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Câmpus Ponta Grossa

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
(AMP OP)
Prof. Dr. Hugo Valadares Siqueira

Especialização em Automação e Controle de


Processos Industriais
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AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
 Introdução
 Princípio básico de
funcionamento
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Tópicos analisados

 Histórico

 Aplicações

 Características básicas
• Simbolologia

• Pinagem

• Encapsulamentos

 Princípio de funcionamento
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Histórico

 Década de 40: Amp. Ops. a válvulas


termoiônicas usados em computadores
analógicos

 Década de 60: primeiro Amp Op monolítico


(C.I.) lançado pela Fairchild (EUA)
• 1963: µA-702 (muitos problemas )

• 1965: µA-709 (tecnologia bipolar)

• 1968: µA-741 (tecnologia bipolar)


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Histórico

 Década 70 – domínio do 741

 Início anos 80 – MOSFET

 Década 80 – Bi-FET
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Aplicações
 A maioria dos amp ops disponíveis possuem
uma pinagem e alimentação padronizada (fácil
substituição)

 Principais fatores de seleção no projeto:


• Ganho em malha aberta

• Largura de banda

• Nível de ruído

• Impedância de entrada

• Consumo de potência
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Aplicações

 Atualmente amplificadores aparecem como


blocos funcionais em circuitos com funções
específicas, como:

• Condicionadores de sinais

• Filtros ativos

• Geradores de função

• Circuitos de chaveamento
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Aplicações

 Aplicações:

• Controle e instrumentação industrial

• Instrumentação nuclear

• Instrumentação médica

• Computadores

• Telecomunicações
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Características básicas

 Simbologia
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Características básicas
 Codificação
• Identificação por um código alfanumérico – PIN
(Part Identification Number)

• Identifica o fabricante o circuito e o modelo

• Principais fabricantes
Fabricantes Códigos
Fairchild uA 741
National LM 741
Motorola MC 741
RCA CA 741
Texas SN 741
Siemens TBA 741
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Características básicas
 Pinagem
• Normalmente as pinagens de um AmP Op são
padronizadas
• Exemplo: pinagem da família ..741
 1 e 5: balanceamento do AmP Op (ajuste de offset)
 2: entrada inversora
 3: entrada não-inversora
 4: alimentação negativa
 7: alimentação positiva
 6: saída
 8: sem conexão (terra nos encapsulamentos metálicos)
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Características básicas

 Encapsulamentos
• Comumente os encapsulamentos são
metálicos ou de plástico

• Metálico
 Maior dissipação de calor

• Plástico
 Mais comum: DIP (Dual in-line package) de 14 (dois
Amp Op) e 8 pinos
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Características básicas

 Encapsulamentos
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Princípio básico de funcionamento


 Um Amp Op amplifica a diferença de tensão (Vd = V1
– V2) entre os sinais de entrada, apresentando o
seguinte ganho em malha aberta:

A = Vout/Vd

 Em magnitude, o ganho de tensão em malha aberta


está na faixa de 10.000 a 10.000.000.

 A magnitude máxima da tensão de saída de um Amp


Op é chamada de sua tensão de saturação.

– (Vcc – 2V) < Vout < (Vcc – 2V)


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AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
 Circuito Interno Básico
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Amplificadores Operacionais
 Circuito Interno
• Depende do tipo de circuito
Características do fabricante
Aplicações específicas
• Depende da tecnologia envolvida
Bipolar
Fet
Bifet
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Amplificadores Operacionais
 Circuito Interno
• Basicamente pode ser dividido em três blocos
funcionais:
Estágio de entrada
Estágio intermediário
Estágio de saída

Estágio Estágio Estágio


V1
diferencia de deslocador e acionador de Vo
entrada amplificador saída
V2 intermediário
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Amplificadores Operacionais

 Diagrama Interno – modelo didático


• Genérico
• Independente de fabricante e aplicação
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Amplificadores Operacionais

