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Um projeto educacional viável. Iniciativa de sucesso dos alunos do ITA.
CASD DICAS –Vale Paraibano
Química
Neste artigo abordaremos um assunto presente no dia-a-dia de todos nós: as soluções. Na
natureza, raramente nos deparamos com substâncias puras. O ambiente que nos rodeia é constituído por
sistemas formados por mais de uma substância: as misturas.
Solução é a denominação dada ao sistema em que uma substância está distribuída ou
disseminada numa segunda substância sob a forma de pequenas partículas.
No entanto, o conceito acima citado ainda engloba um vasto campo, de modo que podemos
classificar as soluções, segundo vários critérios diferentes. Levando em consideração o tamanho das
partículas dispersas, temos a seguinte classificação:
• solução verdadeira: formada por moléculas ou íons isolados dispersos num solvente. O
tamanho das partículas é inferior a 1 nm (nanômetro). Como exemplos temos a solução de sal em água,
a solução de açúcar em água e a solução de enxofre em sulfeto de carbono.
• solução coloidal: apresentam agregados de moléculas ou íons, macromoléculas ou
macroíons, dispersos num solvente. O tamanho das partículas varia de 1 nm à 100 nm. Entre os
exemplos podemos citar a solução de amido em água.
• solução grosseira: neste caso temos que o tamanho das partículas dispersas é maior
que 100nm. Exemplo: solução de AgCl em água, ou solução de S8 em água.
A partir da classificação dada acima passaremos a chamar solução verdadeira simplesmente de
solução, uma mistura homogênea de duas ou mais espécies de substâncias. È comum denominar
solvente o componente em maior quantidade e soluto o outro componente. A água, entretanto, é
sempre considerada como solvente, não importando a proporção desta na solução. Por isso é
denominada de solvente universal. As soluções que nos recordamos com facilidade são soluções que
têm um líquido como solvente. Entretanto, outras soluções não possuem solvente líquido, por exemplo, o
ar que respiramos, as ligas metálicas, entre outras.
É interessante ressaltar que nas soluções que são aquosas não é necessário citar o solvente. Já
nas soluções em que o solvente é uma substância diferente da água, o mesmo deverá ser citado.
Solubilidade:
Ao prepararmos uma solução, isto é, ao dissolver um soluto em um dado solvente, as moléculas
ou os íons do soluto separam-se, permanecendo dispersos no solvente. Assim, definimos a solubilidade
como sendo a propriedade que as substâncias têm de se dissolverem espontaneamente numa outra
substância denominada soluto.
Substâncias diferentes se dissolvem em quantidades diferentes, numa mesma quantidade
de solvente, na mesma temperatura.
Desta forma, chamamos de solução saturada, como a que contém a máxima quantidade de
soluto numa dada quantidade de solvente, a uma determinada temperatura; essa quantidade máxima é
denominada coeficiente de solubilidade.
O coeficiente de solubilidade geralmente é expresso em gramas por 100 ou 1000 gramas do
solvente. Se o coeficiente de solubilidade for baixo, diz-se que a substância é insolúvel. Por exemplo: o
coeficiente de solubilidade do AgCl é de 0,0014 g / 100g de água a 20º C, ou seja, na temperatura
apresentada, muito pouco do cloreto de prata se dissolve, a maior parte permanece como precipitado no
fundo do recipiente.
Mas como saber que este ou aquele composto se dissolve em determinado solvente?
Observando algumas experiências, constatamos que as substâncias inorgânicas se dissolvem
em água. No entanto, substâncias orgânicas não se dissolvem em água, com exceção dos sais, ácidos e
álcoois. As substâncias orgânicas, porém, se dissolvem em solventes orgânicos, tais como gasolina,
CCl4, benzeno, entre outros. Observando, então, as polaridades dos compostos misturados, chegamos à
uma conclusão importante:
"Uma substância tende a se dissolver em solventes quimicamente semelhantes a ela."
