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JOSÉ SILVA
Silva Mind Control Internacional, Inc,. tem obtido enorme êxito em todo o mundo, ensi-
nando a aplicação prática da Projeção Efetiva Sensorial.
José Silva afirma. "O descobrimento de que a inteligência humana pode aprender a funcio-
nar conscientemente nas freqüências cerebrais ALFA e TETA, vai passar à História como a maior
descoberta da humanidade".
Esta descoberta mudará nossos conceitos sobre Mente, Psicologia, Psiquiatria,
Psicanálise, Hipnoanálise e Subconsciente.
Estudos científicos isolados demonstraram que, em freqüência ALFA, a atividade da mente
está associada á tranqüilidade, ao descanso, à inspiração, á criatividade, ao aprendizado, à
memória, à percepção subjetiva e muitos outros fenômenos. Do mesmo modo, as ondas cerebrais
TETA estão relacionadas com níveis mais profundos de meditação, concentração e,
potencialmente, com um aprendizado mais elevado e um considerável desenvolvimento das
habilidades concernentes à memória, bem como com o fenômeno de passar energia para ajudar
terceiros.
O descobrimento desta nova ciência, a Psicorientologia, por José Silva, levou-o a criar o
Método Silva de Controle Mental, no qual aprende-se em poucas horas, através de exercícios
mentais, como funcionar em freqüências cerebrais mais baixas e em plena consciência e sem
necessidade de equipamento de "biofeedback" (retroalimentação). Os participantes do curso,
funcionando nestas freqüências, podem receber informações através de meios diferentes dos
cinco sentidos objetivos ou biológicos, e que são chamados de percepção extra-sensorial.
Pelo desenvolvimento do programa de Controle Mental, José Silva substituiu o conceito de
comunicação extra-sensorial pelo de comunicação subjetiva.
Acrescenta ele que o aperfeiçoamento dos meios de comunicação, nesta dimensão, será o
início da segunda fase evolutiva do homem, neste planeta. É possível aprender a ser mais
saudável, mais produtivo, melhor e mais eficiente na resolução de qualquer problema.
Resumo Histórico do Silva Mind Control
Internacional
A pesquisa sobre controle de ondas cerebrais começou em Laredo, Texas, em 1944.
Iniciou-se esta pesquisa com a intenção de utilizar os resultados para melhorar o quociente de
inteligência (Q.l.) dos participantes, informa José Silva.
O conceito básico da pesquisa calcava-se na preocupação de aprender as freqüências
cerebrais mais baixas, estando a pessoa consciente, e utilizar sua poderosa energia para produzir
uma impressão mais forte nas células cerebrais. Uma vez controlado o bloqueio psicológico, a
informação é fortemente impressa nas células cerebrais, permitindo melhor retenção e
rememoração mais rápida. Estes fatos contribuem para considerável melhoria do quociente
intelectual (Q.I.).
Algumas noções já estavam estabelecias por José Silva, responsável por esta pesquisa
inicial e também pelo Método Silva, quando concluiu que impressões podem ser feitas em níveis
abaixo de BETA. O objetivo agora era padronizar o método para se entrar nesses níveis mentais e
mantê-los de maneira que fosse empregado eficazmente pelo estudante.
José Silva trabalhava com crianças que apresentavam dificuldades de aprendizado, e com
aquelas que desejavam melhorar ainda mais as suas aptidões para o mesmo. Ele discordava da
afirmação, segundo a qual o Q.l. só poderia variar cinco pontos para mais ou para menos. Se as
pessoas melhorassem suas aptidões no sentido de solucionar problemas, os testes de avaliação
do Q.l. tornar-se-iam automaticamente mais simples para elas. Vislumbrava-se a melhoria objetiva
da perspicácia mental, mas permanecia sempre a possibilidade de que bloqueios emocionais,
nervosismo, tensão, ansiedade excessiva para alcançar padrões pré-estabelecidos (tanto pela
cultura como pela sociedade), dificultassem a capacidade de resolver problemas ou testes, como
também mascarassem seus resultados.
José Silva começou seus trabalhos com crianças, por uma razão simples e lógica: os
sentimentos, os desejos e os problemas das crianças, afloram bem mais facilmente, uma vez que
elas ainda não assimilaram todos os padrões sociais que limitam os adultos. Se você solicita a um
adulto o desenho de uma figura qualquer, ele provavelmente dirá que não sabe desenhar, o
mesmo não ocorre com uma criança, ela nem se lembrará de que talvez não saiba desenhar, e
imediatamente se concentrará na melhor maneira de se expressar através do desenho. Uma
menina que fora solicitada a fazer um desenho sobre a profissão de seu pai, desenhou uma
enorme torre pontiaguda, com muitas notas musicais espalhadas pelo céu: seu pai era professor
de música e trabalhava numa universidade que tinha uma torre semelhante.
Trabalhando com crianças temos duas grandes vantagens: elas dizem o que pensam e
não tentam adaptar suas respostas a qualquer propósito estipulado. José Silva compreendeu que,
com as crianças, teria uma amostragem mais pura quanto às respostas, como também sabia que
podia confiar no que dissessem quanto às alterações internas que viessem a observar. As
crianças nunca escondem suas experiências, pelo simples fato de não temerem ser diferentes.
