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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO TUNDAVALA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

Bruno Loth dos Santos Chissingui

ESTUDO DE CASO:

DOENTE DE 60 ANOS DE IDADE COM DIAGNÓSTICO MÉDICO DE


QUEIMADURA DO 3º GRAU COM EXTENSÃO DE 18%

LUBANGO, 2018
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO TUNDAVALA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

Bruno Loth dos Santos Chissingui

ESTUDO DE CASO:

DOENTE DE 60 ANOS DE IDADE COM DIAGNÓSTICO MÉDICO


DE QUEIMADURA DO 3º GRAU COM EXTENSÃO DE 18%

Estudo de caso elaborado no serviço de queimaduras, do Hospital Central


do Lubango no âmbito do 6º Estágio, referente ao estágio de Enfermagem,
do 5º ano do curso de Licenciatura em Enfermagem.

Tutora: Amélia Prata

Orientador: Constantino

LUBANGO, 2018
Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º
Grau com extensão de 18%

DEDICATÓRIA

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 i


Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º
Grau com extensão de 18%

AGRADECIMENTOS

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 ii


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RESUMO

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 iv


Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 iv


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LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Actividades Básicas de Vida Diária (ABVD’s)

Tabela 2- Actividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD’s)

Tabela 3- Nota de Admissão de Enfermagem

Tabela 4- Identificação dos Problemas de enfermagem

Tabela 5- Plano de Cuidados de Enfermagem

Tabela 6- Registo dos Sinais vitais

Tabela 7- Registo da Terapêutica

Tabela 8 – Nota de Alta (8 tabelas)

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 v


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Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 v


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ÍNDICE

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018


Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º
Grau com extensão de 18%

1 - INTRODUÇÃO

O presente estudo de caso, elaborado no âmbito do 5º ano do curso de Licenciatura em


Enfermagem, do Instituto Superior Politécnico Tundavala, durante o mês de Abril do ano
Lectivo de 2018, foi nos proposto pela coordenação a realização de estudo de caso, no
decorrer do 6º estágio de Enfermagem, no Hospital Central do Lubango Dr. António
Agostinho Neto. O estudo de caso foi feito no serviço de queimaduras (2º piso), onde esteve o
paciente D.G de 20 anos de idade que teve o diagnóstico médico de Malária Álgida.

O estudo de caso destaca uma situação importantíssima que afecta um indivíduo, uma família
ou mesmo uma população. E cabe a nós como estudantes de Licenciatura em Enfermagem,
identificar os problemas, analisar evidências, desenvolver argumentos lógicos e propor
soluções.

O estágio oferece aos aprendizes o conhecimento prático das funções profissionais, ele
possibilita aos estudantes, um contacto empírico com as matérias teóricas que lhes são
passadas em sala de aula. Trata-se do entendimento, hoje consolidado pelos professores, de
que a teoria sem a prática, é incompleta, prejudicando o acesso imediato ao mercado de
trabalho

O presente estudo de caso está estruturado em: Patologia e abordagem da fisiopatologia;


Avaliação inicial de enfermagem; Nota de admissão de enfermagem; Identificação dos
problemas de enfermagem; Planos de cuidados de enfermagem; Nota de evolução de
enfermagem; registo da terapêutica; Registo dos Sinais vitais; Conclusão.

A NANDA (North American Nursing Diagnosis Oneceation) diz que o estudo do doente
baseia-se no Modelo de Enfermagem, tendo em conta o plano de cuidado ao doente

O processo de Enfermagem é o método que promove a participação do doente na sua própria


recuperação, incentivando-o a participar.

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 Paá gina 10


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1.1 -OBJECTIVOS

Objectivo geral

 Conciliar a teoria e a prática, planear a prestação de cuidados para o doente.

Objectivos específicos

 Aprofundar os conhecimentos sobre a patologia em estudo


 Identificar os problemas de enfermagem ao doente
 Fazer Plano de cuidados com relação à patologia em estudo
 Garantir saúde e bem-estar do doente.