Em outras palavras:
"Uma substância polar se dissolve num solvente polar; uma substância apolar se dissolve
num solvente apolar."
Outras “regras” estabelecem dados verificados em laboratório, que auxiliam na verificação de
quais compostos são ou não solúveis, em especial na água. Vejamos uma esquematização abaixo:
Transformando seus sonhos em conquista!
Porque as grandes idéias eram sonhos no início...
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Curvas de solubilidade:
Chamamos de curva de solubilidade o gráfico
correspondente à solubilidade de uma substância em
função da temperatura.
No gráfico apresentado, observamos curvas de
solubilidade de diversos sais em g / 100g de H2O,
conforme indicado pela legenda em um dos eixos.
Alguns sais apresentam curvas ascendentes,
que representam substâncias cujo coeficiente de
solubilidade aumenta com o aumento da temperatura.
Podemos afirmar, neste caso, que a dissolução é
endotérmica, ou seja, absorve calor.
O contrário é observado em curvas
descendentes, ou seja, a dissolução é exotérmica,
libera calor.
Ouro tipo de curva, são as que possuem pontos
de inflexão. Estas representam substâncias que sofrem
modificações em sua estrutura com a variação de
temperatura. O Na2SO4, conforme podemos verificar no
gráfico, até a temperatura de 32,4ºC, apresenta em sua
estrutura dez moléculas de água, em temperatura acima
de 32,4º o sulfato de sódio perde suas moléculas de
“água de cristalização” e a curva de solubilidade sofre
uma inflexão.
Figura 1
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Assim com base no gráfico, quais sais têm dissoluções exotérmicas, endotérmicas ou
apresentam pontos de inflexão? Tente responder!
Ainda podemos classificar as soluções como:
• Solução insaturada: aquela em que a quantidade de soluto solubilizada é inferior a
quantidade estipulada pelo coeficiente de solubilidade. Graficamente são os pontos abaixo da curva.
• Solução saturada: são os pontos sobre a curva de solubilidade, conforme definição dada
anteriormente.
• Solução supersaturada: aquela em que a quantidade solubilizada do soluto é maior que
a estipulada pelo coeficiente de solubilidade.
Unidades de concentração:
Concentração é a denominação dada a qualquer relação entre a quantidade de soluto e
solvente, ou entre a quantidade de soluto e solução. Entre as expressões matemáticas utilizadas é
importante citar:
• Concentração comum: relação entre a massa do soluto em gramas (m1), e o volume da
solução (V) em litros (L) ou mililitros (mL).
• Concentração em massa ou título: é a razão entre a massa de soluto (m1) e a massa
da solução (m). O título é uma grandeza adimensional, ou seja, sem unidades.
• Molaridade: é a razão entre o número de mols de soluto (n1) e o volume de solução (V)
dado em litros.
• Molalidade: é a razão entre o número de mols de soluto (n1) e a massa do solvente (m2),
dada em Kg.
• Fração molar: é a relação entre o número de mols do componente (soluto ou solvente) e
o número total de mols da solução.
• Densidade: é a razão da massa da solução pelo volume da solução, dada em L ou mL.
OBS: Não é necessário decorar inúmeras expressões matemáticas, mas sim saber os conceitos
relacionados acima de forma a retirar as conclusões necessárias.
Diluição de soluções:
Diluir uma solução significa diminuir a sua concentração. O procedimento mais simples,
geralmente aplicado para diluir uma solução, é a adição de solvente à solução.
Na diluição de soluções, a massa de soluto, inicial e final, é a mesma, somente o volume é maior, logo, a
concentração da solução será menor. Como a massa de soluto permanece inalterada durante a diluição,
pode-se escrever:
C1V1 = C2V2
Em termos de molaridade, obtemos:
M1V1 = M2V2
Mistura de soluções:
Na mistura de soluções, a massa total do soluto e o volume da solução final é igual à soma das
massas dos solutos e dos volumes das soluções que foram misturadas.
