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Generalidades acerca de funções

• Conceito de função

◦ Produto cartesiano de conjuntos

• Funções injetivas, sobrejetivas e bijetivas

◦ Função injetiva

◦ Função sobrejetiva

◦ Função bijetiva

◦ Função composta

◦ Função identidade

• Função inversa de uma função

Pedro Simões | Funções 1 – 10º ano | 2018-2019 | Página 1 de 57


Conceito de função
Em inúmeras circunstâncias da vida corrente, surgem situações em que se
estabelecem correspondências entre dois conjuntos de objetos bem definidos.

EXEMPLO 1
Uma carta de um restaurante estabelece
uma correspondência entre os pratos
disponíveis e o respetivo custo.

EXEMPLO 2

Na tabela seguinte apresentam-se as classificações obtidas, no final do primeiro

período, pelo Eduardo, aluno do 10.º ano de um curso científico-tecnológico, nas

diferentes disciplinas.

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A tabela estabelece uma correspondência entre o conjunto das disciplinas do

currículo escolhido pelo Eduardo e as classificações por ele obtidas no final do

1.º período.

Também na análise científica de fenómenos em várias áreas, como, por exemplo,


Física, Biologia, Geografia e Economia, se estabelecem correspondências entre
conjuntos de objetos.

EXEMPLO 3
A evolução do PIB per capita (em euros) em Portugal, de 2000 a 2013:

NOTA: O PIB per capita de um país calcula-se dividindo o produto interno


bruto (valor de toda a riqueza produzida) pelo número de habitantes desse país.

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A tabela estabelece uma correspondência entre o ano e o respetivo PIB per
capita.

O conceito de função, que surge da consideração de determinados tipos de


correspondência, é um dos conceitos mais importantes em Matemática.
Pela sua importância, relembre:

Definição de função

Dados dois conjuntos A e B , fica definida uma função f (ou aplicação) de


A em B quando a qualquer elemento x de A se associa um, e um só,
elemento de B , que se representa por f(x) .

No exemplo 1, cada prato tem custo único, pelo que a correspondência


estabelecida na carta é uma função entre o conjunto dos pratos e o conjunto de
preços.

No exemplo 2, porque a cada disciplina (objeto do conjunto das disciplinas)


corresponde uma, e apenas uma, classificação final do 1.º período, a
correspondência é uma função do conjunto das disciplinas no conjunto das
classificações.

EXERCÍCIOS:

1 Considere a correspondência entre o peso e a altura de um grupo de seis


pessoas.

Diga, justificando, se a correspondência é uma função.

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No exemplo 3, a cada ano corresponde um, e apenas um, valor do PIB per capita,
sendo, por isso, também uma função do conjunto dos anos no conjunto dos
valores do PIB per capita.

Notações

Definida uma função de A em B :

• um elemento x de A designa-se por objeto e o seu correspondente em


B , f (x ) , por imagem de x ;
• o conjunto A designa-se por domínio de f e representa-se por D f ;

• o conjunto B designa-se por conjunto de chegada;


• o conjunto das imagens designa-se por contradomínio de f e representa-
se por D'f , CD f ou f (A) ;

• escreve-se f : A B para denotar que f é uma função de A em B .

EXEMPLO 4

Na função f :A B definida pelo diagrama seguinte:

• O domínio é D f = {a, b, c} ;

• O conjunto de chegada é B = {1, 2, 3, 4} ;

• Para representar que a imagem de a é 1 escreve-se f (a) = 1 ;

• f (b ) = 2 e f (c ) = 4

• O contradomínio é D' f = {1, 2, 4} .

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Recorde-se que nem todas as correspondências que se estabelecem entre conjuntos
de elementos são funções.

EXEMPLO 5

• A correspondência entre um conjunto de nomes próprios e um conjunto de


pessoas pode não ser uma função.

Um nome próprio é atribuído, em geral, a mais do que uma pessoa.

• A correspondência entre o conjunto dos quadrados perfeitos e o conjunto


dos números inteiros que o têm como quadrado não é uma função.

Por exemplo, a 4 correspondem o –2 e o 2 .

• A correspondência que a cada número racional x faz corresponder o seu


inverso não é uma função, pois 0 é racional e não tem inverso.

EXERCÍCIOS:

2
Tendo em conta a definição de função, diga, justificando, se cada uma das
seguintes correspondências é ou não função.

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3
Para as correspondências do exercício anterior que são funções, indique
o domínio, o conjunto de chegada e o contradomínio.

