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1 Introdução................................................................................................... 02
2 Procedimentos Experimentais.................................................................... 07
2.1 - Materiais............................................................................................ 07
2.2 - Desenvolvimento................................................................................ 08
2.3 - Fluxograma......................................................................................... 09
3 Resultados................................................................................................... 11
4 Discussão.... ............................................................................................... 23
5 Conclusão................................................................................................... 24
6 Bibliografia................................................................................................. 24
1 – INTRODUÇÃO
ADSORÇÃO
2
Onde
m éa massa do sólido (adsorvente);
a éuma constante que estárelacionada com a área do sólido, sendo uma medida
da capacidade de adsorção do adsorvente para um dado adsorbato;
b éoutra constante, relacionada com a entalpia de adsorção.
Em outros casos o sistema pode ser descrito pela Isoterma de Freundlich, que
corresponde a uma equação do tipo:
Essa equação também pode ser escrita de forma a fornecer uma reta;
O expoente 1/n éadimensional, tem valor menor do que um, e estárelacionado com a
intensidade da adsorção. Em geral, em sistemas que seguem a isoterma de Freundlich a
adsorção ocorre com a formação de multicamadas, ao invés de ser de uma monocamada
apenas. Anestésicos locais agem por adsorção e em geral seguem a isoterma de
Freundlich, sendo que o tamanho e a estrutura da molécula do anestésico influenciam a
intensidade da adsorção.
Segundo Haghseresht et al., a capacidade de adsorção de um líquido sobre um sólido
depende de três fatores:
Da natureza do adsorvente e seu modo de ativação;
Da natureza do adsorbato;
Das condições do processo (temperatura, pH, agitação, relação
adsorbato/adsorvente).
3
ISOTERMA DE LANGMUIR
Onde
Qo representa a adsorção máxima (mg/g),
Qe a quantidade adsorvida no equilíbrio (mg/g),
Ce a concentração do adsorbato no equilíbrio (mg/L)
kL éa constante do modelo (L/mg) equivalente àconstante de equilíbrio químico
em reações.
ISOTERMA DE FREUNDLICH
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Sendo
qe a quantidade do adsorbato adsorvida no equilíbrio (mg/g),
Ce a concentração do adsorbato no equilíbrio (mg/L)Kf [(mg/g)(L/mg)1/n] e n as
constantes de Freundlich,
Kf [representa a capacidade de adsorção
n representa a intensidade do processo de adsorção.
CARVÃO
O carvão ativado éum dos primeiros adsorventes conhecidos e um dos mais utilizados
atualmente. Pode ser produzido de várias maneiras e suas características vão depender
da matéria prima utilizada e da forma de ativação. Geralmente é produzido pela
decomposição térmica de material carbonáceo seguido pela ativação com vapor ou
dióxido de carbono em temperaturas elevadas. Sua superfície possui afinidade com
substâncias de caráter orgânico, conferindo-lhe sua principal aplicação atualmente, a
descontaminação de água destinada ao consumo humano. Utilizando-se de técnicas
modernas de ativação épossível produzir um novo material chamado peneira molecular
de carvão – um carvão ativado com estreita distribuição de tamanho de poros, na faixa
observada nas peneiras moleculares. Uma utilização em larga escala destas peneiras
moleculares de carvão éna separação de gases
ISOTERMAS
Hána literatura diversos modelos que descrevem os dados experimentais das isotermas
de adsorção.
Diversos modelos matemáticos têm sido propostos para avaliar a relação de equilíbrio
entre a concentração de adsorbato na superfície do adsorvente e a pressão parcial ou
concentração na fase fluida. A maioria destes modelos é empíricos, derivados da
observação de dados experimentais. As isotermas relativas ao fenômeno de adsorção
fí
sica foram divididas por Brunauer et al. (1940) em cinco diferentes tipos, como pode
ser observado na Figura 1.
5
Fig 1.-Classificação dos diferentes tipos de isoterma de adsorção segundo
Brunauer et al.(1940).
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2 - Procedimentos Experimentais
2.1 Materiais
Equipamentos e Vidrarias
1 funil de vidro;
1 pipeta de 10 mL;
1 pipeta de 25 mL;
1 pipeta de 50 mL;
2 buretas de 50 mL;
6 Erlenmeyers de 250 mL;
6 Beckers de 50 mL;
Balança semi-analítica.
Reagentes
Ácido Acético (6 M)*;
Ácido Oxálico;
Água Destilada;
Fenolftaleína;
Hidróxido de Sódio (1,2 M)
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2.2 – DESENVOLVIMENTO
Foi nos dada uma solução de NaOH aproximadamente 1,2 mol/L. Para sabermos sua real
concentração, padronizamo-la com acido oxálico, usando massas de ácido que consumissem
aproximadamente 15 mL da base. Titulamos e com os resultados obtidos pudemos calcular a
concentração real do hidróxido.
Com o hidróxido de concentração conhecida fizemos a padronização de uma solução de ácido
acético aproximadamente 2 mol/L, usando três alíquotas de 5 mL do acido e fenolftaleína
como indicador. Com os dados obtidos calculamos a concentração de acido acético na solução.
Com a solução de ácido acético de concentração conhecida, preparamos seis soluções com
diferentes concentrações, usando balões volumétricos para realizar as diluições e obter as
soluções com as concentrações desejadas.
Pesamos seis amostras de carvão ativo, cada uma contendo 2 g, e colocamos cada uma em um
erlenmeyer e os fechamos com rolhas. A esse erlenmeyer transferimos as soluções de ácido
acético com diferentes concentrações, uma solução para cada erlemeyer. Esses erlemeyers
foram deixados em repouso por uma semana.