Numa atmosfera de confiança, as crianças começaram a desenvolver suas habilidades no
aprendizado. Inicialmente, foram vencidas todas as barreiras, tais como o medo e as
programações negativas. O relaxamento minimizava o esforço, deixando seu sistema nervoso
livre para agir, e desta forma perceber e sentir mais abertamente. José Silva tinha quatro objetivos
importantes, que orientavam seu programa de treinamento: eliminar distrações durante o estudo;
reforçar bons hábitos de estudo, ensinar a imprimir mais efetivamente no cérebro as informações
desejadas e, finalmente, ensinar o uso das técnicas-chaves para a autoprogramação.
Essa pesquisa não envolvia o uso de equipamentos dispendiosos, como o eletro-
encefalógrafo, normalmente aplicado para a determinação da atividade cerebral, e por esta razão
pode parecer mais otimista do que realista, no entanto, foram utilizadas outras formas de aferir o
controle cerebral. alterações das funções internas, mudanças do ritmo cardíaco, variação da
temperatura da pele, da pressão sangüínea, o aumento ou a diminuição da circulação do sangue,
e até a variação do limite da dor, são indicadores de freqüências cerebrais mais baixas e ocorrem
quando o indivíduo controla a atividade cerebral, em suas várias funções de regulagem interna.
Assim sendo, o cérebro pode vir a ficar sob o comando da mente, através de certos
procedimentos de treinamento mental. Além de provar a efetividade do controle mental, que
atualmente é comprovado por experiências do bio-retroalimentação, isso demonstrou também que
o treinamento ministrado por José Silva não era apenas mais uma variação, entre tantas técnicas
tradicionais de ensino.
Sabemos que o subconsciente abriga amplos recursos, com os quais poderíamos tra-
balhar, se a eles tivéssemos acesso. Descobrimos que é possível atingir conscientemente níveis
mentais onde a freqüência cerebral é baixa, não se tratando, portanto, do estágio BETA,
normalmente conhecido como estado consciente. José Silva descobriu que, quando o cérebro
produz predominantemente ondas de baixa freqüência cerebral, os recursos do subconsciente são
facilmente alcançados; a este estado especial de consciência José Silva chamou de Níveis
Interiores de Consciência.
à medida que a pesquisa e os estudos iam se desenvolvendo, os objetivos e projetos de
José Silva iam se ampliando, culminando com a realização, com voluntários, de experiências que
visavam o aprimoramento da habilidade em "adivinhar" pensamentos. Pediu-se, então, que um
dos voluntários dissesse o que José Silva pensava no momento. A experiência consistia em dar-
se fragmentos de informações, deixando ao voluntário a liberdade de formar o quadro de idéias, a
linha de raciocínio que as orientava. Posteriormente José Silva observou que os voluntários
tinham se aprimorado tanto, que podiam "adivinhar" tudo o que ele pensava sobre determinado
problema ou acerca de um fato, sem terem recebido qualquer informação sobre os mesmos.
Mediante um treinamento mental apropriado, José Silva continuou a incentivar a habilidade
de "adivinhar" pensamentos. O próximo passo a ser dado seria o de determinar se as pessoas
poderiam ou não ser treinadas a dar informações sobre fatos, dos quais se tivessem poucos
indícios. Tão logo José Silva obteve êxito nesta empreitada, começou o treinamento com pessoas,
também voluntárias, para que lhe fossem dadas informações sobre problemas dos quais não
tivessem dado algum, mas que pudessem ser verificados e comprovados.
Restava estabelecer o período de treinamento, que deixasse as pessoas aptas, num prazo
de tempo mais curto. Estabeleceram-se grupos com 20 a 30 pessoas cada, uns grupos eram só
de homens, outros só de mulheres, além de grupos mistos. A idade também foi estabelecida
dentro de padrões compatíveis. Concluiu José Silva que, em 40 a 48 horas de aprendizado, as
pessoas podiam atuar, através do controle mental, usando freqüências cerebrais mais baixas,
mediante treinamento mental com métodos especiais. Logo após o treinamento, as pessoas
podiam ser postas á prova, pedindo-se-Ihes esclarecimentos sobre algum problema, e as mesmas
os davam, valendo-se do uso das freqüências cerebrais mais baixas. O sucesso das pesquisas
demonstrou mais uma vez o acerto das afirmações e a exatidão do raciocínio de José Silva,
quando ele afirma: "Agora dizemos com certeza que, em 40 a 48 horas, podemos treinar um
grupo de pessoas, para que atuem usando freqüências mais baixas, mais estáveis, mais ener-
géticas e muito mais valiosas em se tratando de aplicações específicas. A importância dos
resultados finais reside no fato de que as pessoas não só podem obter informações relativas aos
problemas, como também obterão, se quiserem, informações de como solucionar estes
problemas".
Esta descoberta indica que o cérebro, a mente e a inteligência humana, quando em níveis
cerebrais mais baixos, obtêm um enorme potencial para a solução de problemas. Demonstra
também que a inteligência humana não só é capaz de captar informações impressas em seu
próprio cérebro, como pode perfeitamente buscá-las á distância, em outros cérebros. A esta
maneira de perceber informações usando freqüências cerebrais baixas, José Silva denominou
Comunicação Subjetiva.
