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Teorias do controle

motor
PROFA. DÉBORA PEDROLO PARISI
Definições

MOVIMENTO:
 Comportamento de um membro específico ou de um conjunto de segmentos
corporais
 Movimentos com características diversas podem ocorrer para que um mesmo
comportamento seja gerado

HABILIDADE:
 Conjunto de movimentos realizados para determinado fim. São respostas
dirigidas para um propósito específico
 Habilidade é a FUNÇÃO que desejamos atingir!
APRENDIZAGEM MOTORA
APRENDIZADO:
Processo de aquisição de um conhecimento ou habilidade.
HABILIDADE:
Capacidade de realizar em diversos contextos diferentes.
MEMÓRIA:
É a retenção e armazenamento do conhecimento ou habilidade.
PRÁTICA:
Pré-requisito
EXPERIÊNCIAS:
Atuais e anteriores (indivíduos com mais experiências)
O que é controle motor (CM)?

 Estudo da natureza do movimento e de como ele é controlado


 Capacidade de regular ou orientar os mecanismos essenciais para o
movimento

O estudo do CM nos permite responder a questões como:


 Como o SNC organiza os numerosos músculos e articulações em
movimentos funcionais coordenados?
 Como as informações sensoriais do ambiente e do corpo são usadas
para selecionar e controlar o movimento?
Compreendendo a natureza do
movimento
 O movimento emerge da interação
entre três fatores: indivíduo, tarefa e
ambiente
TAREFA
 O movimento é específico à tarefa e
restrito pelo ambiente
M
 O indivíduo produz um movimento INDIVÍDUO AMBIENTE
para obedecer às demandas da tarefa
que está sendo executada dentro de
um ambiente específico.
Interação entre Indivíduo, Ação e
Meio
Fatores individuais que restringem o movimento

SISTEMA
PERCEPTUAL

SISTEMA SISTEMA
COGNITIVO SENSORIAL

SISTEMA MOVIMENTO SISTEMA


NEUROMUSCULAR
FUNCIONAL CIRCULATÓRIO

SISTEMA
BALANCE
EMOCIONAL
SISTEMA
MÚSCULO
ESQUELÉTICO
RESTRIÇÕES DA TAREFA que restringem o movimento

 Conhecer a natureza da tarefa;


 Quais tarefas devem ser ensinadas? Em qual ordem? Em que
momento?
 Tarefas agrupadas em categorias funcionais: - Mobilidade na cama
- Transferência
- Higiene pessoal
- Alimentação
 Estabilidade X Mobilidade
 Manipulação
TAREFAS ABERTAS X TAREFAS
FECHADAS
TAREFAS ABERTAS ou CONTROLE DE CIRCUITO
ABERTO (Keele, 1968):
 Ação é preparada antes da detecção sensorial
(ações de curta duração e correções mínimas).
 São executadas em um ambiente
constantemente mutável, dificultando a
capacidade de planejar o movimento.
 Desenvolver um amplo repertório de
movimentos, que permitem uma adaptação
rápida e reativa às condições ambientais
inconstantes.
 Variabilidade e flexibilidade.
TAREFAS ABERTAS X TAREFAS
FECHADAS
TAREFAS FECHADAS ou CONTROLE DE
CIRCUITO FECHADO (Adams, 1971):
 Caracterizadas por padrões fixos e habituais
de movimentos, com variação mínima, que
são executados em ambientes
relativamente fixos.
 Feedback sensorial utilizado para orientar a
ação (comparação entre informação
sensorial e modelos internos gerando
correção).
 Respostas estereotipadas, movimentos
lentos e intencionais.
ESTABILIDADE X MOBILIDADE
ESTABILIDADE X MOBILIDADE
RESTRIÇÕES AMBIENTAIS Ao movimento

CARACTERÍSTICAS REGULADORAS: especificam aspectos do ambiente que


configuram o movimento propriamente dito.
Exemplos: - tamanho, peso e forma do objeto,
- tipo da superfície ou base de apoio
CARACTERÍSTICAS NÃO REGULADORAS: podem afetar o desempenho, mas o
movimento não precisa obedecer a elas.
Exemplos: - ruídos ou distrações
- iluminação
APRENDIZADO MOTOR

 É um processo ativo de busca de solução para uma tarefa que surge da


interação do indivíduo, com a tarefa e ambiente.
 Não é o aprendizado do controle muscular ou controle de movimento, mas a
aquisição de um programa motor que torne o sujeito com flexibilidade sob
diferentes condições e contextos.

