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17/02/2019 Diabo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Diabo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego διάβολος, transl. diábolos,
"caluniador", ou "acusador"[1]) é o título mais comum atribuído à entidade
sobrenatural maligna da tradição cristã. É tratado como a representação do
mal, em sua forma original de um anjo querubim, responsável pela guarda
celestial,[2] que foi expulso dos Céus por ter criado uma rebelião de anjos
contra Deus com o intuito de tomar-lhe o trono.[3] Com seu parecer ainda
desconhecido, muitas são as tentativas de reproduzi-lo. O mais popular o
levaria a ter uma cor vermelha, com feições humanas, mas com chifres,
rabo pontiagudo e um tridente na mão, para remeter a um cetro.

Outra forma também comum quanto ao parecer corresponde à de um ser


metade humano, metade bode, com o pentagrama invertido inscritos no
corpo (imagem de Baphomet).

O Diabo como descrito em Tentação


Índice de Cristo, de Ary Scheffer, 1854.

Crença multicultural
O Diabo em Diferentes Religiões
Judaísmo
Cristianismo
Catolicismo
Cristadelfianos
Espiritismo
Islamismo
Neo-satanismo
Figuras semelhantes em outras religiões
Wicca
Budismo
Zoroastrismo
Referências
Ver também
Ligações externas

Crença multicultural
São muitos os nomes, as características e os poderes atribuídos ao Diabo - o príncipe das trevas - na cultura ocidental.
Na verdade, o Diabo é o resultado da fusão de muitas crenças de diversas entidades e de diferentes culturas. Aparece
na Bíblia Sagrada como sendo a serpente (tal referência só aparece a partir do Livro primeiro de Reis, remontando
época posterior ao exílio da Babilônia) que seduziu Eva e Adão no paraíso, levando-os a comerem do fruto da árvore
do conhecimento do bem e do mal; ou quando da agonia de Cristo no deserto, o Diabo aparece tentando-o,
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oferecendo-lhe o mundo como recompensa para que Jesus abandone o plano de Deus para sua vida. Da mitologia
grega, ele é herdeiro direto de Hades, o Deus do mundo dos mortos, local para onde as almas dos condenados eram
enviadas, após pagarem ao barqueiro Caronte; para entrar na morada de Hades era preciso passar por Cérbero, o cão
de três cabeças que guardava os portais do Tártaro.

Já o tridente ele herdou de Netuno, o Deus dos mares; os pés de bode eram de Pã. A aparência hedionda de Lúcifer só
veio se concretizar a partir do fim do Império Romano (476 d. c.), quando a Igreja Católica passou a ocupar o vazio de
poder deixado pela queda de Roma.

A Europa se via mergulhada nas invasões bárbaras, sem contar com um poder sólido para garantir a ordem social. Era
preciso demonizar as crenças pagãs, para que a religião cristã se prestasse como nova ferramenta de poder e de
controle sobre os diversos povos que viviam dentro das fronteiras do decaído império Romano; fornecendo uma base
de cultura comum para um mundo extremamente diverso e conflitivo.

Para manter seu domínio sobre estas populações, durante a "Idade das Trevas" a igreja resolveu personificar "a
encarnação do mal"; passou então a representar em Lúcifer toda a maldade, os vícios, os pecados e os sofrimentos do
mundo; e também a figura de um "Demônio malévolo", comandante de uma legião de outras criaturas das trevas em
luta eterna contra Deus, os santos e os anjos, para "corromper a humanidade", carregando-a para a perdição do
pecado, afastando-a da "verdadeira Igreja de Cristo".

Isso tudo veio se prestar perfeitamente para dar consistência para o projeto de poder de uma igreja que ambicionava
reerguer o Antigo Império Romano e unificar a fé e as crenças por todo o mundo. Pode-se mesmo dizer que o Demônio
seria uma espécie de oposto de Cristo; o seu inverso; a encarnação da maldade e da vilania. Dante Alighieri escreve "A
Divina Comédia", livro em que a alma do poeta percorre os Céus e os infernos. A crença em Deus era alimentada pelo
temor nas forças das trevas; o Diabo passou a ser visto em Hereges (dissidentes de fé diversa), bruxas, cientistas,
judeus (por receberem a culpa da prisão e condenação de Cristo, e por negarem que este seria o "Messias" anunciado
no velho testamento, os judeus sempre foram perseguidos e associados ao Diabo) e, mais tarde, ciganos.

