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FOTOGRAFIA

CONTEMPORÂNEA:
REFERÊNCIAS

fotografia da capa: alex webb


O QUE É
FOTOGRAFIA
CONTEMPORÂNEA?
Historicamente falando a fotografia contemporânea é a fotografia realizada após os anos de
1980 - essa data é tanto reconhecida pelos historiadores da arte quanto por diversas
instituições museológicas ao redor do mundo. Em termos de técnica a fotografia
contemporânea insere-se em um campo onde as imagens não estão mais ligadas às
técnicas convencionais da fotografia. Podemos pensar aqui também na mudança do índice,
ou seja, da fotografia que apresentava a indexação como princípio para uma fotografia
digital, assim podemos pensar na questão fotográfica como uma fuga do índice para a
ficção. Mas principalmente podemos, de certa forma, classificar a fotografia
contemporânea em um recorte histórico e cultural onde a fotografia adquire um status
artístico, rompendo as barreiras dos usos que a mesma até então estava associada. Neste e-
book os leitores encontrarão uma série de imagens de fotógrafos onde a produção de suas
imagens não está preocupada somente em retratar uma determinada cena, pessoa ou
sociedade, mas de também produzir trabalhos que possam adquirir um status artístico,
estético e cultural dentro do cenário da produção da arte contemporânea no mundo de hoje.
Esperamos que essa curadoria de imagens possam servir de inspiração para uma prática
fotográfica que se faça autoral e cria diálogos e tensões com a arte produzida atualmente.
Carrie
Mae
Weems
Carrie Mae Weems | site
Carrie Mae Weems é uma artista americana, nascida em 20 de abril de 1953. É considerada
uma das artistas americanas contemporâneas mais influentes, Carrie Mae Weems investigou
relações familiares, identidade cultural, sexismo, classe, sistemas políticos e as
conseqüências do poder. Determinado como sempre para entrar no quadro - literal e
metaforicamente - Weems sustentou um diálogo contínuo dentro do discurso
contemporâneo por mais de trinta anos. Durante este período, Carrie Mae Weems
desenvolveu um complexo corpo de arte que utiliza fotografias, texto, tecido, áudio, imagens
digitais, instalação e vídeo.
Gregory
Crewdson
Gregory Crewdson | site
Gregory Crewdson é um fotógrafo americano mais conhecido por encenar cenas
cinematográficas dos subúrbios para um efeito dramático. Suas imagens surreais são muitas
vezes melancólicas ou perturbadoras, oferecendo sugestões narrativas ambíguas e
obscurecendo as fronteiras entre ficção e realidade, graças à preparação minuciosa do
artista de conjuntos elaborados, iluminação e elenco. “Minhas fotos são sobre uma busca
por um momento - um momento perfeito”, explicou Crewdson. Nascido em 26 de setembro
de 1962 no Brooklyn, NY, o artista trabalha com grandes equipes de produção para explorar
e filmar suas imagens Ele é graduado pela SUNY Purchase e pela Yale University School of
Art, onde atualmente é diretor de pós-graduação em fotografia.
Holly
King
Holly King | site
Holly King cria paisagens fotográficas de grande formato em seu estúdio com adereços
esculturais e cenários pintados. Ela está interessada na tensão entre o artifício e as
realidades construídas. A escala imponente das obras permite ao espectador projetar-se
nas paisagens inventadas que pairam no equilíbrio entre a memória dos lugares reais e a
nostalgia de uma paisagem imaginada. Holly King nasceu em Montreal e estudou artes
visuais na Universidade de Laval, onde ela ganhou seu BFA em 1979. Ela então estudou arte
visual e dança moderna na York University, completando seu MFA em 1981. Ela leciona na
Concordia. "Eu trabalho com modelos, miniaturas construídas na minha oficina,
poderosamente iluminadas por luzes fotográficas e depois fotografadas. A paisagem é um
tema recorrente no meu trabalho, cada suíte explorando isso em um novo contexto. Estou
interessado na tensão entre o artifício e a ilusão gerada".
Robert
Mapplethorpe
Robert Mapplethorpe | site
