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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO

SENSU EM TECNOLOGIAS, GESTÃO E


SUSTENTABILIDADE - NÍVEL DE MESTRADO
PROFISSIONAL

ANÁLISE MULTICRITÉRIO DE
APOIO À DECISÃO
MULTICRITERIA DECISION AID – MCDA/C

FACILITADOR: Carlos Henrique Zanelato Pantaleão, EE, Dr.


Foz do Iguaçu - 2018
 APRESENTAÇÃO:
1 - Graduação em Engenharia Elétrica – UFMT (1996)
2 - Mestrado em Engenharia Elétrica – Área de Sist. de Informação – UFU (1999)
3 - Esp. em Engenharia de Segurança do Trabalho – UFSC (2002)
4 - Doutorado em Engenharia Elétrica – Área Biomédica – UFSC (2003)
5 – Prof. Curso de Mecatrônica - CESUMAR (2004 - 2007)
6 – Prof. Curso de Automação Industrial - CESUMAR (2004 - 2007)
7 – Membro do Comitê de Ética em Pesquisa - CESUMAR (2007)
8 – Prof. Curso de Engenharia Elétrica – UNIOESTE (2007 - …)
9 – Prof. Avaliador de Curso pelo INEP – Sinaes MEC (2007 - …)
10 – Responsável pelo Laboratório de Controle e Automação – UNIOESTE (2009 - ..)
11 – Prof. dos Cursos de Pós-Grad. em Gestão da Produção, Automação em
Processos Ind., Gestão Hospit., Inf. Industrial e Eng. de Segurança do Trabalho -
(2006 - 2009)
12 – Coord. do Curso de Pós-Grad. Protocolo IEC61850 – UNIOESTE (2009 - 2010)
13 – Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica – UNIOESTE (2010 - 2014)
14 – Conselheiro Titular do CREA-PR – Representante da Unioeste (2010 - …)
15 – Coordenador do Curso de Mestrado Profissional em Tecnologia, Gestão e
Sustentabilidade – UNIOESTE (2016 - …) - Portaria Nº 4630/2016-GRE.
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015

Principais questionamentos quando foi elaborado o PPP do curso:


 Atender que demanda? E para quê? Profissional ou Acadêmico?

 Qual o perfil do discente ingressante?

 Qual o perfil do egresso e qual legado irá deixar (contribuição)?

 O que as disciplinas poderiam ajudar na formação do discente?


 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015

 JUSTIFICATIVAS:

 Conforme Sistema de Avaliação da Capes através do Documento


de área para os cursos de Mestrado Prof. em Administração;
página 20 do documento;
30%

20%
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 PPP do PPGTGS: Resolução 138/2015-CEPE de 24/09/2015
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 Relatório mostra que universidade particular no Brasil não produz
conhecimento
 CONTEXTUALIZAÇÃO COM O CURSO:
 Relatório mostra que universidade particular no Brasil não produz
conhecimento
 PLANO DE ENSINO:
 PLANO DE ENSINO:
 PLANO DE ENSINO:
 CRONOGRAMA DO CONTEÚDO:
 MATRICULADOS 2018:
 PLANO DE ENSINO:
 BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ENSSLIN, L.; NETO, G.M.; NORONHA, S.M. Apoio à


decisão: metodologias para estruturação de problemas
e avaliação multicritérios de alternativas.
Florianópolis-SC: Ed. Insular, 2001. 296 p.

 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TESES E ARTIGOS CIENTÍFICOS sobre Apoio à decisão


 PLANO DE ENSINO:
 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Exemplos de Aplicações
ANÁLISE MULTICRITÉRIO DE
APOIO À DECISÃO
 ASCENSÃO CONTÍNUA DO CAPITAL INTELECTUAL:

 Após passar por uma série de revoluções (agrícola, industrial, da


informação, do conhecimento...), o mundo passou por
transformações na maneira de trabalhar, de pensar, de viver, etc..
 A consequência dessas transformações, nos inundou de
informações, sendo que a ERA DA INFORMAÇÃO não foi o último
estágio na evolução humana, e sim a exposição de uma grandiosa
jazida de informações;
 Essa sobrecarga informacional necessitava de uma melhor
compreensão no MODO de pensar, memorizar, criar e tomar
decisões, tornando-se visível para as organizações - A REVOLUÇÃO
DO CONHECIMENTO;
ANÁLISE MULTICRITÉRIO DE
APOIO À DECISÃO
 ASCENSÃO CONTÍNUA DO CAPITAL INTELECTUAL:

 Após a era da informação, a era do conhecimento nos proporcionou


um novo modo de pensar – REVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO....
 Entretanto, para melhorar a maneira de pensar, de trabalhar,
conduzir nossos negócios e torná-los mais eficazes, temos que
transformar as infinitas “porções” de informação em algo mais
significativo.
 Em outras palavras, precisamos usar a inteligência para processar
essas informações usar o conhecimento de forma eficaz e criativo –
ERA DA INTELIGÊNCIA......;
ANÁLISE MULTICRITÉRIO DE
APOIO À DECISÃO
ANÁLISE MULTICRITÉRIO DE
APOIO À DECISÃO
APOIO À DECISÃO
- JÁ AS DECISÕES COMPLEXAS SÃO ÚNICAS:
O PRESENTE NÃO É UMA SIMPLES REPETIÇÃO DO
PASSADO. MESMO QUE UMA SITUAÇÃO SE REPITA, O PROCESSO
DECISÓRIO SERÁ DIFERENTE; OS ENVOLVIDOS PODEM SER
DIFERENTES E O MOMENTO DA DECISÃO SERÁ DIFERENTE.
APOIO À DECISÃO
- A DEFINIÇÃO DE UM TEMA DE MESTRADO PASSA A
SER UMA DECISÃO COMPLEXA, POIS ENVOLVE
MUITOS PONTOS DE VISTAS....

