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PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO
ENGENHARIA ECONÔMICA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................3
2. PROGRAMA DA DISCIPLINA.................................................................4
2.1 EMENTA.................................................................................................
....4
2.2 OBJETIVOS...........................................................................................
.....4
2.3 CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO............................................................5
2.3.1 CARGA HORÁRIA TOTAL.................................................................6
2.4 METODOLOGIA...................................................................................
....6 2.5 BIBLIOGRAFIA
RECOMENDADA......................................................6
2.5.1 Observações Gerais sobre
Referência...................................................7
2.5.2 Currículo Resumido do
Professor..........................................................7
3. TEXTO PARA ESTUDO............................................................................8
5. REFERÊNCIAS.......................................................................................112
2.1 EMENTA
2.2 OBJETIVOS
Este curso busca oferecer aos alunos não somente uma introdução, mas um
embasamento adequado àqueles que necessitem do conhecimento específico para
atuar profissionalmente.
Ferramentas para Analise de valor presente (VP). Análise do valor anual (VP).
Avaliar Alternativas Análise do custo de capitalização (CC). Análise do valor
futuro (VF).
24 horas/aula
2.4 METODOLOGIA
TARQUIN, A.; BLANK, L. Engenharia Econômica. 6a. ed. São Paulo: McGraw-
Hill.
As decisões são tomadas por pessoas e não por máquinas. Desta forma as técnicas
e os modelos de engenharia econômica auxiliaram as pessoas a tomarem decisões.
Portanto, as decisões em engenharia econômica que você leitor tomara, afetam o
que será feito hoje e principalmente o futuro. Assim, os números usados em uma
análise de engenharia econômica são estimativas que espera-se que ocorram.
Essas estimativas, envolvem três elementos fundamentais que veremos nos
próximos itens: fluxo de caixa, tempo e taxa de juros.
Obviamente, como o resultado presente está ligado às estimativas futuras, pode
ser que esses resultados sejam bem diferentes daquilo que ocorra na realidade.
Essas diferenças das estimativas acontecem principalmente devido a ocorrência de
eventos não planejados. Para auxiliar minimizar esses eventos não desejados, a
análise de sensibilidade é executada durante o estudo de engenharia econômica
para determinar como a decisão poderia ser modificada em função de estimativas
variáveis. Para exemplificar, você como engenheiro espera que os custos de
desenvolvimento de um determinado produto variem até ± 30% da estimativa de R$
150.000. Assim, você deverá executar a análise econômica considerando às
estimativas dos custos com os seguintes valores: R$105.000 (150.000 X 1-0,30), R$
150.000 e R$ 195.000,00 (150.000 X 1+ 0,30). Desta forma você poderia prever o
resultado deste projeto com cenários de custos diferentes, ou seja, qual deles você
teria o maior resultado?
Por outro lado, a engenharia econômica pode ser igualmente bem usada para
analisar resultados passados. Através deste método os dados são avaliados para
verificar se um investimento cumpriu ou não os critérios de rentabilidade
determinados na época. Por exemplo, você participou de uma expansão de negocio
de uma dada empresa há 4 anos, na época foram feitos investimentos nesta
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expansão, agora a sua diretoria quer saber se o retorno real do investimento
ultrapassou 20% ao ano.
No processo de decisão é importante ter um procedimento para tratar do
desenvolvimento e da escolha das alternativas. Segundo Blank e Taquim (2008, p.8)
o processo de tomara de decisão pode ser definida por 8 etapas:
1. Entender o problema e definir o objetivo.
2. Coletar dados relevantes.
3. Definir as soluções alternativas viáveis e fazer estimativas realistas.
4. Identificar os critérios para a tomada de decisões usando um ou mais
atributos.
5. Avaliar cada alternativa por meio da análise de sensibilidade para melhor a
avaliação.
6. Selecionar a melhor alternativa.
7. Implementar a solução
8. Monitorar os resultados
Para determinar a taxa de juros, basta fazer a relação entre juros pagos e o valor
emprestado:
Taxa de juros percentual= $ 700 X100% = 7% ao ano (a.a)
$ 10.000
Do ponto de vista de um poupador, investidor ou credor, os juros ganhos ao longo
de um determinado período específico são expressos como uma porcentagem do
valor original, então pode denomina-lo como taxa de retorno. Da mesma forme que
os juros, é necessário informar a unidade de tempo para a taxa de retorno, mensal,
anual ou trimestral, por exemplo.
O termo retorno de investimento é usado de maneira equivalente à taxa de retorno
em diferentes ambientes industriais e financeiros. Entretanto, a taxa de juros pagos
é mais apropriada à perspectiva do tomador de crédito, ao passo que o termo taxa
de retorno recebida é melhor para a perspectiva do investidor.
Outra forma de olharmos a taxa de juros é como sendo o “preço” cobrado pela
utilização de um capital durante um determinado período, ou ainda, de maneira mais
livre, como sendo o “preço do dinheiro”. Já em relação a taxa de retorno, é a
remuneração sobre o capital investido.
Assim, por exemplo, se uma empresa de transporte rodoviário comprou sua
rival por $ 966 milhões a fim de reduzir os chamado custos de back-office (por
exemplo, recursos humanos, controladoria e finanças) em $ 45 milhões por ano. Se
as economias forem realizadas de acordo com o planejado, qual será a taxa de
retorno do investimento? Considerando a relação de ganhos sobre investimentos
temos:
Taxa de retorno do investimento= $ 45 milhões X100% = 4,66% ao ano(a.a)
4 CUSTO DE CAPITAL
O custo de capital é a taxa de retorno que uma empresa deve obter nos
projetos em que investe, para manter seu valor de mercado e atrair novos
investimentos (investidores no caso de empresa de capital aberto em bolsas).
Como exemplo, você pode considerar os riscos a que você está exposto
quando adquiri uma ação (investimento) de um empreendimento como a empresa
Natura SA. Alguns riscos deste investimento são especifico da empresa. Talvez o
próximo lançamento de um perfume ou cesta de produtos de beleza não tenha tanta
aceitação por parte dos consumidores, assim a empresa perderá competitividade e
consequentemente receita. No entanto, outros risco afetam não só a Natura mas
também seus concorrentes no negócio: novo legislação para fabricação de produtos
de beleza. As empresas terão que fabricar produtos sem qualquer reagem químico.
Isso pode alterar a rentabilidade da Natura. Além disso, há outros riscos
macroeconômicos que afetam a maioria ou todas as empresas no mercado, com
maior ou menor intensidade. Por exemplo, aumento de taxa de juros, aumento da
taxa de desemprego e recessão econômica, podem afetar a rentabilidade de todas
as empresas. Como você percebeu, a realidade pode se revelar melhor ou pior do
que poderíamos esperar em cada uma dessas dimensões do risco. Assim, quem
concentrou todo seu investimento na Natura está exposto a todas essas incertezas.
Por outro lado, se você tivesse investido em ações da Natura como parte de um
portfólio de muitas ações, você estaria sujeito a menos riscos em função da
diversificação, ou seja, as mudanças que afetam uma ou algumas empresas não
impactarão em outras, com isso você estaria assumindo um risco médio menor.
No entanto, o risco macroeconômico (mercado ou sistêmico) que impacta a
maioria ou a totalizada das empresas não pode ser eliminado mediante a
diversificação. Desta forma, segundo essa teoria, esse risco de mercado é o único
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a ser considerado pelos investidores de companhia abertas, ou empresas que
promovem emissões públicas de títulos e valores mobiliários, negociados em bolsas
de valores.
Podemos definir o coeficiente beta como uma medida de risco relativo que
gira em torno de um. Assim, ações com beta maiores de um estão mais expostas
ao risco de mercado. Ao passo que, ações com beta menores que um, estão menos
exposto ao risco de mercado.