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ANATOMIA DA DO SISTEMA TEGUMENTAR

O sistema tegumentar é constituído pelo tegumento, pele ou cútis, pelo tecido subcutâneo e
por anexos epidérmicos – os folículos pilosos e pêlos, as unhas, as glândulas sudoríparas e as
glândulas sebáceas. (Rocha, 2009)

A temperatura e espessura normais da pele são variáveis. A temperatura normal varia de 32º
Centígrados (ºC) a 36º C, porém este valor diminui anatomicamente em direção aos dedos dos
pés. A espessura pode ser de um, dois ou três milímetros, também variando conforme a
localização anatômica, sendo mais espessa nas superfícies dorsais e extensoras do corpo do
que nas ventrais e flexoras.(Idem)

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 Página 12


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1.2 - PATOLOGIA E ABORDAGEM DA FISIOPATOLOGIA


A queimadura compromete a integridade funcional da pele, responsável pela homeostase
hidroeletrolítica, controle da temperatura interna, flexibilidade e lubrificação da superfície
corporal. Portando, a magnitude do comprometimento dessas funções depende da extensão e
profundidade da queimadura. A injúria térmica provoca no organismo uma resposta local,
traduzida por necrose de coagulação tecidual e progressiva trombose dos vasos adjacentes
num período de 12 a 48 horas. A ferida da queimadura a princípio é estéril, porém o tecido
necrótico rapidamente se torna colonizado por bactérias endógenas e exógenas, produtoras de
proteases, que levam à liquefacção e separação da escara, dando lugar ao tecido de granulação
responsável pela cicatrização da ferida, que se caracteriza por alta capacidade de retração e
fibrose nas queimaduras de terceiro grau. (Vale, 2005)

Para (Rocha, 2009) as queimaduras comprometem a integridade funcional da pele, quebrando


a homeostase hidroeletrolítica e alterando o controle da temperatura interna, flexibilidade e
lubrificação da superfície corporal. O comprometimento da pele ocorre em virtude da
extensão e profundidade das lesões.

O autor (Mélega, 2002), relata a participação de dois eventos fisiopatológicos nas


queimaduras: o aumento da permeabilidade e, consequentemente, o edema. Com o trauma
térmico, há exposição do colágeno e consequente ativação e liberação de histamina pelos
mastócitos. A histamina leva ao aumento da permeabilidade capilar que, por sua vez, permite
a passagem do infiltrado plasmático para o interstício dos tecidos afetados, provocando edema
tecidual e hipovolêmia.

A activação do sistema calicreina produz cininas que colaboram, ainda mais, para o aumento
da permeabilidade capilar, agravando o edema e a hipovolemia. As cininas e a exposição do
colágeno ativam o sistema fosfolipase acido araquidónico, originando prostaglandinas, mais
especificamente a prostaglandina E2 (PGE2), potencializando a vasodilatação e causando dor.
Outra via activada é a via tromboxane (TXA), que junto com a plasmina e trombina
circulantes, provoca tampão nas paredes capilares, ocasionando um aumento na pressão
hidrostática de ate 250%, contribuindo para o edema tecidual. (idem)

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ETIOLOGIA
As queimaduras podem ocorrer por diversos estímulos térmicos, químicos ou elétricos, sendo
as lesões térmicas, decorrentes do fogo, as mais freqüentes. Os agentes causadores de
queimaduras simples ou térmicas são líquidos ou vapores, líquidos densos e sólidos
aquecidos, substâncias inflamáveis, contato direto com chama, radiações nãoionizantes, frio.
Já os agentes causadores de queimaduras complexas são fricção mecânica, eletricidade,
radiações ionizantes como raios X, alfa, beta, gama, produtos químicos. As queimaduras são
acidentes freqüentes em nosso meio, sendo predominantes no sexo masculino, podendo
ocorrer em qualquer faixa etária, ocupação e situação econômica do paciente. Crianças de até
seis anos são vítimas frequentes de escalamentos, constituindo 60% dos casos de acidentes
ocorridos na cozinha. (Mélega, 2002)

CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS

De acordo com o autor (Rocha, 2009), existem inúmeros factores envolvidos nas queimaduras
que devem ser observados em sua classificação. A causa, profundidade, extensão e localização
da queimadura, são as principais observações a serem considerados na avaliação do
queimado, mas em nosso trabalho vamos destacar a classificação da queimadura quanto à
profundidade e quanto a extensão

Quanto à profundidade:
 1º grau: atinge a epiderme (camada superficial da pele). Apresenta-se com vermelhidão sem
bolhas e discreto inchaço local e há presença de dor;

 2º grau: atinge a epiderme e parte da derme (2ª camada da pele). Há presença de bolhas e a
dor é acentuada;

 3º grau: atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos. Ocorre necrose da pele (morte
do tecido), que se apresenta com cor esbranquiçada ou escura. A dor é ausente, devido à
profundidade da queimadura, que lesa todas as terminações nervosas responsáveis pela
condução da sensação de dor.

Quanto à extensão:
A extensão de uma queimadura é representada em percentagem da área corporal queimada.
 Leves (ou "pequeno queimado"): atingem menos de 10% da superfície corporal.

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 Médias (ou "médio queimado"): atingem de 10% a 20% da superfície corporal.

 Graves (ou "grande queimado"): atingem mais de 20% da área corporal. Duas regras
podem ser utilizadas para 'medir' a extensão da queimadura:

 Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove (ou múltiplo
dele), comforme mostra-nos a tabela

Região do corpo Adulto Criança


Cabeça e pescoço 9% 18%
MMSS 18% 18%
Tronco anterior 18% 18%
Tronco posterior 18% 18%
MMII 36% 27%
Genitais 1% 1%
Total 100% 100%

1.4 - SINAIS E SINTOMAS


Segundo os autores (Junior, et, al., 2008), os sintomas de uma ferida de queimadura variam
dependendo da profundidade da queimadura.

 Queimadura do 1.º grau: A pele fica vermelha e quente e há sensação de calor e dor
(queimadura simples). Curam em 3 a 6 dias e habitualmente não deixam cicatriz.

 Queimadura do 2.º grau: Esta queimadura já atinge a derme e é bastante dolorosa


(queimadura mais grave). Demoram 7 a 21 dias até estarem curadas, podendo deixar
cicatriz.

 Queimadura do 3.º grau: A queimadura atinge tecidos mais profundos, provocando


uma lesão grave e a pele fica carbonizada ou esbranquiçada e edemaciada. Geralmente
não são dolorosas. Necessitam, muitas vezes, de cirurgia para enxertos de pele e
habitualmente deixam cicatriz (queimadura muito grave). A vítima pode entrar em
estado de choque.

Os principais agentes causadores de queimaduras são:


 Líquidos superaquecidos

 Combustível

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 Fogo

 Superfície superaquecida

 Eletricidade

 Agentes químicos

 Agentes radioativos

 Radiação solar

 Frio

 Fogos de artifícios.

Diagnóstico

De acordo com a especialista em dermatologia (Mussupapo, 2018), durante o exame físico, o


profissional de sáude examinará a pele queimada e determinará a percentagem da área total da
superfície corporal afectada. Em geral, uma área da pele aproximadamente igual ao tamanho
da palma da mão é igual a 1% da área total da superfície corporal.

Tratamento

O tratamento varia conforme o tipo de queimadura. O ideal é saber o que fazer imediatamente
no caso de queimadura. Antes de se tratar uma queimadura, o agente causador deve ser
eliminado, de forma a evitar dano adicional. Em queimaduras graves, na maioria dos casos, é
necessário a hospitalização e o tratamento das complicações. Já queimaduras leves é indicado
esfriar a ferida com água em temperatura ambiente por vários minutos, seguido de cuidados e
compressas na ferida. O tratamento farmacológico pode ser feito com os seguintes
medicamentos;

 Acetato de dexametasona

 Acetato de hidrocortisona

 Benevat

 Berlison

 Betnovate

 Betnovate N

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 Dermazine

 Fibrase

 Furacin

 Hipoderme

 Nebacetin

 Rifocina

 Sulfato de neomicina + bacitracina

 Trofodermin.

Prevenção
 Não cozinhar no fogão sem vigilância

 Virar as alças da panela em direção à parte traseira do fogão

 Manter líquidos quentes fora do alcance de crianças e animais de estimação

 Manter os aparelhos elétricos longe da água

 Testar a temperatura dos alimentos antes de servir uma criança. Não aquecer a mamadeira
de um bebê no microondas

 Não cozinhe enquanto estiver usando roupas soltas que possam pegar fogo no fogão

 Se houver uma criança pequena, bloqueie o acesso a fontes de calor, como fogão,
churrasqueira, lareira e aquecedor

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2.0 – AVALIAÇÃO INCIAL

Anamnese

Identificação:

Nome completo: A.C

Nome Preferido: A

Idade: 60

Nacionalidade: Angolana / Naturalidade: Quilengues

Escolaridade: 4ª

Estado civil: Solteiro

Cor da pele: Negra

Sexo: Masculino

Religião: Evangélica

Grupo Sanguíneo: ORh(+)

Morada Anterior: Quilengues

Morada Actual: Cacula

Instituição: Hospital Central Dr. António Agostinho Neto

Serviço: Queimaduras

Quarto Nº: 216 / Cama Nº: 2

Nº do Processo Clínico: 000/2018

Nome da mãe: T

Nome do pai: M

Fonte de anamnese: O doente.

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Data e Hora da Colheita de dados: 15/10/2018.

Queixas principais:

O paciente refere ter sentido muitas dores em ambos os pés.

História da doença actual

Segundo a doente, a doença teve início a 2 semanas em casa, fazendo o tratamento


caseiro, o que resultou em necrose dos dois dedos grandes do pé, procurou os
serviços médicos, no banco de urgência do Hospital Central Dr. António Agostinho
Neto, no dia 15/10/2018, onde foi atendido pelo médico em serviço, e foram feitos
assim alguns exames.

Antecedentes Pessoais

O paciente tem tido crises epiléticas.

Antecedentes Familiares

O seu irmão a quem segue, perdeu a visão em 1992.

Apreciação dos Padrões Funcionais de Saúde (PFS s)

Padrões de Percepção/Controlo da Saúde

O doente, estima muito pelo bem-estar. Não realiza exercícios físicos e não faz o
consumo de bebidas alcoólicas.

Padrão Nutricional Metabólico

Alimenta-se independentemente por via oral, três vezes por dia, pequeno almoço,
almoço e jantar, consome muitos líquidos, as refeições são confeccionadas por
familiares, tem bom apetite. Não refere alergia aos alimentos.

Padrões de Eliminação

O doente evacua uma vez por dia, urina normalmente, não tem alterações do padrão
intestinal.

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Padrões de Actividade exercício

O doente não faz exercícios físicos.

Aticvidade Básicas de Vida Diária (ABVD´s)

ABVD´s Funcionalidade/Independência Nível de


Dependência
Higiene pessoal -Sem uso de chuveiro, usa banheira, para o - Dependente
banho.
-Higiene oral -Independente
-Arranjo pessoal (faz a barba sozinho) -Independente.

