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PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE_0011559-04.2014.5.01.0068
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região
RECURSO ORDINÁRIO
RO 0011559-04.2014.5.01.0068
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Partes:
RECORRENTE: SWISSPORT BRASIL LTDA - CNPJ: 01.886.441/0001-03
ADVOGADO: FERNANDA ALBANO TOMAZI - OAB: SP0261620
ADVOGADO: Rodrigo de Souza Rossanezi - OAB: RJ0124625
RECORRIDO: JULIO CESAR DA SILVA - CPF: 982.012.717-34
ADVOGADO: UBIRAJARA LOPES RAMOS - OAB: RJ0075519-D
PERITO: ROBERTO LATINI DE MILITA - CPF: 275.517.928-72
Fls.: 2
JULIO CESAR DA SILVA (filiação: Jurema da Silva – não consta pai), data de nascimento 16/06/66, brasileiro, separado, CPF
nº.98201271734, PIS 12274926524, IFP 07230937-0, CTPS 51109/055/RJ, residente à rua Dr. Luiz Pinto, nº 227, Centro/Miguel
Pereira/RJ, CEP nº 26.900-000, CEP nº 20.211-170, onde deve ser notificado ou citado na forma da lei, vem, por seu
advogado infra assinado, instrumento procuratório (doc.anexo), à presença de V.Exª., apresentar RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA contra SWISSPORT BRASIL LTDA CGC nº. 01886441/0002-86., localizada à Av. Maracajás, s/nº.(antiga
Av. 20 de Janeiro), Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Pátio, Setor Azul, sala 1657, Ilha do Governador/RJ, CEP. nº.
21.941-510, onde deve ser notificada ou citada na forma da lei. A seguir são apresentadas as razões de fato e de direito que
motivam a ação:
Inicialmente, salienta o autor que procedeu distribuição do processo nº. 0010533-68.2014.5.01.0068, o qual foi arquivado e
dispensa de custas processuais conforme ata de audiência (doc. anexo). Assim, ficando preventa à 68VT/RJ;
I)Preliminarmente, suplica-se que seja deferida a gratuidade de justiça. O autor, declara sob as penas da leis, ser juridicamente
pobre e que no momento não possui condições financeiras para suportar custas processuais, honorário de sucumbência e
honorário pericial e etc., caso contrário, ocorrerá prejuízo do sustento próprio e da família. Assim, suplica pelo deferimento
da gratuidade de justiça, com fundamento nas leis 1060/50 e 7115/83, consequentemente, seja as custas processuais e
honorários periciais pagos na forma do art. 790B da CLT. Esclarecendo, ainda, que o causídico legalmente constituído (doc.anexo
), aceitou o patrocínio da causa com pagamento ao final e na forma de contrato de risco, haja vista a condição financeira do
autor. Junta declaração de pobreza (doc. anexo);
II) DO MÉRITO
- O autor foi admitido aos 10/02/2010, o afastamento de forma imotivadamente aos 13/06/13, conforme TRCT e cópia da CTPS (
doc. anexo). Cargos: Auxiliar de Rampa, com atribuições executadas no pátio de manobras de aeronaves, sendo, de
movimentação de bagagem no porão das aeronaves, colocação de calço e escadas nas aeronaves e cones de proteção de
equipamentos. Certo é que cumulava as atribuições de Agente de Aeroporto e Balanceiro, também executadas no pátio de
manobras de aeronaves. Salário mensal de R$ 1.069,84 (TRCT – doc. anexo).
- Ex. através de contrato de trabalho a jornada diária era de 4h. Era aplicada escala de 5 X 1, logo, em média eram 25(vinte e
cinco) dias laborados por mês. Ocorre que, à ré, aplicava jornada de 6h que em períodos distintos foram laborados nos horário das
11:00h às 17:00h, como também 05:00h às 11:00h. Certo é que por semana em média por 2(duas) vezes a jornada era estendia em
média por 2h. Assim, semanalmente, em média eram prestadas 4h. extras e mensalmente eram em média 16h. extras (4h. x
4semanas = 16h. extras). Como também no período reclamado foram laborados em média 60 domingos e 15 feriados, jamais
pagos pela ré. Não era concedido intervalo de lei. Destarte, as horas extras deferidas devem ser indenizadas na forma da lei e
integrar as verbas: aviso prévio na forma da lei; 13ªsalário; férias c/ 1/3 CF/88; RSR; adic. de periculosidade e FGTS+ind.
Compensatória. Devendo à ré colacionar aos autos na primeira assentada, sob pena do art. 359 do CPC e preclusão, os cartões de
ponto que são idôneos, logo, a prova cabal do afirmado pelo autor;
“XXIV-área operacional do aeroporto: área restrita, dentro dos limites do aero- dromo, constituída de área de
manobras, embarque e desembarque de passagei- ro e de carga, pátios, torre de controle, unidades de controle do
espaço aéreo, demais edificações operacionais e faixa de pista;”(grifei)
- Salienta, o autor, que a Divisão de Segurança e Medicina do Ministério do Trabalho, a requerimento do Ministério da
Aeronáutica, elaborou laudo (doc.anexo), definindo os pátios de manobras de aeronaves dos aeroportos do Rio de Janeiro,
como sendo, ÁREAS DE RISCO, haja vista o abastecimento de aeronaves com combustível inflamável, senão vejamos:
“ Do exposto constata-se que são áreas de risco de acordo com a NR-16-anexo 2, da Portaria nº. 3.214, de 08.06.78, os
pátios de manobras dos aeroportos:
- Exª., o laudo pericial elaborado no processo nº. 0000721-39.2011.5.01.0025, que versa sobre a mesma matéria e que figurou no
polo passivo a mesma ré desse feito e autora que também atuava no pátio de manobras de aeronaves, concluiu que o pátio de
manobras de aeronaves é ÁREA DE RISCO , com enquadramento técnico no item 1 letra ‘C”, item 3 letra “G” Anexo 2 NR 16 da
Portaria nº. 3.214/78 do MTb.;
- “Data vênia”, ficou claro que o pátio de manobras de aeronaves é ÁREA DE RISCO, com enquadramento técnico no
item 1 letra “C”, item 3 letra “G”, Anexo 2, NR-16 da Portaria nº. 3.214/78 do MTb., vejamos:
“1.São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou
operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de(trinta) por cento, as realizadas:
- Exª., através da CF. Nº 340/CNRJ(MBRJ)/2000, à INFRAERO empresa administradora dos Aeroporto do Rio de Janeiro, infor
ma sobre GRANDE vazamento de combustível inflamável com RISCO IMINENTE de explosão e incêndio, podendo
paralisar as operações, e ainda, com possibilidade de PERDAS DE VIDAS HUMANAS, isto, nos dutos existentes sob o pátio
de manobras de aeronaves por onde passam milhões de litros de combustível inflamável, vejamos:
“Tendo em vista o acompanhamento da ocorrência relatada através do Fax nº825/ 99 de 22/12/99, e ainda, os níveis
alarmantes de contaminação por combustível, verifica- cados em nossos poços de recalque, solicito enérgicas e
imediatas providências no sentido de identificar as causas e reparar os danos associados. Ressalto o risco iminen- te de
acidente, identificado através das medições realizadas por nossa Gerência de Ma- nutenção e SESMT, que caso não seja
imediatamente eliminado, poderá acarretar transtornos operacionais ao aeroporto, como a paralisação das operações, ou
o que é mais grave perdas de vidas humanas. Solicito que nos seja encaminhada uma análi- se de risco da situação,
identificando a posição dessa Empresa quanto a necessidade de eventual interdição das áreas, de forma a minimizar a
possibilidade de ocorrência de acidentes, contemplando ainda a identificação das ações corretivas recomendadas, bem
como os prazos para sua adoção. Ressalto mais uma vez a importância de adoção de ações imediatas, frente à gravidade
do risco que estamos expondo o aeroporto e seus usuários e ainda aos danos ambientais decorrentes da situação relatada,
passíveis de criminalidade pela legislação vigente” (grifei).
- Exª., o autor sempre laborou na mesma ÀREA OPERACIONAL/ÁREA DE RISCO constante do laudo supra, logo, é laudo
UNÍSSONO, quanto ao local de trabalho, ou seja, pátio de manobras de aeronaves, local onde as aeronaves são abastecidas
e reabastecidas com combustível inflamável com enquadramento técnico específico no item 1 letra “C”, item 3 letra “G”
Anexo 2 NR 16 Portaria nº. 3.214/78 do MTb, assim, “data vênia”, deve o mesmo ser acolhido na condição de PROVA
EMPRESTADA, quanto ao pleito de adicional de periculosidade com fundamento no art. 10 da Resolução nº. 66 de
10/06/2010 do CSJT; Ato nº 88/2011 do TRT/RJ, art. 11; Súmula nº. 37 do TRT/RJ c/c o emanado no Art. nº. 332 CPC e a
JURISPRUDÊNCIA, vejamos:
“...,e de laudo pericial da atividade ou local de trabalho, passível de utilização como prova emprestada, referente ao
período em que o reclamante prestou serviços na empresa.”(grifei)
“...,e de laudo pericial da atividade ou local de trabalho, passível de utilização como prova emprestada, referente ao
período em que o reclamante prestou serviços na empresa.”(grifei)
“ATIVIDADE NOCIVA. LAUDO PERICIAL. PROVA EMPRESTADA VALIDADE. È admissível a prova pericial
emprestada para fins de caractere- zação de atividades insalubres ou perigosas.”(grifei)
“Todos o meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não espe- cificados nesse código são hábeis para
provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.” (grifei)
-No que toca à validade da PROVA EMPRESTADA, tem-se-na como valioso elemento de convicção e não causa mácula ao
principio da identidade física do Juiz, e ainda, está coadunada ao Principio da Economia e Celeridade Processual, s.m.j.. Destarte,
ressalta-se a doutrina de MANOEL ANTONIO TEIXEIRA FILHO, em sua obra,” A Prova no Processo do Trabalho”, 7ª
edição, Editora Ltr, pág. 89, verbis:
“A prova emprestada contribui, sobremaneira, para a economia- e a consequente celeridade- do procedimento. Com efeito,
essa prova, quando transladada para ou- outra ação, evita, em muitos casos, um dispêndio de atividade probatória das
par-
tes (com grande economia de tempo), visto que a verdade dos fatos já está nela demonstrada, razão por que o seu
aproveitamento deve ser o quanto possível, admitido pelo Juízo”.
- Exª., sobre a condição da PROVA EMPRESTADA, ressalta-se, que o Tribunal Superior do Trabalho (C. TST), já
manifestou-se sobre a validade da PROVA EMPRESTADA, senão vejamos:
O eg. Regional, reconhecendo identidade de condições entre os setores de espumação de portas e o de espumação de gabinetes,
no qual trabalha o autor, vez que separados ape- nas por marcas pintadas no piso e, ainda, com fulcro em perícia técnica
adotada como prova emprestada, concluiu que o empregado laborava em condições pericu-losas. Diante de tal cenário, inexi
ste ofensa direta e literal ao artigo 195 da CLT, até porque referido dispositivo não obsta a utilização de prova emprestada,
tampouco exige que seja realizada perícia técnica específica para cada caso. ..... .Agravo de Instrumento a que se nega
tada,mas conclusões da perita do juízo que foram formadas com base em situações exis- tentes na própria Reclamada. Não há por
isso, que se falar em violação do §2ª art. 195 da CLT. Recurso de Revista não conhecido. (Processo: RR- 593612/ 1999.9. Data
do Julgamento 23/05/2001, Relator Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, 3ª Turma, Data de Publicação: DJ22/06/2001.
-Caso à RDA, venha a negar o labor em ÁREA OPERACIONAL/ÁREA DE RISCO, respaldado na legislação pertinente, deve
ser determinado à ré colacionar aos autos na primeira assentada sob pena do art. 359 do CPC e preclusão, o Laudo Técnico das
Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), sendo ele específico do pátio de manobras de aeronaves, já que este sempre
foi o local de trabalho do autor. “Ad Cautelam”, deve ser declarada a INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, consequentemente,
determinar a prova pericial sob as expensas da RDA. “Ad Cautelam”, deve ser determina a prova perícia na forma do Ato
nº. 15/2014 do TRT/RT c/c o art. 790B da CLT, declarando a sucumbência. Caso haja o indeferimento da perícia na forma
requerida, logo, impossibilitará a ampla defesa emanada no inciso LV do art. 5 da CF/88, o que caracteriza o cerceio de defesa.
- Exª., no período reclamado, deve ser deferido o adic. de periculosidade na forma da lei, e ainda, com integração nas seguintes
verbas: Aviso prévio na forma da lei; 13ª. Salário.; Férias com 1/3 CF-88; h. extras; RSR e FGTS+ ind. Compensatória.
Deferido o adicional de periculosidade, deve ser determinado à RDA, proceder anotação na CTPS do autor, para efeito de
aposentadoria especial, como também emitir o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), isto, em 5(cinco) dias ao
transito em julgado da ação, sob pena de multa diária de 1/30 avos do salário do autor;
- Exª., do TRCT (doc. anexo), no campo 26 consta afastamento aos 13/06/13 e no campo 150, consta homologação e indenização
de verbas aos 16/07/13, logo, houve o descumprimento do emanado no §6ª do art. 477 da CLT, assim, deve ser aplicada a multa
insculpida no §8ª do mesmo diploma legal;
- A RDA tendo deixado de reconhecer o direito do autor em relação a percepção do adic. de periculosidade. É de clareza solar que
houve má-fé e procedimento doloso, já que a mesma tinha conhecimento da normas e que a atividade ocorria em ÁREA
DE RISCO. O procedimento causou prejuízo de remuneração mensal que fatalmente trouxe prejuízo ao sustento próprio do autor
e da família, já que com a remuneração maior que aquela que percebia poderia ter tido melhor condição de vida nesse extenso
lapso de tempo que à RDA deixou de reconhecer tal direito, causando-lhe constrangimento e humilhação. Pêlos fatos acima e
com fundamento na legislação pertinente deve ser à RDA condenada em DANO MORAL, sendo a condenação em 40(quarenta
) salários do autor;
- Sendo deferidas as verbas acima pleiteadas ficará comprovado que a RDA não efetuou o pagamento das mesmas na época
própria, assim, de má-fé trouxe prejuízo ao autor, como também fraudou o Ministério da Fazenda e Previdência Social. Destarte,
incidindo dedução de Imposto de Renda e Cota Previdênciária, sobre as verbas deferidas deve à RDA ser condenada a pagar
os respectivos tributos. Entretanto, se o entendimento for ao contrário, se requer a condenação da RDA por perdas e danos no
mesmo valor dos tributos a ser pago pelo autor;
- A inteligência do item I do Enunciado nº. 79, aprovado na 1ª Jornada de Direito Material e Processual na Justiça do trabalho,
realizada no Tribunal Superior do trabalho aos 23/11/07, determina:
“I-Honorários de sucumbência na Justiça do Trabalho. As partes, em reclamatória trabalhista e nas demais ações da competência
da Justiça do trabalho, na forma da lei, têm direito a demandar em juízo através de procurador de sua livre escolha, forte no
principio da isonomia (art.5ª,caput, da Constituição da República Federativa do Brasil) sendo, em tal caso, devidos os honorários
de sucumbência, exceto quando a parte sucumbente estiver ao abrigo do benefício da justiça gratuita.” (grifei)
-O profissional constituído para auxiliar a Justiça no deslinde da contenda, está a merecer honorários advocatícios, nos termos
da CF/88 art. 133 e Lei 8.906/94 c/c Enunciado nº 79 C. TST. Assim, vencedor o RTE, com fundamento no inciso LV do art. 5º.
da CF/88 c/c art. 20 alínea “a”, “b”, “c” e § 3ª. Do CPC, seja a ré, condenada no pagamento de 20% de honorários advocatícios
sobre a indenização que couber ao RTE;
- O autor, pleiteia verbas e rubricas infra, requerendo ainda, que todo o acima exposto fique fazendo parte integrante do pleito:
b)Que, seja indenizado na forma da lei, 16:00h. extras por mês no período reclamado e 60 domingos e 15 feriados, no período
reclamado, e ainda, integrar as verbas: aviso prévio na forma da lei; 13ªsalário; férias c/ 1/3 CF/88; RSR; adic. de periculosidade e
FGTS+ind. Compensatória. Devendo à ré colacionar aos autos na primeira assentada, sob pena do art. 359 do CPC e preclusão, os
cartões de ponto que são idôneos, logo, a prova cabal do afirmado pelo autor ( item II.2, da exposição);
c) Que, em relação ao pleito de adicional de periculosidade seja acolhida a PROVA EMPRESTADA, com fundamento no art.
10 da Resolução nº. 66 de 10/06/2010 do CSJT; Ato nº 88/2011 do TRT/RJ, art. 11; Súmula nº. 37 do TRT/RJ c/c o emanado no
Art. nº. 332 CPC e a JURISPRUDÊNCIA. “Ad Cautelam”, seja declarada a inversão do ônus da prova. Caso contrário,
suplica-se pelo deferimento da prova pericial na forma da Ato nº. 15/2014 c/c o art. 790B da CLT, sob pena de cerceio de defesa
(item II.3, da exposição);
d) Que, à ré colacionar aos autos na primeira assentada sob pena do art. 359 do CPC e preclusão, o Laudo Técnico das
Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), sendo ele específico do pátio de manobras de aeronaves, já que este sempre
foi o local de trabalho do autor(item II.3, da exposição);
e)Que, seja no período reclamado deferido o adic. de periculosidade na forma da lei, e ainda, integrando as verbas: aviso prévio
na forma da lei; 13ªsalário; férias c/ 13 CF/88; H. extras; RSR e FGTS+ind. compensatória; (item II.3 da exposição);
f) Que, seja determinado à RDA, proceder anotação na CTPS do autor, sobre o adicional de periculosidade deferido para efeito de
aposentadoria especial, como também emitir o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), isto, em 5(cinco) dias ao transito em
julgado da ação, sob pena de multa diária de 1/30 avos (item II.3, da exposição);
i) Que, seja a RDA condenada arcar com o pagamento e recolhimento do Imposto de Renda e Cota Previdenciaria. Caso
contrário, se requer a condenação por perdas e danos no mesmo valor dos tributos a ser pago pelo autor (item II.6, da exposição
);
j) A paga de honorários advocatícios na base de 20%, sobre a indenização que couber ao autor ( item III, da exposição);
k) A expedição de ofício aos órgãos Oficiais, tais como: INSS; MF; CEF e DRT;
- Requer a notificação da RDA, dando-lhe ciência dos termos da presente e dia e hora da audiência de C.I.J. a ser designada por
esse D. Juízo, para querendo conteste o presente feito, sob pena de revelia e confissão. Prolatada a r. sentença, procedente os
pedidos, seja o “quantum” devido apurado por arbitramento as expensas da RDA, aplicar correção monetária e juros legais.
Condenação a RDA nas custas processuais e honorários advocatícios.
- Protesta por todas as provas em direito admitidas, tais como: Documental, testemunhal, Pericial e depoimento pessoal do R.L. da
RDA, sob pena de confissão;
- Dá-se à causa o valor de R$ 30.000,00 (Trinta Mil Reais) para efeito de alçada.
N. T. P. Deferimento.
Rio,
Documentos anexos: procuração; cópia CTPS; CPF; PIS; IFP; TRCT; declaração; laudo MT; CF-340; Ata da audiência
proc. anterior;Cód.: ini.swissport-auxiliar de rampa-jcs-01
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
DESPACHO PJe-JT
Tipo: Una
Sala: Sala UNA - VT68RJ
Data: 17/08/2015
Hora: 08:50
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TELMA CRISTINA FARIA DE MENDONCA DUTRA
http://pje.trt1.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14120914435772000000024401249
Número do processo: RO 0011559-04.2014.5.01.0068 ID. b9b7a41 - Pág. 1
Número do documento: 14120914435772000000024401249
Data de Juntada: 09/12/2014 14:44
Fls.: 24
Para acessar os documentos do processo, basta copiar e colar o número de cada chave de acesso (acima)
na página
http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
ATENÇÃO:
1) É expressamente proibido o ingresso, circulação e permanência de pessoas armadas nos prédios da
Justiça do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro.
2) Em caso de dúvida, acesse a página:
http://www.trt1.jus.br/processo-judicial-eletronico
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TELMA CRISTINA FARIA DE MENDONCA DUTRA
http://pje.trt1.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14120914435772000000024401249
Número do processo: RO 0011559-04.2014.5.01.0068 ID. b9b7a41 - Pág. 2
Número do documento: 14120914435772000000024401249
Data de Juntada: 09/12/2014 14:44
Fls.: 25
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
NOTIFICAÇÃO PJe-JT
AUDIÊNCIA UNA
Tipo: Una
Sala: Sala UNA - VT68RJ
Data: 17/08/2015
Hora: 08:50
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TELMA CRISTINA FARIA DE MENDONCA DUTRA
http://pje.trt1.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14120914432282800000024401313
Número do processo: RO 0011559-04.2014.5.01.0068 ID. ff288cc - Pág. 1
Número do documento: 14120914432282800000024401313
Data de Juntada: 09/12/2014 14:44
Fls.: 26
Para acessar os documentos do processo, basta copiar e colar o número de cada chave de
acesso (acima) na página
http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
A T E N Ç Ã O :
1) É expressamente proibido o ingresso, circulação e permanência de pessoas armadas
nos prédios da Justiça do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro.
2) Em caso de dúvida, acesse a página:
http://www.trt1.jus.br/processo-judicial-eletronico
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TELMA CRISTINA FARIA DE MENDONCA DUTRA
http://pje.trt1.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14120914432282800000024401313
Número do processo: RO 0011559-04.2014.5.01.0068 ID. ff288cc - Pág. 2
Número do documento: 14120914432282800000024401313
Data de Juntada: 09/12/2014 14:44
Fls.: 27
SWISSPORT BRASIL LTDA., empresa com sede empresa com sede Avenida
Bernardino de Campos, nº 98, 10º andar, Paraíso, São Paulo, Capital, CEP 04004-041, inscrita sob o CNPJ nº
01.886.441/0001-03, neste ato representada por seus procuradores, nos autos da Reclamação Trabalhista movida
por JULIO CESAR DA SILVA, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a juntada de
Contrato Social, Procuração, Preposição e Substabelecimento, para a regularização da representação processual.
Por derradeiro, requer a Reclamada que toda e qualquer intimação e/ou notificação
efetuadas nos presentes autos, sejam endereçadas ao advogado RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na
OAB/SP sob n.º 177.399, com escritório na Alameda Santos, 2441 - 6º andar, Cerqueira César, São Paulo - SP,
onde deverão receber todas as intimações/notificações pertinentes ao presente feito, nos termos da Súmula
427 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.
Nestes termos,
Pede deferimento.
OAB/SP 177.399
SUBSTABELECIMENTO
055.819.097-92
0011559.04.2014.5.01.0068
13 agosto
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 68ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ.
SWISSPORT BRASIL LTDA., estabelecida na Avenida Bernardino de Campos, nº 98, 10º andar, Paraíso, São
Paulo/SP, CEP 04004-041, inscrita sob o CNPJ sob o nº 01.886.441/0001-03, neste ato representada por seus
advogados, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe é movida por JULIO CESAR DA SILVA, em
trâmite perante esse Meritíssimo Juízo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar sua CON
TESTAÇÃO, o que faz consubstanciada nas razões de fato e de Direito a seguir articuladas.
Requer a Reclamada a juntada dos inclusos Atos Constitutivos, Procuração e Substabelecimento, a habilitação nos
autos, bem como que toda e qualquer intimação e/ou notificação efetuadas, seja feita em nome do advogado RODRI
GO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na OAB/SP sob nº 177.399, com escritório na Alameda Santos, nº 2.441,
6º andar, Cerqueira César, São Paulo - SP, CEP 01419-101, sob pena de nulidade, nos termos do parágrafo 1º, do
artigo 236, em conjunto com o artigo 247, do Código do Processo Civil e Súmula 427, do Colendo Tribunal Superior
do Trabalho.
Consoante se depreende da exordial, alega o Reclamante ter mantido contrato de trabalho com a Reclamada no
período de 10 de fevereiro de 2010 a 13 de junho de 2013, exercendo as funções de Auxiliar de Rampa.
Obtempera que a primeira Reclamada olvidou-se em efetuar o pagamento das horas extras prestadas, tampouco do
adicional de periculosidade pelo labor em área de risco.
Por fim, alega que a ausência de percepção de adicional de periculosidade lhe causou dano de ordem moral.
Após breve exposição dos fatos pleiteia: (i) horas extras excedentes da 25ª hora semanal; (ii) labor em domingos e
feriados; (iii) intervalo intrajornada; (iv) adicional de periculosidade e reflexos; (v) multa do art. 477 da CLT; (vi) indeni
zação por danos morais; (v) honorários advocatícios; (vi) justiça gratuita; (vii) recolhimentos previdenciários e fiscais
a cargo da Reclamada; (viii); expedição de ofícios; (ix) exibição de documentos e; (x) juros e correção monetária.
Contudo, a presente reclamatória está fadada ao insucesso, pelas razões fáticas e jurídicas a seguir articuladas.
II. PRELIMINARMENTE
Em que pese constar da inicial a informação de que não era concedido intervalo de lei, fato é, que a preambular, não
apresenta qualquer pedido no tocante ao pagamento de intervalo para refeição e descanso.
Importa ressaltar, que no rol de pedidos da exordial, não há qualquer item em que seja formulado o pedido de horas
extras por supressão de intervalo intrajornada.
Releva notar, que a não especificação dos pedidos, impede a formação dos contornos da lide, obstando, assim, a
aplicação dos artigos 2º, 128 e 460 do Código de Processo Civil.
Além disso, prejudica o direito à ampla e defesa e ao contraditório, previsto no artigo 5º, inciso LV da Constituição
Federal, de forma a impossibilitar a sua apreciação por esse Meritíssimo Juízo, sob pena de configurar julgamento
extra petita e vir a merecer o decreto de nulidade.
Não se argumente que o pedido está implícito na fundamentação, posto que o pedido deve ser certo e determinado,
principalmente se o Autor estiver assistido por advogado, como é o caso dos autos.
É inepta, pois, a petição inicial no que concerne à suposta pretensão obreira, pois lhe falta o pedido, nos termos do
artigo 295, parágrafo único, inciso I, do Código de Processo Civil, devendo, conseqüentemente, ser extinta a presente
demanda, sem solução do mérito, quanto a tais questões, conforme o artigo 267, inciso I, também da norma
processual civil.
III. MÉRITO
Antes que se adentre efetivamente ao mérito da presente demanda, cumpre destacar que o Autor manteve contrato
de trabalho com a Reclamada no período de 10 de fevereiro de 2010 a 13 de junho de 2013, tendo percebido como
ultima remuneração o importe de R$ 1.069,84 (hum mil e sessenta e nove reais, e oitenta e quatro centavos).
Outrossim, no curso pacto laboral o Reclamante sempre ocupou o cargo de Auxiliar de Rampa I, ficando desde
já impugnada a assertiva de que cumulava as funções de Agente de Aeroporto e Balanceiro, eis que
inverídico e fora da realidade.
Impugnam-se expressamente, portanto, quaisquer informações que não se coadunem com aquelas aqui expostas,
comprovadas pela documentação juntada nessa oportunidade pela Reclamada.
2. DO PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS
Alega o Reclamante que "através de contrato de trabalho a jornada diária era de 4h. Era aplicada escala de 5 X 1,
logo, em média eram 25(vinte e cinco) dias laborados por mês".
Afirma que inobstante ter sido contratado para jornada de 4h, durante todo o período contratual laborou 6h diárias,
em períodos distintos, nos horário das 11:00h às 17:00h, como também 05:00h às 11:00h.
Pleiteia o pagamento de 16 horas extras por semana, bem como o pagamento de 60 domingos e 15 feriados
trabalhados.
Pugna desta forma pelo pagamento das horas extras excedentes da 25ª hora semanal e reflexos, com base na
Medida Provisória nº 1709/98.
Em primeiro lugar, insta destacar que pertence ao Obreiro o encargo de comprovar que teria se ativado na jornada
declinada na peça de ingresso, bem como que existem diferenças de horas extras em seu favor nos termos dos
artigos 818 da Consolidação das Leis do Trabalho c/c 333, inciso I, do Código de Processo Civil.
Todavia, as alegações não prosperam, pois ao contrário do narrado na inicial, a jornada de trabalho cumprida pelo
Reclamante sempre foi de 06 horas diárias, nos seguintes horários; das 11:00 às 17:00 horas, das 05:00 às
11:00 horas, e, das 17:00 às 23:00 horas, sempre com 15 minutos de intervalo para refeição e descanso; em escala
de 5x1.
As jornadas de trabalho efetivamente cumpridas pelo Reclamante podem ser comprovadas através dos cartões de
ponto ora acostados, que sempre foram corretamente anotados.
Dessa forma, além de restar impugnada a jornada alegada na inicial, verifica-se que a jornada laboral cumprida pelo
Reclamante, respeitava o limite mensal de 42 (quarenta e duas) horas semanais, previsto no Texto
Constitucional, na Consolidação das Leis do Trabalho, bem como nos limites da Norma Coletiva específica,
conforme se verifica da cláusula décima quinta da Convenção Coletiva de Trabalho do SIMARJ - SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
aplicável ao contrato obreiro, in verbis:
15 - TRABALHO SEMANAL
A duração máxima do trabalho normal, efetivo, do aeroviário, será de 42 horas por semana, respeitando-se as
menores cargas horárias.
Neste aspecto, cumpre ressaltar que a Medida Provisória nº 1709/98, reeditada pela Medida Provisória nº
2.164-41/2001 que alterou o artigo 58-A da Consolidação das Leis do Trabalho trata do trabalho em regime de
tempo parcial e somente é admitido mediante opção dos empregados, manifestada perante a empresa e na forma
prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva ou contratação de novos empregados sob este regime, o
que não se coaduna com os contornos do contrato de trabalho sub judice.
Assim, a inexistência de ajuste entre as partes, tampouco acordo coletivo pactuando-se essa condição de forma
expressa, não há como prosperar a pretensão do Reclamante, pois carece de amparo legal ou convencional.
Destarte, em virtude da jornada de trabalho prevista Convencionalmente estar em consonância com o disposto no
inciso XIII do artigo 7º da Constituição Federal, ratificado pelo artigo 58 da Consolidação das Leis do Trabalho, não
há que se falar, portanto, no pagamento de horas extras acima da 25ª hora semanal, o que requer a Reclamada seja
desde já observado.
Com efeito, observe-se que em todas as ocasiões que o Obreiro laborou em sobrejornada - seja antes ou após a
sua jornada contratual - anotou corretamente os cartões de ponto, fossem elas realizadas aos sábados,
domingos ou feriados.
Igualmente, verifica-se dos cartões de ponto anexos à presente que SEMPRE foi concedido ao Reclamante a folga
regulamentar pela jornada 5x1.
Esclarecidos os horários de trabalho do Obreiro, verifica-se que todo o labor efetivamente prestado era fielmente
consignado pelo próprio Reclamante, sendo certo, ainda, que TODAS as horas extras prestadas foram devidamente
remuneradas com os adicionais previstos nas Convenções Coletivas de Trabalho (60% para o labor em dias de
semana e 100% para o labor em domingos e feriados durante todo o pacto), conforme comprovam as fichas
financeiras anexas à presente peça defensiva.
Desta forma, todo o labor extraordinário prestado pelo Reclamante no curso do pacto laboral foi contraprestado em
forma de pagamento pecuniário com o adicional previsto nas convenções coletivas de sua categoria ou compensado
.
Neste aspecto, releva notar que a compensação do labor extraordinário está prevista em Convenção Coletiva, ou
melhor, a Reclamada sempre esteve autorizada para atuar com compensação de horas, conforme de verifica do
parágrafo primeiro da cláusula vigésima quinta dos instrumentos coletivos aplicáveis ao contrato obreiro, ficando
inclusive dispensado o acordo individual de compensação de jornada, que assim dispõe:
10.6. O aumento de horas de trabalho acima da jornada normal, até o máximo de 02 (duas) horas, poderá ser
determinado pelas Empresas desde que compensem equitativamente o acréscimo com redução de horas ou
dias de trabalho. O referido aumento, desde que compensado, não obrigará o acréscimo de salário ou pagamento
de adicional;
10.9. Na forma do artigo 59 da CLT fica dispensado acordo individual para prorrogação ou compensação de horário,
face ao acordado coletivamente.
Convém mencionar, ainda, que a compensação poderia ser feita no mesmo dia, sendo que quando o
Reclamante entrava mais cedo, certamente sairia mais cedo, ocorrendo da mesma maneira quando entrava
mais tarde, conforme se verifica dos cartões de ponto anexos a presente.
Ad cautelam, quanto ao labor em domingos e feriados, releva notar que na medida em que o Autor cumprida jornada
de 5X1, ou seja, eram as escalas modificadas semanalmente para que todos os empregados usufruíssem de
descanso pelo menos em um domingo ao mês, é certo que nas ocasiões que esteve escalado para o labor aos
domingos, não faz jus ao recebimento de horas extraordinárias, eis que lhe foram concedidas folgas
compensatórias pelo trabalho nestes dias, ou pagos, conforme se verifica através das inclusas fichas
financeiras, com acréscimo do respectivo adicional, conforme estabelecido na Convenção Coletiva de
Trabalho.
Frise-se que, nas ocasiões de labor na escala acima mencionada, o Reclamante tinha uma folga semanal e
preferencialmente aos domingos ao menos uma vez ao mês.