A esta altura, José Silva não tinha mais dúvidas quanto ao método e quanto à sua
aplicação prática, os resultados aí estavam. Depois de 22 anos de pesquisas e de estudos, José
Silva via o fruto de seu esforço desabrochar promissoramente. José Silva conhecia (e comprovava
o que afirmava) muitos dos incontáveis meandros da mente humana; o que ele não podia saber,
era se a grande meta de seus objetivos, as pessoas, aceitariam suas idéias e suas descobertas.
Assim, no final do ano de 1966 José Silva iniciou uma jornada ininterrupta de cursos, por todo o
Estado do Texas, de cidade em cidade, onde divulgava suas descobertas e ensinava como fazer
para chegar a alcançar seus benefícios.
Mais uma vez, viu coroados de êxito seus esforços, o público não só aceitava e aprendia
com entusiasmo as técnicas, como expressava seu desejo de ir além, crescer mais interiormente,
para melhor haurir o potencial deste gigante, até então adormecido, que é a mente de cada um de
nós.
O método Silva de Controle Mental é ministrado em toda a América do Norte, Central e do
Sul, Canadá, inúmeros países da Europa e na Ásia. José Silva argumenta: " É importante que
todos os seres humanos sejam treinados para usar a freqüência ALFA, pois só assim nos
converteremos em seres humanos superiores. Com esta superioridade, faremos realmente deste
planeta um mundo melhor de se viver." Isto pode ser uma segunda fase evolutiva do homem.
O método Silva de Controle Mental desenvolve a comunicação subjetiva e abre uma nova
dimensão nos canais de comunicação.
Conceitos
A mente é a faculdade sensorial da inteligência humana, do mesmo modo que a vi-
são é a faculdade sensorial do olhos, a audição a dos ouvidos, e assim por diante.
A mente parece ser o sentido-mestre da humanidade. Parece-nos que sua função
precípua é captar informações coletadas e armazenadas pelos outros sentidos, nos
neurônios cerebrais. E capaz de captar e imprimir informações na célula viva, quer ela
esteja próxima, quer à distância.
A inteligência humana pode, através de sua vontade, sintonizar qualquer centro ce-
rebral e trazer á consciência a informação ali armazenada ou arquivada.
O cérebro funciona como um arquivo, encontrando-se ali armazenadas todas as in-
formações desde que o primeiro ser pisou este planeta. Nesta etapa a informação fun-
cionava num nível primitivo da vida animal, que gradativamente chegou até nossos dias,
pelos mais diferentes veículos de transmissão, inclusive o genético.
A ciência vem estudando o cérebro através de equipamento eletrônico. No estado de
vigília os impulsos elétricos do cérebro encontram seus níveis mais elevados, superando os
14 ciclos por segundo. Durante o sono profundo, estes impulsos diminuem
consideravelmente, chegando a 0,5 ou até 3,5 por segundo.
Os cientistas que investigam e estudam as ondas cerebrais dividiram-nas em 4 fre-
qüências distintas, que são, da menor para maior: DELTA, TETA, ALFA e BETA. Os cinco
sentido físicos: tato, paladar, olfato, visão e audição, estão associados com o funcionamento
cerebral na freqüência BETA.
O homem pode aprender a projetar sua mente, que constitui seu sentido-mestre , ao
nível criativo de ALFA, podendo funcionar conscientemente nessa dimensão. As freqüências
cerebrais, que determinam o nível ALFA, estavam esquecidas na evolução humana; no
entanto, a dimensão ALFA possui um conjunto completo de faculdades sensoriais, tal qual
ocorre na dimensão BETA.
Como a humanidade deixou de usar a dimensão do nível ALFA, conscientemente
necessita reaprender a funcionar nesta dimensão. O termo Psicorientologia engloba
significados intrínsecos na etimologia da palavra: 1) ajudar a reabilitação da mente em seu
próprio mundo interior, isto é, na sua dimensão original; 2) continuar orientando-a, dirigindo-
a e educando-a em seu funcionamento nestes níveis; 3) desenvolver, controlar e incentivar
suas percepções psíquicas que compreendem as sensações próprias da mente; 4)
continuar a educação para um maior crescimento posterior, com vistas ao desenvolvimento
de suas aplicações psíquicas.
Mediante as aplicações destes conceitos a mente aprende a usar seu próprio campo
sensorial, com a mesma facilidade com que habitualmente utiliza o campo dos sentidos e
sensações biológicas. O treinamento destas habilidades constitui a educação subjetiva e
nisto consiste o Método Silva de Controle Mental.
Uma das maiores descobertas que vieram à luz, através das investigações da Psico-
rientologia, foi a comunicação subjetiva, que nada mais é do que usar a habilidade da mente
para buscar informações gravadas ou armazenadas noutro cérebro, à distância.
E fato comprovado que a inteligência humana pode, voluntariamente, entrar na
dimensão da freqüência ALFA. Através da Psicorientologia podemos aprender a desenvolver
controles, estabelecendo pontos de referência para obter um funcionamento adequado
dentro da dimensão subjetiva. Com treinamento constante há o conseqüente
desenvolvimento destas hábil idades ,tornando o ser humano capaz de funcionar na
dimensão ALFA, quando queira, buscando informações inatingíveis aos cinco sentidos
objetivos. Uma pessoa que, com os treinamentos, chega a uma resposta automática tanto
em ALFA como em BETA, será uma pessoa mais saudável, mais produtiva e muito mais
apta para resolver problemas. Começar a usar conscientemente a dimensão ALFA é como
nascer de novo.
Se a humanidade usar as duas dimensões, assim como seus conjuntos sensoriais,
pode projetar o funcionamento da mente a um plano superior. A partir desta perspectiva
teremos uma bagagem maior de conhecimentos, desenvolveremos maior sabedoria e
conceberemos uma escala de valores mais realista, mais verdadeira e mais profícua.
Orientação
o método Silva de Controle Mental visa à utilização total do cérebro, uma vez que este
constitui a sede da mente. Começamos, progressivamente, a nos dar conta de que o cérebro é
um centro de funcionamento dinâmico e que desempenha papel relevante em nossa vida. Nosso
objetivo é obter um maior controle desse centro.
NÍVEIS MENTAIS
Nosso propósito é aprender a usar a mente em sua totalidade, e para tal, iniciamos
sintetizando uma abordagem aos diferentes níveis mentais. Não temos preferência por nenhum
nível mental, pelo contrário, devemos aprender a usar o nível apropriado, para que logremos êxito
no propósito que temos em mente e sobre o qual desejamos atuar.
No momento, concentra-se um grande interesse no nível ALFA, pois ele encerra os ricos
recursos naturais de nossa própria vida interior. Todos desejam descobrir dentro de si mesmos a
fonte capaz de nutrir a delicada trama de uma vida voltada para o progresso e para o equilíbrio.
ALFA era um nível esquecido, e o redescobrimento de sua poderosa força levou-nos a
criar o Método Silva de Controle Mental. O nível ALFA é a porta de entrada, que se nos abre ao
mundo completo, que até pouco tempo era subestimado. Outros níveis mais profundos nos
oferecem vantagens específicas inegáveis. BETA, o nível da vigília, recebeu até hoje maior
atenção, obtendo por isto um desenvolvimento maior.
Solução de Problemas
CONTROLE DE ÁREAS ESPECIFICAS
Antes do término da fase inicial estamos aptos a aplicar o uso de ALFA em algumas
questões práticas. A solução do problema se obtém se promovermos uma mudança dentro de nós
ou então se encontrarmos a maneira de alterar as condições exteriores que constituem a situação
problemática. Podemos realizar este processo, de forma eficaz, mediante o uso dos níveis
interiores.
No início do curso, nos exercitamos com problemas simples, relacionados com o controle
do sono e da vigília. Além dos benefícios que este treinamento nos traz, passamos a estabelecer
contato com nosso mundo interior, e vamos nos familiarizando com as novas regiões da
Consciência. Aprendemos, também, a controlar a dor, até um certo grau, aplicando técnica
chamada "Controle da Dor de Cabeça". As várias técnicas da fase inicial nos trazem uma
mensagem, além de sua utilidade prática: elas nos dão a certeza de que podemos aprender a
controlar muitas das nossas funções
A PROGRAMAÇÃO E OS PROBLEMAS
Também chamaram nossa atenção os problemas existentes fora de nós mesmos, tais
como o relacionamento com as pessoas, o plano de vida, a carreira, as oportunidades e os
projetos que fazemos para nossa vida em si. Em princípio temos que decidir qual o curso que
devem tomar nossas ações, para que o resultado seja razoável, prudente e efetivo. Logo criamos
dentro de nós mesmos as atitudes necessárias para pôr em andamento a solução. Este enfoque
nos leva ao conceito-chave do Método Silva de Controle Mental: o conceito de programação.
O ponto fundamental para o êxito de uma programação se apoia em suas qualidades
positivas. Para isto aprendemos a substituir a palavra "problema" por "projeto", de modo que a
programação tenha lugar , desde o início, numa atmosfera positiva. Assim conseguimos criar
hábitos positivos, respostas interiores adequadas e padrões de conduta, atitudes mentais
positivas e outras estruturas que em seu conjunto compõem o nosso estilo de vida.
Os temas fundamentais para a programação começam com o início do curso em si; no
entanto, os aspectos mais definidos surgem de atitudes mais positivas, enfatizadas na fase final
da primeira parte. Nossos hábitos de pensar, nossas formas de falar constituem forças que
moldam nosso modo de vida, como matrizes interiorizadas que devem ser reavaliadas.
PROGRAMAÇÃO DE HÁBITOS
Esta fase do curso nos prove de um grande número de métodos e técnicas específicas, no
sentido de criar hábitos para propósitos determinados.
Lembramos, mais uma vez, os elementos básicos para o êxito de nossas programações: o
primeiro consiste em ^confiar no resultado satisfatório da nossa programação. Não devemos
programar no vácuo, devemos assumir um posicionamento positivo, o qual tornará viável o nosso
intuito. Não devemos tomar uma atitude de indiferença, pois esta daria à nossa programação uma
conotação de desinteresse, como se o que estamos fazendo não fosse importante.
A crença é o elemento que canaliza para um mesmo plano a imaginação e a experiência.
Estabelece-se uma relação que indica que, quanto mais firme é a nossa crença, mais fortemente
influenciaremos nossos objetivos.
Projeção
PROJEÇÃO NA MATÉRIA
Prosseguindo, nesta etapa, projetamo-nos dentro da matéria, para investigar o que
sentimos.
A experiência tem início ao examinarmos certos metais, formados por moléculas e átomos;
vemo-nos entrando nos mesmos como se fosse possível fazê-lo fisicamente. Em seguida,
reunimos as impressões de cada experiência e as comparamos entre si,guardando as sensações
que tivemos nos diferentes metais. Isto nos permite ver o "mundo dos metais", como nunca nos
havia ocorrido fazê-lo. As referências que somamos nos dão uma bagagem de impressões que,
arquivadas, poderão ser usadas em futuras projeções.
Após estas primeiras experiências, faremos uma projeção no mundo da vida vegetal e da
vida animal. Iniciamos uma espécie de visita guiada, através das diferentes partes da célula viva e
dos diversos sistemas biológicos em pleno funcionamento. Passamos a obter informações, num
contexto mais dinâmico; estas impressões nos mostram as diferenças e as atividades internas dos
organismos vivos. Finalmente, nos vemos participando do processo de interpretação dos símbolos
de nossa própria mente.
AS VIAGENS DA IMAGINAÇÃO
à medida que evoluímos no aprendizado, notamos que vai se ampliando o uso da
imaginação.
Na primeira etapa desenvolvemos e gravamos cenas e situações mediante o emprego de
imagens que fizessem a transição do mundo exterior para o interior.
Desenvolvemos assim o poder da programação e a habilidade de participar ativamente
das experiências interiores. Logo em seguida nos projetamos a diferentes lugares com o propósito
de obter informações que serão acrescentadas às impressões já existentes. Penetrar nos vários
tipos de matéria, animada e inanimada, é a aplicação final que damos à imaginação, que culmina
com a Projeção Sensorial Efetiva Aplicada.
Na fase final do curso pomos em prática o que aprendemos e fazemos uso de toda a
experiência interior que adquirimos.
Usamos a imaginação para descrever uma pessoa da qual não possuímos nenhuma
descrição e como referência temos só o nome, a idade, o endereço e o sexo. Nossa faculdade
imaginativa, orientada que foi através de um treinamento estruturado, irá criar sua própria
referência.
Esta referência "criada", na maioria das vezes, estará de acordo com a realidade dos fatos,
porque já estamos habituados ao funcionamento psíquico. Na maioria dos casos, este uso da
imaginação se revela surpreendentemente exato.
PERCEPÇÃO À DISTÂNCIA
O que ocorre, exatamente, quando percebemos ou sentimos à distância?
As teorias variam de acordo com os acontecimentos, à medida que os êxitos no fun-
cionamento psíquico vão aumentando. Sabemos, por exemplo, que nossos sentidos percebem a
luz e o som através de certos comprimentos de onda e, também, que este espectro contém
freqüências superiores ou inferiores que estão fora dos nossos limites perceptivos.
É possível que outros comprimentos de onda cheguem ao nosso cérebro, se este estiver
sintonizado adequadamente. O funcionamento psíquico trabalha, excedendo o nível de recepção,
e a nossa capacidade psíquica de captar ondas amplia os níveis nos quais captamos comumente
estas ondas.
A fase final do curso nos permite desenvolver e ampliar nossa possibilidade de receber
informações, de acordo com os padrões psíquicos desenvolvidos e programados nos exercícios
de condicionamento. Neste aprendizado acumulamos informações para que, assim que
detectemos qualquer problema, o mesmo seja resolvido utilizando este mesmo nível de
comunicação. Este procedimento ajuda no crescimento interior e vivifica nossas faculdades
interiores.
COMUNICAÇÃO INTERIOR
O que até aqui foi dito a respeito da natureza da programação individual se resume
dizendo que uma boa programação sempre deve conter elementos de diálogo. Não devemos
somente pensar no que desejamos da programação, mas devemos estar conscientes de nossos
próprios pontos de referência, nossos hábitos, nossos sentimentos e nossas respostas mais
profundas. Devemos considerar nosso próprio subconsciente como fonte de conhecimento, que
pode se manifestar de diversas maneiras, e o instante da programação deve ser um momento em
que iremos ouvir a nós mesmos. Devemos encontrar uma forma fácil para compreender o
significado do diálogo interior. Isto significa entender a linguagem do cérebro. Esta linguagem
consiste nas emoções, nos sentimentos, nas palavras que usamos para nos autoprogramar; ela
será usada também para a compreensão do sentido de nossas respostas, através de uma
interpretação inteligente. Neste tipo de diálogo pressupõe-se um maior conhecimento de si
mesmo.
HONESTIDADE NA PROGRAMAÇÃO
É importante que estejamos conscientes de que não podemos enganar a nós mesmos por
muito tempo, sem que isto nos traga dificuldades. Esconder de nós mesmos nossos verdadeiros
propósitos, rompe a comunicação saudável que se estabeleceu. De vemos incentivar bons
sentimentos, que ajudam o êxito da programação, e não devemos assumir sentimentos que não
nos pertencem. Devemos alimentar certos sentimentos, nunca fingi-los. Quando mais importante
for a programação e mais seriamente a encararmos, melhor será nosso resultado.devemos
lembrar-nos, também, de que a aplicação das técnicas é um constante convite à imaginação.
O USO DA EMOÇÃO
A dinâmica do ato de programar depende de uma forte e vivida imaginação. Esta faculdade
é a "energia de ativação" para as emoções, sentimentos e todo o elenco de elementos que
formam a atitude correta para o êxito. Programar consiste numa atitude de conhecimento e de
emoção; a primeira indica o que fazer e orienta o curso da ação, a segunda envolve ativa e
resolutamente o resultado.
Como já foi dito, o cérebro é amiúde comparado a um computador; mediante esta analogia
entendemos os sistemas cérebro-corpo, que funcionam como terminais mecânicos de "feedback".
Devemos fixar-nos principalmente em nossas próprias respostas e depois nos acontecimentos
exteriores. Se a programação cria esperanças e tem êxito, teremos uma referência positiva. Se
aparecem dificuldades, devemos reexaminar o programa em si e como o estamos aplicando. Uma
boa programação, na realidade, não falha, mas algumas vezes nos oferece resultados diferentes
dos esperados.
FÉ E ÊXITO
A fé que temos em nossa programação é sempre um elemento importante, pois quando
sincera põe todos os nossos sistemas em alerta.
A crença, o desejo e a expectativa são partes desta fé e de um compromisso profundo e
sincero com nossos esforços. Esta atitude nos leva além, na caminhada para o
autodescobrimento.
MC101RC
Relaxamento controlado
RELAXAMENTO BÁSICO PARA APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS
A primeira parte do Método Silva se preocupa com a condição básica para os exercícios e
aplicação das técnicas , que é o relaxamento. Aprendemos a nos relaxar através das várias partes
do corpo, e a desenvolver esta sensação até chegar ao sistema nervoso e ao cérebro. No nível
físico, relaxamento significa libertar-se das tensões e do "stress"; em termos de sistema nervoso
significa acalmar a excitação nervosa e diminuir a agitação existente. No plano cerebral significa o
ritmo ALFA profundo e regular. Relaxando, adquirimos uma profunda e benfazeja calma física e
mental, que invade todas as partes do nosso ser. Esta calma é conhecida como relaxamento, e
nós aprendemos a alcançá-la logo no início do curso.
NOTAS
INTRODUÇÃO AO NÍVEL BÁSICO
Aquisição ativa do relaxamento controlado é a condição básica nesta fase. Eventualmente
nos referimos a esta condição como: nível do plano básico. Antes de irmos a um nível mais
profundo de relaxamento, teremos uma experiência nos níveis 3 e 2. Faremos um exercício
chamado de relaxamento longo, onde cada um destes níveis é experimentado de forma tal que
cada número corresponda a um tipo de relaxamento, até chegarmos a 1, que é o nível do plano
básico, o qual começaremos a usar com o propósito de programar o aprendizado das técnicas.
APROFUNDAMENTO
Para entrar em níveis mais profundos e mais saudáveis, você pode usar um exercício de
contagem regressiva, contando de 25 a 1, de 50 a 1 ou de 100 a 1.
FRASES BENÉFICAS
Frases positivas para seu benefício que convém repetir ocasionalmente enquanto estiver
nestes níveis mentais. Repita mentalmente. (INSTRUTOR: LEIA PAUSADAMENTE)
Minhas faculdades mentais aumentam a cada dia para me servir e melhor servir a
humanidade.
Cada dia que passa, de todas as formas e em todos os sentidos, sinto-me melhor, melhor
e melhor.
Pensamentos positivos me trazem benefícios e vantagens que eu desejo.
Tenho total controle e completo domínio sobre meus sentidos e faculdades, neste nível
mental e em qualquer outro nível, inclusive o nível exterior consciente. Assim é, e assim será.
TEMPO INTERIOR
O cérebro tem um relógio que planifica todos os sistemas do corpo. Esta consciência de
tempo provavelmente se aloja na base do crânio, nas chamadas formações reticulares.
A maior parte dos estímulos nervosos, provenientes de regiões situadas abaixo da cabeça,
passa, através do sistema nervoso, para a espinha dorsal e desta chega ao cérebro pelo tecido
nervoso reticular. Este tecido é responsável pela seleção dos estímulos, pois alguns recebem
imediata resposta do cérebro, ao passo que outros são "ignorados".
A técnica para despertar sem despertador está intimamente ligada a este mecanismo de
seleção, que é feita pelo tecido nervoso reticular. A bem da verdade, todas as programações que
fazemos estão ligadas a este tecido, e a emoção com que as fazemos as torna prioritárias,
passando rapidamente pela seleção ali existente.
Através do Controle para Despertar, "acertamos" nosso relógio interior, para que nosso
sono termine de forma natural, à hora que estabelecemos. Põe-se em marcha todo um plano de
ajuste interno para que nosso sono termine suavemente e não haja uma interrupção drástica
proveniente do exterior.
Controle de Sonhos
o QUE SIGNIFICAM OS NOSSOS SONHOS
Certos segmentos de nossa vida diária fazem parte de nossos sonhos. Estes segmentos
oferecem certa classe de material, que o cérebro utiliza para os sonhos.
Depois do trabalho pioneiro de Freud, já foram feitos muitos estudos sobre o significado
dos sonhos. Não se trata somente de explicar o significado e os símbolos. Não interessa ao
Controle Mental a enorme lista que são os símbolos universais dos sonhos. Sabemos que os
sonhos refletem experiências, atitudes e interesses. Possivelmente o melhor intérprete dos nossos
próprios sonhos somos nós mesmos. O significado dos sonhos flutua entre os significados
universais e particulares, de modo que a simbologia é muitas vezes problemática. Nosso interesse
concentra-se no que os sonhos significam para nós, e este será o nosso objetivo na presente
investigação.
