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É mais provável encontrar um cão que se perdeu, do que um gato. Num estudo levado
a cabo numa cidade do sudoeste do estado norte-americano do Ohio, os
investigadores concluíram que num determinado período de tempo, 75% dos cães
desaparecidos acabaram por ser encontrados e devolvidos aos respectivos donos,
enquanto apenas 53% dos gatos tiveram a mesma sorte.
Mais de um terço dos cães foram encontrados através de um telefonema ou uma visita
a abrigos para animais abandonados. Mais de um em cada quatro foram encontrados
porque tinham um dispositivo de identificação ou uma etiqueta na coleira quando
desapareceram.
©Lauren Burbank
Embora no Ohio seja obrigatório ter uma licença para o cão (tal como em Portugal)
apenas 41% dos cães abrangidos pelo estudo tinham uma na altura em que se
perderam. Menos de metade (48%) tinha uma coleira de identificação ou um
microchip. Os donos dos gatos não são obrigados, neste estado, a identificar os
animais, mas 19% tinha coleira identificadora ou microchip.
Dos gatos reencontrados, mais de metade voltou para casa sem ser preciso ir procurá-
los, mas apenas 10 cães fizeram o mesmo.
35% dos cães recuperados foram encontrados pelos donos já recolhidos num abrigo,
mas apenas 7% dos gatos foram recuperados da mesma forma.
O estudo também mostrou que uma das melhores formas de encontrar um animal
perdido pode ser a colocação de avisos na vizinhança. A afixação deste tipo de
informação resultou, no caso deste estudo, em 15% de cães e 11% de gatos
recuperados, enquanto a colocação de anúncios em jornais apenas devolveu 4,5% de
eficácia no caso dos cães e 3% no dos gatos.
Na verdade os investigadores perceberam que a maior parte das pessoas que passa
por esta situação não sabe o que fazer e perceberam também que os sites
especificamente dedicados a animais perdidos são uma das alternativas menos
conhecidas.