É importante referir que uma função (ou aplicação) só fica bem caracterizada
quando são definidos, de forma inequívoca, o domínio, o conjunto de chegada e a
regra que permite determinar a imagem de cada objeto.

Nas funções apresentadas nos exemplos 1, 2 e 3, o domínio e a regra estão bem


definidos nas tabelas apresentadas e o conjunto de chegada está definido pelo
contexto, pelo que as funções estão bem caracterizadas.

No exemplo 4, a função apresentada está definida por meio de um diagrama


sagital (ou de setas), onde estão também bem definidas as três características.

Produto cartesiano de conjuntos


Uma outra forma de estabelecer correspondências entre elementos de dois
conjuntos A e B é através de um conjunto C de pares ordenados (a, b) ,
onde o primeiro elemento, a , pertence a A e o segundo, b , é um
correspondente de a em B.

Produto cartesiano

Dados dois conjuntos A e B , designa-se por produto cartesiano de A por


B o conjunto dos pares ordenados (a, b) , tais que a e b pertencem a A e
B , respetivamente, ou seja,

{(a, b): a A b B}

Este conjunto representa-se por A B.

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Um conjunto G A B define uma função f de A em B quando, e apenas
quando, para todo a A existir um, e somente um, b B tal que (a, b) G.
Neste caso, diz-se que G é o gráfico de f .

Ou seja,

Gráfico de uma função

Dada uma função f : A B o conjunto

G = {(x , y ): x A y = f (x ) B},

subconjunto de A B , designa-se por gráfico de f .

EXEMPLO 6

O produto cartesiano, A B , dos conjuntos A = {a, b, c} e B = {1, 2, 3,

4} , domínio e conjunto de chegada da função f , respetivamente, definida no

exemplo 4, é:

{( a, 1), (a, 2), (a, 3), (a, 4), (b, 1), (b, 2), (b, 3), (b, 4), (c, 1), (c, 2), (c, 3), (c,

4)}

O seu subconjunto

G = {(a, 1), (b, 2), (c, 4)}

é o gráfico de f .

NOTA O conjunto dos pontos do plano está associado univocamente ao produto


cartesiano de IR por IR , (conjunto dos pares ordenados (x, y) onde x e y são
números reais) que se representa por IR IR , ou IR2 .

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EXERCÍCIOS:

4
Considere o conjunto D = {1, 2, 3} .

Indique quais dos seguintes conjuntos são gráficos de funções de D em D :

a) {(1, 1), (1, 2), (1, 3)}


b) {(1, 1), (2, 2), (3, 3)}
c) {(1, 3), (2, 3), (3, 3)}
d) {(1, 3), (2, 1), (3, 1)}

EXEMPLO 7

Relativamente à evolução do PIB per capita em Portugal, de 2000 a 2013,

representando o conjunto dos pontos cuja abcissa é o ano e a ordenada é o

correspondente valor do PIB per capita, obtém-se uma representação gráfica da

função.

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EXEMPLO 8

Na figura seguinte estabelece-se a correspondência entre a distância percorrida,

em centenas de quilómetros, por um automóvel durante uma viagem e a

quantidade de combustível, em litros, existente no seu depósito.

Na figura pode observar-se que, por exemplo, os pontos de coordenadas (3, 5) ,

(3, 10) e (3, 15) pertencem ao conjunto representado. Então, porque existem

pontos com diferentes ordenadas que têm a mesma abcissa, a correspondência

representada não pode ser gráfico de uma função.

No contexto apresentado, isto significa que, ao quilómetro 300 , elemento do

conjunto dos valores da distância percorrida, corresponde mais do que um

elemento do conjunto dos valores do volume de combustível existente no

depósito (o condutor parou para abastecer).

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EXERCÍCIOS:

5
Indique qual das seguintes curvas representa o
gráfico de uma função.

6
Na figura está uma representação gráfica da
função f de domínio [–1, 7] e conjunto de
chegada IR .

Indique:

a) a imagem de 0 ;
b) f(2)
c) o objeto cuja imagem por f é 1 ;
d) o contradomínio de f .

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Como se sabe, existem funções cujo processo de relacionar objetos com as
respetivas imagens pode ser estabelecido por uma expressão analítica. Esta é a
situação mais comum em Matemática, em particular, em Álgebra e Análise.