Acreditava-se que o mundo estaria próximo do fim, e que o Anticristo estaria reinando na Terra; bruxas, lobisomens,
vampiros, assombrações, hereges, cientistas (como Copérnico e Giordano Bruno) eram todos considerados adoradores
do Diabo e agentes da danação a serviço da corrupção da humanidade. Como acreditava-se na época que o Papa
"falava por Deus", os protestantes também foram associados ao Diabo, por desobedecerem ao pontífice. A pretexto de
defender Jesus Cristo e a sua "Verdadeira Igreja", muitos governos instituíram o Tribunal da Santa Inquisição, quando
as bruxas e os hereges eram presos, torturados e julgados por crimes contra a cristandade.

Acreditava-se que com isso o "reinado do Anticristo" estaria sendo combatido (o próprio Napoleão Bonaparte foi
tomado como sendo a "encarnação do Anti-Cristo" na terra, para a maioria de seus inimigos). Às luzes do
Renascimento e do Iluminismo, com o advento da ciência clássica e da economia de mercado só vieram radicalizar os
extremismos. Cresce a superstição de que, para cada criatura humana viva na terra, o Diabo havia designado um
"Demônio tentador" para garantir que aquela alma se perdesse nos descaminhos da maldade; já Deus, em sua infinita
bondade, teria designado um "anjo da Guarda" responsável para tentar levar a alma deste vivente para o "caminho do
Bem".

Acreditava-se que desde o início da criação dos tempos o mundo testemunhava esta luta eterna entre Deus e o Diabo
pelas almas dos humanos. Esta luta eterna entre Deus e o Diabo surge a partir da lenda da rebelião de anjos contra a
autoridade de Deus-pai, quando Lúcifer, o anjo decaído, lidera uma legião de anjos, arcanjos e querubins numa
tentativa frustrada de literalmente "tomar o poder no Paraíso". Derrotado por Deus e pelos anjos e arcanjos que lhe
permaneceram fiéis, Lúcifer teria sido banido por Deus para todo o sempre para morar no submundo dos infernos,
local sombrio e terrível. Teria sido neste momento que Deus teria punido seu "Anjo de Luz" (este é o significado da
palavra Lúcifer) deformando seu corpo e seu rosto, tornando-o uma criatura abominável e repugnante (antes o
Arcanjo lúcifer, segundo esta crença, era um rapaz belíssimo). Diz a lenda que quando Deus estava lançando Lúcifer
aos infernos este teria dito: "É melhor reinar no inferno do que servir no paraíso!".

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Com a descoberta da América, duas visões se cristalizaram: a primeira dizia que o Novo Mundo era o reino do
AntiCristo na terra; o Diabo estaria dominando os índios e habitando suas almas e corpos; a outra dizia que este
continente era o "o Paraíso perdido", local onde Deus teria colocado o primeiro homem e a primeira mulher para
viverem em felicidade eterna, antes do pecado original. Foi aí que o Diabo ganhou contornos nativos, sendo Maíra,
Anhanguera, ou qualquer entidade indígena. Com a escravidão dos negros, logo a Igreja (a serviço da coroa) e os
senhores brancos se apressaram em associar a figura do Diabo às divindades africanas. O Diabo ganhou uma
aparência africanizada (tornando-se um homem negro enorme, numa referência preconceituosa à raça negra em
geral), passou a ser chamado também de Exu,[4] Tranca-Rua e outras definições afins.

