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REALISMO BRASILEIRO

PROFESSOR RIAN
REALISMO
• Oposição aos ideais românticos
• Retrato fidedigno da realidade
• Objetivismo e materialismo
• Universalismo e cientificismo
• Veracidade e contemporaneidade
• Linguagem culta, descritiva e detalhada
• Temas urbanos, sociais e cotidianos
• Preocupação com o presente
REALISMO
• Crítica aos valores burgueses
• Crítica às instituições sociais e à igreja católica
• Denúncia social (miséria, hipocrisia, exploração, corrupção)
• Investigação do comportamento humano
• Personagens comuns e não idealizados
• Aprofundamento psicológico das personagens
• Romances de caráter documental
REALISMO MACHADIANO
1. Personagens:

São geralmente burgueses – classe dominante;


Procura desmascarar o “jogo” das relações sociais;
Enfatiza o contraste entre aparência x essência;
Mostra-nos de maneira impiedosa a vaidade, a futilidade, a hipocrisia, a inveja, o prazer carnal.

2. Pessimismo:

Hipocrisia social;
Imperfeição da humanidade;
Mostra que as causas nobres sempre ocultam interesses impuros.
REALISMO
3. Processo Narrativo:

Há pouca ação, poucos fatos;


Os personagens são esféricos à apresentam complexidade psicológica;
Apresenta digressões à ordem cronológica interrompida;
Conversa, dialoga com o leitor, faz reflexão, aguça o leitor.

4. Perfil Feminino:

Mulheres racionais e fortes, dominadores, sensuais, “dissimuladas”, ambíguas, astuciosas e


principalmente adúlteras (comprova a vulnerabilidade do amor).
REALISMO
5. Linguagem:
Frases curtas, incisivas;
Humor e reflexão através de frases
irônicas, sugestivas;
Apresenta metalinguagem ao explicar a
própria linguagem;
Faz intertextualidade com obras
consagradas;
Perfeição gramatical.
REALISMO
1. (ENEM 2001)
No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de época: o
romantismo.

“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa
raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas
do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e
espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca,
saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo,
para os fins secretos da criação.”
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Rio de Janeiro: Jackson, 1957.
REALISMO
A frase do texto em que se percebe a crítica do narrador ao romantismo está transcrita na alternativa:
a) ... o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas...
b) ... era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça...
c) Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, ...
d) Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos...
e) ... o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.
REALISMO
2. (ENEM) Óbito do autor
(…) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara
de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos
e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem
anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste,
que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira
de minha cova:
– ”Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar
chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar
sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a
dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre
finado.” (….)
(Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de
Janeiro: Cem Bibliófilos do Brasil, 1943. p.1.)
REALISMO
Compare o texto de Machado de Assis com a ilustração de
Portinari. É correto afirmar que a ilustração do pintor:

a) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no texto


verbal.
b) retrata fielmente a cena descrita por Machado de Assis.
c) distorce a cena descrita no romance.
d) expressa um sentimento inadequado à situação.
e) contraria o que descreve Machado de Assis.
REALISMO
3. Podemos verificar que o Realismo revela:
I – senso do contemporâneo. Encara o presente do mesmo modo que romantismo se volta para o passado ou para o
futuro.
II – o retrato da vida pelo método da documentação, em que a seleção e a síntese operam buscando um sentido para o
encadeamento dos fatos.
III – técnica minuciosa, dando a impressão de lentidão, de marcha quieta e gradativa pelos meandros dos conflitos, dos
êxitos e dos fracassos.
Assinale:
a) se as afirmativas II e III forem corretas;
b) se as três afirmativas forem corretas;
c) se apenas a afirmativa III for correta;
d) se as afirmativas I e II forem corretas;
e) se as três afirmativas forem incorretas.
REALISMO
4. Assinale a alternativa correta.
“Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa; tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era
asseada, alegre como um passarinho, como um passarinho amiga do ninho e das carícias do macho; e aquele
serzinho louro e meigo veio dar à sua casa um encanto sério. (…)
Estavam casados havia três anos. Que bom que tinha sido! Ele próprio melhorara; achava-se mais inteligente,
mais alegre … E recordando aquela existência fácil e doce, soprava o fumo do charuto, a perna traçada, a alma
dilatada, sentindo-se tão bem na vida como no seu jaquetão de flanela!”
(Eça de Queirós, O primo Basílio)
REALISMO
a) A prosa realista, com intuito moralizador, desmascara o casamento por interesse, tão comum no século XIX, para

defender uma relação amorosa autêntica, segundo princípios filosóficos do platonismo.

b) A prosa romântica analisa mais profundamente a natureza humana, evitando a apresentação de caracteres padronizados

em termos de paixões, virtudes e defeitos.

c) A prosa realista põe em cena personagens tipificados que, metamorfoseados em heróis valorosos, correspondem à

expressão da consciência e valores coletivos.

d) A prosa realista, apoiando-se em teorias cientificistas do século XIX, empreende a análise de instituições burguesas, como

o casamento, por exemplo, denunciando as bases frágeis dessa união.

e) A prosa romântica recria o passado histórico com o intuito de ironizar os mitos nacionais.
REALISMO
5. (ESPM) Assinale a opção que contenha trecho com a conhecida digressão metalinguística presente na obra
de Machado de Assis:
a) Ora bem, faz hoje um ano que voltei definitivamente da Europa. O que me lembrou esta data foi, estando a
beber café, o pregão de um vendedor de vassouras e espanadores: “Vai vassouras! vai espanadores!”.
b) Cuido haver dito, no capítulo XIV, que Marcela morria de amores pelo Xavier. Não morria, vivia. Viver não é a
mesma cousa que morrer (…).
c) Rubião não sabia que dissesse; Sofia, passados os primeiros instantes, readquiriu a posse de si mesma;
respondeu que, em verdade, a noite era linda (…).
d) Assim chorem por mim todos os olhos de amigos e amigas que deixo neste mundo, mas não é provável.
Tenho-me feito esquecer.
e) Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados
pelos ombros (…).

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