Quando as misturas ocorrem entre solutos diferentes, que não reagem entre si, ocorre apenas a
diluição de ambos os solutos, uma vez que o volume total aumenta. Se os solutos reagem entre eles, a
mistura das soluções deve ser observada como reação química. O cálculo das concentrações é feito de
modo semelhante aos cálculos estequiométricos.
1. (Fuvest – 2005) Industrialmente, o clorato de sódio é produzido pela eletrólise da salmoura* aquecida,
em uma cuba eletrolítica, de tal maneira que o cloro formado no ânodo se misture e reaja com o hidróxido
de sódio formado no cátodo. A solução resultante contém cloreto de sódio e clorato de sódio.
2NaCl(aq) + 2H2O(l) → Cl2(g) + 2NaOH(aq) + H2(g)
3Cl2(g) + 6 NaOH(aq) → 5 NaCl(aq) + NaClO3(aq) + 3H2O(l)
Figura 2
2. (Fuvest – 2003) Uma enfermeira precisa preparar 0,50L de soro que contenha 1,5 x 10-2 mol de KCl e
-2
1,8 x 10 mol de NaCl, dissolvidos em uma solução aquosa de glicose. Ela tem à sua disposição
-2
soluções aquosas de KCl e NaCl de concentrações, respectivamente, 0,15 g/mL e 0,60 x 10 g/mL. Para
isso, terá que utilizar x mL da solução de KCl e y mL da solução de NaCl e completar o volume, até
0,50L, com a solução aquosa de glicose. Os valores de x e y devem ser, respectivamente,
2
a) 2,5 e 0,60 x 10
2
b) 7,5 e 1,2 x 10
2
c) 7,5 e 1,8 x 10
2
d) 15 e 1,2 x 10 Dados: massa molar (g/mol)
2
e) 15 e 1,8 x 10 KCl ...............75
NaCl .............59
3. (Fuvest – 2002) Quando o composto LiOH é dissolvido em água, forma-se uma solução aquosa que
+ −
contém os íons Li (aq) e OH (aq). Em um experimento, certo volume de solução aquosa de LiOH, à
temperatura ambiente, foi adicionado a um béquer de massa 30,0 g, resultando na massa total de 50,0 g.
Evaporando a solução até a secura, a massa final (béquer + resíduo) resultou igual a 31,0 g. Nessa
temperatura, a solubilidade do LiOH em água é cerca de 11 g por 100 g de solução. Assim sendo, pode-
se afirmar que, na solução da experiência descrita, a porcentagem, em massa, de LiOH era de
a) 5,0 %, sendo a solução insaturada.
b) 5,0 %, sendo a solução saturada.
c) 11%, sendo a solução insaturada.
d) 11%, sendo a solução saturada.
e) 20%, sendo a solução supersaturada.
Gabarito:
1. a) As massas de NaCl e NaClO3 valem, respectivamente, 40g e 170g.
b) Grau de pureza de 94,6%
c) A solubilidade do NaClO3 é favorecida pelo aquecimento. Logo a dissolução é endotérmica
2. c
3. a
Rafael Cipriano Torres
Plantonista de Química do CASD Vestibulares
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Literatura
OS MOVIMENTOS LITERÁRIOS
TROVADORISMO EM PORTUGAL
O movimento literário, ocorrido na Era Medieval, foi marcado pela música, já que os poemas
eram compostos para que fossem cantados em saraus e festas populares. Por isso, as trovas ficaram
conhecidas como cantigas e foram divididas em 4 tipos: cantigas de amigo, cantigas de amor, cantigas
de escárnio e cantigas de maldizer.
HUMANISMO EM PORTUGAL
Gil Vicente, grande teatrólogo da época, reflete bem a época de transição entre o pensamento
dogmático do medievalismo e o pensamento antropocêntrico do Renascimento: baseadas na moral
cristã, suas peças criticavam racionalmente as corrupções da sociedade. O teatro vicentino é
caracterizado pelo humor crítico e pela rusticidade de produção.
