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O sentido vital
Este sentido tem relação com o
bem estar da criança. Relações
amorosas, respeitosas e vínculo
com os cuidadores são funda-
mentais à sua vitalidade. O ambi-
ente precisa ser seguro, tranquilo,
limpo e oferecer os estímulos
adequados a sua fase de desen-
volvimento. O sentido vital traz
aconchego e harmonia à criança.
O sentido do tato
Começamos a compreender a Assim começa o exercício da
ideia de limites na medida em autonomia e o fortalecimento
que somos tocados, ainda da vontade. É importante que
bebês, no começo da vida. A os objetos sejam ricos em tex-
pele é o nosso maior órgão e é turas, cores e formas. Que se
também o órgão de contato adaptem à fase de desenvolvi-
com o mundo, o órgão que mento da criança.
nos limita. Com a pele tocamos
o mundo e por ele somos
tocados. Por meio do tato, a
criança registra segurança e
confiança existencial.
A base para o desenvolvimento
do tato é o vínculo: o olhar, a
voz, o toque. Na medida em
que cresce, o bebê despertará o
desejo que tocar e pegar obje-
tos. De acordo com a Aborda-
gem Pikler, é importante que ele
conquiste, por si mesmo, a ca-
pacidade de pegar os objetos.
O sentido do movimento
A criança apreende o mundo pelo
seu corpo. Portanto, a motricidade é
fundamental para o seu desenvolvi-
mento. É importante que os espaços
e a atitude dos adultos permitam que
a criança se desloque e se movi-
mente livremente. A motricidade livre
é um dos pilares da Abordagem
Pikler. Pois o vínculo e a motricidade
moldam a arquitetura cerebral da cri-
ança. O sentido do movimento traz a experiência de liberdade e
autodomínio.
O sentido do equilíbrio
Está diretamente ligado ao
sentido do movimento. Quando
um bebê vive a motricidade
livre, conquistando por si cada
nova posição (virar de bruços,
rastejar, sentar, engatinhar,
andar, etc...) ele está desenvol-
vendo plenamente o equilíbrio.
Pois a cada nova conquista
motora, o sentido do equilíbrio
se reorganiza. Traz à criança a
noção de centro, de centramen-
to. O exercício do equilíbrio gera
autoconfiança.
O PRIMEIRO ANO DE VIDA: O ANDAR
"Precisamos ensinar as crianças a andar? Ou elas
são capazes de aprenderem por si mesmas?"
Perguntou-se Emmi Pikler. Em suas investigações,
ela percebeu que não é preciso ensinar uma
criança a andar. O que precisamos fazer é oferecer
estímulos adequados para que ela, por si, experien-
cie cada fase do desenvolvimento motor até
adquirir a capacidade de caminhar.
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Referências bibliográficas: