tipo
de herança não está bem estabelecido, possivelmente com muitos gens envolvidos.

O padrão de reações alérgicas pode variar de uma pessoa para outra, inclusive durante a sua vida.

A amamentação parece ter um efeito protetor da gravidade da dermatite atópica, principalmente durante
os primeiros meses de vida.

Como se previne?
Não se conhece ainda como prevenir a doença; o importante é saber conviver com a dermatite atópica
controlando-a da melhor maneira possível.

O controle de certas situações emocionais pode ajudar em muitos casos.

DERMATITE DE CONTATO
O que é?
A dermatite de contato é uma doença muito freqüente. É uma inflamação resultante da interação de um
agente externo à pele.

Vermelhidão, edema (aumento do volume da pele), pápulas (lesões avermelhadas elevadas e firmes),
secura, descamação, bolhas pequenas ou maiores, rachaduras e coceira podem ser vistos no local do
contato.

Como se desenvolve ou se adquire?


Os irritantes da dermatite de contato irritativa produzem danos tóxicos diretos na pele. A substância
irritante é aquela que causa uma reação inflamatória na maioria dos indivíduos quando aplicada em
concentração suficiente e por adequado intervalo de tempo.

Na dermatite de contato alérgica, concentrações relativamente pequenas do alérgeno podem ser


suficientes para desencadear uma reação inflamatória, ao contrário das reações por irritantes. Após
contato com a pele, a sensibilização ocorre em 5 a 21 dias. Havendo re-exposição ao agente específico,
em 48 72 horas ocorre uma reação eczematosa no locar do contato.

LOCALIZAÇÃO / AGENTES SUSPEITOS


• Sobrancelhas: Esmalte de unha, maquiagem para olhos, alérgenos aéreos (inalados)
• Lóbulo das orelhas e pescoço: Jóias de metal
• Couro cabeludo: Tintura de cabelo, xampus
• Face: Fragrâncias e conservantes cosméticos, inalantes aéreos
• Axila :Desodorante, tecidos tingidos
• Mãos: Luvas, contatos ocupacionais
• Cintura: elásticos (umbigo: metal do botão da calça)
• Dorso dos pés: Calçados
• Nádegas: Calças de náilon, assentos de vasos sanitários
• Tronco: Contato com vestimentas, especialmente sintéticos ou tingidos. Lembrar dos produtos usados
para limpeza das roupas, como sabões, amaciantes e alvejantes.

Como se previne?
Medidas de indiscutível importância são os cuidados com a pele e a proteção da mesma contra
substâncias irritantes ou potencialmente alergênicas.

Fonte: Medley industria farmacêutica

http://www.mundomulher.com.br/?
pg=17&sec=18&sub=84&idtexto=4355&keys=Dermatites

Vitiligo

Vitiligo caracteriza-se pela diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à


pele) em certas áreas do corpo, gerando manchas brancas nos locais afetados. As
lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo, atingem principalmente
os genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e
superiores (mãos e pés). O vitiligo incide em 1% a 2% da população mundial.
Sintomas
Aparecem manchas brancas e bem delimitadas espalhadas pelo corpo. Não há
como prever a surgimento e a evolução da doença podendo ocorrer, em um mesmo
paciente, regressão de determinadas lesões enquanto surgem outras.
Apesar dos danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum prejuízo à
saúde.
Diagnóstico
O diagnóstico de vitiligo é clínico, isto é, o médico deve examinar as lesões e pedir
exames laboratoriais para determinar se o paciente é mesmo portador de vitiligo e
se existem outras doenças associadas. Algumas manchas brancas podem ser
provocadas pelo sol ou por micoses e não constituem lesões de vitiligo.
Recomendações
Procure um dermatologista para diagnóstico e tratamento, se notar o aparecimento
de mancha branca na pele. Não há como prevenir as lesões de vitiligo ou a
progressão da doença;
Tome sol com cuidado, por períodos curtos, usando protetor solar, evitando a
exposição entre 10h e 16h;
Reaplique o protetor solar a cada duas horas, especialmente se estiver na praia ou
na piscina;
Hidrate a pele normalmente. O portador de vitiligo não precisa de hidratantes nem
sabonetes especiais.
Causas
Teoria neural
Vitiligo segmentar: incide geralmente sobre a região de um nevo (pinta) e é
provocado por substâncias que destroem os melanócitos, células que produzem
melanina;
Teoria citóxica
A despigmentação da pele é provocada por substâncias como a hidroquinona
presente em materiais como borracha e certos tecidos;
Teoria auto-imune
Consiste na formação de anticorpos que atacam e destroem o melanócito ou inibem
a produção de melanina. Parece estar associado a outras doenças auto-imunes,
como diabetes e doenças da tireóide. Há ocorrência familiar em 20% a 30% dos
casos.
Tratamento
Os tratamentos convencionais são longos e geralmente envolvem aplicações de
pomadas à base de corticóides, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de
substâncias fotossensibilizantes). Raramente ocorre cura definitiva das lesões, pois
há áreas que apresentam maior dificuldade de recuperar a pigmentação. Quando o
processo afeta mais de 50% do corpo a opção de tratamento pode ser a
despigmentação total da pele
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os resultados do tratamento
cubano que esteve em voga durante algum tempo não foram superiores aos da
fototerapia convencional..
É importante levar em conta que o estado psicológico do paciente, visto que fatores
emocionais podem agravar o aparecimento e evolução das lesões.

