Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
46
414
Classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo
critérios diversos, sendo destacadamente o econômico o mais utilizado.
Encontramos diversos critérios para definir classes sociais na literatura e na
imprensa, incluindo as visões da Associação Brasileira das Empresas de
Pesquisa (ABEP) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É comum pesquisas de mercado, marketing ou política, dentre outras áreas,
utilizarem o conceito de classes sociais para caracterizar algumas das
conclusões obtidas. E é ainda mais comum a confusão sobre o assunto. As
duas visões mais relevantes para determinar a classe social são o Critério
Brasil, da ABEP, e o Critério por Faixas de Salário-Mínimo (IBGE). A
seguir, vamos detalhar cada um destes critérios.
Classe Social pelo Novo Critério Brasil (ABEP)
É o critério mais utilizado pelos institutos de pesquisa de mercado e opinião e
ganhou uma nova versão em 2015. Segundo a ABEP, o Critério de
Classificação Econômica Brasil (CCEB) é um instrumento de segmentação
econômica que utiliza o levantamento de características domiciliares
(presença e quantidade de alguns itens domiciliares de conforto e grau
escolaridade do chefe de família) para diferenciar a população. O critério
atribui pontos em função de cada característica domiciliar e realiza a soma
destes pontos. É feita então uma correspondência entre faixas de pontuação do
critério e estratos de classificação econômica definidos por A1, A2, B1, B2,
C1, C2, D, E.
As pontuações apresentadas abaixo para itens de conforto e grau de
escolaridade são utilizadas a partir de abril de 2011 e uma nova versão em
2015, incluiu mais itens de uso diário como computador, lavadora de louças e
secadora de roupas, além da propriedade de motocicletas e da presença de
água encanada e rua asfaltada no domicílio da família para o cálculo da classe
social. A metodologia de cálculo tinha como fonte o CCEB 2014 (Critério
Brasil) e, a partir de 2015, tem como fonte o novo CCEB revisado em
2015 (Novo Critério Brasil). O principal objetivo do Novo Critério Brasil,
portanto, é mensurar a classe social não a partir da renda propriamente dita
mas sim do nível de conforto, escolaridade e serviços públicos presente na
vida de cada família.
Trata-se de um critério que considera parcialmente conquistas de
conforto e patrimônio combinado ao grau de instrução e a presença de
serviços públicos básicos como componentes para o cálculo da classe social.
Acredito ser uma falha não englobar a faixa salarial atual (pessoas simples e
com patrimônio ou que amam luxo e devem no banco podem ser classificadas
inadequadamente), embora seja difícil obter uma resposta confiável ou precisa
para entrevistados de alguns segmentos. A atualização dos itens de conforto e
de locomoção foi uma crítica que fiz na versão vigente até 2014 e agora está
parcialmente englobada, além do novo critério de infra-estrutura urbana como
água encanada e rua pavimentada. Ainda acredito que smartphones e plano de
celular pré ou pós são tão ou mais pertinentes que um DVD ou lava-louças.
A metodologia detalhada está descrita no livro Estratificação Socioeconômica
e Consumo no Brasil (Kamakura & Mazzon) que pode ser encontrado
na Saraiva, no Submarino, na Americanas, na Livraria Cultura e na Livraria
da Travessa.
A 45 a 100
B1 38 a 44
B2 29 a 37
C1 23 a 28
Classe Social Número de Pontos
C2 17 a 22
DeE 0 a 16
B De 10 a 20 SM R$ 9.370,01 a R$ 18.740,
C De 4 a 10 SM R$ 3.748,01 a R$ 9.370,0
D De 2 a 4 SM R$ 1.874,01 a R$ 3.748,0
chat_bubble_outline more_horiz
Texto Naila Okita
O consenso entre os consultores financeiros é que, para ser rico, mas rico
meeeesmo, uma pessoa precisa de duas coisas. A número 1 é ter um
patrimônio igual ou maior que US$ 1 milhão em investimentos financeiros – o
que exclui imóveis e carros, por exemplo. A número 2 é possuir uma renda
familiar de pelo menos R$ 700 mil por ano, ou seja, R$ 58 300 por mês. No
Brasil, apenas 130 mil pessoas (ou seja, 0,07% da população) podem se dizer
ricas segundo o padrão internacional. Mas as principais entidades brasileiras
que lidam com o assunto usam uma classificação diferente. É o caso do
Critério de Classificação Econômica Brasil, criado pela Associação Brasileira
de Empresas de Pesquisa (Abep) para medir o poder de consumo do
brasileiro. Foi esse critério que dividiu as classes econômicas do país usando a
famosa lista de 5 letras, as classes A, B, C, D e E. Nesse tipo de ranking,
assume-se que a classe é uma característica familiar, expressa pela medição do
que a família possui em casa: carro, geladeira, empregada etc. Cada um desses
itens conta pontos em um questionário, que vai de 0 ponto (casa vazia) até 46
pontos (casa completinha). Em seguida, “corta-se” a pirâmide de classes do
país com base nos pontos do questionário – para ser da classe A, por exemplo,
uma casa deve ter pelo menos 35 pontos. Apenas 5% das famílias atingiram
esse patamar. Finalmente, os pesquisadores usam um fator de cálculo para
converter o número de pontos do questionário na renda familiar mensal de
cada classe. A da classe A1 (o topo da A) é de R$ 9 733. Não é lá uma
fortuna, mas, como você vê ao lado, cerca de 70% da população sobrevive
com uma renda mensal que não ultrapassa os R$ 1 200.
Do banquete à migalha
Renda média familar separa o brioche do pão que o diabo amassou
Classe A (5%)
Classe A1
Quantos são: 1% da população.
Classe A2
Quantos são: 4% da população.
Classe B (24%)
Classe B1
Quantos são: 9% da população.
Classe B2
Quantos são: 15% da população.
Classe C (43%)
Classe C1
Quantos são: 21% da população.
Renda média familiar: R$ 1 194.
Classe C2
Quantos são: 22% da população.
Classe D (25%)
Quantos são: 25% da população.
Classe E (3%)
Quantos são: 3% da população.
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/9-diferencas-entre-classe-media-e-alta/
http://www.hostpobre.com/como-mudar-de-classe-social.html
http://www.hostpobre.com/como-descobrir-sua-classe-social.html