Após o repouso, filtramos as soluções de cada erlemeyer, sendo que o que nos interessava era
os sobrenadantes, desprezando os precipitados. Para cada sobrenadante retiramos duas
alíquotas de 10 mL e as colocamos em novos erlemeyers. A essas alíquotas foram
adicionadas algumas gotas de fenolftaleína e cada uma foi titulada com a solução de NaOH
padronizada anteriormente, anotamos os volumes.
2.3 - Fluxogramas:
Solução de NaOH ~1,2 mol/L
Padronizar uma solução de hidróxido de sódio 1,2 mol/L com ácido oxálico
Acido oxálico
3 gotas de fenolftaleína
E NaOH atéa viragem do indicador
Solução
titulada
Alíquota de 5 mL do acido
acético
2 g de 2 g de 2 g de 2 g de 2 g de 2 g de
carvão carvão ativo carvão carvão carvão ativo carvão
ativo ativo ativo ativo
Deixar em repouso
(Filtração)
sobrenadante Precipitado
o
2 alíquotas de 10 mL
Sobrenadante
Alíquota Alíquota
1 2
Solução de NaOH padrão Solução de NaOH padrão
Solução
Solução titulada
titulada
Na tabela abaixo, demonstramos os valores dos volumes de NaOH gastos em duas titulações
efetuadas com a massa de ácido oxálico calculada acima:
Vm = ( V1 + V2 ) / 2
Vm = ( 15,3 + 15,4 ) / 2
Vm = 15,35 mL
Número do
[HC2H3O2] Alíquota Retirada da Solução de HC2H3O2
Balão de 100
(mol.L-1) 1, 78 M (L)
mL
1 2 0,1
2 0, 70 0, 03575
3 0, 25 0, 01277
4 0, 10 0, 00511
5 0, 05 0,002554
6 0, 02 0, 00102
1) N = m / MM m = 0,2 * 60 m = 12g
2) N = m / MM m = 0,07 * 60 m = 4,2g
3) N = m / MM m = 0,025 * 60 m = 1,5g
4) N = m / MM m = 0,01 * 60 m = 0,6g
5) N = m / MM m = 0,005 * 60 m = 0,3g
6) N = m / MM m = 0,002 * 60 m = 0,12g
N°
Volume Escoado NaOH
1, 17264 mol.L-1 (L) N°mols
Balão
de NaOH
100 mL 1° 2° Média
N = m / MM m = N * MM
1) M = 0,018 Mol * 60 g/Mol m = 1,04 g
2) M = 0,0064 Mol * 60 g/Mol m = 0,384 g
3) M = 0,0021 Mol * 60 g/Mol m = 0,126 g
4) M = 0,00076 Mol * 60 g/Mol m = 0,0456 g
5) M = 0,00024 Mol * 60 g/Mol m = 0,0144 g
6) M = 0,00012 Mol * 60 g/Mol m = 0,0072 g
1) 10,96 / 2 = 5,48
2) 3,816 / 2 = 1,908
3) 1,374 / 2 = 0,687
4) 0,5544 / 2 = 0,2772
5) 0,2856 / 2 = 0,1428
6) 0,1128 / 2 = 0,0564
Número
Balão 100 c (g.L-1) log c Δx (g) (x/m) c / (x/m) log (x / m)
mL
Isoterma de Langmuir
25
20
c/(x/m)
15
10
0
0 15 30 45 60 75 90 105
c(g/L)
Isoterma de Langmuir
Isoterma de Freundlich
1
0.5
log (x/m)
-0.5
-1
-1.5
-0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5
log c
0,5
0,0
log (x/m)
-0,5
0,87782
-1,0
Pela analise dos gráficos plotados a partir dos dados obtidos experimentalmente podemos
observar que o sistema utilizado éuma isoterma de Freundlich, pelo fato de o gráfico de
Log(x/m) versus Log c, isoterma de Freundlich, ser uma reta e o gráfico de c/(x/m)versus c,
isoterma de Langmuir, não ser linear, apresentando uma curva. Por ser uma isoterma de
Freundlich, indica que háformação de mais de uma camada, ou seja, formação de
multicamadas.
Observamos que não se obtém resultados com uma boa linearidade em relação às variações
das massas adsorvidas e as concentrações, mas observamos que houve uma adsorção maior
para as soluções mais concentradas e adsorção menor nas soluções menos concentradas.
Como podemos observar para o sistema com concentração de 104g/L vimos que a variação da
quantidade adsorvida foi 5,48 e para a solução de 0,72 g/l a variação da quantidade adsorvida
foi 0,0564.
Por ser um sistema com presença de mais de uma camada podemos concluir que hámoléculas
adsorvidas na superfície do carvão ativo e moléculas que ficam nas paredes dos poros. A
formação de multicamadas mostra que o tamanho dos poros édiferente do tamanho das
moléculas do ácido acético, lembrando que a superfície do carvão ativo éheterogênea.
Podem ter ocorrido erros durante a realização do experimento, tais como erro nas pesagens
das massas, do ácido oxálico e do carvão ativo, erros de paralaxe, ao usar bureta, pipetas e
balões volumétricos. Podem ter ocorrido erros de aproximações dos cálculos, erro no preparo
das soluções, entre outros.
5 - CONCLUSÕES
Após o termino dos experimentos e com os cálculos dados, tivemos noções sobre a
adsorção do carvão, como ela funciona e a sua eficiência.
Através da construção dos gráficos de Langmuir e Freundlich de um sistema de
adsorção, foi possível encontrar uma isoterma de Freundlich.
6 - BIBLIOGRAFIA