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Instalação de
Redes Locais
Série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)
Instalação de
Redes Locais
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
Instalação de
Redes Locais
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491i
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Instalação de redes locais / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília :
SENAI/DN, 2012.
73 p. il. (Série Tecnologia da informação (TI)).
ISBN
CDU: 004.7
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
2 Rede de Computadores................................................................................................................................................13
2.1 Modelos de computação...........................................................................................................................12
2.1.1 Computação centralizada.......................................................................................................12
2.1.2 Computação distribuída..........................................................................................................13
2.1.3 Computação híbrida.................................................................................................................14
2.2 Desenvolvimento das redes.....................................................................................................................14
2.2.1 LAN – Local Area Network........................................................................................................15
2.2.2 MAN – Metropolitan Area Network.......................................................................................15
2.2.3 WAN – Wide Area Network.......................................................................................................16
2.3 Comunicação em redes..............................................................................................................................16
2.3.1 Orientada a conexão.................................................................................................................17
2.3.2 Não orientada a conexão........................................................................................................17
2.3.3 Comunicação serial...................................................................................................................17
2.3.4 Comunicação paralela..............................................................................................................17
2.3.5 Comunicação assíncrona........................................................................................................18
2.3.6 Comunicação síncrona.............................................................................................................18
2.4 Modos de comunicação.............................................................................................................................18
2.5 Conceitos de rede........................................................................................................................................19
2.5.1 Sinais...............................................................................................................................................19
2.5.2 Largura de banda.......................................................................................................................20
2.5.3 Multiplexação..............................................................................................................................21
2.6 Topologias lógicas de redes......................................................................................................................22
2.6.1 Ethernet.........................................................................................................................................23
2.6.2 Fast-ethernet...............................................................................................................................23
2.6.3 Giga ethernet..............................................................................................................................23
7 Testes de Rede.................................................................................................................................................................63
7.1 Ping....................................................................................................................................................................64
7.2 Tracert...............................................................................................................................................................65
7.3 Sniffer para rede............................................................................................................................................66
8 Referências........................................................................................................................................................................69
9 Minicurrículo do Autor..................................................................................................................................................71
10 Índice................................................................................................................................................................................73
Introdução
As redes locais assumem um papel cada vez mais importante nos setores de informática e
telecomunicações. Sempre que existir dois ou mais microprocessadores trocando informações
entre si, existirá uma rede local. A complexidade dessas redes varia de uma simples conexão
entre dois computadores a uma grande rede de computadores conectados através de opera-
doras de telefonia (internet).
Quando falamos em redes locais, não estamos apenas nos referindo à ligação entre compu-
tadores, mas uma rede local pode unir vários outros dispositivos de rede, como impressoras,
celulares, roteadores, switches, entre outros.
40h
• Cabeamento Estruturado
Específico 30h
Único • Instalação de Redes Locais 220h
Único
60h
• Manutenção de Computadores
Neste capítulo, você será apresentado a alguns conceitos de suma importância ao seu conhe-
cimento sobre redes de computadores que irão ajudar no entendimento das topologias de redes.
Neste capítulo você terá subsídios para:
a) conhecer os modelos de computação;
b) compreender como as redes são distribuídas geograficamente;
c) compreender as formas de comunicação em redes;
d) compreender os modos de comunicação;
e) conhecer as topologias lógicas de rede.
O primeiro tema deste capítulo será modelos de computação. Fique atento aos conceitos
que verá a seguir.
Instalação de Redes Locais
12
Terminal
Burro
Mainframe
Terminal
Servidor
Hub
Denis Pacher (2012)
Servidores
Roteador
Hub
Uma LAN é definida por ser uma rede em uma área geográfica pequena, que
não ultrapasse 100 metros, normalmente confinada a uma sala, um andar ou a
um prédio de uma mesma organização. Algumas características de uma LAN são:
a) área geográfica pequena;
b) compartilhamento de recursos;
c) grandes taxas de transmissão.
Dispositivos utilizados nas redes LAN:
Roteadores: utilizados para interligar LANs;
Switch: utilizado para conectar os computadores;
Hub: utilizado para conectar os computadores.
Esses dispositivos e outros serão detalhados nos próximos capítulos.
Servidor
Hub
Impressora
Denis Pacher (2012)
Uma MAN atinge uma área geográfica com maior alcance, aproximadamente
10 km, sendo geralmente utilizada para interligar campus ou empresas separadas
em edifícios. Uma MAN necessita dos serviços de operadoras de telefonia.
Instalação de Redes Locais
16
3 internet
MAN
É uma rede que une todos
os computadores do
mundo, ou seja, a união de Servidor Servidor
varias redes.
Hub Hub
Uma WAN é conhecida com tendo uma área de abrangência muito grande, sem
limites, fazendo a ligação de redes diferentes. Um exemplo de WAN é a internet1, a
maior rede do mundo.
Para caracterizar uma rede WAN deve obrigatoriamente existir uma conexão
através de uma concessionária de telefonia pública (Oi, Embratel, Intelig, GVT, etc.).
Dispositivos utilizados nas redes WAN:
Roteadores: utilizados para interligar LANs;
Switch Wan: utilizado para conectar os computadores;
Modems: utilizado para conexão entre filiais distantes através de operadora
telefônica.
Esse tipo de comunicação funciona como caminho único entre a origem e o des-
tino. Ou seja, os bits enviados em uma extremidade da rede serão entregues na
mesma ordem para o destinatário. Um exemplo bem conhecido é uma ligação te-
lefônica: quando você liga para um determinado número e é atendido, é estabele-
cida uma conexão e esta é interrompida quando uma das partes desliga o telefone.
Transmissor-TX Receptor-RX
Denis Pacher (2012)
Transmissor-TX Receptor-RX
Ou
Vamos apresentar alguns dos conceitos que fazem parte do dia a dia dos profissio-
nais de tecnologia, ou das pessoas que trabalham com a tecnologia da informação.
2.5.1 sinais
6 amplitude a) Sinais analógicos – são sinais contínuos, porém sofrem variação na intensidade.
Balde Balde
com com
água água
Observando as duas figuras, qual terá mais vazão de água: o balde com o cano
de 25 mm ou o balde com o cano de 50 mm?
Em redes de computadores o funcionamento é bastante semelhante. Quando
falamos em aumentar a velocidade de nossa comunicação, não quer dizer que
aumentamos a potência de nossa comunicação e sim aumentamos a largura da
banda por onde passa a nossa comunicação.
2.5.3 multiplexação
Figura 14 - Multiplexação
Instalação de Redes Locais
22
CASOS E RELATOS
Padrão de velocidade
Uma determinada empresa de Santo Amaro da Imperatriz, cidade vizinha a
Florianópolis, realizou um upgrade na velocidade de sua internet, aumen-
tado a largura de banda de 1 Mbps para 5 Mbps. Passado algum tempo, os
funcionários começaram a reclamar que não havia causado nenhum efeito,
pois continuava a mesma lentidão; apenas dois usuários estavam satisfei-
tos. Foram chamados técnicos para verificação e foi consta tado que as duas
máquinas dos funcionários que estavam contentes, por serem equipamen-
tos novos, possuíam placas de rede com velocidade Gigabit e, já as demais
máquinas, por serem mais antigas, possuíam placas de rede de 10 Mbps
Ethernet, sendo que o switch a que os equipamentos estavam conectados
possuía todas as portas Gigabit e. Ou seja, as placas das máquinas antigas
não suportavam o aumento da banda. Foi realizada a troca das placas de
rede e a velocidade dos demais equipamentos melhorou.
2.6.1 ethernet
2.6.2 fast-ethernet
Esse padrão de tecnologia, também conhecido como 100 Base-T, é uma evolu-
ção do padrão Ethernet e sua taxa de transmissão é de 100 Mbps.
Esse padrão de tecnologia, também conhecido como 1000 Base-T, é uma evo-
lução do padrão Fast-Ethernet: sua taxa de transmissão é de 1.000 Mbps.
RECAPITULANDO
Neste capítulo você será apresentado aos tipos de ativos, bem como a suas funcionalidades.
Também conhecerá os materiais utilizados para a fixação dos ativos de rede.
Ao fim do capítulo você terá subsídios para:
a) compreender os componentes de uma rede de computador;
b) conhecer os ativos de redes necessários para montagem de rede;
c) compreender o funcionamento dos ativos de rede;
d) conhecer os materiais de fixação dos ativos.
Pronto para prosseguir? Fique atento e bons estudos!
Instalação de Redes Locais
26
3.1.1 roteadores
Dreamstime (2012)
Figura 15 - Roteador
3.1.2 switch
Dreamstim (2012)
Figura 16 - Switch
3.1.3 hub
Dreamstim (2012)
Figura 17 - Hub
CASOS E RELATOS
Ativos adequados
O caso aconteceu em uma agência bancária de Florianópolis. O gerente da
agência solicitou novas máquinas para substituição do parque computacio-
nal da agência, que já estava obsoleto. Foi realizada a troca de todos os com-
putadores, com isto o gerente achava que sua comunicação iria melhorar.
Passado algum tempo, foi verificado que a comunicação não havia melhora-
do e o pessoal da TI foi acionado para verificação. Feito o levantamento, foi
constatado que não havia problemas com os computadores, passaram então
para o cabeamento e também estava tudo certo. Ao verificar os dispositivos
de conexão, para surpresa não havia nenhum switch no rack, apenas hubs já
antigos. Foi solicitada a troca dos hubs por switches e a comunicação come-
çou a fluir melhor. Assim, é sempre importante não ter apenas as máquinas
atualizadas, mas também os ativos adequados para a rede.
Os materiais a serem utilizados para fixação dos ativos de redes são dos mais
variados e dependem muito do tamanho da rede a ser implementada.
RECAPITULANDO
Anotações:
Conexões Físicas de Rede
Neste capítulo você irá conhecer os tipos de topologias, bem como a suas funcionalidades e
conexões. Aprenderá também os conceitos de cascateamento e vai aprender como montar um
rack. Vamos começar conhecendo os objetivos de aprendizagem:
a) conhecer as topologias físicas de rede;
b) compreender as conexões com hub;
c) compreender as conexões com switch;
d) compreender as conexões com modem;
e) compreender o que é um cascateamento;
f) aprender a montar um rack.
As conexões físicas de rede são as formas como os ativos de rede são ligados. Neste capítulo
você será apresentado às conexões físicas mais utilizadas.
Instalação de Redes Locais
34
A topologia física de uma rede mostra a forma como os cabos são distribuídos
para a troca de informação. Existem várias topologias físicas para o desenho das
redes de computadores. Veja algumas delas:
4.1.1 barramento
4.1.2 anel
4.1.3 estrela
A utilização desse tipo de conexão não é mais aconselhável, pois os hubs ge-
ram atraso na rede e suas portas são de 10 Mbps, ou seja, de menor capacidade
de banda que os equipamentos atuais. Estamos mostrando, pois existem ainda
algumas redes no mercado que continuam utilizando hubs.
Instalação de Redes Locais
36
Servidor
Switch
Hub Hub
Denis Pacher (2012)
Conexão serial
Cabo V24
MODEM .......... fornecido pela
operadora
Conexão serial
Cabo de conexão
WAN
roteador/modem
Conexão Ethernet
LAN
ROTEADOR
Portas
100
Mbps Cabo de manobra
SWITCH CAT6 Gigabite
Denis Pacher (2012)
Portas Gigabite
Switches
Cabos de Manobra
CAT6 Gigabite
CASOS E RELATOS
Cascateamento
O fato se deu em um órgão do governo estadual de Santa Catarina, que pos-
suía uma quantidade de computadores relativamente grande, cerca de 100.
Alguns setores começaram a reclamar de lentidão, então foram acionados os
técnicos de TI do governo. Realizados os testes, trocados alguns cabos e não
conseguiram resolver o problema. Passado mais algum tempo e a situação
estava cada vez pior, foi acionada uma empresa especializada em cabeamen-
to para verificação. A empresa realizou testes no cabeamento e constatou
que estava tudo certo, não havia problemas. Mas o problema persistia.
Depois de algum tempo, em uma conversa com um funcionário do gover-
no que era meu aluno, ele me relatou o que estava acontecendo, deu todos
os detalhes e o que já haviam feito. Então comentei para ele pedir para o
setor de TI verificar como estava sendo realizado o cascateamento entre
os switches ou hubs, e verificar se possuía mais que três equipamentos cas-
cateados. Após uma semana o aluno me informou que eu estava correto,
havia11 hubs cascateados. Assim foi alterada a forma de cascateamento e
a rede ficou ótima.
Para realizar conexão entre switches através de suas portas de 100 Mbps deve-
mos observar se os switches possuem a função Auto MDI/MDI-X, que não necessi-
4 CONEXÕES FÍSICAS DE REDE
39
Switches
Cabos de Manobra
CAT 5e ou CAT6
No caso de uma conexão com portas de 100 Mbps com mais de três switches,
seguimos as seguintes orientações: Porta 1 do switch principal conectada na por-
ta 24 do switch A, Porta 2 do switch principal conectada na porta 24 do switch B,
Porta 3 do switch principal conectada na porta 24 do switch C, Porta 4 do switch
principal conectada na porta 24 do switch D, como mostra a figura.
Switches
Principal
Switches
A
Cabos de Manobra
CAT 5e ou CAT6
B
C
Denis Pacher (2012)
Rack 19 U
Bandeja
Modem
Guia de cabos fechado
Roteador
Guia de cabos fechado
Calha de
Tomadas
Figura 27 - Rack 19 U
RECAPITULANDO
Anotações:
Configuração de Endereçamento IP no
Equipamento de Acesso à Rede
5.1 endereçamento IP
Nº 04
Nº 03
Rua Senai Nº 02
Nº 01
192.168.40.2 192.168.40.3
1 1 1 1 1 1 1 1 Posições Binárias
128 64 32 16 8 4 2 1 = 255
Para entendermos como funciona o cálculo dos binários para decimal, basta
apenas realizar a soma das posições que possuem 1 (um).
Ex:
11000000
128 + 64 = 192
5 CONFIGURAÇÃO DE ENDEREÇAMENTO IP NO EQUIPAMENTO DE ACESSO À REDE
45
Os endereços IPs estão divididos em quatro classes distintas, que servem para
identificar quantos bits estão sendo utilizados para rede e quantos estão sendo
utilizados para a máquina. As classes estão divididas da seguinte forma: classe
A,classe B, classe C, classe D e classe E. Vamos estudar apenas as classes A, B e C,
que são as mais utilizadas.
Classe A
Também conhecidas como redes /8, as redes desta classe possuem grande
quantidade de máquinas.
a) Os 8 bits primeiros representam a rede.
b) Os 24 bits restantes representam as máquinas.
c) Cada rede possui 16.777,224 (224-2) milhões de máquinas por rede.
d) O intervalo de rede 1.0.0.0 a 126.255.255.255.
Rede ID Máquinas ID
1 . 0 . 0 . 0
Classe B
Também conhecidas como redes /16, as redes desta classe possuem uma
quantidade de máquinas relativamente pequena.
a) Os 16 bits primeiros representam a rede.
b) Os 16 bits restantes representam as máquinas.
c) Cada rede possui 65.536 (216-2) mil máquinas por rede.
d) O intervalo de rede 128.0.0.0 a 191.255.0.0.
Rede ID Máquinas ID
128 . 0 . 0 . 0
Instalação de Redes Locais
46
Classe C
Também conhecidas como redes /24, as redes desta classe possuem uma pe-
quena quantidade de maquinas.
a) Os 24 bits primeiros representam a rede.
b) Os 8 bits restantes representam as máquinas.
c) Cada rede possui 256 (28-2) máquinas por rede.
d) O intervalo de rede 192.0.0.0 a 223.255.255.0.
Rede ID Máquinas ID
192 . 0 . 0 . 0
Cada classe de rede possui uma máscara de padrão. As máscaras possuem uma
função importante nos endereços IP, que é definir a qual rede o endereço pertence.
Classe A
255.0.0.0
Classe B
255.255.0.0
Classe C
255.255.255.0
5.3 gateway
O endereço gateway da rede é muito importante, pois é ele que define o pon-
to de entrada e saída da rede. Sempre que um equipamento (computador) não
conhece o caminho para onde enviar a mensagem, esta será enviada para o ga-
teway, que informará o caminho correto para a entrega da mensagem.
O gateway pode ser um computador ou um roteador, na maioria das vezes é o
roteador que faz as vezes de gateway.
Passo 1:
Passo 2:
Microsoft
Figura 30 - Tela com adaptadores
Passo 3:
Clique com o botão direito do mouse no adaptador de rede que você irá con-
figurar. Nesse caso, iremos configurar a placa de rede com fio ou conexão local.
Microsoft
Passo 4:
Microsoft
Figura 32 - Propriedades de conexão local
Passo 5:
SAIBA Lendo o livro de Marco Aurélio Filippetti, CCNA 4.1, você terá
MAIS mais informações dobre os endereços IPs.
Passo 1:
Estando logado no Linux, vamos trocar para o usuário root (usuário com pode-
res administrativos). Acompanhe as telas.
Digite “su” e pressione enter e digite a senha do usuário root e pressione enter.
Linux
Passo 2:
Depois de feita a troca do usuário comum para usuário master, vamos confi-
gurar o endereço de rede.
No Linux, para se configurar o endereço IP de forma manual, devemos con-
figurar o arquivo interfaces que está localizado em /etc/network.Para editarmos
vamos usar o editor de arquivos “nano”. Vamos à configuração.
Digite o comando abaixo para editar o arquivo interfaces.
#nano /etc/network/interfaces
Após o comando o arquivo interfaces será mostrado na tela. O arquivo interfa-
ces vem configurado de forma automática (dhcp).
Com o arquivo aberto localize a linha:
Iface eth0 inetdhcp
Altere o dhcp por static e acrescente o número IP, máscara e gateway, ficando
desta forma:
Iface eth0 inet static
Address 192.168.0.10
Netmask 255.255.255.0
Gateway 192.168.0.1
Linux
CASOS E RELATOS
Portão errado
O caso aconteceu na Infraero de Florianópolis. A empresa recebeu compu-
tadores novos para substituição do parque de tecnologia. Realizada a troca,
todos os equipamentos estavam funcionando corretamente. Um determi-
nado dia, o setor de TI começou a receber ligações dizendo que os compu-
tadores não estavam acessando a rede. O técnico foi até o local e constatou
o problema de acesso.
Realizaram testes nos cabos, nos switches, nas placas de redes e nenhum
problema foi encontrado. Até que alguém teve a ideia de verificar se a má-
quina estava pegando IP, abrindo o prompt do MS-DOS e executando o
comando ip config. A resposta foi:
IP = 10.112.13.40
Máscara = 255.255.254.0
Gateway= 10.112.13.1
Perceberam então que quem havia trocado os computadores configurou a
máscara de rede das máquinas do setor e por engano colocou 255.255.254.0
em vez do padrão 255.255.255.0, tirando assim as máquinas da rede das
demais da Infraero. Foi realizada a troca da máscara e todos voltaram a se
comunicar na rede.
Passo 3:
Microsoft
Figura 37 - Salvando o arquivo interfaces
Passo 4:
RECAPITULANDO
Neste capítulo você será apresentado a alguns protocolos de rede bastante utilizados, que
possuem um papel importante nas redes de computadores.
Neste capítulo você terá subsídios para:
a) conhecer os protocolos de rede;
b) compreender a funcionalidade dos protocolos de rede.
Vamos começar conhecendo os protocolos?
Instalação de Redes Locais
56
6.1 ICMP
6.2 IP
6.3 TCP
6.4 UDP
6.5 DNS
Funcionamento do DNS
6.6 DHCP
Funcionamento do DHCP
6.7 FTP
Funcionamento do FTP
6.8 TFTP
6.9 SSH
CASOS E RELATOS
FTP gratuito
Uma escola de São José necessitava de um servidor para disponibilizar ar-
quivos para seus alunos, algo que fosse confiável e seguro. Solicitou orça-
mento de algumas empresas e os valores foram altos, fazendo o diretor
desistir de ter um servidor de arquivos para a escola. Em conversa com esse
diretor, passei algumas ideias para que ele criasse um servidor de FTP. In-
diquei que ele utilizasse o Filezilla, pois é um programa para FTP gratuito, e
passei também indicações de como configurar o programa.
Passado algum tempo, fui até a escola para conversar com o diretor so-
bre outro assunto. Em meio à conversa, ele me relatou que havia baixado
o Filezilla e configurado um usuário para os alunos, e que todos estavam
adorando o funcionamento do programa. Essa foi uma solução gratuita e
de muita utilidade, sendo que um diretor sem conhecimento nenhum de
informática montou um servidor FTP para mais de 700 alunos. Isso mostra
como não é difícil aprender a configurar uma rede ou um servidor.
Funcionamento do SSH
Microsoft
Figura 38 - Putty
6.10 TELNET
Funcionamento do TELNET
6 PROTOCOLOS DE REDE E SUAS FUNCIONALIDADES
61
Microsoft
Figura 39 - Tela MS-DOS
C:\telnet 192.168.10.40
Microsoft
Figura 40 - Telnet
RECAPITULANDO
Este capítulo irá apresentar a você que tão importante quanto saber configurar a rede corre-
tamente é realizar testes para verificar como está a nossa conexão: se está congestionada, com
falhas, se possui invasor etc. Os testes de rede são responsáveis pela qualidade da rede e pela
segurança dos dados. Vários são os softwares responsáveis por esses testes. Você terá oportuni-
dade conhecer alguns durante os estudos deste capítulo.
Neste capítulo você terá subsídios para:
a) conhecer alguns comandos utilizados para monitoração de rede;
b) compreender a funcionalidade destes comandos;
c) conhecer alguns softwares para monitoração de rede.
Vamos começar por um comando para testar a conexão entre máquinas. Pronto para pros-
seguir?
Instalação de Redes Locais
64
7.1 Ping
Funcionamento do ping
Microsoft
Figura 41 - Ping
Microsoft
Figura 42 - Ajuda do ping
CASOS E RELATOS
Prata da casa
Uma empresa estava com um problema em sua rede: em alguns momentos
no período noturno a rede parava de funcionar, causando falhas nos envios
de backup para a sua matriz. Foi acionada uma empresa para verificação e
esta pediu uma quantia relativamente alta para implementar um programa
na rede para verificar em qual horário correto a rede parava de funcionar.
Como o valor foi alto, a empresa desistiu.
A empresa possuía um funcionário que era aluno de Ciência da Compu-
tação da UFSC, e o funcionário programou um script que executa um ping
para o destino na qual o backup seria enviado. Assim, se por acaso o ping
falha durante a noite, seria gerado um log informando a hora de falha. Uma
solução barata, que levou 10 minutos para ser realizada e não houve ne-
nhum custo para a empresa, evitando assim uma despesa desnecessária.
Principalmente porque, após os resultados, foi constado que o problema
era causado quando o vigia desligava os disjuntores, sempre às 22h30, vol-
tando a ligar no dia seguinte.
7.2 tracert
Funcionamento do tracert:
Microsoft
Figura 43 - Tracert
b) Wireshark;
c) WinpCap;
d) SmartSniff.
RECAPITULANDO
A
Amplitude 20
C
Cross-over 28, 37, 39
F
Farejadores 66
I
Internet 16, 17, 22, 56, 57
M
Mainframe 12, 14
Modelo OSI 27, 56
Multiplexar 21
R
Roteamento 26
S
Servidor 12, 13, 14, 26, 27, 36, 57, 58, 59, 60
T
Tracert 65, 66, 67
SENAI – Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Rodrigo Willemann
Revisão Técnica
FabriCO
Design Educacional
Revisão Ortográfica, Gramatical e Normativa
Ilustrações
Tratamento de Imagens
Normalização
Diagramação
i-Comunicação
Projeto Gráfico