http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/318/vitiligo

Psoríase

Psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, multigênica


(vários genes envolvidos), com incidência genética em cerca de 30% dos casos.
Caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas,
que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Surge
principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode
parecer ainda na infância.
Sintomas
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de
psoríase:
Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com
escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro
cabeludo, joelhos e cotovelos;
Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como
couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a
processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem
próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior drequencia em crianças e
adultos jovens;
Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas
principalmente nas unhas da mãos;
Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a
comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das
mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
Psoriase Postulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma
localizada) ou espalhadas pelo corpo;
Psoriase Palmo-plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e
solas dos pés.
Recomendações
Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo eu favorece a
possibilidade de desenvolver lesões;
Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme
hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira.
Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no
aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um
profissional se considerar necessário;
Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é
contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado
emocional e aumentar o problema;
Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o ajudará
a controlar as crises.
Causas
Além da genética, outros fatores estão envolvidos no aparecimento e evolução da
doença. Fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de certos
medicamentos e ingestão alcoólica pioram o quadro.
Tratamento
Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora
seja possível controlar a reincidência.
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de
medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Para quem não tem tempo
para exposições diárias ao sol, são preconizados banhos de ultravioleta A e B em
clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica. Esses banhos não são
recomendados para crianças.
Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da
doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de
terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são
introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.

Doenças cutâneas
A pele é, por várias razões, um dos sectores do corpo mais afectado por lesões, problemas e
doenças. Em primeiro lugar, é o órgão mais extenso do organismo humano. Em segundo lugar,
como constitui uma barreira protectora contra vários elementos e factores ambientais, como é o
caso dos microorganismos, das alterações climatéricas e dos raios solares, encontra-se
naturalmente exposta aos seus efeitos nocivos. Em terceiro lugar, porque muitas das doenças
gerais que afectam os órgãos internos podem igualmente originar manifestações cutâneas.
No entanto, para além de ser o órgão mais extenso e se encontrar exposto ao meio ambiente,
a pele é o órgão mais facilmente observado, apresentando igualmente uma grande
sensibilidade, o que faz com que as suas alterações e lesões não passem despercebidas.
As doenças cutâneas são uma série de problemas em que as manifestações são exclusiva ou
predominantemente cutâneas. Embora algumas destas doenças possam ser pontuais ou
banais, existem outras que podem ter graves repercussões em todo o organismo.

Blefarite
Dermatite de contacto
Dermatite seborreica
Doenças cutâneas
Veja todos os artigos >>

Dor lombar e ciática


Tumores benignos do ovário
Nódulos e pólipos das cordas vocais
Dor cervical
Tumores benignos do útero
Candidíase mucocutânea
Periartrite do ombro
Faringite
O que é a anestesia? A realidade e o mito.
Hipotensão arterial
Nevralgias
Diagnóstico da gravidez
Lesões dos meniscos
Tromboflebite
Amigdalite
Veja todos os artigos >>