1 – ATENDER Á ÁREA DE FORMAÇÃO OU PROJETO DE PESQUISA


DOS PESQUISADORES;
2 – ATENDER A ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO;
3 – ATENDER A UMA LINHA DE PESQUISA DO CURSO;
4 – TER CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA;
5 – ATENDER ÀS NECESSIDADES DE UMA EMPRESA;
6 – AJUDAR NA FORMAÇÃO/ASCENSÃO PROFISSIONAL;
7 - NECESSIDADES PESSOAIS;
8 – TRANSFORMAR, AS ATIVIDADES DO SENSO COMUM PARA O
FORMALIZAÇÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO, ETC, ETC, ETC...
 APOIO A DECISÕES COMPLEXAS:

Assim como casas são feitas de pedras, a ciência é feita


de fatos. Mas uma pilha de pedras não é uma casa e uma
coleção de fatos não é necessariamente ciência.
Jules Henri Poincaré

 Senso comum X método científico:

Senso comum é o modo de pensar da maioria das pessoas,


noções comumente admitidas pelos indivíduos a partir de
experiências, vivências e observações do mundo.

Já o método científico é um procedimento ou um conjunto


organizado, lógico e sistemático de passos que se deve realizar
para atingir um determinado objetivo. Tem etapas bem
definidas como identificação de um fenômeno (observação),
geração de hipóteses, experimentação e generalização.
 Mas o que é Ciência?
Ciência vem do latim scientia (ou episteme, em grego), que tem
sua origem no termo scire, cujo significado é “aprender,
conhecer”... APPOLINÁRIO, 2004
 APOIO A DECISÕES COMPLEXAS:
 Formas de Conhecimento
 APOIO A DECISÕES COMPLEXAS:
 Proposta de Classificação Geral das Ciências
APPOLINÁRIO, 2004
 APOIO A DECISÕES COMPLEXAS:

1 – O PROBLEMA PIORA QUANDO NÃO SE TEM CONHECIMENTO


TOTAL SOBRE O ASSUNTO;
2 – NÃO SE TEM UMA REPRESENTAÇÃO MENTAL DE SOLUÇÃO
DO PROBLEMA;
2 – QUANDO NÃO SE CONSEGUE DEFINIR DETERMINADOS
CRITÉRIOS PARA O PROBLEMA;
3 - QUANDO NÃO SE CONSEGUE QUANTIFICAR DETERMINADOS
ELEMENTOS – CRITÉRIOS QUALITATIVOS;
4 – QUANDO ENVOLVE MUITOS DECISORES COM OPINIÕES
DIFERENTES, DECORRENTE A FORMAÇÃO, VALORES, ETC;
5 – QUANDO ENVOLVE DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO
CIENTÍFICO (FORMAIS, NATURAIS E SOCIAIS);
6 – QUANDO OS OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS NÃO
CONVERGEM, ETC, ETC, ETC...
 APOIO A DECISÕES COMPLEXAS:

ATIVIDADE EM QUE UM FACILITADOR,


DE FORMA CIENTÍFICA (SEGUNDO O
PARADIGMA CONSTRUTIVISTA), BUSCA OBTER
ELEMENTOS QUE RESPONDAM A QUESTÕES
LEVANTADAS PELOS DECISORES EM UM
PROCESSO DECISÓRIO. ESSES ELEMENTOS
AJUDAM A CLARIFICAR SUA DECISÃO.
 APOIO A DECISÕES COMPLEXAS:

É UMA METODOLOGIA QUE VISA


AUXILIAR A ESTRUTURAÇÃO DOS PROBLEMAS
COMPLEXOS GERANDO UM MELHOR
ENTENDIMENTO AOS ATORES ENVOLVIDOS.
ISSO É FEITO LEVANDO EM CONTA TODOS OS
CRITÉRIOS JULGADOS RELEVANTES PELOS
DECISORES.

NESTE PROCESSO DE ANÁLISE LEVA-SE


EM CONTA TANTO ASPECTOS QUALITATIVOS
(FATORES AMBIENTAIS, SOCIAIS, ETC..)
QUANTO QUANTITATIVOS (CUSTOS, VARIÁVEIS
FÍSICAS, ETC..).

A METODOLOGIA COMEÇA NO INÍCIO DOS


ANOS 70 POR BANA E COSTA et al.
Pesquisa Operacional M.C.D.A.
Paradigma Racionalista Paradigma Construtivista
Tomada de Momento em que ocorre a Processo ao longo do tempo,
Decisão escolha da solução ótima envolvendo interação entre os atores
Decisor Totalmente racional Dotado de sistema de valores próprios
Problema a ser Problema real Cada decisor constrói seu próprio
Resolvido problema
Os Modelos Representam a realidade São ferramentas aceitas pelos decisores
objetiva como úteis no Apoio à Decisão
Os Resultados Soluções ótimas Recomendações que visam atender aos
dos Modelos valores dos decisores
O Objetivo da Encontrar a solução ótima Gerar conhecimento aos decisores
Modelagem sobre seu problema
A Validade do Modelo é válido quando Modelo é válido quando serve como
Modelo representa a realidade ferramenta de Apoio à Decisão
objetivamente
Preferência São extraídas pelo analista São construídas com o facilitador
dos Decisores
Forma de Tomada de Decisão Apoio à Decisão
Atuação
MÉTODOS MULTICRITÉRIOS

CRITÉRIO – Um critério (do grego kritérion pelo latim criteriu) é um


padrão que serve de base para que coisas e pessoas possam ser
comparadas e julgadas. O critério é um juízo, o discernimento ou a
opinião de uma pessoa. Aquilo que é usado para efetuar diferenciações,
distinções ou seleções.

MÉTODOS MULTICRITÉRIOS – consideram mais de um


aspecto, avaliando as ações segundo um conjunto de critérios.
Assim, deseja-se otimizar critérios em funções de forma simultânea.
PROCESSO DE APOIO À DECISÃO ATRAVÉS
DE MÉTODOS MULTICRITÉRIOS
Objetivo: - Refletir sobre o problema,
- Equalizar o conhecimento,
- Analisar a repercusão das diversas opções,
- Criar novas e melhores soluções,
- Justificar as decisões tomadas,
- Aumentar as chances de comprometimento da equipe e
- Gerar oportunidades de aperfeiçoamento para a
situação atual deste trabalho.

