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AUTO TRANSFORMADORES DE PARTIDA

Os auto transformadores distinguem-se dos transformadores pelo fato de


possuírem apenas um enrolamento, que é ao mesmo tempo primário e secundário.

DIMENSIONAMENTO

Os auto transformadores possuem, opcionalmente, instalado na bobina central,


um termostato. O termostato tem a função de proteção do equipamento contra
aquecimento excessivo ocasionado por sobrecarga ou número de partidas acima do
especificado. O termostato é especificado em função da classe de isolamento do auto
transformador.
Para se definir a potência do auto transformador deve-se considerar:

- Potência do Motor;
- Freqüência de partida (número de partidas por hora).

Existem limitações quanto ao número de partidas, sob pena de danificação dos


enrolamentos. Assim sendo, fica estabelecido:

- 10 Partidas/hora com um tempo de partida de 15 segundos.

Normalmente os auto transformadores são projetados para suportar a corrente de


partida durante 15 segundos.
Após a definição de potência, para completar a especificação do auto
transformador deve ser citado:

- Tensão nominal da rede;


- Classe de isolamento, em sua maioria, Classe B;
- Derivadores (TAP’s) de tensão necessários; normalmente utiliza-se TAP’s de
65 e 80%.

TRANSFORMADORES DE CORRENTE

Os TC`s são transformadores destinados a reproduzir em seus secundários a


corrente de seus circuitos primários de uma proporção definida, conhecida e adequada
para o uso em instrumentos de medição, controle e proteção. A finalidade dos TC`s é
isolar os instrumentos de medição, controle ou proteção e reduzir as altas correntes dos
circuitos de força, tornando mais econômica à construção do sistema.
Os transformadores de corrente, em sua grande maioria são encontrados somente
com o enrolamento secundário, sendo o primário o próprio condutor do circuito onde
será conectado.
As tensões nos terminais do secundário são praticamente desprezíveis, porém,
caso os terminais se encontrarem em aberto estando o primário com corrente, a tensão
assume valores bastante altos, já que o TC tende a fornecer corrente constante.
PARTIDA COMPENSADORA

Esta chave de partida alimenta o motor com tensão reduzida em suas bobinas, na
partida.
A redução de tensão nas bobinas (apenas durante a partida) é feita através da
ligação de um auto transformador em série com as mesmas. Após o motor acelerar, as
bobinas voltam a receber tensão nominal.
A redução da corrente de partida depende do TAP em que estiver ligado no auto-
transformador.

- TAP 65%  Redução para 42% do seu valor de partida direta;


- TAP 80%  Redução para 64% do seu valor de partida direta.

A chave de partida compensadora pode ser usada para motores que partem sob
carga. O conjugado resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do
conjugado de partida do motor.

VANTAGENS:

- No tap de 65% a corrente de linha é aproximadamente igual a da chave estrela-


triângulo, entretanto, na passagem da tensão reduzida para a tensão da rede, o motor não
é desligado e o segundo pico é bem reduzido, visto que o auto-trafo por curto tempo se
torna uma reatância.
- É possível a variação do tap de 65 para 85% da tensão da rede, a fim de que o
motor possa partir satisfatoriamente.

DESVANTAGENS:

- A grande desvantagem é a limitação de sua freqüência de manobras. Na chave


compensadora automática é sempre necessário saber a sua freqüência de manobra para
determinar o auto trafo de acordo.
- A chave compensadora é bem mais cara do que a chave estrela-triângulo,
devido ao auto-trafo;
- Devido ao tamanho do auto-trafo, a construção se torna volumosa,
necessitando quadros maiores, o que torna o preço elevado.

DIAGAMAS DE LIGAÇÃO

Seqüência operacional: Pressionando-se o botão S1 é acionado o contator K3


que curto-circuita o secundário do auto-transformador. Este, através do seu contato 13-
14, energiza a bobina do contator K2 que conecta o auto-transformador à rede.
O motor parte sob tensão reduzida: o contator K2 retém-se por seu contato
13-14, e o contator K3 por este mesmo contato e por seu contato 13-14.
Simultaneamente a energização de K2, ocorre a energização do relé de tempo
KT2, que principia a temporização.
Após o decurso deste contato 15-16 de KT1 que atua sobre o circuito da bobina
de K3, comuta.
O contator K3 é desenergizado e fecha seu contato 21-22, situado no circuito da
bobina do contator de rede K1, e este em conjunto com o contato 13-14 e, através de 21-
22 e 31-32 desenergiza K3 e K2 respectivamente.
O motor passa a funcionar sob a tensão nominal: o contato 31-32 de K1
impossibilita o acionamento, mesmo que acidental, do contator K3. Sob as condições
normais só é possível uma nova partida caso tenha sido acionado o pulsador S0, ou pela
abertura do contato 95-96 de FT1, em caso de sobrecarga.

PARTIDAS ELETRÔNICAS

O avanço da eletrônica permitiu a criação da chave de partida a estado sólido a


qual consiste de um conjunto de pares de tiristores (SCR, ou combinações de
tiristores/diodos), um a cada borne do motor.
O ângulo de disparo de cada par de tiristor é controlado eletronicamente para
uma tensão variável aos terminais durante a aceleração. Este comportamento é, muitas
vezes chamado de partida suave (soft starter). No final do período de partida, ajustável
conforme a aplicação, a tensão atinge seu valor pleno após uma aceleração suave ou
uma rampa ascendente, ao invés de ser submetido a incrementos ou saltos repentinos,
como ocorre com os métodos de partida por auto transformador, estrela-triângulo, etc.
Com isso consegue-se manter a corrente de partida próxima da nominal e com suave
variação, como desejado.
Além da vantagem do controle de tensão (e por conseqüência da corrente)
durante a partida, a chave eletrônica apresenta, também, a vantagem de não possuir
partes móveis ou que gerem arco elétrico, como nas chaves mecânicas. Este é um dos
pontos fortes das chaves eletrônicas, pois sua vida útil é bem mais longa (até centena de
milhões de manobras).

RAMPA DE TENSÃO NA ACELERAÇÃO

As chaves soft-sarter tem uma função muito simples, que é através do controle
da variação do ângulo de disparo da ponta de tiristores, gerar na saída da mesma uma
tensão eficaz gradual e continuamente crescente até que seja atingida a tensão nominal
da rede.

Atentem ao fato de que quando ajustamos um valor de tempo de rampa, e de


tensão de partida, isto não significa que o motor irá acelerar de zero até a sua rotação
nominal no tempo definido pelo tempo de ajuste. Isto na realidade dependerá das
características dinâmicas do sistema motor/carga.

RAMPA DE TENSÃO NA DESACELERAÇÃO

Existem duas possibilidades para que seja executada a parada do motor, por
inércia ou controlada.
Na parada por inércia, a soft-starter leva a tensão de saída instantaneamente a
zero, implicando que o motor não produz nenhum conjugado na carga que irá perdendo
velocidade te que a energia cinética seja dissipada.
Na parada controlada a soft-starter vai gradualmente reduzindo a tensão de saída
até um valor mínimo em um tempo pré-definido.
Reduzindo a tensão aplicada ao motor, este irá perder conjugado; A perda de
conjugado reflete no aumento do escorregamento; O aumento do escorregamento faz
com que o motor perca velocidade. Se o motor perde velocidade, a carga também
perderá. Este tipo de recurso é muito importante para aplicações que devem ter uma
parada suave do ponto de vista mecânico.

KICK START

Existem cargas que no momento da partida exigem um esforço extra do


acionamento em função do alto conjugado resistente. Nestes casos, normalmente a soft
starter precisa aplicar no motor uma tensão maior que naquela ajustada na rampa de
tensão na aceleração, isto é possível utilizando uma função chamada “Kick Start”. Esta
função faz com que seja aplicado no motor um pulso de tensão com amplitude e
duração programáveis para que o motor possa desenvolver um conjugado de partida,
suficiente para vencer o atrito, e assim acelerar a carga. Deve-se ter muito cuidado com
esta função, pois ela somente deverá ser usada nos casos onde ela seja estritamente
necessária.
LIMITAÇÃO DE CORRENTE

Na maioria dos casos onde a carga apresenta uma inércia elevada, é utilizada
uma função denominada limitação de corrente. Esta função faz com que o sistema
rede/soft starter forneça ao motor somente a corrente necessária para que seja executada
a aceleração da carga.
Este recurso é sempre muito útil, pois garante um acionamento realmente suave
e melhor ainda, viabiliza a partida de motores em locais onde a rede se encontra no
limite de sua capacidade. Normalmente nestes casos a condição de corrente n partida faz
com que o sistema de proteção na instalação atue, impedindo assim o funcionamento
normal de toda instalação.
Ocorre então a necessidade de impor um valor limite de corrente de partida de
forma a permitir o acionamento do equipamento bem como de toda indústria.
A limitação de corrente também é muito utilizada na partida de motores cuja
carga apresenta um valor mais elevado no momento de inércia. Em termos práticos
podemos dizer que esta função é a que deverá ser utilizada após não obter sucesso com
a rampa de tensão simples.

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