Dermatite atópica
CAUSAS
A causa do problema ainda não é conhecida, mas já foram identificados vários factores que
contribuem significativamente para o seu aparecimento e evolução.
Em primeiro lugar, considera-se que existe uma certa predisposição genética, hereditariamente
transmissível, para se ser afectado por dermatite atópica, já que cerca de 70% dos indivíduos
afectados têm antecedentes familiares desta doença. De facto, o problema constitui uma forma
específica de alergia, ou seja, é provocado por uma reacção anómala do sistema imunitário,
que responde de forma exagerada perante o contacto com uma grande variedade de
substâncias ou perante circunstâncias consideradas inofensivas pelo resto da população. Por
essa razão, cerca de 60 a 80% das pessoas afectadas por dermatite atópica são igualmente
afectadas por outros problemas alérgicos, nomeadamente rinite alérgica, ou febre dos fenos, e
asma brônquica.
Para além disso, existem inúmeros dados que revelam a existência de um funcionamento
atípico do sistema imunitário nos indivíduos afectados. Por um lado, é possível constatar, em
inúmeros casos, níveis elevados de vários tipos de anticorpos envolvidos nas reacções
alérgicas, as denominadas imunoglobulinas E; por outro lado, costuma haver um défice de
determinadas células defensivas, os denominados linfócitos T helper, o que provoca uma
especial sensibilidade para as infecções cutâneas.
Importa ainda salientar que as alterações bruscas de temperatura afectam significativamente a
evolução da doença. De facto, como a dermatite atópica costuma evoluir através de episódios
de aumento de intensidade dos sinais e sintomas alternados com períodos de relativa acalmia,
as alterações bruscas de temperatura, como a repentina exposição ao frio ou ao calor
ambiental ou a chegada do Outono e da Primavera, podem desencadear novos episódios ou a
exacerbação dos sinais e sintomas pré-existentes. Para além disso, o contacto da pele, muito
sensível, com substâncias químicas irritantes ou com tecidos de seda, lã ou fibras sintéticas
também pode provocar o desencadeamento de um novo episódio.
Por fim, considera-se que alguns factores de natureza psicológica, tais como a existência de
situações de stress ou de estados de ansiedade, também podem desencadear a manifestação
dos sinais e sintomas ou, até mesmo, o seu agravamento.
MANIFESTAÇÕES E EVOLUÇÃO
A doença costuma evoluir ao longo de vários anos, durante os quais costuma alternar períodos
de aumento de intensidade dos sinais e sintomas com períodos de relativa acalmia ou até
ausência total dos sinais e sintomas. Apesar de, na maioria dos casos, as primeiras
manifestações se evidenciarem entre os 2 e os 6 meses de vida, em alguns casos, surgem na
idade escolar ou durante a puberdade.
O principal sintoma, e igualmente o mais comum, é um prurido muito intenso em várias zonas
cutâneas. Para além deste prurido, é também muito comum a inflamação das zonas afectadas,
o que provoca o aparecimento de várias lesões, sobretudo pápulas, vesículas e crostas, nos
períodos de manifestação dos sinais e sintomas, sendo igualmente frequente o
desenvolvimento de infecções, na sua maioria originadas pelo próprio problema ou por
traumatismos e contaminação provocados pelo coçar no intuito de aliviar o prurido. Por outro
lado, também se verifica uma típica secura da pele em determinadas partes do corpo,
especialmente evidente nos cotovelos, joelhos e pregas da pele, sobretudo durante o Inverno.
Embora a localização e características das manifestações sejam muito variadas, na maioria
dos casos, acabam por seguir um padrão relacionado com a idade do indivíduo afectado.
Nos bebés, o prurido e as lesões costumam manifestar-se inicialmente nas bochechas, na
fronte e no couro cabeludo, irradiando para outras zonas do corpo. Para além disso, os
períodos de aumento de intensidade dos sinais e sintomas costumam coincidir com o
nascimento dos dentes. É preciso referir que, em cerca de metade dos casos, a doença
desaparece espontaneamente até aos 2 ou 3 anos de vida.
Caso o problema surja durante a infância ou se prolongue desde os primeiros anos de vida, o
prurido e as lesões localizam-se principalmente nas pregas da pele, nomeadamente na face
anterior dos joelhos, pescoço, pulsos e tornozelos. Embora estas zonas costumem evidenciar
áreas ou placas vermelhas de pele espessa, o aparecimento de vesículas e a formação de
crostas são muito menos comuns do que nos bebés. O problema tanto pode desaparecer de
forma espontânea antes da puberdade como persistir por mais alguns anos.
Quando a dermatite atópica persiste ou apenas se manifesta nos adolescentes, jovens e
adultos, o prurido e as lesões afectam essencialmente as mãos e os pés, o couro cabeludo, as
costas e os ombros. As lesões predominantes são as zonas de pele espessa.
Numa percentagem significativa dos casos, o problema pode desaparecer de forma
espontânea antes dos 20 anos de idade, embora por vezes dure mais alguns anos, sobretudo
quando existem antecedentes familiares, quando as manifestações começam a evidenciar-se
nos primeiros anos de vida e quando os sinais e sintomas são muito intensos.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Medidas preventivas [-]

• Evitar as alterações bruscas de temperatura e humidade, em especial nos bebés após o


banho.

