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Finanças

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Finanças (do francês finance)  é  a  ciência  da  gestão  do  dinheiro. [1] Este último Finanças
conceito  apresenta­se  bastante  estreito  nos  dias  atuais,  no  qual  pode­se
compreender Finanças (em sua forma derivada do latim clássico), como a ciência Mercado Financeiro
da  estruturação  dos  arranjos  econômicos  necessários  à  consecução  de  um Ações
conjunto  de  objetivos  quanto  à  intendência  dos  ativos  indispensáveis  à  essa ETFs
realização. [2]  Seu  campo  de  estudo  são  as  instituições  financeiras,  os  mercados Títulos e Obrigações
financeiros  e  o  funcionamento  dos  sistemas  financeiros,  quer  dentro  de  uma Corretoras de Valores
nação,  quer  no  mercado  internacional.  Quanto  ao  verbo,  "financiar"  significa Forex
fornecer fundos para negócios e projetos. Derivativos
Commodity
Na  sua  acepção  moderna,  o  conceito  de  "finanças"  nasceu  nos  anos  1960  e  sua Debênture
abordagem  característica  é  normativa,  isto  é,  um  decisor,  seja  um  investidor Direitos de subscrição
individual ou gerente empresarial, busca maximizar uma função­objetivo, seja em Certificado de depósito bancário
utilidade  ou  em  retorno  esperado,  ou  agregar  valor  para  o  acionista,  para  um Comissão de Valores Mobiliários
dado preço de título obtido no mercado. Classificação de crédito

No nível microeconômico, as finanças são o estudo do gasto financeiros, da gestao
Imóveis
de  estoque  e  da  captação  de  fundos  por  fundações  e  instituições.  O  termo
"finanças" pode, assim, incorporar o estudo do planejamento do dinheiro e outros
Sistema Bancário
ativos na própria área; o gerenciamento e controle desses ativos ou recursos; e a
Banco Central do Brasil
análise e gerenciamento de riscos de projetos.
Lista de bancos do Brasil
Depósito
Empréstimo
Índice
Contributos das finanças modernas
Teoria do portfólio
O modelo CAPM
Hipótese da eficiência de mercado
Proposição de Modigliani e Miller
Precificação derivativos e opções
Teoria Financeira
Economia financeira
Matemática financeira
Finanças experimentais
Finanças comportamentais
Ver também
Bolsa de Valores de São Paulo: uma modalidade de aplicação
Referências
financeira
Ligações externas

Contributos das finanças modernas
Teoria do portfólio
O  artigo  de  Harry  Markowitz  de  1952,  Portfolio  Selection[3]
fundou  a  teoria  da  seleção  de  carteira,  tendo  sido  um  dos
precursores  da  teoria  moderna  de  finanças. [4][5]  Pela
primeira vez os conceitos de risco e retorno são apresentados
de  forma  precisa.  A  descrição  do  retorno  e  risco  através  de
indicadores de média e variância, atualmente tão usada por
profissionais  de  finanças,  não  era  tão  óbvia  naqueles  dias.
Esta  façanha  de  Markowitz  tornou  possível  a  utilização  da
poderosa  álgebra  de  matemática  estatística  nos  estudos  de
seleção de carteiras.

Problema clássico de finanças

O modelo CAPM
Em 1964, William Sharpe desenvolve um modelo imaginando um mundo onde todos os investidores utilizam a teoria
da  seleção  de  carteiras  de  Markowitz  através  tomando  decisões  usando  a  avaliação  das  médias  e  variâncias  dos
ativos. [6] Sharpe supõe que os investidores compartilham dos mesmos retornos esperados, variâncias e covariâncias.
Mas ele não assume que os investidores tenham todos o mesmo grau de aversão ao risco. Eles podem reduzir o grau de
exposição ao risco tomando parcelas maiores de ativos de menor risco, ou construindo carteiras combinando muitos
ativos de risco.

O modelo  de  precificação  de  ativos  financeiros (CAPM, capital  asset  princing  model  em  inglês)  descreve  a  relação
entre o risco de mercado e as taxas de retorno exigidas.

Tem, como pressupostos, que:

existe a possibilidade de se efetuar investimento em ativos sem risco;
os investidores são maximizadores da utilidade esperada e escolhem os seus investimentos entre carteiras
alternativas com base no seu retorno esperado e respetivo desvio padrão;
os investidores podem endividar­se a uma taxa de juro igual à que podem emprestar num montante ilimitado a uma
dada taxa de juro isenta de risco (no entanto as taxas de endividamento, em princípio, são maiores que as taxas
de empréstimo);
todos os investidores têm expectativas homogéneas, quer quanto ao retorno esperado, à variância e covariância do
retorno dos ativos;
todos os ativos são perfeitamente divisíveis e líquidos, não existindo custos de transação;
não há impostos;
o cálculo de betas "futuros" parte do pressuposto que os dados históricos irão se repetir (o que sabemos que há
incerteza neste princípio);
A linha de mercado de capitais, LMC (capital market line em inglês) descreve a relação risco/retorno para carteiras
eficientes; isto é, para carteiras que consistem numa carteira de mercado mais um activo isento de risco.