Portanto, o conceito de decisão não pode ser completamente


separado do processo de decisão. O apoio a decisão é encarado
como ocorrendo através de um processo evolutivo, e não em um
dado momento.
OUTROS MÉTODOS DE AUXÍLIO À TOMADA
DE DECISÃO POR MÚLTIPLOS CRITÉRIOS

Existem duas vertentes do conhecimento na ótica dos Multicritérios:


Tomada de Decisão Multicritério (Multicriteria Decision Making –
MCDM, visando a modelagem de problemas por métodos estatísticos)
destacando-se: AHP - Analytic Hierarchy Process (proposto por Saaty -
1977), o ELECTRE – Elimination Et Choix Traduisant la Réalité
(desenvolvido a partir de Roy - 1968) e o MAHP – Multiplicative AHP
(proposto por Lootsma - 1993). E também a vertente de Auxílio
Multicritério à Decisão (Multicriteria Decision Aid – MCDA, modelagem
de problemas com critérios subjetivos).

De todos os métodos pesquisados até o momento nenhum deles pode


ser considerado como o melhor em qualquer tipo de situação. O
pensamento humano não pode ser perfeitamente modelado por regras
lógicas e cálculos, e que a escolha de um ou outro método poderá
interferir na ordem de preferências resultantes.
OUTROS MÉTODOS DE AUXÍLIO À TOMADA
DE DECISÃO POR MÚLTIPLOS CRITÉRIOS

O que tem que se ter em mente é que tais métodos servem para
auxiliar a estruturação e a composição de uma decisão, e não induzir o
tomador de decisão.

Os métodos diferem entre si através da maneira pela qual os


múltiplos critérios são operacionalizados. Com o auxílio de
ferramentas computacionais, alguns métodos podem ser mais amigáveis
do que outros, tornando o entendimento mais fácil.

Começar consultando artigo “Comparação teórica entre métodos de


Auxílio à Tomada de Decisão por Múltiplos Critérios”, de Guglielmetti
et al (2003).
PROCESSO DE APOIO À DECISÃO

1 - Definição do Grupo de Atores


Agidos
Identificação Atores Decisores
do Contexto Intervenientes Representantes
Decisório Facilitador

2 – Identificação do Problema de Referência: RÓTULO

3 – Identificação dos Elementos Primários

4 – Construção do Mapa Cognitivo


Estruturação do Problema
Processo de Modelagem 5 – Determinação da Família de Pontos de
Vista Fundamentais (PVFs)
PROCESSO DE APOIO À DECISÃO

6 – Estruturação de uma Árvore de PVFs

7 – Decomposição em Pontos de Vista Elementares - PVEs

Estruturação 8 – Decomposição em Sub - PVEs


do Modelo
Multicritério 9 – Definição dos Descritores para Mensurar os Pontos de Vista

10 – Obtenção das Funções de Valor Associadas aos Decritores

11 – Definição das Taxas de Substituição entre os PVs

Avaliação 12 – Avaliação da Performance das Ações em cada PVF


das Ações
13 – Avaliação Geral da Performance de Todas as Ações
Potenciais
Potenciais através do Perfil de Referência
1- DEFINIÇÃO DO GRUPO DE ATORES

Agidos
Atores Decisores
Intervenientes Representantes
Facilitador

Parte-se do princípio que os atores envolvidos devem


participar do processo de construção do modelo de avaliação de
alternativas. Eles é quem devem refletir e definir qual o
problema a ser resolvido.
1- DEFINIÇÃO DO GRUPO DE ATORES

ATORES – São aqueles que estão envolvidos, direta ou


indiretamente, no processo decisório. Eles têm influência na decisão
através de seus sistemas de valores, que defendem e representam.
AGIDOS – é aquele que sofre de forma passiva as
consequências da implementação da decisão tomada.
INTERVENIENTES – Por ações intencionais, participa
diretamente no processo decisório com o objetivo de nele fazer
prevalecer seus sistemas de valores.

DECISORES – Tem o poder de decisão.


REPRESENTANTES – Ator incumbido pelo decisor para
representá-lo no processo de apoio à decisão.
FACILITADOR – Tem a função de facilitar e apoiar o processo
de tomada de decisão, através de ferramentas (modelos) construídas
para tal finalidade. Por outro lado, suas recomendações devem ser
isentas de sistemas de valores.
1- DEFINIÇÃO DO GRUPO DE ATORES

Quanto mais próximo do


canto superior direito estiver
alocado o ator, mais importância
ele terá no processo decisório.
Por outro lado, quanto mais
próximo do canto inferior
esquerdo, menos importância ele
terá.
2- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA DE REFERÊNCIA

O VERDADEIRO PROBLEMA
– QUADRO DE REFERÊNCIA MENTAL
“Cada decisor constrói seu próprio problema segundo seu sistema de valores”.
“Atores diferentes percebem as mesmas situações de formas diferentes já que
possuem quadros de referencia mental diferentes devido à experiências
anteriores, relações sociais diferentes, interesses, responsabilidades,
obrigações, valores, história, etc..”.

PRIMEIRA ETAPA: DEFINIR ADEQUADAMENTE O


PROBLEMA FAZENDO UMA DESCRIÇÃO DA REALIDADE.
QUANTO MAIS DEFINIDO, MAIS PRÓXIMO DA REALIZADE.

A definição de um problema é uma representação de uma condição


problemática = > MODELO DE REFERÊNCIA.
2- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA DE REFERÊNCIA

O MODELO – É uma representação do problema que é aceita


como útil pelos decisores, e que atendam seus objetivos e valores.
OBJETIVO DA MODELAGEM – Estruturar o problema para
compreender melhor a situação decisória, gerando conhecimento dos
decisores.
CONSTRUTIVISMO NO APOIO À DECISÃO
OS PROBLEMAS SÃO CONSTRUÍDOS: É uma construção que o
indivíduo faz dos eventos (Eden, 1989).
Os atores envolvidos devem participar do processo de construção
do modelo, devendo refletir e definir qual o problema a ser resolvido.

DEFINIR QUAL O PROBLEMA VERDADEIRO GERA


DIFICULDADES: Ex, o facilitador pode decidir que o problema a ser
resolvido é de quem tem mais poder no grupo (eliminando a participação
dos demais atores), reduz a criatividade, a credibilidade pelos demais atores
e a solução a longo prazo poderá não ser a mais adequada.
2- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA DE REFERÊNCIA

AUXILIAR NA CONSTRUÇÃO DE UM PROBLEMA: É considerar que


cada ator tem seu problema construído e busca-se uma solução de
compromisso, em que cada um cederia um pouco em prol do grupo.

