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NET/CIDADESAOJOSE/APOSTILA_ANO_LITURGICO__CONSUL
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APRESENTAÇÃO
Com o dever de avançar na ação evangelizadora de Jesus, “Ide pelo mundo inteiro e
anunciai a Boa Nova a toda à criatura”, a Paróquia São José, continua a investir na renovação
paroquial e formação de agentes de pastorais.
Para celebrar melhor, é preciso se preparar bem; a preparação da celebração deverá ser
realizada pela equipe de liturgia, procurando a integração de todas as pastorais nela
envolvida. É dever da equipe, buscar esta integração de todos, levando a facilitar a
participação ativa da comunidade, ajudando-a a experimentar a presença e ação do Cristo
Ressuscitado na nossa história, referência e fonte da vida cristã. É preciso estar motivados
para realizar as celebrações com dignidade, alegria e fé. Celebramos porque acreditamos que
Cristo Ressuscitado está presente no meio de nós. Prossigamos nossa caminhada com
coragem profética e ousadia, permanecendo firmes na fé e sempre tendo Jesus Cristo como
nosso único Senhor.
A liturgia vem em nosso socorro, para que através de símbolos e gestos concretos,
alcancemos o entendimento daquilo que pela fé cremos.
Sonia Souza
O Ano Litúrgico começa no 1º domingo do Advento (preparação para o Natal) e termina no último
sábado do tempo comum, que é na véspera do 1º domingo do Advento.
No Ano Litúrgico, a Igreja celebra toda a obra da salvação, que Deus realizou, através de Cristo, em
favor dos homens.
No centro do Ano Litúrgico, encontra-se Cristo, no seu mistério pascal da Paixão, Morte e
Ressurreição. É o memorial do Senhor, que celebramos na Eucaristia. O Mistério Pascal é,
portanto, o coração do Ano Litúrgico, isto é, o seu centro vital.
A Páscoa é celebrada uma vez por ano, mas renova-se em todos os domingos, na celebração da
Eucaristia, derramando a sua alegria pascal em todos os dias da semana.
O Ano Litúrgico se divide em dois grandes ciclos: Natal e Páscoa. Entre os dois ciclos encontra-se o
Tempo Comum.
Em cada ciclo, há três momentos: um de preparação para a festa principal, outro de celebração
festiva e outro de prolongamento da festa.
O Tempo Comum é um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que
Deus se fez presente nas coisas mais simples. É tempo de esperança e acolhimento da Palavra de
Deus. "O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas
e nos trabalhos pelo Reino" (CNBB - Documento 43, 132).
ESQUEMA DO ANO LITÚRGICO
DO Início 25 de dezembro.
Término Na festa do Batismo de Jesus.
Espiritualidade Fé, alegria e acolhimento.
NATAL Ensinamento O Filho de Deus se fez homem
NATAL Cor Branca
Nota: No ciclo de Natal também são celebrados Epifania -
manifestação de Jesus como Filho de Deus; as festas
da Apresentação do Senhor (02 de fevereiro), Sagrada
Família, Santa Maria Mãe de Deus e Batismo de Jesus.
NOTAS IMPORTANTES:
1. QUARESMA – Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. São 5 semanas em que nos
preparamos para a Páscoa. Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados
muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor.
2. PÁSCOA - começa com o Tríduo Pascal que é composto pela celebração da Ceia do Senhor na Quinta-
feira Santa, pela celebração da Paixão e Morte do Senhor na Sexta-Feira Santa e pela solene Vigília Pascal
do Sábado Santo. O Tríduo é a preparação para o Domingo da Ressurreição – A Páscoa – Festa máxima,
ápice do Ano Litúrgico. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição, mas se estende,
como se fosse um único Domingo, até a Festa de Pentecostes.
3. PENTECOSTES: - É celebrado 50 dias após o Domingo da Ressurreição.
AS CORES DO ANO LITÚRGICO
Rosa (em desuso) - Pode-se usar no terceiro Domingo do Advento (chamado "Gaudete") e no quarto
Domingo da Quaresma (chamado "Laetare"). Esses dois domingos são classificados, na liturgia, de
"domingos da alegria", por causa do tom jubiloso de seus textos.
Verde - Em todo o Tempo Comum, exceto nas festas do Senhor nele celebradas.
Nota: Em qualquer festa ou solenidade celebrada no Tempo Comum, usa-se a cor litúrgica própria
da festa ou solenidade.
LECIONÁRIOS
Lecionário Dominical – Nele encontramos as leituras para todos os Domingos do ano litúrgico:
Lecionário Semanal – Nele a primeira leitura e o Salmo de meditação divide-se entre ano par e ano
ímpar. Somente o Evangelho é o mesmo, seja ano par, seja ano ímpar.
Lecionário Santoral – É utilizado nas festas dos Santos e Santas. Traz sempre leituras, Salmos
responsoriais e Evangelhos que ajudam a focalizar a vida do santo que se celebra naquele dia. Traz
também sugestões para Missas solenes dos padroeiros(as) de comunidades, quando estas caem na
semana.
OBJETOS LITÚRGICOS
ALFAIAS - Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litúrgicos.
FLORES: Em dias festivos pode-se usar flores, não sobre o altar, mas ao lado deste.
Sobre o altar usa-se decoração com motivos litúrgicos, tais como o pão e o vinho,
o trigo e a uva, além das velas e crucifixo. No Tempo da Quaresma não se usa flores,
durante Advento, admite-se seu usos desde que seja com moderação, para não
antecipar a alegria do Natal.
ALTAR: mesa em que o padre celebra a “Eucaristia”. É o centro de toda a liturgia. O altar
deve estar revestido com uma toalha branca, sobre a qual se colocam o crucifixo e as velas
acesas.