E nesse sentido, restou observado o comando da Lei nº 605/49 e da Portaria nº 417 do Ministério do Trabalho e
Emprego que prevê para cada 6 (seis) domingos trabalhados goza-se o 7º (sétimo) domingo:
a) das empresas não autorizadas a funcionar aos domingos e feriados, o estrito cumprimento do art. 67 caput da
Consolidação das Leis do Trabalho;
b) das empresas legalmente autorizadas a funcionar nesses dias, a organização de escala de revezamento ou folga,
como estatuído no parágrafo único do mesmo artigo, a fim de que, em um período máximo de sete semanas de
trabalho, cada empregado usufrua pelo menos um domingo de folga.(redação a esta alínea dada pela Portaria nº
509, de 15 de junho de 1967)
Isto porque nas raras vezes em que o Obreiro ativou-se nos feriados, o labor nesses dias foi devidamente
anotado nos seus cartões de ponto e consequentemente pagos como hora extra conforme se verifica das
fichas financeiras acostadas.
Isto porque, quando o Reclamante trabalhou em feriados certamente os recebeu com acréscimo do adicional de
100% (cem por cento), conforme estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho.
Assim, inverídicas as alegações do Reclamante de que tenha laborado em sobrejornada sem a devida
contraprestação, já que as horas extras efetivamente realizadas foram devidamente pagas ou compensadas.
Diante disso, por se tratar de pedido de pagamento de diferenças de horas extras, pertence ao Obreiro o encargo de
comprovar que teria se ativado nas jornadas declinadas na peça de ingresso, bem como que existem diferenças
em seu favor, nos termos dos artigos 818 da Consolidação das Leis do Trabalho c/c 333, inciso I, do Código de
Processo Civil.
Destaque-se que a Justiça está limitada a julgar os pedidos formulados e determinados na exordial, e não apurar
eventuais diferenças de horas extras. Se o Reclamante lançou fatos na exordial, de que existem horas extras, deveria
o comprovar suas alegações, demonstrando as diferenças existentes.
Outrossim, impende ressaltar que o ônus da prova quanto às horas extras é do Reclamante, nesse sentido a
jurisprudência:
cartões de ponto da reclamante, juntamente com os respectivos recibos de pagamento que demonstram o
pagamento de horas extras e adicional noturno, incumbiria à demandante a prova do fato constitutivo de sua
pretensão (ARTIGOS 818, DA CLT, E 333, I, DO CPC ), consistente no deferimento da jornada de trabalho declinada
na prefacial. No entanto, a réplica indolente, desacompanhada da indicação de diferenças de horas extras e adicional
noturno, ainda que por amostragem, equivale à negativa geral, e revela-se ineficaz para influir na formação da
convicção do magistrado, quanto à existência de horas extras insatisfeitas. Recurso da reclamante ao qual se nega
provimento." (TRT-02ª R. - Proc. 0002296-51.2011.5.02.0382 - (20130529243) - Relª Desª Rita Maria Silvestre - DJe
27.05.2013)
"HORAS EXTRAS REGISTRADAS NOS CARTÕES DE PONTO - ÔNUS DA PROVA - A análise dos holerites
acostados aos autos revela que a sobrejornada cumprida foi regularmente contraprestacionada. De resto, cabia à
recorrente comprovar nesta fase processual - E não apenas em sede de liquidação -, a existência de diferenças a seu
favor. Encargo do qual não se desvencilhou. Recurso a que se nega provimento. "(TRT-02ª R. - Proc.
0001366-44.2011.5.02.0443 - (20121102097) - Rel. Sérgio Roberto Rodrigues - DJe 25.09.2012).
E nesse contexto, não há que se falar em aplicação do artigo 359 do Código de Processo Civil.
Isto porque, o próprio Reclamante apresentou inequívoca impugnação aos controles de jornada já na petição
de estreia atraindo, assim, o ônus da prova com relação à jornada de trabalho alegada, de tal sorte que a
ausência de cartões no presente processo não poderá em hipótese alguma gerar o efeito de confissão pretendido
pelo Reclamante.
Desta feita, em razão da impugnação precoce do Obreiro com relação aos controles de jornada, remanesce
evidente que atraiu para si o ônus da prova quanto às alegações prefaciais no que tange às horas extras.
Destarte, vale salientar que o fato de tais documentos eventualmente não serem juntados pela Ré na sua totalidade
em nada interfere na obrigação obreira de produzir prova de suas alegações quanto à jornada efetivamente
cumprida, na medida em que já haviam sido impugnados pelo Reclamante na inicial, atraindo para si o ônus
probatório quanto ao assunto em tela.
Neste sentido, não se pode olvidar que a não juntada dos controles de jornada aos autos não gera a presunção
relativa de veracidade das jornadas de trabalho declinadas na petição inicial, em razão da aludida impugnação
prematura.
contrário-. Verifica-se a presunção de veracidade da jornada declinada na inicial é apenas relativa, passível, portanto,
de ser elidida pelas demais provas trazidas ao processo. No caso, embora a empresa não tenha apresentado os
controles de horário, o que geraria a presunção aludida no verbete acima referido, a prova testemunhal produzida
confirmou jornada aquém daquela descrita na inicial, em estreita consonância com os termos da Súmula nº 338, I e II,
do TST. agravo de instrumento desprovido. (TST - AIRR: 475403320085120025 47540-33.2008.5.12.0025, Relator:
Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Data de Julgamento: 14/09/2011, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT
23/09/2011)
Em razão de todo o exposto, improcede o pleito de pagamento de horas extras, eis que consoante amplamente
demonstrado, o sobrelabor prestado ao longo do pacto laboral foi devidamente pago ou compensado.
Outrossim, requer a Reclamada seja observado o disposto na Súmula nº 366 do Colendo Tribunal Superior do
Trabalho, eis que não devem ser considerados como labor extraordinário os minutos que antecederam e
sucederam a jornada contratual inferiores a 10 (dez) minutos diários.
Resta de tal modo impugnadas as alegações de que os registros de jornada da Reclamada não refletiam a real
jornada de trabalho do Obreiro, eis que totalmente inverídica e fora da realidade.
Portanto, considerando que o Reclamante não logrou comprovar suas alegações, bem como em razão dos demais
documentos constantes dos autos, onde resta comprovado que sobrelabor prestado ao longo do pacto laboral foi
devidamente pago improcede o pleito de pagamento de horas extras.
Cabe frisar que também não há que se falar em reflexos das horas extras pleiteadas.
Isto porque, e como dito, em todas ocasiões que o Obreiro extrapolou a jornada contratual, o sobrelabor sempre foi
efetivamente lançado nos cartões de ponto, recebendo o pagamento destes dias como horas extras, sendo que na
mesma ocasião houve integração nas verbas de natureza salarial, máxime em descansos semanais remunerados,
férias acrescidas de um terço e décimos terceiros salários.
Impende notar que referidas horas também integraram a base de cálculo para os depósitos do Fundo de Garantia por
Tempo de serviço, inexistindo qualquer diferença.
Quanto aos descansos semanais remunerados cumpre salientar que estes foram calculados sobre a hora normal
enriquecida e pagos juntamente com o salário do mês. Ademais, sendo o Reclamante mensalista, já se encontram
considerados em sua remuneração os descansos remunerados, nos termos da Lei 605/49, artigo 7º, parágrafo 2º.
Assim, não há que se falar em integração das horas extras perseguidas nestes autos, já que inexistem diferenças a
serem contraprestadas ao Obreiro, conforme exaustivamente demonstrado. Logo, acessório de principal inexistente,
com ele fenecerá, conforme previsto no artigo 92 do Código Civil e artigos 126 e 460 do Código de Processo Civil.
2.3 Conclusão
Em face de todo o exposto, improcedem os pedidos de horas extras insertos na peça vestibular.
Nada obstante o acima exposto, apenas por amor ao argumento, caso seja outro o entendimento de Vossa
Excelência e alguma verba a este título seja deferida, requer a Reclamada sejam excluídos, em eventual cálculo de
liquidação, os dias de faltas, justificadas ou não, os períodos em que o Reclamante esteve afastado, bem como
sejam feitos os cálculos de acordo com o salário da época, mês a mês.
Requer, ainda, por cautela e em atenção ao disposto no artigo 1º da Lei Federal nº 9.093/95, que somente os
feriados federais previstos na Lei nº 662/49, sejam considerados, devendo ser excluídos os feriados estaduais e
municipais.
Da mesma forma, na remota hipótese de deferimento do pleito obreiro, requer a Reclamada seja deferido apenas
as horas excedentes a 42ª hora em relação a quantidade semanal.
Requer ainda, na remota hipótese de procedência do pedido, o que não se espera, que seja observado o
limite de horas extras, tendo em vista que o Reclamante CONFESSA que extrapolava a sua jornada duas
vezes por semana e na limitação de duas horas diárias.
Destarte, requer, ainda, na remota hipótese de condenação ao pagamento de diferenças de horas extras, que sejam
devidamente compensadas as horas pagas a este título.
Apenas por amor à argumentação, haja vista a documentação que esta acompanha, o ônus da prova quanto ao
assunto em questão é do Reclamante, nos termos dos artigos 818 da Consolidação das Leis do Trabalho e 333,
inciso I do Código de Processo Civil.
3. DO INTERVALO INTRAJORNADA
Pugna o Reclamante pelo pagamento de 15 (quinze) minutos extras diários em razão da não concessão do intervalo
intrajornada, uma vez que a jornada diária era de 06 (seis) horas.
Inobstante a preliminar arguida, cumpre esclarecer que o Reclamante sempre gozou de 15 (quinze) minutos para rep
ouso e alimentação, em atenção ao disposto no artigo 71, §1º da Consolidação das Leis do Trabalho, em virtude do
cumprimento da jornada de 6 (seis) horas diárias).
Outrossim, é de se atentar para aspectos factos do labor obreiro, conforme segue e se explana:
Conforme já amplamente esposado, bem como incontroverso nos autos, o obreiro se ativava em jornada de seis
horas diárias. Seguindo esse diapasão, em seu labor o obreiro atendia em média 5 a 6 aeronaves, com atendimento
máximo de 30 minutos cada - tempo máximo permitido para uma aeronave permanecer em solo.
Assim, por óbvio, não haveria impedimento algum para que o obreiro fruísse do intervalo para refeição e descanso,
mormente por que o intervalo era de 15 minutos, em virtude da jornada de seis horas diárias.
Ora, eis a pergunta que paira no ar: O que o Obreiro fazia nas horas restantes? Ou, ainda, o que o impediria
de usufruir do intervalo?
Portanto, tendo em vista que restou comprovado a fruição do intervalo de 15 (quinze) minutos pelo Recorrido, é
totalmente descabido o pleito obreiro, devendo ser fulminado pelo decreto da improcedência.
Ademais, é de ciência deste D. Juízo, que o artigo 74 da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece
apenas a obrigação de anotar os horários de entrada e saída, dispensando a anotação do intervalo.
Nesse sentido:
"Não existe obrigatoriedade de registro diário dos horários de início e término do intervalo de refeição nos controles
de jornada. O art. 74 da CLT fixa apenas obrigação de anotação dos horários de entrada e saída, "devendo haver
pré-assinalação do período de repouso". Na falta da pré-assinalação legalmente prevista, comete o empregador
infração administrativa. O ônus de provar que não era respeitado o intervalo legal é do empregado, como fato
constitutivo de direito." (TRT 2ª. Região, processo 0002583-66.2012.5.02.0030, Relatora Desembargadora Maria de
Lourdes Antonio, 17ª Turma, publicado no DOE de 09/10/2013).
Ora, Excelência, a Reclamada respeitou o que estava previsto na legislação vigente, o que evidencia que sempre
observou a correta aplicação da mesma.
Ou seja, os cartões de ponto da Reclamada estão em total conformidade com a legislação trabalhista vigente,
havendo a correta anotação da jornada do Obreiro, bem como a pré-assinalação do horário de intervalo intrajornada,
o qual, é de se afirmar, jamais fora suprimido do Obreiro.
E nem se alegue que a pré-assinalação dos intervalos intrajornada, como ocorre na Reclamada, retira a validade dos
apontamentos, eis que conforme mencionado, o artigo 74 parágrafo 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho,
confere validade às folhas de ponto com intervalos pré-assinalados.
Observe-se, ainda, que a Portaria MTPS/GM nº 3.626 de 13.11.91 não dispensa a pré-anotação do intervalo, mas
apenas o autoriza ao invés do registro diário, conforme se observa no artigo 13 da referida norma:
"Art. 13. A empresa que adotar registros manuais, mecânicos ou eletrônicos individualizados de controle de horário
de trabalho, contendo a hora de entrada e de saída, bem como a pré-assinalação do período de repouso ou
alimentação, fica dispensada do uso de quadro de horário (artigo 74 da CLT).".
Ademais, o fato de o intervalo intrajornada anotado ser simétrico não retira a validade de tais anotações, como
acontece com a jornada de entrada e saída, pois não existe obrigatoriedade desse ser anotado, mas tão-somente
pré-assinalado, nos termos do art. 74, parágrafo 2º da CLT, dependendo, assim, a autora, de provas para
desconstituir tais registros, por ser seu o ônus probatório, uma vez que tal assinalação goza de presunção relativa de
veracidade.
Desta forma, conforme já evidenciado, a pré-assinalação do intervalo intrajornada está expressamente autorizada
pelo comando do parágrafo 2º do artigo 74 Consolidado.
Mesmo assim, volta-se a asseverar que o artigo 74 da CLT não obriga a anotação dos horários de intervalo.
Portanto, não se cogita de inversão do ônus da prova pelo simples fato de constarem dos controles de jornada
horário uniforme do intervalo intrajornada usufruído, sendo inaplicável a orientação constante do item III, da Súmula
nº 338 do TST, que se dirige à anotação do início e término da jornada de trabalho, cuja pré-assinalação não está
autorizada por lei.
Tal não é diferente o entendimento da jurisprudência do Tribunal desta mesma 11ª Região, além de outros. Veja-se, i
n verbis:
INTERVALO INTRAJORNADA. CLT , ARTIGO 74 , § 2º. CONCESSÃO. PROVA. Sendo do reclamante o ônus de
prova quanto à não concessão de intervalo intrajornada, havendo depoimento testemunhal noticiando realidade não
mencionada na inicial a esse respeito, cujo teor corrobora a versão descrita na defesa, tem-se por insatisfeito o
encargo processual assumido pelo empregado, realidade que determina a improcedência do pedido de pagamento
da parcela em destaque. 2.Recurso do autor conhecido e desprovido. RO 700201301310009 DF
02808-2012-102-10-00-0 RO. Rel. Des. Ribamar Lima Junior. 3ª Turma. Publicação 08/11/2013 no DEJT.
HORAS EXTRAS E INTERVALO INTRAJORNADA. ÔNUS DA PROVA. É do reclamante o ônus da prova acerca do
direito ao pagamento de diferenças a título de horas extras e indenização pela não fruição do intervalo intrajornada, a
teor do que dispõem os artigos 818 , da CLT e 333. do CPC . Reconhecida a regularidade dos controles de
frequência e constatado o pagamento das desoras de acordo com os quantitativos constantes dos registros, deve o
autor demonstrar aonde residem as diferenças, sob pena de improcedência do pedido. RO 278201210210005 DF
00278-2012-102-10-00-5 RO. Rel Des. Pedro Luis Vicentin Foltran. 1ª Turma. Publicação: 28/09/2012 no DEJT
Ademais, nobre julgador, é oportuno ressaltar que constitui-se inexoravelmente ônus do Reclamante a comprovação
das suas alegações, no que tange ao intervalo intrajornada, ex vi do art. 818 da Consolidação das Leis do Trabalho e
333 do Código de Processo Civil.
Por tal razão, improcede a pretensão obreira de receber horas extras em decorrência do intervalo para refeição e
descanso, não persistindo quaisquer diferenças a seu favor, visto que seu intervalo era confessadamente de 15
minutos.
Porém, na improvável hipótese de condenação sob tal título, há de se salientar que o descumprimento do disposto no
artigo 71, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho não gera ao Autor direito às horas extras, tratando-se de mera
infração administrativa.
Supletivamente, caso haja entendimento no sentido de que houve violação ao intervalo intrajornada, a mesma não se
aplica em reconhecimento de horas extras, tendo caráter exclusivamente sancionatório.
Há que se fazer a devida distinção entre a hora extra - labor além da jornada normal - e intervalo intrajornada não
gozado. A reparação do período intervalar não fruído no curso da jornada, estatuída pela Lei 8.923/94, cuidou de
sancionar a empresa com a contraprestação desse tempo que tenha sido sonegado, pois desobedecidos princípios
de higiene e segurança do trabalhador. A questão foi tratada de modo especial, não tendo sido conferido o status de
hora suplementar ao tempo de intervalo não concedido. Assim, são bem distintas as situações jurídicas. Às horas
suplementares laboradas são aplicadas as disposições inerentes às horas extras. Todavia, tais disposições não se
aplicam ao acréscimo da retribuição do intervalo intrajornada não gozado, no todo ou em parte, pelo empregado.
Resta, assim, impugnada e improcedente a pretensão autoral em ver remuneradas as horas supostamente
suprimidas do intervalo intrajornada e reflexos.
Pelo exposto, no que pertine aos perseguidos reflexos das diferenças de horas extras ora pleiteadas, não fazendo jus
o Reclamante a qualquer pagamento a este título, também não faz jus a meros acessórios que seguem a sorte do
principal, conforme previsto no artigo 92 do Código Civil, mesmo porque guardam caráter indenizatório.
Por outro lado, por medida de extrema cautela, no caso de procedência do pedido de horas extras, o que admite-se
apenas por amor ao debate, requer-se:
(i) o deferimento apenas dos minutos por ventura faltantes para complementação do intervalo mínimo legal,
(ii) o deferimento apenas do adicional, eis que a hora normal estaria computada na jornada laboral;
A aplicação do adicional de 50%, eis que o direito ora reivindicado não se confunde com horas extras, sendo certo
que o adicional previsto em norma coletiva não se aplica ao intervalo intrajornada.
Por fim, não é o caso de concessão do pagamento do intervalo, além das horas extras pretendidas, diante da
configuração do "bis in idem", gerando enriquecimento ilícito do Autor.
Assim, por todos os ângulos possíveis, deve ser julgado improcedente o pedido de pagamento de horas extras e
reflexos em razão da alegação de fruição irregular do intervalo para refeição e descanso, estes últimos, por serem
acessórios, seguem a sorte do principal.
4. DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
De proêmio, saliente-se que são consideradas perigosas as atividades que, por sua natureza, condições ou métodos
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a inflamáveis,
explosivos, energia elétrica ou roubo (violência física), nos termos do artigo 193 da Consolidação das Leis do
Trabalho:
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério
do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em
virtude de exposição permanente do trabalhador a,
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
Cabe repisar, que incumbe apenas à Norma Regulamentadora nº 16 regular as atividades e operações perigosas,
fixando as atividades/operações e as áreas de risco.
E, verifica-se através da referida norma que são consideradas atividades ou operações perigosas as EXECUTADAS
COM EXPLOSIVOS sujeitos à degradação química ou autocatalítica e ação de agentes exteriores, tais como calor,
umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos. Quanto aos inflamáveis, não se caracteriza a situação
de risco narrada, como se verá.
Assim, fundamentando o Autor o pleito em razão do exercício das atividades de "Auxiliar de Rampa I" carece de
amparo legal, devendo ser totalmente refutado.
Ademais, não há que se falar em contato com agentes periculosos. Senão vejamos.
4.2. Da Inexistência de Labor em Condições Perigosas - Súmula 447 do Tribunal Superior do Trabalho
A natureza dos serviços prestados pelo Reclamante no período declinado na exordial nunca poderiam ser
consideradas perigosas, por ausentes quaisquer atividades que ensejassem o contato com substâncias inflamáveis,
explosivas, com sistema elétrico de potência, ou ainda, com qualquer espécie de violência física.
Nesse contexto, verifica-se que o Reclamante olvidou-se em apontar quais os serviços por ele executados, os quais
se enquadrariam na tipificação legal do trabalho perigoso.
Ressalte-se que há no ordenamento jurídico vigente apenas e tão-somente as hipóteses previstas no artigo 193 da
Consolidação das Leis do Trabalho e na Lei 7.369/85, regulamentada pelo Decreto 93.412/86, ensejadoras do
pagamento de adicional de periculosidade.
E, pelos próprios termos da inicial verifica-se que as atividades laborais supostamente praticadas pelo Reclamante
não se enquadram naquelas tidas como perigosas pelas normas que norteiam o assunto.
Assim, cumpre a Reclamada impugnar as alegações obreiras de que exercia suas atividades exposto a agentes
periculosos, na medida em que não adentrava a área considerada de risco, sendo indevido o adicional postulado.
Importante frisar de plano que, se encontrando no interior da aeronave, no momento do abastecimento, não há direito
à percepção do adicional de periculosidade, conforme a Súmula 447 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.
Súmula 447 do TST: Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no
momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordonão têm direito ao adicional de periculosidade a
que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE. (Grifos Nossos).
O fundamento para a adoção do referido entendimento é que o empregado não se encontra em contato
permanente e nem na área de risco com o material combustível, nem se sujeita à condição de risco
acentuado, o que inviabiliza o pagamento do adicional de periculosidade.
Ora, veja-se que, não só na jurisprudência, mas a própria Lei, (art. 193 da CLT) determina que o contato tem
que ser permanente, o que, obviamente não é a situação in casu! Até porque, não há contato algum, eis que
os empregados da Ré, nem, sequer, se ativam nesse tipo de serviço!
Deve-se lembrar que nenhuma das atividades exercidas pelo Reclamante implicavam NO AUXILIO DO
REABASTECIMENTO DAS AERONAVES, mesmo porque a Reclamada nem, sequer, presta tal serviço. Destarte,
além de não haver risco acentuado e exposição permanente, a mesma nem ao menos se dá de forma direta.
Ademais, conforme a Reclamada faz prova com o gráfico em anexo (doc. "EPI"), mesmo que o Reclamante estivesse
em trânsito, ERA PEREMPTORIAMENTE PROIBIDA A PASSAGEM POR DEBAIXO DAS ASAS DO AVIÃO
QUANDO ESTE ESTIVESSE EM REABASTECIMENTO, dando, assim, a segura distância aos empregados da
empresa.
Conforme visto no entendimento pacificado na Súmula supracitada, com relação a permanência na pista de pouso e
decolagem, NEM TODOS SÃO OU ESTÃO EXPOSTOS AO PERIGO, como por exemplo, os Comissários de Bordo
que, assim como o Reclamante, também estão no interior da aeronave na hora do reabastecimento.
O intuito desta analogia, é comprovar que os trabalhadores que atuam mesmo dentro da aeronave, não fazem jus ao
adicional pretendido pelo Reclamante Substituto, e todos os trabalhadores, mesmo os que desempenham sua função
na aeronave, sempre estão fora do limite estabelecido pela NR 16, sendo o adicional devido somente àqueles que
efetiva e diretamente efetuam o serviço de reabastecimento.
É importante destacar que os comissários de bordo permanecem na aeronave enquanto ocorre o abastecimento
desta e nem por isso estão inseridos em área de risco, o mesmo deve ser aplicado ao Obreiro que, está dentro da
aeronave efetivando seu serviço.
Destarte, conforme subitem "c" do item 1 do anexo 2 da NR 16, têm direito ao adicional de periculosidade os
trabalhadores envolvidos no reabastecimento ou que operem na área de risco.
Já o subitem "g" do item 3 do mesmo anexo acima referido, no abastecimento de aeronaves é considerada como
área de risco a área da operação (naturalmente que se trata da operação do abastecimento), e conforme subitem "q",
é considerada área de risco no abastecimento de inflamáveis toda a área de operação, abrangendo, no mínimo,
círculo com raio de 7,5 metros com centro no ponto de abastecimento e o círculo com raio de 7,5 metros com
centro na bomba de abastecimento da viatura e faixa de 7,5 metros de largura para ambos os lados da
máquina.
E neste passo, prevalece a interpretação de área de operação como sendo essa área com raio de 7,5m em volta da
bomba e do ponto de abastecimento, o que, aliás, serviu de fundamente para questão congênere, sedimentada
através da Súmula 447 do Tribunal Superior do Trabalho, relativamente aos que estão dentro da aeronave.
Ademais, em relação ao tema, Veja-se o que dispõe o artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho:
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério
do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em
virtude de exposição permanente do trabalhador a: (...) (grifos nossos).
Ora, se a exposição não é permanente e, o contato não fora realizado de forma direta, uma vez que o Obreiro nem
ao menos auxilia o abastecimento, então, por conseguinte, também não há risco acentuado.
Pela exegese do artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho, a natureza ou método de trabalhos desenvolvidos
pelo trabalhador necessariamente precisam ter sido realizados de modo permanente com inflamáveis ou explosivos
e em condições de risco acentuado.
Seguindo o diapasão, risco acentuado se apresenta como uma condição, uma variável, com potencialidade suficiente
para causar dano.
Risco acentuado se revela como uma situação de perigo potencializado, que pode se dar por diversos fatores, como,
por exemplo, contato direto, ou proximidade substancial, acrescido da probabilidade de ocorrência.
Conforme alhures exposto, as atividades exercidas pelo Reclamante no curso do pacto laboral, jamais poderiam
ensejar o pagamento do adicional de periculosidade, pois não se enquadram na hipótese prevista do artigo 193 da
Consolidação das Leis do Trabalho e da Norma Regulamentadora nº 16.
Auxiliar de Rampa I 1).Zelar pela aeronave círculo com raio de 7,5 metros com centro
durante as chegadas e no ponto de abastecimento e o círculo com
partidas; raio de 7,5 metros com centro na bomba
de abastecimento da viatura e faixa de 7,5
2) Realizar Operação metros de largura para ambos os lados da
de posicionamento da máquina.
aeronave na chegada,
e observação de ponta
de asas na saída;
3) Realizar triagem de
bagagens e cargas;
4) Verificar e zelar
pelas etiquetas de
bagagem;
5) Efetuar
carregamento e
descarregamento de
bagagens e cargas,
disponibilizando-os no
local designado;
6) Descarregar cadeira
de rodas ou carrinho de
b e b ê ,
disponibilizando-os no
local designado;
7) Acondicionar
bagagens e cargas
conforme
recomendações de
identificação de
situações especiais
(cargas frágeis,
perigosas, animais
vivos, perecíveis);
8) Efetuar serviços de
manuseio de cargas em
terminais e pistas (Ex:
paletização,
acondicionamento em
containers);
Destarte, não há como este Douto Juízo entender pela procedência do pedido eis que a situação in casu se
adequa à Súmula 364 do Tribunal Superior do Trabalho. Veja-se:
Súmula 364 TST - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de
forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual,
assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
Observe-se, que o Reclamante não faz jus ao adicional, na medida em que além da já supracitada distância segura,
o mesmo adentrava no pátio de modo esporádico, eventual, e o contato era intermitente e por tempo extremamente
reduzido!
Ora, se a exposição não é permanente e, o contato não fora realizado de forma direta, uma vez que o Reclamante
nem ao menos auxilia o abastecimento, então, por conseguinte, também não há risco acentuado.
Ademais, o Reclamante em suas atividades habituais não estava inserido no campo da permanência, nem ao
menos manuseava ou entrara em contato diretamente com o agente perigoso - não há contato - não há
proximidade significativa, então, por óbvio, não há que se falar em adicional de periculosidade, in casu.
Analisando as atividades desenvolvidas pelo Reclamante não se encontra evidência clara de perfeito enquadramento
de atividades realizadas em área de risco acentuado, a luz do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho, bem
como daquelas descritas pelo anexo nº 2, da NR-16.
A portaria NR-16 confere o adicional de periculosidade aqueles que laboram em área de abastecimento e
somente os funcionários das companhias de abastecimento nela adentram.
Não se pode olvidar ainda que aadoção das sobreditas técnicas de proteção ao trabalhador eximem a
Reclamada do pagamento do adicional de periculosidade, nos termos do art. 194 da Consolidação das Leis
do Trabalho.
Por fim, as atividades exercidas pelo Reclamante não se enquadram nas descritas na NR-16. Assim, impugna-se
veementemente as alegações obreiras de que tenha tido contato com agentes perigosos.
Assim, quer porque inexiste periculosidade no local de trabalho, quer porque o Obreiro jamais esteve exposto da
forma que declina, quer, ainda, porque não permanecia em "área de risco", não há que se falar em pagamento de
adicional de periculosidade, o que restará sobejamente comprovado através da instrução processual.
Todavia, a Reclamada acosta com a presente defesa vasta prova documental de que o ambiente da prestação
de serviços pelo Reclamante não era periculoso, conforme se denota pelos laudos periciais anexados.
Sendo assim, não restam dúvidas que não cabe o recebimento do adicional de periculosidade, cumprindo ressaltar
mais uma vez que as atividades laborativas desenvolvidas pelo Reclamante nada tem a ver com abastecimento de
aeronaves, além de que seu serviço é prestado fora da área de abastecimento.
Pelas razões expostas acima, improcede o pedido de adicional de periculosidade, não havendo que se falar, inclusive
em reflexos.
Todavia, se assim não entender esse Meritíssimo Juízo, o que somente se admite para argumentar, insta destacar
que os reflexos nos descansos semanais remunerados seriam indevidos, visto que, o adicional de periculosidade é
calculado sobre o salário base do Obreiro, o qual já engloba os descansos semanais remunerados, o mesmo valendo
para os outros critérios de cálculo desta parcela sugeridos pelo Reclamante.
No que tange à base de cálculo do adicional de periculosidade, em caso de concessão, o que não se espera, deverá
ser adotado o salário básico do Reclamante, nos termos do parágrafo 1º do art. 193 da CLT.
Não obstante todo o exposto, nem se alegue que a Reclamada deverá arcar com os honorários periciais, restando
veementemente impugnada tal pretensão.
Ademais, a Reclamada esclarece, que o encargo quanto ao pagamento dos honorários periciais prévios não deverá
recair sobre esta, haja vista que a realização de tal prova é de interesse exclusivo do Reclamante.
Assim sendo, por mais esse motivo não deverá recair sobre a Reclamada o encargo quanto a pagamento dos
referidos honorários periciais prévios, por ser a prova em questão, repita-se, de interesse exclusivo do
Reclamante.
De plano, impugna a Reclamada o laudo acostado aos autos para a utilização como prova emprestada.
Ressalta a Reclamada que o referido laudo não reflete a realidade do contrato de trabalho do Obreiro, devendo estes
serem desprezados.
Ad cautelam, caso este Douto Juízo entenda por bem analisar eventual prova emprestada para julgar o pedido em
questão com relação ao adicional de periculosidade, a Reclamada acosta à presente manifestação os laudos
confeccionados em outro processo, onde ficou constatada ausência de periculosidade no local de trabalho do
Obreiro.
Ressalte-se que, as atividades descritas no laudo acostado à presente, coincidem com aquelas desenvolvidas pelo
Reclamante, motivo pelo qual referido Laudo é válido como prova emprestada.
No que tange a emissão do referido documento, temos que não fazendo jus o Recorrido ao pagamento de adicional
de periculosidade, ante a inexistência das condições de trabalho alegadas na exordial, não há que se falar na entrega
de referido documento.
Com efeito, nos termos da Lei 9528/97, da Ordem de Serviço INSS/DSS n.º 600, de 02 de junho de 1998, bem como
nos termos da nova redação dada a instrução Normativa INSS/DC n.º 118, de 14 abril de 2005, a obrigatoriedade
quanto ao fornecimento do documento em comento ocorre apenas para os empregados que mantenham contato com
produtos nocivos à saúde.
Art. 178. A partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa deverá elaborar PPP, conforme
Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que
laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à
saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não
presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção,
coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. (g.n.)
Assim, o Perfil Profissiográfico Previdenciário deve ser preenchido pelas empresas que exercem atividades que
exponham seus empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à
saúde ou à integridade física (origem da concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de
contribuição). Porém, tal não é o caso da Recorrente, que não possui áreas ou atividades nocivas à saúde de seus
trabalhadores.
Outrossim, as atividades exercidas pela Recorrida durante o pacto laboral não a expunham a qualquer tipo de agente
insalubre ou periculoso. Frise-se que a Recorrida exerceu, durante a contratualidade as funções de Auxiliar de
Rampa I, não sendo tal atividade considerada "especial" para fins de aposentadoria.
Desse modo, e por qualquer ângulo que se analise, não há como acatar-se a condenação da Recorrente a entrega
do referido documento à Recorrida, haja vista jamais ter exercido atividade periculosa, pelo que merece reforma a
sentença neste particular.
5. DO DANO MORAL
Em síntese, aduz o obreiro, que a Reclamada deve ser condenada ao pagamento de indenização por danos morais,
por não ter reconhecido o seu direito, em relação a percepção de adicional de periculosidade.
Diante do quanto acima aduzido, postula a condenação da Ré no pagamento de indenização por danos morais, nos
mesmos moldes acima.
Isto porque, conforme já se viu, não há que se falar em exposição a agentes periculosos, e muito menos pagamento
de adicional de periculosidade.
Ademais, também é assente na jurisprudência pátria que não caberá indenização alguma por danos morais por
alegações de supostos danos de ordem patrimonial.
Ademais, o obreiro nem sequer aponta quais os efetivos danos morais que experimentos, revelando, em
verdade, a aventura jurídica obreira, bem como o intuito de se utilizar desta Reclamada para enriquecimento
sem causa.
Destarte, deverá ser julgado totalmente improcedente o pedido de danos morais, na medida em que em estão
ausentes os requisitos legais para seu deferimento.
5.1. Dos requisitos legais para o deferimento de indenização por danos morais
Em nosso direito positivo, o pressuposto para reparação do dano moral é a prática de um ato ilícito, o qual pode
promanar de ação ou omissão voluntária, negligência ou por imprudência (artigo 186 do Código Civil), com a
ocorrência de efetivo dano.
Portanto, singela análise dos preceitos legais existentes no ordenamento jurídico pátrio, nos leva à conclusão de que
os pressupostos para o deferimento de indenização por danos materiais e morais são: (i) ação ou omissão do agente;
(ii) culpa do agente (em sentido amplo, abrangendo a imperícia, a imprudência e a negligência); (iii) efetiva
ocorrência de dano patrimonial; e (iv) relação de causalidade entre a ação ou omissão e o dano experimentado.