EXEMPLO 9

A área A de um quadrado de lado x é dada pela expressão

A (x) = x2

Neste caso, a correspondência associa a cada número real positivo x o número

real positivo x2 , que é único, uma vez que cada número real tem um único

quadrado.

A expressão define, assim, uma função do conjunto dos números reais positivos

no conjunto dos números reais.

Quando uma função f , de A em B , é definida analiticamente, a igualdade


y = f(x) é verdadeira quando, e apenas quando, x assume um valor pertencente
a A e y assume o valor da imagem de x por f .

Assim, nestas condições, é usual designar x por variável independente e y


por variável dependente, dizendo-se também que y é função de x .

Quando se define analiticamente uma função, é importante especificar o seu


domínio.

Por exemplo, uma função f de domínio IR , que a cada número real x faz
corresponder o seu quadrado, ou seja, definida por f(x) = x2 , é definida pela
mesma expressão analítica que a função A (definida no exemplo anterior). No
entanto, como não têm o mesmo domínio ( DA = IR+, Df = IR ) , f e A são

funções distintas.

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De facto, para x = –3 , por exemplo, f(–3) = 9 e não existe imagem de –3 por
A , dado que –3 DA .

Apesar de distintas, para qualquer x DA , A(x) = f(x) , ou seja, em DA

(conjunto mais restrito), a condição A(x) = f(x) é universal.

Note-se que DA Df , pelo que, DA Df = DA e, portanto, qualquer x DA

tem imagem por f e por A .

Pode assim dizer-se que restringindo o domínio de f a IR+ se obtém a função


A e que esta é uma restrição de f a IR+ .

Restrição de uma função

Dados dois conjuntos A e B , uma função f : A B e um conjunto C , a


função definida de C A em B , que a cada valor de x faz corresponder f (x

) (imagem de x por f ) designa-se por restrição de f a C e


representa-se por f |C , isto é, a restrição de f a C é a função

f |C : C A B , tal que f |C (x ) = f (x ), x C A

RECORDAR

Duas funções f e g são iguais ( f = g ) se, e somente se, têm o mesmo


domínio, o mesmo conjunto de chegada e cada elemento do domínio tem
a mesma imagem por f e por g .

NOTA

Apenas se considera a restrição no caso em que C A .

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EXERCÍCIOS:

7
Considere a função f de domínio

A = {0, 1, 2, 3, 4, 5}

e definida analiticamente pela expressão

f(x) = x(x + 1)

7.1 Copie e complete a tabela:

7.2 Indique o contradomínio de f .


7.3 Represente por meio de uma tabela f |{0, 2, 4} .

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EXEMPLO 10

Voltando ao contexto do exemplo 2, a tabela seguinte apresenta as classificações

obtidas pelo Eduardo, no final do primeiro período, nas disciplinas da

componente específica.

A tabela define, assim, uma restrição da função que faz corresponder a cada

disciplina do currículo do Eduardo a respetiva classificação, ao conjunto das

disciplinas da componente específica.

EXEMPLO 11

Seja a função

f :A IR com A = {–2, –1, 0, 1, 2, 3}

definida por

f (x) = 2x + 1

A restrição de f ao conjunto dos números naturais IN representa-se por f |IN

, tem domínio A IN = {1, 2, 3} , conjunto de chegada IR e é definida por

f |IN (x ) = 2x + 1

Representando a função e a respetiva restrição por meio de tabelas vem:

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Uma restrição de uma função pode coincidir com a própria função.

EXEMPLO 12

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EXERCÍCIOS:

8
Considere a função g de domínio IR definida analiticamente por

g(x) = –2x + 1

8.1 Determine:
a) g(0)
b) a imagem de –4 ;
c) o objeto cuja imagem por g é 3 .
8.2 Represente graficamente a função g .
8.3 Considere o conjunto A = {–2, –1, 0, 1, 2} .
Determine o gráfico de g|A e represente-o.

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No exercício resolvido anterior, obteve-se o contradomínio da restrição de g a
um conjunto A , contido no domínio da função. Neste caso, o contradomínio da
restrição designa-se por conjunto imagem de A por g .

EXERCÍCIOS:

9
Considere a função h de domínio [–1, 1] , cujo gráfico é o segmento de reta
representado na figura seguinte.

9.1 Mostre que h pode ser definida analiticamente por h(x) = 3x + 1 .


9.2 Indique o contradomínio de h .
9.3 Calcule o objeto cuja imagem por h é 0 .
9.4 Esboce o gráfico da função h|[–4, 0] e indique o seu contradomínio.

