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GRAVITACIONAIS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 OBJETIVO..............................................................................................................05
3 ENERGIA ESCURA................................................................................................06
4 MATÉRIA ESCURA...............................................................................................08
5 ONDAS GRAVITACIONAIS...................................................................................10
6 CONCLUSÕES.......................................................................................................12
REFERÊNCIAS..........................................................................................................13
1 INTRODUÇÃO
Antes do termo “energia escura”, Alan Guth, físico e cosmologista, propôs nos
anos 70, que um campo de pressão negativa, semelhante à energia escura poderia
conduzir a uma inflação cósmica no Universo primitivo, resultando numa enorme e
exponencial expansão do Universo pouco depois do Big Bang.
Nos anos 90, astrofísicos estudando supernovas distantes para calcular a
“desaceleração” da expansão do universo, descobriram que a velocidade não estava
diminuindo, mas aumentando. Alguma coisa devia estar contrariando a gravidade,
três tipos de explicações foram levantadas: a) o resultado de uma versão descartada
da teoria da gravidade de Einstein, que continha o que foi chamado de “constante
cosmológica”; b) Talvez houvesse algum tipo estranho de fluido energético que
preenchesse o espaço; c) Talvez haja algo errado com a teoria da gravidade de
Einstein e uma nova teoria poderia incluir algum tipo de campo que cria essa
aceleração cósmica. Os teóricos ainda não sabem qual é a explicação correta, mas
deram um nome à solução. Isso é chamado de energia escura. O termo “energia
escura” foi criado por Michael Turner, da Universidade de Chicago, em 1998
Mas o que é a energia escura? Não se sabe. O que é possível saber é a
quantidade presente no universo, determinada pela forma que afeta a expansão do
universo. Tão misteriosa quanto à matéria escura, a energia escura é uma força que
acelera a expansão do Universo, distanciamento as galáxias umas das outras.
Estima-se que ela componha cerca de 70% do Universo, enquanto a matéria escura
comporia 27%, e os outros 3% seriam a matéria observável (ou seja, nós e tudo o
que conseguimos enxergar). Há quem não acredite que esse conteúdo espacial
misterioso seja de fato “fraco”. Baseado na teoria da mecânica quântica e nas ideias
de Albert Einstein sobre a gravidade, parte da comunidade científica acredita que a
energia escura deva ser aproximadamente 120 vezes mais forte do que realmente é,
contudo, se fosse tão forte, ela já teria separado e distanciado tudo o que existe no
Universo há muito tempo, impossibilitando o encontro de partículas e o
consequentemente surgimento galáxias, estrelas e de seres humanos. Por conta
desse ponto de vista, alguns cientistas levam em consideração o princípio antrópico,
que propõe que, para ser válida, a teoria da física precisa ser compatível com a
existência da vida, galáxias, estrelas e de seres humanos.
Uma explicação é que ela é uma propriedade do espaço. Teorizando uma versão
da teoria da gravidade de Einstein, “o espaço vazio” pode possuir sua própria
energia, esta energia seria uma propriedade do próprio espaço, não seria diluída à
medida que o espaço se expandisse. À medida que mais espaço vier a existir, mais
dessa energia do espaço apareceria.
Outra explicação para a energia escura é que ela é um novo tipo de fluido ou
campo de energia dinâmica, algo que preenche todo o espaço, mas algo cujo efeito
na expansão do universo é o oposto do da matéria e da energia normal.
Mas teorias são apenas teorias até que sejam colocadas a prova, confirmadas .
Para confirmar a existência da energia escura, a experiência mais conhecida é o
“Sistema de Detecção Integrada Sachs-Wolfe”, idealizado em 1996 por dois
investigadores canadenses e utilizado pela primeira vez em 2003. Procurando
pequenas mudanças na energia da luz comparando a temperatura da radiação com
mapas de galáxias no universo local, caso não existisse energia escura, não haveria
qualquer correspondência entre os dois mapas (o distante, de radiação cósmica de
fundo e o de distribuição de galáxias relativamente próximas). Caso existisse, seria
possível observar um fenómeno interessante, os fótons de radiação cósmica de
fundo ganhariam energia, ao invés de perdê-la ao passar próximo de grandes
massas. A experiência resultou na probabilidade de sua existência com um grande
nível de certeza.
4 MATÉRIA ESCURA
Quando Isaac Newton formulou suas três leis, ele não levou em consideração
uma coisa: o tempo. Para Newton a gravidade era uma força atuando
instantaneamente sobre os corpos, sendo assim, é impossível se cogitar a
propagação.
O primeiro a cogitar a existência de ondas gravitacionais foi Oliver Heaviside em
1893, tendo por analogia a lei do inverso do quadrado da distância em gravitação e
eletricidade. Henri Poincaré, em 1905, propôs pela primeira vez ondas gravitacionais
que emanavam de um corpo e se propagavam à velocidade da luz.
Einstein em sua Teoria da Relatividade Geral, concluiu que espaço e tempo
estão intimamente relacionados e, portanto, a força gravitacional deveria ser
pensada em 4 dimensões: as três dimensões do espaço (altura, largura e
profundidade) e o tempo. Einstein pensou em um campo gravitacional uma região
em que, caso seja colocado um corpo de prova ele estará sob a influência da
gravidade, assim, as ondas gravitacionais são ondulações no tecido rígido e duro do
espaço-tempo que se propagam pelo espaço.
A primeira evidência indireta da existência de ondas gravitacionais foi em 1974,
Russell Alan Hulse e Joseph Hooton Taylor, descobriram o primeiro pulsar binário.
Em 1979, os resultados foram publicados detalhando a medida da decadência
gradual do período orbital do pulsar Hulse-Taylor, que se ajustou precisamente à
perda de energia e ao momento angular na radiação gravitacional predita pela
relatividade geral.A partir daí, vários meios foram pensados na tentativa de detectar
as ondas gravitacionais, sendo a ideia de usar-se um interferômetro laser o mais
interessante. Os primeiros protótipos foram desenvolvidos na década de 1970 por
Robert Forward e Rainer Weiss, culminando na construção do GEO600, LIGO e
Virgo. Depois de anos produzindo resultados nulos, a LIGO fez a primeira detecção
direta de ondas gravitacionais em 14 de setembro de 2015. Foi inferido que e o
sinal, denominado GW150914, originou-se da fusão de dois buracos negros.
Hoje, existem vários instrumentos de detecção espalhados pelo mundo, aqui no
Brasil, o Detector de Ondas Gravitacionais Mário Schenberg do Instituto de Física da
USP. A comprovação das ondas gravitacionais abriu caminho para a Astronomia
Gravitacional, permitindo aumentar o nível de conhecimento sobre o Universo, que
antes só podia ser estudado e observado por telescópios tradicionais,
radiotelescópios, raios cósmicos e partículas de alta energia.
6 CONCLUSÕES
BBC NEWS BRASIL. Einstein (mais uma vez) está certo: ondas gravitacionais
têm nova detecção anunciada na Itália. Disponível em< https://www.bbc.com/p
ortuguese/ge ral-41428372>. Acesso em 14 fev 2019.
MUNDO EDUCAÇÃO. SILVA, Paulo Soares da. A matéria escura. Disponível em<
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/a-materia-escura.htm>. Acesso em 14
fev 2019.