 Circuito Interno
• Estágio diferencial de entrada
Formado por um amplificador diferencial (Q1
e Q2) e uma fonte de corrente constante (Q4,
R7 e o diodo zener "Z1").
 A fonte de corrente constante garante a
estabilidade do circuito minimizando o efeito da
temperatura sobre o ponto quiescente de cada
transistor (Q1 e Q2).
A função de Q1 e Q2 é fornecer uma tensão CC
diferencial e amplificada para o estágio
seguinte.
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Amplificadores Operacionais
• Par diferencial - Funcionamento
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Amplificadores Operacionais
 Par diferencial - Funcionamento
• ENTRADA NÃO-INVERSORA: quando V1
aumenta, a corrente no emissor de Q1
aumenta, isso eleva a tensão na
extremidade superior de Re, que equivale a
uma redução em Vbe de Q2, que acarreta
em uma menor corrente nesse transistor,
elevando a tensão de saída (em Q4)
• ENTRADA INVERSORA: Quando V2
aumenta, a corrente de coletor de Q2
aumenta, reduzindo a tensão de saída (em
Q4)
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Amplificadores Operacionais

 Circuito Interno
• Estágio Amplificador Intermediário
Representado por "Q3", tem a função de
proporcionar maior ganho de sinal, bem como
ajustar em um referencial "zero" o nível de tensão
CC proveniente do estágio anterior.
Este ajuste é importante para não alterar a
referência de saída do operacional, principalmente
quando em operação com corrente alternada.
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Amplificadores Operacionais

 Circuito Interno
• Estágio Acionador de Saída
Este estágio deve proporcionar uma baixa
impedância de saída e suficiente corrente para
alimentar a carga especificada para o operacional
Evidente que a impedância de entrada deste
estágio precisa ser alta para não carregar o
estágio anterior
Normalmente, utiliza-se uma configuração do tipo
seguidor de tensão para este estágio (Q5 e Q6) e
para a saída geralmente transistores
complementares, neste exemplo "Q7" e "Q8".
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Amplificadores Operacionais

 Símbolo + circuito interno


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AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS

 Amp Op Ideal x Amp Op Real


 Modos de Operação
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Amp Op Ideal X Amp Op Real

 Propriedades de um Amp Op Ideal

• Ganho de tensão diferencial infinito


• Ganho de tensão de modo comum nulo
• Tensão de saída nula para tensão de entrada igual a
zero
• Impedância de entrada infinita
• Impedância de saída igual a zero
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Amp Op Ideal X Amp Op Real

 Propriedades de um Amp Op Ideal


• Deslocamento de fase igual a zero
• Deriva da tensão de saída nula para variações de
temperatura

 OBS.: Na prática as limitações dos amplificadores


operacionais são muitas, ocorrendo, entretanto, um
contínuo aperfeiçoamento das suas características
pelos seus respectivos fabricantes.
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Amp Op Ideal X Amp Op Real


 Propriedades de um Amp Op Real
•Ganho de tensão diferencial: Normalmente chamado
de ganho de malha aberta. É definido como a relação
da variação da tensão de saída para uma dada variação
da tensão de entrada. Este parâmetro, denotado por A
ou Av, tem seus valores reais que vão desde alguns
milhares até cerca de cem milhões em amplificadores
operacionais sofisticados.

𝑉𝑜𝑢𝑡
𝐴𝑉 =
𝑉1 − 𝑉2
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Amp Op Ideal X Amp Op Real


 Propriedades de um Amp Op Real
•Tensão de Compensação (offset) de saída - A saída de
um amplificador operacional ideal é nula quando suas
entradas estão em curto circuito. Nos amplificadores reais,
devido principalmente a um casamento imperfeito dos
dispositivos de entrada, normalmente diferencial, a saída do
amplificador operacional pode ser diferente de zero quando
ambas entradas estão no potencial zero. Significa dizer que
há uma tensão C.C. equivalente, na entrada, chamada de
tensão de "offset". Os componentes comerciais são
normalmente dotados de entradas para ajuste da tensão de
"offset".

• Fatores Principais
 Diferenças nos Valores de Vbe
 Diferenças nas Correntes de base
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Amp Op Ideal X Amp Op Real

 Propriedades de um Amp Op Real


•Corrente de compensação (Offset) de entrada – As
correntes de base IB1 e IB2 circulam através dos resistores
da base de um amplificador diferencial. A corrente de
compensação (Offset) de entrada é definida como a
diferença entre as correntes de base.