CONTROLE DE SONHOS
O controle de sonhos é uma técnica que pode ser usada com o fim de praticar a re-
cordação e interpretação dos sonhos. Ela ajuda no desenvolvimento do Controle da Mente.
O que havíamos dito em relação ao controle para despertar, no sentido de produzir
impressões efetivas em nosso cérebro, também se aplica ao Controle de Sonhos. Pode parecer
que os sonhos constituam uma área mais delicada, que vem e vai com o decorrer da fantasia, às
vezes sem oferecer um significado aparente, outras expressando algum conteúdo que mereça
consideração. Começamos a programar que os sonhos ocorram mais claramente à consciência,
através da memória. Primeiramente fortalecemos a relação dos sonhos com a consciência, isto
nos fará caminhar em direção ao funcionamento dirigido dos sonhos.
Não podemos controlar nossos sonhos na íntegra, isto é, não podemos estabelecer como
serão nossos sonhos, porém podemos formular perguntas, colocar problemas para que nossos
sonhos elaborem soluções.
Melhoramento pessoal
A segunda etapa do Método Silva é dirigida ao nosso automelhoramento, à nossa vida
pessoal, ao êxito e ao rumo das ações que compõem nosso dia-a-dia. Anteriormente aprendemos
como relaxar-nos e exercitamos o controle físico, agora voltamos nossa atenção para os
interesses cotidianos e determinamos o rumo de nossa vida, lembrando-nos sempre de que as
coisas boas agem em conjunto para a harmonia do universo, e que neste processo ascendente da
humanidade é que desejamos sempre participar.
Tela Mental
Chaves De Memória
o primeiro uso que faremos da Tela Mental será para estabelecer as Chaves de Memória.
Ela consiste numa série de imagens fortemente enfatizadas e numeradas de 1 a 100. Estas
imagens devem ser diferentes, cômicas ou extravagantes, de tal forma que causem impacto à sua
lembrança e sejam retidas na memória. Os quadros sucessivos que se formam na Tela Mental são
enriquecidos pelos detalhes e cores. O exercício não requer esforço e se transforma num
entretenimento criativo e divertido. Há pessoas que acham que memória não é com elas, é para
os outros. Estas pessoas devem ser as mesmas que acham que o êxito também é para os outros,
só que desta vez descobrirão, com satisfação, a sua capacidade.
A Chave de Memória desempenha papel importante, uma vez que pode ser empregada
para fins práticos, e não, como parecia à primeira vista, um exercício onde criamos imagens
grotescas para exercitar nossa imaginação. O resultado é espantoso, já que conseguimos lembrar
todos os itens de uma longa lista, elaborada ao acaso, e que foi indelevelmente fixada, mediante
uma associação de idéias.
Os exercícios mentais nos revelam nossas reais possibilidades e demonstram que
estruturar nosso mundo interior traz mudanças exteriores visíveis. Além do mais, as satisfações
que teremos nos farão constatar a inegável relação que existe entre a imaginação e o manejo de
nossas aptidões. O mais importante é que o manejo da Chave de Memória fortalece a
visualização e a imaginação, desenvolvendo uma clarividência que conduz à melhor comunicação
subjetiva.
Espelho da Mente
o Espelho da Mente é uma forma especial de Tela Mental, e serve para enquadrar nossos
projetos. O uso precípuo do Espelho da Mente é solucionar problemas dos quais conheçamos a
solução. Imaginamos um espelho grande no formato que mais nos agrade, e nele projetamos por
uma única vez o problema, em seguida faremos uma análise detalhada das causas, origens e
implicações ou, simplesmente, perguntamos em que consiste o problema. Neste momento, o
examinamos franca e objetivamente, avaliamos suas reais dimensões e seu conteúdo, pois não
podemos imaginar soluções sem um perfeito entendimento das causas. A solução será projetada
logo em seguida, e cada vez que pensarmos no problema, pensaremos somente na solução e não
mais no problema.
Esta técnica difere da Tela Mental, pois só a usamos para os problemas dos quais
conhecemos a solução. Através do Espelho da Mente influenciamos nossos programas de forma
positiva, como também produzimos efeitos favoráveis sobre outras pessoas e situações.
Provavelmente muitos perguntarão: "E visualizar uma solução, fará com que ela se concretize?"
Esta pergunta nos levaria a indagar como pode a mente influenciar situações do meio externo. Há
inúmeras teorias sobre a possibilidade das influências mentais controlarem, de forma subjacente,
todos os processos de vida. Alguns dizem que tudo quanto existe é manifestação do pensamento,
e que vivemos num mar de forças mentais, que compõe toda atmosfera que nos cerca. Não
vamos, aqui, apresentar teorias sobre as influências mentais, e de que fontes elas emanam;
simplesmente, afirmamos que visualizar resultados ou soluções propicia sua concretização.
Sabemos que as leis mentais existem, e quando criamos a imagem-solução, entramos em
harmonia com a Mente Universal que detém todas as informações, respostas e soluções.