Beta=
Por outro lado, o CAPM pode servir para determinar a taxa de retorno exigida
das decisões do investimento (Ks), ou seja, para definir a taxa mínima de
atratividade do capital próprio (TMA), a qual tem por base a remuneração de um
ativo livre de risco (Rf) mais um premio pelo risco identificado na decisão em
avalição e calculado como diferença entre o retorno esperado pela carteira de
mercado (Rm) e a taxa livre de risco, conforme apresentado na a seguir.
Ks = Rf + ß x (Rm – Rf )
Para Damodaran (2012, p.21) “É indiscutível que todos esses modelos são
falhos, seja por partirem de premissas irrealistas, seja por não ser possível estimar
com exatidão seus parâmetros”. Entretanto, pode-se não aceitar os modelos
6. EM SÍNTESE
1- MATEMÁTICA FINANCEIRA
2- JUROS SIMPLES
J= VP . i . n
Onde,
• VP = principal, ou valor presente.
• J = juros
• i = taxa de juros
• n = número de períodos
Quando falamos de juros composto é para indicar que o valor dos juros
obtidos sobre determinado depósito tornou-se parte do principal ao fim de um
período qualquer. O termo principal refere-se à quantia sobre a qual incidem os
juros, geralmente anual.
Substituindo essa expressão entre os sinais de igual podemos ter a seguinte equação:
Valor futuro ao fim do segundo ano= $ 100 x (1+0,08) x (1+0,08) = $100 x (1+0,08)²=
$116,64
Um exemplo simples mostrará como aplicar a equação com do valor futuro (VF).
Você deposita R$ 800 numa conta de poupança que paga 6% de juros compostos
anualmente. Você quer saber quanto terá ao fim de cinco anos. Então, substituindo
VP=R$ 800, i=0,06 e n=5 na equação acima, obtemos o montante ou valor futuro
(VF) ao fim do quinto ano de:
Observe que com a taxa de juros de 0%, o valor futuro será sempre igual ao valor
presente ( R$ 1,00). Mas para qualquer taxa de juros maior do que zero, o valor
futuro será maior que o valor presente.
VP x (1+0,06)= $ 300
Assim podemos dizer que o valor hoje (valor presente) de $ 300 daqui a um
ano, dado um custo de oportunidade de 6%, corresponde a $ 283,02, ou seja,
investir hoje $ 283,02, ao custo de oportunidade de 6%, resultaria em R$ 300 ao fim
de um ano.
Portanto, para você ter R$1.700 daqui a um ano, você terá que investir R$ 918,42 hoje,
considerando uma taxa de juros de 8% ao ano.
Observe ainda, que dada uma taxa de desconto de 0%, o valor presente será
sempre igual ao valor futuro ($1,00). Mas para qualquer taxa de desconto maior que
zero, o valor presente será inferior ao valor futuro ($ 1,00).
Quanto você estaria disposto a pagar, hoje, dado que pode obter 7% sobre
um investimento de baixa risco, para receber uma soma garantida de R$ 3.000 ao
fim de cada um dos próximos 20 anos? Quanto você teria ao final de cinco anos
se, ao fim de cada um dos anos você tivesse aplicado parte do seu décimo terceiro
salário no valor de R$ 1.000, considerando um retorno anual de 9%? Para
responder essas perguntas, você precisa entender a aplicação do valor do dinheiro
no tempo às anuidades (investimentos anuais).
Como mostra a figura, ao fim do quinto ano, você terá R$ 5.751 em sua conta.
Observe que, como os depósitos são feitos no fim de cada ano, o primeiro renderá
juros por quatro anos, o segundo, por três, e assim por diante.
Uma expressão matemática pode ser aplicada para calcular o valor presente
desta série conforme abaixo
Por exemplo. Quanto que você teria que acumular de patrimônio durante sua vida
economicamente ativa (até os 65 anos) para ter uma renda anual de $ 180.000.
Considerando uma taxa de juros anuais de 9%. Substituindo na equação temos um
valor presente de $ 2.000.000.
Nos fluxos seguintes é necessário somente alterar os período, por exemplo, para
o fluxo 2 ($14.000), o período (n) será 4, e assim por diante.
(1+id)360=(1+im)12=(1+1a)1=(1+is)2
Por exemplo, vamos calcular uma taxa anual equivalente à taxa de juros
efetiva de 1,5% a.m. Solução: (1+0,015)12-1= 0,1956 a.a. ou 19,56%a.a. Assim se
aplicarmos um capital inicial (VP) em 12 meses (n) com uma taxa de 1,5%.a.m,
teríamos o mesmo valor montante (VF) se aplicarmos a uma taxa de 15,95% a.a.,
considerando o período (n) de uma ano(1).
Ou ainda, uma aplicação que rendeu 4% em 40 dias, qual a taxa efetiva mensal:
Solução: (1+0,04)30/40-1= 0,0299 a.m. ou 2,99% a.m.
Assim se a inflação de um determinado ano for 7% e a taxa real for 5%, temos
uma taxa aparente 12,35% ao ano. Caso você tivesse uma aplicação com esse
rendimento anual, sua rentabilidade real seria somente 5%ao ano. É isso que
interessa para o investidor.
Outra situação é a busca da taxa real, por exemplo, você vez uma aplicação
com período de um ano, neste período você obteve uma rentabilidade aparente (o
mercado chama também de ganhos nominais) de 13% ao ano. Entretanto, a taxa
de inflação no mesmo período foi de 10% ao ano. Então, qual será seu ganho real?
6 EM SÍNTESE
Note que a diretriz para selecionar uma alternativa considera o sinal na escolha.
Assim na primeira linha o projeto com o menor custo ($ -500) é o VP2.
Assim como o projeto com maior lucro, VP1 do último projeto ( + 2.500).
Solução: Uma vez que as maquinas têm diferentes prazos (ciclos de vida),
compara-se com o MMC de 4 anos. Em relação às reaplicações dos ciclos de vida,
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o custo de aquisição se repete no ano zero de cada ciclo, que é o último ano do ciclo
anterior. Isso ocorre no 2° ano da maquina A (o valor do investimento é 205.000,
entretanto a empresa considera um valor residual de 2.000, resultando um
desembolso de 203.000).
A seguir podemos determinar os fluxos de caixa de cada maquinas através de
planilhas, separando os investimentos e custos, assim facilita a visualização dos
respectivos fluxos.
Primeiramente, através dos fluxos de caixa dos projetos, conforme acima, calcula-
se o valor presente de cada alternativa.
A última parte do calculo é calcular o valor anual (VA) uniforme de cada alternativa,
obviamente, o menor valor anual ou custo anual será a alternativa com mais
benefício econômico.
Considere o valor do aluguel como uma série perpetua de recebimento (PMT), isso
representa um valor presente (VP) de $ 80.000. Portanto, o valor econômico de seu
apartamento é $80.000, considerando um custo de oportunidade de 1% ao mês.
Como o investimento foi de $ 210.000, temos um VPL (valor presente líquido ) de $
-130.000 (VP- Investimento), ou seja, seu projeto não é viável.
O Valor Futuro (VF) de uma alternativa pode ser determinado por meio dos fluxos
de caixa, calculando-se o montante do valor futuro ou multiplicando-se o montante
do valor presente (VP) pelo fator do valor futuro, à TMA estabelecida.
Portanto, o VF é uma extensão da analise do valor presente.
A análise de uma alternativa, ou a comparação de duas ou mais alternativas,
utilizando-se montantes do VF, é especialmente aplicável a decisões que envolvem
grandes investimentos de capital, quando a meta de primeira importância é
maximizar a riqueza futura dos acionistas de uma corporação.
A análise do valor futuro (VF) pode ser utilizada se o ativo puder ser vendido em
algum momento após o inicio de suas atividades ou aquisição, mas antes de o ciclos
de vida esperado ser atingido, como exemplo de ativos, equipamentos, prédios e
empresas.