•Algebricamente: I in ( off )  I B1  I B 2
•A diferença nas correntes de base indica o quanto são
próximas as características dos dois transistores.
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Amp Op Ideal X Amp Op Real

 Propriedades de um Amp Op Real


• Ganho de modo comum: É, em condições normais,
é extremamente pequeno.

Vd  0V  Vout  0V
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Amp Op Ideal X Amp Op Real

 Propriedades de um Amp Op Real


• CMRR – Razão de Rejeição de Modo Comum
 Definição: razão do ganho de tensão diferencial
(Av) pelo ganho de tensão de modo comum
(Acm).

 Algebricamente:

AV
CMRR 
Acm
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Amp Op Ideal X Amp Op Real

 Propriedades de um Amp Op Real


• As folhas de dados geralmente expressam a CMRR
em decibéis.

CMRR em decibéis → CMRR` = 20 log CMRR

• Exemplo 2: Pesquisando em um datasheet você


encontra que a CMRR’ de um dado amplificador é de
49,5 dB e seu ganho em malha aberta é de 150.000.
Encontre o ganho em modo comum do amplificador.
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Modos de Operação do Amp Op


• Sem Realimentação
• Também denominado de operação em malha aberta.
• O ganho do Amp Op é estipulado pelo próprio fabricante,
ou seja, não se tem o controle sobre o mesmo.

• Este circuito é muito útil quando em circuitos


comparadores.
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Modos de Operação do Amp Op

 Sem Realimentação
• COMPARADORES: um comparador de tensão é um amplificador
operacional de alto ganho ligado de forma a comparar uma tensão
de entrada com uma tensão de referência. A saída estará no nível
alto ou baixo, conforme a tensão de entrada for maior ou menor que
a tensão de referência. O alto ganho do Amp Op em malha aberta
amplifica a entrada diferencial e leva a saída do Amp Op para:

Um valor alto: + Vsat ou um valor baixo: - Vsat

 Matematicamente:
 Vsat , quando vi  0
Vout 
 Vsat , quando vi  0
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Modos de Operação do Amp Op

 Comparadores
• Comparador não-inversor

• Comparador inversor
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Modos de Operação do Amp Op


 Com Realimentação Positiva
• Características:
 Este tipo de operação é denominado operação em
malha fechada
 Saída é reaplicada à entrada não inversora do Amp
Op através de um resistor de realimentação (Rf)
 Conduz o circuito à instabilidade
 Resposta não linear

• Principal Aplicação
 Circuitos osciladores
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Modos de Operação do Amp Op


 Com Realimentação Positiva
• Osciladores:
Num sistema eletrônico, de um modo geral, é
necessário dispor de um oscilador ou de um gerador
de onda. A existência de uma fonte regular de
oscilações é essencial em qualquer instrumento de
medida de acontecimentos cíclicos, em qualquer
instrumento que inicialize medidas ou processos e
em qualquer instrumento que envolva fenômenos
periódicos. Por exemplo, osciladores ou geradores
de ondas são usados em multímetros digitais,
osciloscópios, rádios, computadores e quase todos
os periféricos de computadores.
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Modos de Operação do Amp Op


 Com Realimentação Negativa
• Este tipo de operação é o mais importante em circuitos
com Amp Ops, pois abrange a grande maioria das
aplicações envolvendo amplificadores operacionais.
• Características:
 Também denominado de operação em malha fechada
 Saída é reaplicada à entrada inversora do Amp Op através de
um resistor de realimentação (R2)
 Resposta linear
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AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS

 Realimentação Negativa
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Modos de Operação do Amp Op


 Com Realimentação Negativa
• Principais Aplicações
 Amplificador não-inversor
 Amplificador inversor
 Soma
 Amplificador diferencial
 Filtros Ativos
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Amplificadores Operacionais
 Circuito com Realimentação Negativa (RN)

 Diagrama de blocos para o Amp. Op. com RN


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Realimentação Negativa

 Analisando o diagrama

𝑉𝑑 = 𝑉𝑖 -𝑉𝑓 (1)

