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Manutenção Autônoma - MAAT

Luis Eduardo Omena


eng-42@hotmail.com
Conteúdo

 Objetivos da MAAT
 Histórico da Manutenção
 Importância da Manutenção
 Conceitos de Manutenção
 Recursos necessários à Manutenção
 Tipos de Manutenção
 Manutenção Corretiva
 Manutenção Preventiva
 Manutenção Preditiva
 PERT / CPM

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Objetivos da MAAT

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Objetivos da MAAT

Os objetivos de um programa de manutenção autônoma são:

 Evitar a deterioração do equipamento através de uma operação


correta e inspeções diárias;
 Levar o equipamento o seu estado ideal através de restauração
e uma gestão apropriada;
 Estabelecer as condições básicas necessárias para ter o
equipamento bem mantido permanentemente;
 Outro objetivo importante é utilizar o equipamento como meio
para ensinar novos modos de pensar e trabalhar.

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Objetivos da Disciplina MAAT

 Conhecer os princípios básicos da manutenção industrial;

 Conhecer os Métodos de Gerenciamento da Manutenção;

 Conhecer técnicas de inspeção de equipamentos, instrumentos e


acessórios;

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Objetivos da Disciplina MAAT

 Selecionar técnicas de manutenção e calibração de equipamentos


instrumentos e acessórios, Identificar anomalias na operação de
equipamentos;

 Interpretar procedimentos e cronogramas de manutenção e


segurança;

 Identificar e distinguir as necessidades de manutenção preventiva


e corretiva em instrumentos, equipamentos, sistemas
eletroeletrônicos, tubulações e acessórios do processo industrial.
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Histórico da Manutenção

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Histórico da Manutenção

1ª Fase: Pré Revolução Industrial – Século XVIII:

 Fase caracterizada pela não existência de equipes dedicadas


à atividade de manutenção;

 O próprio operador, que na maioria das vezes era o dono da


máquina, também era o responsável pela sua construção e
manutenção.

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Histórico da Manutenção

1ª Fase: Pré Revolução Industrial – Século XVIII:

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Histórico da Manutenção

2ª Fase: Primeiras Equipes – Século XIX: Nesta época surgem as


grandes invenções que revolucionaram a vida da humanidade:
 eletricidade

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Histórico da Manutenção

2ª Fase: Primeiras Equipes – Século XIX: Nesta época surgem as


grandes invenções que revolucionaram a vida da humanidade:
 máquinas a vapor e motores.

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Histórico da Manutenção

2ª Fase: Primeiras Equipes – Século XIX: Nesta época surgem as


grandes invenções que revolucionaram a vida da humanidade.

A complexidade das máquinas começa a aumentar, exigindo


conhecimentos especiais para a operação e consertos.

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Histórico da Manutenção

3ª Fase: Corretiva – 1900 a 1920: A primeira guerra mundial


demonstra a grande influência das máquinas no poder das nações.

 necessidade de produção em grande escala, resultando na


construção das primeiras grandes indústrias;

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Histórico da Manutenção

3ª Fase: Corretiva – 1900 a 1920: A primeira guerra mundial


demonstra a grande influência das máquinas no poder das nações.

 a parada da máquina necessita de um reparo rápido para garantir o


nível de produção;

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Histórico da Manutenção

3ª Fase: Corretiva – 1900 a 1920: A primeira guerra mundial


demonstra a grande influência das máquinas no poder das nações.

 dentro das indústrias são constituídas as equipes de manutenção


corretiva.

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Histórico da Manutenção

4ª Fase: Preventiva – 1920 a 1950: A segunda guerra mundial


impulsiona a indústria aeronáutica, que torna um fator decisivo para
o conflito. Os aviões são máquinas que praticamente não admitem
defeitos, surgindo o conceito de prevenção na manutenção.

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Histórico da Manutenção

5ª Fase: Racionalização – 1950 a 1970: A crise do petróleo, matéria


prima fundamental para os processos industriais, A crise do petróleo.

 os custos de manutenção precisam ser racionalizados.

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Histórico da Manutenção

5ª Fase: Racionalização – 1950 a 1970: A crise do petróleo, matéria


prima fundamental para os processos industriais.

 as indústrias começam a utilizar a Engenharia de Manutenção,


que promove o desenvolvimento das primeiras técnicas aplicadas
ao monitoramento das condições dos equipamentos.

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Histórico da Manutenção

6ª Fase: Produtiva Total – 1970 até hoje: A globalização aumenta a


concorrência entre as indústrias. Novas técnicas de controle de
qualidade geram produtos de elevado desempenho. As empresas
que não acompanham o desenvolvimento tecnológico não
conseguem sobreviver.

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Importância da Manutenção

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Importância da Manutenção

Importância da Manutenção
Com a globalização da economia, a busca da qualidade total em
serviços, produtos e gerenciamento ambiental passou a ser a meta de
todas as empresas. Veja o caso abaixo:
Imagine que você é um fabricante de rolamentos e que tenha
concorrentes no mercado. Para que se venha a manter seus clientes e
conquistar outros, ele precisará tirar o máximo rendimento das
máquinas para oferecer rolamentos com defeito zero e preço
competitivo. Deverá também estabelecer um rigoroso cronograma de
fabricação e de entrega de meus rolamentos. Imagine agora que não
exista um programa de manutenção das máquinas...
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Importância da Manutenção

Isto dá uma idéia da importância de se estabelecer um programa de


manutenção, uma vez que máquinas e equipamentos com defeitos
e/ou parados, os prejuízos serão inevitáveis, provocando:
 Diminuição ou interrupção da produção;
 Atrasos nas entregas;
 Perdas financeiras;
 Aumento dos custos;
 Rolamentos com possibilidades de apresentar defeitos de
fabricação;
 Insatisfação dos clientes;
 Perda de mercado.
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Conceitos de Manutenção

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Conceitos de Manutenção

Os dois principais conceitos de manutenção:

Pode ser considerada como a engenharia do componente uma vez que


estuda e controla o desempenho de cada parte que compõem um
determinado sistema;

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Conceitos de Manutenção

Os dois principais conceitos de manutenção:

Pode ser considerada como o conjunto de cuidados técnicos


indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas,
equipamentos, ferramentas e instalações. Esses cuidados envolvem a
conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a
prevenção.

