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REPERTÓRIO MÍNIMO DE MÚSICA BRASILEIRA

Instituto de Artes da UNESP

TRABALHO 2 (individual):

Apreciação crítica de 20 obras para repertório orquestral brasileiro

Turma: 2 (quinta-feira)

Leonardo Soares da Silva

Trabalho 2 (individual) para a


disciplina Repertório Mínimo de
Música Brasileira, ministrada
pelo Prof. Dr. Paulo Castagna, no
Instituto de Artes da UNESP no
segundo semestre de 2018.

- São Paulo, 31 de outubro de 2018 -


RMMB-OPT 2018 - Trabalho 2: Apreciação crítica de 20 obras para repertório orquestral brasileiro

APRECIAÇÃO CRÍTICA DE 20 OBRAS PARA REPERTÓRIO ORQUESTRAL


BRASILEIRO

Leonardo Soares da Silva

001. GUARNIERI, Camargo (1907-1993) Suíte Vila rica; orquestra (1957).


Suíte Vila Rica é uma obra para orquestra do ano de 1957, com dez movimentos composta
por Camargo Guarnieri para a trilha do filme Rebelião em Vila Rica (um dos primeiros
filmes brasileiros coloridos), inicialmente composta para trechos do filme e posteriormente
completada e arranjada para orquestra sinfônica, com dedicatória ao Clóvis Salgado na época
ministro da educação e cultura, ministério onde Guarnieri era assessor musical A expressão
estética da obra pode ser classificada como nacionalista-modernista pois toda estrutura
melódica, rítmica e formal remetem à música folclórica popular brasileira como modinhas,
baiões e valsas. É umas das peças do repertório sinfônico brasileiro mais conhecidas e
executadas no país.
002. MILHAUD, Darius (1892-1974) Saudades do Brasil (1920-1921).
Saudades do Brasil peça orquestral do compositor francês Darius Milhaud, em 14
movimentos, originalmente composta em 12 movimentos para piano e posteriormente
arranjada pelo próprio compositor para orquestra sinfônica. Cada movimento da obra leva o
nome de um bairro carioca em forma de homenagem, feita entre os anos de 1920 e 1921
Milhaud as compusera durante uma viagem ao Brasil na qual frequentou bailes da cidade
carioca e conheceu nomes como Heitor Villa Lobos.
003. MIGNONE, Francisco (1897-1996). Maracatu do chico rei (1933); coro misto e
orquestra.
Maracatu do chico rei peça do ano 1933 é uma peça de grande dimensão para grande
orquestra e coro misto em 10 movimentos, seguindo a estética nacionalista vigente na época
(as letras obra foram compostas em parceria com Mário de Andrade) Mignone utiliza na
concepção da peça elementos musicais de raízes afrobrasileiras. Maracatu do chico rei, com
sua orquestração exuberante, com grande variedade de rítmica e dinâmica é uma das peças
mais importantes e reconhecidas de Francisco Mignone, e uma das peças orquestrais feitas
por compositor brasileiro mais executada e de maior reconhecimento por parte do grande
público.
RMMB-OPT 2018 - Trabalho 2: Apreciação crítica de 20 obras para repertório orquestral brasileiro