Conjunto imagem

Dados dois conjuntos A e B , uma função f : A B e um conjunto


C A , designa-se por conjunto imagem de C por f e representa-se
por f (C ) o conjunto

f (C ) = {y B: x C : y = f (x )}

das imagens por f dos elementos de C .

Este conjunto pode também ser representado por {f (x ): x C}.

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Note-se que o conjunto das imagens de A por f é, por definição, o
contradomínio de f , o que justifica a notação f(A) para representar D'f .

EXEMPLO 13

Considere-se a função f :A IR com A = {–2, –1, 0, 1, 2, 3} definida por

f (x) = 2x + 1

Sendo C = {–2, 0, 2} , o conjunto imagem de C por f é

f (C) = {–3, 1, 5}

Funções injetivas, sobrejetivas e


bijetivas
Função injetiva

Na função g definida no exercício resolvido 1, observou-se que existem dois


objetos diferentes, 1 e 4 , que têm a mesma imagem, ao contrário do que se
verifica com a função f definida no exemplo 11, em que todos os objetos têm
imagens diferentes. Diz-se, por isso, que a função f é injetiva e a função g é não
injetiva.

Função injetiva

Dados dois conjuntos A e B , uma função f : A B designa-se como


função injetiva se, e somente se, para todo x 1 e x 2 pertencentes a

A,x1 x2 f (x 1) f (x2) .

Neste caso, designa-se a função f por injeção de A em B .

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A proposição

x1, x2 A, x1 x2 f(x1) f(x2)

é equivalente, por contrarrecíproco, a

x1, x2 A, f(x1) = f(x2) x1 = x2

Então, pode dizer-se de forma equivalente que:

Uma função f : A B é injetiva se, e só se,

x1, x2 A, f(x1) = f(x2) x1 = x2

EXERCÍCIOS:

10
Considere a função f , de domínio IR , definida analiticamente por

f(x) = x2 + 1

e representada graficamente na figura seguinte.

10.1 Indique o contradomínio de f .


10.2 Indique f(C) em que:
a) C = {–2, –1, 0, 1, 2}
b) C = [–1, 2]
10.3 A função f é injetiva? Justifique.

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EXEMPLO 14

Dados os conjuntos A = {–2, –1, 0, 1, 2} e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5} , a função

h: A B , definida por h(x) = |x | , é não injetiva, uma vez que |–1| = |1| ,

ou seja, existem objetos diferentes com a mesma imagem.

Já a sua restrição h|{–2, –1, 0} é uma função injetiva. Como se pode observar na

tabela, não existem, nesta restrição, objetos com imagens iguais:

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EXERCÍCIOS:
11
Considere os gráficos de três funções f , g e h .

Gf = {(0, 2), (1, 3), (2, 0), (3, 1)}

Gg = {(0, 2), (1, 2), (2, 2), (3, 2)}

Gh = {(0, 2), (1, 3), (2, 0), (3, 2)}

11.1 Indique, justificando, qual das três funções são injetivas.


11.2 Para cada função não injetiva indique uma restrição injetiva.

12
Mostre que as funções seguintes, de domínio IR , são injetivas.

TAREFA 1

Prove que qualquer função f : IR IR definida por f (x) = ax + b , a 0

, (função afim) é injetiva.

Função sobrejetiva
Na alínea 2.3 do exercício resolvido anterior provou-se que, para qualquer valor de
k real, existe um valor de x real que tem k como imagem; isto significa que
a(IR) = IR , ou seja, o contradomínio de a coincide com o seu conjunto de
chegada. Quando isto acontece, diz-se que a é uma função sobrejetiva ou, neste
caso, uma função de IR sobre IR .

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Em geral:

Função sobrejetiva

Dados dois conjuntos A e B , uma função f : A B designa-se por função


sobrejetiva se para todo o y B existe pelo menos um x A , tal que y =
f (x ) , isto é, equivalentemente, f (A) = B .

Uma função sobrejetiva de A em B designa-se por sobrejeção de A em B


ou função de A sobre B .

EXEMPLO 15

Na função g:A B , definida pelo diagrama, todo o elemento de B

é imagem de um elemento de A , ou seja, o contradomínio coincide com

o conjunto de chegada. Então, g é uma função sobrejetiva ou uma

sobrejeção de A em B .