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Conceitos de Manutenção

Os dois principais conceitos de manutenção:

Por exemplo:

 Lubrificação de engrenagens = conservação.


 Retificação de uma mesa de desempeno = restauração.
 Troca do plugue de um cabo elétrico = substituição.
 Substituir o óleo lubrificante no período recomendado pelo fabricante
= prevenção.
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Conceitos de Manutenção

Em suma, manutenção é atuar no sistema (de uma forma geral)


com o objetivo de evitar quebras e/ou paradas na produção, bem
como garantir a qualidade planejada dos produtos.

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Recursos necessários à Manutenção

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Recursos necessários à Manutenção

Para que possa ocorrer manutenção, há necessidade que existam à


disposição desta os seguintes recursos:
a) Recursos materiais - equipamentos de teste e de medição,
ferramentas adequadas, espaço físico satisfatório, ente outros.
b) Recursos de mão-de-obra - dependendo do tamanho da empresa e
da complexidade da manutenção aplicada, há a necessidade de uma
equipe formada por profissionais qualificados em todos os níveis;
c) Recursos financeiros - necessários para uma maior autonomia dos
trabalhos;
d) Recursos de informação - responsável pela capacidade de obter e
armazenar dados que serão a base dos planos de manutenção.
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Tipos de Manutenção

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Tipos de Manutenção

Tipos de Manutenção
Existem dois tipos básicos de manutenção: a planejada e a não
planejada.
Manutenção não planejada: Ocorre quando não há uma
programação de data e hora; pode ocorrer a qualquer momento. Por
isso é conhecida como corretiva, já que visa corrigir problemas.
Divide-se em:
- Inesperada: Tem o objetivo de localizar e reparar defeitos repentinos
em equipamentos que operam em regime de trabalho contínuo.
- Ocasional: Consiste em fazer consertos de falhas que não param a
máquina.
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Tipos de Manutenção

Manutenção planejada: Ocorre com um planejamento e programação


prévios. Classifica-se em três categorias:

 Preventiva: Consiste no conjunto de procedimentos e ações


antecipadas que visam manter a máquina em funcionamento.

 Preditiva: É um tipo de ação preventiva baseada no conhecimento


das condições de cada um dos componentes das máquinas e
equipamentos.

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Tipos de Manutenção

 Detectiva: É a manutenção preditiva dos sistemas de proteção dos


equipamentos, como painéis de controle por exemplo.

 Engenharia de Manutenção: É o nível mais elevado de


investimento em manutenção. Consiste em buscar as causas da
manutenção já no projeto do equipamento, modificando situações
permanentes de mau desempenho, problemas crônicos, e
desenvolvendo a manutenibilidade.

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Tipos de Manutenção

Manutenção Produtiva Total (TPM), que, na realidade, não é um tipo


de manutenção, mas um sistema de gerenciamento completo,
envolvendo todos os tipos de manutenção.

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Tipos de Manutenção

Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva corresponde ao estágio mais primitivo da


manutenção mecânica. Entretanto, como é praticamente impossível
acabar totalmente com as falhas, a manutenção corretiva ainda existe.
É definida como um conjunto de procedimentos que são aplicados a
um equipamento fora de ação ou parcialmente danificado, com o
objetivo de fazê-lo voltar ao trabalho, no menor espaço de tempo e
custo possível.

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Tipos de Manutenção

Manutenção Produtiva Total (TPM), que não é um tipo de


manutenção, mas um sistema de gerenciamento completo, envolvendo
todos os tipos de manutenção. Foi desenvolvido no Japão e tem uma
visão holística, isto é, o operador de uma máquina é responsável mais
do que por sua simples operação.

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Manutenção Corretiva

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Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva corresponde ao estágio mais primitivo da


manutenção mecânica. Entretanto, como é praticamente impossível
acabar totalmente com as falhas, a manutenção corretiva ainda existe.

Conceito - É definida como um conjunto de procedimentos que são


aplicados a um equipamento fora de ação ou parcialmente danificado,
com o objetivo de fazê-lo voltar ao trabalho, no menor espaço de
tempo e custo possível.

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Manutenção Corretiva

Características

 é não planejada;
 a correção de falha ou de baixo desempenho se dá de maneira
aleatória;
 implica em altos custos.

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Manutenção Corretiva

Tipos de manutenção corretiva

 Reparo: É a correção de uma falha inesperada, sem qualquer


planejamento, gráfico abaixo.

Na região 1 (fase de amaciamento)


existe um crescimento do número
de defeitos a partir do ponto zero,
decorrente da acomodação dos
componentes recém instalados,
bem como da manifestação de
possíveis falhas internas dos
materiais utilizados.

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Manutenção Corretiva

Tipos de manutenção corretiva

 Reparo: gráfico abaixo.

Na região 2 (vida útil) pode-se notar


que o número de efeitos
permanece sem alteração. É nesta
fase que o equipamento tem seu
melhor desempenho pois está
sempre no melhor rendimento e
com ausência de defeitos
(paradas).

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Manutenção Corretiva

Tipos de manutenção corretiva

 Reparo: gráfico abaixo.

Na região 3 (envelhecimento) o
número de defeitos começa a
crescer e o custo da manutenção
torna-se caro.
A manutenção corretiva de reparo
se aplica exatamente na região 2
do gráfico, quando o
equipamento está em sua melhor
performance, e ocorrem
quebras/falhas inesperadas.
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Manutenção Corretiva

Tipos de manutenção corretiva

 Reforma: quando o equipamento atinge seu rendimento mínimo


(nível mínimo), ele não está mais apto a desempenhar suas funções
satisfatoriamente, uma vez que produz pouco (muitas paradas),
sem qualidade e com custo elevado.
Deste ponto em diante, existem duas opções:
 substituir (vender ou sucatear) o equipamento;
 fazer uma manutenção corretiva de reforma.