Controlo da - Auto controla de defecar e miccionar. -Independente


eliminação -Ir à sanita para eliminação, higienizar-se. -Dependente
intestinal
Vestuário Veste-se normalmente. -Dependente
Alimentação Uso de talheres, dirigir à comida do prato a Independente
boca.
Locomoção Desloca-se automaticamente -Dependente

Actividades Instrumentais de Vida Diária (AIDV´s)

AIVD´s Nível de dependência


Prepara Refeições dependente
Fazer tarefas domésticas dependente
Lavar roupa dependente
Uso de telefone Independente
Fazer compras dependente
Utilizar os meios de transportes dependente
Realiza tarefas de casa dependente

Padrão de Sono/Repouso

Geralmente não sofre de qualquer problema que a obrigue acordar noite quebrando
o padrão do sono, costuma se deitar às 21:30 e acordar às 6:30

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Padrão Cognitivo/Perceptivo

O Doente tem órgãos de sentido normais, não faz o uso de aparelhos auxiliares,
paciente é capaz de tomar as suas próprias decisões.

Padrão de Enfartamento Tolerância ao Stress:

O doente não se estressa com facilidade.

Padrão de Valores:

O Doente é Evangélico, e frequenta regularmente à igreja.

Exame Físico Geral.

Doente A.C de 60 anos de idade, cor da pele negra, sexo masculino, consciente
orientada auto e alopsiquicamente, comunicativo e colaborante, mucosas
normohidricas, apresenta dificuldade ao mobilizar-se e normotérmico.

T:37,4ºc

Fr: 18 cicl / min

Fc: 82 bpm

T.A: 90 / 70 mmHg.

Exame Especifico dos Sistemas.

Avaliação das condições Emocionais e mentais

Doente A.C de 60 anos de idade, solteiro, consciente e orientado auto


alopsíquicamente.

Exame neurológico

Doente com orientação alopsíquica e autopsíquica, pupilas sem alteração, é


comunicativo e colaborante.

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Grau com extensão de 18%

Exame da cabeça e do pescoço

Crânio: Normocefálico, simétrico e arredondado.

Cabelos: bem distribuídos cobrindo toda extensão do crânio, em bom estado de


conservação, curtos, pretos, couro cabeludo íntegro, limpo e seco e tem a presença
de caspas.

Olhos: As conjuntivas húmidas e coradas, com vivacidade e mobilidade. Globo


ocular de tamanho proporcional. As íris são iguais, redondas. Pupilas simétricas
reactivam à luz. A córnea transparente e íntegra em ambos os olhos, as escleróticas
brancas. Não apresenta nenhuma lesão e não usa óculos. Sobrancelhas e as
pestanas apresentam cores semelhantes.

Orelha: Pavilhões auriculares simétricos, bem implantados, íntegro e limpos, sem


necessidades do uso de aparelhos auditivos. Localiza-se no eixo lateral da face. Não
apresenta secreções e lesões. Acuidade auditiva preservada.

Nariz: Integro sem lesões, simétricos, Localiza-se no eixo mediano da face sem
presença de deformidades, inflamação e desvios de septos.

Boca: Simétrica, lábios descorados (sem presença de cianose). A mucosa oral e as


gengivas são rosadas e húmidas. Hálito com odor característico. Não utiliza prótese
dentária, os dentes encontram-se com as colorações normais. Amígdalas vermelhas,
normais e sem lesão.

Pescoço: Forma e volume normal, cilíndrico de contorno, sem presença de


adenomegalia (aumento de gânglios), palpáveis, visíveis e com circulação colateral.

Membros Superiores: Sem presença de edema ambos os membros, cateter


venoso periférico com soro em curso no antebraço esquerdo.

Exame do Tórax: (Aparelho Cárdio– Circulatório):

Sem alterações anatómicas, ausência de cicatrizes. Expansibilidade normal.

Auscultação cardíaca ventricular com batimento cardíaco forte bem golpeado. A


doente apresenta-se com ligeiro desconforto.

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Grau com extensão de 18%

Exame do tórax: Aparelho respiratório

Tórax normal simétrico mama em número de par localizado anteriormente em


distância simétrica relativamente a regiões axilares. Auscultação pulmonar sem
roncos.