O Diabo em Diferentes Religiões

Judaísmo
No judaísmo dominante, não existe um conceito de Diabo, como existe no cristianismo e no islamismo. As únicas
referências claras a Satanás no Antigo Testamento estão nos livros de Zacarias[5] e de Jó.[6]

A maioria dos judeus não acredita na existência de uma figura omnimalevolente sobrenatural. [7]. A palavra hebraica
‫“ שטן‬Satán” significa literalmente “Inibidor/ Evitador/ Impossibilitador”. Inibir quer dizer, tentar impedir alguém de
realizar algo. Tradicionalistas e filósofos no judaísmo medieval aderiram à teologia racional, rejeitando qualquer
crença em anjos rebeldes ou caídos e visando o mal como abstrato.[8] Os rabinos geralmente interpretaram a palavra
satanás como é usado no Tanakh como se referindo estritamente aos adversários humanos[9] e rejeitaram todos os
escritos apócrifos enoquianos mencionando Satanás como uma figura literal e celestial, fazendo todas as tentativas
para erradicá-los.[10] No entanto, a palavra Satanás ocasionalmente foi aplicada metaforicamente a influências do mal,
[11], como a exegese judaica do yetzer hara ("inclinação do mal") mencionada em Gênesis 6: 5.[12] A erudição rabínica

no Livro de Jó geralmente segue o Talmud e Maimonides ao identificar "o satanás" do prólogo como uma metáfora
para o yetzer hara e não como uma entidade real.[13] De acordo com uma narração, o som do shofar, que destina-se
principalmente a lembrar os judeus da importância da teshuva, também se destina simbolicamente a "confundir o
acusador" (Satanás) e impedi-lo de fazer qualquer litígio a Deus contra os judeus.[14]

Cada ramo do judaísmo tem sua própria interpretação da identidade de Satanás. O judaísmo conservador geralmente
rejeita a interpretação talmúdica de Satanás como uma metáfora para o yetzer hara e o considera como um agente
literal de Deus.[15] O judaísmo ortodoxo, por outro lado, abraça abertamente os ensinamentos talmúdicos sobre
Satanás (o enxergando como uma metafóra para "inclinação para o mal") e envolve Satanás na vida religiosa de forma
mais inclusiva do que outros ramos. Satanás é mencionado explicitamente em algumas orações diárias, inclusive
durante Shacharit e certas bênçãos pós-refeição, conforme descrito no Talmud,[16] e no Código de Direito Judaico,[17]
no sentido de "afastar a inclinação para o mal". No judaísmo reformista, Satanás geralmente é visto em seu papel
talmúdico como uma metáfora para o yetzer hara e a representação simbólica de qualidades humanas inatas, como o
egoísmo.

Cristianismo
No cristianismo, o título Satanás (hebraico: ‫ הַ שָּׂ טָ ן‬ha-Satanás), "o oponente", é um título de várias entidades, humanas
e divinas, que desafiam a fé dos humanos na Bíblia hebraica. "Satanás" mais tarde se tornou o nome da personificação
do mal. O cristianismo vê o diabo como adversário caído divino de Deus

Nos Evangelhos sinópticos, Satanás tenta Jesus no deserto e é identificado como a causa da doença e da tentação.
Satanás é descrito no Novo Testamento como o "governante dos demônios" e "o Deus desta Era". No Livro do
Apocalipse, Satanás aparece como um Grande Dragão Vermelho, que é derrotado por Miguel Arcanjo e derrubado do

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Céu. Ele é mais tarde preso por mil anos, mas é brevemente libertado antes de
ser finalmente derrotado e lançado no Lago do Fogo. Embora o Livro de
Gênesis não o mencione, ele é muitas vezes identificado pelos cristãos como
sendo a serpente no Jardim do Éden.

O Diabo, na maioria das igrejas, já foi um anjo de luz e estava junto a Deus, e
seu nome era Lúcifer (do hebraico hêlîl, "estrela da manhã", Lúcifer foi a
tradução mais próxima). Houve uma rebelião nos céus, onde Deus lançou
Lúcifer fora dos Céus junto com seus anjos seguidores (segundo o livro de
Apocalipse, correspondente a 1/3 dos anjos), onde ele se tornou o responsável
pelo mal no Universo.

Catolicismo
Na teologia católica, especialmente Agostiniana, o Diabo é a representação de O Brasão de Arkhangelsk
tudo o que Deus não representa: perversidade, apatia, tentação, luxúria, (Rússia) apresenta Miguel
morte, destruição, com Deus representando a Luz que existe, e o demônio, as Arcanjo lutando contra o Diabo.
trevas, ou seja, a ausência da Luz. Referências Bíblicas: Isaías 14, Ezequiel 28 e
Apocalipse 12.