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Manutenção Corretiva

Organização da Manutenção Corretiva

Oficina - É fundamental que toda empresa possua uma oficina de


manutenção suficientemente equipada que permita a resolução dos
problemas mais comuns que ocorrem com os equipamentos.
Deve prever:

Controle - O controle
é realizado pela ficha
de manutenção e ficha
de serviço.

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Manutenção Corretiva

Organização da Manutenção Corretiva

Ficha de manutenção corretiva

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Manutenção Corretiva

Organização da Manutenção Corretiva

Ficha de serviço - Tem por objetivo documentar os problemas


encontrados no equipamento durante o tempo de manutenção, seja na
oficina de manutenção ou no seu local de operação.

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Manutenção Corretiva

Organização da Manutenção Corretiva

Sinalização - Para efetuar a


manutenção corretiva, ou mesmo uma
simples inspeção, em um
equipamento ou sistema, em seu
próprio local, é fundamental tomar
diversos cuidados no sentido de
garantir a segurança das pessoas
envolvidas, quer do operador de
manutenção, quer das pessoas do
processo produtivo nas proximidades.
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Manutenção Corretiva

Organização da Manutenção Corretiva

Modelo de aviso de manutenção

A proteção dos locais de trabalho e das pessoas que neles trabalham


através de cores e de sinais de prevenção constitui uma técnica
especial de segurança que permite a obtenção de resultados
importantes.

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Manutenção Corretiva

Organização da Manutenção Corretiva

Para garantir segurança no trabalho existem normas técnicas da


Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) associadas a cores
e sinais, tais como:
a) Norma NB-54: Cores fundamentais a serem aplicadas sobre
canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e
gases;

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Manutenção Corretiva

Organização da Manutenção Corretiva

b) Norma NB-76: Cor na segurança do trabalho.


A sinalização informativa se destina a transmitir uma mensagem
genérica. Neste tipo de sinalização é importante observar os contrastes
de cores quanto à distância e visibilidade, conforme tabela a seguir:

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Manutenção Preventiva

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Manutenção Preventiva

Nas instalações industriais, as paradas para a manutenção constituem


uma preocupação constante para a programação da produção. Se as
paradas não forem previstas, ocorrem vários problemas, tais como:

 atrasos no cronograma de fabricação;


 indisponibilidade da máquina;
 elevação de custos;
 problemas com os clientes.

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Manutenção Preventiva

Para evitar esses problemas, as empresas introduziram o planejamento


e a programação da manutenção. A manutenção preventiva é o estágio
inicial da manutenção planejada, e obedece a um padrão previamente
esquematizado.
Veja os principais conceitos:
a) Planejamento da manutenção - significa conhecer os trabalhos, os
recursos para executá-los e tomar decisões. Responde às perguntas: O
que? Quanto? Como?
b) Programação da manutenção - significa determinar pessoal, dia e
hora para execução dos trabalhos. Responde às perguntas:
Quem? Quando? Em quanto tempo? 53
Manutenção Preventiva

c) Controle da manutenção - é a coleta e tabulação de dados, seguido


de interpretação.

d) Organização da manutenção - significa a maneira como o serviço de


manutenção se compõe, se ordena e se estrutura para alcançar os
objetivos visados.

e) Administração da manutenção - significa normatizar as atividades,


ordenar os fatores de produção, contribuir para a produção e a
produtividade com eficiência, sem desperdícios e retrabalho.

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Manutenção Preventiva

Objetivos da Manutenção Preventiva

Os principais objetivos das empresas são:

Redução de custos - Em sua grande maioria, as empresas buscam


reduzir os custos incidentes nos produtos que fabricam. Isto significa:
 redução das peças sobressalentes;
 diminuição nas paradas de emergência, aplicando o mínimo
necessário, ou seja, sobressalente X compra direta;
 horas ociosas X horas trabalhadas;
 material novo X material recuperado.
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Manutenção Preventiva

Objetivos da Manutenção Preventiva

Os principais objetivos das empresas são:

Qualidade do produto - A concorrência no mercado nem sempre


ganha com o menor preço. Muitas vezes ela ganha com um produto de
melhor qualidade. Para atingir essa meta, a manutenção preventiva
deverá ser aplicada com maior rigor, ou seja:

 máquinas deficientes X máquinas eficientes;


 abastecimento deficiente X abastecimento otimizado.
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Manutenção Preventiva

Objetivos da Manutenção Preventiva

Os principais objetivos das empresas são:

Aumento de produção - É preciso manter a fidelidade dos clientes já


cadastrados e conquistar outros. A manutenção preventiva colabora
para o alcance dessa meta atuando no binômio produção atrasada X
produção em dia.

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Manutenção Preventiva

Objetivos da Manutenção Preventiva

Os principais objetivos das empresas são:

Efeitos no meio ambiente - Em determinadas empresas, o ponto


mais crítico é a poluição causada pelo processo industrial. Se a meta
da empresa for a diminuição ou eliminação da poluição, a manutenção
preventiva, como primeiro passo, deverá estar voltada para os
equipamentos antipoluição, ou seja, equipamentos sem
acompanhamento X equipamentos revisados; poluição X ambiente
normal.
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Manutenção Preventiva

Objetivos da Manutenção Preventiva

Os principais objetivos das empresas são:


Aumento da vida útil dos equipamentos - O aumento da vida útil
dos equipamentos é um fator que, na maioria das vezes, não pode ser
considerado de forma isolada. Esse fator, geralmente, é conseqüência
de:
 Redução de custos;
 Qualidade do produto;
 Aumento de produção;
 Efeitos do meio ambiente.
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Manutenção Preventiva

Objetivos da Manutenção Preventiva

Os principais objetivos das empresas são:


Redução de acidentes do trabalho - Não são raros os casos de
empresas cujo maior problema é a grande quantidade de acidentes.
Os acidentes no trabalho causam:
 Aumento de custos;
 Diminuição do fator qualidade;
 Efeitos prejudiciais ao meio ambiente;
 Diminuição de produção;
 Diminuição da vida útil dos equipamentos.
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Manutenção Preventiva

Como um equipamento sob manutenção preventiva tende a não parar


em serviço e se mantêm regulado por longos períodos, pode-se listar
as seguintes vantagens:

 Paradas programadas ao invés de paradas imprevistas;


 Maior vida útil do equipamento;
 Maior preço em uma eventual troca do equipamento;
 Maior qualidade do produto final;
 Diminuição de horas extras.