𝑉𝑜
𝑉𝑑 = (2)
𝐴

𝑉𝑓 =B𝑉𝑜 (3)
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Realimentação Negativa

• Substituindo a
equação (2) na 𝑉0
= 𝑉𝑖 − 𝑉𝑓 (4)
equação (1) temos: 𝐴

• Substituindo a 𝑉0
equação (3) na = 𝑉𝑖 − 𝐵𝑉0 (5)
𝐴
equação (4) temos:
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Realimentação Negativa
 Rearranjando a equação (5):

𝑉0 𝐴 (6)
=
𝑉𝑖 1 + 𝐵. 𝐴
 A divisão (Vo/Vi) passa a ser denominada de
“ganho de tensão em malha fechada” (Avf):

𝐴
𝐴𝑣𝑓 = (6)
1 + 𝐵. 𝐴
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Realimentação Negativa
 Simplificando a equação (7) para ganho de
malha aberta tendendo ao infinito:
1
𝐴𝑣𝑓 = (8)
𝐵

 O que a equação (8) comprova?


• Ganho de tensão em malha fechada é controlado
pelo....?

... circuito de realimentação negativa


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AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Conceitos importantes
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Realimentação Negativa
 Curto-Circuito Virtual
• A natureza virtual deste curto-circuito deve-se à
coexistência de uma igualdade entre tensões sem
ligação física entre terminais.
• Explicando:
 Considerando o ganho A infinito temos que pela equação de
ganho de malha aberta:

𝑉0 →
𝑉0
𝐴= 𝑉+ − 𝑉− = ≅0
(𝑉+ − 𝑉− ) 𝐴 Pois: A → ∞ e
Vo é finito
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Realimentação Negativa

 Curto-Circuito Virtual
• Desta forma podemos notar que teremos uma tensão
de entrada V- igual (tendendo) ao valor de tensão de
saída.
• Esta técnica nos permite dizer que quanto maior for
A, mais o valor da entrada V+ se aproxima do valor da
entrada V- para valores finitos de Vo.
• Em outras palavras, é como se as entradas inversora
e não inversora estivessem em curto circuito. Por isso
curto circuito virtual.
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Realimentação Negativa
 Terra Virtual
• No caso particular em que a entrada não inversora
estiver conectada diretamente ao terra
• O terminal inversor terá potencial igual a zero em
função do curto-circuito virtual
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Realimentação Negativa

 Slew-Rate (SR)
• Taxa de subida, taxa de resposta, taxa de giro, etc.
• Definição: taxa máxima de variação da tensão de
saída por unidade de tempo
• Velocidade de resposta do amplificador
 Quanto maior melhor
• Unidade: V/µs
• Exemplos:
 Amp Op 741 SR = 0,5 V/µs
 Amp Op LM 318 SR = 70 V/µs
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Realimentação Negativa
 Slew-Rate (SR)
• Relação com a frequência máxima do sinal
v0  V p .sent
dv0
SR 
dt máxima

SR  V p .. cos t
t  0

SR  V p .
SR  2. . f .V p
SR
f 
2. .V p
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Realimentação Negativa
 Slew-Rate (SR)
• Relação com a frequência máxima do sinal
O projetista deve-se ater a este fato
Para um dado SR do dispositivo, os valores de
frequencia e Vpico tem dependência
Possível distorção do sinal – Exemplo de distorção
de sinal senoidal
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Realimentação Negativa
 Saturação
• Valor fixo de tensão a partir do qual a amplitude do
sinal de saída não aumenta mais seu valor absoluto
• Na prática o nível de saturação ocorre próximo dos
valores de +- Vcc. Exemplo:
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Realimentação Negativa
 Saturação
• Exemplo de sinal senoidal ceifado ()
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Realimentação Negativa

 Overshoot
• Sobredisparo ou sobrepassagem
• Definição: porcentagem de quanto o nível de
tensão de saída foi ultrapassado durante a
resposta transitória do circuito
• Fenômeno indesejável, principalmente para
sinais de baixo nível
• Algebricamente: Vovs
%Vovs  .100
Vo
• Exemplo:
Amp Op 741 – 5%
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Realimentação Negativa

• Overshoot
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PARTE 2:
Circuitos Lineares com
Amplificadores
Operacionais
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 São Configurações em que o Amp. Op. é colocado
para trabalhar na região de operação linear, operando
como um amplificador

 Exemplo: no 741 alimentado em +- 15 V a saturação


do dispositivo ocorrerá próximo dos +- 14 V
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Circuitos Lineares com Amp Ops


ANÁLISES DE
CIRCUITOS
COM AMP
OPS

APLICAÇÕES AMPLIFICADOR
LINEARES ES IDEAIS

USO DE TEOREMAS JÁ
ESTABELECIDOS:
- LEIS DE KIRCHHOFF
- TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO
- TEOREMA DE THEVENIN
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Amplificador Inversor
• Sinal de saída encontra-se defasado de 180 °
do sinal de entrada
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Equacionamento – Amplificador inversor
• Aplicando LKC ao ponto (nó) a, tem-se:

𝐼1 + 𝐼𝑓 = 𝐼𝑏1
• Supondo o Amp OP ideal tem-se:

𝐼𝑏1=0

• Logo:

𝑉𝑖 −𝑉𝑎 𝑉𝑜 −𝑉𝑎
+ =0
𝑅1 𝑅𝑓
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Equacionamento – Amplificador inversor


• Analisando o ponto a verifica-se um curto virtual com
o ponto b, que neste caso específico é um terra virtual,
ou seja:
Va  0
• Portanto,
vi vo
 0
R1 R f
• Rearranjando a equação acima, o ganho de malha
fechada resulta em: R vo
Avf   
f

vi R1
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Amplificador Inversor
• Pela equação de saída do amplificador inversor
comprova-se a controlabilidade do ganho em malha
fechada pelo circuito de realimentação
• O sinal negativo na equação de saída indica a
defasagem, característica do amplificador inversor
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Amplificador não-inversor
• Sinal de saída em fase com o sinal de entrada

• Configuração básica:
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Equacionamento – Amplificador não-inversor


• Nomeando correntes e nós do circuito:
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Equacionamento – Amplificador não-inversor


• Aplicando LKC ao ponto (nó) a, tem-se:

𝐼1 + 𝐼𝑓 = 𝐼𝑏1
• Supondo o Amp OP ideal tem-se:

𝐼𝑏1=0

• Logo:
0−𝑉𝑎 𝑉𝑜 −𝑉𝑎
+ =0
𝑅1 𝑅𝑓
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Equacionamento – Amplificador não-inversor


• Analisando o ponto a verifica-se um curto virtual:

Va  Vi
Portanto,
vi V0  Vi
  0
R1 Rf
•Rearranjando a equação acima (isolando
Vo/Vi), tem-se: R vo
Avf   1 
f

vi R1
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Circuitos Lineares com Amp Ops

• Exercício - De acordo com a figura abaixo,


determine:
– a) A tensão de saída

– b) Projete um circuito que resulte no mesmo ganho


utilizando um único Amp Op
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Circuitos Lineares com Amp Ops


• Solução:
a) estágio 1  vo   R f  vo   10k  vo1  20V
R1 vi
2 1k
vo Rf vo 10k
estágio 2      vo 2  100V
vi R1  20 2k
b)
vi  2V e vo 2  100V
vo 2
Avf   50 ( sem inversão de fase)
vi
Deve ser usado um amplificador não  inversor
Rf Rf Rf
Avf ( nãoinversor )  1   50  1    49
R1 R1 R1
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Seguidor de Tensão (Buffer)


• Caso particular do amplificador não-inversor em
que R1 =  (circuito aberto) e Rf = 0 (curto-
circuito)
• Ganho de Malha Fechada:
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Seguidor de Tensão (Buffer)


• Configuração básica:
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Seguidor de Tensão (Buffer)


• Características básicas:
 Alta impedância de entrada
 Baixa impedância de saída
 Ganho unitário

• Principais aplicações:
 Isolador de estágios
 Reforçador de corrente
 Casamento de impedâncias
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Seguidor de Tensão (buffer)
• No português pode ser traduzido para amortecedor ou
tampão