APRENDIZADO MOTOR = SOLUÇÃO DE PROBLEMAS


GRAUS DE LIBERDADE (Bernstein, 1967):
 Coordenar muitos músculos e articulações;
 Tarefas com diferentes graus de estabilidade/ mobilidade, manipulação e
circuito fechado/ aberto;
 Vários tipos de ambiente.
Quando se está aprendendo algo novo, segundo Fitts & Posner (1967), existem
3 fases da aprendizagem motora:
Primeiro estágio - Cognitivo
Segundo estágio - Associativo
Terceiro estágio - Autônomo
PRIMEIRO ESTÁGIO - COGNITIVO

 Muita atenção
 Presença de muitos erros (usar os erros de forma positiva)
 Precisa de muito feedback sensorial (mãos do terapeuta, espelho,
referências táteis)
 Circuito fechado
 Poucos graus de liberdade
Segundo estágio - associativo

 Precisa de menos atenção


 Não comete tantos erros
 Tem feedback intrínseco (o próprio corpo percebe)
 Aumenta os graus de liberdade
Terceiro estágio - autônomo

 Presença de memória
 Não precisa de atenção (dupla-tarefa)
 Quase não comete erros
 Não precisa de feedback
A capacidade de executar uma tarefa funcional não é definida por
um único padrão de movimento ou uma única forma de organizar os
elementos subjacentes.

O comportamento hábil de movimentos é definido pela capacidade


do indivíduo de adaptar o seu movimento, a fim de cumprir o objetivo
da tarefa de forma consistente e eficiente, em uma ampla variedade
de ambientes.
O que são Teorias do Controle
Motor?
 Grupo de ideias abstratas sobre a natureza e a causa do movimento,
baseadas nos modelos de função cerebral.

 Essas Teorias Refletem Visões Diferentes Sobre a Fisiologia do Encéfalo no


Controle Motor.
TEORIAS CONTROLE MOTOR

 Teoria Reflexa.
 Teoria Hierárquica.
 Teoria Programação Motora.
 Teoria dos Sistemas.
 Teoria da Ação Dinâmica.
 Teoria do Processamento Distribuído em Paralelo.
 Teoria Ecológica.
Teoria Reflexa

 Sherrigton (1906): Reflexos são blocos de construção para os


comportamentos complexos.
 Ação Conjunta dos Reflexos: Proposta em Comum.
 3 Estruturas Básicas para o Reflexo: Receptor, Via Nervosa de Condução e
um Efetor.
Teoria Reflexa
Arco Reflexo
Teoria dos Reflexos

 No SN intacto, os reflexos simples (de várias partes do SN) são


combinados em grandes ações, constituindo o Comportamento
do Indivíduo
Limitações Teoria Reflexos

1. Um único estímulo pode resultar em respostas diferentes


dependendo do contexto
2. Possibilidade de Aprendizado de Novos Movimentos
3. Existência de Comportamentos Espontâneos e Voluntários,
Independentes de Estímulos Externos
4. Existência de Movimentos sem Necessidade de Estímulo Sensorial
Implicações Clínicas

 Se os reflexos são a base para o movimento funcional, estes podem


ser utilizados para a compreensão da disfunção motora do
paciente, bem como podem ser utilizados para o recrutamento do
movimento funcional
Teoria Hierárquica

 SNC: 3 Níveis de Organização Hierárquica.

 Cada nível exerce controle sobre os Inferiores.

 Os Reflexos em nível medular estão presentes diante da lesão do


Córtex Cerebral.

 Teoria Reflexa e Hierárquica do Controle Motor: Explicação DNM da


criança.
Teoria Hierárquica
Teorias Reflexa/ Hierárquica no
DNM
Processo Maturacional SN
Limitações

 Ausência de Explicação sobre o Domínio de Resposta Reflexa em


Adultos. Ex: Reflexo de Retirada.

 Comportamentos dependentes do Córtex: Adaptativos e


Complexos.
Aplicação Clínica

 Método Neuroevolutivo (Bobath): lesões corticais favorecem uma


atividade postural anormal em crianças com PC.

 Utilização da atividade reflexa como ferramenta para obtenção


da ação.
Teoria da Programação Motora

 Na ausência de input sensorial é possível o movimento: Padrão


Central Motor .