Função bijetiva
Função bijetiva

Uma função f : A B simultaneamente injetiva e sobrejetiva designa-se por


função bijetiva.

Uma função bijetiva de A em B designa-se por bijeção de A em B .

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EXEMPLO 16

Na função f :A B , definida pelo diagrama, o contradomínio de f

coincide com o conjunto de chegada e quaisquer dois elementos de A

têm imagens diferentes em B . Então, f é simultaneamente sobrejetiva e

injetiva sendo, por isso, bijetiva, ou seja, f é uma bijeção de A em B .

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EXERCÍCIOS:

13
Indique quais das funções de A em B seguintes são injetivas, sobrejetivas ou
bijetivas.

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Note-se que, no exercício resolvido 3, quando se prova que a equação y = f(x)
não é possível quando y < 2 , prova-se também que tem duas soluções para y >
2 , ou seja, existem dois objetos distintos com imagem y > 2 . Prova-se
igualmente, desta forma, que f é não injetiva.

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EXERCÍCIOS:

14
Na figura está representado o gráfico de uma função f de domínio

{–4, –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4}

e conjunto de chegada

{0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} .

14.1 Justifique que f não é injetiva nem sobrejetiva.


14.2 Seja A = {1, 2, 3, 4} , determine f(A) .
14.3 Indique uma restrição de f que seja injetiva.
14.4 Represente graficamente uma função g com o mesmo domínio e conjunto
de chegada de f que seja bijetiva.

15
Considere a função h , de IR em IR , definida analiticamente por
h(x) = x2 .

Justifique que:

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Função composta

Pedro Simões | Funções 1 – 10º ano | 2018-2019 | Página 31 de 57


No exercício resolvido anterior, a nova função, que permite obter o consumo de
combustível em litros, em função do tempo, em horas, resulta da composição da
função d (distância) de domínio [0, + [ com a função Q (quantidade) de
domínio [0, D] , para um certo D > 0 (o valor de D depende da quantidade de
combustível existente no depósito do avião).

EXERCÍCIOS:

16
Considere os dados do exercício ao lado e determine o consumo do avião numa
viagem, à velocidade de cruzeiro, com a duração de 3 horas e 15 minutos.

Observe-se que na definição desta nova função, consumo em função do tempo, é


necessário, antes de determinar a quantidade de combustível consumido,
determinar a distância percorrida pelo avião d(t) , o que só é possível se t Dd .

Por outro lado, determinada a distância, só será possível calcular o consumo se


essa distância d(t) pertencer ao domínio de Q .

Isto significa que a nova função que se representa por Q d e se designa por
função composta de Q com d tem domínio

DQ d = {t Dd: d(t) D Q}

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EXEMPLO 17

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EXERCÍCIOS:

17
Considere as funções f e g definidas pelos diagramas seguintes.

17.1 Determine:
a) f g (10)

b) g f (2)

17.2 Representa numa tabela a função g f.

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Função identidade
Dado um conjunto A , designa-se por função identidade em A e representa-se
por Id A , a função Id A : A A , tal que

x A , Id A(x) = x

Repare-se que, dado um y A , basta fazer x = y para que IdA(x) = y , ou

seja, IdA é uma função sobrejetiva.

Por outro lado, quaisquer que sejam x1, x2 A se IdA(x1) = IdA(x2) , porque

IdA(x1) = x1 e IdA(x2) = x2 , tem-se que x1 = x2 , ou seja, a função IdA é

injetiva.

Portanto,

Dado um conjunto A , a função identidade em A é bijetiva.

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EXERCÍCIOS:

18
Considere as funções f e g definidas pelas tabelas:

18.1 Determine f g (0) e g f (3) .

18.2 Indique Df g e Dg f .

18.3 Construa uma tabela para definir a função f g.

18.4 Diga, justificando, se é verdadeira ou falsa a igualdade:


f g=g f

19
Considere os conjuntos A = {–1, 0, 1, 2} e B = {–2, –1, 0, 1, 2, 3, 4} e a
função f: A B definida analiticamente por f(x) = 2x .

Mostre que f IdA = f e IdB f=f.

SUGESTÃO: defina as funções f , IdA , IdB , f IdA e IdB f utilizando


tabelas.