• Utilizar roupas adequadas ao clima, de modo a evitar o excesso de calor ou a exposição ao


frio.

• Evitar os banhos com água quente durante os períodos de manifestação dos sinais e
sintomas.

• Evitar o contacto da pele com roupas de seda, lã e fibra sintética ou com qualquer substância
irritante.

• Utilizar roupa de linho ou de algodão.

• Evitar coçar as lesões; nos bebés, convém assegurar que as unhas estão sempre bem
cortadas, sendo igualmente recomendável a utilização de luvas caso tenham tendência para se
coçarem muito.

• Evitar a lavagem das lesões com água e sabonetes comuns, preferindo as emulsões lipídicas
ou de pH ligeiramente ácido.

• Convém lubrificar as zonas cutâneas afectadas com loções hidratantes ou cremes prescritos
pelo médico.

Tratamento [-]
O tratamento baseia-se numa série de medidas preventivas e higiénicas, de modo a evitar o
aparecimento dos episódios e das complicações infecciosas, e na administração de vários tipos
de medicamentos para aliviar os sinais e sintomas.

Geralmente, os medicamentos mais utilizados, e por vezes os únicos, são os anti-histamínicos,


medicamentos administrados por via oral, que diminuem a sensação de prurido e proporcionam
uma sedação que pode ser muito eficaz em particular nos bebés ou nos pacientes muito
ansiosos.

Por vezes, sobretudo nos casos mais graves, são igualmente indicados medicamentos
corticosteróides para reduzir a reacção inflamatória, independentemente de serem aplicados
localmente nas crises agudas ou administrados por via oral durante um período de tempo
variável. De qualquer forma, nestas situações, convém que o paciente respeite rigorosamente
as instruções do médico; caso contrário, poderá aumentar o risco de aparecimento dos
inúmeros efeitos adversos que estes medicamentos provocam.

Por fim, em alguns casos, podem ser receitados antibióticos para combater as complicações
infecciosas cutâneas ou indicadas outras medidas complementares, que o médico entenda
adequadas (habitualmente, os medicamentos contendo alcatrão são utilizados no tratamento
da psoríase).