Nesse sentido, também Silvio Rodrigues nos ensina: "Pressupostos da Responsabilidade Civil: A) Ação ou
omissão do agente; B) Culpa do agente; C) Relação de causalidade; D) Dano experimentado pela vítima,
desdobrando-se o art. 159 do Código Civil, verificamos que ele envolve algumas ideias que implicam na existência de
alguns pressupostos, ordinariamente necessários, para que a responsabilidade civil emerja...(...) B) Culpa do agente -
O segundo elemento, diria, o segundo pressuposto para caracterizar a responsabilidade pela reparação do dano é a
culpa ou dolo do agente que causou prejuízo. A lei declara que se alguém causou prejuízo a outrem através de ação
ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, fica obrigado a reparar. De modo que nos termos da lei, para que
ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, fica obrigado a reparar. De modo que nos termos da lei, para que
a responsabilidade se caracterize, mister se faz a prova de que o comportamento do agente causador do dano tenha
sido doloso ou pelo menos culposo... (...) Ordinariamente, para que a vítima obtenha indenização, deverá provar
entre outra coisas que o agente causador do dano agiu culposamente." (Sílvio Rodrigues, in Direito Civil, Volume 4,
Páginas 14, 16 e 17 - grifo nosso)
A lição de Maria Helena Diniz harmoniza-se com o exposto acima, também consagrando a necessidade da culpa
como pressuposto do dever de indenizar: "No nosso ordenamento jurídico vigora a regra geral de que o dever
ressarcitório pela prática de atos ilícitos decorre da culpa, ou seja, da reprovabilidade ou censurabilidade da conduta
do agente. O comportamento do agente será reprovado ou censurado quando, ante circunstâncias concretas do
caso, se entende que ele poderia ou deveria ter agido de modo diferente. Portanto o ato ilícito qualifica-se pela culpa.
Não havendo culpa, não haverá, em regra, qualquer responsabilidade. O código civil, em seu art. 159, ao se referir ao
ato ilícito, prescreve que este ocorre quando alguém, por ação ou omissão voluntária (dolo), negligência ou
imprudência (culpa), viola direito ou causa dano a outrem, em face do que será responsabilizado pela reparação dos
prejuízos. Estabelece esse diploma legal o ilícito como fonte da obrigação de indenizar danos causados à vítima.
Logo, a lei impõe a quem o praticar o dever de reparar o prejuízo resultante." (Maria Helena Diniz - Curso de Direito
Civil Brasileiro - Responsabilidade Civil - 7º volume - 11ª edição - Ed. Saraiva - p. 38)
Feitos estes esclarecimentos, cabe analisar se os fatos narrados pelo Obreiro na exordial são capazes de ensejar
algum dano moral ou material passível de ser ressarcido, assim como apreciar se o Reclamado deu causa, de forma
culposa, à ocorrência dos prejuízos patrimoniais alegados.
Primeiramente, não há que se falar em qualquer dano de ordem moral experimentada pelo Obreiro.
Cumpre ainda salientar que o Autor olvidou apontar quais seriam os efetivos danos morais que teria sofrido
em decorrência dos fatos alegados, o que por si só aponta para a sua inexistência.
Ocorre que, como acima exposto, não há no caso vertente a caracterização destes elementos em relação ao suposto
prejuízo psicológico e moral que o Reclamante estaria sofrendo, para fins de responsabilização de danos de natureza
moral.
Importante destacar que o dano moral para ser caracterizado deve preencher alguns requisitos essenciais e
não como quer a Reclamante, pleitear tal dano sem absolutamente nenhuma comprovação.
Contudo, é cristalino, Excelência, que a pessoa que sente sua moral afetada por um dano fica terrivelmente abalada
e não é este o caso dos presentes autos, já que se pleiteia dano moral apenas pelo argumento de que a Reclamada
não reconheceu seu direito a percepção de adicional de periculosidade.
As alegações lançadas pelo mesmo são infundadas e que almejam apenas e tão somente o objetivo de lucrar com
suposto sofrimento, sequer imaginável no presente caso.
Ocorre que, como acima exposto, não há no caso vertente a caracterização destes elementos.
Importante destacar que o dano moral para ser caracterizado deve preencher alguns requisitos essenciais e não
como quer o Reclamante, pleitear tal dano sem absolutamente nenhuma comprovação.
"O dano moral é o sofrimento humano provocado por ato ilícito de terceiro que molesta bens materiais ou magoa
valores íntimos da pessoa, os quais constituem sustentáculo sobre o qual sua personalidade é moldada e sua
postura nas relações em sociedade é erigida."
"O dano moral - que se refere propriamente a estados d'alma, a sofrimentos ou sensações dolorosas que afetam os
valores íntimos da subjetividade".
Verifica-se que não se encontra nos autos qualquer demonstração de referido dano, muito menos se encontra
qualquer indício de um eventual ato ilícito praticado pela Reclamada, o que derruba de vez a pretensão do
Reclamante, que é carecedora do postulado direito.
Como visto, o artigo 186 do Código Civil, menciona que para a ocorrência de ato ilícito, se faz necessário a existência
de alguma ação ou omissão por parte do agente.
Entretanto, a Reclamada não praticou ou deixou de praticar ato que tenha ocasionado suposta lesão moral ao Autor.
Portanto, inocorrendo ação ou omissão não há como ter ocorrido o dano e tampouco o respectivo nexo de
causalidade, pois, se ausente o ato, impossível é ter havido dano.
Assim, sem a comprovação inequívoca do nexo causal entre a ação/omissão e o dano moral, não há que se
falar na indenização pretendida.
Destarte, o suposto prejuízo - o que, aliás já se comprovou não haver algum - por si só JAMAIS poderia ensejar o
pagamento de indenização por danos morais.
Ademais, vale lembrar que o ônus probatório quando à alegação de danos morais compete ao obreiro, nos
termos do artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho e artigo 333, inciso I, do Código de Processo
Civil.
Embora plenamente convicta de que não há qualquer dano a ser reparado, em obediência ao princípio da
eventualidade, tece a Reclamada algumas considerações sobre os parâmetros para fixação de indenização por dano
moral.
Segundo Caio Mário da Silva Pereira o dano moral é "a ofensa a direitos de natureza extrapatrimonial - ofensas aos
direitos integrantes da personalidade do indivíduo, como também ofensas à honra, ao decoro, à paz interior de cada
um, às crenças íntimas, aos sentimentos afetivos de qualquer espécie, à liberdade, à vida, à integridade." (Caio Mário
da Silva Pereira, Apud Campos, Maria Luiza de Saboia, Publicidade: Responsabilidade Civil perante o Consumidor,
São Paulo, Cultural Paulista, 1996, pág. 254).
Por seu turno, Maria Helena Diniz ensina "o dano moral vem a ser a lesão de interesse não patrimonial de pessoa
física ou jurídica" (Curso de Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1993. p.66).
Logo, por sua própria natureza extrapatrimonial e imensurável, os danos morais devem ser estimados por
arbitramento, levando-se sempre em consideração critérios moderados e prudentes que não importem em
enriquecimento sem causa das vítimas.
Alguns dos critérios adotados pelos Tribunais para arbitramento da indenização por danos morais tem sido o grau de
culpa do ofensor, o caráter punitivo da indenização, a natureza do dano e as condições sociais e econômicas do
ofendido e do ofensor, sempre limitando-a aos parâmetros existentes no ordenamento jurídico pátrio.
Vale lembrar que os direitos extrapatrimoniais jamais poderão ser compensados por indenizações meramente
pecuniárias, de maneira que a moderação deve sempre nortear a fixação do quantum a ser pago pelo ofensor.
Atualmente, com a edição do Novo Código Civil foram estabelecidos critérios de razoabilidade que devem nortear a
fixação do quantum nas ações indenizatórias, devendo, portanto, ser observado o disposto nos artigos 944 e 945 do
Código Civil.
Assim, considerando que o dano moral é imensurável, visto ser impossível definir pecuniariamente o quanto vale a
dor e os valores internos e anímicos atingidos pelo dano, sempre devem ser adotados valores moderados a título de
indenização.
Em suma, estes são os critérios admitidos pela jurisprudência e pelo ordenamento jurídico pátrio que, na remota e
improvável hipótese de procedência do pedido de indenização por danos morais, requer a Reclamada sejam
observados, restando impugnados os abusivos valores pretendidos a este título na exordial.
4.4 Conclusão
Desse modo, as alegações lançadas na peça de ingresso não preenchem os requisitos extraídos dos artigos 186 e
927 do Código Civil, não havendo, portanto, que se falar em indenização por danos morais.
De qualquer forma, lembre-se que o ônus de comprovar todo o alegado na prefacial é do Obreiro, nos termos dos
artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho e artigo 333, inciso I, do Código de Processo Civil.
Destarte, requer a Reclamada em nome do princípio da eventualidade, que em caso de deferimento, o que se admite
apenas para argumentar, que seja considerado, apenas para essa verba, como dies a quo para a aplicação da
correção monetária e juros, a data da prolação da decisão definitiva, seja sentença ou acórdão que eventualmente
venha reconhecer a indenização por danos morais, e não a data da distribuição da ação.
Isto se justifica pelo fato do valor dessa verba, antes mesmo da prolação da sentença, ser sequer conhecido, não
podendo dessa forma, ser aplicado o disposto na Súmula nº 381, do Tribunal Superior do Trabalho, por ser matéria
que deve ser tratada de modo diferenciado.
Pleiteia o Obreiro a multa em epígrafe sob o argumento de que houve atraso no pagamento da rescisão do pacto
laboral.
Contudo, sem razão o Obreiro, bem como carente, o pleito, de sustentação fática e jurídica.
Primeiro porque o pagamento e quitação das verbas rescisórias da Reclamante se deram dentro do prazo estipulado
em Lei e, portanto, dentro da legalidade estão as ações da Reclamada.
Observe-se que a rescisão sem cumprimento de aviso prévio ocorreu em 13.06.2013, sendo que, conforme
comprova a Ficha Financeira do Reclamante, bem como o comprovante de depósito em anexos à esta defesa,
o pagamento da rescisão se deu em 21.06.2013. Ou seja, dentro do prazo legal de 10 (dez) dias do artigo
supracitado.
Não há que se falar no pagamento senão pelas seguintes razões; a uma nem se alegue que a multa é devida ante a
eventualidade de diferenças em seu favor, eis que, mesmo na remota hipótese de serem deferidas as diferenças das
verbas rescisórias, ainda assim a multa seria indevida, conforme entende o C. Tribunal Superior do Trabalho:
(...) multa do art. 477, § 8º, da CLT. Diferenças de verbas rescisórias reconhecidas em juízo o reconhecimento, em
juízo, de parcelas salariais cujos reflexos geram diferenças de verbas rescisórias faz com que a controvérsia em torno
do montante global do que deveria ser pago por ocasião da dispensa tenha surgido em juízo, o que afasta de plano a
aplicação da multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT. Precedentes desta corte. Recurso de revista não
conhecido. (TST; RR 0059200-81.2011.5.17.0121; Oitava Turma; Rel. Min. João Pedro Silvestrin; DEJT 04/04/2014;
Pág. 2) (g.n.)
A duas; consoante se verifica do comprovante de depósito, bem como do TRCT, a Reclamada procedeu ao
pagamento do total liquido de R$ 2.961,74 (dois mil, novecentos e sessenta e um reais, e setenta e quatro centavos)
ao reclamante, em 21/06/2015, não havendo o que se falar no referido pagamento.
Não é despiciendo lembrar que a multa prevista no artigo 477 da C.L.T., pelo seu caráter de pena, há que ser
aplicada através de interpretação restritiva da norma que a estabelece.
Portanto, não resta outra sorte ao pedido em epígrafe senão a sua total improcedência.
7. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Pleiteia o Reclamante o recebimento de honorários advocatícios no importe de 20% sobre o valor da condenação.
Contudo, são indevidos os honorários advocatícios na Justiça do Trabalho.
A Súmula nº 329 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho resolve a questão ao estabelecer que mesmo após a
promulgação da Constituição da República de 1988, permanece válido o entendimento consubstanciado na Súmula
nº 219. Esta estabelece:
Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nunca superiores a 15% (quinze
por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida por sindicato da
categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou
encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família. (destaques e grifos do Reclamado)
O Reclamante não se encontra na situação descrita pela Súmula retro, quer por não se encontrar assistido pelo
sindicato de sua categoria profissional, quer por não ter comprovado perceber salário inferior ao dobro do salário
mínimo, quer por não se encontrar em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio
sustento ou da respectiva família.
Mesmo entendendo-se que o pedido seria de indenização substitutiva aos honorários advocatícios, melhor sorte não
socorreria ao obreiro.
A título ilustrativo, frise-se, ainda, que quanto à Lei 8906/94, o Supremo Tribunal Federal, apreciando liminarmente a
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 1.127-8-DF) proposta pela AMB - Associação dos Magistrados
Brasileiros, no tocante ao inciso I, do artigo 1º da sobredita Lei, declarou que a expressão "Juizados Especiais" não
se refere aos Juizados de Pequenas Causas, Justiça do Trabalho e Justiça de Paz, mas apenas, ao artigo 98, I, da
Constituição Federal.
Tanto assim que o Colendo Tribunal Superior do Trabalho, através de sua I Seção de Dissídios Individuais editou a O
rientação Jurisprudencial nº 305, verbis:
No sentido da tese ora defendida, a jurisprudência dominante de nossos Tribunais, destacando-se a Orientação
Jurisprudencial nº 57 do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, verbis:
"OJ 57. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. LEI Nº 1.060/50. Necessária a declaração de insuficiência econômica
(sem necessidade de ser de próprio punho ou de deter, o advogado que a firmar, na inicial, poderes especiais
a tanto) ou o comprovado percebimento de salário até dois mínimos legais, mais a assistência sindical (Lei nº
5.584/70 e Súmulas 219 e 329 do C. TST), para o deferimento de honorários advocatícios."
Destaque-se ainda que por força da Emenda Constitucional nº 45/04, o Egrégio Tribunal Superior do Trabalho
recentemente reforçou sua posição ao editar a Instrução Normativa nº 27/05, cujo artigo 5º expressamente
ressalva, verbis:
"Art. 5º. Exceto nas lides decorrentes da relação de emprego, os honorários advocatícios são devidos pela mera
sucumbência." (destaques da Reclamada)
Outrossim, nem mesmo as disposições do Código Civil têm o condão de conferir ao Reclamante o percebimento de
honorários advocatícios, porque tais dispositivos se aplicam na órbita do direito material e são incompatíveis com as
normas do processo do trabalho, além da não-incidência dos mesmos no caso vertente, diante da expressa ressalva
contida no artigo 2.043 do Código Civil. Nesse sentido, recente decisão do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, ve
rbis:
Portanto, não tem como prosperar a suposta pretensão de condenação a título de honorários contratuais por
indenização de perdas e danos, com espeque no artigo 389 e 404 do Código Civil, isto porque, conforme amplamente
já demonstrado, o Reclamante não preenche sequer os requisitos a concessão dos honorários advocatícios, quanto
mais a pretensa indenização daqueles, em tese, despendidos para a contratação de profissional para lhe assistir.
Além do mais se afigura incabível imputar à parte litigante ônus decorrente de supostas despesas que o autor da
demanda teria com o ajuizamento da mesma, tal como abusivamente pretendido, sendo certo que a sua propositura
está intimamente ligada à conveniência ou não do titular do direito quanto a tal mister, sendo de pleno conhecimento
do mesmo as eventuais despesas daí decorrentes, não havendo que se cogitar, portanto, de qualquer
responsabilização da parte ex adversa pelas despesas porventura havidas a tal título.
Ademais, o pedido em tela revela-se incompatível com os pleitos de concessão dos benefícios da assistência
judiciária gratuita e de pagamento de honorários advocatícios.
Diante do exposto, improcede o pedido contido em questão, sendo imperioso observar que, na seara trabalhista,
quando devidos, os honorários advocatícios, o percentual não pode ultrapassar 15%.
A justiça gratuita só pode ser deferida com o preenchimento de todos os requisitos elencados pelas Leis nºs
1.060/50, 5.584/70 e 7.115/83, bem como pelo artigo 789 § 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, sem os quais
fica impedida a concessão de tal benefício.
Tais requisitos compreendem a (i) assistência pelo sindicato representativo de sua categoria profissional (artigo 14,
caput da Lei 5.584/70); (ii) a afirmação quanto à impossibilidade de arcar com as custas processuais e honorários
advocatícios, que deve ser prestada por meio de declaração firmada nos termos da lei (artigo 4º, caput e § 1º da Lei
1060/50); (iii) a responsabilização criminal pelo declarado (artigo 1º da Lei 7.115/83); bem como; (iv) o percebimento
de salário inferior ao dobro do mínimo legal.
No presente caso não está provado que estão preenchidos todos os requisitos acima apontados, não havendo que se
falar na concessão dos benefícios da justiça gratuita.
9. DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS
Quanto à expedição de ofícios, relevante é observar-se que a Reclamada não cometeu qualquer irregularidade que
enseje tal procedimento, sendo certo que não é atribuição da Justiça do Trabalho a fiscalização de eventuais
irregularidades, as quais devam ser apuradas pelos respectivos órgãos.
Além do que, eventual deferimento do pedido de expedição de ofícios extrapola a competência da Justiça do
Trabalho, disposta no artigo 114, da Constituição Federal, e na legislação ordinária aplicável, que não incluem entre
suas atribuições o poder fiscalizatório ou de iniciativa para procedimento fiscalizatório, que se traduz na expedição de
ofícios. De forma a corroborar a assertiva acima, valemo-nos da lição proferida pelo Professor Cândido Rangel
Dinamarco:
Portanto, quer porque inexistem irregularidades, quer porque não é esta a função da Justiça do Trabalho, improcede
o pedido de expedição de ofícios.
No que tange à exibição de documentos (LTCAT), é mister esclarecer que a Reclamada acosta nesta oportunidade
todos os documentos pertinentes aos pleitos deduzidos na presente demanda.
Não obstante, ressalta a Ré que a penalidade prevista no artigo 359 do Código de Processo Civil só é aplicável
quando houver prévia intimação judicial para a juntada de documentos.
Além disto, a não apresentação dos documentos solicitados, somente importa em presunção de veracidade dos fatos
alegados na inicial quando houver omissão injustificada, a qual, entretanto, pode ser elidida por prova em contrário,
conforme preconiza a Súmula 338 do Tribunal Superior do Trabalho.
Ficam impugnados os documentos juntados com a peça inicial que não contenham quaisquer chancela da
Reclamada e tampouco apresentam identificação de quem tenha sido seu emitente, diante da impossibilidade de
certificação acerca da veracidade de seu conteúdo.
Em especial, reitera as impugnações aos laudos pericias juntados, pelas razões já expostas no corpo da presente
contestação.
Restam impugnados expressamente todos os números e cifras lançados na inicial, principalmente a média
remuneratória alegada pelo Reclamante, eis que totalmente divorciada da realidade.
Da mesma forma, impugna a Reclamada o pedido de adoção da média remuneratória que engloba além do salário
base (i) média de horas extras, haja vista espelhar a incansável tentativa de locupletação do Reclamante.
Por fim, não restaram observados os descontos legais, a compensação dos valores pagos pela Reclamada sob os
mesmos títulos e os dias efetivamente trabalhados.
Assim, acaso alguma verba venha a ser deferida ao Reclamante, deverá ser apurada em regular liquidação de
sentença, considerando-se, principalmente, a evolução salarial que restar comprovada nos autos e a realidade da
prestação laboral.
Na remota e improvável hipótese de alguma verba vir a ser deferida ao Autor, o que se admite apenas para
argumentar, requer-se a dedução dos valores correspondentes aos recolhimentos fiscais e previdenciários, conforme
Súmula nº 368 do Tribunal Superior do Trabalho.
Nesse contexto, observe-se que o recolhimento do imposto de renda é preceito de ordem pública, sendo certo que a
Lei nº 8.541/91, no seu artigo 46, determina a retenção na fonte pela pessoa obrigada ao pagamento, no momento
em que o recebimento se torne disponível.
Com relação aos descontos previdenciários, o artigo 30, "a", da Lei 8.212/91 é claro ao determinar o desconto de
contribuições da remuneração paga ao empregado, sem embargo da nova redação do artigo 114 da Constituição
Federal de 1988, dada pela Emenda Constitucional de nº 20, que estendeu a competência da Justiça do Trabalho
para exigir o recolhimento da contribuição previdenciária, até mesmo ex oficio.
Finalmente, quanto à incidência da correção monetária, deverá ter por base o mês subsequente ao do fato gerador
(que no presente caso é o mês seguinte ao efetivo mês trabalhado), conforme entendimento pacificado pela recente
Súmula nº 381 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.
Apenas por cautela, na hipótese remota de deferimento do pleito indenizatório, reitera a ora Reclamada que sejam os
juros e correção monetária contados a partir da data de publicação da sentença, momento, no qual, haverá a
declaração do direito pretendido pelo Autor, nos termos da Súmula 362 do Colendo Superior Tribunal de Justiça.
Requer a Reclamada, por derradeiro, a compensação de todos os valores que foram pagos sob verbas distintas e o
abatimento de todos os valores quitados sob o mesmo título, nos termos do artigo 767 da Consolidação das Leis do
Trabalho.
Finalmente, por medida de extrema cautela, acaso algum pedido venha a ser julgado procedente, requer-se sejam
deduzidos do crédito deferido os valores correspondentes aos recolhimentos fiscais (artigo 46 da Lei 8.541/91,
Provimento 3/2005 Instrução Normativa 1.127/2011) e previdenciários (artigo 30, "a", da Lei 8.212/91), conforme
Súmula 368 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.
Ainda na hipótese de procedência, requer-se (i) que a incidência da correção monetária tenha por base o mês
subsequente ao fato gerador, ou seja, mês seguinte ao da prestação de serviços, conforme Súmula 381 do Tribunal
Superior do Trabalho; com exceção de eventual condenação do pedido de indenização por danos morais, cujo marco
inicial para a aplicação dos juros e correção monetária deverá ser o momento do arbitramento, inclusive com
aplicação da Súmula nº 439, do Colendo Tribunal Superior do Trabalho; (ii) a compensação/dedução de todos os
valores pagos oportunamente, sob o mesmo título, nos termos do artigo 767 da Consolidação das Leis do Trabalho; (i
ii) observação da evolução salarial do Reclamante; e a (iv) sejam observadas quando aplicável, as prescrições bienal
e quinquenal, nos termos do artigo 11 da Consolidação das Leis do Trabalho combinado com o artigo 7º, inciso XXIX
da Constituição Federal.
Por fim, declara a Reclamada a autenticidade dos documentos encartados aos autos de forma simples, como
autoriza o artigo 830 da Consolidação das Leis do Trabalho c/c o artigo 372 do Código de Processo Civil, bem como
da assinatura digital do subscritor da presente, nos termos do artigo 1º, inciso III, "a)" da Lei nº 11.419/2006.
15. CONCLUSÃO
EX POSITIS, que tão bem demonstra a fragilidade da tese apresentada na peça exordial, aguarda-se o acolhimento
da matéria preliminar arguida ou, caso assim não se entenda seja decretada a IMPROCEDÊNCIA dos pedidos
veiculados na exordial, eis que desprovidos de embasamentos fático e jurídico para a obtenção da tutela jurisdicional,
devendo o Reclamante arcar com as consequências legais de sua aventura jurídica.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, sem a exclusão de nenhum deles, em
especial pelo depoimento pessoal do Reclamante, sob pena de confissão.
Por derradeiro, reitera a Reclamada, o requerimento de que toda e qualquer intimação e/ou notificação efetuadas nos
presentes autos, seja endereçada ao advogado RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na OAB/SP sob n.º
177.399, com escritório na Alameda Santos, n.º. 2.441, 6º. andar, Cerqueira César, São Paulo - SP, CEP
01419-101, sob pena de nulidade, nos termos do parágrafo 1º do artigo 236 em conjunto com o artigo 247 do Código
do Processo Civil e Súmula 427 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.
Termos em que,
pede deferimento.
OAB/SP 177.399
OAB/SP 285.700
FILIACAO PAI
MAE JUREMA DA SILVA
ADMISSAO 10/02/2010 OPCAO FGTS 10/02/2010 FORMA PAGAMENTO Mensalista JORNADA 180:00
CARGO AUXILIAR DE RAMPA I SECAO LIMPEZA - RAMPA - CARREG SALARIO 920,49 SAL. HORA 5,11
DATA NASCIMENTO 16/06/1966 ESTADO CIVIL C Casado SEXO M GRAU INSTRUCAO 7 Ensino médio completo
NACIONALIDADE 10 Brasileiro NATURALIDADE Rio de Janeiro ESTADO NATAL RJ
QUANDO ESTRANGEIRO
DATA CHEGADA CONJUGE BRASILEIRO Nu.CARTEIRA IDENT.
TIPO DE VISTO Nu.REGISTRO GERAL Nu.DECRETO
NATURALIZADO 0 VALID. CART.IDENTIDADE VALID.CART.TRABALHO
Nu.FILHOS 0
01/04/2010 11:30/14:15/14:30/17:30 2o TP
COD.AFASTAMENTO 01
Chapa Nome
Chapa Nome
Competência: Maio/2010
DtPagto Evento Ref Provento Desconto
04/06/2010 P002 SALARIO 180,00 704,39 0,00
04/06/2010 P115 DOMINGO TRABALHADO 12,00 46,96 0,00
04/06/2010 P120 FERIADO TRABALHADO 12,00 46,96 0,00
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
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Competência: Dezembro/2011
DtPagto Evento Ref Provento Desconto
05/01/2012 P002 SALARIO 180,00 852,31 0,00
05/01/2012 P043 ADIC NOTURNO 40% 8,50 18,25 0,00
05/01/2012 P115 DOMINGO TRABALHADO 11,97 56,66 0,00
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
Chapa Nome
21/06/2013 P044 ADIC NOTURNO 40% - MES ANTERIOR 1,03 2,11 0,00
21/06/2013 P049 DSR S/ ADICIONAL NOTURNO 0,00 0,53 0,00
21/06/2013 P115 DOMINGO TRABALHADO 6,00 30,68 0,00
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Dúvidas, sugestões e reclamações: na sua agência. Se preferir, ligue para o SAC Itaú: 0800 728 0728 (todos os dias, 24h) ou acesse o Fale Conosco no www.itau.com.br.
Se não ficar satisfeito com a solução apresentada, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú: 0800 570 0011 (em dias úteis, das 9h às 18h) ou Caixa Postal 67.600, CEP
03162-971. Deficientes auditivos ou de fala: 0800 722 1722 (todos os dias, 24h). 1
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Identificador: 23633716466904716
Versão do Aplicativo: 2.0.4 - 11/05/2009
Dados do Empregador
Razão Social: SWISSPORT BRASIL LTDA SDU CNPJ/CEI: 01.886.441/0013-39
Endereço
Logradouro: PRACA SENADOR SALGADO FILHO1SN Bairro: RIO DE JANEIRO
Cidade: RIO DE JANEIRO UF: RJ CEP: 20.021-340
Dados do Trabalhador
Informações Financeiras
https://sicse.caixa.gov.br/sicse/ControladorPrincipalServlet 06/06/2013
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI
http://pje.trt1.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081416372155400000024401281
Número do processo: RO 0011559-04.2014.5.01.0068 ID. 44b0060 - Pág. 1
Número do documento: 15081416372155400000024401281
Data de Juntada: 14/08/2015 16:42
Fls.: 128
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2014 a 31 de dezembro de 2014 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
Piso Salarial
Ficam estabelecidos os pisos salariais, vigorando a partir de 01 de Janeiro de 2014, para as funções
abaixo:
JORNADA JORNADA
210h/Mês 180h/Mês
CARGOS / FUNÇÕES
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 1.149,07 984,92
AUXILIAR DE RAMPA 1.149,07 984,92
AUXILIAR LIDER DE RAMPA 1.240,26 1.063,08
OPERADOR DE EQUIPAMENTO 1.348,20 1.155,60
JORNADA JORNADA
210h/Mês 180h/Mês
CARGOS / FUNÇÕES
AGENTE DE PROTEÇÃO 1.309,89 1.122,77
AGENTE DE PROTEÇÃO ESPECIAL 1.377,14 1.180,41
AGENTE DE SEGURANÇA 1.417,75 1.215,22
AGENTE DE PASSAGEIRO 1.449,82 1.242,71
SETOR DE CARGAS:
Os salários dos trabalhadores, vigentes em 31/12/2013, serão reajustados pelo percentual de 7,00 % (sete
por cento), a partir de 01/01/2014.
SETOR DE COMISSARIA:
Os salários dos trabalhadores, vigentes em 31/12/2013, serão reajustados pelo percentual de 7,00 % (sete
por cento), a partir de 01/01/2014.
Auxiliar de Serviços Gerais: realiza a limpeza nas aeronaves e nos espaços relativos ao uso das
empresas aéreas e auxiliares, além dos trabalhos não descritos nos auxiliares de rampa;
Auxiliar de Rampa: realiza serviços de apoio a operação das aeronaves, tais como colocação, arrumação
e retirada de cargas, bagagens, esteira, correios e outros itens necessários ao atendimento da aeronave;
Auxiliar Líder de Rampa: coordena a equipe de rampa no atendimento de voo e assina documentos
referentes ao atendimento de voo;
Reajustes/Correções Salariais
Os pisos salariais e os salários dos trabalhadores auxiliares de transporte aéreo, vigentes em 31/12/2013,
serão reajustados a partir de 01 de janeiro de 2014 da seguinte forma:
1- Os pisos salariais da categoria auxiliares de transporte aéreo passarão a vigorar a partir de 01/01/2014
conforme tabela acima (clausula 3ª);
2- Para os salários acima do piso e até R$ 10.000,00, reajuste de 7% (sete por cento);
3- Para os salários acima de R$ 10.000,01 será concedido o reajuste acordado em livre negociação entre
as partes.
Parágrafo único - As empresas, por deliberação própria, poderão compensar aumentos concedidos
espontaneamente a título de antecipação anterior à assinatura desta nova Convenção 2014 na data base
da categoria, exceto no caso de promoção ou equiparação salarial.
Descontos Salariais
Ficam as empresas, abrangidas nesta Convenção Coletiva de Trabalho, autorizadas a efetuarem descontos
em folha de pagamento desde que expressamente autorizados pelo empregado.
O trabalhador que substituir o titular do cargo, por qualquer motivo, por período superior a 10 (dez) dias
consecutivos, fará jus a diferença entre a sua remuneração e a do substituído, durante o período de
substituição, que será sempre comunicado por escrito, ao substituto.
Adicional Noturno
O adicional noturno, considerando a prestação de serviços das 22:00 às 05:00 horas, é estabelecido em
40% (quarenta por cento) sobre o valor da hora normal. Sobre o valor de adicional encontrado será aplicado
um percentual de 25% (vinte e cinco por cento) a título de D.S.R. (Descanso Semanal Remunerado),
perfazendo o total de 50% (cinquenta por cento).
Adicional de Periculosidade
Por força de entendimentos dos sindicatos envolvidos, referente a algumas atividades desenvolvidas pela
categoria dos prestadores de serviços auxiliares de transporte aéreo, o adicional de periculosidade, na
forma da legislação vigente, passará a ser devido, para os trabalhadores das empresas auxiliares de
transporte aéreo, a partir desta Convenção Coletiva de Trabalho/2014, a ser pago a partir do mês de Abril
referente ao mês de Março do presente ano, para todos os trabalhadores das Empresas Auxiliares de
Transportes Aéreos, à exceção dos trabalhadores que exercem as atividades mencionadas nos parágrafos
1º e 2º desta cláusula:
Parágrafo 1º - De acordo com a súmula nº 447 do Superior Tribunal do Trabalho, o referido adicional de
periculosidade não será devido aos trabalhadores das Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo, que
permanecem e realizam suas atividades, exclusivamente, a bordo dos aviões, no momento do
abastecimento da aeronave.
Parágrafo 2º - O adicional de periculosidade, não será, igualmente, devido aos trabalhadores que realizam
suas atividades meramente administrativas, como por exemplo em escritório, aos trabalhadores com cargos
de gerência e diretoria das Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo, bem como aos trabalhadores que não
atuam em áreas de risco, nas pistas dos aeroportos;
Parágrafo 3º - Os sindicatos ora signatários ratificam na presente Convenção Coletiva de Trabalho que o
adicional de periculosidade ora concedido à categoria dos prestadores de serviços auxiliares de transporte
aéreo, para todas as atividades, exceto as mencionadas nos parágrafos 1º e 2º desta clausula, somente
passará a ser devido a partir do mês de março do corrente ano, conforme previsto nesta CCT, não
significando que o seu pagamento, a partir dessa data, implique no reconhecimento de obrigatoriedade do
pagamento desse adicional em relação aos períodos passados.
Parágrafo 5º - Fica definido, que o adicional de periculosidade, tratado nesta clausula, passará a ser devido
a partir do mês de março 2014, devendo seu pagamento ser efetuado a partir do mês de abril do corrente
ano.
Com o objetivo legal de incentivar a produtividade, a qualidade e o bom relacionamento entre Capital X
Trabalho, estabelecendo para este período o Sistema de Participação nos resultados, não gerando
qualquer paradigma para acordos futuros e também não se aplicando da habitualidade em termos
monetários, não substituindo ou complementando a remuneração devida a qualquer empregado. A verba
objeto do presente PPR – Programa de Participação nos Resultados está totalmente desvinculada do
salário e diretamente relacionada aos termos ora pactuados, de forma que nenhum reflexo dela atingirá
verbas trabalhistas ou se constituirá em base de incidência de encargo previdenciário, nos termos do
disposto no artigo 3ª da Lei nº 10.101/2000.
O período de apuração inicial do PPR - Programa de Participação nos Resultados será de janeiro de
2014 até junho de 2014 com o pagamento até o dia 10 (dez) do mês subsequente e julho de 2014 até
dezembro de 2014 com o pagamento até o dia 10 (dez) do mês subsequente.
CONDIÇÕES GERAIS:
FALTAS: O empregado não poderá ter nenhuma falta no período, havendo qualquer ausência, o
empregado perderá um percentual de 20% do valor, por cada falta, no respectivo período. Serão
consideradas tanto as faltas injustificadas como as justificadas, ou seja: o empregado começará com direito
a 100% do valor do PPR – Programa de Participação nos Resultados e perderá a percentagem de 20%
(vinte por cento), conforme for se ausentando ao trabalho.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Não serão consideradas faltas para efeito de apuração ao direito do PPR –
Programa de Participação dos Resultados, as ausências legais oriundas de norma legal prevista na
legislação vigente (Art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho).
PARÁGRAFO SEGUNDO: Nos casos previstos nesta Cláusula, o Empregador será obrigado a apresentar
ao empregado os comprovantes de faltas (cartão de ponto/ atestado médico/ resumo da folha de ponto,
etc), no prazo máximo de 02 dias após o pagamento do benefício, sob pena de devolver ao empregado, a
totalidade de 40% do valor correspondente ao respectivo período;
VALOR DO PPR
O valor do PPR será de R$ 100,00 (cento reais), sendo pago em duas parcelas de R$ 50,00 (cinquenta
reais) cada, semestralmente em 10 de julho e 10 de janeiro.
PENALIZAÇÃO
Fica estabelecido o pagamento de ½ (meio) piso salarial mínimo, estabelecido na Convenção Coletiva
Vigente à época, semestralmente, para as empresas que não aderirem no prazo pré-estabelecido nesta
cláusula, em favor de cada empregado.
a) Caso o empregado já obtenha referido benefício, concedido pela Empresa Empregadora, deverá atentar
para as seguintes situações:
a.1) Sendo este valor maior aquele estipulado no item acima, “VALOR DO PPR”, não poderá ocorrer
diminuição do mesmo, considerando o Direito adquirido do empregado sobre o PPR concedido pela
Empresa, devendo para tanto, ser reajustado, semestralmente, utilizando o mesmo índice de reajuste fixado
nas Convenções ulteriores a esta.
a.2) Sendo este valor menor do que aquele estipulado no item anterior fica o Empregador obrigado a
complementá-lo a fim de que possa atingir os valores acordados neste Instrumento.
CONCILIAÇÃO
Auxílio Alimentação
As empresas fornecerão, a partir de 01 de janeiro de 2014 vale refeição no valor de R$ 15,30 (quinze reais
e trinta centavos) para os trabalhadores com jornada de trabalho de 06 (seis) horas e R$ 20,46 (vinte reais
e quarenta e seis centavos) para os trabalhadores com jornada de trabalho superior a 06 (seis) horas, por
dia efetivamente trabalhado, exceto quando as empresas fornecerem refeição através de serviços próprios
ou de terceiros, ressalvadas as condições mais favoráveis.
Parágrafo 1º. – As ausências injustificadas serão deduzidas da quantidade e valor do Vale Refeição.
Parágrafo 2º. – De acordo com a Lei 6.321/76, que instituiu o Programa de Alimentação do Trabalhador -
PAT, regulamentada pelo Decreto nº 5/91, a Empresa poderá, a seu critério, descontar até 20% (vinte por
cento) do valor facial do vale refeição do salário de seus trabalhadores.
As empresas fornecerão vale alimentação aos trabalhadores auxiliares de transporte aéreo, não tendo
natureza salarial, a partir de 01 de janeiro de 2014, sem ônus para os mesmos, até o dia 20 de cada mês,
no valor de R$ 299,60 (duzentos e noventa e nove reais e sessenta centavos) para os funcionários cujos
salários básicos, em 01 de janeiro de 2014, sejam iguais ou inferiores a R$ 3.189,45 (três mil, cento e
oitenta e nove reais e quarenta e cinco centavos).
Para os trabalhadores cujos salários a partir de 01 de janeiro de 2014 estejam entre R$ 3.189,46 (três mil,
cento e oitenta e nove reais e quarenta e seis centavos) ou mais, os vales alimentação serão fornecidos da
seguinte forma:
Parágrafo 1º. - Será garantido ao trabalhador afastado por motivo de doença, pelo prazo limitado de até
180 (cento e oitenta) dias, a concessão deste benefício.
Parágrafo 2º. – A existência de 01 (uma) ou mais faltas até o limite de 05 (cinco) faltas injustificadas no mês
acarretará a perda pro rata do referido benefício neste mês, acima de 05 (cinco) faltas injustificadas no mês,
acarretará a perda total do referido benefício neste mês.
Auxílio Transporte
Parágrafo 1º. - De acordo com o estabelecido pela legislação vigente, para o exercício do direito de receber
o vale-transporte o empregado informará a empresa, por escrito, seu endereço residencial e os serviços e
meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa, devendo esta
informação ser atualizada anualmente ou, sempre que ocorrer alteração das informações prestadas, sob
pena da suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência.
Parágrafo 2º. - Cada empresa somente está obrigada a fornecer a quantidade de vales-transportes que
explicitamente comprovar-se ser necessários ao efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa, de
seu empregado no mês, apurando-se esta quantidade pelo número de deslocamentos diários, multiplicados
pelo número de dias efetivamente trabalhados.
Parágrafo 4º. - O vale-transporte será custeado pelo empregado beneficiário, na parcela de 6% (seis por
cento) de seu salário básico ou vencimento excluído quaisquer adicionais ou vantagens e, pela empresa, no
que exceder à parcela anteriormente referida, ficando esta autorizada a descontar, mensalmente, o valor da
citada parcela.
Parágrafo 5º. - As ausências, justificadas e injustificadas, serão deduzidas da quantidade e valor do Vale
Transporte.
Auxílio Creche
As empresas concederão o auxílio creche para as trabalhadoras auxiliares de transporte aéreo, no valor
máximo de 01 (hum) salário mínimo nacional vigente, pelo período de 18 meses após o retorno ao trabalho.
Parágrafo 1º. – As trabalhadoras, após a seleção da creche, deverão informar a empresa para que seja
firmado o respectivo convênio, efetuando os respectivos pagamentos diretamente as creches.
Parágrafo 2º. – Esta cláusula perderá o efeito caso, a empresa instale creche própria ou estabeleça
convênio que proporcione mesmo benefício às trabalhadoras.
Outros Auxílios
Aposentadoria
Parágrafo 1º. – Esta cláusula somente se aplica caso o trabalhador não possua esse benefício através de
previdência privada ou qualquer outro tipo de complemento.
Parágrafo 2º. – Dos valores pagos ao trabalhador poderão ser efetuados os descontos previstos em lei.
Desligamento/Demissão
Sempre que o trabalhador for despedido por justa causa, a empresa deverá fornecer declaração escrita da
causa da despedida.
Parágrafo único – A não observância do estabelecido no “caput” fará presumir a despedida imotivada.
Se houver necessidade de redução da força de trabalho, as demissões ocorrerão por base domiciliar e por
função, atingindo:
a) O trabalhador que manifestar, sem perda de seus direitos, interesse em deixar o emprego, se o custo for
aceitável pela empresa;
Transferência setor/empresa
Estabilidade Mãe
A trabalhadora que retornar ao serviço em decorrência do término da licença-maternidade, não poderá ser
dispensada, salvo por justa causa, até 258 (duzentos e cinquenta e oito) dias contados a partir do parto, a
menos que lhe sejam pagos os salários correspondentes há esses dias.
Parágrafo 1º. - A trabalhadora gestante terá garantia do seu emprego desde a confirmação da gravidez, na
forma da letra "b", do inciso II, do artigo 10 da Disposições Transitórias da Constituição da República, sendo
que o período de 258 (duzentos e cinquenta e oito) dias contados a partir do parto, configura acréscimo de
108 (cento e oito) dias à garantia constitucional de 5 (cinco) meses após o parto.
Parágrafo 2º. – Fica assegurado a Trabalhadora Gestante o recebimento do Vale Alimentação, conforme
dispõe a cláusula 9ª desta convenção, durante todo o período de Auxilio Maternidade.
Estabilidade Aposentadoria
As empresas se comprometem a não demitir, salvo em caso de justa causa, o trabalhador que contar mais
de 05 (cinco) anos de casa e esteja a 3 (três) anos ou menos para adquirir o direito a aposentadoria integral
ou proporcional.
Parágrafo 1º. - A concessão acima cessará na data em que o trabalhador adquirir direito à aposentadoria
integral ou proporcional.
Parágrafo 2º. – Entende-se por aposentadoria integral do trabalhador em Empresas de Serviços Auxiliares
de Transporte Aéreo, aquela que permita o afastamento do participante de fundo de pensão ou de
previdência privada com suplementação máxima de seus proventos previdenciários (aposentadoria do INSS
mais suplementação do fundo) atendidos os requisitos do regulamento da empresa de previdência privada.
Parágrafo 3º. – A presente disposição somente produzirá efeito após comunicação expressa e
comprovação do tempo faltante para aposentadoria, do trabalhador, dirigida à empresa, de ter atingido esta
condição, com comprovação do INSS apresentado pelo funcionário.
Outras estabilidades
É concedida estabilidade para os suplentes e titulares eleitos da CIPA, na forma do Precedente Normativo
nº 51 do T.S.T. As empresas enviarão ao sindicato, cópia do edital de convocação das eleições da CIPA.
As Empresas concederão garantia de emprego ao trabalhador que sofrer acidente de trabalho por 01 (um)
ano após a cessação do auxílio doença acidentário.
Parágrafo 1º. – Fica assegurado ao trabalhador acidentado o direito ao recebimento do vale alimentação,
durante o período do afastamento, limitado a 90 (noventa dias) conforme clausula nº 9 desta Convenção
Duração e Horário
A jornada de trabalho semanal do Trabalhador nas Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo
será de:
Podendo as Empresas estabelecerem as escalas que se façam necessárias apenas para a implantação de
novos serviços, com a anuência da entidade sindical, sempre respeitando as jornadas máximas
estabelecidas na presente Convenção.
1 – As Empresas poderão adotar o regime de tempo parcial, conforme prevê o artigo 58-A da C.L.T., em
casos especiais com a anuência da entidade sindical, mantidas as proporções salariais dos pisos previstos
na presente Convenção, bem como do salário contratual individual
Prorrogação/Redução de Jornada
Devido às peculiaridades dos Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo, como elo do Sistema de Aviação
Civil, acordam as partes que, nos termos do disposto no art. 61 da CLT, ocorrendo necessidade imperiosa,
poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de
força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja execução possa
acarretar prejuízo manifesto.
Parágrafo primeiro: Considerar-se-á motivo de força maior, todo acontecimento inevitável, em relação à
vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente (art. 501
CLT), dentre os quais se destacam, de maneira puramente exemplificativa:
1. fenômenos naturais (condições meteorológicas, desastres naturais, etc.) que atrasem determinados
voos e, consequentemente, o atendimento às aeronaves pelos empregados das Empresas de
Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo (ESATAS),
1. quebra dos equipamentos necessários aos atendimentos das aeronaves, pelos empregados das
ESATAS, acarretando a prorrogação da prestação de serviço,
1. problemas mecânicos nas aeronaves que impeçam o atendimento pelos empregados das ESATAS,
1. atrasos na partida das aeronaves, por motivos alheios aos serviços prestados pelas ESATAS,
1. greve dos funcionários do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo –
CINDACTA;
1. manifestações populares nas vias de acesso aos aeroportos, que impeçam ou atrasem a entrada de
funcionários e tripulantes,
O aumento de horas de trabalho acima da jornada normal, como o exposto no caput desta cláusula, poderá
ser determinado pelas Empresas desde que compensem equitativamente o acréscimo com redução de
horas ou dias de trabalho. O referido aumento, desde que compensado, não obrigara o acréscimo de salário
ou pagamento de adicional.
1 – Aplicação do adicional de 60% (sessenta por cento) e, sobre o valor da hora corrigida com esse
percentual, será aplicado o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) a título de D.S.R.(Descanso
Semanal Remunerado), perfazendo o total de 100% (cem por cento).
2 – Aos domingos e feriados as horas extras serão pagas com adicional de 100% (cem por cento) e sobre o
valor da hora corrigida com esse adicional será aplicado o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) a
título de D.S.R. (Descanso Semanal Remunerado), perfazendo o total de 150% (cento e cinquenta por
cento).
3 – As horas extraordinárias serão calculadas com base no valor do salário da folha de pagamento em que
estiverem inseridas.
4 – Para efeito de compensação de horas extras, as horas extras trabalhadas em dias úteis serão
consideradas com 100% de adicional e as trabalhadas em domingos e feriados serão consideradas com
150% (cento e cinquenta por cento).
6 – Na hipótese de prorrogação que ultrapassar 02 (duas) horas, a empresa fornecerá auxílio alimentação
ao trabalhador, a partir de 01 de janeiro de 2014, no valor correspondente a R$ 10,38 (dez reais e trinta e
oito centavos), exceto quando fornecer refeição através de serviços próprios ou de terceiros.
7 - A compensação das horas extraordinárias se fará até o último dia do segundo mês subsequente àquele
em que tenha ocorrido a prorrogação da jornada de trabalho. Caso não sejam compensadas, deverão ser
pagas no mês imediatamente posterior ao mês estipulado para compensação, devendo a empresa
demonstrar ao trabalhador através de relatório mensal a quantidade de horas extraordinárias a serem pagas
ou compensadas;
8 - A compensação das horas extraordinárias poderá ser efetuada em período superior ao estabelecido no
item 7, mediante acordo entre a empresa interessada e a entidade Sindical Laboral;
9- Na forma do artigo 59 da CLT fica dispensado acordo individual para prorrogação ou compensação de
horário, face ao acordado coletivamente.
O intervalo obrigatório para descanso de 15 (quinze) minutos, previsto no parágrafo 1º (primeiro) do artigo
71 da C.L.T., aplicável a jornada de trabalho reduzida, cuja duração seja superior a 04 (quatro) e inferior a
06 (seis) horas, continuará sendo concedido e computado como tempo de trabalho, dentro da respectiva
jornada, dispensado o seu registro.
1 – Ficam autorizados os intervalos para descanso e refeição, superiores a 02 (duas) horas, consoante com
o disposto no artigo 71 in fine da C.L.T. e anuência da entidade sindical.
Controle da Jornada
Os trabalhadores que exercem suas atividades em regime de escala deverão ser comunicados da mesma,
pela empresa, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias. Após a publicação da escala não será
permitida sua alteração, salvo por motivo de força maior, devidamente acordado com os trabalhadores
envolvidos na alteração.
Faltas
A ausência legal a que alude o item 2 do art. 473 da CLT, será de 5 cinco dias úteis para os trabalhadores
que trabalham em regime de escala.
As Empresas poderão, por deliberação própria, observando os limites de carga horária semanal,
estabelecerem as suas escalas de trabalho de acordo com a melhor conveniência para execução das suas
atividades, sempre com a anuência da entidade sindical.
1 – O trabalhador que exerce suas atividades em regime de escala e que tenha sua folga coincidente com
dias de feriados, terá direito a mais uma folga na semana seguinte.
2 – Quando não cumprido o disposto no item 1, será devido o pagamento em dobro, pelo trabalho em
feriados, desde que a Empresa não ofereça outro dia para o repouso remunerado, sem prejuízo da folga
regulamentar.
3 - Para os feriados trabalhados haverá uma folga compensatória, ou pagamento equivalente a um dia
normal de trabalho, salvo se o dia de descanso coincidir com o feriado, no prazo de trinta dias.
Os trabalhadores que prestam suas jornadas de trabalho em regime de escala gozarão, de uma folga
agrupada. Essa folga agrupada consiste em conceder, em meses alternados, como folga, sem que isso
importe em prejuízo das demais folgas normais, o sábado imediatamente anterior, ou a segunda-feira
posterior ao domingo reservado para a folga do funcionário.
Férias e Licenças
O início das férias coletivas ou individuais não poderá coincidir com sábado, domingo e feriados, ou dia de
compensação de repouso semanal.
Uniforme
Fica garantido o fornecimento gratuito de uniformes completos, desde que exigido o seu uso pela empresa.
As empresas aceitarão, para efeito de abono de faltas, os Atestados Médicos expedidos pelo SUS e seus
conveniados, de clínicas particulares com papel timbrado e CRM do Médico responsável e os atestados
médicos e odontológicos passados por médicos e dentistas fornecido pelo Serviço Médico do Sindicato,
desde que obedecidas as exigências constantes da Portaria do Ministério do Trabalho N.P.T.- GM. 1722 de
22.07.78, ficando estabelecido o prazo de 48 (quarenta e oito) horas do retorno à atividade para sua
entrega, sob pena de não ser aceito o atestado fornecido;
2 – As ausências de serviço no período de expediente de trabalho deverão ser aceitas pela empresa, desde
que estejam dentro do horário normal e datado do mesmo dia, até 6 (seis) horas por dia. Na hipótese de
consulta medica odontológica ou exames clínicos e laboratoriais, previamente agendados o empregado
deverá comunicar a empresa com pelo menos 01 (um) dia de antecedência;
4 – Constitui obrigação do funcionário comunicar a empresa, no menor prazo possível, seu afastamento.
As Empresas, diante da importância que envolve o assunto, manterão o sindicato informado quanto aos
acidentes de trabalho ocorridos e, para isso, enviarão ao sindicato representativo da categoria cópia das
CAT's para fins estatísticos e no caso de acidentes fatais, ocorridos nas dependências da empresa, o
sindicato deverá ser comunicado imediatamente.
Na ocorrência de acidente de trajeto, a comunicação ao sindicato deverá ser feita imediatamente após a
data em que a empresa tomou conhecimento do fato.
Relações Sindicais
As Empresas remeterão, no prazo de 30 dias, às entidades sindicais signatárias, desde que solicitadas
formalmente:
• Cópias da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS, com as informações relativas aos
funcionários, cujos cargos estão descritos no presente acordo;
As solicitações aqui previstas são válidas sempre para o Exercício / Ano corrente.
Contribuições Sindicais
Com base nas disposições contidas no artigo 8o, inciso IV da Constituição Federal, no artigo 513, alínea “e”
da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, de acordo com a MEMO CIRCULAR SRT/MTE n. 04 de
20.01.06, do Ministério do Trabalho e Emprego e, recentes Julgados proferidos pelo Egrégio Tribunal
Regional do Trabalho da 2º. Região, os empregadores ficam obrigados a descontar a Contribuição Negocial
/ Assistencial Profissional de cada um de seus empregados, da seguinte forma:
a) 1% (um por cento) do salário base, nos meses de Fevereiro e Março, limitado o desconto a R$ 29,80
(vinte e nove reais e oitenta centavos) por empregado;
c) As empresas deverão remeter juntamente com o pagamento, a relação nominal dos empregados, com o
desconto efetuado, sob pena de multa de 10% (dez por cento) do valor devido, acrescido de juros e
correções legais;
d) O trabalhador poderá se opor ao desconto, devendo, para isso, comparecer a secretaria da sede da
entidade sindical PROFISSIONAL SIGNATÁRIA, no horário das 09:00 as 17:00hs, munido de carta de
próprio punho, até 10 (dez) dias antes do primeiro desconto.
e) O não desconto e repasse da importância devida pelo empregado a título de Contribuição negocial /
assistencial a entidade sindical PROFISSIONAL SIGNATÁRIA fará com que o ônus pelo pagamento da
importância se reverta à empresa, sem permissão de desconto ou reembolso posterior junto ao trabalhador.
f) As empresas assumirão a responsabilidade pelo pagamento do valor equivalente a 40% (quarenta por
cento) do total das cartas de oposição apresentadas por seus trabalhadores representados pelo sindicato
profissional convenente, até o limite de 40% (quarenta por cento) do valor correspondente às cartas de
oposição apresentadas no ano anterior. A responsabilidade das empresas ora estabelecida será sempre
restrita e limitada a uma contribuição assistencial de, no máximo, 1% do salário do trabalhador,
independentemente do valor a maior que vier a ser fixado em assembleia da categoria profissional.
Com intuito de preservar as empresas idôneas, assim como seus respectivos empregados e os contratantes
em geral, para efeito deste instrumento e de comprovação junto a terceiros, inclusive justiça do trabalho,
Superintendência Regional do Trabalho, Tomador de serviços e Órgãos Licitantes e por força desta
Convenção e em atendimento ao disposto no Artigo 607 da CLT, a empresa para participar em licitações
promovidas por órgãos da administração pública, direta, indireta ou contratação por setores privados,
deverá apresentar Certidão de Regularidade para com suas obrigações sindicais.
Parágrafo primeiro – Esta certidão será expedida pelas partes convenentes, individualmente, sendo
específica para cada certame licitatório, promovidos por órgãos da administração pública, direta, indireta ou
contratação por setores privados sendo vedada a emissão de certidões ou declarações de cumprimento
parcial das obrigações contidas nesta Cláusula.
Parágrafo terceiro - A falta da Certidão ou vencido seu prazo, que é de 30 (trinta) dias, permitirá às demais
empresas licitantes, bem como aos sindicatos convenentes, nos casos de concorrências, carta-convite ou
tomada de preços, alvejarem o processo licitatório por descumprimento da Convenção Coletiva de
Trabalho.
Parágrafo Segundo – A prestação dos benefícios sociais iniciará a partir de 01/02/2014, na forma, valores,
requisitos, beneficiários e penalidades previstas no Manual de Orientação e Regras, anexo, parte integrante
desta cláusula.
Parágrafo Terceiro - Para efetiva viabilidade financeira deste benefício e com o expresso consentimento da
entidade sindical profissional, as empresas, compulsoriamente, a título de contribuição social, recolherão
até o dia 10 (dez) de cada mês e a partir de 10/02/2014, o valor de R$ 10,00 (dez reais) por trabalhador
que possua, exclusivamente, por meio de boleto disponibilizado pela gestora no site
www.beneficiosocial.com.br, inclusive aquelas que oferecem qualquer benefício análogo. Conforme decisão
em assembleia dos trabalhadores, os empregadores poderão descontar mensalmente de cada trabalhador,
em folha de pagamento, até a importância de R$ 1,00 (hum real).
Parágrafo Quarto - Fica garantido o direito de oposição ao desconto, aos empregados não associados, no
prazo de 10 (dez) dias que anteceder o primeiro desconto e que deverá ser manifestado pessoalmente pelo
trabalhador interessado, em carta de próprio punho, na sede da entidade laboral.
Parágrafo Quinto - Em caso de afastamento de empregado, por motivo de doença ou acidente de trabalho,
o empregador manterá o recolhimento pelo período de 12 (doze) meses, ficando garantidos ao empregado
todos os benefícios previstos nesta cláusula, até seu efetivo retorno ao trabalho.
Parágrafo Sexto - O empregador que por ocasião do óbito, do fato causador da incapacitação ou do
nascimento de filhos do trabalhador, estiver inadimplente por: falta de pagamento ou efetuar recolhimento
por valor inferior ao devido, reembolsará a gestora o valor total dos benefícios a serem prestados e
responderá perante o empregado ou a seus dependentes, a título de multa, o dobro do valor dos benefícios.
Caso o empregador regularize seus débitos até 15 (quinze) dias úteis após o recebimento da comunicação
formal da gestora, ficará isento de quaisquer responsabilidades descritas no item "F" do manual anexo.
Parágrafo Sétimo - O óbito, nascimento, ou evento que possa provocar a incapacitação permanente para o
trabalho, por perda ou redução de sua aptidão física, deverá ser comunicado formalmente à gestora, no
prazo máximo e improrrogável de 90 (noventa) dias da ocorrência, pelo site www.beneficiosocial.com.br.
Parágrafo Oitavo - Caso haja, planilhas de custos e editais de licitações, deverão constar a provisão
financeira para cumprimento do Benefício Social Familiar, a fim de que seja preservado o patrimônio jurídico
dos trabalhadores, em consonância com o artigo 444 da CLT.
Parágrafo Nono - O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em
contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente assistencial.
Disposições Gerais
Quando realizados fora do horário normal por imposição das empresas, os cursos e reuniões obrigatórios
serão considerados como horário excedente, portanto, remunerado como trabalho extraordinário.
Outras Disposições
Quando solicitado, com antecedência, pelo trabalhador auxiliar de transporte aéreo interessado, a empresa
fornecerá, no prazo de dez dias, o Perfil Profissiográfico Previdenciário
Estabelecem ainda, os sindicatos ora signatários, a instituição, no prazo de até 30 (trinta) dias após a
assinatura desta Convenção Coletiva, das Comissões de Conciliação Prévia, nos termos do Título VI-A da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e da Portaria MTE nº 230, de 21.05.2004, com o objetivo de
buscar a conciliação e a solução de conflitos trabalhistas envolvendo as ESATAS e seus funcionários e ex-
funcionários.
Parágrafo Primeiro – As CCPs instituídas em decorrência desta Convenção atuarão em todos os casos em
Parágrafo Segundo – Não será constituída pelas ESATAS durante a vigência desta Convenção, CCP
Interna com a finalidade de buscar o objetivo especificado no caput da presente Cláusula.
Parágrafo Terceiro – As CCPs terão composição paritária, integradas por 2 (dois) membros indicados
exclusivamente por cada um dos SINDICATOS envolvidos e 1 (um) pela empresa ESATA envolvida. Para
cada membro titular da CCP será designado um suplente.Parágrafo Quarto - A atuação da CCP respeitará
a base territorial da ENTIDADE SINDICAL PROFISSIONAL em que estiver instalada, observados os termos
do caput.
Parágrafo Quinto – As CCPs atuarão em todos os casos em que o funcionário e ex-funcionário apresente
demanda. As reivindicações serão apresentadas à cada ENTIDADE SINDICAL PROFISSIONAL em que a
CCP estiver instalada, as quais, por meio dos representantes dos SINDICATOS na CCP, a encaminhará,
por escrito, à própria ESATA envolvida.
Parágrafo Sétimo – As sessões de tentativa de conciliação poderão ser iniciadas com a presença de, no
mínimo, 2 (dois) membros da CCP –estes, um indicado pelo respectivo SINDICATO e outro pela empresa
ESATA envolvida e do funcionário / ex-funcionário, pessoalmente.
Parágrafo Oitavo – Os representantes das ESATAS nas CCPs poderão acumular funções de prepostos,
devendo constar da respectiva carta de preposição, expressamente, a outorga de poderes autorizando a
assim atuar nas conciliações.
Parágrafo Nono – No prazo de 10 (dez) dias corridos, contados a partir do recebimento do Termo de
Reivindicação, as ESATAS poderão manifestar sua opção de não conciliar em relação à demanda, pondo
fim imediatamente, ao procedimento conciliatório.
Parágrafo Décimo – Os SINDICATOS providenciarão a abertura de dossiê para cada demanda que for
submetida às CCPs, em duas vias, contendo:
(d)o Termo de Conciliação ou a Declaração da Tentativa ConciliatóriaFrustrada. Uma via será arquivada no
respectivo SINDICATO e a outra na empresa ESATA envolvida.
Parágrafo Décimo Primeiro – O funcionário / ex-funcionário apresentará suas razões, por escrito, de forma
sucinta, objetiva e clara, podendo, ainda, utilizar-se de outros meios de prova que demonstrem a pertinência
do
seu pleito.
Parágrafo Décimo Terceiro – Todas as sessões conciliatórias das CCPs serão realizadas nas
dependências das ENTIDADES SINDICAIS ENVOLVIDAS ATRAVÉS DE SEUS REPRESENTANTES em
que instaladas, com aparticipação dos representantes que as compõem e do funcionário/ex-funcionário,
Parágrafo Décimo Quarto – Quando das rescisões dos funcionários, as ESATAS informarão ao
trabalhador, mediante recibo, sobre a existência das CCPs, sua finalidade, localidade e como poderão
acionar as Comissões para formular seus pleitos.
Parágrafo Décimo Quinto – As CCPs deverão realizar as primeiras sessões de tentativa de conciliação em
até 10 (dez) dias corridos após o recebimento do Termo de Reivindicação pelos representantes das
empresas ESATAS envolvidas ou dos respectivos SINDICATOS.
Parágrafo Décimo Sexto – Em cada sessão realizada pelas CCPs, serão lavradas atas consignando o
ocorrido e os resultados obtidos.
Parágrafo Décimo Sétimo – O procedimento conciliatório deverá encerrar-se em, no máximo, 10 (dez) dias
corridos após a data da primeira sessão de tentativa de conciliação, salvo se as partes interessadas
estipularem prazo maior.
Parágrafo Décimo Oitavo – Esgotado o prazo de tentativa de conciliação, sem a realização da sessão
conciliatória, será lavrada declaração da tentativa conciliatória frustrada, com a descrição de seu objeto,
firmada pelos membros da CCP, em quatro vias, sendo uma via para a empresa ESATA envolvida, uma
para o funcionário / ex-funcionário e uma para os respectivos SINDICATOS.
Parágrafo Décimo Nono – Efetivada a conciliação, será lavrado o respectivo Termo de Conciliação, com a
discriminação dos compromissos a serem cumpridos dentro de 5 (cinco) dias úteis, se outro prazo não
houver sido ajustado pelas partes, e dada a consequente quitação pelo funcionário/ex-funcionário.
Parágrafo Vigésimo Primeiro – Aos direitos, verbas e valores objetos da conciliação será dada quitação
específica, não sendo passíveis de nova reivindicação, na hipótese de retorno do funcionário à CCP.
Parágrafo Vigésimo Terceiro – Por iniciativa do funcionário/ex-funcionário, este poderá pleitear, por
escrito, seu retorno à CCP, especificando, de maneira clara e objetiva, quais as razões que o levaram a
assim proceder, observado, para esse exercício, o prazo limite de 180 (cento e oitenta) dias, contados da
data do encerramento do procedimento relativo à primeira passagem pela CCP, mantendo-se o direito de
ajuizamento de matéria não conciliada em CCP, observado o prazo de prescrição legal.
Parágrafo Vigésimo Quarto – As ESATAS envolvidas pagarão aos Sindicatos envolvidos, em até 5 (cinco)
dias úteis após a assinatura pelas partes do Termo de Conciliação ou da Declaração da Tentativa
Conciliatória Frustrada, um percentual de 20% (vinte por cento) do valor acordado, destinada à cobertura de
despesas administrativas.
Parágrafo Vigésimo Quinto – Não será devido o valor no caput desta Cláusula se não for instalada a CCP.
Parágrafo Vigésimo Sétimo – As partes signatárias do presente instrumento darão ampla divulgação da
criação das Comissões aos funcionários.
Impõe-se multa pelo não pagamento das verbas rescisórias até o 10º (décimo) dia subseqüente ao
afastamento definitivo do empregado e, no caso de cumprimento de aviso prévio, até o primeiro dia útil
subseqüente, por dia de atraso, no valor equivalente ao salário diário desde que o retardamento não
decorra de culpa do trabalhador.
Havendo discussão em juízo sobre a extinção do contrato ou sobre a natureza da mesma - se com ou sem
justa causa - o prazo para pagamento das parcelas será contado da notificação ou citação para pagamento
após o transito em julgado da sentença.
As empresas poderão liberar os seus trabalhadores para participar dos cursos promovidos pelas entidades
sindicais signatárias sem prejuízo do seu salário.
A partir da assinatura desta CCT, parceiro (a) do mesmo sexo passa a ser considerado companheiro (a)
para todos os fins de direito, passando a ter todos os benefícios concedidos pela empresa aos seus
empregados (as), desde que a união estável esteja registrada em cartório.
ANEXOS
ANEXO I - MANUAL DE ORIENTAÇÃO BENEFICIO SOCIAL
ÍNDICE REMISSIVO
Assuntos : Página
Orientação e regras
........................................................................ 4
A. Forma de Recolhimento ..................................................................... 4
B. Prorrogação ....................................................................................... 4
F. Inadimplência .................................................................................... 5
O. Reembolso de Rescisão....................................................................... 9
“ 20. Diferentemente de outros ramos do direito, o direito do trabalho se constitui de bases constitucionais,
legais e negociadas, haja vista que a Constituição Federal e a legislação infraconstitucional preveem que os
direitos negociados fazem lei entre as partes.
21. Muito se debate o alcance do direito negociado, em face do reconhecimento pela Carta Magna, dos
pactos entre entidades sindicais de trabalhadores e empregadores e suas entidades sindicais.
22. Diante do quadro que se afigura perante os direitos estabelecidos em uma negociação coletiva, é
consenso no mundo do trabalho a importância dos dispositivos negociados que trazem benefícios para o
trabalhador além dos previstos em lei, tendo em vista que as entidades sindicais e empregadores podem
estipular condições mais próximas à realidade de cada categoria do que a lei, que se aplica a todos
indiscriminadamente.
23. E é exatamente nesse contexto que devem ser analisadas as cláusulas convencionadas que preveem
benefícios ao trabalhador e à sua família em caso de infortúnio.
24. Com efeito, sem adentrar, como já dito, na discussão acerca da possível identificação dos benefícios
previstos em convenção coletiva de trabalho com a cobertura de uma apólice de seguro, pode-se, por meio
da aplicação pura dos fundamentos do direito do trabalho, concluir pela legalidade de tais cláusulas.
25. Observa-se que, da forma contida nos documentos acostados aos autos, a cláusula de beneficio social
proporciona mais um beneficio ao trabalhador acometido de um infortúnio que resulte em sua invalidez, e à
sua família, caso o infortúnio resulte em falecimento.
26. Não se vislumbra, de uma análise perfunctória do tema, prejuízos ao trabalhador, mesmo em se
tratando de um beneficio condicionado ao pagamento prévio de um valor estipulado, dado que esse
pagamento provavelmente não se confunde com o prêmio de uma apólice de seguros, especialmente em
27. Diante do exposto, do ponto de vista das relações do trabalho, e em face da liberdade de negociação
entre as partes consagrada pela Constituição Federal, entende-se não haver ilegalidade na cláusula
denominada “benefício social familiar”. ”
INTRODUÇÃO
Preparamos este manual com o intuito de facilitar aos Departamentos de Pessoal e Recursos Humanos a
melhor orientarem seus trabalhadores, auxiliando desta maneira na divulgação do Benefício Social Familiar
estabelecido pelo seu sindicato.
O Benefício Social Familiar tem como objetivo, amparar e transmitir tranquilidade aos trabalhadores e seus
familiares em momentos felizes, no caso de nascimento de filhos dos trabalhadores ou de fatalidade, seja
de que natureza for, independente de idade, doença pré-existente, ou qualquer causa mortis, sem
quaisquer burocracias ou carências, independente, inclusive, do fato da empresa estar ou não contribuindo
na forma previstaem Convenção Coletiva de Trabalho.
Os benefícios sociais descritos neste Manual de Orientação e Regras poderão ser disponibilizados pelo seu
sindicato separadamente ou em grupos, de acordo com as necessidades do segmento profissional, e ainda
poderão ser criados novos benefícios sociais para uma melhor relação entre o trabalhador e sindicatos.
A ocorrência de uma fatalidade desencadeia um sério problema social, devido que, raramente as famílias
contam com reservas financeiras para custeio dos procedimentos funerais e para sua subsistência até que
se reestruturem, o que as obrigam a rifas e outras formas de angariação de valores, entre a vizinhança ou
colegas de serviço, sujeitando todos a um grande constrangimento.
As apólices de seguro de vida (que recomendamos como um complemento do Benefício Social Familiar e
um plus a mais ao trabalhador), por exigência legal, possuem caráter de indenização meramente financeiro
e esbarram em uma série de restrições legais para que a indenização ocorra, como por exemplo, exige
comprovação inequívoca da condição de beneficiário do falecido, como, legitimidade de uma união estável,
legitimidade de filhos, ação de tutela para menores que ficaram órfãos, entre outros, o que nem sempre é
fácil de ser produzida.
Assim, para atendimento imediato aos trabalhadores, suas respectivas famílias, e empregadores que
prestam serviços na base territorial do seu sindicato, foi desenvolvido o Benefício Social Familiar, ágil e
desburocratizado, para solução dessas questões.
ORIENTAÇÕES E REGRAS
A) – Forma de recolhimento:
A.1) – Os boletos para recolhimento desta contribuição, a qual visa manter a estabilidade financeira do
Beneficio Social Familiar estarão a disposição no site www.beneficiosocial.com.br os quais deverão ser
complementados com: o Código de Recebimento Mensal da Transmissão de Dados ao MTE e a
quantidade de empregados constante no campo “total de empregados do último dia”, do último CAGED
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) informado ao Ministério do Trabalho e Emprego.
A.2) – Por ser o CAGED a base dos cálculos, fica dispensado o envio de qualquer relação nominal de
trabalhadores.
A.4) – Na hipótese de não ter havido o desconto do trabalhador ou na sua impossibilidade, como no caso
de oposição, caso haja esta previsão em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, o custo será
suportado integralmente pelo empregador.
A.6) – Os trabalhadores farão jus aos benefícios, do primeiro ao último dia do mês, sendo que a quitação do
boleto ocorrerá impreterivelmente até o dia do vencimento previsto no Acordo ou Convenção Coletiva de
Trabalho.
A.7) – Ao não fazer o recolhimento no dia convencionado o empregador ficará sujeito às mesmas sanções
previstas por inadimplência.
B) – Prorrogação:
B.1) – Poderá a gestora, por mera liberalidade, prorrogar a data do vencimento do boleto e, sua aceitação,
não se constituirá em obrigação de aceitação de outras futuras prorrogações.
C.1) – Efetuando o empregador, recolhimento com base em número de trabalhadores superior ao devido ou
em duplicidade, o valor pago será devolvido, se solicitado por escrito, até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês
do recolhimento a maior ou em duplicidade.
C.2) - Após essa data ficam isentos as Entidades ou sua gestora de qualquer reembolso, posto que já terão
procedido às destinações, não sendo viável o desfazimento de tais atos.
D) – Certificado de Regularidade:
E) – Da Apresentação de documentos:
E.1) – O empregador, sempre que solicitado pelos Sindicatos ou pela gestora dos benefícios, deverá
apresentar o CAGED e/ou outros documentos necessários à continuidade da concessão dos benefícios ou
verificações de auditoria.
F) – Sanções pactuadas:
F.1) – Visando evitar que haja descompasso financeiro na administração do Benefício Social Familiar, em
caso de o empregador, por qualquer motivo, deixar de recolher sua contribuição, mensalmente, na data
pactuada, ou pagar por quantidade de trabalhadores inferior a constante no campo “total de empregados
do último dia”, do último CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados informado ao
Ministério do Trabalho e Emprego), deverá este reembolsar de imediato a Entidade, através de sua gestora,
o valor total dos benefícios a serem prestados, e a título de multa, o dobro do valor deverá ser pago de
imediato e diretamente ao trabalhador ou sua família, ou quando do pagamento da rescisão trabalhista
havida.
F.2) – Os valores porventura não contribuídos serão devidos e passíveis de cobrança judicial, acrescido de
multa, juros e demais penalidades previstas em Acordo ou Convenção Coletiva de trabalho.
F.3) – Se houver desconto dos trabalhadores ou em caso de os empresários fazerem provisão do valor do
Benefício Social Familiar, em suas planilhas de custo, sem o devido repasse ao Sindicato, em tese, restará
configurado o ilícito penal de apropriação indébita previsto no art. 168 do Código Penal Brasileiro.
Sendo seu caráter imediato e inadiável, os benefícios serão solicitados pela simples comunicação por meio
do sistema telefônico DDG 0800 773 37 38.
Tão logo os empregadores tenham ciência da ocorrência de falecimento, de fato que poderá resultar na
incapacitação permanente do trabalhador, ou do nascimento de filhos, deverão formalizar a comunicação no
site da gestora: www.beneficiosocial.com.br..
Os documentos hábeis para a continuidade da prestação do Benefício Social Familiar são: Cópia da ficha
de registro do(a) trabalhador(a), último CAGED apresentado ao MTE, e cópia de certidão de nascimento.
Outros documentos SOMENTE DEVEM SER ENVIADOS SE EXPRESSAMENTE SOLICITADOS, se
reservando a gestora no direito de solicitar outros documentos que garanta a prestação dos benefícios.
G) – Atendimento 24 horas:
G.1) – Pelo sistema telefônico de discagem gratuita DDG 0800 773 37 38, em funcionamento 24 horas por
dia, 7 dias por semana, a administração do Benefício Social Familiar estará à disposição, para solicitação
da prestação dos serviços, conforme segue:
H) – Serviço Funeral:
H.1) – Um agente habilitado será enviado até o local e tomará todas as providências, pagamentos e
acompanhamentos necessários ao funeral e sepultamento, independente da causa, dia da semana, ou
horário do falecimento.
H.2) – A carteira profissional do trabalhador será o único documento necessário à imediata prestação dos
serviços.
H.3) – A prestação personalizada dos serviços funerais e sepultamento será custeada até o valor limite
definido pelos sindicatos e indicado na TABELA DE BENEFÍCIOS, de acordo com o credo religioso da
família do trabalhador.
H.4) – Ao comunicar o falecimento, o arrimo do falecido poderá optar por serviço de menor custo, ou
mesmo dispensá-lo. O valor ou a diferença serão diluídos e pagos juntamente com as parcelas da
Manutenção de Renda Familiar.
I.1) – O valor definido pelas Entidades e indicado na TABELA DE BENEFÍCIOS será entregue ao arrimo do
falecido, quando da realização dos procedimentos funerais ou em até 24 (vinte e quatro) horas do
falecimento, desde que seja comunicado formalmente neste prazo e com a indicação dos dados
necessários para os procedimentos.
I.2) – Caso o falecimento seja comunicado após 24 (vinte e quatro) horas do falecimento, a verba destinada
ao arrimo será diluída e paga juntamente com as parcelas da Manutenção de Renda Familiar.
J.1) – A verba mensal e o período definido pelas Entidades, indicado na TABELA DE BENEFÍCIOS, será
paga até o 5º (quinto) dia útil do mês seguinte ao da entrega de documento comprobatório de vínculo
empregatício do trabalhador, e indicação do arrimo com seu CPF e dados bancários válidos.
J.2) – Por ter cunho social e imediato, nos casos em que haja mais de 1 (um) dependente deve um deles
representar os demais, apresentando declaração por ele assinada, juntamente com duas testemunhas e
firmas reconhecidas em cartório, assumindo a veracidade das informações e responsabilidade pela
distribuição dos valores.
J.3) – Entende-se também por arrimo o(a) parceiro(a) na união estável, mesmo entre pessoas do mesmo
sexo.
J.4) - As demais parcelas, bem como os valores do Serviço Funeral e Benefício Financeiro Imediato
porventura não utilizados, serão depositados em conta vinculada que auferirão rendimentos, e pagos em
parcelas mensais, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, por meio de crédito em conta do trabalhador ou
arrimo, conforme o caso.
K) – Benefício Alimentar:
K.1) – Entrega mensal de 50kg de alimentos no período definido pelos Sindicatos e conforme indicado na
TABELA DE BENEFÍCIOS, na residência do trabalhador ou na do arrimo, conforme o caso, ou,
excepcionalmente, por meio de ticket’s, vale refeição, vale alimentação ou cartões magnéticos de empresas
fornecedoras ou operadoras de sistema similar ao vale refeição, para compra de mantimentos em redes de
supermercados.
L.1) – O presente benefício foi elaborado exclusivamente para atender os trabalhadores que forem
considerados total e permanentemente incapacitados para o exercício de atividades profissionais, não
estando amparadas as demais incapacitações.
L.2) A incapacitação total e permanente deverá ser comunicada pelo empregador, diretamente à Gestora,
mediante preenchimento de formulário disponível no site www.beneficiosocial.com.br, no prazo de até 90
(noventa) dias a contar do acidente ou afastamento.
L.3) – Tais trabalhadores farão jus a: Benefício Orientação, Benefício Capacitação, da Manutenção de
Renda Familiar e Benefício Alimentar, na forma prevista nos itens respectivos deste Manual de
Orientação e Regras.
L.4) – Visando o atendimento imediato do trabalhador e manutenção do seu sustento, poderá ser
antecipada a prestação da Manutenção de Renda Familiar e Benefício Alimentar, pelo período de dois
meses consecutivos, mediante apresentação à gestora, de declaração ou relatório médico informando o
CID e sua incapacitação total e permanente.
L.5) – A prestação antecipada indicada anteriormente será deduzida da totalidade dos benefícios definidos
pelas Entidades e indicados na TABELA DE BENEFÍCIOS, cujas demais serão prestadas com a
comprovação da incapacitação total e permanente.
M.2) – Os cartões estarão à disposição na base das Entidades, onde deverão ser retirados pelos
N) – Comunicação de Eventos:
N.1) – Todos os benefícios definidos pelas Entidades e indicados na TABELA DE BENEFÍCIOS, deverão
ser comunicados, exclusivamente, no site da gestora: www.beneficiosocial.com.br. Quando do envio do
comunicado o solicitante receberá no e-mail informado, uma cópia com número de protocolo, o qual deverá
ser usado para solicitações e acompanhamento junto à gestora.
N.2) – Para que os benefícios estipulados pelas Entidades sejam prestados, os mesmos deverão ser
comunicados formalmente à gestora, através do site www.beneficiosocial.com.br, no prazo máximo e
improrrogável de até 90 (noventa) dias da ocorrência.
O) – Reembolso de Rescisão:
O.1) – O empregador será reembolsado até o valor limite definido pelas Entidades e indicado na TABELA
DE BENEFÍCIOS, em decorrência de rescisão trabalhista havida em caso de falecimento ou incapacitação
permanente por perda ou redução da aptidão física de trabalhador, contra apresentação do TRCT - Termo
de Rescisão do Contrato de Trabalho devidamente assinado pelo trabalhador ou arrimo, conforme o caso,
ou outro documento equivalente.
P) – Cônjuge e Filhos
Q) – Benefício Natalidade
Q.1) – O nascimento de filho de trabalhador(a) deverá ser comunicado pelo Empregador no prazo máximo
e improrrogável de até 90 (noventa) dias da ocorrência, mediante preenchimento do respectivo
formulário, disponível no site www.beneficiosocial.com.br.
Q.3) – Até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao mês do comunicado, a mãe do bebê será informada
pela Entidade, da disponibilidade do Benefício Natalidade e data para seu recebimento, referente ao valor
definido pela Entidade e indicado na TABELA DE BENEFÍCIOS, quando deverá apresentar cópia da
certidão de nascimento do bebê.
R) – Benefício Cultural
R.1) – O presente benefício será disponibilizado ao Assistido nos casos de óbito de trabalhador ou sua
incapacitação permanente para o trabalho por perda ou redução de sua aptidão física. O Assistido terá
direito a uma verba mensal, disponibilizada por meio de cartão físico e que será entregue na residência do
trabalhador ou arrimo, conforme o caso, no valor e período definido pela Entidade e conforme indicado na
TABELA DE BENEFÍCIOS.
R.2) - Para que o Assistido tenha direito ao recebimento do benefício, o falecimento ou incapacitação deve
ser comunicado exclusivamente no site na gestora: www.beneficiosocial.com.br no prazo máximo e
improrrogável de até 90 (noventa) dias da ocorrência, conforme previsão contida no item “N” deste
Manual.
R.3) - Por ter cunho social e estritamente cultural, o valor somente poderá ser utilizado para compras nas
Lojas Saraiva ou nos sites www.saraiva.com.br e www.siciliano.com.br.
R.4) – O prazo de validade do saldo disponibilizado será informado ao trabalhador ou arrimo quando da
entrega do cartão na sua residência.
R.5) – O Assistido é responsável pela guarda do cartão e utilização do saldo disponível, e a entrega ou sua
utilização por terceiros será de sua inteira responsabilidade.
R.6) – O cartão, por ser um vale-compra ao portador e sem identificação, não será reposto em hipótese
alguma.
S) – Benefício Orientação
S.1) – Tem como objetivo, a disponibilização de um(a) assistente social profissional, para levantamento da
situação familiar em caso de falecimento ou incapacitação de trabalhador, promovendo as orientações
necessárias e visando a reestruturação familiar por meio de laudos e relatórios.
S.2) – O valor destinado a este benefício, definido pela Entidade e conforme indicado na TABELA DE
BENEFÍCIOS, será encaminhado diretamente ao assistente social profissional destacado para o
atendimento da família.
S.3) – Para prestação do Benefício, o empregador deverá preencher a solicitação diretamente à gestora, no
site: www.beneficiosocial.com.br, informando os dados do arrimo de família, a ser contatado pelo
profissional.
T) – Benefício Capacitação
T.1) – Tem como objetivo criar novas oportunidades à família por meio de cursos de capacitação
profissional, na ocorrência de falecimento ou incapacitação de trabalhador, visando a manutenção e
melhoria da renda familiar.
T.2) – A prestação deste benefício está vinculada à efetiva matrícula em curso de capacitação profissional.
T.3) – Do valor destinado ao benefício definido pela Entidade e conforme indicado na TABELA DE
BENEFÍCIOS, até 80% (oitenta por cento) serão encaminhados diretamente à escola, para pagamento do
curso pretendido e aquisição de materiais didáticos necessários, e 20% (vinte por cento) serão enviados
diretamente ao aluno, em conta corrente, para contribuir no custeio de condução e alimentação. Caso o
curso tenha um valor menor que o disponibilizado pela Entidade, a diferença será creditada diretamente na
conta do aluno.
T.4) – Para obtenção do Benefício o empregador deverá preencher a solicitação diretamente à gestora, no
site: www.beneficiosocial.com.br, informando os dados da escola, do aluno, e curso pretendido.
U.1) – Os benefícios sociais definidos pela Entidade serão prestados aos trabalhadores e suas famílias, nos
valores e períodos indicados na TABELA DE BENEFÍCIOS abaixo;
U.2) – Os benefícios indicados na tabela abaixo estão vinculados ao efetivo recolhimento, pelo Empregador,
na data convencionada pela Entidade, do boleto disponibilizado pela gestora no site:
www.beneficiosocial.com.br e no valor de R$ 10,00 (Dez Reais) por trabalhador indicado no CAGED
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do mês anterior ao do de recolhimento, ou, o último
CAGED informado ao Ministério do Trabalho e Emprego.
TABELA DE BENEFÍCIOS
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2014 a 31 de dezembro de 2014 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) A presente Convenção Coletiva
de Trabalho abrangerá a categoria de todos os TRABALHADORES EM EMPRESAS PRESTADORAS
DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AEREO, as quais desenvolvam atividades previstas
no Código Brasileiro da Aeronáutica Lei nº 7565 de 19/12/1986 artigos 2º, 102 e 104 e suas
regulamentações, com abrangência territorial em SP.
Piso Salarial
Ficam estabelecidos os pisos salariais, vigorando a partir de 01 de Janeiro de 2014, para as funções
abaixo:
JORNADA JORNADA
210h/Mês 180h/Mês
CARGOS / FUNÇÕES
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 1.149,07 984,92
AUXILIAR DE RAMPA 1.149,07 984,92
AUXILIAR LIDER DE RAMPA 1.240,26 1.063,08
OPERADOR DE EQUIPAMENTO 1.348,20 1.155,60
JORNADA JORNADA
210h/Mês 180h/Mês
CARGOS / FUNÇÕES
AGENTE DE PROTEÇÃO 1.309,89 1.122,77
AGENTE DE PROTEÇÃO ESPECIAL 1.377,14 1.180,41
AGENTE DE SEGURANÇA 1.417,75 1.215,22
AGENTE DE PASSAGEIRO 1.449,82 1.242,71
SETOR DE CARGAS:
Os salários dos trabalhadores, vigentes em 31/12/2013, serão reajustados pelo percentual de 7,00 % (sete
por cento), a partir de 01/01/2014.
SETOR DE COMISSARIA:
Os salários dos trabalhadores, vigentes em 31/12/2013, serão reajustados pelo percentual de 7,00 % (sete
por cento), a partir de 01/01/2014.
Auxiliar de Serviços Gerais: realiza a limpeza nas aeronaves e nos espaços relativos ao uso das
empresas aéreas e auxiliares, além dos trabalhos não descritos nos auxiliares de rampa;
Auxiliar de Rampa: realiza serviços de apoio a operação das aeronaves, tais como colocação, arrumação
e retirada de cargas, bagagens, esteira, correios e outros itens necessários ao atendimento da aeronave;
Auxiliar Líder de Rampa: coordena a equipe de rampa no atendimento de voo e assina documentos
referentes ao atendimento de voo;
Reajustes/Correções Salariais
Os pisos salariais e os salários dos trabalhadores auxiliares de transporte aéreo, vigentes em 31/12/2013,
serão reajustados a partir de 01 de janeiro de 2014 da seguinte forma:
1- Os pisos salariais da categoria auxiliares de transporte aéreo passarão a vigorar a partir de 01/01/2014
conforme tabela acima (clausula 3ª);
2- Para os salários acima do piso e até R$ 10.000,00, reajuste de 7% (sete por cento);
3- Para os salários acima de R$ 10.000,01 será concedido o reajuste acordado em livre negociação entre
as partes.
Parágrafo único - As empresas, por deliberação própria, poderão compensar aumentos concedidos
espontaneamente a título de antecipação anterior à assinatura desta nova Convenção 2014 na data base
da categoria, exceto no caso de promoção ou equiparação salarial.
Descontos Salariais
Ficam as empresas, abrangidas nesta Convenção Coletiva de Trabalho, autorizadas a efetuarem descontos
em folha de pagamento desde que expressamente autorizados pelo empregado.
O trabalhador que substituir o titular do cargo, por qualquer motivo, por período superior a 10 (dez) dias
consecutivos, fará jus a diferença entre a sua remuneração e a do substituído, durante o período de
substituição, que será sempre comunicado por escrito, ao substituto.
Adicional Noturno
O adicional noturno, considerando a prestação de serviços das 22:00 às 05:00 horas, é estabelecido em
40% (quarenta por cento) sobre o valor da hora normal. Sobre o valor de adicional encontrado será aplicado
um percentual de 25% (vinte e cinco por cento) a título de D.S.R. (Descanso Semanal Remunerado),
perfazendo o total de 50% (cinquenta por cento).
Adicional de Periculosidade
Por força de entendimentos dos sindicatos envolvidos, referente a algumas atividades desenvolvidas pela
categoria dos prestadores de serviços auxiliares de transporte aéreo, o adicional de periculosidade, na
forma da legislação vigente, passará a ser devido, para os trabalhadores das empresas auxiliares de
transporte aéreo, a partir desta Convenção Coletiva de Trabalho/2014, a ser pago a partir do mês de Abril
referente ao mês de Março do presente ano, para todos os trabalhadores das Empresas Auxiliares de
Transportes Aéreos, à exceção dos trabalhadores que exercem as atividades mencionadas nos parágrafos
1º e 2º desta cláusula:
Parágrafo 1º - De acordo com a súmula nº 447 do Superior Tribunal do Trabalho, o referido adicional de
periculosidade não será devido aos trabalhadores das Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo, que
permanecem e realizam suas atividades, exclusivamente, a bordo dos aviões, no momento do
abastecimento da aeronave.
Parágrafo 2º - O adicional de periculosidade, não será, igualmente, devido aos trabalhadores que realizam
suas atividades meramente administrativas, como por exemplo em escritório, aos trabalhadores com cargos
de gerência e diretoria das Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo, bem como aos trabalhadores que não
atuam em áreas de risco, nas pistas dos aeroportos;
Parágrafo 3º - Os sindicatos ora signatários ratificam na presente Convenção Coletiva de Trabalho que o
adicional de periculosidade ora concedido à categoria dos prestadores de serviços auxiliares de transporte
aéreo, para todas as atividades, exceto as mencionadas nos parágrafos 1º e 2º desta clausula, somente
passará a ser devido a partir do mês de março do corrente ano, conforme previsto nesta CCT, não
significando que o seu pagamento, a partir dessa data, implique no reconhecimento de obrigatoriedade do
pagamento desse adicional em relação aos períodos passados.
Parágrafo 5º - Fica definido, que o adicional de periculosidade, tratado nesta clausula, passará a ser devido
a partir do mês de março 2014, devendo seu pagamento ser efetuado a partir do mês de abril do corrente
ano.
Com o objetivo legal de incentivar a produtividade, a qualidade e o bom relacionamento entre Capital X
Trabalho, estabelecendo para este período o Sistema de Participação nos resultados, não gerando
qualquer paradigma para acordos futuros e também não se aplicando da habitualidade em termos
monetários, não substituindo ou complementando a remuneração devida a qualquer empregado. A verba
objeto do presente PPR – Programa de Participação nos Resultados está totalmente desvinculada do
salário e diretamente relacionada aos termos ora pactuados, de forma que nenhum reflexo dela atingirá
verbas trabalhistas ou se constituirá em base de incidência de encargo previdenciário, nos termos do
disposto no artigo 3ª da Lei nº 10.101/2000.
O período de apuração inicial do PPR - Programa de Participação nos Resultados será de janeiro de
2014 até junho de 2014 com o pagamento até o dia 10 (dez) do mês subsequente e julho de 2014 até
dezembro de 2014 com o pagamento até o dia 10 (dez) do mês subsequente.
CONDIÇÕES GERAIS:
FALTAS: O empregado não poderá ter nenhuma falta no período, havendo qualquer ausência, o
empregado perderá um percentual de 20% do valor, por cada falta, no respectivo período. Serão
consideradas tanto as faltas injustificadas como as justificadas, ou seja: o empregado começará com direito
a 100% do valor do PPR – Programa de Participação nos Resultados e perderá a percentagem de 20%
(vinte por cento), conforme for se ausentando ao trabalho.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Não serão consideradas faltas para efeito de apuração ao direito do PPR –
Programa de Participação dos Resultados, as ausências legais oriundas de norma legal prevista na
legislação vigente (Art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho).
PARÁGRAFO SEGUNDO: Nos casos previstos nesta Cláusula, o Empregador será obrigado a apresentar
ao empregado os comprovantes de faltas (cartão de ponto/ atestado médico/ resumo da folha de ponto,
etc), no prazo máximo de 02 dias após o pagamento do benefício, sob pena de devolver ao empregado, a
totalidade de 40% do valor correspondente ao respectivo período;
VALOR DO PPR
O valor do PPR será de R$ 100,00 (cento reais), sendo pago em duas parcelas de R$ 50,00 (cinquenta
reais) cada, semestralmente em 10 de julho e 10 de janeiro.
PENALIZAÇÃO
Fica estabelecido o pagamento de ½ (meio) piso salarial mínimo, estabelecido na Convenção Coletiva
Vigente à época, semestralmente, para as empresas que não aderirem no prazo pré-estabelecido nesta
cláusula, em favor de cada empregado.
a) Caso o empregado já obtenha referido benefício, concedido pela Empresa Empregadora, deverá atentar
para as seguintes situações:
a.1) Sendo este valor maior aquele estipulado no item acima, “VALOR DO PPR”, não poderá ocorrer
diminuição do mesmo, considerando o Direito adquirido do empregado sobre o PPR concedido pela
Empresa, devendo para tanto, ser reajustado, semestralmente, utilizando o mesmo índice de reajuste fixado
nas Convenções ulteriores a esta.
a.2) Sendo este valor menor do que aquele estipulado no item anterior fica o Empregador obrigado a
complementá-lo a fim de que possa atingir os valores acordados neste Instrumento.
CONCILIAÇÃO
Auxílio Alimentação
As empresas fornecerão, a partir de 01 de janeiro de 2014 vale refeição no valor de R$ 15,30 (quinze reais
e trinta centavos) para os trabalhadores com jornada de trabalho de 06 (seis) horas e R$ 20,46 (vinte reais
e quarenta e seis centavos) para os trabalhadores com jornada de trabalho superior a 06 (seis) horas, por
dia efetivamente trabalhado, exceto quando as empresas fornecerem refeição através de serviços próprios
ou de terceiros, ressalvadas as condições mais favoráveis.
Parágrafo 1º. – As ausências injustificadas serão deduzidas da quantidade e valor do Vale Refeição.
Parágrafo 2º. – De acordo com a Lei 6.321/76, que instituiu o Programa de Alimentação do Trabalhador -
PAT, regulamentada pelo Decreto nº 5/91, a Empresa poderá, a seu critério, descontar até 20% (vinte por
cento) do valor facial do vale refeição do salário de seus trabalhadores.
As empresas fornecerão vale alimentação aos trabalhadores auxiliares de transporte aéreo, não tendo
natureza salarial, a partir de 01 de janeiro de 2014, sem ônus para os mesmos, até o dia 20 de cada mês,
no valor de R$ 299,60 (duzentos e noventa e nove reais e sessenta centavos) para os funcionários cujos
salários básicos, em 01 de janeiro de 2014, sejam iguais ou inferiores a R$ 3.189,45 (três mil, cento e
oitenta e nove reais e quarenta e cinco centavos).
Para os trabalhadores cujos salários a partir de 01 de janeiro de 2014 estejam entre R$ 3.189,46 (três mil,
cento e oitenta e nove reais e quarenta e seis centavos) ou mais, os vales alimentação serão fornecidos da
seguinte forma:
Parágrafo 1º. - Será garantido ao trabalhador afastado por motivo de doença, pelo prazo limitado de até
180 (cento e oitenta) dias, a concessão deste benefício.
Parágrafo 2º. – A existência de 01 (uma) ou mais faltas até o limite de 05 (cinco) faltas injustificadas no mês
acarretará a perda pro rata do referido benefício neste mês, acima de 05 (cinco) faltas injustificadas no mês,
acarretará a perda total do referido benefício neste mês.
Auxílio Transporte
Parágrafo 1º. - De acordo com o estabelecido pela legislação vigente, para o exercício do direito de receber
o vale-transporte o empregado informará a empresa, por escrito, seu endereço residencial e os serviços e
meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa, devendo esta
informação ser atualizada anualmente ou, sempre que ocorrer alteração das informações prestadas, sob
pena da suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência.
Parágrafo 2º. - Cada empresa somente está obrigada a fornecer a quantidade de vales-transportes que
explicitamente comprovar-se ser necessários ao efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa, de
seu empregado no mês, apurando-se esta quantidade pelo número de deslocamentos diários, multiplicados
pelo número de dias efetivamente trabalhados.
Parágrafo 4º. - O vale-transporte será custeado pelo empregado beneficiário, na parcela de 6% (seis por
cento) de seu salário básico ou vencimento excluído quaisquer adicionais ou vantagens e, pela empresa, no
que exceder à parcela anteriormente referida, ficando esta autorizada a descontar, mensalmente, o valor da
citada parcela.
Parágrafo 5º. - As ausências, justificadas e injustificadas, serão deduzidas da quantidade e valor do Vale
Transporte.
Auxílio Creche
As empresas concederão o auxílio creche para as trabalhadoras auxiliares de transporte aéreo, no valor
máximo de 01 (hum) salário mínimo nacional vigente, pelo período de 18 meses após o retorno ao trabalho.
Parágrafo 1º. – As trabalhadoras, após a seleção da creche, deverão informar a empresa para que seja
firmado o respectivo convênio, efetuando os respectivos pagamentos diretamente as creches.
Parágrafo 2º. – Esta cláusula perderá o efeito caso, a empresa instale creche própria ou estabeleça
convênio que proporcione mesmo benefício às trabalhadoras.
Outros Auxílios
Aposentadoria
Parágrafo 1º. – Esta cláusula somente se aplica caso o trabalhador não possua esse benefício através de
previdência privada ou qualquer outro tipo de complemento.
Parágrafo 2º. – Dos valores pagos ao trabalhador poderão ser efetuados os descontos previstos em lei.
Desligamento/Demissão
Sempre que o trabalhador for despedido por justa causa, a empresa deverá fornecer declaração escrita da
causa da despedida.
Parágrafo único – A não observância do estabelecido no “caput” fará presumir a despedida imotivada.
Se houver necessidade de redução da força de trabalho, as demissões ocorrerão por base domiciliar e por
função, atingindo:
a) O trabalhador que manifestar, sem perda de seus direitos, interesse em deixar o emprego, se o custo for
aceitável pela empresa;
Transferência setor/empresa
Estabilidade Mãe
A trabalhadora que retornar ao serviço em decorrência do término da licença-maternidade, não poderá ser
dispensada, salvo por justa causa, até 258 (duzentos e cinquenta e oito) dias contados a partir do parto, a
menos que lhe sejam pagos os salários correspondentes há esses dias.
Parágrafo 1º. - A trabalhadora gestante terá garantia do seu emprego desde a confirmação da gravidez, na
forma da letra "b", do inciso II, do artigo 10 da Disposições Transitórias da Constituição da República, sendo
que o período de 258 (duzentos e cinquenta e oito) dias contados a partir do parto, configura acréscimo de
108 (cento e oito) dias à garantia constitucional de 5 (cinco) meses após o parto.
Parágrafo 2º. – Fica assegurado a Trabalhadora Gestante o recebimento do Vale Alimentação, conforme
dispõe a cláusula 9ª desta convenção, durante todo o período de Auxilio Maternidade.
Estabilidade Aposentadoria
As empresas se comprometem a não demitir, salvo em caso de justa causa, o trabalhador que contar mais
de 05 (cinco) anos de casa e esteja a 3 (três) anos ou menos para adquirir o direito a aposentadoria integral
ou proporcional.
Parágrafo 1º. - A concessão acima cessará na data em que o trabalhador adquirir direito à aposentadoria
integral ou proporcional.
Parágrafo 2º. – Entende-se por aposentadoria integral do trabalhador em Empresas de Serviços Auxiliares
de Transporte Aéreo, aquela que permita o afastamento do participante de fundo de pensão ou de
previdência privada com suplementação máxima de seus proventos previdenciários (aposentadoria do INSS
mais suplementação do fundo) atendidos os requisitos do regulamento da empresa de previdência privada.
Parágrafo 3º. – A presente disposição somente produzirá efeito após comunicação expressa e
comprovação do tempo faltante para aposentadoria, do trabalhador, dirigida à empresa, de ter atingido esta
condição, com comprovação do INSS apresentado pelo funcionário.
Outras estabilidades
É concedida estabilidade para os suplentes e titulares eleitos da CIPA, na forma do Precedente Normativo
nº 51 do T.S.T. As empresas enviarão ao sindicato, cópia do edital de convocação das eleições da CIPA.
As Empresas concederão garantia de emprego ao trabalhador que sofrer acidente de trabalho por 01 (um)
ano após a cessação do auxílio doença acidentário.
Parágrafo 1º. – Fica assegurado ao trabalhador acidentado o direito ao recebimento do vale alimentação,
durante o período do afastamento, limitado a 90 (noventa dias) conforme clausula nº 9 desta Convenção
Duração e Horário
A jornada de trabalho semanal do Trabalhador nas Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo
será de:
Podendo as Empresas estabelecerem as escalas que se façam necessárias apenas para a implantação de
novos serviços, com a anuência da entidade sindical, sempre respeitando as jornadas máximas
estabelecidas na presente Convenção.
1 – As Empresas poderão adotar o regime de tempo parcial, conforme prevê o artigo 58-A da C.L.T., em
casos especiais com a anuência da entidade sindical, mantidas as proporções salariais dos pisos previstos
na presente Convenção, bem como do salário contratual individual
Prorrogação/Redução de Jornada
Devido às peculiaridades dos Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo, como elo do Sistema de Aviação
Civil, acordam as partes que, nos termos do disposto no art. 61 da CLT, ocorrendo necessidade imperiosa,
poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de
força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja execução possa
acarretar prejuízo manifesto.
Parágrafo primeiro: Considerar-se-á motivo de força maior, todo acontecimento inevitável, em relação à
vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente (art. 501
CLT), dentre os quais se destacam, de maneira puramente exemplificativa:
1. fenômenos naturais (condições meteorológicas, desastres naturais, etc.) que atrasem determinados
voos e, consequentemente, o atendimento às aeronaves pelos empregados das Empresas de
Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo (ESATAS),
1. quebra dos equipamentos necessários aos atendimentos das aeronaves, pelos empregados das
ESATAS, acarretando a prorrogação da prestação de serviço,
1. problemas mecânicos nas aeronaves que impeçam o atendimento pelos empregados das ESATAS,
1. atrasos na partida das aeronaves, por motivos alheios aos serviços prestados pelas ESATAS,
1. greve dos funcionários do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo –
CINDACTA;
1. manifestações populares nas vias de acesso aos aeroportos, que impeçam ou atrasem a entrada de
funcionários e tripulantes,
O aumento de horas de trabalho acima da jornada normal, como o exposto no caput desta cláusula, poderá
ser determinado pelas Empresas desde que compensem equitativamente o acréscimo com redução de
horas ou dias de trabalho. O referido aumento, desde que compensado, não obrigara o acréscimo de salário
ou pagamento de adicional.
1 – Aplicação do adicional de 60% (sessenta por cento) e, sobre o valor da hora corrigida com esse
percentual, será aplicado o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) a título de D.S.R.(Descanso
Semanal Remunerado), perfazendo o total de 100% (cem por cento).
2 – Aos domingos e feriados as horas extras serão pagas com adicional de 100% (cem por cento) e sobre o
valor da hora corrigida com esse adicional será aplicado o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) a
título de D.S.R. (Descanso Semanal Remunerado), perfazendo o total de 150% (cento e cinquenta por
cento).
3 – As horas extraordinárias serão calculadas com base no valor do salário da folha de pagamento em que
estiverem inseridas.
4 – Para efeito de compensação de horas extras, as horas extras trabalhadas em dias úteis serão
consideradas com 100% de adicional e as trabalhadas em domingos e feriados serão consideradas com
150% (cento e cinquenta por cento).
6 – Na hipótese de prorrogação que ultrapassar 02 (duas) horas, a empresa fornecerá auxílio alimentação
ao trabalhador, a partir de 01 de janeiro de 2014, no valor correspondente a R$ 10,38 (dez reais e trinta e
oito centavos), exceto quando fornecer refeição através de serviços próprios ou de terceiros.
7 - A compensação das horas extraordinárias se fará até o último dia do segundo mês subsequente àquele
em que tenha ocorrido a prorrogação da jornada de trabalho. Caso não sejam compensadas, deverão ser
pagas no mês imediatamente posterior ao mês estipulado para compensação, devendo a empresa
demonstrar ao trabalhador através de relatório mensal a quantidade de horas extraordinárias a serem pagas
ou compensadas;
8 - A compensação das horas extraordinárias poderá ser efetuada em período superior ao estabelecido no
item 7, mediante acordo entre a empresa interessada e a entidade Sindical Laboral;
9- Na forma do artigo 59 da CLT fica dispensado acordo individual para prorrogação ou compensação de
horário, face ao acordado coletivamente.
O intervalo obrigatório para descanso de 15 (quinze) minutos, previsto no parágrafo 1º (primeiro) do artigo
71 da C.L.T., aplicável a jornada de trabalho reduzida, cuja duração seja superior a 04 (quatro) e inferior a
06 (seis) horas, continuará sendo concedido e computado como tempo de trabalho, dentro da respectiva
jornada, dispensado o seu registro.
1 – Ficam autorizados os intervalos para descanso e refeição, superiores a 02 (duas) horas, consoante com
o disposto no artigo 71 in fine da C.L.T. e anuência da entidade sindical.
Controle da Jornada
Os trabalhadores que exercem suas atividades em regime de escala deverão ser comunicados da mesma,
pela empresa, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias. Após a publicação da escala não será
permitida sua alteração, salvo por motivo de força maior, devidamente acordado com os trabalhadores
envolvidos na alteração.
Faltas
A ausência legal a que alude o item 2 do art. 473 da CLT, será de 5 cinco dias úteis para os trabalhadores
que trabalham em regime de escala.
As Empresas poderão, por deliberação própria, observando os limites de carga horária semanal,
estabelecerem as suas escalas de trabalho de acordo com a melhor conveniência para execução das suas
atividades, sempre com a anuência da entidade sindical.
1 – O trabalhador que exerce suas atividades em regime de escala e que tenha sua folga coincidente com
dias de feriados, terá direito a mais uma folga na semana seguinte.
2 – Quando não cumprido o disposto no item 1, será devido o pagamento em dobro, pelo trabalho em
feriados, desde que a Empresa não ofereça outro dia para o repouso remunerado, sem prejuízo da folga
regulamentar.
3 - Para os feriados trabalhados haverá uma folga compensatória, ou pagamento equivalente a um dia
normal de trabalho, salvo se o dia de descanso coincidir com o feriado, no prazo de trinta dias.
Os trabalhadores que prestam suas jornadas de trabalho em regime de escala gozarão, de uma folga
agrupada. Essa folga agrupada consiste em conceder, em meses alternados, como folga, sem que isso
importe em prejuízo das demais folgas normais, o sábado imediatamente anterior, ou a segunda-feira
posterior ao domingo reservado para a folga do funcionário.
Férias e Licenças
O início das férias coletivas ou individuais não poderá coincidir com sábado, domingo e feriados, ou dia de
compensação de repouso semanal.
Uniforme
Fica garantido o fornecimento gratuito de uniformes completos, desde que exigido o seu uso pela empresa.
As empresas aceitarão, para efeito de abono de faltas, os Atestados Médicos expedidos pelo SUS e seus
conveniados, de clínicas particulares com papel timbrado e CRM do Médico responsável e os atestados
médicos e odontológicos passados por médicos e dentistas fornecido pelo Serviço Médico do Sindicato,
desde que obedecidas as exigências constantes da Portaria do Ministério do Trabalho N.P.T.- GM. 1722 de
22.07.78, ficando estabelecido o prazo de 48 (quarenta e oito) horas do retorno à atividade para sua
entrega, sob pena de não ser aceito o atestado fornecido;
2 – As ausências de serviço no período de expediente de trabalho deverão ser aceitas pela empresa, desde
que estejam dentro do horário normal e datado do mesmo dia, até 6 (seis) horas por dia. Na hipótese de
consulta medica odontológica ou exames clínicos e laboratoriais, previamente agendados o empregado
deverá comunicar a empresa com pelo menos 01 (um) dia de antecedência;
4 – Constitui obrigação do funcionário comunicar a empresa, no menor prazo possível, seu afastamento.
As Empresas, diante da importância que envolve o assunto, manterão o sindicato informado quanto aos
acidentes de trabalho ocorridos e, para isso, enviarão ao sindicato representativo da categoria cópia das
CAT's para fins estatísticos e no caso de acidentes fatais, ocorridos nas dependências da empresa, o
sindicato deverá ser comunicado imediatamente.
Na ocorrência de acidente de trajeto, a comunicação ao sindicato deverá ser feita imediatamente após a
data em que a empresa tomou conhecimento do fato.
Relações Sindicais
As Empresas remeterão, no prazo de 30 dias, às entidades sindicais signatárias, desde que solicitadas
formalmente:
• Cópias da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS, com as informações relativas aos
funcionários, cujos cargos estão descritos no presente acordo;
As solicitações aqui previstas são válidas sempre para o Exercício / Ano corrente.
Contribuições Sindicais
Com base nas disposições contidas no artigo 8o, inciso IV da Constituição Federal, no artigo 513, alínea “e”
da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, de acordo com a MEMO CIRCULAR SRT/MTE n. 04 de
20.01.06, do Ministério do Trabalho e Emprego e, recentes Julgados proferidos pelo Egrégio Tribunal
Regional do Trabalho da 2º. Região, os empregadores ficam obrigados a descontar a Contribuição Negocial
/ Assistencial Profissional de cada um de seus empregados, da seguinte forma:
a) 1% (um por cento) do salário base, nos meses de Fevereiro e Março, limitado o desconto a R$ 29,80
(vinte e nove reais e oitenta centavos) por empregado;
c) As empresas deverão remeter juntamente com o pagamento, a relação nominal dos empregados, com o
desconto efetuado, sob pena de multa de 10% (dez por cento) do valor devido, acrescido de juros e
correções legais;
d) O trabalhador poderá se opor ao desconto, devendo, para isso, comparecer a secretaria da sede da
entidade sindical PROFISSIONAL SIGNATÁRIA, no horário das 09:00 as 17:00hs, munido de carta de
próprio punho, até 10 (dez) dias antes do primeiro desconto.
e) O não desconto e repasse da importância devida pelo empregado a título de Contribuição negocial /
assistencial a entidade sindical PROFISSIONAL SIGNATÁRIA fará com que o ônus pelo pagamento da
importância se reverta à empresa, sem permissão de desconto ou reembolso posterior junto ao trabalhador.
f) As empresas assumirão a responsabilidade pelo pagamento do valor equivalente a 40% (quarenta por
cento) do total das cartas de oposição apresentadas por seus trabalhadores representados pelo sindicato
profissional convenente, até o limite de 40% (quarenta por cento) do valor correspondente às cartas de
oposição apresentadas no ano anterior. A responsabilidade das empresas ora estabelecida será sempre
restrita e limitada a uma contribuição assistencial de, no máximo, 1% do salário do trabalhador,
independentemente do valor a maior que vier a ser fixado em assembleia da categoria profissional.
Com intuito de preservar as empresas idôneas, assim como seus respectivos empregados e os contratantes
em geral, para efeito deste instrumento e de comprovação junto a terceiros, inclusive justiça do trabalho,
Superintendência Regional do Trabalho, Tomador de serviços e Órgãos Licitantes e por força desta
Convenção e em atendimento ao disposto no Artigo 607 da CLT, a empresa para participar em licitações
promovidas por órgãos da administração pública, direta, indireta ou contratação por setores privados,
deverá apresentar Certidão de Regularidade para com suas obrigações sindicais.
Parágrafo primeiro – Esta certidão será expedida pelas partes convenentes, individualmente, sendo
específica para cada certame licitatório, promovidos por órgãos da administração pública, direta, indireta ou
contratação por setores privados sendo vedada a emissão de certidões ou declarações de cumprimento
parcial das obrigações contidas nesta Cláusula.
Parágrafo terceiro - A falta da Certidão ou vencido seu prazo, que é de 30 (trinta) dias, permitirá às demais
empresas licitantes, bem como aos sindicatos convenentes, nos casos de concorrências, carta-convite ou
tomada de preços, alvejarem o processo licitatório por descumprimento da Convenção Coletiva de
Trabalho.
Parágrafo Segundo – A prestação dos benefícios sociais iniciará a partir de 01/02/2014, na forma, valores,
requisitos, beneficiários e penalidades previstas no Manual de Orientação e Regras, anexo, parte integrante
desta cláusula.
Parágrafo Terceiro - Para efetiva viabilidade financeira deste benefício e com o expresso consentimento da
entidade sindical profissional, as empresas, compulsoriamente, a título de contribuição social, recolherão
até o dia 10 (dez) de cada mês e a partir de 10/02/2014, o valor de R$ 10,00 (dez reais) por trabalhador
que possua, exclusivamente, por meio de boleto disponibilizado pela gestora no site
www.beneficiosocial.com.br, inclusive aquelas que oferecem qualquer benefício análogo. Conforme decisão
em assembleia dos trabalhadores, os empregadores poderão descontar mensalmente de cada trabalhador,
em folha de pagamento, até a importância de R$ 1,00 (hum real).
Parágrafo Quarto - Fica garantido o direito de oposição ao desconto, aos empregados não associados, no
prazo de 10 (dez) dias que anteceder o primeiro desconto e que deverá ser manifestado pessoalmente pelo
trabalhador interessado, em carta de próprio punho, na sede da entidade laboral.
Parágrafo Quinto - Em caso de afastamento de empregado, por motivo de doença ou acidente de trabalho,
o empregador manterá o recolhimento pelo período de 12 (doze) meses, ficando garantidos ao empregado
todos os benefícios previstos nesta cláusula, até seu efetivo retorno ao trabalho.
Parágrafo Sexto - O empregador que por ocasião do óbito, do fato causador da incapacitação ou do
nascimento de filhos do trabalhador, estiver inadimplente por: falta de pagamento ou efetuar recolhimento
por valor inferior ao devido, reembolsará a gestora o valor total dos benefícios a serem prestados e
responderá perante o empregado ou a seus dependentes, a título de multa, o dobro do valor dos benefícios.
Caso o empregador regularize seus débitos até 15 (quinze) dias úteis após o recebimento da comunicação
formal da gestora, ficará isento de quaisquer responsabilidades descritas no item "F" do manual anexo.
Parágrafo Sétimo - O óbito, nascimento, ou evento que possa provocar a incapacitação permanente para o
trabalho, por perda ou redução de sua aptidão física, deverá ser comunicado formalmente à gestora, no
prazo máximo e improrrogável de 90 (noventa) dias da ocorrência, pelo site www.beneficiosocial.com.br.
Parágrafo Oitavo - Caso haja, planilhas de custos e editais de licitações, deverão constar a provisão
financeira para cumprimento do Benefício Social Familiar, a fim de que seja preservado o patrimônio jurídico
dos trabalhadores, em consonância com o artigo 444 da CLT.
Parágrafo Nono - O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em
contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente assistencial.
Disposições Gerais
Quando realizados fora do horário normal por imposição das empresas, os cursos e reuniões obrigatórios
serão considerados como horário excedente, portanto, remunerado como trabalho extraordinário.
Outras Disposições
Quando solicitado, com antecedência, pelo trabalhador auxiliar de transporte aéreo interessado, a empresa
fornecerá, no prazo de dez dias, o Perfil Profissiográfico Previdenciário
Estabelecem ainda, os sindicatos ora signatários, a instituição, no prazo de até 30 (trinta) dias após a
assinatura desta Convenção Coletiva, das Comissões de Conciliação Prévia, nos termos do Título VI-A da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e da Portaria MTE nº 230, de 21.05.2004, com o objetivo de
buscar a conciliação e a solução de conflitos trabalhistas envolvendo as ESATAS e seus funcionários e ex-
funcionários.
Parágrafo Primeiro – As CCPs instituídas em decorrência desta Convenção atuarão em todos os casos em
Parágrafo Segundo – Não será constituída pelas ESATAS durante a vigência desta Convenção, CCP
Interna com a finalidade de buscar o objetivo especificado no caput da presente Cláusula.
Parágrafo Terceiro – As CCPs terão composição paritária, integradas por 2 (dois) membros indicados
exclusivamente por cada um dos SINDICATOS envolvidos e 1 (um) pela empresa ESATA envolvida. Para
cada membro titular da CCP será designado um suplente.Parágrafo Quarto - A atuação da CCP respeitará
a base territorial da ENTIDADE SINDICAL PROFISSIONAL em que estiver instalada, observados os termos
do caput.
Parágrafo Quinto – As CCPs atuarão em todos os casos em que o funcionário e ex-funcionário apresente
demanda. As reivindicações serão apresentadas à cada ENTIDADE SINDICAL PROFISSIONAL em que a
CCP estiver instalada, as quais, por meio dos representantes dos SINDICATOS na CCP, a encaminhará,
por escrito, à própria ESATA envolvida.
Parágrafo Sétimo – As sessões de tentativa de conciliação poderão ser iniciadas com a presença de, no
mínimo, 2 (dois) membros da CCP –estes, um indicado pelo respectivo SINDICATO e outro pela empresa
ESATA envolvida e do funcionário / ex-funcionário, pessoalmente.
Parágrafo Oitavo – Os representantes das ESATAS nas CCPs poderão acumular funções de prepostos,
devendo constar da respectiva carta de preposição, expressamente, a outorga de poderes autorizando a
assim atuar nas conciliações.
Parágrafo Nono – No prazo de 10 (dez) dias corridos, contados a partir do recebimento do Termo de
Reivindicação, as ESATAS poderão manifestar sua opção de não conciliar em relação à demanda, pondo
fim imediatamente, ao procedimento conciliatório.
Parágrafo Décimo – Os SINDICATOS providenciarão a abertura de dossiê para cada demanda que for
submetida às CCPs, em duas vias, contendo:
(d)o Termo de Conciliação ou a Declaração da Tentativa ConciliatóriaFrustrada. Uma via será arquivada no
respectivo SINDICATO e a outra na empresa ESATA envolvida.
Parágrafo Décimo Primeiro – O funcionário / ex-funcionário apresentará suas razões, por escrito, de forma
sucinta, objetiva e clara, podendo, ainda, utilizar-se de outros meios de prova que demonstrem a pertinência
do
seu pleito.
Parágrafo Décimo Terceiro – Todas as sessões conciliatórias das CCPs serão realizadas nas
dependências das ENTIDADES SINDICAIS ENVOLVIDAS ATRAVÉS DE SEUS REPRESENTANTES em
que instaladas, com aparticipação dos representantes que as compõem e do funcionário/ex-funcionário,
Parágrafo Décimo Quarto – Quando das rescisões dos funcionários, as ESATAS informarão ao
trabalhador, mediante recibo, sobre a existência das CCPs, sua finalidade, localidade e como poderão
acionar as Comissões para formular seus pleitos.
Parágrafo Décimo Quinto – As CCPs deverão realizar as primeiras sessões de tentativa de conciliação em
até 10 (dez) dias corridos após o recebimento do Termo de Reivindicação pelos representantes das
empresas ESATAS envolvidas ou dos respectivos SINDICATOS.
Parágrafo Décimo Sexto – Em cada sessão realizada pelas CCPs, serão lavradas atas consignando o
ocorrido e os resultados obtidos.
Parágrafo Décimo Sétimo – O procedimento conciliatório deverá encerrar-se em, no máximo, 10 (dez) dias
corridos após a data da primeira sessão de tentativa de conciliação, salvo se as partes interessadas
estipularem prazo maior.
Parágrafo Décimo Oitavo – Esgotado o prazo de tentativa de conciliação, sem a realização da sessão
conciliatória, será lavrada declaração da tentativa conciliatória frustrada, com a descrição de seu objeto,
firmada pelos membros da CCP, em quatro vias, sendo uma via para a empresa ESATA envolvida, uma
para o funcionário / ex-funcionário e uma para os respectivos SINDICATOS.
Parágrafo Décimo Nono – Efetivada a conciliação, será lavrado o respectivo Termo de Conciliação, com a
discriminação dos compromissos a serem cumpridos dentro de 5 (cinco) dias úteis, se outro prazo não
houver sido ajustado pelas partes, e dada a consequente quitação pelo funcionário/ex-funcionário.
Parágrafo Vigésimo Primeiro – Aos direitos, verbas e valores objetos da conciliação será dada quitação
específica, não sendo passíveis de nova reivindicação, na hipótese de retorno do funcionário à CCP.
Parágrafo Vigésimo Terceiro – Por iniciativa do funcionário/ex-funcionário, este poderá pleitear, por
escrito, seu retorno à CCP, especificando, de maneira clara e objetiva, quais as razões que o levaram a
assim proceder, observado, para esse exercício, o prazo limite de 180 (cento e oitenta) dias, contados da
data do encerramento do procedimento relativo à primeira passagem pela CCP, mantendo-se o direito de
ajuizamento de matéria não conciliada em CCP, observado o prazo de prescrição legal.
Parágrafo Vigésimo Quarto – As ESATAS envolvidas pagarão aos Sindicatos envolvidos, em até 5 (cinco)
dias úteis após a assinatura pelas partes do Termo de Conciliação ou da Declaração da Tentativa
Conciliatória Frustrada, um percentual de 20% (vinte por cento) do valor acordado, destinada à cobertura de
despesas administrativas.
Parágrafo Vigésimo Quinto – Não será devido o valor no caput desta Cláusula se não for instalada a CCP.
Parágrafo Vigésimo Sétimo – As partes signatárias do presente instrumento darão ampla divulgação da
criação das Comissões aos funcionários.
Impõe-se multa pelo não pagamento das verbas rescisórias até o 10º (décimo) dia subseqüente ao
afastamento definitivo do empregado e, no caso de cumprimento de aviso prévio, até o primeiro dia útil
subseqüente, por dia de atraso, no valor equivalente ao salário diário desde que o retardamento não
decorra de culpa do trabalhador.
Havendo discussão em juízo sobre a extinção do contrato ou sobre a natureza da mesma - se com ou sem
justa causa - o prazo para pagamento das parcelas será contado da notificação ou citação para pagamento
após o transito em julgado da sentença.
As empresas poderão liberar os seus trabalhadores para participar dos cursos promovidos pelas entidades
sindicais signatárias sem prejuízo do seu salário.
A partir da assinatura desta CCT, parceiro (a) do mesmo sexo passa a ser considerado companheiro (a)
para todos os fins de direito, passando a ter todos os benefícios concedidos pela empresa aos seus
empregados (as), desde que a união estável esteja registrada em cartório.
ANEXOS
ANEXO I - MANUAL DE ORIENTAÇÃO BENEFICIO SOCIAL
ÍNDICE REMISSIVO
Assuntos : Página
Orientação e regras
........................................................................ 4
A. Forma de Recolhimento ..................................................................... 4
B. Prorrogação ....................................................................................... 4
F. Inadimplência .................................................................................... 5
O. Reembolso de Rescisão....................................................................... 9
“ 20. Diferentemente de outros ramos do direito, o direito do trabalho se constitui de bases constitucionais,
legais e negociadas, haja vista que a Constituição Federal e a legislação infraconstitucional preveem que os
direitos negociados fazem lei entre as partes.
21. Muito se debate o alcance do direito negociado, em face do reconhecimento pela Carta Magna, dos
pactos entre entidades sindicais de trabalhadores e empregadores e suas entidades sindicais.
22. Diante do quadro que se afigura perante os direitos estabelecidos em uma negociação coletiva, é
consenso no mundo do trabalho a importância dos dispositivos negociados que trazem benefícios para o
trabalhador além dos previstos em lei, tendo em vista que as entidades sindicais e empregadores podem
estipular condições mais próximas à realidade de cada categoria do que a lei, que se aplica a todos
indiscriminadamente.
23. E é exatamente nesse contexto que devem ser analisadas as cláusulas convencionadas que preveem
benefícios ao trabalhador e à sua família em caso de infortúnio.
24. Com efeito, sem adentrar, como já dito, na discussão acerca da possível identificação dos benefícios
previstos em convenção coletiva de trabalho com a cobertura de uma apólice de seguro, pode-se, por meio
da aplicação pura dos fundamentos do direito do trabalho, concluir pela legalidade de tais cláusulas.
25. Observa-se que, da forma contida nos documentos acostados aos autos, a cláusula de beneficio social
proporciona mais um beneficio ao trabalhador acometido de um infortúnio que resulte em sua invalidez, e à
sua família, caso o infortúnio resulte em falecimento.
26. Não se vislumbra, de uma análise perfunctória do tema, prejuízos ao trabalhador, mesmo em se
tratando de um beneficio condicionado ao pagamento prévio de um valor estipulado, dado que esse
pagamento provavelmente não se confunde com o prêmio de uma apólice de seguros, especialmente em
27. Diante do exposto, do ponto de vista das relações do trabalho, e em face da liberdade de negociação
entre as partes consagrada pela Constituição Federal, entende-se não haver ilegalidade na cláusula
denominada “benefício social familiar”. ”
INTRODUÇÃO
Preparamos este manual com o intuito de facilitar aos Departamentos de Pessoal e Recursos Humanos a
melhor orientarem seus trabalhadores, auxiliando desta maneira na divulgação do Benefício Social Familiar
estabelecido pelo seu sindicato.
O Benefício Social Familiar tem como objetivo, amparar e transmitir tranquilidade aos trabalhadores e seus
familiares em momentos felizes, no caso de nascimento de filhos dos trabalhadores ou de fatalidade, seja
de que natureza for, independente de idade, doença pré-existente, ou qualquer causa mortis, sem
quaisquer burocracias ou carências, independente, inclusive, do fato da empresa estar ou não contribuindo
na forma previstaem Convenção Coletiva de Trabalho.
Os benefícios sociais descritos neste Manual de Orientação e Regras poderão ser disponibilizados pelo seu
sindicato separadamente ou em grupos, de acordo com as necessidades do segmento profissional, e ainda
poderão ser criados novos benefícios sociais para uma melhor relação entre o trabalhador e sindicatos.
A ocorrência de uma fatalidade desencadeia um sério problema social, devido que, raramente as famílias
contam com reservas financeiras para custeio dos procedimentos funerais e para sua subsistência até que
se reestruturem, o que as obrigam a rifas e outras formas de angariação de valores, entre a vizinhança ou
colegas de serviço, sujeitando todos a um grande constrangimento.
As apólices de seguro de vida (que recomendamos como um complemento do Benefício Social Familiar e
um plus a mais ao trabalhador), por exigência legal, possuem caráter de indenização meramente financeiro
e esbarram em uma série de restrições legais para que a indenização ocorra, como por exemplo, exige
comprovação inequívoca da condição de beneficiário do falecido, como, legitimidade de uma união estável,
legitimidade de filhos, ação de tutela para menores que ficaram órfãos, entre outros, o que nem sempre é
fácil de ser produzida.
Assim, para atendimento imediato aos trabalhadores, suas respectivas famílias, e empregadores que
prestam serviços na base territorial do seu sindicato, foi desenvolvido o Benefício Social Familiar, ágil e
desburocratizado, para solução dessas questões.
ORIENTAÇÕES E REGRAS
A) – Forma de recolhimento:
A.1) – Os boletos para recolhimento desta contribuição, a qual visa manter a estabilidade financeira do
Beneficio Social Familiar estarão a disposição no site www.beneficiosocial.com.br os quais deverão ser
complementados com: o Código de Recebimento Mensal da Transmissão de Dados ao MTE e a
quantidade de empregados constante no campo “total de empregados do último dia”, do último CAGED
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) informado ao Ministério do Trabalho e Emprego.
A.2) – Por ser o CAGED a base dos cálculos, fica dispensado o envio de qualquer relação nominal de
trabalhadores.
A.4) – Na hipótese de não ter havido o desconto do trabalhador ou na sua impossibilidade, como no caso
de oposição, caso haja esta previsão em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, o custo será
suportado integralmente pelo empregador.
A.6) – Os trabalhadores farão jus aos benefícios, do primeiro ao último dia do mês, sendo que a quitação do
boleto ocorrerá impreterivelmente até o dia do vencimento previsto no Acordo ou Convenção Coletiva de
Trabalho.
A.7) – Ao não fazer o recolhimento no dia convencionado o empregador ficará sujeito às mesmas sanções
previstas por inadimplência.
B) – Prorrogação:
B.1) – Poderá a gestora, por mera liberalidade, prorrogar a data do vencimento do boleto e, sua aceitação,
não se constituirá em obrigação de aceitação de outras futuras prorrogações.
C.1) – Efetuando o empregador, recolhimento com base em número de trabalhadores superior ao devido ou
em duplicidade, o valor pago será devolvido, se solicitado por escrito, até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês
do recolhimento a maior ou em duplicidade.
C.2) - Após essa data ficam isentos as Entidades ou sua gestora de qualquer reembolso, posto que já terão
procedido às destinações, não sendo viável o desfazimento de tais atos.
D) – Certificado de Regularidade:
E) – Da Apresentação de documentos:
E.1) – O empregador, sempre que solicitado pelos Sindicatos ou pela gestora dos benefícios, deverá
apresentar o CAGED e/ou outros documentos necessários à continuidade da concessão dos benefícios ou
verificações de auditoria.
F) – Sanções pactuadas:
F.1) – Visando evitar que haja descompasso financeiro na administração do Benefício Social Familiar, em
caso de o empregador, por qualquer motivo, deixar de recolher sua contribuição, mensalmente, na data
pactuada, ou pagar por quantidade de trabalhadores inferior a constante no campo “total de empregados
do último dia”, do último CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados informado ao
Ministério do Trabalho e Emprego), deverá este reembolsar de imediato a Entidade, através de sua gestora,
o valor total dos benefícios a serem prestados, e a título de multa, o dobro do valor deverá ser pago de
imediato e diretamente ao trabalhador ou sua família, ou quando do pagamento da rescisão trabalhista
havida.
F.2) – Os valores porventura não contribuídos serão devidos e passíveis de cobrança judicial, acrescido de
multa, juros e demais penalidades previstas em Acordo ou Convenção Coletiva de trabalho.
F.3) – Se houver desconto dos trabalhadores ou em caso de os empresários fazerem provisão do valor do
Benefício Social Familiar, em suas planilhas de custo, sem o devido repasse ao Sindicato, em tese, restará
configurado o ilícito penal de apropriação indébita previsto no art. 168 do Código Penal Brasileiro.
Sendo seu caráter imediato e inadiável, os benefícios serão solicitados pela simples comunicação por meio
do sistema telefônico DDG 0800 773 37 38.
Tão logo os empregadores tenham ciência da ocorrência de falecimento, de fato que poderá resultar na
incapacitação permanente do trabalhador, ou do nascimento de filhos, deverão formalizar a comunicação no
site da gestora: www.beneficiosocial.com.br..
Os documentos hábeis para a continuidade da prestação do Benefício Social Familiar são: Cópia da ficha
de registro do(a) trabalhador(a), último CAGED apresentado ao MTE, e cópia de certidão de nascimento.
Outros documentos SOMENTE DEVEM SER ENVIADOS SE EXPRESSAMENTE SOLICITADOS, se
reservando a gestora no direito de solicitar outros documentos que garanta a prestação dos benefícios.
G) – Atendimento 24 horas:
G.1) – Pelo sistema telefônico de discagem gratuita DDG 0800 773 37 38, em funcionamento 24 horas por
dia, 7 dias por semana, a administração do Benefício Social Familiar estará à disposição, para solicitação
da prestação dos serviços, conforme segue:
H) – Serviço Funeral:
H.1) – Um agente habilitado será enviado até o local e tomará todas as providências, pagamentos e
acompanhamentos necessários ao funeral e sepultamento, independente da causa, dia da semana, ou
horário do falecimento.
H.2) – A carteira profissional do trabalhador será o único documento necessário à imediata prestação dos
serviços.
H.3) – A prestação personalizada dos serviços funerais e sepultamento será custeada até o valor limite
definido pelos sindicatos e indicado na TABELA DE BENEFÍCIOS, de acordo com o credo religioso da
família do trabalhador.
H.4) – Ao comunicar o falecimento, o arrimo do falecido poderá optar por serviço de menor custo, ou
mesmo dispensá-lo. O valor ou a diferença serão diluídos e pagos juntamente com as parcelas da
Manutenção de Renda Familiar.
I.1) – O valor definido pelas Entidades e indicado na TABELA DE BENEFÍCIOS será entregue ao arrimo do
falecido, quando da realização dos procedimentos funerais ou em até 24 (vinte e quatro) horas do
falecimento, desde que seja comunicado formalmente neste prazo e com a indicação dos dados
necessários para os procedimentos.
I.2) – Caso o falecimento seja comunicado após 24 (vinte e quatro) horas do falecimento, a verba destinada
ao arrimo será diluída e paga juntamente com as parcelas da Manutenção de Renda Familiar.
J.1) – A verba mensal e o período definido pelas Entidades, indicado na TABELA DE BENEFÍCIOS, será
paga até o 5º (quinto) dia útil do mês seguinte ao da entrega de documento comprobatório de vínculo
empregatício do trabalhador, e indicação do arrimo com seu CPF e dados bancários válidos.
J.2) – Por ter cunho social e imediato, nos casos em que haja mais de 1 (um) dependente deve um deles
representar os demais, apresentando declaração por ele assinada, juntamente com duas testemunhas e
firmas reconhecidas em cartório, assumindo a veracidade das informações e responsabilidade pela
distribuição dos valores.
J.3) – Entende-se também por arrimo o(a) parceiro(a) na união estável, mesmo entre pessoas do mesmo
sexo.
J.4) - As demais parcelas, bem como os valores do Serviço Funeral e Benefício Financeiro Imediato
porventura não utilizados, serão depositados em conta vinculada que auferirão rendimentos, e pagos em
parcelas mensais, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, por meio de crédito em conta do trabalhador ou
arrimo, conforme o caso.
K) – Benefício Alimentar:
K.1) – Entrega mensal de 50kg de alimentos no período definido pelos Sindicatos e conforme indicado na
TABELA DE BENEFÍCIOS, na residência do trabalhador ou na do arrimo, conforme o caso, ou,
excepcionalmente, por meio de ticket’s, vale refeição, vale alimentação ou cartões magnéticos de empresas
fornecedoras ou operadoras de sistema similar ao vale refeição, para compra de mantimentos em redes de
supermercados.
L.1) – O presente benefício foi elaborado exclusivamente para atender os trabalhadores que forem
considerados total e permanentemente incapacitados para o exercício de atividades profissionais, não
estando amparadas as demais incapacitações.
L.2) A incapacitação total e permanente deverá ser comunicada pelo empregador, diretamente à Gestora,
mediante preenchimento de formulário disponível no site www.beneficiosocial.com.br, no prazo de até 90
(noventa) dias a contar do acidente ou afastamento.
L.3) – Tais trabalhadores farão jus a: Benefício Orientação, Benefício Capacitação, da Manutenção de
Renda Familiar e Benefício Alimentar, na forma prevista nos itens respectivos deste Manual de
Orientação e Regras.
L.4) – Visando o atendimento imediato do trabalhador e manutenção do seu sustento, poderá ser
antecipada a prestação da Manutenção de Renda Familiar e Benefício Alimentar, pelo período de dois
meses consecutivos, mediante apresentação à gestora, de declaração ou relatório médico informando o
CID e sua incapacitação total e permanente.
L.5) – A prestação antecipada indicada anteriormente será deduzida da totalidade dos benefícios definidos
pelas Entidades e indicados na TABELA DE BENEFÍCIOS, cujas demais serão prestadas com a
comprovação da incapacitação total e permanente.
M.2) – Os cartões estarão à disposição na base das Entidades, onde deverão ser retirados pelos
N) – Comunicação de Eventos:
N.1) – Todos os benefícios definidos pelas Entidades e indicados na TABELA DE BENEFÍCIOS, deverão
ser comunicados, exclusivamente, no site da gestora: www.beneficiosocial.com.br. Quando do envio do
comunicado o solicitante receberá no e-mail informado, uma cópia com número de protocolo, o qual deverá
ser usado para solicitações e acompanhamento junto à gestora.