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Manutenção Preventiva

Por outro lado, existem as prováveis desvantagens:

 Maior número de pessoas envolvidas na manutenção;


 Folha de pagamento mais elevada;
 Possibilidade de introdução de erros durante as intervenções.

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Manutenção Preventiva

Organização do Plano de Manutenção Preventiva

Fases iniciais de desenvolvimento para a implantação de um sistema


de manutenção preventiva:

a) Decidir qual o tipo de equipamento que deverá marcar a instalação


da manutenção preventiva, que deve ser realizado numa cooperação
da supervisão de manutenção e de operação;

b) Efetuar o levantamento e posterior cadastramento de todos os


equipamentos que serão escolhidos para iniciar a instalação da
manutenção preventiva (plano piloto);
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Manutenção Preventiva

Organização do Plano de Manutenção Preventiva

Fases iniciais de desenvolvimento para a implantação de um sistema


de manutenção preventiva:
c) Redigir o histórico dos equipamentos, relacionando os custos de
manutenção (mão-de-obra, materiais e, se possível, lucro cessante nas
emergências), tempo de parada para os diversos tipos de manutenção,
tempo de disponibilidade dos equipamentos para produzirem, causas
das falhas etc.
d) Elaborar os manuais de procedimentos para manutenção preventiva,
indicando as freqüências de inspeção com máquinas operando, com
máquinas paradas e as intervenções.
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Manutenção Preventiva

Organização do Plano de Manutenção Preventiva

Fases iniciais de desenvolvimento para a implantação de um sistema


de manutenção preventiva:

e) Enumerar os recursos humanos e materiais que serão necessários à


implementação da manutenção preventiva.

f) Apresentar o plano para aprovação da gerência e da diretoria.

g) Treinar e preparar a equipe de manutenção.

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Manutenção Preventiva

Se uma empresa contar com um modelo organizacional ótimo, com


material sobressalente adequado e racionalizado, com bons recursos
humanos, com bom ferramental e instrumental e não tiver quem saiba
manuseá-los, essa empresa estará perdendo tempo no mercado. A
escolha do ferramental e instrumental é importante, porém, mais
importante é o treinamento da equipe que irá utilizá-los.

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Manutenção Preventiva

Documentação da Manutenção Preventiva

Um plano de manutenção bem elaborado precisa ser controlado. As


informações geradas podem ser processadas de diversas maneiras:
manual, semi-automatizado, e totalmente informatizado. Porém,
qualquer que seja a forma adotada, a estratégia a ser tomada tem como
base:

 Codificação do equipamento: cada um dos equipamentos dentro da


empresa será identificado e codificado em relação à sua posição dentro
de determinada seção (tageamento);

 Arquivo de máquinas: para cada equipamento deverá ser aberta uma


pasta de informações onde constará quaisquer informações;

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Manutenção Preventiva

Documentação da Manutenção Preventiva

 Codificação das peças: para facilitar a substituição de peças, cada


equipamento será dividido em sistemas, conjuntos e peças, sendo que
cada um deles receberá um código de identificação (tageamento);

 Criação de fichas de informação e controle.

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Manutenção Preventiva

Documentação da Manutenção Preventiva

Ficha do equipamento: tem


por objetivo reunir as
principais informações a
respeito de um tipo de
equipamento.Veja modelo:

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Manutenção Preventiva

Documentação da Manutenção Preventiva

Ficha de manutenção
preventiva: o ponto de
partida da manutenção
preventiva é o levantamento
das partes da máquina mais
sujeitas falhas e dos pontos
que exigem regulagens
periódicas.

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Manutenção Preventiva

Documentação da Manutenção Preventiva

Ficha de manutenção preventiva

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Manutenção Preventiva

Documentação da Manutenção Preventiva

Ficha de controle:

tem por objetivo


controlar a vida útil de
cada um dos
componentes e peças
de um determinado
equipamento. Veja
modelo:

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Manutenção Preventiva

Formas de Controle da Manutenção Preventiva

É o sistema no qual as
manutenções preventivas são
controladas e analisadas por
meio de formulários e mapas,
preenchidos manualmente e
guardados em pastas de
arquivo.

Também pode ser feito de


maneira informatizada.

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Manutenção Preditiva

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Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva é uma fase bem avançada de um plano global


de manutenção. Refere-se ao processo no qual a intervenção sobre
um equipamento ou sistema somente é realizado quando este
apresente uma mudança na sua condição de operação.

Para realizar a manutenção preditiva torna-se necessário mudar


toda a filosofia de atuação da equipe de trabalho. É preciso, antes
de tudo, capacitar uma equipe em manutenção preditiva e orientar
todo o pessoal por meio de treinamentos específicos.

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Manutenção Preditiva

Conceito - é o conjunto de
atividades de acompanha-
mento das variáveis ou parâ-
metros que indicam a perfor-
mance ou dessempenho dos
equipamentos, de modo sis-
temático, visando definir a
necessidade ou não de inte-
rvenção.