Pensamentos positivos atraem respostas positivas, ajudando-nos desta forma, a concretizar
nossas aspirações.
O efeito do inconsciente tem influência relevante em nossa vida. As atitudes das pessoas
que nos cercam, as influências que elas projetam, e mesmo as tendências atuais e seus valores,
nos afetam He forma que não percebemos conscientemente. Cada um de nòs contribui para a
atmosfera geral, e esta age sobre a sociedade. Nossas motivações, intenções e projetos pessoais
afetam a todos. Estes fatores têm sido postos à prova e seus efeitos definitivamente
comprovados. As resoluções que tomamos, as atitudes que externamos para os outros,
especialmente para as crianças, têm influências formativas sobre elas. Esta é uma técnica que
pode ser útil em todos os aspectos da vida, e trará efeitos importantes a muitos casos que teriam
ficado sem solução.
Levitação da Mão
Luva Anestésica
Depois da Levitação da Mão, passamos à Luva Anestésica, que é uma aplicação prática
dos níveis mentais mais profundos. Começamos por usá-los para produzir determinadas
sensações, ou para aliviar a dor. O domínio das sensações tem dois aspectos: um é produzi-las e
outro é eliminá-las, quando indesejáveis. A Luva Anestésica pode ser usada para ambos os casos.
Desenvolveremos uma sensação de formigamento e de resfriamento, a qual predominará sobre
as outras, especialmente sobre a dor. Este treinamento nos deixa aptos para eliminar a percepção
dolorosa. Este controle é específico, e a impressão de frio tem as características da anestesia que
adormece determinada área do corpo. No caso de dor, produzimos a insensibilidade voluntária, e
podemos reduzi-la até que ela desapareça. Não há por que duvidar dessa capacidade, nem de
seus resultados, pois, de fato, acionamos todos os mecanismos necessários para bloquear a dor,
como é certo também que podemos aprender a controlar estes mecanismos.
TRANSFERINDO A ANESTESIA
Esta técnica adquire seu verdadeiro sentido quando aprendemos a transferir a sensação
de insensibilidade da mão para outra parte do corpo; isto significa controle natural da dor. Revela
como funciona o cérebro, o, que, estimulado pela imaginação, emoção e o propósito que lhe foi
sugerido, tende a acomodar-se aos programas que a mente lhe impõe, além de cooperar nas
ligações naturais existentes na relação cérebro-corpo. A transferência da anestesia para outra
parte do corpo extrai do cérebro a capacidade para dominar a dor. Com treino, desenvolvemos
aptidões para combater doenças. A maneira como descobrimos esta faculdade de eliminar a dor
depende, em grande parte, de nosso condicionamento, o qual, em especial nesta técnica, é
estabelecido por nós mesmos. Se realmente transmitimos a anestesia de um ponto para outro,
além da importância prática, exercitar a Luva Anestésica ajuda a aprofundar os níveis mentais.
ANÁLISE DA TÉCNICA
Não é totalmente arbitrário dizer que se pode estabelecer a "linguagem do cérebro", já que
em certos casos há evidente possibilidade, para que se faça a equivalência com a linguagem
comum. Por exemplo: beber um copo de água nos permite literalmente ingerir o propósito
desejado, fazendo com que o mesmo faça parte de nossas funções orgânicas. Esta técnica tem,
além disso, um ciclo natural, pois guardamos o restante da água para ser bebido posteriormente.
Entre uma ação e outra, há um lapso de tempo, no qual a mente se empenhará no projeto que lhe
foi confiado.
A ÁGUA SE ALTERA?
Há fortes indícios de que a água sofre alteração, pois a energia que foi posta em atividade
pelo ato em si é suficiente para imprimir no cérebro qualquer propósito especial. Acreditamos,
então, que à água que tomamos se incorpore algo que a faça diferente e mais efetiva; seja como
for, esta técnica é realmente muito eficaz para solucionar problemas.
AS QUALIDADES IMAGINATIVAS
O que se pode dizer sobre a imaginação? Já dissemos que faríamos experiências
baseadas em premissas assumidas, assim como ocorre em nosso mundo do sentido comum, que
se baseia na suposição de certas qualidades que percebe com seus sentidos objetivos, e a isto
chamamos realidade; a imaginação, de igual maneira, postula a existência de seu mundo, com
suas perspectivas e realidades. O que vemos com a imaginação pode ser confirmado por
informações que recebemos de fontes externas. Por exemplo: as percepções imaginárias do
passado e do futuro podem ser comparadas com o que sabemos ser verdade, e com o que chega
a ser verdade. Talvez encontremos alguma dificuldade em traduzir a linguagem da imaginação por
palavras, porque os níveis de compreensão não são iguais. Assim como a linguagem simbólica
dos sonhos deve ser interpretada dentro do nível de compreensão adequada à percepção que lhe
deu origem.
INSTRUÇÕES ESPECIAIS
Nunca diagnostique; somente os médicos podem fazê-lo, bem como prescrever
tratamentos.
Nós investigamos e descobrimos anormalidades psiquicamente, e ajudamos também
psiquicamente.
Nunca investigue uma pessoa que esteja na sua presença. Nunca dê seu próprio nome
para ser investigado. Evite envolver-se emocionalmente. Não crie problemas em nenhum nível.
Nunca fale de coisas negativas quando uma pessoa estiver em níveis profundos