N.2) – Para que os benefícios estipulados pelas Entidades sejam prestados, os mesmos deverão ser
comunicados formalmente à gestora, através do site www.beneficiosocial.com.br, no prazo máximo e
improrrogável de até 90 (noventa) dias da ocorrência.
O) – Reembolso de Rescisão:
O.1) – O empregador será reembolsado até o valor limite definido pelas Entidades e indicado na TABELA
DE BENEFÍCIOS, em decorrência de rescisão trabalhista havida em caso de falecimento ou incapacitação
permanente por perda ou redução da aptidão física de trabalhador, contra apresentação do TRCT - Termo
de Rescisão do Contrato de Trabalho devidamente assinado pelo trabalhador ou arrimo, conforme o caso,
ou outro documento equivalente.
P) – Cônjuge e Filhos
Q) – Benefício Natalidade
Q.1) – O nascimento de filho de trabalhador(a) deverá ser comunicado pelo Empregador no prazo máximo
e improrrogável de até 90 (noventa) dias da ocorrência, mediante preenchimento do respectivo
formulário, disponível no site www.beneficiosocial.com.br.
Q.3) – Até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao mês do comunicado, a mãe do bebê será informada
pela Entidade, da disponibilidade do Benefício Natalidade e data para seu recebimento, referente ao valor
definido pela Entidade e indicado na TABELA DE BENEFÍCIOS, quando deverá apresentar cópia da
certidão de nascimento do bebê.
R) – Benefício Cultural
R.1) – O presente benefício será disponibilizado ao Assistido nos casos de óbito de trabalhador ou sua
incapacitação permanente para o trabalho por perda ou redução de sua aptidão física. O Assistido terá
direito a uma verba mensal, disponibilizada por meio de cartão físico e que será entregue na residência do
trabalhador ou arrimo, conforme o caso, no valor e período definido pela Entidade e conforme indicado na
TABELA DE BENEFÍCIOS.
R.2) - Para que o Assistido tenha direito ao recebimento do benefício, o falecimento ou incapacitação deve
ser comunicado exclusivamente no site na gestora: www.beneficiosocial.com.br no prazo máximo e
improrrogável de até 90 (noventa) dias da ocorrência, conforme previsão contida no item “N” deste
Manual.
R.3) - Por ter cunho social e estritamente cultural, o valor somente poderá ser utilizado para compras nas
Lojas Saraiva ou nos sites www.saraiva.com.br e www.siciliano.com.br.
R.4) – O prazo de validade do saldo disponibilizado será informado ao trabalhador ou arrimo quando da
entrega do cartão na sua residência.
R.5) – O Assistido é responsável pela guarda do cartão e utilização do saldo disponível, e a entrega ou sua
utilização por terceiros será de sua inteira responsabilidade.
R.6) – O cartão, por ser um vale-compra ao portador e sem identificação, não será reposto em hipótese
alguma.
S) – Benefício Orientação
S.1) – Tem como objetivo, a disponibilização de um(a) assistente social profissional, para levantamento da
situação familiar em caso de falecimento ou incapacitação de trabalhador, promovendo as orientações
necessárias e visando a reestruturação familiar por meio de laudos e relatórios.
S.2) – O valor destinado a este benefício, definido pela Entidade e conforme indicado na TABELA DE
BENEFÍCIOS, será encaminhado diretamente ao assistente social profissional destacado para o
atendimento da família.
S.3) – Para prestação do Benefício, o empregador deverá preencher a solicitação diretamente à gestora, no
site: www.beneficiosocial.com.br, informando os dados do arrimo de família, a ser contatado pelo
profissional.
T) – Benefício Capacitação
T.1) – Tem como objetivo criar novas oportunidades à família por meio de cursos de capacitação
profissional, na ocorrência de falecimento ou incapacitação de trabalhador, visando a manutenção e
melhoria da renda familiar.
T.2) – A prestação deste benefício está vinculada à efetiva matrícula em curso de capacitação profissional.
T.3) – Do valor destinado ao benefício definido pela Entidade e conforme indicado na TABELA DE
BENEFÍCIOS, até 80% (oitenta por cento) serão encaminhados diretamente à escola, para pagamento do
curso pretendido e aquisição de materiais didáticos necessários, e 20% (vinte por cento) serão enviados
diretamente ao aluno, em conta corrente, para contribuir no custeio de condução e alimentação. Caso o
curso tenha um valor menor que o disponibilizado pela Entidade, a diferença será creditada diretamente na
conta do aluno.
T.4) – Para obtenção do Benefício o empregador deverá preencher a solicitação diretamente à gestora, no
site: www.beneficiosocial.com.br, informando os dados da escola, do aluno, e curso pretendido.
U.1) – Os benefícios sociais definidos pela Entidade serão prestados aos trabalhadores e suas famílias, nos
valores e períodos indicados na TABELA DE BENEFÍCIOS abaixo;
U.2) – Os benefícios indicados na tabela abaixo estão vinculados ao efetivo recolhimento, pelo Empregador,
na data convencionada pela Entidade, do boleto disponibilizado pela gestora no site:
www.beneficiosocial.com.br e no valor de R$ 10,00 (Dez Reais) por trabalhador indicado no CAGED
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do mês anterior ao do de recolhimento, ou, o último
CAGED informado ao Ministério do Trabalho e Emprego.
TABELA DE BENEFÍCIOS
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
AUTOR(ES): JULIO CESAR DA SILVA
RÉU(RÉ): swissport brasil ltda
Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ubirajara lopes ramos, OAB
nº 75519D/RJ.
Presente o preposto do(a) réu(ré), Sr(a). Thamires de Almeida Ferreira da Silva, acompanhado(a)
do(a) advogado(a), Dr(a). GABRIELLA APARECIDA AMORIM BARRETO, OAB nº 162809/RJ.
CONCILIAÇÃO REJEITADA.
Depoimento pessoal do(a) autor(es): esclarece que de início, trabalhava na rampa, após na
coordenação, e depois como balanceiro, todos sendo realizados na pista; que havia abastecimento das
aeronaves no momento que estava trabalhando; que havia controle de horário e que marcava o ponto
quando chegava e na hora da saída; que quando passava do horário também marcava corretamente; que
marcava todos os dias trabalhados, inclusive finais de semana e feriados; que tinha folga na semana, de
acordo com as compensações de jornada; que às vezes tirava intervalo de refeição de 15min, 30 min.
Depoimento pessoal do preposto do(s) réu(ré)(s): esclarece que o autor sempre trabalhou
como auxiliar de rampa, realizando o serviço na pista; que quando ele estava trabalhando as aeronaves
eram abastecidas, mas que o autor ficava distante; que ele trabalhava carregando as aeronaves.
Concede o Juízo prazo de 20 dias pra o autor apresentar demonstrativo de eventuais diferenças
de horas extras, informando horário de entrada e saída, o número de horas extras trabalhadas, as horas
extras pagas ou compensadas e as diferença requeridas. O demonstrativo deverá ser apresentado por
amostragem, ou seja, em 01 ou 02 meses.
No mesmo prazo o autor poderá se manifestar sobre defesa e documentos e sobre o laudo
apresentado pela ré, inclusive, se for o caso, requerer a produção da prova pericial. A ré poderá exercer o
contraditório e requerer o que for de seu interesse.
Partes cientes.
Encerrada às 09h28min.
E, para constar, eu, Renata Antunes Rodrigues, secretária de audiências, lavrei a presente ata, que vai
assinada na forma da lei.
Juiz do Trabalho
JULIO CESAR DA SILVA, vem, por seu advogado infra assinado, à presença de V.Exª., nos autos do
processo supra, assim, cumprindo comando da Ata de Audiência (id-cf55731), apresenta manifestação
em relação à peça de defesa(id-3dc3010), assim, expõe e requer o seguinte:
-Do item II.2 da exordial(id-dd31135), argui ter sido contratado para laborar jornada de 4h,
entretanto, era aplicada jornada de 6h. À ré, na peça defensiva argui jornada de 6h, entretanto, nã
o juntou contrato de trabalho para dirimir o argüido pelo autor. O (doc. 3 –id.7e78706), cartão de
ponto, consta aplicação jornada de 4h, ou seja, das 12:00h à s 16:00h., como também jornada de
6h., o que comprova a tese autoral;
- Exª., do item II.3 da exordial(id-dd31135), está informado que o pleito de adicional de periculosidade
é em função do LOCAL DE TRABALHO e não da atribuição executada, e ainda, afirma executar
atividade no pátio de manobras de aeronaves, assim, fazer jus ao respectivo adicional com
amparado no item 1, letra “C”, item 3 letra “G”, Anexo 2 NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do MTb,
como também em ÁREA RESTRITA/ÁREA OPERACIONAL definida no inciso XXIV, art. 4
capitulo II do Decreto nº. 7.168 de 05/05/2010, vejamos:
DO ANEXO 2 DA NR-16
“1.São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a
essas atividades ou operações , bem como aqueles que operam na área de risco
“XXIV-área operacional do aeroporto: área restrita, dentro dos limites do aeródromo, constituída
de área de manobras, embarque e desembarque de passageiro e de carga, pátios, torre de
controle, unidades de controle do espaço aéreo, demais edificações operacionais e faixa de pista;
”(grifei)
-Exª., corroborando a afirmativa de que o pátio de manobras de aeronaves é ÁRE DE RISCO, o autor
reporta-se ao laudo elaborado pela Divisão de Segurança e Medicina do Ministério do Trabalho, a
“ Do exposto constata-se que são áreas de risco de acordo com a NR-16-anexo 2, da Portaria nº.
3.214, de 08.06.78, os pátios de manobras dos aeroportos:
- Por oportuno, também corroborando de que o pátio de manobras de aeronaves é ÁRE DE RISCO, o
autor reporta-se ao laudo pericial elaborado no processo nº. 0001446-25.2010.5.01. 0005 (ora anexo),
que versa sobre a mesma matéria e que figurou no pólo passivo a mesma ré desse feito e autor que
também executou atividade no pátio de manobras de aeronaves. Salienta-se, que naquele feito foi
concedido o direito ao contraditório. Exª., no respectivo laudo pericial, ficou concluído que o pátio de
manobras de aeronaves é ÁREA DE RISCO, com enquadramento técnico no item 1, letra “C”,
item 3 letra “G”, Anexo 2 NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do MTb;
-Há ainda nos autos, à CF. Nº. 340/CNRJ(MBRJ)/2000 (id-f67dd32), emitida pela administradora do
Aeroporto (INFRAERO), onde informa sobre GRANDE vazamento de combustível inflamável nos
DUTOS existentes SOB o pátio de manobras de aeronaves com risco iminente de EXPLOSÃO e
INCÊNDIO podendo paralisar as operações do aeroporto e ocorrer PERDAS DE VIDAS
HUMANAS. Destarte, está claro de que o pátio de manobras de aeronaves é verdadeira BOMBA
prestes a EXPLOSIR, logo, é ÁREA DE RISCO;
-Exª., como senão bastasse o acima mencionado, salienta-se, que do pedido alínea “d” da exordial (id-dd3
1135), constou:
“d) Que, à ré colacionar aos autos na primeira assentada sob pena do art. 359 do CPC e preclusão, o
Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), sendo ele específico do pátio de
manobras de aeronaves, já que este sempre foi o local de trabalho do autor(item II.3, da exposição);”
-Exª., à ré, NÃO JUNTOU, OMITIU o LTCAT. Importante, salientar que aos termos das Normas
Regulamentadora do Ministério do Trabalho, especificamente a NR 09 que dispõe sobre o programa de
prevenção do risco ambiental, alterada pela Portaria nº 25 de 21/12/94, é determinada a OBRIGATORIE
DADE do empregador em elaboração de Laudo de Avaliação de Periculosidade/NR-16, referente ao
LOCAL de trabalho do autor (pátio de manobras de aeronaves), como também é de
OBRIGATÓRIEDADE da CIPA da reclamada a elaboração do Mapa de Risco do LOCAL de
Trabalho, conteúdo da NR 5. Além disso, salienta-se, que a citada alteração concedeu aos
empregadores o prazo de cento e oitenta dias para adaptarem-se às exigências, a partir de dezembro de
1994. Destarte, neste particular, deve ser aplicada a pena de CONFISSÃO;
- “Ad Cautelam”, salienta-se, na peça de defesa(id-3dc3010), não foi contraditado o local de trabalho
informado na exordial(id-dd31135), ou seja, pátio de manobras de aeronaves. Na peça de defesa(id-
3dc3010), à ré alega que no momento do abastecimento da aeronave o autor encontrava-se no
interior da aeronave. Neste particular, “data vênia”, à ré CONFESSA que o LOCAL DE TRABALHO
do autor é no pátio de manobras de aeronaves, como também, apresenta fato modificativo do
direito do autor e chama pra si o ônus da prova quando alega que o autor no momento do
abastecimento da aeronave encontrava-se no interior da aeronave. Neste particular, “ad cautelam”,
deve ser declarada à INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, como insculpido no pedido alínea “c” da
exordial (id-dd31135);
- Exª.,do item II.4 da exordial(id-dd31135), consta o descumprimento do prazo emanado no §6º do art.
477 da CLT, haja vista que a demissão ocorreu aos 13/06/13 conforme campo 26 e a homologação e a
indenização da verbas resilitórias se deu aos 16/07/13, logo, o TRCT (id-9ccc4ef), corrobora a afirmativa
autoral, logo, devendo ser deferido o pedido alínea “g” da exordial (id-dd31135);
- A RDA tendo deixado de reconhecer o direito do autor em relação a percepção do adic. de periculosida
de. É de clareza solar que houve má-fé e procedimento doloso. O procedimento causou prejuízo na re
muneração mensal que fatalmente lhe trouxe prejuízo ao autor e a sua família, causando-lhe, humilhação
e constrangimento, já que deixando de perceber o adic. de periculosidade, deixou de usufruir de melhor
condição financeira durante o período reclamado. Destarte, pelos fatos acima e com fundamento na
legislação pertinente deve ser à 1ªRDA condenada em PERDAS E DANOS, sendo a condenação em 40(
quarenta) salários mínimos à época da execução;
- Exª., à RDA não efetuou o pagamento das verbas pleiteadas em épocas próprias, assim, sendo deferidas
as respectivas verbas e indenizadas de uma única vez, por culpa da RDA, fatalmente incidirá Imposto de
Renda e Cota Previdênciária causando prejuízo ao autor. Destarte, com fundamento nos arts. 186 e
927 do Código Civil, deve ser à RDA condenada/responsabilizada pelo pagamento de Imposto de
Renda e Cota Previdênciária que incidir sobre as verbas deferidas . “Ad Cautelam”, se o
entendimento for ao contrário, se requer a condenação da RDA por perdas e danos no mesmo valor dos
tributos a ser pago pelo autor;
- A inteligência do item I do Enunciado nº. 79, aprovado na 1ª Jornada de Direito Material e Processual na
Justiça do trabalho, realizada no Tribunal Superior do trabalho aos 23/11/07, determina:
-O profissional constituído para auxiliar a Justiça no deslinde da contenda, está a merecer honorários
advocatícios, nos termos da CF/88 art. 133 e Lei 8.906/94 c/c Enunciado nº 79 C. TST. Assim, vencedor
o RTE, com fundamento no inciso LV do art. 5º. da CF/88 c/c art. 20 alínea “a”, “b”, “c” e § 3ª. Do
CPC, seja a ré, condenada no pagamento de 20% de honorários advocatícios sobre a indenização que
couber ao RTE;
- O autor impugna o laudo pericial (id.418e61b), refere-se, a diligência realizada no pátio de manobras do
aeroporto Santos Dumont, local diferente daquele onde o autor desse feito sempre laborou, ou seja,
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro;
- O autor impugna as fichas financeiras (id-bb22246) e ficha de registro (id-1d30c7a), já que delas não
consta assinatura do autor e nem do empregador;
d) Que, seja a reclamação trabalhista julgada PROCEDENTE, assim, DEFERIR na integra os pedidos
alíneas “a” à “k”, todos da exordial(id-dd31135);
N. T. P. Deferimento.
Cód.: PJE-swissport-replica-jcs
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 68ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ.
SWISSPORT BRASIL LTDA., empresa com sede Avenida Bernardino de Campos, nº 98, 10º andar, Paraíso, São
Paulo, Capital, CEP 04004-041, inscrita sob o CNPJ nº 01.886.441/0001-03, neste ato representada por seus
procuradores, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe é movida por JULIO CESAR DA SILVA, em
atenção ao despacho de fls., apresentar sua MANIFESTAÇÃO à Réplica em petição do Reclamante, de ID. e8e1ecd,
pelas razões expostas a seguir.
1. PRELIMINARMENTE - IMPUGNAÇÃO
DOCUMENTOS
A Reclamada impugna todos os documentos juntados a manifestação ID. e8e1ecd, em especial, os supostos
"controles de jornada" e "laudo pericial" (ID´s: 89ª1e4f, e, 93c01ad); posto que não se destinam a comprovar os fatos
alegados pelo obreiro.
Com efeito, os referidos demonstrativos não se prestam para a comprovação da existência de horas extras em favor
da Reclamante, e muito menos comprovam o labor exposto a periculosidade.
Destarte, o Reclamante somente limita-se a apontar eventuais horas extras, que não correspondem a realidade e
não leva em consideração os recibos de pagamentos, carreados aos autos, bem como as compensações e
atrasos.
Ora, se houveram eventuais horas extras, estas por certo foram escorreitamente pagas/ou mesmo compensadas pela
Reclamada e não levadas em consideração nos demonstrativos.
Por todos os ângulos que se análise, os referidos documentos são imprestáveis a tese obreira, o que desde já requer
a Reclamada, que seja desconsiderados.
O Reclamante vem impugnar de forma genérica os cartões de ponto apresentados pela Reclamada, aduzindo serem
inidôneos.
A Reclamada se remete aos termos da defesa, sendo que a jornada cumprida pelo obreiro é aquela estritamente
descrita nos cartões de ponto, bem como as mesmas se fizeram compensadas, quando não, pagas, conforme
demonstram as fichas financeiras.
Também, cumpre ressaltar que a impugnação do Reclamante acerca dos cartões de ponto é genérica, não podendo,
como quer desconstituir a veracidade dos cartões de ponto juntados com a peça defensiva, eis que estes, sim,
comprovam a jornada realizada pelo Obreiro.
Tais cartões revelam a real jornada realizada pelo obreiro, bem como o fato de que este somente se ativou nas
jornadas ali descritas.
Com efeito, observe-se que não há possibilidade de qualquer inidoneidade dos espelhos de ponto, eis que os
mesmos SÃO ELETRÔNICOS, sendo que, somente o reclamante os registra, assim como tem ciência de sua
jornada.
Referidos documentos, bem como a ficha de registro do obreiro, demonstram ter o Obreiro cumprido jornada
em escala 6X1, na jornada de 6 horas diárias, sempre com 15 minutos de intervalo para refeição e descanso.
Verifica-se, ainda, que os referidos cartões de ponto SÃO VARIÁVEIS, e que o Reclamante cumpria regularmente
sua jornada, sendo que se ativava em sobrejornada eventualmente e por tempo reduzido.
Ademais, conforme se depreende dos cartões de ponto, também as horas extras eram compensadas.
Observe-se como exemplo os dias 18 de novembro de 2011, e, 09 de fevereiro de 2013, onde o Reclamante
obteve folga em ambos os dias, sem prejuízo do domingo regulamentar!
Com efeito, observe-se que em todas as ocasiões que o Obreiro laborou em sobrejornada - seja antes ou
após a sua jornada contratual - anotou corretamente os cartões de ponto. Assim, como, também se observa
dos mesmos, houve compensação de jornada.
Dessa forma, além de restar impugnada a jornada alegada na inicial, verifica-se que a jornada laboral cumprida pelo
Reclamante, respeitava o limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, previsto no Texto Constitucional,
na Consolidação das Leis do Trabalho, bem como nos limites da Norma Coletiva específica, conforme se
verifica da cláusula sétima do (SIMARJ), anexado aos autos.
Independente do Instrumento Coletivo aplicável ao contrato de trabalho, a carga horária semanal do Reclamante era
de seis horas diárias e 42 horas semanais. Assim o módulo diário pode ser de 4, 6 ou 8 horas desde que
respeitada a carga máxima semanal de 44 horas, conforme prevê a CCT estabelecida com o SIMARJ.
Ademais, destaca-se o fato de que a ausência de alguns períodos não importa em presunção absoluta dos
fatos alegados na exordial, admitindo prova em contrário e, não havendo, destarte, que se falar em confissão
da Reclamada, tampouco na aplicação da Súmula 338, I do C. TST.
Isto porque, a Reclamada juntou aos autos grande parte dos espelhos de ponto do contrato laboral, em nada
comprometendo a verdade real, bem como, podendo este Juízo, nos termos da OJ 233 da SDI I aplicar a
média dos cartões apresentados.
Destarte, diante do inexorável padrão dos cartões de ponto, bem como da ausência de horários britânicos,
mesmo que, por ventura não hajam a estrita totalidade dos espelhos de ponto, pugna-se que este D. Juízo
considere a média do que fora apresentado nos espelhos juntados à esta peça defensiva, eis que
correspondem à realidade de todo o contrato de trabalho, nos termos da OJ 233 da SDI-I.
Posto isso, pugna, a Reclamada, pela aplicação da jornada comprovada nos referidos cartões de ponto. Ademais, a
jornada - mesmo as jornadas sem espelhos de ponto - serão comprovadas em instrução processual, pugnando a este
MM. Juízo, ainda, aplicar a média dos cartões de ponto e não a jornada descrita na exordial, sob as penas da
Súmula 338, I do TST.
Tanto as horas extras prestadas foram devidamente remuneradas com os adicionais previstos nas
Convenções Coletivas de Trabalho (60% para o labor em dias de semana e 100% para o labor em domingos e
feriados durante todo o pacto).
As próprias fichas financeiras acostadas aos autos consta o pagamento sob a rubrica "HORA EXTRA 60%",
"ADIC NOTURNO 40%" conforme se verifica, ficando impugnada, porque sem sustentação, a pretensão de
aplicação do adicional de 100%.
Aduz o obreiro que diante das provas emprestadas, faz jus ao pagamento do adicional de periculosidade.
Ademais, tais laudos periciais acostados como prova emprestada são imprestáveis como prova, eis que cada
situação deve ser analisada de per si. Por isso ademais, é que o art. 193 da CLT determina expressamente a
obrigatoriedade de realização da prova pericial.
Sem embargo, reporta-se a Reclamada à fundamentação esposada na defesa onde pede a analogia da
aplicação da Súmula 447 do C. TST. Qual a fundamentação básica que se insere no referido enunciado?
Deveras, é de que não fará jus ao adicional de periculosidade quem estiver sob o manto da proteção da
fuselagem do avião! É o que sucedia com obreiro. Por isso, não faz jus ao referido adicional.
Outrossim, mesmo quando de sua saída, deve-se observar que o sistema de abastecimento até chegar ao ponto da
asa da aeronave onde o engate não permite vazamentos e tem uma distancia acima de 7,5 metros de atuação do
Reclamante.
Deste modo há a inexistência da periculosidade visto a distância entre o ponto de abastecimento e o posto de
trabalho estar além da área restrita preconizada pela NR-16.
Ademais, a área em que era realizado o abastecimento das aeronaves ERA FLAGRANTEMENTE ISOLADO,
BEM COMO TERMINANTEMENTE PROIBIDA A PASSAGEM DE FUNCIONÁRIOS DA SWISSPORT.
Observe-se que as áreas de abastecimento eram isoladas por cones os quais delimitavam idoneamente o respeito ao
raio de 7,5 metros, em observância à NR-16.
Assim, como pode ter havido o contato permanente com explosivos em condições de risco acentuado preconizado
pela CLT no artigo 193 com relação à periculosidade, se a função do reclamante não envolvia outros afazeres senão
o próprio descrito pelo autor?
Diante disso, a reclamada reitera o pedido de improcedência do pedido. Assim, também, improcedentes serão os
reflexos, eis que meramente acessórios.
Ademais, diante da improcedência do pleito o Reclamante é quem deverá arcar com os honorários periciais, eis que
sucumbente na pretensão.
Pleiteia o Obreiro a multa em epígrafe sob o argumento de que houve atraso no pagamento da rescisão do pacto
laboral.
Contudo, sem razão o Obreiro, bem como carente, o pleito, de sustentação fática e jurídica.
Primeiro porque o pagamento e quitação das verbas rescisórias da Reclamante se deram dentro do prazo estipulado
em Lei e, portanto, dentro da legalidade estão as ações da Reclamada.
Observe-se que a rescisão sem cumprimento de aviso prévio ocorreu em 13.06.2013, sendo que, conforme
comprova a Ficha Financeira do Reclamante, bem como o comprovante de depósito em anexos à esta defesa,
o pagamento da rescisão se deu em 21.06.2013. Ou seja, dentro do prazo legal de 10 (dez) dias do artigo
supracitado.
Não há que se falar no pagamento senão pelas seguintes razões; a uma nem se alegue que a multa é devida ante a
eventualidade de diferenças em seu favor, eis que, mesmo na remota hipótese de serem deferidas as diferenças das
verbas rescisórias, ainda assim a multa seria indevida, conforme entende o C. Tribunal Superior do Trabalho:
(...) multa do art. 477, § 8º, da CLT. Diferenças de verbas rescisórias reconhecidas em juízo o reconhecimento, em
juízo, de parcelas salariais cujos reflexos geram diferenças de verbas rescisórias faz com que a controvérsia em torno
do montante global do que deveria ser pago por ocasião da dispensa tenha surgido em juízo, o que afasta de plano a
aplicação da multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT. Precedentes desta corte. Recurso de revista não
conhecido. (TST; RR 0059200-81.2011.5.17.0121; Oitava Turma; Rel. Min. João Pedro Silvestrin; DEJT 04/04/2014;
Pág. 2) (g.n.)
A duas; consoante se verifica do comprovante de depósito, bem como do TRCT, a Reclamada procedeu ao
pagamento do total liquido de R$ 2.961,74 (dois mil, novecentos e sessenta e um reais, e setenta e quatro centavos)
ao reclamante, em 21/06/2015, não havendo o que se falar no referido pagamento.
Não é despiciendo lembrar que a multa prevista no artigo 477 da C.L.T., pelo seu caráter de pena, há que ser
aplicada através de interpretação restritiva da norma que a estabelece.
Portanto, não resta outra sorte ao pedido em epígrafe senão a sua total improcedência.
Insiste o obreiro, que a Reclamada deve ser condenada ao pagamento de indenização por perdas e danos/danos
morais, por não ter reconhecido o seu direito, em relação a percepção de adicional de periculosidade.
Por todo o exposto em defesa, a qual a Reclamada se remete não há se falar, de forma alguma, no referido pleito.
Ora, também é assente na jurisprudência pátria que não caberá indenização alguma em danos morais por alegações
de supostos aborrecimentos, ao Reclamante.
Ocorre que, não há no caso vertente a caracterização dos elementos em relação ao suposto prejuízo psicológico e
moral que o Reclamante estaria sofrendo, para fins de responsabilização de danos de natureza moral, quais sejam, a
ção ou omissão do agente; culpa do agente (em sentido amplo, abrangendo a imperícia, a imprudência e a
negligência); efetiva ocorrência de dano extrapatrimonial; e relação de causalidade entre a ação ou omissão e o dano
experimentado.
Desse modo, as alegações lançadas na peça de ingresso não preenchem os requisitos extraídos dos artigos 186 e
927 do Código Civil, não havendo, portanto, que se falar em indenização por perdas e danos/danos morais.
A Reclamada, mais uma vez passa a fundamentar o porquê da improcedente do pleito em epígrafe.
Primeiro, a todo empregado é facultado socorrer-se do sindicato da categoria para defesa de seus interesses.
Ademais, vigora ainda no processo do trabalho, o princípio do jus postulandi, segundo o qual as partes tem a
capacidade postulatória, bem como de acompanhar seus processos, sendo facultada a presença do
advogado.
No caso vertente, depreende-se que o obreiro, por livre e espontânea vontade, declinou da assistência judiciária
gratuita que lhe é disponível pelo seu sindicato profissional, para contratar advogado particular.
Deste modo, a Reclamada não pode se compelida ao pagamento dos honorários do advogado do Reclamante, que
foi contratado por deliberação única do obreiro, ao passo que este tinha a opção de contratar assistência jurídica
gratuita. Inexiste, pois, qualquer fundamento que ampare o pedido de pagamento de honorários advocatícios.
Ademais, em relação aos honorários advocatícios, a Súmula nº 329 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho
resolve a questão ao estabelecer que mesmo após a promulgação da Constituição da República de 1988, permanece
válido o entendimento consubstanciado na Súmula nº 219.
Isto porque, os honorários advocatícios não são devidos na justiça do trabalho - a teor da súmula 219 e 329 do TST -,
salvo nos casos de assistência de sindicato, o que, de fato, não é o caso em tela.
Desse modo, os honorários advocatícios somente são devidos nas hipóteses da Lei 5.584/70, concomitantemente c
om as Súmulas 219 e 329 do Egrégio Tribunal Superior do Trabalho, o que não é o caso dos autos.
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nunca superiores a 15% (quinze
por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida por sindicato da
categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família.
III - São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e
nas lides que não derivem da relação de emprego.
Mesmo após a promulgação da CF/1988, permanece válido o entendimento consubstanciado na Súmula nº 219 do
Tribunal Superior do Trabalho.
O artigo 133 da Constituição Federal deve ser aplicado em consonância com a legislação específica, a qual não
assegura o pagamento de honorários advocatícios ao Reclamante.
Ocorre que o Reclamante não está assistido de sindicato e, destarte, não há apoio legal para tal pedido, devendo o
mesmo ser julgado improcedente.
7. DA APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS.
A Reclamada reitera que apresentou todos os documentos pertinentes ao caso, bem como que, não se furtará em
atender à solicitação deste D. Juízo, em relação aos demais outros que entender necessários.
8. CONCLUSÃO
Dessarte, a Reclamada vem reafirmar e se reportar de forma ampla e irrestrita aos fatos e
fundamentos descritos na peça defensiva, requerendo, ainda, a total improcedência dos pedidos, bem como todos os
seus acessórios por serem manifestamente improcedentes.
9. DAS INTIMAÇÕES
Conforme instrumento procuratório ora incluso, a Reclamada requer que as notificações ou publicações pertinentes
ao presente feito, sejam expedidas em nome do Dr. RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na OAB/RJ
124.625 e na OAB/SP 177.399, e enviadas à Alameda Santos, 2441, 6º andar, conjunto 62, Telefone (11) 3255
8929, São Paulo - SP, nos termos da Súmula 427 do C. Tribunal Superior do Trabalho, sob pena de nulidade.
Inclusive, requer-se sejam determinadas as retificações necessárias nos autos.
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/SP 177.399
OAB/SP 285.700
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
DESPACHO PJe-JT
DESTINATÁRIO(S):
swissport brasil ltda
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 68ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO/RJ.
SWISSPORT BRASIL LTDA., já qualificada, neste ato representada por seus procuradores, nos autos da RECLAMA
ÇÃO TRABALHISTA que lhe é movida por JULIO CESAR DA SILVA, em trâmite perante esse Meritíssimo Juízo e
respectiva Secretaria, vem, respeitosamente, à Vossa Excelência, expor e requerer o quanto segue.
1. DA PRODUÇÃO DE PROVAS
Inicialmente, a Reclamada ressalta que o Obreiro confessou a correta marcação de sua jornada de trabalho, com
os devidos horários de entrada e saída, bem como todos os dias laborados. Assim, provada a correta jornada
de trabalho, não merece prosperar o demonstrativo de cálculos, a título de horas extras apresentado.
Ademais, a Reclamada informa que pretende a produção de prova oral, com a oitiva de testemunhas, em
relação ao ambiente de trabalho e atividades do Reclamante, requerendo a designação de perícia para
apuração da alegada periculosidade.
Nesse sentido, a Reclamada requer a intimação para que seja feita a indicação de assistentes técnicos e
apresentação de quesitos.
2. INTIMAÇÕES
Por fim, reitera a Reclamada o requerimento de que toda e qualquer intimação e/ou notificação efetuadas, seja feita
em nome do advogado RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na OAB/SP sob n.º 177.399, com escritório
na Alameda Santos, nº 2.441, 5º andar, Cerqueira César, São Paulo - SP, CEP 01419-101 , sob pena de nulidade,
nos termos do parágrafo 1º, do artigo 236, em conjunto com o artigo 247, do Código do Processo Civil e Súmula 427,
do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.
Termos em que,
pede deferimento.