• Exemplo de utilidade prática de um seguidor de tensão:

a) carga ligada diretamente à fonte cuja resistência interna


introduz um divisor resistivo

b) carga e fonte intercaladas por um seguidor de tensão


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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Seguidor de Tensão (Buffer)

• Diferença entre os dois circuitos:


 No primeiro caso (a) a tensão na carga é inferior à tensão da
fonte e é a fonte de sinal que fornece potência à carga:

𝑉𝑜 𝑅
= <1
𝑉𝑠 𝑅 + 𝑅𝑠
 No segundo caso (b) é o amplificador que entrega potência à
carga. Como resultado das impedâncias de entrada infinita e
de saída nula do amplificador operacional verifica-se a
seguinte igualdade:
𝑉𝑜 = 𝑉𝑠
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Amplificador Somador
• Dois ou mais sinais de tensão conectados em paralelo à
entrada inversora
• Configuração básica de um somador com três sinais de
entrada
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Exercício 1: Encontre Vo, em relação às
tensões de entrada (v1, v2, v3) para o circuito
abaixo
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Solução:
• Aplicando LKC no nó a:
I b1  I1  I 2  I 3  I f
I1  I 2  I 3  I f  0
I f   ( I1  I 2  I 3 ) (1)

• Aplicando a lei de Ohm e o conceito de terra virtual na


equação (1): v0  ( v1  0  v2  0  v3  0 )
Rf R1 R2 R3
v0 v1 v2 v3
 (   )
Rf R1 R2 R3
v1 v2 v3
v0   R f (   )
R1 R2 R3
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Circuitos Lineares com Amp Ops

• Configuração Somador Inversor – Casos


particulares:

• R1 = R2 = R3 = Rf
𝑉0 = −(𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 )

• R1 = R2 = R3 = 3Rf
𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3
𝑉0 = −
3
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Amplificador Somador Não-Inversor
• Dois ou mais sinais de tensão conectados em paralelo à
entrada não-inversora
• Configuração básica de um somador não-inversor com
três sinais de entrada (v1, v2, v3)
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Somador não-inversor
• Exercício 3: Encontre Vo, em relação às tensões de
entrada (v1, v2, v3) para o seguinte circuito
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Solução:
• Aplicando LKC no nó b:
I b 2  I1  I 2  I 3
(2)
I1  I 2  I 3  0
• Aplicando a lei de Ohm na equação (2):
v1  vb v2  vb v3  vb
  0 (3)
R1 R2 R3
• Isolando Vb e aplicando o conceito de condutância:
v1 v2 v3
  (4)
R1 R2 R3 G1v1  G2 v2  G3v3
vb  
1

1

1 G1  G2  G3
R1 R2 R3
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Circuitos Lineares com Amp Ops

• Solução:
Os resistores Rf e R formam um amplificador não-
inversor que, como visto, pode ser dado por:

 Rf 
v0  1  vb
(5)
 R 

Portanto, substituindo a equação (4) na equação (5):


 Rf  G1v1  G2 v2  G3v3
v0  1  
 R  G1  G2  G3
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Caso particular:
•R1 = R2 = R3 e Rf =0
𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3
𝑉0 =
3
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Amplificador Subtrator
• Saída resultante da diferença entre os sinais de entrada aplicados na
entrada inversora
• Diagrama básico de um subtrator:
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Circuitos Lineares com Amp Ops

 Amplificador Subtrator

•Exercício4: Encontre Vo, em relação às


tensões de entrada (v1 e v2) para o circuito
abaixo
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Circuitos Lineares com Amp Ops


 Amplificador Subtrator - Equacionamento
• Aplicando LKC no nó a:

I b1  I1  I f
I1  I f  0 (6)

• Aplicando a lei de Ohm na equação (6):


v1  va v0  va
 0
R1 R2 (7)

• Aplicando o conceito de curto-circuito virtual:


v1  vb v0  vb
 0 (8)
R1 R2
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Circuitos Lineares com Amp Ops

• Amplificador Subtrator - Equacionamento


Aplicando LKC e lei de Ohm no nó b:

v2  vb vb
  Ib2
R1 R2
v2  vb vb
 0 (9)
R1 R2
Isolando vb na equação (9) obtemos:

R2
vb  v2
R1  R2 (10)
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Circuitos Lineares com Amp Ops