A  linha  de  mercado  de  títulos  (security  market  line)  descreve  a  relação  risco/retorno  para  títulos  considerados
isoladamente. A taxa de retorno exigida para um dado título   é igual á taxa de retorno isenta de risco   adicionada
de um prémio de risco de mercado  , multiplicado pelo coeficiente beta do título  :

O prémio de risco esperado é o prémio de risco de mercado multiplicado pelo beta:
A  linha  de  mercado  de  títulos  pode  não  ser  estável  no  tempo,  pois  quer  a  inflação  quer  a  aversão  ao  risco  podem
alterar­se.  Se  a  inflação  aumentar,  irá  com  certeza  aumentar  a  taxa  de  retorno  isenta  de  risco,  pois  a  inflação
acrescenta um prémio à taxa de retorno isenta de risco e de inflação e faz deslocar a SML para cima. Se a aversão ao
risco aumentar a inclinação da reta representativa da SML vai inclinar­se mais.

O coeficiente beta do título   é a medida do seu risco de mercado. O Beta mede a volatilidade dos retornos de um título
relativamente  ao  retorno  do  mercado,  isto  é,  de  uma  carteira  constituída  por  todos  os  títulos  do  mercado
(devidamente  diversificada).  O  coeficiente  Beta  é  medido  pela  inclinação  da  linha  característica  do  título,  que  é
determinada pela reta da regressão entre os retornos históricos do título face aos retornos históricos do mercado (da
carteira diversificada). Um título com um Beta elevado (>1) é mais volátil de que um título de risco médio, enquanto
que um título com Beta <1 é menos volátil do que a média. Um título de risco igual ao do mercado tem um Beta = 1,
por definição. O Beta de uma carteira é a média ponderada dos Betas dos títulos que constituem essa carteira. Embora
a taxa de retorno esperada de um título seja, em geral, igual à taxa de retorno exigida, várias coisas podem acontecer
para provocar a alteração das taxas de retorno exigidas, como, por exemplo:

a taxa de retorno isenta de risco pode alterar­se em consequência de alteração da inflação antecipada;
o coeficiente Beta do título pode alterar­se;
a aversão ao risco dos investidores também pode alterar­se.
Embora o CAPM seja uma ferramenta conveniente no estudo da relação entre risco e retorno, não pode ser provado
empiricamente e os seus parâmetros são difíceis de estimar, pelo que deve ser utilizado com cautela. O modelo CAPM
tem algumas limitações:

Principal problema empírico: Identificação da carteira de mercado relevante.
Eventual instabilidade dos Betas (pressuposto de que os retornos ex­post serão idênticos às expectativas ex­ante
dos investidores.
Principal problema teórico: será que os investidores diferenciam o risco sistemático do risco não sistemático (risco
específico), ou será que os investidores se preocupam é com o risco total.
O CAPM pode ser utilizado:

1. Para a determinação do custo do capital de uma empresa, na parte que diz respeito ao capital próprio), o que é
relevante, para avaliação de empresas e determinação da estrutura óptima de capitais.
2. Para a determinação do custo do capital próprio de uma divisão de actividades de uma empresa com múltiplos
negócios, sendo que cada negócio tem o seu próprio nível de risco e Beta).
3. Para a determinação, na análise da viabilidade de projectos, da remuneração a exigir para o capital próprio a utilizar
no seu financiamento. O Beta da sociedade como um todo só será válido para um projecto isolado se este tiver um
nível de risco equivalente ao da empresa.
As deficiências do CAPM motivaram o aparecimento de outras teorias para análise de modelos de equilíbrio entre risco
e retorno.

Hipótese da eficiência de mercado
Eugene Fama  propõe  uma  teoria,  intimamente  ligada  ao  modelo  CAPM,  se  refere  à  hipótese  do  mercado  eficiente.
Afirma que não há uma simples regra, baseada nos dados e informações publicamente disponíveis, que possa gerar
ganhos extraordinários aos investidores;[7][8] e que os preços das ações se comportam aleatoriamente. A chave desse
desenvolvimento foi o modelo de passeio aleatório dos preços de ações que, segundo Fama, "diz que o caminho futuro
do nível de preço de um título não é mais previsível do que o caminho de uma série acumulada de números aleatórios
(...) isto insinua que a série de mudanças de preço não tem memória, (...) o passado não pode ser usado para predizer
o futuro de modo significativo". [9]