Robert Mapplethorpe foi um fotógrafo estadunidense, conhecido pela sensibilidade no
tratamento de temas controversos e no uso do preto e branco na fotografia. Seu trabalho
abrangia uma variada gama de interesses, indo de retratos de celebridades, nu artístico,
auto-retratos e imagens de flores. Seu trabalho mais controverso foi com o cenário
underground BDSM do final dos anos 1960 e começo dos anos 1970, na cidade de Nova
York. As cenas eróticas entre casais homossexuais esquentaram o debate sobre o
financiamento público de artistas tidos como controversos
Candida
Höfer
Candida Höfer | site
Candida Höfer é uma fotógrafa alemã mais conhecida por suas imagens em cores em larga
escala de interiores vazios. A artista se concentra principalmente em espaços culturais e
institucionais, incluindo bibliotecas, zoológicos e casas de ópera. Estes espaços estão
muitas vezes ausentes ou pouco povoados por figuras humanas. Nascida em Eberswalde,
Alemanha, em 1944, Höfer estudou com Bernd e Hilla Becher na Kunstakademie Düsseldorf,
com Thomas Struth e Axel Hütte. Pensa na fotografia como a abordagem do Becher, como
uma ferramenta conceitual na produção de um arquivo de lugares, esse pensamento teve
um profundo efeito sobre Höfer e os estudantes de sua época.
Gui
Mohallem
Gui Mohallem | site
Graduado em Cinema e Vídeo pela ECA-USP, expôs pela primeira vez em uma individual em
Nova York, em 2008. Nos anos seguintes, teve exposições no MuBE, no Sesc Pompeia e nas
galerias Olido, Babel, Baró Cruz, Luciana Caravello e Emma Thomas. Expôs também nos
EUA, na Islândia e na Estônia, participou do programa Descubrimientos, do Photoespaña, e
do 18º Festival Sesc_Videobrasil. Em 2011, ganhou o 2º lugar no prêmio Conrado Wessel.
Participou de programas de residência artística em São Paulo e em Beirute, no Líbano. Tem
dois livros publicados, Welcome Home (2012) e Tcharafna (2014). Foi palestrante nos
principais festivais de fotografia do país e suas obras estão em importantes coleções, como
Itaú Cultural, Videobrasil, Centro Cultural São Paulo, Luiz Chrysostomo, Nilo Cecco,
Fernando Abdalla, Alfredo Setúbal, entre outros.
Miguel
Rio
Branco
Miguel Rio Branco | site
Miguel da Silva Paranhos do Rio Branco (1946) filho de diplomata brasileiro, neto de J.
Carlos, bisneto do barão do Rio Branco e tataraneto do visconde de Rio Branco... É pintor,
fotógrafo, diretor de cinema, além de criador de instalações multimídia . Atualmente vive e
trabalha no Rio de Janeiro. Trabalhou intensamente na Europa e Américas desde o começo
de sua carreira, em 1964, com uma exposição em Berna, Suiça. Em 1966 estudou no New
York Institute of Photography e em 1968 na Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de
Janeiro. Rio Branco começou expondo pinturas em 1964, fotografias e filmes em 1972.
Trabalhou como fotógrafo e diretor de filmes experimentais em Nova Iorque de 1970 a 1972.
Miguel Rio Branco trabalha com idéia de economia improdutiva. O objeto de sua pesquisa
está relacionado a um campo, onde pode ser definida uma organização de ordem
econômica. . As fotos retraçam um campo econômico: trabalho, produção, mais-valia.
Tayrin
Simon
Tayrin Simon | site
Taryn Simon, (nascida em 4 de fevereiro de 1975, Nova York, Nova York, EUA), fotógrafa
americana conhecida por suas imagens formais e ricamente texturizadas, geralmente
capturadas com uma câmera antiga de grande formato. Ela normalmente reunia suas
fotografias em torno de um tema ou conceito predeterminado e extraía os resultados muitas
vezes díspares, juntamente com explicações textuais academicamente precisas, na forma
de legendas e breves parágrafos. Inicialmente pretendendo ingressar nas ciências
ambientais após sua matrícula em 1993 na Brown University, ela obteve um diploma de
bacharel em semiótica artística em 1997. Enquanto esteve na Brown, ela também estudou na
Rhode Island School of Design, onde aprimorou suas habilidades fotográficas.
Alex
Webb
Alex Webb | site
Nascido em 1952 e mais conhecido por seu vibrante e complexo trabalho de cores,