• Amplificador Subtrator - Equacionamento
Substituindo a equação (10) na equação (8):

 R2   R2 
v1   v2 v0   v2
 R1  R2    R1  R2   0
(11)
R1 R2

Isolando vo na equação (11):

(12)
v0 
R2
v2  v1 
R1
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Circuitos com Amp Ops :


Diferenciadores e
Integradores
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Circuitos Diferenciadores e Integradores

 Generalidades
• Circuitos de enorme aplicabilidade
• Presença de capacitores (impedâncias capacitivas) nos
circuitos
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Circuitos Diferenciadores e Integradores

 Amplificador Diferenciador
• Saída proporcional à taxa de variação do sinal de entrada
• Diagrama de um diferenciador básico
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Circuitos Diferenciadores e Integradores

 Equacionamento - amplificador diferenciador


ic  i f  ib1
dvi vo  0
C  0
dt Rf
vo dvi dvi
 C  vo   R f C
Rf dt dt
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Circuitos Diferenciadores e Integradores


Exemplo:
Vi Onda triangular simétrica

vi
diferenciador
Vi/Vout vout
vi Onda quadrada
diferenciador
Vi/Vout
vout
Pulsos agudos

Os valores de pico para os sinais de saída são


encontrados pela seguinte relação:
𝑉𝑝𝑝 4 ∗ 𝑉𝑝
𝑉𝑜𝑝 = 𝑅𝑓 ∗ 𝐶 ∗ = 𝑅𝑓 ∗ 𝐶
𝑇 𝑇
2
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Circuitos Diferenciadores e Integradores

• Exemplo: Determine a tensão de saída Vo para o sinal


de entrada ilustrado na figura abaixo, aplicado na entrada de
um diferenciador. Dados Rf=1kΩ e C=1µF

Vi(V) Obs: Encontre o


resultado para 0 a T/4 e
2 T/4 a T/2
T
250 500
T(µs)
-2
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Circuitos Diferenciadores e
Integradores
𝑇
• De 0- :
4
′ 𝟔
𝒅𝑽𝒊 𝟑 −𝟖
𝒕 𝟏𝟎
𝑽𝟎𝒊 = −𝑹𝒑 ∗ 𝑪 ∗ = −𝟏𝟎 ∗ 𝟏𝟎 ∗ = −𝟏𝟎𝟑 ∗ 𝟏𝟎−𝟖 ∗ = −𝟖𝟎𝒎𝑽
𝒅𝒕 𝟏𝟐𝟓 𝟏𝟐𝟓

𝑇 𝑇
• De 𝑎 :
4 2
−𝒕
𝒅 𝟔
𝑽𝟎𝒊= −𝟏𝟎𝟑 ∗ 𝟏𝟎−𝟖 ∗ 𝟏𝟐𝟓 + 𝟒 = −𝟏𝟎𝟑 ∗ 𝟏𝟎−𝟖 ∗ −𝟏𝟎 = 𝟖𝟎𝒎𝑽
𝒅𝒕 𝟏𝟐𝟓
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Circuitos Diferenciadores e
Integradores
• Configuração básica
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Circuitos Diferenciadores e Integradores

• Equacionamento
i1  i f  ib1
vi  0 dv0
C 0
R1 dt
dv0 vi dv0 vi
C   
dt R1 dt CR1
t t
vi 1
v0    dt  v0    vi dt
0
CR1 R1C 0
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Circuitos Diferenciadores e
Integradores
- Pela equação de saída, nota-se que o sinal de
entrada é integrado
- Caso haja uma tensão inicial no capacitor, o seu
valor deverá ser somado ao resultado (saída)
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Circuitos Diferenciadores e
Integradores
- A fim de eliminar a tensão inicial do capacitor,
utiliza-se uma chave em paralelo com o capacitor
para descarregá-lo antes do processo de
integração
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AMPLIFICADOR DE
INSTRUMENTAÇÃO
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AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO

- É um tipo especial de Amp Op que permite a


obtenção de algumas características particulares,
tais como:
- resistência de entrada muito elevada;
- resistência de saída bem reduzida;
- CMRR maior que 100 dB;
- ganho de malha aberta superior ao dos Amp
Ops comuns;
- drift extremamente baixo.
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AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO
- Em aplicações de precisão a utilização de
amplificadores de instrumentação é muitas
vezes indicada (Ex: LH0036 da National)
- Diagrama elétrico de um Amp. de Inst. gnérico
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AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO

 Equacionamento
• Nomeando correntes e nós do circuito
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AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO
 Equacionamento
• Identificando os circuitos
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AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO

• Equacionamento:
• Aplicando LKC nos nós 1 e 2, tem-se:
• Nó 1:

𝑉01 − 𝑉1 𝑉2 − 𝑉1 𝑉1 𝑅𝐺 + 𝑉1 𝑅2 − 𝑉2 𝑅2
= =0 𝑉01 =
𝑅2 𝑅𝑔 𝑅𝐺

• Nó 2:

𝑉02 − 𝑉2 𝑉1 − 𝑉2 𝑉1 𝑅𝐺 + 𝑉2 𝑅2 − 𝑉1 𝑅2
= =0 𝑉02 =
𝑅2 𝑅𝑔 𝑅𝐺
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AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO

• Como o terceiro Amp Op (A3) representa a


configuração de um subtrator temos:

2𝑅2
𝑉0 = 𝑉01 − 𝑉02 𝑉0 =(1+ )(𝑉2 − 𝑉1 )
𝑅𝑔
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Proteção em Circuitos
com Amplificadores
Operacionais
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Proteção em Circuitos com Amplificadores


Operacionais
• Objetivo: não ultrapassar os limites de projeto dos
componentes

• 1 – Proteção das Entradas de Sinal


- O estágio diferencial de entrada de um Amp Op poderá ser
danificado caso a máxima tensão diferencial de entrada seja
excedida
- EX: 741 – 30 V

- Medida de prevenção usual: conexão de dois diodos em


antiparalelo conectados entre os terminais das entradas do
Amp Op
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Proteção em Circuitos com Amplificadores


Operacionais

 1 – Proteção das Entradas de Sinal


• DIODOS EM ANTIPARALELO
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Proteção em Circuitos com Amplificadores


Operacionais
• 2 – Proteção da saída
• A maioria já possui proteção interna contra curto-
circuito na saída (EX: 741)
 A duração do curto depende da capacidade de
dissipação térmica do componente
 741 (encapsulamento plástico): 310 mW
 741 (encapsulamento metálico): 500 mW
• Para CIs que não possuam proteção interna deve-
se acrescentar um resistor externo para essa
função
- Ex: Amp Op 709
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Proteção em Circuitos com Amplificadores


Operacionais
 3 – Proteção contra Latch-up (sobretravamento)
• Manutenção da saída mesmo após a retirada do
sinal de entrada
• Normalmente danifica o CI
• Recomendação: conectar um diodo de sinal entre
o pino 6 (saída) e o pino 8 (entrada de
compensação de frequência)
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Proteção em Circuitos com Amplificadores


Operacionais

• 3 – Proteção contra Latch-up (sobretravamento)


- A utilização do diodo não interfere na operação
normal do Amp Op
- Ex:
- O 741 não apresenta esse problema
- O 709 pode apresentar
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Proteção em Circuitos com Amplificadores


Operacionais

• 4 – Proteção das entradas de Alimentação


- Caso ocorra a inversão das polaridades da
alimentação o componente será destruído
- Colocação de diodos retificadores nos pinos de
alimentação do amp op:
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Proteção em Circuitos com Amplificadores


Operacionais
• 6 – Proteção contra ruídos e oscilações da fonte
de alimentação
- A presença de fontes geradoras de ruído próximas
aos circuitos com Amp Op, pode alterar o nível de
tensão CC e gerar ripple (ondulações) indesejáveis
- Dependendo dos níveis dos sinais aplicados os
erros gerados poderão ser significantes
- Proteção utilizada: colocação de capacitores (da
ordem de 0,1 uF) entre o terra e cada um dos
terminais de alimentação do Amp Op
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Proteção em Circuitos com Amplificadores


Operacionais
• 6 – Proteção contra ruídos e oscilações da fonte de
alimentação

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