Proposição de Modigliani e Miller
Outro dos pilares sobre os quais as teorias modernas de finanças se baseiam são as proposições de Modigliani e Miller
(M&M)[10]  sobre  a  estrutura  de  capital,  com  a  publicação  do  seu  primeiro  artigo  sobre  custo  do  capital,  finanças
corporativas  e  teoria  de  investimentos.  Para  alguns  autores  esta  proposta  de  M&M  de  1958  terá  provocado  uma
mudança de paradigma no campo acadêmico de Finanças, [5] porque o processo de "simplificação, matematização e o
esquema da arbitragem nas suas provas, teve um profundo impacto no modo como os economistas financeiros têm
procedido desde então". [4] Tanto as proposições de M&M como o CAPM e a hipótese de eficiência de mercado tratam
do equilíbrio no mercado de capitais e de quais forças atuam quando este equilíbrio é perturbado.

Precificação derivativos e opções
O trabalho sobre precificação de derivativos e opções foi pioneirista de Merton e Scholes, seguidos de perto por Fischer
Black. Um derivativo é um contrato cujo valor deriva do valor de uma taxa de referência, do valor de um título, de uma
mercadoria (commodity) ou de um índice. A opção, por sua vez, é um instrumento que dá a seu comprador um direito
futuro sobre algo, mas não uma obrigação, e ao seu vendedor uma obrigação futura, caso a opção seja exercida pelo
comprador. A fórmula de Black­Scholes­Merton diz que o preço de uma opção é função do valor corrente de mercado
do título, do preço futuro, do período até o vencimento e da taxa livre de risco, além da variância dos retornos deste
título. [11] Black, Scholes e Merton mostraram que se os retornos do ativo subjacente seguissem um passeio aleatório de
tempo  contínuo,  então  o  padrão  de  retornos  de  uma  opção  poderia  ser  reproduzido  exatamente  por  um  portfólio
continuamente ajustado do ativo e o título do governo ou em dinheiro. Em um mercado eficiente, então, o preço de
uma opção teria que ser o custo da replicação do portfólio. Se seus preços divergissem, existiria uma oportunidade de
arbitragem, em outras palavras, haveria um lucro sem risco que pode ser feito comprando o mais barato e vendendo o
mais  valorizado  dos  dois.  Como  os  arbitradores  fazem  isto,  suas  compras  aumentariam  o  preço  mais  baixo  e  suas
vendas  abaixariam  o  preço  mais  alto,  eliminando  qualquer  diferença  entre  o  preço  de  uma  opção  e  o  custo  de
replicação do portfólio. [5]

Teoria Financeira

Economia financeira
Economia financeira é a área do estudo económico que avalia a relação entre as variáveis financeiras, como o preço,
taxas  de  juro,  ações  sobre  as  componentes  econômicas,  como  bens  e  serviços.  A  economia  financeira  foca­se  na
influência das variáveis econômicas sobre as variáveis financeiras, contrastando com a finança pura. Centrando­se na
gestão  do  risco  no  contexto  dos  mercados  financeiros  e  nos  consequentes  modelos  econômicos  ou  financeiros.  Em
suma,  explora  como  investidores  racionais  consideram  o  risco  e  o  retorno  numa  estratégia  de  investimento.  Assim
sendo, os conceitos de racionalidade e eficiência de mercado conjugados geram a teoria do portfólio (CAPM) e na teoria
de Black­Scholes relativa à avaliação das escolhas possíveis.

Economia  financeira,  pelo  menos  teoricamente,  considera  os  investimentos  segundos  os  princípios  da  "incerteza"
(Teorema da separação de Fisher, Teoria do Valor do Investimento de Modigliani–Miller) e por isso contribui para a
teoria  das  finanças  empresariais.  Econometria  financeira  é  o  ramo  das  finanças  econômicas  que  utiliza  técnicas  e
parâmetros econométricos para caracterizar e estabelecer as relações acima sugeridas.

Embora intimamente ligados, o estudo econômico e financeiro são bastante distintos. A "economia" é uma instituição
social que organiza a sociedade através de produção, distribuição e consumo de bens ou serviços, todas estes processos
precisam de ser financiados.

Matemática financeira
A matemática financeira é um campo das matemáticas aplicadas que se foca nos mercados financeiros. A disciplina
tem uma relação muito próxima com o ramo da economia financeira. Geralmente a matemática financeira pretende
estender ou criar os modelos matemáticos ou numéricos sugeridos pela economia financeira. Na prática, a matemática
financeira  também  está  presente  no  ramo  das  finanças  computacionais  (também  conhecido  como  engenharia
financeira). A matemática financeira foca­se na criação de derivadas, embora também diga respeito a outros subtemas
como a matemática associada à previsão do risco e em problemas relacionados com portfólios financeiros.

