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TRATAMENTO SECUNDÁRIO

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Tratamento Secundário

• TRATAMENTO SECUNDÁRIO

• Remoção de carga orgânica e eventualmente nutrientes


• Remoção de sólidos dissolvidos e finamente particulados
• Processos biológicos de tratamento

• Estruturas/etapas:

Reatores
Lagoas de Processos de Lodos
Reatores aeróbios
estabilização e disposição ativados e
anaeróbios com
variantes sobre o solo variantes
biofilmes
Tratamento Secundário

• TRATAMENTO SECUNDÁRIO

• Processos biológicos – requerem controle/acompanhamento


da temperatura, pH, tempo de contato, e, em condições
aeróbias, do nível de oxigênio dissolvido.

• Incluem o tratamento preliminar, mas podem não incluir o


tratamento primário
Tratamento Secundário

• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

• Unidades especialmente projetadas, construídas e


operadas com a finalidade de tratar os esgotos
• Construção simples: corte, aterro e preparação dos taludes
• Indicadas para países de clima quente e em
desenvolvimento em função de:
• Suficiente disponibilidade de área
• Clima favorável (temperatura e insolação elevadas)
• Operação simples
• Necessidade de pouco ou nenhum equipamento
Tratamento Secundário

• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

• Podem ser

• Lagoas facultativas
• Sistemas de lagoas anaeróbias – lagoas facultativas
• Lagoas aeradas facultativas
• Sistemas de lagoas aeradas de mistura completa –
lagoa de sedimentação
• Lagoas de alta taxa
• Lagoas de maturação
• Lagoas de polimento
Tratamento Secundário

• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

• Construídas com material para impermeabilizar o fundo


• Parâmetros como profundidade, tempo de detenção,
manutenção ou não de oxigênio na coluna d’água irão
determinar o mecanismo predominante de decomposição.
Tratamento Secundário

• Lagoas facultativas

• Tempo de permanência de vários dias


• DBO solúvel e finamente particulada são decompostas na
coluna d’água de forma aeróbia
• DBO suspensa tende a sedimentar, sendo decomposta de
forma anaeróbia
Tratamento Secundário

• Lagoas facultativas

• O oxigênio requerido pelas bactérias na coluna d’água é


fornecido pelas algas, através da fotossíntese
• Profundidade típica de 1,5 a 2 m
• Tempo de detenção > a 20 dias
• Requer grandes áreas
Tratamento Secundário

• Lagoas facultativas
Tratamento Secundário

• Lagoas facultativas
Tratamento Secundário

• Sistemas de lagoas anaeróbias – lagoas facultativas

• Remoção de 50 a 65% da DBO na lagoa anaeróbia (mais


profunda e com menor volume)
• DBO remanescente é removida na lagoa facultativa
• Sistema ocupa uma área inferior ao de uma lagoa
facultativa única
Tratamento Secundário

• Sistemas de lagoas anaeróbias – lagoas facultativas

• Lagoa anaeróbia – mais profunda (4 a 5 m) e menores


dimensões (praticamente não ocorre fotossíntese), tempo
de detenção de 2 a 5 dias

• Economia total de área em torno de 1/3 da área necessária


para uma lagoa facultativa única
Tratamento Secundário

• Sistemas de lagoas anaeróbias – lagoas facultativas


Tratamento Secundário

• Lagoas aeradas facultativas

• Mecanismos de remoção de DBO similares ao de uma lagoa


facultativa
• Oxigênio fornecido por aeradores (ao invés do processo de
fotossíntese)
• Grande parte dos sólidos do esgoto e da biomassa
sedimenta, sendo decomposta anaerobicamente no fundo
da lagoa.
Tratamento Secundário

• Lagoas aeradas facultativas

• Tempo de detenção na ordem de 5 a 10 dias


• Requer menor área do que lagoas anaeróbias
Tratamento Secundário

• Lagoas aeradas facultativas


Tratamento Secundário

• Sistemas de lagoas aeradas de mistura completa – lagoas de


sedimentação

• Aeração forçada – faz com que os sólidos permaneçam


dispersos no meio líquido (em mistura)
• Há um aumento da eficiência de remoção de DBO no meio
líquido
• Volume inferior ao de uma lagoa aerada facultativa
• Tempo de detenção na lagoa aerada – 2 a 4 dias
Tratamento Secundário