CREDÊNCIA: Mesinha onde ficam depositados os objetos sacros que serão usados durante
a Missa e demais cerimônias religiosas.
CRUCIFIXO: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do
seu Sacrifício Redentor.
CÁLICE: Foi usado por Jesus na última ceia. É um dos objetos mais sagrados da igreja,
porque se destina a receber o sangue de Cristo após a consagração.
CASTIÇAL: Objeto usado para colocar as velas durante a Santa Missa.
CORPORAL: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o
cálice, a patena e a âmbula para a consagração.
MANUSTÉRGIO: Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato
litúrgico.
GALHETAS: Recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração
Eucarística.
PATENA: “Pratinho” dourado que fica sobre o cálice. Sobre a patena será colocada a hóstia
maior, o corpo de Deus.
SINETAS: É uma campanhia em forma de pequenos sinos. O coroinha deve usa-la para
chamar a atenção da assembléia na hora do santo e da consagração.
CÍRIO PASCAL: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA e o ano em curso.
tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Usado na Vigília Pascal,
durante o Tempo Pascal. Simboliza o Cristo, luz do mundo.
JARRA: Vasilha que deve conter água limpa, junto à bacia, para lavar as mãos do ministro
da celebração.
ASPERSÓRIO ou ASPERGE: Pequeno bastão de metal com o qual se asperge água benta
sobre os fiéis.
CALDEIRA ou CALDEIRINHA: Vasilha onde se coloca a água benta com o qual asperge
os fiéis.
CÍNGULO: Cinto ou Cordão branco ou das outras litúrgicas com o qual se prende a alva à
cintura
AMITO: Pano branco que envolve o pescoço do celebrante (veste-se antes da túnica ou da
alva).
CASULA: Espécie de manto que o presbítero usa sobre a alva ou a túnica para a celebração
da Missa. A cor varia conforme o tempo litúrgico. É também conhecida com o nome de
“planeta”.
VÉU UMERAL: Manto retangular que o sacerdote usa sobre os ombros, ao dar a benção
com o Santíssimo ou ao transportar o ostensório com Santíssimo Sacramento.
SOBREPELIZ: Veste branca usada sobre a batina, para substituir a alva (usada em procissões e
na celebração de alguns sacramentos, como a confissão).
DALMÁTICA: É uma roupa que o diácono usa sobre a alva e a estola. É a veste litúrgica superior
do diácono.
GENUFLEXÓRIO: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o povo na hora
de ajoelhar-se.
INSÍGNIAS EPISCOPAIS
SOLIDÉU: Peça de tela de forma arredonda e côncava que cobre a coroa da cabeça.
BÁCULO: Bastão episcopal; Cajado que o bispo utiliza para as celebrações. Simboliza que o
bispo é pastor.
MITRA: Uma espécie de chapéu alto com duas pontas na parte superior e duas tiras da
mesma tela que caem sobre os ombros.
ANEL: Simboliza a união do bispo com os fieis de sua diocese e, de maneira mais
abrangente, a união do bispo com toda a igreja.
SENTADO: É uma posição cômoda que favorece a catequese, boa para a gente ouvir as Leituras, a homilia e
meditar. É a atitude de quem fica à vontade e ouve com satisfação, sem pressa de sair.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito, tendo muita consideração pela pessoa que fala.
Indica prontidão e disposição do "orante". A Bíblia diz: "Quando vos puserdes em pé para orar, (...)" (Mc
11,25). Falando dos bem-aventurados, João vê uma multidão, de vestes brancas, "de pé, diante do Cordeiro",
que é Jesus (Ap 7,9).
DE JOELHOS: Posição comum diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e do vinho.
Significa adoração a Deus. São Paulo diz: "Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo
da terra" (Fl 2,10). Rezar de joelhos é mais comum nas orações individuais. "Pedro, tendo mandado sair todos,
pôs-se de joelhos para orar" (At 9,40)
GENUFLEXÃO: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela
saímos, se ali existe o sacrário. Também fazemos genuflexão diante do crucifixo na Sexta-Feira Santa, em sinal
de adoração. (Não é adoração à Cruz, mas a Jesus que nela foi pregado).
INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante de alguém é sinal de grande respeito. É também adoração, diante do
Santíssimo Sacramento. Os fiéis podem inclinar a cabeça para receber a bênção solene.
MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos "orantes". Significa súplica e entrega a Deus. É o gesto aconselhado por
Paulo a Timóteo: "Quero, pois, que os homens orem em qualquer lugar, levantando ao céu as mãos puras, sem
ira e sem contendas" (1 Tm, 2,8)
MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida. É
atitude de profunda piedade.
PROSTRAÇÃO: Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais. Estes se prostravam com o rosto na terra para
orar. Assim fez Jesus no Horto das Oliveiras. Hoje essa atitude é própria de quem se consagra a Deus, como na
ordenação sacerdotal. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova
missão.
SILÊNCIO: O silêncio tem seu valor na oração. Ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. "O Senhor fala
no silêncio do coração". É oportuno fazer silêncio depois das Leituras, da homilia e da Comunhão, para
interiorizar o que o Senhor disse. Meditar é também uma forma de participar. Uma Missa que não tivesse
nenhum momento de silêncio, seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.
RITOS INICIAIS
* Monição ambiental de pé
* Canto de entrada de pé
* Acolhida e saudação de pé
* Ato penitencial de pé
* Hino de louvor (Glória) de pé
* Oração "Coleta" de pé
LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA EUCARÍSTICA
RITOS FINAIS
* Comunidade e convites de pé
* Bênção final de pé
* Despedida (Ide em paz!) de pé