especialmente da América Latina e Caribe, Alex Webb publicou 16 livros de fotografia,
incluindo The Suffering of Light, um livro de 30 anos de suas fotografias coloridas e, mais
recentemente, Memory City (com Rebecca Norris Webb), uma meditação sobre cinema,
tempo e a cidade de Rochester, NY, a casa de longa data da Kodak, no ano seguinte à
falência da empresa. Seus livros mais recentes são La Calle: Fotografias do México e a
colaboração Slant Rhymes com Rebecca Norris Webb.
Jeff
Wall
Jeff Wall | site
Jeffrey Wall, OC, RSA (nascido em 29 de setembro de 1946) é um artista canadense
conhecido por fotografias de grande formato com temas que vão desde cantos mundanos
do ambiente urbano até quadros elaborados que assumem a escala e complexidade das
pinturas históricas do século XIX. Wall aproveitou a ideia de produzir fotografias grandes e
retroiluminadas depois de ver um anúncio iluminado de uma janela de ônibus. Ele esteve
recentemente no Prado, em Madri, e o artista combinou seu conhecimento da tradição
pictórica ocidental - ele estudou história da arte no Courtauld Institute de Londres - com seu
interesse pela mídia contemporânea para criar uma das visões mais influentes da arte
contemporânea.
Luiz
Braga
Luiz Braga | site
Luiz Braga nasceu em 1956, em Belém do Pará, e teve o primeiro contato com a fotografia
aos 11 anos. Em 1975 montou seu primeiro estúdio para trabalhar com retratos, ao mesmo
tempo em que ingressava na Faculdade de Arquitetura, onde se graduou em 1983, embora
nunca tenha trabalhado como arquiteto. Até 1981, fotografava principalmente em preto e
branco. Suas primeiras exposições (1979 e 1980) eram compostas de cenas de dança, nus,
arquitetura e retratos. Após essa fase, descobriu as cores vibrantes da visualidade popular
Amazônica, e, convidado pela Funarte, viajou pela região aprofundando o ensaio que seria
exibido sob o título “No olho da rua” (Centro Cultural São Paulo, 1984), iniciando seu
amadurecimento autoral. Em “A margem do olhar” (1985 a 1987) retorna ao preto e branco
dos primeiros tempos, retratando com dignidade o caboclo amazônico em seu ambiente.
Francesca
Woodman
Francesca Woodman | site
Francesca Woodman era uma fotógrafa americana conhecida por seus auto-retratos em
preto-e-branco. Apesar de sua curta carreira, que terminou com seu suicídio aos 22 anos,
Woodman produziu mais de 800 impressões sem título durante sua vida. Influenciada pelo
Surrealismo e Arte Conceitual, seu trabalho frequentemente apresentava motivos simbólicos
recorrentes, como pássaros, espelhos e crânios. A exploração da sexualidade e do corpo do
artista é frequentemente comparada a Hans Bellmer e Man Ray. “Eu me sinto como se
estivesse flutuando no plasma. Eu preciso de um professor ou de um amante ”, escreveu ela
certa vez. “Eu preciso de alguém para arriscar me envolver comigo. Eu sou tão vaidosa e sou
tão masoquista. ”Nascida em 3 de abril de 1958 em Boulder, Colorado, para os artistas
George e Betty Woodman, ela passou a freqüentar a Escola de Design de Rhode Island e
viajou para Roma como parte de seu programa de honras. em 1977. Enquanto em Roma, ela
fez alguns de seus trabalhos mais poéticos e provocativos.
A PINHOLE é uma produtora de conteúdo voltada para o mercado de produção de
conhecimento fotográfico para a internet. A PINHOLE mostra, através desse e-book, uma de
suas missões, democratizar o acesso de conhecimento para que fotógrafos possam
desenvolver uma linguagem autoral e artística em suas produções imagéticas. A produtora é
coordenada pelo graduando em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense e em
Fotografia, pela Universidade Cruzeiro do Sul, Lucas Rodrigues, que em suas pesquisas e
andanças está sempre em busca de desenvolver cada vez mais sua linguagem autoral no
campo da fotografia. Para saber mais nos envie um e-mail e fiquem ligados no material que
estamos preparando para o ano de 2019!

Atenciosamente,
Pinhole produções

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