• Sistemas de lagoas aeradas de mistura completa – lagoas de


sedimentação

• Efluente contem elevados teores de sólidos (+bactérias)


que necessitam ser removidos antes do lançamento final
• A lagoa de decantação a jusante proporciona condições
para essa remoção
• O lodo da lagoa de decantação deve ser removido em
período de poucos anos
• Tempo de detenção da lagoa de sedimentação – 2 dias
Tipos de Tratamento

• Sistemas de lagoas aeradas de mistura completa – lagoas de


sedimentação
Tratamento Secundário

• Lagoas de alta taxa

• Concebidas para maximizar a produção de algas – ambiente


totalmente aeróbio
• Reduzidas profundidades (zona fótica) – 0,80 m
• Elevada concentração de OD e pH
• Remoção de amônia e de fósforo
• Aumento da taxa de mortandade de microrganismos
patogênicos e para a remoção de nutrientes
• Recebem elevada carga orgânica por unidade de área
superficial
• Agitação na lagoa (mecanizada)
Tratamento Secundário

• Lagoas de alta taxa


Tratamento Secundário

• Lagoas de maturação

• Remoção de organismos patogênicos


• Predomínio de condições adversas aos microrganismos:
radiação UV, elevado pH, elevado OD, temperatura mais
baixa do que o trato intestinal humano, falta de nutrientes
e predação por outros organismos.
• Pós-tratamento de processos que removeram a DBO,
usualmente projetadas como uma série de lagoas ou lagoas
com divisões de chincanas.
• Elevada eficiência de remoção de coliformes
Tratamento Secundário

• Lagoas de maturação
Tratamento Secundário

• Lagoas de maturação
Tratamento Secundário

• Lagoas de polimento

• Similares às lagoas de maturação


• Polimento de efluentes oriundos de reatores anaeróbios
(tipo UASB) – esses reatores não atingem elevadas
eficiências de remoção de DBO.
• Alta eficiência de remoção de organismos patogênicos
• Remoção de matéria orgânica
Tratamento Secundário

• Lagoas de polimento
Tratamento Secundário

• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Tratamento Secundário

• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Tratamento Secundário

• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Tratamento Secundário

• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Tratamento Secundário

• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Tratamento Secundário

• PROCESSOS DE DISPOSIÇÃO NO SOLO

• Disposição final, tratamento (primário, secundário ou


terciário) ou ambas as finalidades.
• Conduzem à recarga do lençol subterrâneo e/ou à
evapotranspiração
• Possíveis destinos: retenção na matriz do solo, retenção
pelas plantas, aparecimento na água subterrânea, coleta
por drenos superficiais.
• Mecanismos físicos, químicos e biológicos de degradação
Tratamento Secundário

• PROCESSOS DE DISPOSIÇÃO NO SOLO

• Exemplo de aplicação para sistemas com base no solo:


• Irrigação (infiltração lenta ou fertirrigação)
• Infiltração rápida (alta taxa ou infiltração)
• Escoamento superficial.

• Exemplo de aplicação para sistemas com base na água:


• Terras úmidas construídas (banhados artificiais)
Tratamento Secundário

• PROCESSOS DE DISPOSIÇÃO NO SOLO


Tratamento Secundário

• PROCESSOS DE DISPOSIÇÃO NO SOLO


Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS

• Vantagens:
• Baixa produção de sólidos, baixo consumo de energia,
baixos custos de implantação e operação, tolerância a
elevadas cargas orgânicas, aplicabilidade em pequena e
grande escala.