SUGESTÃO: O facilitador deverá fazer uma entrevista separadamente com


cada ator para compreender como ele percebe e interpreta o contexto
decisório. Posteriormente o grupo é reunido com o facilitador buscando
auxiliar a construção de um problema do grupo, através da união de
aspectos comuns e discussão-negociação dos aspectos divergentes.

Normalmente, quando o problema é exposto publicamente,


observa-se mais os valores organizacionais do que os valores pessoais dos
atores (mesmo que esses últimos levam a situações mais problemáticas)....
2- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA DE REFERÊNCIA

Rótulo: Nome que descreve o problema


que o facilitador irá apoiar a solução.

IDENTIFICAR O PROBLEMA – É identificar o tipo de ação


que será avaliada pelo Modelo Multicritério. Define-se ação como uma
representação de uma possível contribuição para a decisão.

ESTUDO DA PROBLEMÁTICA DE REFERÊNCIA – É a


descrição completa e formalizada, visando gerar novas e melhores
alternativas de ação que melhor atendam às expectativas da
organização ou indivíduo.

COMO O PROBLEMA AINDA NÃO ESTÉ BEM DEFINIDO, SUGERE-


SE COLOCAR NO RÓTULO O TEMA DO TRABALHO
3- IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS
PRIMÁRIOS DE AVALIAÇÃO - EPAs

EPAs – São constituídos de objetivos, metas, valores dos


decisores, bem como ações, opções e alternativas, ou seja, quais os
aspectos fundamentais e essenciais que serão considerados no processo
decisório. São eles quer servirão de base para a representação gráfica
do problema do decisor.

Para tanto, utiliza-se uma série de estratégias com o intuito de


estimular a criatividade e, portanto, identificar o maior número de
elementos primários de avaliação.
3- IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS
PRIMÁRIOS DE AVALIAÇÃO - EPAs

ESTRATÉGIA PERGUNTA QUE DEVE SER FEITA


Aspectos Quais são os aspectos que você gostaria de levar
Desejáveis em conta em seu problema?
Ações Quais características distinguem uma ação boa de
uma ruim?
Dificuldades Quais são as maiores dificuldades com relação ao
estado atual?
Conseqüências Quais consequências das ações são
boas/ruins/inaceitáveis?
Metas/Restrições/ Quais são as metas / restrições / e linhas gerais
Linhas Gerais adotadas por você?
Objetivos Quais são os objetivos estratégicos neste contexto?
Estratégicos
Perspectivas Quais são, para você, segundo a perspectiva de um
Diferentes outro decisor, os aspectos desejáveis / ações, etc.?
3- IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS
PRIMÁRIOS DE AVALIAÇÃO - EPAs

EXEMPLO DE EPAs PARA A


COMPRA DE UM CARRO
1- Preço de aquisição
2- Consumo
3- Potência
4- Conforto
5- Estabilidade
6- Modernidade
7- Estética
8- …
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

Mapa Cognitivo (Causais, de Influência ou Relações


Meios/Fins) – é uma representação gráfica do problema do decisor.
Portanto, é uma ferramenta para definir o problema a ser resolvido, e é
sempre uma construção pessoal que o indivíduo faz sobre os eventos
associados ao contexto decisório. É uma ferramenta poderosa de
definição de problemas.

Decisores diferentes percebem e interpretam o problema de


forma diferente. A melhor forma de construir um mapa cognitivo em
grupo é iniciar construindo mapas individuais de cada membro, e
depois agregá-los em um mapa único, denominado de mapa cognitivo
congregado.

Livro do Leonardo Ensslin e Artigo: “Mapas Cognitivos no Apoio a


Decisão” de Ensslin e Montibeller (1998)
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

Construção de um Conceito a Partir de um EPA

Elemento Primário
de Avaliação
Orientar à Ação Preço da Aquisição ser
Preço de
Aquisição Compatível com a Renda

Perguntar Sobre
... significa “ao invés de” o Pólo Oposto

Preço da Aquisição ser Compatível com a Renda


…Preço da Aquisição ser Incompatível com a Renda
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

Construção da Hierarquia de Conceitos

A partir de C1, encontra-se


C2 – Condição 2
C2 perguntando: porque ou
Fins
para que C1 é importante?

C1 – Condição 1
Elementos Primários de Avaliação

C3 – Condição 3 E também a partir de C1, encontra-se


Meios C3 perguntando: quais os meios, a
partir de C1, para se chegar a C2?

a estrutura do mapa é formada por conceitos meios e fins, relacionados


por ligações de influência.
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

Construção da Hierarquia de Conceitos

Carro Estar Dentro do Orçamento Familiar


Fins …Estar Fora do Orçamento Familiar

Consumo ser Reduzido


EPA
…Consumo ser Elevado

Meios Ter Potência Adequada


… Ter Potência Inadequada
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

Ligações de Influência

C1
+ C2

Primeiro Pólo Primeiro Pólo


Pólo Oposto Pólo Oposto

C1
- C2

Primeiro Pólo Primeiro Pólo


Pólo Oposto Pólo Oposto
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

Nuvem de Elementos Primários de Avaliação

C7 - Ser Esteticamente
Atraente ...Não Ser

C4 – Ser C6 - Ser Moderno


C1 - Preço da C2 - Consumo ser Confortável
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado ...Ser Antiquado
...Ser
Compatível com a Desconfortável
Renda ...Ser C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

Por que C1 é importante?

C8 – Estar Dentro do
Orçamento Familiar
...Estar Fora C7 - Ser Esteticamente
Atraente ...Não Ser

C4 – Ser C6 - Ser Moderno


C1 - Preço da C2 - Consumo ser Confortável
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado ...Ser Antiquado
...Ser
Compatível com a Desconfortável
Renda ...Ser C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

Por que C8 é importante?