Dermatite de contacto
TIPOS E CAUSAS
Existem basicamente dois tipos de dermatite de contacto: a irritativa e a alérgica.
A dermatite de contacto irritativa é simplesmente provocada pelo contacto com substâncias
que irritem a pele, normalmente substâncias muito alcalinas ou, por outro lado, muito ácidas,
que alterem o pH da superfície da pele, que possuam um efeito corrosivo sobre os tecidos
cutâneos e provoquem a sua inflamação. Embora todas as substâncias muito alcalinas ou
muito ácidas possam provocar uma dermatite de contacto irritativa, existem algumas que
podem originar o problema com maior frequência, como é o caso de determinadas secreções
do próprio organismo, caso permaneçam demasiado tempo depositadas sobre a pele, tais
como a urina, responsável pela "dermatite da fralda", muito comum entre os bebés, os produtos
utilizados nas limpezas domésticas (lixívia, detergentes, etc.), causadores da igualmente
frequente "dermatite irritativa da dona de casa", ou a grande variedade de produtos utilizados
em várias actividades industriais.
Por outro lado, a dermatite de contacto alérgica costuma ser provocada por uma inflamação
cutânea originada por uma reacção alérgica. Este tipo de dermatite de contacto apenas afecta
pessoas que são alérgicas ou se encontram sensibilizadas a determinados alergénios,
denominação atribuída às substâncias capazes de provocar uma reacção alérgica. O fenómeno
da sensibilização é provocado quando o sistema imunitário interpreta uma determinada
substância, em teoria inofensiva, como agente agressor, o que consequentemente provoca o
desencadeamento de uma reacção defensiva. Esta resposta de defesa anómala, que nestes
casos corresponde a uma reacção alérgica cutânea, necessita de um mínimo de cinco dias
para se produzir e é basicamente mediada pela acção da histamina, uma substância libertada
pelas próprias células defensivas responsáveis pelas lesões características deste problema.
Importa ainda referir que, embora o fenómeno da sensibilização possa ocorrer após o primeiro
contacto com uma determinada substância, também se pode evidenciar após contactos
posteriores. Por essa razão, na maioria dos casos, a dermatite de contacto alérgica afecta
pessoas sem antecedentes de alergia ou indivíduos com o hábito de se exporem a uma
determinada substância sem qualquer tipo de problema, até que um dia, para grande
admiração, essa exposição acaba por provocar uma reacção cutânea alérgica.
MANIFESTAÇÕES
As principais manifestações iniciais da dermatite de contacto são a inflamação, vermelhidão e
prurido na zona cutânea afectada. Depois, costumam formar-se, sobre a pele inflamada,
pequenas bolhas repletas de um líquido claro. Por fim, as bolhas rompem-se, permitindo a
saída do líquido para o exterior, e ao secarem provocam a formação de crostas que, mais
tarde, acabam por cair espontaneamente. O momento de aparecimento e a intensidade e
evolução destas manifestações variam consoante os casos.
Na dermatite de contacto irritativa, as manifestações surgem imediatamente após o contacto
com a substância responsável. Embora a inflamação não seja, na maioria dos casos, muito
intensa, caso a substância seja muito corrosiva, pode provocar lesões mais profundas e
significativas. A zona afectada costuma apresentar uma secura característica e, por vezes, a
pele evidencia pequenas fissuras. Caso se evitem novos contactos com a substância
responsável, ao fim de poucos dias, as lesões acabam por desaparecer. Todavia, caso o
contacto com a substância em causa continue a ser persistente ou frequente, a inflamação
torna-se crónica.
As manifestações da dermatite de contacto alérgica evidenciam-se entre um a três dias após o
contacto com a substância responsável, à qual o indivíduo se encontra previamente
sensibilizado. Estas manifestações costumam ser muito mais intensas do que na dermatite de
contacto irritativa e a formação de bolhas é, sobretudo, muito mais frequente. Caso se
interrompa o contacto com a substância responsável, as lesões costumam desaparecer
espontaneamente ao fim de uma a quatro semanas. No entanto, como o indivíduo já se
encontra sensibilizado, cada vez que estiver em contacto com a substância em causa voltarão
a surgir as mesmas manifestações. Caso o contacto seja persistente ou muito repetido, as
lesões podem tornar-se crónicas e, então, a pele da zona afectada mantém-se vermelha e
seca, tendo a tendência para, a longo prazo, endurecer e ganhar fendas.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Tratamento [-]

A principal medida terapêutica passa por evitar novos contactos com a substância responsável,
depois de esta ser identificada. Caso não seja possível, devem ser recomendadas algumas
medidas que impossibilitem o contacto do possível produto responsável com a pele, como por
exemplo a utilização de luvas ou outra peça de roupa ou a aplicação de cremes que actuem
como barreira protectora.

Para além disso, existem outras medidas terapêuticas que podem aliviar os sinais e sintomas e
acelerar a recuperação do tecido afectado. As mais frequentes são a utilização de
medicamentos anti-histamínicos para diminuir o prurido, normalmente através de administração
oral, e a aplicação local de corticosteróides para reduzir a inflamação. Por outro lado, em casos
de lesões agudas, é igualmente recomendável a aplicação de compressas de água fria ou
soluções adstringentes sobre a zona afectada. Por último, enquanto persistirem as lesões,
sobretudo em caso de dermatite de contacto crónica, é aconselhável lavar a zona afectada com
sabonete neutro e abundante água, secando-a de forma suave e cuidadosa.

Exames cutâneos de alergia [-]

O diagnóstico da dermatite de contacto é relativamente simples, já que costuma ser suficiente


observar as lesões e, sobretudo, relacionar a sua localização com anteriores contactos da zona
afectada com algum elemento eventualmente responsável. Contudo, o tratamento do problema,
nomeadamente de modo a prevenir a sua repetição, passa pela identificação precisa da
substância responsável, algo que por vezes não é muito fácil, especialmente quando a sua
origem é de natureza alérgica.

Por vezes, pode-se identificar uma substância capaz de provocar uma reacção alérgica através
da realização de um minucioso interrogatório, no qual se tenta relacionar a utilização de
determinados produtos ou utensílios com o aparecimento das lesões características na zona
afectada, já que, por exemplo, caso as lesões apareçam no pavilhão auricular, pode-se deduzir
que a substância responsável se encontra nos brincos.