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Função inversa de uma função
Uma função de A em B determina, de forma inequívoca, a imagem de
qualquer elemento de A . Sendo esta função injetiva é também possível, dado um
elemento do contradomínio de f , determinar de forma inequívoca o elemento de
A que lhe corresponde.

EXEMPLO 18

A Joana nas férias do Natal foi ajudar a mãe na sua pastelaria. A especialidade

da pastelaria são os croissants com chocolate, que são vendidos a 0,75 € a

unidade.

Como o movimento é muito, para facilitar as contas, a Joana e a mãe fizeram

uma tabela relacionando o número de croissants vendidos com o valor a pagar.

Considerando A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} e B = {0,75; 1,5; 2,25; 3; 3,75; 4,5;

5,25; 6} , a tabela define uma função p : A B , que ao número de croissants

associa o preço em euros.

Como D'p = B e p é injetiva, a cada elemento y de B (preço) fica associado

um, e um só, elemento x de A (número de croissants), tal que y = p(x) ,

ficando assim definida uma nova função q: B A.

O diagrama que define q obtém-se invertendo as setas do diagrama que define

p.

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Para as funções p: A B e q: B A , definidas no exemplo anterior, dado x
pertencente a A , dizer que p(x) = y é o mesmo que dizer que q(y) = x ,
Dq = B = D'p e D'q = A = Dp .

Neste caso, diz-se que p e q são inversas uma da outra.

EXERCÍCIOS:

20
Considere o conjunto A = {–2, –1, 0, 1, 2} e a função f : A A em que
f(x) = –x .

20.1 Determine IdA f (–2) .

20.2 Determine x A , tal que f(x) = 1 .

20.3 Defina uma função g: A A , tal que g f = IdA .

21
Considere os conjuntos A = {–1, 1, 3} e B = {3, 4, 5} , e a função f : A B.

Indique, justificando, o valor lógico das seguintes proposições:

a) Se f(1) = 3 , então, x = 1 f(x) = 3 .

b) Se f é bijetiva e f(–1) = 4 , então, f(x) = 4 x = –1 .

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Considere-se agora o seguinte exemplo:

EXEMPLO 19

Na pastelaria da mãe da Joana existe uma promoção, das 18 às 19 horas,

chamada «Hora Feliz», em que os clientes pagam apenas dois croissants por cada

três que levarem.

A tabela de preços para croissants durante a «Hora Feliz» é a seguinte:

Considerando os mesmos conjuntos A e B do exemplo anterior, tal como aí,

a tabela define uma função p': A B , que ao número x de croissants associa o

preço em euros, p'(x ) .

No entanto, neste caso, não é possível, dado o preço pago por um cliente,

determinar de forma inequívoca o número de croissants vendidos. Por exemplo,

para o preço de 1,5 € o cliente pode ter levado 2 ou 3 croissants, ou seja, a

correspondência que associa o preço ao número de croissants não é uma função.

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Note-se que, quando se invertem as setas, se obtém uma correspondência que

não é unívoca; por exemplo, 1,5 tem dois correspondentes em A , isto porque

p' é não injetiva, mas também porque existem elementos em B que não têm

correspondente em A ( 5,25 e 6 ) , porque p' é não sobrejetiva.

Repare-se que dizer que uma função f : A B é bijetiva é o mesmo que dizer
que para todo y B existe um, e apenas um, elemento x de A , tal que y =
f(x) .

Estabelece-se, assim, uma correspondência unívoca, ou seja, uma função g de B


em A , tal que

y = f(x) x = g(y), (x, y) A B

Tal função g designa-se por função inversa de f .

EXERCÍCIOS:

22
Considere a função f de A = {0, 5, 10, 15, 20} em B = {0, 1, 2, 3, 4} , tal que
f(x) = .

22.1 Justifique que f é bijetiva.


22.2 Determine o gráfico da função inversa de f .

Função inversa

Dados dois conjuntos A e B e uma função f : A B bijetiva, designa-se

por função inversa de f e representa-se por f –1 a função f –1 : B A,


tal que

y = f (x ) x = f –1(y ), (x , y ) A B

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EXEMPLO 20

Na figura seguinte estão representadas em diagrama a função f e a sua inversa

f –1 .

Da definição resulta que:

Dada uma função bijetiva f : A B:

• a sua inversa f –1 : B A é também uma função bijetiva;

• a inversa de f –1 é f , ou seja, (f –1)–1 = f .

A função f –1 designa-se também por bijeção recíproca de f .

Suponhamos agora que, para uma função f : A B , existe uma função


g: B A , tal que

y = f(x) x = g(y), (x, y) A B

Vamos ver que neste caso f tem de ser bijetiva.

Tem-se, por definição de função, que para cada x A existe um, e apenas um,

y B , tal que f(x) = y , e para esse y B existe um, e apenas um, x A,

tal que g(y) = x . Então, para qualquer y B a equação f(x) = y tem uma, e
uma só, solução em A .

Portanto, f é bijetiva.

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Juntando esta observação com a definição de função inversa, mostra-se o seguinte:

Proposição

Dados dois conjuntos A e B , uma função f : A B é bijetiva se, e


somente se, existe uma função g : B A , tal que

y = f (x ) x = g (y ), (x , y ) A B

EXERCÍCIOS:

23
Considere as funções f e g , de {1, 2, 3, 4, 5, 6} em {1, 2, 3, 4, 5, 6} ,
definidas pelo gráfico e pela tabela seguintes, respetivamente.

23.1 Justifique que apenas a função f admite inversa.


23.2 Determine:

a) f–1 (3)
b) f g (2)

c) f –1 g (1)

23.3 Caracterize a função f –1 .

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Em geral, tem-se o seguinte critério equivalente para uma função ser bijetiva:

Proposição

Dados dois conjuntos A e B , f : A B é uma função bijetiva se, e somente


se, existe g : B A , tal que

f g = Id B e g f = Id A

Tal função g é a função inversa de f , ou seja, g = f –1 .

Demonstração:

Suponhamos que f: A B é bijetiva.

Sabe-se que existe uma função g: B A , tal que

f(x) = y g(y) = x, (x, y) A B

Então, dado x A , se f(x) = y , g f (x) = g(y) = x .

Portanto, g f = IdA .

Analogamente, prova-se que f g = IdB .

Reciprocamente, se tal função g existe, então, a função f é bijetiva. De facto,


por definição de função, para qualquer y B existe um, e apenas um, x A,

tal que g(y) = x e, porque f g = IdB , y = f(g(y)) = f(x) . Portanto, para

cada y B existe um, e apenas um, x A , tal que f(x) = y , ou seja, f é


bijetiva.

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c.q.d.

Quando uma função bijetiva f : A B é definida por uma expressão analítica,


pode determinar-se uma expressão analítica da sua inversa, resolvendo em ordem
a x a equação y = f(x) .

EXEMPLO 21

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EXERCÍCIOS:

26
Considere a função f : {1, 2, 3} {4, 6, 9} definida pela tabela:

26.1 Justifique que f admite inversa.


26.2 Indique o valor de:
a) f (2)

b) f –1(4)
c) f f –1(6)

26.3 Determine o gráfico de f –1 .

27
Considere a função g , de IR em IR , definida analiticamente por
g(x) = 2x + 4 .

27.1 Justifique que g é bijetiva e calcule g –1(x) .


27.2 Determine g –1(–1) e

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Para cada uma das questões desta secção, selecione a opção correta de
entre as alternativas que lhe são apresentadas.

1
Em qual dos diagramas seguintes está definida uma função de domínio
A = {1, 2, 3, 4} ?

2
Considere a função f de domínio {0, 1, 2, 3} e o conjunto de chegada {0, 1, 2}
, cujo gráfico é G = {(0, 2), (1, 1), (2, 2), (3, 0)} .

Relativamente à função f pode afirmar-se que:


(A) f é bijetiva.
(B) f é injetiva e não é sobrejetiva.
(C) f é não injetiva e é sobrejetiva.
(D) f é não injetiva e não sobrejetiva.

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3 Considere as funções f e g , em que o gráfico de f se encontra
representado na figura e a função g: IR IR é definida pela expressão analítica
g(x) = –x2 + 4x .

3.1 Qual das restrições seguintes de f é injetiva?


(A) f|IN

(B) f|[0, 4]

(C) f|]1, 4[

(D) f|{1, 2, 3}

3.2 O valor de g f (2) é:

(A) 1
(B) 2
(C) 4
(D) 5
3.3 O valor de f g (2) é:

(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5

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4
Considere as funções f e g , de domínio {1, 2, 3, 4} e conjunto de chegada IR
, definidas pelas tabelas:

O domínio da função f g é:

(A) {1, 2}
(B) {2, 3}
(C) {3, 4}
(D) {1, 2, 3, 4}

5 Considere as funções f e g definidas pelo diagrama e tabela seguintes,


respetivamente.