C9 – Valoriza a
Renda da Família
...Desperdiçar

C8 – Estar Dentro do
Orçamento Familiar
...Estar Fora C7 - Ser Esteticamente
Atraente ...Não Ser

C4 – Ser C6 - Ser Moderno


C1 - Preço da C2 - Consumo ser Confortável
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado ...Ser Antiquado
...Ser
Compatível com a Desconfortável
Renda ...Ser C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

C10 – Promover a
Satisfação da Família
...Família Insatisfeita

C9 – Valoriza a
Renda da Família
...Desperdiçar
Por que C9 é importante?
C8 – Estar Dentro do
Orçamento Familiar
...Estar Fora C7 - Ser Esteticamente
Atraente ...Não Ser

C4 – Ser C6 - Ser Moderno


C1 - Preço da C2 - Consumo ser Confortável
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado ...Ser Antiquado
...Ser
Compatível com a Desconfortável
Renda ...Ser C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

C10 – Promover a
Satisfação da Família
...Família Insatisfeita

C9 – Valoriza a
Renda da Família
...Desperdiçar Por que C2 é importante?

C8 – Estar Dentro do
Orçamento Familiar
...Estar Fora C7 - Ser Esteticamente
Atraente ...Não Ser

C4 – Ser C6 - Ser Moderno


C1 - Preço da C2 - Consumo ser Confortável
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado ...Ser Antiquado
...Ser
Compatível com a Desconfortável
Renda ...Ser C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

C10 – Promover a
Satisfação da Família
...Família Insatisfeita

C9 – Valoriza a
Renda da Família
...Desperdiçar Quais os Meios para se obter C8?

C8 – Estar Dentro do
Orçamento Familiar
C11 - Manutenção Ser
...Estar Fora C7 - Ser Esteticamente
Barata ...Ser Cara
Atraente ...Não Ser

C4 – Ser C6 - Ser Moderno


C1 - Preço da C2 - Consumo ser Confortável
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado ...Ser Antiquado
...Ser
Compatível com a Desconfortável
Renda ...Ser C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO

C10 – Promover a
Por que C3 é importante?
Satisfação da Família
...Família Insatisfeita

C9 – Valoriza a
Renda da Família
...Desperdiçar C12 - Ter Boa Aceleração C13 - Atingir
nas Ultrapassagens Velocidades Adequadas
...Aceleração Fraca ao Tráfego ...Ser Lento
C8 – Estar Dentro do
Orçamento Familiar
C11 - Manutenção Ser
...Estar Fora C7 - Ser Esteticamente
Barata ...Ser Cara
Atraente ...Não Ser

C4 – Ser C6 - Ser Moderno


C1 - Preço da C2 - Consumo ser Confortável
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado ...Ser Antiquado
Compatível com a
Renda ...Ser
- ...Ser
Desconfortável
C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO – Análise Avançada

Utiliza-se o Mapa Cognitivo para estruturar o Modelo Multicritério

Para a transição de um Mapa Cognitivo para um Modelo


Multicritério, é necessário que se identifique os Eixos de Avaliação do
Problema. Estes eixos de avaliação do problema são definidos como
aspectos essenciais e desejáveis a serem levados em conta no processo de
avaliação do problema.

Para fazer tal transição, é necessário fazer uma análise


avançada quanto à forma do Mapa Cognitivo e conteúdo dos conceitos.
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO – Análise Avançada

Linhas de Argumentação – São constituídas por uma cadeia de


conceitos que possuem relações de influência (análise quanto à forma).

Ramos – São constituídas por uma ou mais linhas de


argumentação que demonstrem preocupações similares (análise de
conteúdo do Mapa Cognitico).

Clusters – São conjuntos de ramos afins. Apresentam


conceitos que são relacionados por ligações intra-componentes (mais
fortes), e um Mapa Cognitivo é um conjunto de clusters relacionados
por ligações inter-componentes (mais fracos). A identificação dos
clusters permite uma análise “macroscópica” do Mapa Cognitivo,
representando uma diminuição de sua complexidade.
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO – Análise Avançada

C10 – Promover a Identificação das Linhas


Satisfação da Família
...Família Insatisfeita de Argumentação
C9 – Valoriza a
Renda da Família
...Desperdiçar C12 - Ter Boa Aceleração C13 - Atingir
nas Ultrapassagens Velocidades Adequadas
...Aceleração Fraca ao Tráfego ...Ser Lento
C8 – Estar Dentro do
Orçamento Familiar
C11 - Manutenção Ser
...Estar Fora C7 - Ser Esteticamente
Barata ...Ser Cara
Atraente ...Não Ser
A3 C4 – Ser
C1 - Preço da C2 - Consumo ser C6 - Ser Moderno
Confortável ...Ser Antiquado
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado
Compatível com a
Renda ...Ser
- ...Ser
Desconfortável
C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
A1 A2
4- CONSTRUÇÃO DO MAPA COGNITIVO – Análise Avançada

C10 – Promover a
Satisfação da Família
Identificação de
...Família Insatisfeita um Cluster
C9 – Valoriza a
Renda da Família
...Desperdiçar C12 - Ter Boa Aceleração C13 - Atingir
nas Ultrapassagens Velocidades Adequadas
...Aceleração Fraca ao Tráfego ...Ser Lento
C8 – Estar Dentro do
Orçamento Familiar
C11 - Manutenção Ser
...Estar Fora C7 - Ser Esteticamente
Barata ...Ser Cara
Atraente ...Não Ser
A3 C4 – Ser
C1 - Preço da C2 - Consumo ser C6 - Ser Moderno
Confortável ...Ser Antiquado
Aquisição ser Reduzido ...Ser Elevado
Compatível com a
Renda ...Ser
- ...Ser
Desconfortável
C5 – Apresentar
Incompatível C3 – Ter Potência Estabilidade Adequada
Adequada ...Inadequada ...Inadequada
A1 A2
5- DETERMINAÇÃO DA FAMÍLIA DE PONTOS
DE VISTA FUNDAMENTAIS – PVFs

Início da Permutação para o Modelo Multicritério

O simples fato de se identificar os clusters no Mapa Cognitivo


já representa um início de transição para o modelo multicritério. O
passo seguinte denomina-se de Enquadramento do Mapa Cognitivo.