De qualquer forma, caso não se consiga determinar o agente causador através deste
procedimento, costuma-se recorrer à realização de exames cutâneos. Um dos mais comuns é
o denominado teste do emplastro, no qual se deve aplicar uma série de fitas adesivas imbuídas
em várias substâncias potencialmente alergénicas sobre um sector da pele não afectado (por
exemplo, nas costas) e, algumas horas depois, observar se a dita zona apresenta alguma
reacção inflamatória. Se a zona em questão for afectada por uma reacção inflamatória,
nomeadamente através da formação de pequenas vesículas, deduz-se que a substância
aplicada nessa zona é, com elevadas probabilidades, a responsável pelo problema.

Estes exames costumam ser prolongados, porque pode ser necessário investigar muitas
substâncias até se estabelecer a responsável para cada caso e, muitas vezes, os resultados
são negativos ou repetidamente incertos. Todavia, convém efectuá-los até ao fim, já que
constituem, em inúmeros casos, o único recurso para identificar o alergénio responsável. Por
outro lado, caso não se complete o exame ou não se detecte a substância responsável, deve-
se deduzir que a dermatite de contacto é do tipo irritativa.

Dermatite seborreica
CAUSAS
Embora ainda não se conheça a causa deste problema, pensa-se que pode existir uma
predisposição genética para se ser afectado e que costuma afectar as pessoas cuja pele,
sobretudo do rosto, tem um aspecto espesso e oleoso, com folículos sebáceos que, ainda que
produzam uma quantidade normal de sebo, possuem poros muito dilatados. O problema
manifesta-se, na maioria dos casos, de forma espontânea. De qualquer modo, existem vários
factores, como o stress, o cansaço físico, as alterações climatéricas e as infecções cutâneas,
que desencadeiam episódios com alguma frequência.
MANIFESTAÇÕES
A manifestação mais característica corresponde à produção de escamas secas de cor branca
ou oleosas e amarelas, que caem com muita facilidade, podendo ser acompanhadas por
prurido, por vezes intenso, e com menor frequência por vermelhidão das zonas afectadas. O
problema evolui através de episódios de aumento de intensidade das manifestações alternados
com períodos de ausência dos sinais e sintomas, na maioria dos casos muito prolongados.
Existe uma forma de aparecimento muito comum que se pode observar nos primeiros dias de
vida, denominada "crosta láctea", em que o bebé apresenta o couro cabeludo completamente
revestido por escamas oleosas e amarelas. Na maioria dos casos, o bebé afectado apresenta
igualmente fissuras, escamas e placas de cor vermelha na face, nomeadamente por trás dos
ouvidos, nas pregas do pescoço e na região genital. Este problema pode provocar o
desenvolvimento de uma blefarite seborreica, caracterizada pela inflamação e vermelhidão das
pálpebras e presença de caspa nas pestanas. Nos bebés mais crescidos, as escamas do couro
cabeludo, igualmente amarelas, podem formar placas espessas e aderentes de 1 a 2 cm de
diâmetro.
Nos adultos, o problema costuma desenvolver-se gradualmente. Por vezes, é possível
observar-se a presença de escamas e prurido na parte posterior dos ouvidos, axilas, virilha e,
nas mulheres, nas pregas submamárias. Por outro lado, noutros casos, estas alterações são
acompanhadas por um evidente rubor, afectando as sobrancelhas, os sulcos nasogenianos, a
parte central do tórax e a zona da coluna vertebral.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A caspa [-]

A caspa é a manifestação mais frequente e ligeira da dermatite seborreica e consiste na


formação e desunião de pequenas escamas brancas no couro cabeludo, normalmente
associadas a um prurido de intensidade variável. O problema evolui através do aparecimento
de episódios mais intensos, sobretudo no Inverno, alternados com períodos de acalmia relativa
ou absoluta. Embora, por vezes, a caspa seja acompanhada por outras manifestações da
dermatite seborreica, nunca provoca, como erradamente se pensa, a queda de cabelo.

O seu tratamento baseia-se na aplicação de champôs especiais, compostos por substâncias


que dissolvam a queratina, como o piritionato de zinco ou o sulfato de selénio. É preciso referir
que, embora os champôs normalmente evitem a caspa, não evitam a sua produção.
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=472

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