Cristadelfianos
Os cristadelfianos não acreditam que o Diabo seja um anjo caído, mas sim uma personificação do pecado manifesto
em indivíduos, associações/governos civis e eclesiásticos. Não acreditam num anjo caído porque todos os anjos
segundo o que entendem por Verdade Bíblica não pecam, crença essa que é a mesma dos judeus, porém com a
diferença que os judeus conservadores acreditam que Satanás seria um anjo a serviço de Deus com a missão de testar
os humanos, enquanto os judeus reformistas e ortodoxos o enxergam como uma simples metáfora para "inclinação
para o mal". Entre outras explicações dizem que o salário do pecado é a morte e se os anjos são imortais logo não
pecam.[18]

Espiritismo
Conforme a Doutrina Espírita, o Diabo não existe e na prática acaba sendo uma alegoria que o Homem utiliza para a
personificação do mal; é um ser alegórico, resumindo em si todas as paixões más dos Espíritos imperfeitos. Segundo
resposta a pergunta 131 do Livro dos Espíritos: "Satanás é evidentemente a personificação do mal sob forma alegórica,
visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única
preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. Como precisa de figuras e imagens que lhe impressionem a
imaginação, o homem pintou os seres incorpóreos sob uma forma material, com atributos que lembram as qualidades
ou os defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, o pintaram com a figura de um velho
munido de uma foice e uma ampulheta. Representá-lo pela figura de um mancebo fora contra-senso. O mesmo se
verifica com as alegorias da fortuna, da verdade, etc."

Islamismo
O equivalente árabe da palavra Satanás é Shaitan (‫ﺷﯿﻄﺎن‬, da raiz šṭn ‫)ﺷﻄﻦ‬. A própria palavra é um adjetivo (que significa
"desviado" ou "distante", às vezes traduzido como "demônio") que pode ser aplicado a ambos os humanos ("al-ins",
‫ )اﻹﻧﺲ‬e djins (‫)اﻟﺠﻦ‬, mas também é usado em referência a Satanás em particular. No Alcorão, o nome de Satanás é Iblis
(pronunciação árabe: [ibliːs]), uma derivada da palavra grega diabolos.

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O Corão menciona que ele era um djin (18-50) (http://www.usc.edu/dept/MSA/quran/018.qmt.html#018.050) e que


foi criado do fogo,(7-12) (http://www.usc.edu/dept/MSA/quran/007.qmt.html#007.012)(38-76) (http://www.usc.ed
u/dept/MSA/quran/038.qmt.html#038.076) - e não um anjo caído conforme acreditam os cristãos, pois para o Islão,
um ser criado inteiramente para servir a Deus (como um anjo) não poderia vir a desobedecê-lo, pois se isso ocorresse,
seria negar a onipotência e soberania de Deus sobre todas as coisas.

Iblis é mencionado onze vezes no Alcorão pelo nome, nove vezes relacionado à sua rebelião contra a ordem de Deus de
se prostrar-se aos humanos. Mais frequentemente ocorre o termo Shaitan, ou seja, às vezes relacionado a Iblis. Então
Deus criou Adão, Ele ordenou que todos os anjos se ajoelhassem diante da nova criação (os anjos são jinn, mas nem
todos os jinn são anjos). Todos os anjos se curvaram, mas Iblis se recusou a fazer. Ele argumentou que ele próprio,
criado a partir do fogo, era superior ao humano, feito de barro, por isso ele não ajoelharia.[19] Por seu orgulho, ele foi
banido do céu e condenado ao inferno. No entanto, Iblis fez um pedido, tentar enganar Adão e seus descendentes.
Deus garantiu seu pedido, mas também avisou a Iblis que este não teria poder sobre os seus servos.