Enquadramento do Mapa Cognitivo – é o processo de


identificação da Família de Pontos de Vista Fundamentais. Esta
Família de PVFs constitui o conjunto de PVFs, que servirá de base para
a construção de um Modelo Multicritério para a avaliação das Ações
Potenciais.
5- DETERMINAÇÃO DA FAMÍLIA DE PONTOS
DE VISTA FUNDAMENTAIS – PVFs

Pontos de Vista Fundamentais – refletem as conseqüências ou


resultados de interesse, influenciados pela escolha de um conjunto de
ações potenciais, ou seja, constituem os eixos de avaliação do problema
na representação do Mapa Cognitivo.

Para que um ponto de vista atinja o status de fundamental, ele


deve apresentar algumas propriedades:
- ser essencial e controláveis;
- completos e concisos;
- mensuráveis e operacionais;
- isoláveis, não-redundantes e inteligíveis.
5- DETERMINAÇÃO DA FAMÍLIA DE PONTOS
DE VISTA FUNDAMENTAIS – PVFs

Pontos de Vista Fundamentais – Eixos de Avaliação do


Problema: é definido aqui como uma dimensão considerada como
relevante, segundo os valores dos decisores, para avaliar as ações
potenciais disponíveis ou a sere geradas.

A identificação dos PVFs (eixos de avaliação do problema do


modelo) é denominada de transição de um mapa cognitivo
(representação mental dos decisores) para o modelo multicritério.

Para a transição do mapa, após a análise tradicional (análise de


forma - organização estrutural) será necessária além da análise de
forma, também uma análise de conteúdo do mapa cognitivo,
caracterizada como análise avançada do mapa.
5- DETERMINAÇÃO DA FAMÍLIA DE PONTOS
DE VISTA FUNDAMENTAIS – PVFs
5- DETERMINAÇÃO DA FAMÍLIA DE PONTOS
DE VISTA FUNDAMENTAIS – PVFs

Controlável mas
não Essencial
Essencial mas
não Controlável
5- DETERMINAÇÃO DA FAMÍLIA DE PONTOS
DE VISTA FUNDAMENTAIS – PVFs

Como identificar - candidatos a PVFs?


5- DETERMINAÇÃO DA FAMÍLIA DE PONTOS
DE VISTA FUNDAMENTAIS – PVFs

Como identificar - candidatos a PVFs?


6- ESTRUTURAÇÃO DE UMA ÁRVORE DE PVFs

Estrutura Arborescente (Árvore) – utiliza a lógica de


decomposição, em que um critério mais complexo de ser mensurado é
decomposto, hierarquicamente, em sub-critérios de mais fácil
mensuração.

Os critérios hierárquicos inferiores devem ser exclusivos e,


coletivamente, necessitam fornecer uma caracterização completa do
critério de nível hierárquico superior.
6- ESTRUTURAÇÃO DE UMA ÁRVORE DE PVFs

Estrutura Arborescente – Árvore de Pontos de Vista

Rótulo Objetivo Estratégico do Decisor

Área de Interesse 1 Área de Interesse 2

PVF 1 PVF 2 PVF 3 Área de Interesse 3

PVF 4
6- ESTRUTURAÇÃO DE UMA ÁRVORE DE PVFs

Exemplo para a Compra do Carro

Compra de um Carro

Custo Benefício

Aquisição Manutenção Conforto Status Velocidade Segurança


7- DECOMPOSIÇÃO EM PONTOS DE
VISTA ELEMENTARES – PVEs

No modelo multicritério, avalia-se as ações potenciais segundo


os eixos de avaliação. É necessário, então, construir um critério que
permita mensurar a performance de cada ação avaliada em cada ponto
de vista.

Para a construção de um critério, são necessários um descritor


e uma função de valor associada a tal descritor.

Os descritores fornecem um melhor entendimento daquilo que


representa a preocupação do decisor ao mensurar uma dimensão do
contexto decisório. Já a função de valor proverá as informações
relativas às diferenças de atratividade entre os níveis de impacto do
descritor.
7- DECOMPOSIÇÃO EM PONTOS DE
VISTA ELEMENTARES – PVEs

Um descritor (também chamado de atributo por outros


autores) pode ser definido como um conjunto de níveis de impacto que
servem de base para descrever as performances plausíveis das ações
potenciais em termos de cada PVF.

Os níveis de impacto devem estar ordenados em termos de


preferência, segundo o sistema de valores dos decisores.

Não existe um descritor “ótimo” a ser utilizado para avaliar um


PVF. O descritor é considerado adequado na medida em que os
decisores o considerem como uma ferramenta apropriada à avaliação
das ações potenciais.
7- DECOMPOSIÇÃO EM PONTOS DE
VISTA ELEMENTARES – PVEs

Quando um PVF (eixo de avaliação) não puder ser


representado por um descritor direto e único, busca-se decompor o PVF
em Pontos de Vista Elementares (PVEs), permitindo uma melhor
avaliação da performance das ações potenciais do ponto de vista
considerado.

Ou seja, elabora-se um Ponto de Vista Construído.

Uma regra prática para construir PVEs a partir de um PVF é


perguntando aos decisores: “como avaliar este PVF?”. Ou ainda: “que
aspectos permitem avaliar esse PVF?”. Outra forma é analisar o
mapa e verificar aqueles conceitos que são meios do(s) conceitos que
deram origem ao PVF.
7- DECOMPOSIÇÃO EM PONTOS DE
VISTA ELEMENTARES – PVEs