O gráfico da função g f é:

(A) G = {(1, 1), (2, 2), (3, 3)}


(B) G = {(a, a), (b, b), (c, c), (d, b)}
(C) G = {(a, a), (b, b), (c, c), (d, d)}
(D) G = {(1, a), (2, b), (3, c)}

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6
Considere a função afim g: IR IR , tal que g(x) = –2x + 7 .

O valor de g–1(1) é:

Seja f : IR IR uma função bijetiva, tal que f(3) = .

Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?

8
Seja f : IR IR uma função afim bijetiva. Sabendo que (0, 2) pertence ao

gráfico de f e (3, 4) pertence ao gráfico de f–1 , indique qual das expressões


seguintes pode representar analiticamente a função f .

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Nas questões desta secção, apresente o seu raciocínio de forma clara,
indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e as justificações
necessárias.

9
Considere o conjunto D = {-1, 0, 1} .

Indique, das seguintes correspondências de D em D , quais as que definem


funções:

10
Sejam A = {1, 2, 3} e B = {1, 4, 9, 16} .

Considere a função g definida de A em B pelo seu gráfico:

Gg = {(1, 1), (2, 4), (3, 9)} .

10.1 Indique o domínio, o conjunto de chegada e o contradomínio de g .


10.2 Indique:
10.2.1 g(2)
10.2.2 o objeto cuja imagem por meio de g é 9 .
10.3 Defina g por meio de uma expressão analítica.

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11
Considere a função h de domínio IR , definida analiticamente por
h(x) = x2 – 2x .

11.1 Determine:
11.1.1 h(–1)
11.1.2 o objeto positivo cuja imagem por g é 1 .
11.2 Considere o conjunto A = {0, 1, 2, 3} .
11.2.1 Represente graficamente a restrição de h a A e indique o seu
contradomínio.
11.2.2 Justifique que a restrição definida em 11.2.1 não é injetiva.
12
Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {0, 3, 6, 9, 12} .

12.1 Estabeleça uma correspondência de A em B que seja uma função


injetiva.
12.2 Indique, justificando, o valor lógico das seguintes proposições:
a) Qualquer função injetiva de A em B admite uma restrição injetiva.
b) Existe pelo menos uma função de A em B que é bijetiva.

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13
A temperatura de um determinado local pode ser registada em graus Celsius ou
em graus Fahrenheit.

A expressão algébrica que relaciona a temperatura, F , em graus Fahrenheit


com a temperatura em graus Celsius, C , é dada por

F = 32 + 1,8C,

13.1 Qual é a temperatura, em graus Fahrenheit, quando a temperatura em


graus Celsius é 0 °C ?
13.2 Qual é a temperatura, em graus Celsius, quando a temperatura em graus
Fahrenheit é 59 °F ?
13.3 Qual é o significado da constante 1,8 ?
13.4 Determine, por uma expressão algébrica, a temperatura em graus Celsius
em função da temperatura em graus Fahrenheit.

14
Seja A = {0, 1, 2} . Considere a função f definida de A em A pela tabela
seguinte.

14.1 Justifique que f é uma função bijetiva e caracterize a sua inversa.


14.2 Determine:
14.2.1 ( f f )(0)

14.2.2 f –1(2)

14.2.3 ( f f –1)(1)

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15
Considere as funções a , b , c e d , bijetivas, definidas de IR em IR .

Sabe-se que:

a(2) = 5 , b(2) = –3 , c(1) = –3 e d(–3) = 2

Determine:

a) a–1(5)
b) (d c)(1)

c) (b–1 d–1)(2)

16
Considere as funções f e g definidas de IR em IR por:

f(x) = 5 – 6x e g(x) = 5 – 3x2 .

16.1 Mostre que f é uma função bijetiva.


16.2 Justifique que g não é injetiva nem sobrejetiva.
16.3 Existe algum valor de x , tal que f(x) = g(x) ? Se sim, qual ou quais?

16.4 Determine uma expressão analítica da função f –1 .

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17
Considere a função f : [1, 3] IR , cujo gráfico é o segmento de reta
representado na figura.

17.1 Indique:
17.1.1 o contradomínio de f .

17.1.2 f –1(3)
17.2 Determine uma expressão analítica da função f .

17.3 Caracterize a função f –1 e indique o seu contradomínio.

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