Abdómen: Aparelho digestivo:

Abdómen plano, pele normal, sons maciços, sem alterações.

Exame de órgãos genitais:

Ânus aparentemente limpo rosado, sem quaisquer lesões. Nádegas simétricas e


contínuas.

Membros inferiores: Com presença de queimaduras do terceiro grau com extensão


de 18% em

Exames Complementares de Diagnóstico:

 Grupo factor

 Hemograma completo

2.1 NOTA DE ADMISSÃO

Instituição: Hospital Dr. António Agostinho Neto__Serviço: Medicina___ Enfermaria:


Feminina Quarto: 216 Cama: nº 2 Nome Completo: A.C Nome Preferido: A____ N.º do

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 Página 23


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Grau com extensão de 18%

Processo Clínico: 000/2018_Data de Nascimento: __/__/1958__ Idade:60_ Género:


Masculino Estado Civil: Solteiro Escolaridade: 4ª_Nacionalidade: Angolana Naturalidade:
Quilengues_Cor da Pele: Negra__ Gupo Sanguíneo: ORh(+)_Profissão/Ocupação: Camponês
Morada: Cacula__ Médico Responsável: #####____ Enfermeiro Responsável: Bruno Dos
Santos Data: 15/10/2018
DATA HORA Nota de Admissão ENFERMEIRO

15/10/20 09 Paciente masculino de 60 de idade, com Bruno


18 antecedentes de crises epiléticas, deu entrada ao
BU referindo, tendo caído no fogo, resultando
assim em queimaduras nos dois MMII, a mais ou
menos 2 semanas.

Ao exame físico: Estado geral e nutricional


razoável, as muscosas apresentam-se
normohidricas e normocoradas escleróticas
anictéricas, FR; 18 C/min, FC; 82 BPM, TA;
90/70mmHg.

O pacinte apreseta-se consciente, orientado sem


sinais meningicos e nem défice motor.

2.2 - IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS

Instituição: Hospital Dr. António Agostinho Neto__Serviço: Medicina___ Enfermaria:


Feminina Quarto: 216 Cama: nº 2 Nome Completo: A.C Nome Preferido: A____ N.º do

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 Página 24


Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º
Grau com extensão de 18%

Processo Clínico: 000/2018_Data de Nascimento: __/__/1958__ Idade:60_ Género:


Masculino Estado Civil: Solteiro Escolaridade: 4ª_Nacionalidade: Angolana Naturalidade:
Quilengues_Cor da Pele: Negra__ Gupo Sanguíneo: ORh(+)_Profissão/Ocupação: Camponês
Morada: Cacula__ Médico Responsável: #####____ Enfermeiro Responsável: Bruno Dos
Santos Data: 15/10/2018

Data de Problemas de Enfermagem Data de Fim Assinatura


Início

20.04.2018 Pele fria ao toque 20.04.2018

20.04.2018 Dor Aguda 22.04.2018

20.04.2018 Náuseas 21.04.2018

23.04.2018 Risco de infecção do cateter 23.04.2018

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 Página 25


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2.3 – PLANO DE CUIDADOS

Instituição: Hospital Dr. António Agostinho Neto__Serviço: Medicina___ Enfermaria: Feminina Quarto: 216 Cama: nº 2 Nome Completo: A.C
Nome Preferido: A____ N.º do Processo Clínico: 000/2018_Data de Nascimento: __/__/1958__ Idade:60_ Género: Masculino Estado Civil:
Solteiro Escolaridade: 4ª_Nacionalidade: Angolana Naturalidade: Quilengues_Cor da Pele: Negra__ Gupo Sanguíneo:
ORh(+)_Profissão/Ocupação: Camponês Morada: Cacula__ Médico Responsável: #####____ Enfermeiro Responsável: Bruno Dos Santos
Data: 15/10/2018
Data de Diagnósticos de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem Avaliação Data de
Inicio/Hora de Fim/Hora
Enfermage
m