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Manutenção Preditiva

Objetivos da Manutenção Preditiva


Os objetivos da manutenção preditiva são inúmeros, comparados ao
método da manutenção meramente corretiva ou da preventiva:

 Determinar, antecipadamente, a necessidade de serviços de


manutenção numa peça específica de um equipamento;
 Eliminar desmontagens desnecessárias para inspeção;
 Aumentar o tempo de disponibilidade dos equipamentos;
 Reduzir o trabalho de emergência não planejado;
 Impedir o aumento dos danos;
 Aproveitar a vida útil total dos componentes e de um equipamento;
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Manutenção Preditiva

Objetivos da Manutenção Preditiva

 Aumentar o grau de confiança no desempenho de um equipamento


ou linha de produção;
 Determinar previamente as interrupções de fabricação para cuidar
dos equipamentos que precisam de manutenção.

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Manutenção Preditiva

MANUTENÇÂO PREDITIVA

Redução de Custos
Aumento da Produtividade

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Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva se preocupa com as alterações que ocorrem


no comportamento normal do equipamento. Para chegar-se às
informações que traduzem a “instabilidade” de um equipamento, há
necessidade de estabelecer-se uma diagnose sobre o equipamento,
que consiste na monitoração de seus componentes.

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Manutenção Preditiva

Treinamento do profissional

Compreenção da cadeia de funcionamento ( estudar o equipamento)

Compreenção dos modos de falha do equipamento

Compreender a interferência entre os componentes

Fazer o diagnóstico e definir a causa da falha no equipamento

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Manutenção Preditiva

MANUTENÇÂO PREDITIVA

Meta: Monitorar os parâmetros

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Manutenção Preditiva

Para a implantação de uma sistemática de manutenção preditiva em


um equipamento ou sistema, é necessário:

a) Verificação de quais componentes a operação do equipamento


depende;
b) Verificar, junto ao fornecedor, quais os valores numéricos dos
parâmetros que interessam à manutenção (valores padrões –
referentes a equipamentos novos);
c) Determinação do procedimento de medição destes parâmetros que
interessam à manutenção;

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Manutenção Preditiva

Para a implantação de uma sistemática de manutenção preditiva em


um equipamento ou sistema, é necessário:

d) Fixação dos limites normal, alerta e perigoso para os valores


desses parâmetros. Deve-se utilizar os valores estabelecidos nas
especificações internacionais, na ausência de dados experimentais;
e) Elaboração de um procedimento para registrar e tabelar todos os
valores que forem medidos (referentes aos valores padrões);
f) Determinação experimental ou empírica dos intervalos de tempo
entre as medições sucessivas*.

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Manutenção Preditiva

* Obs.: Este item é fundamental, uma vez que o responsável pela


manutenção deve assegurar que não haverá paradas não
programadas devido à quebra de um componente qualquer durante o
período entre observações sucessivas.
Caso contrário, o programa de manutenção perde o sentido, uma vez
que sua finalidade principal é evitar paradas inesperadas.

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Manutenção Preditiva

Análise de Falha

A análise da tendência de falha


consiste em prever com
antecedência a quebra, por meio
de instrumentos e aparelhos que
exercem vigilância constante,
predizento a necessidade de
reparo.

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Manutenção Preditiva

Análise de Falha

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Manutenção Preditiva

Análise de Falha

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Manutenção Preditiva

Análise de Falha

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Manutenção Preditiva

Formas de Monitoramento

A avaliação do estado do equipamento


se dá através da medição,
acompanhamento ou monitoração de
parâmetros. Esse acompanhamento
pode ser feito de três formas:
Acompanhamento ou monitoração
subjetiva: Dá-se pela percepção de que
algum parâmetro está fora do comum.

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Manutenção Preditiva

Formas de Monitoramento

Acompanhamento ou monitoração objetiva: É feito com base em


medições utilizando equipamentos ou instrumentos especiais.
Considera-se objetiva por fornecer um valor de medição do parâmetro
que está sendo acompanhado que não depende dos sentidos do
operador do instrumento.

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Manutenção Preditiva

Formas de Monitoramento

 Monitoração contínua: É também um acompanhamento objetivo. Foi


adotado inicialmente em equipamentos de alta responsabilidade cujo
desenvolvimento do defeito se dava em pouco tempo.

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Manutenção Preditiva

Monitorando os Parâmetros

O espectro da manutenção preditiva é bastante amplo, variando


desde um simples exame visual a um sistema complexo de
monitoramento das condições de operação das máquinas com o
auxílio de sofisticados aparelhos de medição e análise.

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Manutenção Preditiva

Monitorando os Parâmetros.

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Manutenção Preditiva

Monitorando os Parâmetros.

Os principais parâmetros monitorados atualmente são:

 Vibração;
 Temperatura;
 Lubrificação.

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Manutenção Preditiva

Aspectos motivacionais

Da mesma forma que se faz um plano de manutenção preditiva, é


necessário planejar e executar ações que visem a motivação do
pessoal de manutenção, já que o homem é a peça chave para o
sucesso de qualquer atividade.

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Manutenção Preditiva

Aspectos motivacionais

Algumas ações que devem ser implementadas:


Criação de listas de e-mail contendo toda lotação da manutenção,
visando divulgar elogios, perdas operacionais, acidentes ou incidentes,
indicadores e outros pontos relevantes;
Presença do Gerente de Manutenção nas oficinas de manutenção e
área industrial, visando troca de informações com executantes,
supervisores, técnicos, engenheiros, etc.;
Manter e dar prioridade total à realização de reuniões semanais dos
gerentes e supervisores de manutenção, para troca de informações e
relatórios;
97
Manutenção Preditiva

Aspectos motivacionais

Algumas ações que devem ser implementadas:

Oportunizar e incentivar o “fast feedback” para todos os empregados


de manutenção. “Feedback” significa retornar as informações que
surgiram com as atividades, e “fast” de forma rápida, exata e adequada.
Visa a melhoria do sistema da forma mais rápida possível;
Induzir aos gerentes e supervisores comunicarem aos subordinados
suas histórias profissionais e pessoais, incentivando e desafiando aos
funcionários com relação à carreira e também humanizando as
relações;
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Manutenção Preditiva

Aspectos motivacionais

Algumas ações que devem ser implementadas:

Manter programas de treinamentos, cursos e seminários, que não só


aperfeiçoam os funcionários como representam incentivos ao
crescimento profissional dos mesmos;
Pontualidade, seriedade e respeito nas relações interpessoais entre
chefia e funcionários, e entre os próprios funcionários;
Realizar eventos para celebrar sucessos obtidos.