 Ex: Centro gerador da Marcha em gatos.

 Conclusão: Input Sensorial não é fundamental para iniciar o


movimento, mas sim para modular.
Centro Gerador Marcha
Teoria da Programação Motora

 Padrões Geradores Centrais (CPG) são compostos por circuitos


neurais complexos , localizados em níveis diferentes do SNC,
capazes de gerar movimentos sem a necessidade do input
sensorial.
Limitações

 A existência de centros geradores de movimentos não eliminam a


importância do feedback sensorial sobre o controle motor.

 CPG= maior flexibilidade do SNC na geração de movimentos.


Implicações Clínicas

 Em pacientes com lesão nos centros superiores podem ser


auxiliados pela ativação dos CPG em níveis mais baixos.

 Ex: Treino de Marcha em esteira em pacientes com lesão medular.


Treino de Marcha Com Suporte
Parcial de Peso
Teoria dos Sistemas

 Bernstein (1966): O controle motor não pode ser desvinculado das


forças externas que agem sobre o corpo em movimento.

 Forças : gravidade, inércia e internas do corpo.

 Movimento: Variação das Forças e a Energia.


Teoria dos Sistemas

 O mesmo comando central pode resultar em diferentes


movimentos devido a relação entre as forças e variações das
condições iniciais.
 Assim, diferentes comandos podem resultar em no mesmo
movimento.
 Controle do movimento é resultado da interação de diferentes
sistemas.
Teoria dos Sistemas

 Corpo: Muitas articulações com diferentes graus de liberdade;


Complexo Controle Motor.

 Controle Hierárquico: Níveis mais inferiores ativam as sinergias


musculares, recrutadas para agirem como uma unidade.
Limitações

 Minimização da influência das forças externas relacionadas com o


ambiente.
Aplicação Clínica

 O movimento não é resultado apenas do output do sistema


nervoso, mas o corpo precisa ser analisado como um sistema
mecânico.
 As alterações musculoesqueléticas interferem no treinamento da
função motora.
Teoria Ação Dinâmica

 O movimento emerge da interação de elementos, sem a


necessidade de um comando específico, ou programas motores
do SN.
 Além do comando do sistema nervoso central, há um controle
físico sobre o movimento.
Teoria Dinâmica
Limitações

 Papel secundário do sistema nervoso comparado à relação entre o


sistema físico e o meio como determinante do comportamento.
Aplicação Clínica

 Movimento emerge da Interação de Múltiplos Elementos.

 As alterações do comportamento podem ser explicadas pelos


princípios físicos, ao invés das estruturas neurais.
Teoria de Processamento em
Paralelo
 Descrição de como o SN processa a informação para a ação.

 O SN opera em ambos processamento serial por uma via nervosa, e


também por várias outras.
Teoria em Processamento Paralelo

 Comparação das redes neurais com as redes de um sistema


computacional.

 SN: a eficiência do desempenho dos fatores padrão de conexões


entre as células e a extensão das conexões do indivíduo.
Limitações

 Não se pode comparar as ações do SN às ações limitadas de uma


rede computacional.
Aplicação Clínica

 Essa teoria pode ser utilizada para a compreensão de como a


lesão no SN afeta a função.

 Vias alternativas para uma determinada função pode ser uma


ferramenta para a recuperação da função.
Teoria Ecológica

 Como são detectados as informações no nosso ambiente


relevantes para nossas ações, e como as utilizamos para controlar
nossos movimentos.

 A organização da ação é específica para uma tarefa e o meio em


que a tarefa será realizada.
Teoria Ecológica
Teoria Ecológica

 SN : Origem de um sistema sensório-motor, que reage a variáveis


ambientais, juntamente com um sistema percepção-ação que
explora o meio para satisfazer seus objetivos.
Limitações

 Embora tenha contribuído para compreensão sobre a interação


com o meio, não é explorado a relevância da organização do SN.
Aplicação Clínica

 Descrição do indivíduo como elemento ativo para explorar o meio


em que a tarefa será realizada.

 Indivíduo pode desenvolver diferentes estratégias para a


realização da tarefa.
Qual é a Melhor Teoria?

 Não há uma única melhor teoria que explique o controle motor.

 Interação dinâmica entre elas.

 Estudos recentes atribuem nomes novos, mas é importante relevar o


comportamento dinâmico e evolutivo das teorias.

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