Os critérios para essa análise são que o VF>0 ou igual a zero. Se essa condição foi
atendida, significa que a TMA foi atingida. Para duas ou mais alternativa mutuamente
exclusiva, selecione aquelas que possuem numericamente o maior montante de
valor futuro.
Como exemplo de aplicação, apresentaremos um caso de decisões
empresariais envolvendo uma empresa.
Solução: (a) Primeiramente determine a relação de valor futuro no ano 3, para uma
taxa de 25% ao ano, ou seja, baseado no investimentos feito no passado, teremos
que atualizar esse valores para hoje (3° ano). A seguir o diagrama de fluxo de caixa
com as informações, em milhões.
Portanto, fazendo uma leitura na equação acima, podemos entender que a vida útil
econômica (VUE) ótima, ou seja, o período de tempo cujo ativo tem o menor custo
total anualizado (VA). Desta forma, a vida útil econômica (VUE) de um ativo é o
numero n de anos em que o valor anual uniforme equivalente (VA) dos custos é
mínimo.
Como ilustração veremos um exemplo:
Calculando o VA1,
Solução:
Incialmente você deve assumir as perspectivas e as estimativas mais atuais
apresentadas anteriores, conforme a seguir:
Para ilustrar esse método, segue um exemplo de uma empresa de transporte que
há 3 anos comprou um novo caminhão para atender um determinado cliente.
Entretanto, devido ao aumento de volume com esse cliente, será necessário comprar
um novo caminhão com a mesma capacidade de carga, que pode ser comprado
agora, ou adquirir outro caminhão com o dobro de capacidade que pode substituir o
atual. As estimativas são apresentadas a seguir.
Agora podemos somar os valores de custo equivalentes anuais (VA) das duas
alternativas, conforme segue:
VA opção 1= (VA do veículo que possui atualmente) + (VA do aumento de capacidade)
VA opção 1= -13.616 -28.881 = $ -42.497
ou VA opção2= $ -32.386
4. EM SINTESE
• Payback simples;
• Payback descontado;
• Valor Presente Líquido (VPL)
• Taxa Interna de Retorno (TIR) Índice de Lucratividade (IL)
Esse método pode ser adapto para um playback descontado, que não resolve
todos os problemas apresentados mais traduz a taxa de desconto e a ideia do valor
do dinheiro no tempo, ou seja, direcionado a solução para o método do valor presente
líquido.
Então, pelo critério do payback descontado, a primeira coisa que você deve
fazer será determinar a taxa de remuneração do dinheiro no tempo considerada pelo
investidor, através do calculo do custo médio ponderado de capital (CMPC), que será
apresentado ainda neste capítulo. Em seguida deve-se calcular todos os valores
presente dos fluxo de caixa dos projetos em analise. Faremos esse procedimento
utilizando os mesmos projetos analisados no item anterior, conforme o quadro a
seguir. Para isso estaremos considerando um custo de capital de 12% ao ano, ou
seja, a TMA- taxa mínima de atratividade da empesa.
Se o VPL for positivo, então teremos que na dada zero o valor presente dos
fluxos de caixa, descontados pelo custo de capital da empresa (i) é maior que o
capital investido. Desta forma teremos a recuperação do capital investido, a
remuneração do investimento supera a taxa de atratividade da empresa (custo de
capital “i”), o projeto gera ganho de riqueza, representado pelo VPL.
A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa de juros que anula o VPL, isto é, a TIR
é a taxa pela qual o VPL de um projeto é zero. Em outras palavras, é a taxa de retorno
anual composta que a empresa obterá se investir no projeto e receber as entradas
de caixa previstas. Matematicamente, a TIR é o valor do “i” da equação abaixo que
faz com que o VPL seja igual a zero. Então, manualmente é bem difícil calcular a
TIR, é recomendável uma calculadora financeira ou planilha, como o Excel.
Desta forma, você poderia comparar as TIRs dos projetos, preferindo o projeto
A porque a TIRA = 20% > TIRB = 19,25%. Se os projetos fossem mutuamente
excludentes, a técnica de decisão pela TIR recomendaria o A.