• Desvantagens:
• Remoção insatisfatória de nutrientes (N e P) e
patógenos, residual elevado de DQO, possibilidade de
geração de maus odores.
Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS

Gás carbônico Gás metano


DQO afluente DQO afluente
(40 a 50%) (50 a 70%)
(100%) (100%)

Reator Reator
Aeróbio Efluente Anaeróbio
(5 a 15%) Efluente
(10 a 30%)

Lodo Lodo
(30 a 40%) (5 a 15%)
Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS

• Dois tipos mais utilizados:

• Filtro anaeróbio (frequentemente tratamento efluentes


de fossas sépticas)

• Reator UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket –


Reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo)
Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Sistema de filtro anaeróbio

• Sistema fossa – filtro: utilizado em comunidades de


pequeno porte e ambiente rural
• Câmara única ou sobrepostas
• Crescimento de biofilme no material de preenchimento
(usualmente pedras)
• Fluxo ascendente e regime “afogado”
• Unidade fechada e geração de maus odores
• Eficiência menor que sistemas aeróbios, baixa produção de
lodo
• Necessita decantação primária (fossa)
Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Sistema de filtro anaeróbio


Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Reator UASB

• Reator UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket – Reator


anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo - RAFA)

• Tendência no tratamento de esgoto no Brasil como


unidades únicas, seguida de um pós-tratamento

• Não necessita decantação primária (simplifica o fluxograma


da estação)
Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Reator UASB

• Tempo de detenção de 6 a 10 horas

• Alta concentração de biomassa no reator

• Biomassa cresce dispersa no meio (e não aderida a um


meio, como no filtro anaeróbio)
Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Reator UASB

• Exige remoção periódica do lodo para manter o sistema em


equilíbrio
• Produção baixa de lodo, com ótima desidratabilidade
• Remoção de 70% da DBO – necessita de um sistema de
pós-tratamento
• Economiza a área necessária para o sistema de pós-
tratamento
Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Reator UASB


Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Reator UASB


Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Reator UASB


Tratamento Secundário

• REATORES ANAERÓBIOS – Reator UASB

Dimensões:
Tanque cilíndrico
2,5 m de diâmetro
5 m de altura
Tratamento Secundário

• REATORES AERÓBIOS COM BIOFILMES

• Reatores nos quais a biomassa cresce aderida a um meio


suporte (diferentemente do reator UASB, por exemplo)
• Podem ser:
• Filtros biológicos percolados de baixa carga
• Filtros biológicos percolados de alta carga
• Biofiltros aerados submersos
• Biodiscos e variantes

• Usados como pós-tratamento do efluente de reatores


anaeróbios
Tratamento Secundário

• FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOS (BAIXA ou ALTA CARGA)

• Biomassa cresce aderida a um meio suporte


(diferentemente do que acontece em lagoas)

• Leito de material grosseiro (pedras, ripas ou material


plástico)

• Esgoto é despejado em jatos. A percolação permite o


crescimento de biofilme.

• São processos aeróbios – ocorre circulação de ar


Tratamento Secundário

• FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOS (BAIXA ou ALTA CARGA)

• Baixa carga: menor concentração de DBO é lançada para


tratamento – menos alimento disponível, resulta em uma
estabilização parcial do lodo. Exige maiores áreas. São
eficientes para remoção de amônia via nitrificação.

• Alta carga: recebem uma maior carga de DBO por unidade


de volume do leito, exige menor área, há uma ligeira
redução na eficiência de remoção de matéria orgânica e o
lodo não é digerido no filtro.
Tratamento Secundário
Tratamento Secundário
Tratamento Secundário

• FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOS DE BAIXA CARGA


Tratamento Secundário

• FILTRO BIOLÓGICO DE BAIXA CARGA

• ...
Tratamento Secundário

• BIOFILTROS AERADOS SUBMERSOS

• Tanque preenchido com material


poroso (ar e esgoto fluem
permanentemente)

• Fases sólida (meio suporte),


líquida (efluente escoando) e
gasosa (aeração)
Tratamento Secundário

• BIODISCOS

• Biomassa cresce aderida ao biodisco (suporte)


• Os discos giram vagarosamente, sendo metade da área
superficial imersa no esgoto e o restante exposto ao ar
• Usualmente menores do que 3,6 m de diâmetro
• Construídos de plástico
• Promove a aeração do sistema
• Para sistemas pequenos e/ou isolados
• Podem ser precedidos de decantadores primários ou
reatores anaeróbios
Tratamento Secundário

• BIODISCOS
Tipos de Tratamento
Tipos de Tratamento

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