Rótulo Objetivo Estratégico do Decisor

Área de Interesse 1 Área de Interesse 2

PVF 1 PVF 2 PVF 3 Área de Interesse 3

PVE 1 PVE 2 PVE 3 PVF 4

PVE 4 PVE 5 PVE 6 PVE 7


7- DECOMPOSIÇÃO EM PONTOS DE
VISTA ELEMENTARES – PVEs

Exemplo para a Compra do Carro

Compra de um Carro

Benefício

Conforto Status Velocidade Segurança

Ano de Fabricação Imagem no Mercado


8- DECOMPOSIÇÃO EM SUB-PONTOS DE
VISTA ELEMENTARES – S-PVEs

Rótulo Objetivo Estratégico do Decisor

Área de Interesse 1 Área de Interesse 2

PVF 1 PVF 2 PVF 3 Área de Interesse 3

PVE 1 PVE 2 PVE 3 PVF 4

S-PVE S-PVE PVE 4 PVE 5 PVE 6 PVE 7


8- DECOMPOSIÇÃO EM SUB-PONTOS DE
VISTA ELEMENTARES – S-PVEs

Exemplo para a Compra do Carro

PVF Conforto

PVE Assento Ar Condicionado Espaço Interno

SPVE Estofamento Regulagem Ergonomia


7- DECOMPOSIÇÃO EM PONTOS DE
VISTA ELEMENTARES – PVEs

Classificação dos Tipos de Descritores

Quantitativo ou
Qualitativo

Contínuo
ou Discreto
Direto ou
Construído
ou Indireto
(proxy)
9- DEFINÇÃO DOS DESCRITORES PARA
MENSURAR OS PONTOS DE VISTA

Escala de Níveis de
Preferência Impacto Melhor Viável

N5
Estado de Excelência
Bom
Hierarquia

N4
N3 Estado de Competitividade
N2 Neutro
Estado de Sobrevivência
N1

Pior Admissível (ou ainda aceitável)

Cada nível de impacto pode ser encarado como a representação


do desempenho (impacto) de uma ação potencial, ordenados em termos
de preferência (atratividade entre os níveis) segundo os decisores.
9- DEFINÇÃO DOS DESCRITORES PARA
MENSURAR OS PONTOS DE VISTA

Exemplos de Descritores
9- DEFINÇÃO DOS DESCRITORES PARA
MENSURAR OS PONTOS DE VISTA

Exemplos de Descritores

Descritor do PVE – Ano de Fabricação


Níveis de Níveis de Descrição
Impacto Referência
N5 Carro Novo
N4 Bom Carro Fabricado há 1 ano
N3 Carro Fabricado há 2 anos
N2 Neutro Carro Fabricado há 3 anos
N1 Carro Fabricado há 4 anos ou mais
9- DEFINÇÃO DOS DESCRITORES PARA
MENSURAR OS PONTOS DE VISTA
Exemplos de Descritores – Curvas de Iso-Preferência

Custo de
Aquisição [$]
N4 N5
N3
$15.000

N2
$25.000

N1 Custo de
$35.000 Manutenção
$200/mês $175/mês $150/mês [$/mês]
10- OBTENÇÃO DAS FUNÇÕES DE VALOR
ASSOCIADOS AOS DESCRITORES

A Função de Valor quantifica a intensidade de preferência


(diferença de atratividade entre os níveis de impacto) dos
decisores ou auxilia na aticulação de suas preferências;

Uma Função de Valor é uma ferramenta julgada adequada,


pelos decisores, para auxiliar a articulação de suas preferências,
permitindo avaliar ações potenciais, segundo um determinado ponto de
vista.

Métodos para Construção de Funções de Valor:

- Pontuação Direta – Direct Rating (escala numéria);


- Bissecção;
- Julgamento Semântico (forma quanlitativa).
EXEMPLO DE RELAÇÕES DE PREFERÊNCIA PARA
ENCONTRAR UMA FUNÇÃO DE VALOR

CARRO POTÊNCIA [c.c.] CUSTO [$] Seta de Preferência


do Critério Potência
Carro a 2.400 30.000
Carro b 2.000 20.000
Seta de Preferência
Carro c 1.000 10.000 do Critério Custo
Carro d 1.600 20.000

Gráfico de Preferência a P b a b
a é Preferível em relação a b
a b a I b a b
a é Indiferente em relação a b

aR b a b
d c a é Incomparável em relação a b
ABORDAGEM DE CRITÉRIO ÚNICO DE SÍNTESE

CARRO POTÊNCIA [c.c.] Valor Potência CUSTO [$] Valor Custo


Carro a 2.400 Vp(a) = 100 30.000 Vc(a) = 0
Carro b 2.000 Vp(b) = 80 20.000 Vc(b) = 30
Carro c 1.000 Vp(c) = 0 10.000 Vc(c) = 100
Carro d 1.600 Vp(d) = 40 20.000 Vc(d) = 30

Um determinado critério é transformado em uma função de


utilidade (Função de Valor) de acordo com os sistemas de
valores dos decisores.
10- OBTENÇÃO DAS FUNÇÕES DE VALOR
ASSOCIADOS AOS DESCRITORES

Intensidade de Preferência ( ou Diferença


de Atratividade) entre os Níveis de Impacto

Descritor do PVE – Ano de Fabricação


Níveis de Níveis de Descrição Funções
Impacto Referência de Valor
N5 Carro Novo 100
N4 Bom Carro Fabricado há 1 ano 80
N3 Carro Fabricado há 2 anos 55
N2 Neutro Carro Fabricado há 3 anos 30
N1 Carro Fabricado há 4 anos ou mais 0
10- OBTENÇÃO DAS FUNÇÕES DE VALOR
ASSOCIADOS AOS DESCRITORES

Transformação de Escalas de Intervalo


Transfomação Linear Positiva

- Bom -> 100 pontos


- Neutro -> 0 pontos

v( ) = a*u( ) + b
u( ) -> função de valor – escala de intervalos
v( ) – função transformada
a e b -> constantes

Objetivo: ter um critério de avaliação para mensurar,


localmente, a performance das ações potenciais
10- OBTENÇÃO DAS FUNÇÕES DE VALOR
ASSOCIADOS AOS DESCRITORES

Descritor do PVE – Ano de Fabricação


Níveis de Níveis de Função de Valor FV Original
Impacto Referência Original u(.) Bom -> u(N4) = 80 pontos
N5 100 Neutro -> u(N2) = 30 pontos
N4 Bom 80
N3 55 Valores Ancorados
N2 Neutro 30 Bom -> v(N4) = 100 pontos
Neutro -> v(N2) = 0 pontos
N1 0