004. LOBOS, Villa (1887-1959) Uirapuru (1917); orquestra.


Poema sinfônico de 1917 para orquestra é uma das obras primas de Heitor Villa Lobos, em
um único movimento o poema retrata a história de um pássaro que se transforma em índio (na
mitologia indígena é tido como o “Deus do amor”, e popularmente conhecido como pássaro
rei da floresta pois quando canta toda a floresta se cala para lhe ouvir) e é disputado pelas
índias e que acaba morrendo a flechada devido ao cíumes de um outro índio. A orquestração
delicada segue as características de gestualidade sonoras típicas da escrita de Villa Lobos,
Uirapuru é uma das peças de Villa Lobos mais reconhecidas e executadas internacionalmente
por grandes orquestras.
005. GUARNIERI, Camargo (1907-1933) Três danças brasileiras (1928); orquestra.
Obra de 1928 Três danças brasileiras de Camargo Guarnieri foi composta originalmente para
piano e posteriormente para orquestra sinfônica, a estética nacionalista é fruto da relação de
amizade com o musicólogo Mario de Andrade constituída de três movimentos: dança
brasileira (1928), dança selvagem composta só em 1931 utiliza de elementos folclóricos e
indígenas e dança negra (1946) feita após assistir uma cerimônia de candomblé durante uma
viagem à Bahia junto com o escritor Jorge Amado. Três danças brasileiras é uma das peças
mais reconhecidas do repertório sinfônico brasileiro do século XX.
006. PRADO, Almeida (1943-2010). Exoflora (1974); orquestra.
A obra Exoflora, para orquestra, é uma peça de estética estritamente serial composta por
Almeida Prado feita a partir de estudos sobres as orquídeas brasileiras (influenciado pelas
obras de Olivier Messiaen) e estreada pelo próprio compositor em 1974 em Gratz na Áustria.
É uma das obras orquestrais de Almeida Prado mais executadas internacionalmente.
007. GNATTALI, Radamés (1906-1988). Sinfonia Popular; piano (1956).
Sinfonia Popular de Radamés Gnattali é uma obra orquestral em 3 movimentos de estética
nacionalista feita em 1956, a peça em que há uma mescla de motivos melódicos com
caraterísticas populares, mas tratada na orquestração de forma erudita rompe com a estética
estritamente nacionalista da época ou estritamente romântico-europeia de escrita musical.
Sinfonia popular é uma das peças mais executadas do repertório brasileiro para orquestra
sinfônica.
008. MIGNONE, Francisco (1897-1996). Festa das igrejas (1940); orquestra.
Festa das igrejas é uma suíte em 4 movimentos para orquestra composta por Francisco
Mignone que remete a música religiosa popular folclórica brasileira (o uso do orgão e de
sinos na instrumentação reforçam a sensação), seguindo a estética nacionalista
tradicionalmente empregada por Mignone é uma bela peça, muito executada e querida de
orquestras e regentes brasileiros e estrangeiros como o grande maestro italiano Arturo
Toscanini.
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009. MIGNONE, Francisco (1897-1996). Sinfonia Tropical (1958); orquestra.