CLASSICISMO
Em Portugal, o Classicismo é representado por Camões, autor de célebres sonetos e da grande
epopéia Os Lusíadas, que narra a viagem de Vasco da Gama às Índias. No Brasil, fala-se em
Quinhentismo, pois a literatura de catequese e de informação da época do descobrimento não chegam a
constituir um movimento literário brasileiro.
ARCADISMO
Como reação ao desequilíbrio barroco, o Arcadismo louva a vida tranqüila e amena dos pastores
nos campos. Porém, a temática repetitiva do movimento cria clichês e o torna superficial. Bocage, escritor
lusitano, acaba rompendo com os valores árcades e desenvolve textos pré-românticos. No Brasil, Tomás
Antônio Gonzaga também deixa transparecer sua angústia em Marília de Dirceu.
ROMANTISMO
O movimento é marcado pelo subjetivismo e pelo sentimentalismo exagerado, mas cada geração
apresenta características próprias. Tanto em Portugal quanto no Brasil, temos uma 1ª geração
nacionalista, uma 2ª geração infectada pelo “mal do século” e uma 3ª que já representa transição para o
Realismo (no Brasil, essa é a geração condoreira, ainda romântica mas voltada para os problemas
sociais). Destacam-se o lusitano Camilo Castelo Branco e os brasileiros José de Alencar, Gonçalves
Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves.
REALISMO / NATURALISMO
Ambas as escolas contestam o extremo individualismo e sentimentalismo romântico e voltam-se
para a análise social e psicológica. O Naturalismo ainda tenta estabelecer, baseado em teorias
científicas, relações de causas e conseqüências para os problemas da sociedade. Eça de Queirós monta
um vasto painel da sociedade portuguesa, criticando seus vícios. No Brasil, Machado de Assis atinge alto
nível reflexivo, tornando-se um dos grandes escritores do mundo com obras como Memórias Póstumas
de Brás Cubas e Dom Casmurro, e Aluísio Azevedo escreve a obra naturalista O Cortiço.
PARNASIANISMO NO BRASIL
Sua principal característica é o culto da forma (arte pela arte). Os parnasianos são extremamente
rigorosos na composição de seus textos e buscam sempre a perfeição formal do poema. O principal
poeta aqui é Olavo Bilac.
SIMBOLISMO
Contrariando a atitude descritivista e impessoal dos parnasianos, os simbolistas buscam a
subjetividade e a sugestão de temas por meio de metáforas, símbolos e sinestesias. Em Portugal,
destaca-se Camilo Pessanha e, no Brasil, Cruz e Sousa.
PRÉ-MODERNISMO NO BRASIL
Não existia uma escola literária bem definida nas duas primeiras décadas do século XX, mas
uma mistura entre movimentos já existentes e novas formas de expressão. Por isso, o termo Pré-
Modernismo. Nessa época, temos escritores como Monteiro Lobato, Lima Barreto – autor de Triste Fim
de Policarpo Quaresma –, Euclides da Cunha – autor de Os Sertões – e Augusto dos Anjos.
MODERNISMO
As vanguardas européias (Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo, Expressionismo, Cubismo, etc.)
levaram à liberdade de criação artística, o que deu origem a uma literatura inovadora. Fernando Pessoa,
em Portugal, desdobrou-se em heterônimos e escreveu poemas geniais, demonstrando imenso
conhecimento da alma humana. No Brasil, o movimento divide-se em três momentos. Manuel Bandeira,
Oswald de Andrade e Mário de Andrade foram os grandes nomes da Semana de Arte Moderna e da 1ª
geração, que, preocupada em destruir a concepção parnasiana de arte, abandonou a rigidez formal e
incorporou o cotidiano na poesia. Na 2ª geração, a poesia (Drummond, Murilo Mendes, Cecília Meireles,
etc.) trata da condição humana e a prosa (Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado, etc.) trata
de temáticas regionalistas. Por fim, Clarice Lispector e Guimarães Rosa trazem inovações estéticas como
o uso de fluxo de consciência e a recriação da língua, respectivamente.