20.04.2018

17:00

20.04.2018 Dor Aguda R/C Agente lesivo Que o doente apresente Criar um ambiente calmo; 20.04.2018
biológico EMP cefaleias alívio da dor dentro de 2
17:00 - Criar uma sensação de conforto 19:00
horas.
geral;

- Mudanças de posição; ·

- Distracção para desviar a sua

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 Paá gina 26


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atenção da dor;

- Técnicas de modificação
comportamental;

Promoção da autoconfiança;

- Estabelecimento de uma boa


comunicação e empatia

- Apoio emocional ao doente e


família.

23.04.2018 Risco de infecção R/C Que o doente não apresente -Limpar a área da pele 23.04.2018
procedimentos invasivos. a infecção durante 24h. circunjacente em intervalos
08:00 08:00
(cateter venoso periférico) regulares.

-Monitorizar o sistema da
sondagem usando técnica asséptica.

-Verificar e registar sinais de


infecção.

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-Avaliar e Registar os sinais vitais.

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2.4 - NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Instituição: Hospital Dr. António Agostinho Neto__Serviço: Medicina___ Enfermaria:


Feminina Quarto: 216 Cama: nº 2 Nome Completo: A.C Nome Preferido: A____ N.º do
Processo Clínico: 000/2018_Data de Nascimento: __/__/1958__ Idade:60_ Género:
Masculino Estado Civil: Solteiro Escolaridade: 4ª_Nacionalidade: Angolana Naturalidade:
Quilengues_Cor da Pele: Negra__ Gupo Sanguíneo: ORh(+)_Profissão/Ocupação: Camponês
Morada: Cacula__ Médico Responsável: #####____ Enfermeiro Responsável: Bruno Dos
Santos Data: 15/10/2018

Data Hora Notas de Evolução de Enfermagem Assinatura

20.04 19h Paciente vindo do banco de urgência, consciente,


colaborante tem acesso venoso periférico em
funcionamento, com discurso coerente, eupnéica ao ar
ambiente, apresenta o abdómen sem alteração, não tem
edemas, não está algaliada, apresenta astenia geral é
independente parcial.

Doente DG de 20 anos de idade com diagnóstico médico de


Malária Álgida, orientada no tempo e no espaço,
22.04 08h comunicativa com discurso coerente abdomén mole, sem
edemas, acesso venoso em curso, eupnéica ao ar ambiente,
durante o turno foi medicada segundo a prescrição médica e
alimentou-se e apresenta astenia geral

23.04 Doente DG de 20 anos de idade com diagnóstico médico de


Malária Álgida, durante o turno esteve consciente,
orientada no tempo e no espaço, colaborante. Comunicativa
com discurso coerente , mucosas coradas, eupnéica ao ar
ambiente. Alimentou-se, urinou e evacuou, deambula
ocasionalmente, referiu dores no local da cateterização.

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Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º Grau com extensão de 18%

2.5 - REGISTO DA TERAPÊUTICA


Data De Inicio Registo da Terapêutica Data de fim

Medicamento Dosagem Via de Horário Nº de gotas


Administração

20/04/2018 Dextrose 5% + Quinino 500ml /600 mg E.V 8/8 H 42gts/min 24/04/2018


(1amp) (6-14-18h)

Dipirona 2,5g/2ml I.M 8/8 H 24/04/2018


(6-14-18h)
20/04/2018
Metoclopramida 10mg (½ amp) I.M 8/8 H (SOS)
(6-14-18h)

Ranitidina 50mg (1amp) I.M 12/12 H 24/04/2018


(6-18h)

Soro fisiológico 0,9% + 500ml E.V 24/24H 42gts/min 23/04/2018


Complexo B (1 amp) (6h)
23/04/2018
Omeprazol 20mg (1 V.O 24/24H 23/04/2018
comprimido) (20h)