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PERT / CPM

100
PERT / CPM

Durante a Revolução Industrial do século passado, um considerável


aumento de produtividade foi consequência da introdução de
atividades planejadas sobre a força de trabalho.
Simultaneamente, verificou-se um aumento sensível na complexidade
de administração dos negócios, ocasionado principalmente, pelas
mudanças tecnológicas que se sucediam. Assim, foi necessário atribuir
a alguém a tarefa de elaborar os planos, supervisionar e controlar a
produção.

101
PERT / CPM

Diagrama em Redes

A complexidade cres-
cente dos projetos gerou
demanda por técnicas de
planejamento mais efe-
tivas e sistemáticas com
o objetivo de otimizar a
eficiência de execução
do projeto.

102
PERT / CPM

A técnica PERT (Program


Evaluation and Review Technique
- Técnica de Avaliação e Revisão
de Programas) surgiu em 1958
como trabalho contratado pela
Marinha dos EUA junto a uma
firma de consultores para ser
aplicado no projeto Polaris (uma
nova geração de mísseis
balísticos que iriam equipar os
submarinos daquele país).
103
PERT / CPM

A técnica CPM (Critical Path


Method - Método do Caminho
Crítico) foi desenvolvida em 1957
pela Sperry Rand Corporation
para a empresa Du Pont, como
trabalho de consultoria destinado
à reduzir os crescentes custos e
o tempo exigido para levar novos
produtos do estágio da pesquisa
à produção.
104
PERT / CPM

Exemplos de Projetos que podem utilizar PERT/CPM:

1. Construção de uma planta


2. Pesquisa e desenvolvimento de um produto
3. Produção de filmes
4. Construção de navios
5. Instalação de um sistema de informações
6. Condução de campanhas publicitárias, entre outras.

105
PERT / CPM

Conceitos Básicos

O usuário de PERT/CPM irá fazer uso corrente de dois conceitos


fundamentais:
1) Evento
2) Atividade

106
PERT / CPM

Conceitos Básicos

Evento é o marco que denota o início ou o fim de determinada


atividade e são sempre apresentados por círculos, os quais são
numerados em ordem crescente com a direção de progresso do
projeto.
Uma atividade representa a ação que desloca o trabalho de um
evento para outro, absorvendo tempo e/ou recursos no processo. É
sempre representada por uma seta, orientada no sentido do início para
o fim, sem escala gráfica.
107
PERT / CPM

Conceitos Básico

108
PERT / CPM

Construção da Rede PERT/COM

A construção de uma rede PERT/CPM exige que se conheça:

1) a lista das tarefas que devem ser executadas para a conclusão do


projeto, ou seja, as atividades propriamente ditas;
2) a definição das tarefas precedentes e as subseqüentes, ou seja, a
ordem de execução das atividades;
3) os tempos de execução de cada tarefa, ou seja, a duração das
atividades.
109
PERT / CPM

Para elaborar a rede PERT/CPM, deve-se:


 fazer uma lista das atividades que irão compor o seu projeto;
 determinar as inter-relações entre elas.

110
PERT / CPM

Para a elaboracão da rede PERT, três regras bem definidades devem


ser seguidas:
Regra I
"Cada atividade é representada por uma e somente uma seta na rede".
Uma atividade pode, no entanto, ser desmembrada em outras
atividades menores.
Regra II
"Duas atividades não podem ser identificadas pelo mesmo evento final
e evento inicial".

111
PERT / CPM

Na prática, porém, duas atividades podem ser executadas


simultaneamente

112
PERT / CPM

Regra III

“Para garantir a correta relação de precedência na rede, as seguintes


questões devem ser atendidas quando cada atividade for incluída à
rede:
i. que atividades precisam ser completadas imediatamente antes da
atividade em questão poder ser iniciada?
ii. que atividades precisam seguir esta atividade?
iii. que atividades precisam ocorrer simultaneamente com esta
atividade?”
113
PERT / CPM

Somente após a construção do diagrama é que deve ser iniciada a


numeração dos eventos. Nesta operação devem ser observados os
seguintes pontos:

a) o número do evento inicial de uma atividade deve ser menor que o


do evento final, inclusive para as atividades fictícias;
b) partindo-se do evento inicial (número 1), a numeração deve ser
contínua, simplesmente acompanhando a própria seqüência do
diagrama, da esquerda para a direita e de cima para baixo, atentando
sempre para a regra (a) anterior;
114
PERT / CPM

Traçado o diagrama, deve ser sempre feita uma análise rigorosa de


sua exatidão, atendendo-se para as seguintes falhas possíveis:

a) não inclusão de atividades;


b) relação de interdependência não demonstrada;
c) interdependência inexistente;
d) inclusão desnecessária de atividades fictícias;
e) erros na enumeração dos eventos.

115
PERT / CPM

Para que se tenha uma boa rede é imprescindível que os eventos e as


atividades obedeçam à determinadas qualificações:

um evento bem caracterizado deve ser:

 específico e significativo para o projeto;


 distingüível num determinado momento;
 facilmente compreensível para todos os interessados do projeto.

116
PERT / CPM

uma atividade bem caracterizada deve:

 constituir um trabalho específico, tangível e significativo;


 ser projetada de tal forma que a responsabilidade pelo trabalho
possa ser determinada;
 apresentar uma descrição compreensível para todos;
 deve ser executada dentro de um período identificável de tempo.