O Corão não representa Shaitan como inimigo de Allah, pois Allah é supremo sobre todas as suas criações e Iblis é
apenas uma de suas criações. Diferentemente das crenças do Zoroastrianismo, todos os bons e maus feitos provém
apenas de Alá e somente Ele pode salvar a humanidade dos males do Seu universo e de Suas criações. O inimigo
singular de Shaitan é a humanidade. Ele pretende desencorajar os humanos de obedecer a Deus. Assim, a humanidade
é advertida para lutar contra as perversidades de Shaitan e as tentações que ele coloca nelas. Uma crença
compartilhada entre o Islamismo e o Cristianismo é que a existência universal do mal na vida pessoal é experimentada
geralmente por ação de demônios.

Neo-satanismo
No satanismo moderno (ver Satanismo LaVey), Satanás (não existe Diabo) não é visto como uma entidade viva, e sim
como um símbolo de vitalidade, poder, virilidade, sexualidade e sensualidade. Satanás é visto como uma força da
natureza e dos desejos íntimos do ser humano. E diferente do Satanismo Teísta, o Satanismo LaVey não prega
nenhum mal.

No satanismo Teísta existe de fato um culto ao Diabo. A palavra Satã significa opositor (opositor ao Deus cristão, no
caso do cristianismo). Os adeptos dessa filosofia acreditam ser Deus o causador de toda tristeza existente no mundo.
Logo, o satanismo prega o culto ao mal para contrariar o "bom juiz".[carece de fontes?]

Figuras semelhantes em outras religiões

Wicca
Na Wicca, o conceito de demônios é desprezado. Simplesmente, porque a energia criativa não é positiva nem negativa.

Somos nós quem usamos essa energia para o bem ou para o mal. Portanto, a consequência dessa ação é de nossa
inteira responsabilidade, e não de um ser maligno.

O deus cornífero Cernunnos da Wicca foi confundido com o Diabo cristão, por ter chifres (na antiguidade os cornos
eram fálicos, remetiam à virilidade [fertilidade], logo eram símbolos das religiões antigas europeias). Ele já era
cultuado por religiões pagãs antes da chegada do cristianismo à Europa.

Budismo
No Budismo existe a figura de Mara; Para o Budismo, Mara é o oposto de Buda, ou seja, uma vez que Buda representa
a iluminação, Mara é a ilusão. Isto é personificado como o demônio Mara que teria tentado impedir Sidarta Gautama
de alcançar a iluminação e também por este viver no interior de cada pessoa tentando mantê-la adormecida na ilusão

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Maya do mundo. Ele é o demônio que tentou Sidarta Gautama, o Buda, tentando seduzi-lo com a visão de mulheres
lindas que, em várias lendas, muitas vezes são ditas sendo as filhas de Mara. [20]Na cosmologia budista, Mara
personifica impulsos insalubres, despreocupação, a "morte" [21] da vida espiritual.

Zoroastrismo
No zoroastrismo, a entidade Angro Mainyu (Ahriman em persa), inimigo de Ahura Mazda (Aúra-Masda), é um
possível precursor das ideias que dariam forma ao diabo cristão.

O zoroastrismo foi o primeiro monoteísmo ortodoxo amplamente aceito, pois foi a primeira grande doutrina
monoteísta a ser adotada oficialmente por um grande império: o Império Persa. Os Zoroastristas acreditavam que não
existia deus se não Aúra-Masda. Quando o Império Persa dominou a atual região de Israel, o judaísmo acabou sendo
fortemente influenciado pelo zoroastrismo. As concepções judaicas de Satanás foram impactadas por Angra Mainyu, o
espírito destrutivo do mal, da escuridão e da ignorância zoroastrista.

A idéia de Satanás como adversário de Deus e uma figura puramente maligna parece ter raízes em livros apócrifos
judaicos (como o Livro de Enoque) durante Período do Segundo Templo, época em que Israel estava sob domínio
persa. Indiferentemente da origem, exatamente da mesma forma que o satã cristão, Angro Mainyu representa o lado
negro da alma de todos os homens, o ego que os guia a prazeres fúteis e os afasta de tudo o que é bom.