2.6 – REGISTO DOS SINAIS VITAIS

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 Paá gina 30


Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º Grau com extensão de 18%

Data 20/04/2018 22/04/2018 23/04/2018 24/04/2018

Horário 17h:00min 8h:34min 10h:30min 08h:27min

T.A Sistólica 117 mmHg 100 mmHg 110 mmHg 123 mmHg

T.A Diastólica 70 mmHg 60 mmHg 70 mmHg 82 mmHg

Pulso/F. Cardiáca 98 Bpm 90 Bpm 90 Bpm 100 Bpm

SINAIS VITAIS Temperatura 34,2ºC 36, 4 36ºC 36,3ºC

F. Respiratória 20 ciclos/min 20 ciclos/min 18 ciclos/min 21 ciclos/min

Dor 7 5 3 0

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Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º
Grau com extensão de 18%

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Estudo de caso: Doente A.C de 60 anos com diagnóstico médico de Queimadura do 3º
Grau com extensão de 18%

ANEXOS

Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018


Estudo de caso: Doente D.G de 20 anos com diagnóstico médico de Malária Álgida

Medicamento Indicações Contra-Indicações Reacções adversas

Dextrose 5% Soluções adequadas para o tratamento, por Hipertensão


via parentérica, de alterações em que é Edenas ( Hepático renal e
necessária a perfusão de água e electrólitos cardíaco)
em concentrações fisiológicas e, ao mesmo Cadrdiopatias descompensadas
tempo um aportem ligeiro de calorias. Este
aporte calórico origina um aumento da
reserva de glicogénio no fígado. Assim, é -
Um veículo de medicamentos;
- Alcalóides leves;
- Desidratação isotónica;
- Desidratação hipotónica;
- Hiponatrémia;
Quinino

Dipirona Este medicamento é indicado como - A pacientes com Pacientes com asma brônquica,
antitérmico (para febre) e analgésico (para hipersensibilidade à Dipirona particularmente aqueles com
dor) rinossinusite poliposa concomitante;
- A pacientes com função da
-pacientes com urticária crônica;
medula óssea prejudicada ou
-pacientes com intolerância ao álcool,
doenças do sistema
por exemplo, pacientes que reagem até
hematopoiéticos
Bruno Dos Santos Chissingui, Abril de 2018 Paá gina 34
Estudo de caso: Doente D.G de 20 anos com diagnóstico médico de Malária Álgida

- A pacientesque tenham mesmo a pequenas quantidades de


desenvolvido broncoespasmo ou bebidas alcoólicas, apresentando
outras reações anafilactóides sintomas como espirros,
lacrimejamento e rubor pronunciado da
face. A intolerância ao álcool pode ser
indicativa da síndrome de asma
analgésica prévia não diagnosticada;

Metoclopramida
Ranitidina
Soro Fisiologico correcções dos desequilíbrios hipernatremia ou retenção hipernatremia e retenção hídrica,
0,9% hidroelectrolíticos. E ácido – base, re- hídrica; doentes comhipertenção podendo agravar situações de ICC
hidratação, após vómito e/ou diarreia de arterial; ICC; disfunção renal; eprovocar edema pulmonar agudo
qualquer etiologia. Tratamento e prevenção hipoproteinemia; cirrose
da intoxicação hídrica. Irrigação de feridas hepática; obstrução dasvias
expostas como queimaduras ou úlceras. urinárias; doentes medicados
Irrigação de feridas operatórias. Alívio com fármacos que induzem
sintomático do edema da córnea (soluções retenção de sódio
oftálmicas). Alívio sintomético da congestão
nasal. Lavagem vesical. Veículo para adição
de medicamentos compatíveis.

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Estudo de caso: Doente D.G de 20 anos com diagnóstico médico de Malária Álgida

Complexo B

600 mg

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