Para preparar perfis de VPL dos dois projetos que estamos utilizando como
exemplo, o primeiro passo é construir um conjunto de coordenadas combinando
taxas de desconto e VPL e a seguir representá-los graficamente, como é mostrado
a seguir no quadro a seguir. O VPL dos projetos A e B a um custo de capital de
12% é de $22.591 e $16.350, respectivamente. Como a TIR é a taxa de desconto a
qual o valor presente líquido se iguala a zero, as TIRs de 20% para A e de 19,25%
para B resultam em VPLs de $0.
Como você pode observar a riqueza aumenta mais no caso do edifício, apesar
de a taxa interna de retorno e o índice de lucratividade ser maior no projeto de
residência. Esse é o chamando problema de escala que ocorre com a análise que
ocorre com a análise da TIR e do IL. O que é melhor: ganhar mais sobre pouco ou
menos sobre muito? O VPL pode resolver isso. O exemplo apresenta um método
simples que soluciona questões como essa.
Qual das duas soluções é a melhor? A maior TIR ou o maio VPL? Ou maior
IL?
8. EM SÍNTESE
O payback simples e o payback descontado podem ser mais úteis quando usados
como desempate em situação de VPL parecidos, e que a recuperação mais rápida
de caixa se torne relevantes. Portanto, um segundo filtro de análise como medida
de risco de liquidez ou generalizando, como um grau de risco do projeto.
Os múltiplos devem ser utilizados com cautela. Podem apresentar distorções devido
a diferenças de mercado, e os resultados pedem ser desastrosos.
PROJETOS
• Atratividade do projeto.
Desta forma, com uma variação negativa de 20% sobre o preço o VPL será
de R$ 60.195,55, conforme figura a seguir, demonstrando a sensibilidade do VPL a
variações no preço de venda.
Desvio-padrão= 10.084,02
Assim, quanto mais alto o coeficiente de variação, maior será o risco do ativo.
A verdadeira utilidade do coeficiente de variação está na comparação de ativos que
têm diferentes retornos esperados. A escolha recairá pelo ativo que apresentar
menor coeficiente de variação, ou seja, risco com ilustra o exemplo a seguir.
Assim como no CAPM, teremos uma taxa livre de risco quando o coeficiente
de variações for igual a zero e um prêmio de risco que será a taxa de retorno exigida
de um projeto que exceder a taxa livre de risco.
O projeto não será visto estaticamente, mas como o valor de seus fluxos de
caixa e das opções reais nele embutidas. Em mercados emergentes, as condições
de incertezas são maiores e geram componentes de flexibilidade importantes como:
3. EM SÍNTESE
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 3 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
BORDEAUX-RÊGO, Ricardo; PAULO, Goret Pereira;SORITZER, Ilda Maria P.A;
ZOTES, Pérez Luis. Viabilidade econômico-financeira de projetos. 3° ed. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2010.
CORTES, José Guilherme Pinheiro. Introdução à economia da engenharia. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
DAMODARAN, Aswath. VALUATION: Como avaliar empresas e escolher as
melhores ações. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2012.
EHRLICH, Pierre Jacques, Engenharia Econômica: Avaliação e seleção de projetos
de investimentos. 6° ed. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
FARO, C. D. Fundamentos da matemática financeira: uma introdução ao cálculo
financeiro e à análise de investimentos de risco. 2a. ed. São Paulo: Saraiva, 2006
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12° ed. São Paulo:
Pearson, 2012.
COSTA, Luiz G.T.; LIMEIRA, Andréia F.F; GONÇALVES, Hiram M; CARVALHO,
Ueliton T. Analise econômico-financeira de empresas. 3° ed. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2014.
ROSS, S.;WESTERFIELD, R.W;JAFFE, J.F Princípios da Administração
Financeira. 2° ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de
investimentos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
TARQUIN, A.; BLANK, L. Engenharia Econômica. 6a. ed. São Paulo: McGraw-Hill.