117
PERT / CPM

Definições
Qualquer rede de planejamento é definida segundo suas atividades
constitutivas, suas durações, as datas em que elas ocorrem, e outros
atributos que as caracterizam.

118
PERT / CPM

Definições

a) Atividade - é a
denominação pela qual se
caracteriza uma tarefa,
serviço ou projeto a ser
realizado e que consome
tempo e recursos. Recursos
esses: humanos, materiais
tecnológicos ou financeiros.
119
PERT / CPM

Definições

b) Evento - representa um
marco temporal, ou seja,
uma data delimitando o
tempo de início ou de término
de qualquer atividade. Não
consome tempo ou recursos.

120
PERT / CPM

Definições

c) Evento Inicial -
representa a data de início
do programa. Alerta-se que
todo programa deve ser
iniciado em um único
evento.

121
PERT / CPM

Definições

d) Evento Final -
representa a data final do
programa.
Similarmente à definição
anterior, alerta-se que todo
programa deve ser
finalizado em um único
evento.
122
PERT / CPM

Definições

e) Atributo - exprime a
medida (unidade) da
atividade. Como
atributos são considerados: o
tempo de duração, o custo e
os recursos envolvidos.

123
PERT / CPM

Definições

f) Tempo Mais Cedo de


Início - TCI é definido como o
tempomais cedo possível de
se iniciar uma atividade.
Equivale à data mais cedo
possível de se iniciar uma
atividade sem ocorreratraso
na data mais cedo de término
previsto para o evento finalda
rede. 124
PERT / CPM

Definições

g) Tempo Mais Tarde de


Início - TTI corresponde ao
tempo mais tarde possível de
se iniciar uma atividade sem
causar atraso no início da(s)
atividade(s) subseqüente(s).
Corresponde à data mais tarde
possível de se iniciar uma
atividade sem causar atraso na
data mais tarde de término
prevista para o evento final da
rede.
125
PERT / CPM

Definições

h) Tempo Mais Cedo de


Fim - TCF é definido como o
tempo mais cedo possível de
se concluir uma atividade.
Equivale à data mais cedo
possível de se concluir uma
atividade sem ocorrer atraso
na data mais cedo de término
previsto para o evento finalda
rede.

126
PERT / CPM

Definições

i) Tempo Mais Tarde de Fim -


TTF corresponde ao tempo
mais tarde possível para ser
concluída uma atividade sem
causar atraso no início da(s)
atividade(s) subseqüente(s).
Corresponde à data mais tarde
possível de se concluir uma
atividade sem causar atraso
na data mais tarde de término
prevista para o evento final da
rede.

127
PERT / CPM

Definições

j) Folga de Evento - é
definida como a dispo-
nibilidade de tempo medida
pela diferença entre a data
mais tarde e a data mais
cedo de ocorrência de um
evento.

128
PERT / CPM

Definições

k) Caminho Crítico - é definido como


sendo o caminho da rede em que todos
os eventos que o constituam
apresentem FOLGA ZERO Ou, caso
ocorra folga nos eventos iniciais e finais
da rede, o caminho crítico corresponde
àquele que apresentar a MENOR
FOLGA TOTAL.

129
PERT / CPM

Definições

l) Dependência - é definida
como a relação entre duas
atividades contíguas, de
modo que uma atividade,
denominada dependente,
somente possa ser iniciada
quando a imediatamente
precedente estiver concluida.

130
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Adotando como nomenclatura:

 AK, denominação genérica das atividades;


 TCIA, corresponde ao evento ou data mais cedo de início de uma
atividade “AK”;
 TTIA, corresponde ao evento ou data mais tarde de início de uma
atividade “AK”;

131
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Adotando como nomenclatura:

 TCFA, corresponde ao evento ou data mais cedo de fim de uma


atividade “AK”;
 TTFA, corresponde ao evento ou data mais tarde de fim de uma
atividade “AK”;
 dA, representa a duração da atividade “AK”.

132
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Determinação dos Tempos.


Conhecidos o tempo de início e de duração de qualquer atividade, o
respectivo tempo final ou de termino é obtido somando os dois:

133
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Determinação dos Tempos.

Como exemplo numérico, seja uma rede parcialmente representada na


figura anterior, quando se deseja definir a data de ocorrência do
Evento-9, sabendo-se que o Evento 5 ocorre na data de 15 de maio e a
duração da atividade AK foi orçada em 21 dias. Assim o Evento 9 ocorre
no dia 5 de junho.

134
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Determinação dos Tempos.

O tempo de duração das atividades pode ser adotado em horas, dias,


semanas, meses, trimestre, etc. Porém, deve-se manter a
compatibilidade entre as unidades de uma mesma rede de
planejamento.

135
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Folga de evento
A folga de evento, FE(i) pode ser definida como sendo a diferença entre
os tempos mais tarde de início e o mais cedo de início de um evento.
Ou, também, a diferença entre os tempos mais tarde de fim e mais
cedo de fim do evento conexo ao final de qualquer atividade.

136
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Folga de evento

Como exemplo, seja calcular


a folga do evento início e do
evento final associados à
atividade Ak da figura ao
lado.
A folga relativa ao seu evento
início desta atividade
corresponde a 4 tempos,
pois: FE (i)= (11-7 )= 4 t.

137
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Folga de evento

Similarmente, a folga
correspondente ao evento
fina ltambém é de 4 tempos,
pois: FE (f) = (17-13) = 4
tempos.

138
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Folga de atividade ou total.


Folga de Atividade é definida como a disponibilidade de tempo que
uma atividade pode ter a mais para ser executada, além da sua
duração prevista, sem afetar a duração pré-estabelecida para o projeto.
Matematicamente:

139
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Folga de atividade ou total.

F(Ak) = 17-7- 6 = 4 tempos

140
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Folga de atividade ou total.

141
PERT / CPM

Determinação de tempos e folgas.

Folga de atividade ou total.

142
PERT / CPM

Caminho Crítico.