Finanças experimentais
As  finanças  experimentais  procuram  estabelecer  condições  de  mercado  e  de  ambiente  experimentais  para  que  estes
possam ser observados de forma crítica, proporcionando uma visão que pode ser analisada cientificamente através de
variáveis como o comportamento dos agentes, fluxo de negócio, difusão ou agregação de informação, mecanismos de
estabelecimento  de  preço  e  processos  de  retorno.  Investigadores  na  área  das  finanças  experimentais  conseguem
estudar a medida em que as atuais teorias de economia financeira fazem previsões válidas e consequentemente prová­
las. Tentam ainda descobrir novos princípios através dos quais as teorias atuais podem ser melhoradas e aplicadas a
futuras decisões financeiras. Esta pesquisa pode ser realizada através de simulações de negócio ou através do estudo
do comportamento dos agentes financeiros em situações de mercado concorrencial artificiais.

Finanças comportamentais
As finanças comportamentais têm como principal objetivo identificar e compreender as ilusões cognitivas que fazem
com  que  pessoas  cometam  erros  sistemáticos  de  avaliação  de  valores,  probabilidades  e  riscos.  Consideram  que  os
indivíduos  nem  sempre  agem  racionalmente,  pois  estão  propensos  aos  efeitos  das  ilusões  cognitivas.  A  principal
temática  de  pesquisa  deste  ramo  das  finanças  consiste  na  investigação  de  possíveis  interferências  de  fatores
comportamentais  e  psicológicos  nos  movimentos  dos  investidores  e,  consequentemente,  do  mercado. [12]  Segundo
Rogers, Ribeiro e Securato (2007)[carece  de  fontes?], seria possível que erros no processo de tomada de decisão fossem
eliminados se os indivíduos pudessem aprender com os erros e, assim, excluí­los de todas as decisões em condições de
risco.  As  finanças  comportamentais  identificaram  que  existem  características  do  comportamento  humano  que
limitam o processo de aprendizagem, tais como a dissonância cognitiva, o excesso de confiança, as discrepâncias entre
atitude e comportamento, o conservadorismo, o arrependimento, a falácia do apostador e a ilusão do conhecimento.

Ver também
Administração financeira
Matemática financeira
Securitização
Investimentos
Instituições financeiras
Teoria do portfólio
Educação financeira
Planejamento financeiro

Referências
nd­the­good­society­robert­jshiller­princeton­university­
1. FERREIRA, A. B .H. Novo dicionário da língua press­2012­isbn­978­0­691­15488­6­288­pages/3ED1D
portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. B04AFA0C8078F040FF396353C71). Journal of
1986. p. 781. Pension Economics & Finance. 13 (3): 343–344.
2. Schieber, Sylvester J. (1 de julho de 2014). «Finance ISSN 1474­7472 (https://www.worldcat.org/issn/1474­
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University Press, 2012, ISBN 978­0­691­15488­6, 288 i.org/10.1017%2FS1474747214000110)
pages.» (https://www.cambridge.org/core/journals/jour 3. MARKOWITZ, H. Portfolio selection. The Journal of
nal­of­pension­economics­and­finance/article/finance­a Finance, v. 7, n. 1, p. 77­91, 1952.
4. McGOUN, E. G. On knowledge of finance. 9. FAMA, E. The behavior of stock­market prices.
International Review of Financial Analysis, v. 1, n. 3, Journal of Business, v. 38, n. 1, p. 34­105, 1965.
p. 161­177, 1992. 10. MODIGLIANI, F.; MILLER, M. H. The cost of capital,
5. [1] (http://ssrn.com/abstract=1389863)IQUIAPAZA, corporation finance and the theory of investment.
R.A., AMARAL, H.F.; BRESSAN, A.A. Evolução da American Economic Review, v. 48, n. 3, p. 261­297,
Pesquisa em Finanças: Epistemologia, Paradigma e Jun 1958.
Críticas. Revista O&S: Organizações & Sociedade, 11. BLACK, F.; SCHOLES, M. The valuation of option
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6. SHARPE, W. F. Capital asset prices: A theory of of Finance, v. 27, n. 2, p. 399­417, 1972.
market equilibrium under conditions of risk. The 12. DA FONTE NETO, J. W.; CARMONA, C.U.M. As
Journal of Finance, v. 19, n. 3, p. 425­442, 1964. Finanças Comportamentais e o Mercado Acionário
7. FAMA, E. Efficient capital markets: A review of theory Brasileiro: Evidências do Efeito Pessimismo em
and empirical work. The Journal of Finance, v. 25, n. Estudos de Eventos com Regressões EGARCH. In:
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8. FAMA, E. Efficient Capital Markets: II. The Journal of
Finance, v. 46, n. 5, p. 1575–1617, 1991.

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