Referências
1. Online Etymology Dictionary (http://www.etymonline.com/index.php?search=devil).
2. Livro de Ezequiel 28, 14
3. Livro de Isaías 14, 12-15
4. Porque o Eshu-Elegba (africano) foi associado ao Diabo? (http://br.geocities.com/jurema.geo/links/artigo5.html)
5. Predefinição:Bibleref
6. Predefinição:Bibleref
7. Glustrom 1989, pp. 22–24.
8. Bamberger, Bernard J. (2006). Fallen angels : soldiers of satan's realm 1. paperback ed. Philadelphia, Pa.: Jewish
Publ. Soc. of America. p. 148,149. ISBN 0827607970
9. Based on the Jewish exegesis of 1 Samuel 29:4 and 1 Kings 5:18 – Oxford dictionary of the Jewish religion, 2011,
p. 651 (https://books.google.com/books?id=hKAaJXvUaUoC&pg=PA651&lpg=PA651&dq=Berlin+Grossman%22m
isinterpretation+of+is%22&source=bl&ots=d8F76bcDpU&sig=NjFhmaLG71fErwgVMcTV0rT-gDI&hl=en&sa=X&ei
=yvwEUMupK8fs2QXJ17yaBQ&ved=0CDYQ6AEwAA#v=onepage&q=Berlin%20Grossman%22misinterpretatio
n%20of%20is%22&f=false)
10. Erro de citação: Código <ref> inválido; não foi fornecido texto para as refs de nome Jackson,2
11. Glustrom 1989, p. 24.
12. «Satan» (http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13219-satan). Jewish Encyclopedia. Consultado em 14 de
março de 2017
13. Robert Eisen Associate Professor of Religious Studies George Washington University The Book of Job in
Medieval Jewish Philosophy 2004 p120 "Moreover, Zerahfiiah gives us insight into the parallel between the
Garden of Eden story and the Job story alluded to ... both Satan and Job's wife are metaphors for the evil
inclination, a motif Zerahfiiah seems to identify with the imagination."
14. Ronald L. Eisenberg Dictionary of Jewish Terms: A Guide to the Language of Judaism Taylor Trade Publications
2011 ISBN 978-1-589-79729-1 page 356
15. MJL Staff. «Do Jews Believe in Satan?: In Jewish texts, the devil is sometimes an adversary and sometimes an
embodiment of evil.» (http://www.myjewishlearning.com/article/satan-the-adversary/). My Jewish Learning
16. «Berakhot 45a: The William Davidson Talmud» (http://www.sefaria.org/Berakhot.46a.6?lang=bi). Sefaria.org
17. Newman, Yona (1999–2009), «Part 1 Kitzur Shulchan Aruch Linear Translation: The Laws of finger washing and
the blessings after the meal» (https://web.archive.org/web/20160518194809/http://www.yonanewman.org/kizzur/ki
zzur44.html), yonanewman.org, arquivado do original (http://www.yonanewman.org/kizzur/kizzur44.html) em 18
de maio de 2016
18. O diabo e Satanás pdf (http://www.god-so-loved-the-world.org/portuguese/pdf/o_diabo_e_satanas.pdf)
19. Alcorão 7:12 (http://www.usc.edu/org/cmje/religious-texts/quran/verses/007-qmt.php#007.012)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Diabo 6/7
17/02/2019 Diabo – Wikipédia, a enciclopédia livre

20. See, for instance, SN 4.25, entitled, "Māra's Daughters" (Bodhi, 2000, pp. 217-20), as well as Sn 835
(Saddhatissa, 1998, page 98). In each of these texts, Mara's daughters (Māradhītā) are personified by sensual
Craving (taṇhā), Aversion (arati) and Passion (rāga).
21. Mara-the god of death (http://www.nirvanadhamma.com/en/articles/hidden-danger-of-existence%21/higher-realm
s/mara-the-god-of-death/)

Ver também
Bíblia Satânica
Demônio
Demonologia
Mitologia cristã

Ligações externas
Artigo - Trítono: o verdadeiro "Diabo na música" e outros subliminares - Até as armas secretas de guerra sonora
e o som nos supermercados (http://www.duplipensar.net/artigos/2007s2/tritono-verdadeiro-diabo-na-musica-e-out
ros-subliminares.html)

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