O caminho crítico é todo caminho da rede que corresponder a maior


duração na execução de um projeto e é composto por uma seqüência
de atividades denominadas criticas. Então, as atividades que compõem
o caminho crítico definem a duração total do projeto.
Assim, é de crucial importância reconhecer essas atividades, pois
qualquer atraso numa delas acarretará atraso na duração totaldo
projeto com o conseqüente aumento dos custos previstos.

143
PERT / CPM

Caminho Crítico.
O aumento de custos decorre dos seguintes fatos:

1º- aumento da mão de obra direta necessária para efetuar o trabalho e


do custo dos equipamentos, caso não ocorra perda de material;
2º- aumento dos custos administrativos ou indiretos não previstos à
época do orçamento ou do estudo de viabilidade.
3º- caso haja o interesse em manter o prazo final previsto,
necessariamente ocorrerá um incremento de recursos o que causará
um aumento nos custos a serem incorridos.
144
PERT / CPM

Caminho Crítico.
Cabe, então, definir o que seja atividade critica e evento crítico.
Segundo a norma brasileira da ABNT para o assunto, define-se:
a) Evento Crítico como sendo o evento integrante de uma rede que
apresenta a menor folga, ou folga zero, quando comparada com as
folgas dos demais eventos da rede.

Como limite, tem-se que a folga de evento:

FE(i) = TTI(AK) -TCI (AK) = TTF(AK) -TCF(AK) = 0

145
PERT / CPM

Caminho Crítico.
Cabe, então, definir o que seja atividade critica e evento crítico.
Segundo a norma brasileira da ABNT para o assunto, define-se:

b) Atividade Crítica-corresponde a atividade compreendida entre dois


Eventos Críticos. Além disso, a folga total da atividade deve ser mínima
ou zero.

146
PERT / CPM

Caminho Crítico.

No limite pode-se definir como caminho crítico aquele queatenda a


duas características:

i) As atividades que o compõem sejam definidas como atividades


críticas, isto é, apresentam folga de atividade mínima ou igual a zero;
ii) Os eventos integrantes do caminho crítico apresentem folga de
evento mínima ou igual a zero.

147
PERT / CPM

Caminho Crítico.

148
PERT / CPM

Caminho Crítico.

Folga do Caminho Crítico


Folga de Evento: FE(k) = TTI -TCI = 0 (ou mínima)
Folga de Atividade: FA(k) = TTF -TCI - d = 0 (ou mínima)

149
PERT / CPM

Exemplo de uma rede PERT / CPM

Um torno apresenta defeitos na árvore e na bomba de lubrificação e é


preciso corrigir tais defeitos.
O que fazer ?
Primeiramente, listam -se as tarefas, dependências e tempos, numa
sequência lógica:

150
PERT / CPM

Exemplo de uma rede PERT / CPM

TAREFAS DESCRIÇÃO DEPENDE DE TEMPO


A retirar placa, proteções e - 1h
esgotar óleo
B retirar árvore e transportá-la A 3h
C lavar cabeçote A 2h
D trocar rolamentos B 3h
E trocar reparo da bomba de BeC 2h
lubrificação
F montar, abastecer e testar o DeE 4h
conjunto
151
PERT / CPM

Exemplo de uma rede PERT / CPM


A seguir, constrói-se o diagrama:

152
PERT / CPM

Exemplo de uma rede PERT / CPM

O caminho crítico

É um caminho percorrido através dos eventos (nós) cujo somatório dos


tempos condiciona a duração do trabalho. Por meio do caminho crítico
obtém-se a duração total do trabalho e a folga das tarefas que não
controlam o término do trabalho.

153
PERT / CPM

Exemplo de uma rede PERT / CPM

O caminho crítico

No diagrama anterior há três caminhos de atividades levando o


trabalho do evento 0 (zero) ao evento 5:

 A – B – D – F , com duração de 11 horas;


 A – C – E – F , com duração de 9 horas;
 A – B – imaginária – E – F, com duração de 10 horas.

154
PERT / CPM

Exemplo de uma rede PERT / CPM

O caminho crítico

155
PERT / CPM

Exemplo de uma rede PERT / CPM

O caminho crítico

É um caminho percorrido através dos eventos (nós) cujo somatório dos


tempos condiciona a duração do trabalho. Por meio do caminho crítico
obtém-se a duração total do trabalho e a folga das tarefas que não
controlam o término do trabalho.

156
PERT / CPM

Importância do caminho crítico

A importância de se identificar o caminho crítico fundamenta-se nos


seguintes parâmetros:

 permitir saber, de imediato, se será possível ou não cumprir o prazo


anteriormente estabelecido para a conclusão do plano;
 identificar as atividades críticas que não podem sofrer atrasos,
permitindo um controle mais eficaz das tarefas prioritárias;

157
PERT / CPM

Importância do caminho crítico

A importância de se identificar o caminho crítico fundamenta-se nos


seguintes parâmetros:

 permitir priorizar as atividades cuja redução terá menor impacto na


antecipação da data final de término dos trabalhos, no caso de ser
necessária uma redução desta data final;
 permitir o estabelecimento da primeira data do término da atividade;
 permitir o estabelecimento da última data do término da atividade.

158
Bibliografia

Apostila Manutenção. CPM (Critical Path Method) . Método do caminho crítico.


Em : http : / / bmalbert. yolasite.com / resources / Manuten
%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 04/04/2016.
Apostila PROGRAMAÇÃO DE PROJETOS COM PERT / COM. UFSC. Em:
https : / / ecivilufes .f iles .wordpress. Com / 2013 / 06 / programac3a7c3a3o-de-
projetos-com-pert-cpm.pdf. Acesso em: 04/04/2016.
Ávila. Antônio Vitorino. O Método PERT / COM. Em: http : / / pet.ecv.ufsc.br /
arquivos / apoio-didático / ECV5318%20-% 20 Planejamento_cap06.pdf.
Acesso em: 04/04/2016.

159
FIM

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