Nível Bom -> a*u(N4) + b = v(N4) => a*80 + b = 100 a=2


Nível Neutro -> a*u(N2) + b = v(N2) => a*30 + b = 0 b = -60
10- OBTENÇÃO DAS FUNÇÕES DE VALOR
ASSOCIADOS AOS DESCRITORES

v(N5) = a*u(N5) + b => 2*100 + (-60) = 140


v(N4) = a*u(N4) + b => 2*80 + (-60) = 100 Nível Bom
v(N3) = a*u(N3) + b => 2*55 + (-60) = 50
v(N2) = a*u(N2) + b => 2*30 + (-60) = 0 Nível Neutro
v(N1) = a*u(N1) + b => 2*0 + (-60) = -60
Descritor do PVE – Ano de Fabricação
Níveis de Níveis de Função de Valor
Impacto Referência Transformada v(.)
N5 140
N4 Bom 100
N3 50
N2 Neutro 0
N1 - 60
11- DEFINIÇÃO DAS TAXAS DE
SUBSTITUIÇÃO ENTRE OS PVs

Taxas de Substituição – “Pesos”


São parâmetros que os decisores julgarem adequados para
agregar, de forma compensatória, os desempenhos locais (nos critérios)
em uma performance global.

As taxas de substituição servem para converter valores locais


em valores globais, levando-se em conta as compensações atribuídas
pelos decisores. Deve-se ter o cuidado para assegurar a lógica de
questionamento e a noção de compensação (e não de importância
relativa) entre os critérios.

Logo, as taxas expressam a perda de performance que uma


ação potencial deve sofrer em um critério para compensar o ganho de
desempenho em outro. Em outras literaturas são também
denominadas de trade-offs ou constantes de escala ou pesos.
11- DEFINIÇÃO DAS TAXAS DE
SUBSTITUIÇÃO ENTRE OS PVs

Taxas de Substituição – Métodos

- Trade-Off (comparação entre ações através da performance);


- Swing Weights (salto do nível Neutro para o nível Bom);
- Comparação Par-a-Par (semelhante ao julgamento semântico);
11- DEFINIÇÃO DAS TAXAS DE
SUBSTITUIÇÃO ENTRE OS PVs

Exemplo do Método Swing Weights

Custo
100 Velocidade
Bom
80
Bom
Status
Conforto
55
40 Bom Segurança
Bom
30
Bom
0
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro

Somatório de Todos os Pontos = 305 pontos


11- DEFINIÇÃO DAS TAXAS DE
SUBSTITUIÇÃO ENTRE OS PVs

Exemplo do Método Swing Weights

Custo w1 = 100/305 = 0,305 ou ~ 31%

Velocidade w2 = 80/305 = 0,262 ou ~ 27%

Status w3 = 55/305 = 0,18 ou ~ 18%

Conforto w1 = 40/305 = 0,131 ou ~ 14%

Segurança w1 = 30/305 = 0,098 ou ~ 10%


11- DEFINIÇÃO DAS TAXAS DE
SUBSTITUIÇÃO ENTRE OS PVs
Taxas de Substituição do Exemplo da Compra de um Carro

Compra de um Carro

40 % 15 % 8% 12 % 25%
Custos Conforto Status Velocidade Segurança

32 % 52% 16 % 67% 33 % 35 % 52 % 13 %
Assento Ar Espaço Ano Imagem Estabilidade Frenagem Visibilidade
11- DEFINIÇÃO DAS TAXAS DE
SUBSTITUIÇÃO ENTRE OS PVs

Taxas de Substituição do Exemplo da Compra de um Carro

Para saber qual a taxa de substituição do sub-critério


Estabilidade no modelo Global, basta multiplicar a sua taxa de
substituição dentro do critério Segurança, ou seja, 0,35 x 0,25 = 0,0875.

25%
Segurança

35 % 52 % 13 %
Estabilidade Frenagem Visibilidade
11- DEFINIÇÃO DAS TAXAS DE SUBS. ENTRE OS PVs

Fórmula de Agregação Aditiva

onde V é o valor global de uma ação, Wp e Wc são as taxas de substituição (ou


peso) e Vp e Vc, etc os valores parciais desta ação. ex.: 70% para a potência
(Wp=0,7) e 30% para o custo (Wc=0,3) V

V(carro a) = Wp*Vp(a) + Wc*Vc(a) = 0,7(100) + 0,3(0) = 70 pontos


V(carro b) = Wp*Vp(b) + Wc*Vc(b) = 0,7(80) + 0,3(30) = 65 pontos
V(carro c) = Wp*Vp(c) + Wc*Vc(c) = 0,7(0) + 0,3(100) = 30 pontos
V(carro d) = Wp*Vp(d) + Wc*Vc(d) = 0,7(40) + 0,3(30) = 37 pontos

CARRO POTÊNCIA [c.c.] Valor Potência CUSTO [$] Valor Custo


Carro a 2.400 Vp(a) = 100 30.000 Vc(a) = 0
Carro b 2.000 Vp(b) = 80 20.000 Vc(b) = 30
Carro c 1.000 Vp(c) = 0 10.000 Vc(c) = 100
Carro d 1.600 Vp(d) = 40 20.000 Vc(d) = 30
Taxas de Substituição do Exemplo da Compra de um Carro
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES POTENCIAIS
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES POTENCIAIS

SPVE SPVE SPVE PVE PVE PVE PVE PVE PVE PVE PVE PVE PVF PVE SPVE SPVE PVF PVE PVE
1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.2 2.1 2.2 2.3 2.4 3.1 3.2 3.3 3.4 4 5.2 5.1.1 5.1.2 6 7.1 7.2

200

150 138

100 100
Bom
62
50

0 0 Neutro

-50 -50

-100
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES POTENCIAIS

- MAIOR EFICIÊNCIA NO GERENCIAMENTO DE RISCOS;


- MELHORA A INTERPRETAÇÃO DAS FUNÇÕES E DOS
OBJETIVOS;
- MELHOR VISUALIZAÇÃO DAS METAS;
- DIMINUIÇÃO DA COMPLEXIDADE NO
GERENCIAMENTO;
- DIMINUIÇÃO DO STRESS EMOCIONAL (SAÚDE MENTAL);
- AUMENTO DA MOTIVAÇÃO, CRIATIVIDADE E
INOVAÇÃO;
- PERMITE DINAMISMO;
- FUNDAMENTAL PARA O TRABALHO EM EQUIPE.

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