1.(PUC) O lirismo é uma das vertentes da poesia camoniana e perpetua o poeta na história da
sensibilidade humana. Desse lirismo é incorreto afirmar que
a) se mostra em sonetos, cujos versos são marcados pelo "doce estilo novo", trazido do Renascimento
italiano por Sá de Miranda.
b) dialoga com a sensibilidade e com a inteligência do leitor, mas é possível separar nele emoção e
razão, já que o desconcerto amoroso inexiste neste gênero poético camoniano.
c) se expressa em sonetos de construção racional e que combinam com o estilo de Camões, que é não
apenas de confissão afetiva, mas questionador da própria emoção.
d) apresenta tensão entre os chamados do amor físico, isto é, os desejos e as paixões, e os do amor
platônico, ou seja, o vislumbre do transcendental e a busca da unidade divina do ser no reino das idéias.
e) desenvolve pluralidade de temas, como a transitoriedade da vida, a fugacidade do tempo e da beleza,
a precariedade do destino, a necessidade de fruir o instante que passa e o desconcerto do mundo.
2. (FUVEST)
Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os
que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair são os
que se contentam com pregar na pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a
seara em casa, pegar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a
semeadura, e hão-lhes de contar os passos. Ah! dia do juízo! Ah! pregadores! Os de cá, achar-vos-ei
com mais Paço; os de lá, com mais passos ...
Essa passagem é representativa de uma das tendências típicas da prosa seiscentista, a saber:
a) o Sebastianismo, isto é, a celebração do mito da volta de D. Sebastião, rei de Portugal, morto na
batalha de Alcácer-Quibir.
b) A busca do exotismo e da aventura ultramarina, presentes nas crônicas e narrativas de viagem.
c) A exaltação do heróico e do épico, por meio das metáforas grandiloqüentes da epopéia.
d) O lirismo trovadoresco, caracterizado por figuras de estilo passionais e místicas.
e) O Conceptismo, caracterizado pela utilização constante dos recursos da dialética.
Nestes versos,
a) o poeta encara o amor de forma negativa por causa da fugacidade do tempo.
b) a linguagem, altamente subjetiva, denuncia características pré-românticas do autor.
c) a emoção predomina sobre a razão, numa ânsia de se aproveitar o tempo presente.
d) o amor e a mulher são idealizados pelo poeta, portanto, inacessíveis a ele.
e) o poeta propõe, em linguagem clara, que se aproveite o presente de forma simples junto à natureza.
8. (FUVEST)
9. (ITA) O poema abaixo, de autoria de Cecília Meireles, faz parte do livro Viagem, de 1939.
Epigrama 11
A ventania misteriosa
passou na árvore cor-de-rosa,
e sacudiu-a como um véu,
um largo véu, na sua mão.
Foram-se os pássaros para o céu.
Mas as flores ficaram no chão.
(MElRELES, Cecília. Viagem/Vaga Música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.)
Esse poema
I. mostra uma certa herança romântica, tanto pelo teor sentimental do texto como pela referência à
natureza.
II. mostra uma certa herança simbolista, pois não é um poema centrado no “eu”, nem apresenta excesso
emocional.
III. expõe de forma metafórica uma reflexão sobre algumas experiências difíceis da vida humana.
IV. é um poema bastante melancólico por registrar de forma triste o sofrimento decorrente da perda de
um ente querido.
Estão corretas as afirmações
a) I e III.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) II, III e IV.
e) II e IV.
GABARITO:
1. B 2.E 3.E 4.D 5.E 6.E 7.D 8.C 9.A 10.C