Sinfonia Tropical é uma peça orquestral de Francisco Mignone em um único movimento de
1958, a obra junto com Maracatu do chico rei e festas das igrejas integra o seleto grupo de
peças do repertório brasileiro do período nacionalista que são amplamente conhecidas
executadas, é utilizado na sua concepção motivos melódicos cantáveis de caráter popular
orquestrados com maestria e distribuídos em forma contrapontística unindo-se ao refinamento
da harmonia e rítmica minunciosamente trabalhados por Mignone.
010. VELÁSQUEZ, Glauco (1884-1914). Alma gentil; voz e orquestra (1913).
Alma gentil é uma obra para voz e orquestra de câmara de Glauco Velásquez composta a
partir de um poema do português Luís de camões em 1913. Com estética lírica no tratamento
da orquestração em que a orquestra acompanha a voz humana remete a música italiana de
concerto do início do século XX. É uma das peças de Velásquez mais interpretadas no Brasil.
011. NEPOMUCENO, Alberto (1864-1920). Hino à Proclamação (concurso); orquestra.
Hino à proclamação é uma obra Alberto nepomuceno vencedora de um concurso nacional de
composição para a criação do hino. Nepomuceno é considerado um dos pais do nacionalismo
brasileiro, criador de hinos como o do estado do Ceará é patrono número 30 da academia
brasileira de música.
012. MIGUÉZ, Leopoldo (1850-1902). Prometheus Op. 21; (1891), terceiro poema
sinfônico para orquestra sinfônica (1891).
Prometheus é um poema sinfônico em um único movimento, mas estruturado em 3 partes
distintas de Leopoldo Miguéz baseado no mito grego de Prometeu, e seu irmão Epimeteu,
criador dos homens e dos animais, o compositor inclui junto a partitura o seguinte anexo:
“Prometeu vai ser punido por ter-se condoído da ignorancia e miséria dos homens. Ante
severidade da pena compadecem-se os deuses da sorte do titã e imploram a clemência de
júpiter, inflexível, entretanto, às suas súplicas. Acorrentado ao rochedo, ouvindo as mágoas
doloridas das Oceanides e o esvoaçar dos abutres que adejam sobre sua cabeça, Prometeu
conserva-se altivo e sobranceiro às dores que o aflingem, sufoca as amarguras do presente e
prenuncia sua glória futura. E quando repelindo os conselhos e ameaças do mensageiro de
Júpiter, é arrebatado na voragem, sobreleva ao fragor do cataclisma o lamento dos deuses que
o deploram”. Miguéz recebe inflência de Lizst ao compor o poema sinfônico, de quem era fã.
013. MIGUEZ, Leopoldo (1850-1902) Sinfonia op. 6; orquestra.
Pouco se sabe sobre a Sinfonia de Miguéz, é mais uma das obras orquestrais brasileiras das
quais conhecemos por fama e divulgação, mas de difícil acesso as partituras originais e mais
difícil ainda acesso a algum tipo de execução ao vivo ou gravação.
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014. BRAGA, Francisco (1868-1945). Variações sobre um tema brasileiro (de ‘o contador
dos diamantes’ de Afonso Arinos); orquestra sinfônica (1905). Orquestra.
Variações sobre um tema brasileiro é um poema sinfônico (forma musical muito utilizado
pelo compositor) do compositor Francisco Braga composta em 1905, parte de “o contador de
diamantes” junto com outras obras, feitas a partir da obra do escritor Afonso Arinos.
015. BARROSO, Ary (1903-1964). Aquarela do Brasil (1939); orquestra.
Aquarela do Brasil de Ary Barroso é uma obra popular de 1939 orquestrada por Bruno
Bokelmann, peça internacionalmente reconhecida pelos milhares de arranjos para diversas
formações e por sua letra é uma das músicas mais conhecidas do brasil e possivelmente a
obra conhecida do compositor mineiro.
016. DE OLIVEIRA, Jocy (1936). Who cares if she cries (2005); orquestra.
Who cares if she cries (2005) para voz e orquestra é uma obra da compositora curitibana Jocy
de oliveira, a obra é dedicada ao maestro Roberto Minczuk feita por encomenda da orquestra
sinfônica brasileira, estreada no theatro municipal do Rio de Janeiro em 2005 e vencedora
dos prêmios Guggenheim Foundation e Bogliasco foundation.
017. SILVA, José Ursicino da (1935-). Suíte Pernambucana de Bolso; banda sinfônica
(1965).
Suíte pernambucana é uma suíte em 3 movimentos do compositor José ursicino da silva, mais
conhecido como maestro Duda. A suíte assim como outras peças do compositor traz muitos
elementos da música popular brasileira na sua concepção harmônica, melódica e rítmica.
018. PRADO, Almeida (1943-2010). Oré-Jacytatá (1999); orquestra.
Oré-jacytatá (nossas estrelas) é a oitava parte integrante da série das cartas celestes (a série
remete às estrelas e constelações a partir da bandeira do brasil) de Almeida Prado, composta
por 7 movimentos ininterruptos para violino e orquestra em 1999, feita por encomenda do
ministério da cultura em comemoração dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Oré-
jacytatá é a mais famosa e executadas das cartas celestes de Almeida Prado.
019. CORTES, Villani (1930-) Te deum (1999); orquestra.
Te deum, é uma obra para voz e orquestra de Edmundo villani Cortes dedicada a cidade de
Juiz de fora (cidade de onde o compositor é natural) feita no ano 1999 e premiada no ano
2007 pela A.P.C.A como melhor obra vocal. É uma das obras mais executadas do
compositor.
RMMB-OPT 2018 - Trabalho 2: Apreciação crítica de 20 obras para repertório orquestral

020. BLAUTH, Breno (1931-1993) Elegia; orquestra.


Elegia é uma peça orquestral do compositor gaúcho Breno Blauth. Mais uma das peças das
quais conhecemos de nome e por fama, mas desconhecemos detalhes por falta de gravações e
difícil acesso a partitura integral ou execuções ao vivo.

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