OAB/SP 177.399
OAB/SP 216.785
JULIO CESAR DA SILVA, vem, por seu advogado infra assinado, à presença de V.Exª., nos autos do
processo supra, cumprir o r. despacho (id-4b80162), assim, expõe e requer o seguinte:
I)Exª, o autor não tem provas a produzir, assim, determinando o prosseguimento do feito, com
encerramento da instrução;
II)Exª., quanto ao pleito de adicional de periculosidade, reitera o autor que do item II.3 da exordial(id-dd
31135), está informado que o respectivo pleito é em função do LOCAL DE TRABALHO e não da
atribuição executada, e ainda, afirma executar atividade no pátio de manobras de aeronaves, assim,
fazer jus ao respectivo adicional com amparado no item 1, letra “C”, item 3 letra “G”, Anexo 2
NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do MTb, como também em ÁREA RESTRITA/ÁREA
OPERACIONAL definida no inciso XXIV, art. 4 capitulo II do Decreto nº. 7.168 de 05/05/2010;
- Neste particular, o autor chama a atenção para o depoimento do preposto da ré, que declarou em
depoimento pessoal na assentada (id-cf55731), o seguinte:
“Depoimento pessoal do preposto do(s) réu(ré)(s): esclarece que o autor sempre trabalhou como auxiliar
de rampa, realizando o serviço na pista; que quando ele estava trabalhando as aeronaves eram
abastecidas, mas que o autor ficava distante; que ele trabalhava carregando as aeronaves.” (grifei)
-Exª., se o autor trabalhava carregando as aeronaves e que neste momento as aeronaves eram
abastecidas, “data vênia”, é obvio que o autor encontrava-se em ÁREA OPERACIONAL/ ÁREA
DE RISCO, com enquadramento técnico no item 1, letra “C”, item 3 letra “G”, Anexo 2 NR-16 da
Portaria nº 3.214/78 do MTb,
N. T. P. Deferimento.
Rio, 01/02/16
Cód.: PJE-swissport-jcs
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
DESPACHO PJe-JT
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
NOTIFICAÇÃO PJe-JT
DESTINATÁRIO(S)/ENDEREÇO(S):
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para ciência de que fora nomeado para
atuar como perito no presente feito, devendo apresentar sua estimativa de honorários, informando se
aceita recebê-los ao final na forma do Ato 15/2014 , que alterou o Ato 88/2011.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO PAULO BURICHE COUTINHO CUSTODIO
http://pje.trt1.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16031713582184700000024401300
Número do processo: RO 0011559-04.2014.5.01.0068 ID. 3dc92ba - Pág. 1
Número do documento: 16031713582184700000024401300
Data de Juntada: 17/03/2016 14:00
Fls.: 267
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
Informa desde já, que aceita o parcelamento de seus honorários, deixando ao exclusivo
critério de V.Exa. a fixação do numero de parcelas que entender justo e razoável,
requerendo que os trabalhos da perícia somente sejam iniciados após depósito integral.
Pede deferimento.
Roberto Milita
NOTA: Peço aos Patronos das Partes que informem telefones e e-mails do Autor e de
pessoa da Reclamada que irão acompanhar a diligencia, no sentido de agilizar os
trabalhos.
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
DESPACHO PJe-JT
Reconsidero a última parte do despacho ID 286b8aa, tendo em vista que o benefício do Ato 88/2011
destina-se ao reclamante, parte hipossuficiente na relação processual e quem requereu a produção da
prova foi a reclamada.
DESTINATÁRIO(S):
swissport brasil ltda
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para depósito dos honorários
periciais, em 10 dias.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 68ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO -
RJ.
SWISSPORT BRASIL LTDA., empresa com sede Avenida Bernardino de Campos, nº 98, 10º andar, Paraíso, São Paulo,
Capital, CEP 04004-041, inscrita sob o CNPJ nº 01.886.441/0001-03, neste ato representada por seus procuradores, nos autos da
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe é movida por JULIO CESAR DA SILVA, em trâmite perante esse Meritíssimo
Juízo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, em cumprimento ao r. despacho de fls., requerer a juntada do
incluso comprovante de recolhimento dos honorários periciais, no importe de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), para que
surta seus regulares efeitos.
A Reclamada requer que as notificações ou publicações pertinentes ao presente feito, sejam expedidas em nome do Dr.
RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na OAB/SP 177.399, e enviadas à Alameda Santos, 2441, 5º andar, conjunto
62, Telefone (11) 3255 8929, São Paulo - SP, nos termos da Súmula 427 do C. Tribunal Superior do Trabalho, sob pena de
nulidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/SP 177.399
FERNANDA MANTOVANI
OAB/SP 333.409
JULIO CESAR DA SILVA, vem, por seu advogado infra assinado à presença de V.Exª., nos autos do
processo supra, expor e requerer o seguinte:
I)Exª., por oportuno, salienta-se, que o cargo exercido pelo autor sempre foi de AUXILIAR DE RAMPA
, atuando no pátio de manobras de aeronaves, local onde as aeronaves são abastecidas e reabastecidas com
combustível inflamável (QAV), logo, com enquadramento técnico no item 1 letra “C”, item 3 letra “G”
Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº. 3.214/78 do MTB. Destarte, o autor junta laudo de
PERICULOSIDADE elaborado pelo Engenheiro CARLOS ALBERTO DA SILVA, CREA/RJ nº.
1990102927 (doc. anexo), a requerimento da ré. Certo é que na fl.11 e 12 do respectivo laudo no item
4 “Considerações Gerais, consta que a função de AUXILIAR DE RAMPA quanto a PERICULOSIDA
DE consta que “Existente”. Ressalta, que a ré admiti o labor em condição periculosa e hoje está pagando
o adicional de periculosidade;
N. T. P. Deferimento.
Rio. 13/05/16.
__________________________________________
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
DESPACHO PJe-JT
JÚLIO CASAR DA SILVA, vem, por seu advogado infra assinado à presença de V.Exª., nos autos do
processo supra, apresenta quesitos de PERICULOSIDADE devendo ser respondidos pelo D. perito,
vejamos:
DOS QUESITOS
II)Se no período de 10/02/2010 à 13/06/13, o autor exerceu o cargo de Aux. Rampa? Se as atribuições do
cargo foram: proceder Embarque e Desembarque de cargas de porão de aeronaves e etc?
VI) Se o pátio de manobras de Aeronaves do Aeroporto Santos Dumont é ÁREA DE RISCO, conforme
consta do laudo emitido pela DIVISÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO MINISTÉRIO DO
TRABALHO(id-3b1f2b2)?
VII) Se o autor atuando no pátio de manobras de Aeronaves do Aeroporto Santos Dumont, ficava
exposto a condição perigosa de risco por inflamável em ÁREA DE RISCO, com enquadramento
técnico no item 1 letra “C”, item 3 letra “G” do Anexo 2 NR 16 da Portaria nº. 3.214/78 do MTB.?
VIII) Queira o D. Perito informar tudo mais que entender ser necessário para o deslinde da contenda?
a)Que, o patrono do autor e assistente técnico sejam informados sobre dia e hora da diligência:
N. T. P. Deferimento.
Rio
cód.quesitos-swissport-jcs
JÚLIO CASAR DA SILVA, vem, por seu advogado infra assinado à presença de V.Exª., nos autos do
processo supra, para expor e requer o seguinte:
I)Exª., arraigado no inciso LV do art. 5 da CF/88, o patrono do autor indica na condição de Assistente
Técnico o Eng. JOELSON CUNHA DE OLIVEIRA,CREA/RJ nº.821.021.797/D, CPF nº.
722.219.847-49 para dar assistência técnica no processo supra em relação a prova pericial a ser realizada.
Ressalta-se, que o assistente técnico indicado é patrocinado pelo patrono subscritos sem qualquer
ônus para o autor;
II)Que, seja determinado ao D. Perito do Juízo, informar ao patrono do autor e ao assistente técnico
indicado, através dos contatos abaixo, sobre à diligência pericial (dia, hora e local), sob pena de
CERCEIO DE DEFESA;
Patrono do autor
Tels.41017292/32750876/982789794/996586472- Email:dr.ubirajararamos@hotmail.com
Assistente Técnico:
a)Que, seja determinado ao D. Perito do Juízo, informar ao patrono do autor e ao assistente técnico
indicado, sobre à diligência pericial através dos contatos supra, sob pena de CERCEIO DE DEFESA;
N. T. P. Deferimento.
Rio,
DESTINATÁRIO(S):
swissport brasil ltda
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para ciência de que a perícia foi
designada para o dia 28/07/2016, às 10 horas.
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
NOTIFICAÇÃO PJe-JT
DESTINATÁRIO(S)/ENDEREÇO(S):
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para ciência de que a perícia foi
designada para o dia 28/07/2016, às 10 horas.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 68ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ.
SWISSPORT BRASIL LTDA., estabelecida na Avenida Bernardino de Campos, nº 98, 10º andar, Paraíso, São
Paulo/SP, CEP 04004-041, inscrita sob o CNPJ sob o nº 01.886.441/0001-03, neste ato representada por seus
advogados, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe é movida por JULIO CESAR DA SILVA, em
trâmite perante esse Meritíssimo Juízo, vem, respeitosamente, à Vossa Excelência, tendo em vista a designação de
perícia para apuração da periculosidade, apresentar seus quesitos ambientais (periculosidade), a serem respondidos
pelo Sr. Perito, bem como indicar Assistentes Técnicos.
Passa a Reclamada a fornecer os dados de seus Assistentes Técnicos, bem como requer que seja notificada pelo Sr.
Perito acerca da perícia a ser realizada, com ao menos dez dias de antecedência da data designada, sob pena
de nulidade.
E-mail: sesmt.gig@swissport.com.br
Luiz Pandolfi
E mail: luiz.pandolfi@swissport.com.br
1) Especifique o Sr. Perito, detalhadamente, qual era a função e as atividades exercidas pelo Reclamante.
2) Descreva detalhadamente o(s) local(is) de trabalho, bem como, cada operação e sua rotina diária, no sentido de
ficar bem claro a existência ou não de periculosidade alegada pelo Reclamante na inicial.
3) O Reclamante desempenhava suas atividades em rampa, próximo ao avião, esteiras, área de check-in ou
limpeza? Especificar.
4) Se positivo o quesito 3, com que intensidade e assiduidade ocorriam suas atividades em cada local? Era feito por
mera liberalidade?
7) Se positivo o quesito 6, e sendo considerada como área de risco o raio de 7,50 metros do ponto de abastecimento
(sob a asa da aeronave), como apregoa a NR-16. Por que o Reclamante adentrava esta área de risco acentuado, se
para carga e descarga de volumes, que são realizados pelas portas das aeronaves, locais estes onde permanecem
os colaboradores e distam acima de no mínimo 9,00 metros do citado ponto de abastecimento, na grande maioria das
aeronaves atendidas?
8) O artigo 193, da CLT, considera como operação perigosa aquelas que por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem em contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. Como o Sr.
Perito entende: natureza ou métodos de trabalho e contato permanente com inflamáveis, lembrando que o
reclamante em momento algum de suas tarefas diárias, realiza abastecimento da aeronave e tampouco manuseia
inflamáveis ou explosivos, portanto, permanecendo afastados das condições de risco acentuado?
9) Queira descrever o Sr. Perito quais são os meios preventivos utilizados pelo abastecedor antes de se iniciar o
abastecimento da aeronave, propriamente dito.
10) O Reclamante recebeu da reclamada, ao longo do período de trabalho, os EPI's para proteção e preservação de
sua saúde de acordo com a peculiaridade de cada atividade profissional no caso aqui, na função de auxiliar de
rampa, conforme NR-06, item 6.6?
12) Os citados EPI's possuem CA (certificado de aprovação) aprovados pelo MTE? Quais os números
correspondentes?
13) Citar se durante a perícia técnica, os paradigmas do reclamante, bem como outros empregados das demais
atividades da reclamada, ao executarem os trabalhos correlatos ao dos reclamantes, portavam e faziam uso dos
EPI's corretamente?
14) Os Cipeiros, Técnicos de Segurança da reclamada, bem como a Administradora do Aeroporto e ANVISA,
fiscalizam o uso constante e correto dos EPI's por todas as pessoas que trabalham ou adentram as áreas do
aeroporto?
16) Durante as palestras de integração, ocasião em que são fornecidos gratuitamente e registrados os primeiros
EPI's aos recém admitidos, é realizado o treinamento sobre a forma correta do uso destes?
Pleiteando eventual complementação de demais quesitos de periculosidade, requer a Reclamada, se digne seja
determinado por Vossa Excelência, sejam devidamente respondidos pelo Sr. Perito encarregado da perícia, de forma
completa e esclarecedora da verdade, bem como seja feita a indicação das qualificações dos instrumentos utilizados
nas apurações.
A Reclamada requer que as notificações ou publicações pertinentes ao presente feito, sejam expedidas em nome do
Dr. RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na OAB/SP 177.399, e enviadas à Alameda Santos, 2441, 5º
andar, São Paulo - SP, nos termos da Súmula 427 do C. Tribunal Superior do Trabalho, sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/SP 177.399
FERNANDA MANTOVANI
OAB/SP 333.409
c0f39c9
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
ROBERTO MILITA, Perito do Juízo, nomeado nesta ação vem apresentar o incluso
Laudo Pericial.
Requer, outrossim, que seja deferida a expedição de alvará de honorários, acrescidos dos
consectários legais.
Termos em que
Pede deferimento.
Roberto Milita
PERITO DO JUÍZO
LAUDO PERICIAL
DE
PERICULOSIDADE
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
INTRÓITO
1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1.1Objetivo
- O Autor;
Foi verificado em diligência que o Autor em todo período laboral não tinha sala específica
para trabalhar. Atuava sempre no pátio ao lado da aeronave, posicionada no "Finger" ou no
Pátio da Área Remota.
Atuava em escala de 05:00 às 11:00 h nos primeiros 6 meses e depois passou para o
horário de 11:00 as 17:00 h até seu desligamento.
Sua função era retirar, colocar e organizar carga no porão da aeronave que eram dos
seguintes tipos:
Para isto tinha que entrar nos porões da aeronave e circular entre eles, passando por
debaixo da asa.
• Reposição de materiais;
• Catering;
• Limpeza;
• Manutenção; e
• Abastecimento de combustível.
DO PEDIDO
O Autor pede o Adicional de Periculosidade por ter trabalhado no seu dia a dia junto a
aeronaves que eram abastecidas com combustível inflamável.
DOS EPIs
Foi informado e também de acordo com Recibo de Entrega de EPI assinado pelo Autor nas
fls 131 e 132, que o mesmo recebia:
• Protetor auricular;
• Luva;
• Cinta abdominal;
• Calçado de segurança;
• Colete refletivo;
• Camisa/blusa/ calça; e
• Capa de chuva.
De acordo com os registros de treinamento acostados nos Autos das fls. 106 até a 120 o
Autor foi treinado nos seguintes temas:
- Admissional;
- Dangerous goods;
- AVSEC;
- SGSO;
- Uso de EPIs; e
3 - DA EXPOSIÇÃO AO RISCO
q) abastecimento de Toda área de operação, abrangendo, no mínimo, círculo com raio de 7,5
inflamáveis metros com centro no ponto de abastecimento e o círculo com raio de
7,5 metros com centro na bomba de abastecimento da viatura e faixa
com 7,5 metros de largura para ambos os lados da máquina.
A área de risco definida na NR-16, ANEXO 2 - inciso 3-g, como "Toda área de operação
de abastecimento de aeronaves", é a soma das áreas ocupadas no entorno da asa da
aeronave, no entorno do ponto de conexão da mangueira do hidrante, do ponto de conexão
da mangueira no caminhão servidor ou do caminhão tanque, sendo que os dois últimos po
sicionados próximos da asa.
Por outro lado, a norma legal define como periculosa a área contida pelo círculo, com raio
de 7,5 metros e centro no bocal situado na asa da aeronave e o círculo com centro no
hidrante da pista ou no bocal do caminhão servidor, sendo que o risco existe para quem
efetivamente executa suas tarefas diárias invadindo a soma destas áreas (Item 3, "q" da
NR-16).
O Autor invadia a área mencionada acima, por ter que realizar o carregamento e
descarregamento nos porões da aeronave, transitando entre os mesmos, embaixo da asa,
sendo que esta atividade e todos os procedimentos de atendimento à aeronave como,
serviços de limpeza, catering, manutenção e outros eram efetuados simultaneamente ao
abastecimento da aeronave.
Para efetuar suas atividades o Autor circulava entre as equipes de atendimento, invadia e
permanecia na área de risco provocada pelo abastecimento da aeronave entre um porão de
bagagens e outro.
20.2.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido "líquido inflamável" como todo aquele
que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus centígrados) e pressão de vapor que não
exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7ºC (trinta e sete graus e sete décimos de graus centígrados)."
"20.3 Definições
20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor 60º C."
4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
16.1. São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta
Norma Regulamentadora-NR.
16.2.1. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
16.3. É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao
Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho, a realização de perícia em
estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar
atividade perigosa.
16.4. O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a
realização ex officio da perícia.
16.5. Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou operações
perigosas as executadas com explosivos sujeitos a:
b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e
atritos.
16.6.1. As quantidades de inflamáveis, contidas nos taques de consumo próprio dos veículos, não serão
consideradas para efeito desta Norma.
16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido combustível todo aquele que possua
ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual a 93ºC (noventa e três graus
Celsius).
16.8 Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do
empregador.
ANEXO 2
20.2.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido "líquido inflamável" como todo aquele
que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus centígrados) e pressão de vapor que não
exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7ºC (trinta e sete graus e sete décimos de graus centígrados)."
"20.3 Definições
20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor 60º C."
grifamos
RESPOSTA: Sim, de acordo com o Termo de Rescisão de Contrato das fls. 16 dos
Autos.
RESPOSTA: Sim. Também fazia o carregamento das rampas que eram posicionadas
junto à aeronave.
RESPOSTA: Sim.
RESPOSTA: Sim.
8 - Queira o D. Perito informar tudo mais que entender ser necessário para o deslinde da
contenda?
Foi verificado em diligência que o Autor em todo período laboral não tinha sala específica
para trabalhar. Atuava sempre no pátio ao lado da aeronave, posicionada no "Finger" ou no
Pátio da Área Remota.
Atuava em escala de 05:00 às 11:00 h nos primeiros 6 meses e depois passou para o
horário de 11:00 as 17:00 h até seu desligamento.
Sua função era retirar, colocar e organizar carga no porão da aeronave que eram dos
seguintes tipos:
Para isto tinha que entrar nos porões da aeronave e circular entre eles, passando por
debaixo da asa.
• Reposição de materiais;
• Catering;
• Limpeza;
• Manutenção; e
• Abastecimento de combustível.
2 - Descreva detalhadamente o(s) local(is) de trabalho, bem como, cada operação e sua
rotina diária, no sentido de ficar bem claro a existência ou não de periculosidade alegada
pelo Reclamante na inicial.
RESPOSTA: Sim, por realizar suas atividades ao mesmo tempo em que ocorria o
abastecimento da aeronave. O Autor transitava dentro dos círculos com raio de 7,5 m e
centros nos pontos de acoplamento das mangueiras de abastecimento de combustível
QAV1- querosene de aviação, que é um líquido inflamável de acordo com a NR 20.
7 - Se positivo o quesito 6, e sendo considerada como área de risco o raio de 7,50 metros
do ponto de abastecimento (sob a asa da aeronave), como apregoa a NR-16. Por que o
Reclamante adentrava esta área de risco acentuado, se para carga e descarga de volumes,
que são realizados pelas portas das aeronaves, locais estes onde permanecem os
colaboradores e distam acima de no mínimo 9,00 metros do citado ponto de abastecimento,
na grande maioria das aeronaves atendidas?
RESPOSTA: Pelo fato de o Autor circular entre as portas dos porões embaixo da asa
da aeronave para retirar e carregar bagagens. Nas portas dos porões são colocados
transportadores de carga, rampas, que ocupam espaço, fazendo com que o Autor necessite
de se aproximar do ponto de acoplamento da mangueira situado embaixo da asa do avião,
invadindo o círculo com raio de 7,5m e centro no ponto de acoplamento.
Também é invadido o círculo com raio de 7,5m com centro no ponto de acoplamento da
mangueira no caminhão tanque da fornecedora de combustível.
Tal situação ocorre por haver pouco espaço para atender a aeronave no tempo de 30
minutos onde ocorrem simultaneamente carregamento e descarregamento de bagagens e
volumes, abastecimento da aeronave, catering, verificação dos itens de manutenção e
limpeza.
8 - O artigo 193, da CLT, considera como operação perigosa aquelas que por sua natureza
ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com inflamáveis ou explosivos
em condições de risco acentuado. Como o Sr. Perito entende: natureza ou métodos de
trabalho e contato permanente com inflamáveis, lembrando que o reclamante em momento
algum de suas tarefas diárias, realiza abastecimento da aeronave e tampouco manuseia
inflamáveis ou explosivos, portanto, permanecendo afastados das condições de risco
acentuado?
9 - Queira descrever o Sr. Perito quais são os meios preventivos utilizados pelo
abastecedor antes de se iniciar o abastecimento da aeronave, propriamente dito.
RESPOSTA: O Autor recebia os EPIs de acordo com Recibo de entrega de EPI fls.
131 e 132 dos Autos, abaixo:
• Protetor auricular;
• Luva;
• Cinta abdominal;
• Calçado de segurança;
• Colete refletivo;
• Camisa/blusa/ calça; e
• Capa de chuva.
A exposição do Autor ao agente periculoso por invasão de área de risco não é atenuada
pelo uso de EPIs.
RESPOSTA: Sim.
RESPOSTA: Os CAs não estão registrados no Recibo de Entrega de EPIs das fls. 131
e 132 dos Autos, portanto não especificando o grau de atenuação de cada um. A
periculosidade não é atenuada pelo uso de EPIs.
RESPOSTA: Sim.
RESPOSTA: Sim. De acordo com os registros de treinamento acostados nos Autos das
fls. 106 até a 120 o Autor foi treinado nos seguintes temas:
- Admissional;
- Dangerous goods;
- AVSEC;
- SGSO;
- Uso de EPIs; e
RESPOSTA: Sim. De acordo com fls. 119 dos Autos. A periculosidade não é atenuada
pelo uso de EPIs.
7 - CONCLUSÃO
O Autor invadia e permanecia em área de risco definida na NR-16, ANEXO 2 - inciso 3-g,
como "Toda área de operação de abastecimento de aeronaves", que é coincidente com a
área limitada pelos círculos com raio de 7,5 metros e centros, nos dois bocais de
acoplamento da mangueira, um no bocal de baixo da asa direita da aeronave e o outro no
bocal do caminhão tanque de combustível.
Sendo o que nos cabia relatar, damos por encerrado o presente Laudo Pericial e
colocamo-nos a disposição do Juízo e das partes para esclarecimentos que se façam
necessários.
Roberto Milita
PERITO DO JUÍZO
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
DESPACHO PJe-JT
Expeça-se de alvará ao perito pelos honorários, bem como à Receita Federal pelo valor do IR.
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
O Juiz do Trabalho em exercício na 68ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, no uso das suas atribuições
legais, DETERMINA à Caixa Econômica Federal, agência 2890, que, à vista do presente, efetue os
pagamentos/recolhimentos abaixo discriminados, COM OS ACRÉSCIMOS LEGAIS
PROPORCIONAIS do montante depositado à disposição deste Juízo, conforme guia de depósito abaixo
indicada:
IRRF: Recolhimento do imposto de renda no valor de R$44,70 (Quarenta e quatro reais e setenta
centavos), utilizando o código 5936 em DARF. Contribuinte: ROBERTO LATINI MILITA, CPF:
275.517.928-72.
IDENTIFICAÇÃO DO DEPÓSITO
VALOR HISTÓRICO:R$2.500,00
Juiz(a) do Trabalho
DESTINATÁRIO(S):
JULIO CESAR DA SILVA
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para vista do laudo pericial, pelo prazo de 15
dias.
Em caso de dúvida, acesse a página:
http://www.trt1.jus.br/processo-judicial-eletronico
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
NOTIFICAÇÃO PJe-JT
DESTINATÁRIO(S)/ENDEREÇO(S):
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para ciência da expedição do Alvará nº
462/2016, em seu favor, o qual se encontra à disposição na CEF, agência 2890, Justiça do Trabalho.
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
Júlio Cesar da Silva nos autos da Reclamação Trabalhista que move em face da Swissport Brasil Ltda
vem, em obediência ao r. despacho (id-bf7c34f), respeitosamente à presença de V. Exa., para aduzir e requer o seguinte:
I) O Laudo Pericial deve ser analisado não somente pela conclusão, mas também e, sobretudo, pela sua
fundamentação e abordagens da matéria técnica que levaram à materialidade do resultado objeto da lide, que neste caso,
caracterizou a condição perigosa no processo de trabalho do autor em conformidade à NR16- Atividades e Operações Perigosas
com Infamáveis.
II) É inegável que o Laudo Pericial acostado aos autos (id-d48c313), da lavra do Ilustre Louvado Eng.
Roberto Milita, tem excelente qualidade, está bem fundamentado e foi elaborado de forma criteriosa, examinando,
pormenorizadamente, todos aspectos técnicos da lide, inclusive respondendo aos quesitos apresentados pelas partes, de maneira
objetiva, consubstanciado nos itens do desenvolvimento do seu trabalho pericial.
III) Neste sentido, vale a pena destacar, por oportuno, o trecho abaixo transcrito do Laudo, item 7-
Conclusão (id: d48c313):
“ Portanto, somos da opinião que o Autor no cargo de Auxiliar de Rampa a partir de 10/02/2010 até o seu
desligamento da Reclamada em 13/06/2013 esteve exposto ao agente periculoso inflamável, querosene de aviação (QAV1),
classificado pela NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS e na NR - 16 -
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS, fazendo jus ao adicional de periculosidade de 30% em todo lapso de tempo
que atuou na Reclamada.”
cristalizado relativa à Área Operacional do Aeroporto com Área de Risco da NR16- Atividades e Operações Perigosas com
Inflamáveis, no entendimento de que a atividade do Reclamante faz jus ao Adicional pleiteado, no mesmo diapasão do Laudo
Pericial e do Parecer Técnico Convergente, senão vejamos:
A partir de maio de 2014, os empregados ocupantes dos cargos que desenvolvem suas atividades laborais
na área operacional do aeroporto (pátio de aeronaves), dentre outros, os operadores de equipamentos (cargo ocupado pelo autor
durante todo o pacto laboral) passaram a receber o adicional de periculosidade por trabalharem na área operacional do aeroporto,
mais precisamente, no pátio de aeronaves, conforme destacado no Laudo Pericial.
Da Jurisprudência Relativa à Área Operacional do Aeroporto com Área de Risco da NR16- Atividades e
Operações Perigosas com Inflamáveis
V) O autor, por oportuno, reporta-se na integra ao laudo pericial (id-d48c313) e ao Parecer Técnico
Convergente (doc. Anexo), elaborado pelo Assistente Técnico do Autor, Eng. Joelson Cunha de Oliveira, assim, devendo ser
DEFERIDO o adicional de periculosidade, deferindo na integra o pedido alínea “e” da exordial (id-dd31135). Assim, devendo ser
designada audiência de instrução e julgamento.
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/RJ 75.519
Termos em que
P. Juntada.
Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2016.
JOELSON CUNHA DE OLIVEIRA
CREA-RJ N° 821021797/D
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 68ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ.
SWISSPORT BRASIL LTDA., estabelecida na Avenida Bernardino de Campos, nº 98, 10º andar, Paraíso, São
Paulo/SP, CEP 04004-041, inscrita sob o CNPJ sob o nº 01.886.441/0001-03, neste ato representada por seus
advogados, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe é movida por JULIO CESAR DA SILVA, em
atenção ao despacho de fls., vem, à presença de Vossa Excelência, apresentar sua IMPUGNAÇÃO AO LAUDO
PERICIAL de fls., pelas razões expostas a seguir.
"Portanto, somos da opinião que o Autor no cargo de Auxiliar de Rampa a partir de 10/02/2010 até o seu
desligamento da Reclamada em 13/06/2013 esteve exposto ao agente periculoso inflamável, querosene de aviação
(QAV1), classificado pela NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
e na NR - 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS, fazendo jus ao adicional de periculosidade de 30% em
todo lapso de tempo que atuou na Reclamada."
Todavia, em que pese à conclusão apresentada, não pode a Reclamada concordar com o laudo pericial, senão
vejamos:
Preliminarmente, deixou o expert de observar que o sistema de abastecimento, até chegar ao ponto da asa da
aeronave, onde o engate não permite vazamentos, apresenta uma distância acima de 7,5 metros do local de
atuação do Reclamante. Ainda, imperioso observar que o caminhão tanque mantém distância de mais de dez metros
da área de atuação do obreiro, não havendo que se admitir que o Reclamante "invadia" a área de risco.
Sob o ponto de vista da reclamada, mesmo para o cargo exercido pelo Reclamante, qual seja, Auxiliar de Rampa I, q
ue executa suas atividades em área específica, também inexiste periculosidade, visto a distância entre o ponto de
abastecimento e o posto de trabalho ser ainda maior do que área de restrição preconizada pela NR-16.
Assim, como pode ter havido o contato permanente com explosivos em condições de risco acentuado preconizado
pela CLT no artigo 193 com relação à periculosidade, se a função do reclamante não envolvia outros afazeres senão
aqueles já especificados em sede de defesa, quais sejam:
Auxiliar de Rampa 1) Zelar pela aeronave Julio Chaves Sussurana círculo com raio de 7,5
durante as chegadas e metros com centro no ponto
partidas; de abastecimento e o círculo
com raio de 7,5 metros com
2) Realizar Operação de centro na bomba de
posicionamento da abastecimento da viatura e
aeronave na chegada, e faixa de 7,5 metros de
observação de ponta de largura para ambos os lados
asas na saída; da máquina.
3) Realizar triagem de
bagagens e cargas;
5) Efetuar carregamento e
descarregamento de
bagagens e cargas,
disponibilizando-os no local
designado;
6) Descarregar cadeira de
rodas ou carrinho de bebê,
disponibilizando-os no local
designado;
7) Acondicionar bagagens
e cargas conforme
recomendações de
identificação de situações
especiais (cargas frágeis,
perigosas, animais vivos,
perecíveis);
8) Efetuar serviços de
manuseio de cargas em
terminais e pistas (Ex:
paletização,
acondicionamento em
containers);
O que se nota, portanto, é que o Obreiro não desempenhava suas atividades da forma como ludibriosamente narrou
ao Ilmo. Perito no momento da realização da perícia.
Aliás, muito pelo contrário: o Reclamante, como parte totalmente interessada no reconhecimento de uma situação
inexistente, alterou a realidade dos fatos quando de sua narrativa ao Sr. Perito que, por sua vez, não fez todas as
verificações técnicas necessárias à perícia, razão pela qual apresentou conclusão que não coaduna com a realidade
laboral do Obreiro.
O anexo 2 da NR 16 da Portaria 3.214/78 dispõe que o adicional de 30% deve ser pago a todos os trabalhadores da
área de operação na atividade de reabastecimento de aeronaves. O Reclamante não pertencia a esta atividade, n
ão abastecia aeronaves, não permanecia na área de forma permanente e tampouco esteve exposto a risco
acentuado, permanecia isto sim, a mais de 7,50 metros dos pontos tidos como perigoso pela NR-16.
Para que haja perigo de incêndio e/ou explosões, quatro (4) são os fatores que devem estar intimamente associados
e presentes numa situação, quais sejam: combustível, (querosene de aviação) comburente, (oxigênio) calor (faisca
mentos, fogo) e, o mais importante, a reação química entre os mesmos. Estando um destes fatores separados dos
demais, impossível técnica e fisicamente haver perigo. O que se nota, portanto, é que no caso em tela não se
vislumbra contato íntimo (ou ocorrência, muito menos simultânea) entre os quatro agentes, restando
afastados quaisquer riscos e a própria periculosidade em si.
Se houvesse riscos da forma citada no processo, o mundo da navegação aérea não permitiria que passageiros e
tripulantes permanecessem no interior das aeronaves enquanto estas estivessem sendo abastecidas.
A permanência da tripulação no interior da aeronave, portanto, nada tem a ver com medidas de segurança contra
supostas irregularidades perigosas durante o abastecimento. Demais afazeres obrigam a tripulação a permanecer no
interior da aeronave. Dentre essas atividades destaca-se, por oportuno, a de constatar se os tanques de
combustíveis estão realmente sendo preenchidos com as quantidades solicitadas e agendadas pela companhia junto
aos fornecedores de combustível.
O que se nota da leitura do laudo pericial é a ocorrência de diversas inconsistências, o que o torna absolutamente
incapaz de demonstrar qualquer situação efetiva de periculosidade.
Como exaustivamente destacado em sede de contestação, bem como se nota das próprias fotos acostadas ao laudo
pericial, o obreiro não permanecia ininterruptamente em área de risco e, quando precisava se aproximar de alguma
aeronave estacionada, a distância que lhe era assegurada entre a porta da aeronave e o ponto de abastecimento era
de mais de 7,5 metros, que já é a distância considerada segura pela Norma Regulamentadora.
Ou seja, o Ilmo. Perito esteve presente nos locais de trabalho do reclamante, tirou fotos, visualizou que a distância
entre a porta da aeronave e o ponto de abastecimento era maior do que 7,5 metros (em muitos casos, de 9,00
metros) e, ainda assim, se esquivou de forma absolutamente nítida na resposta dada ao quesito formulado pela
reclamada.
Não há que se admitir como verdadeira a alegação pericial de que o Reclamante invadia a área de risco: esta
era preservada com cones e, não ficando a porta da aeronave sequer próxima da linha que delimitada o raio
de 7,5 metros, não havia qualquer razão para que o Obreiro circulasse em tal espaço - ainda mais se
considerarmos que, conforme constou no próprio laudo pericial, foram vários os cursos e treinamentos feitos
pelo Reclamante, inclusive para que não houvesse dúvida acerca da necessidade de respeitar a delimitação
de segurança!
O que se conclui, verdadeiramente, é que o obreiro não se ativava em situação periculosa, não havendo qualquer
motivo para que se acolha a conclusão do laudo pericial.
Na realidade, Excelência, o Ilmo. Perito sequer informou com qual objeto realizou a medição das distâncias entre o
ponto de abastecimento e os cones de segurança, bem como entre esses e a porta da aeronave, o que nos leva a
crer que, de fato, não houve medição - já que a distância prevista pela norma regulamentadora sempre foi
devidamente respeitada e não existe qualquer fundamento fático para que prevaleça a conclusão pericial de que o
Reclamante se ativava em áreas de risco.
Diante disso, resta impugnado o quanto apurado pelo Sr. Perito, pois não tinha o Reclamante contato com agentes
perigosos, tampouco estava sob risco acentuado e contato permanente com os mesmos, o que, por certo, acarreta
na total improcedência do pedido obreiro.
No tocante aos honorários periciais, o nobre Expert sugeriu, a título de honorários, valores bem acima do patamar da
categoria, pleiteando a quantia de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), inclusive já recolhidos pela Reclamada.
Em que pese o tempo despendido pelo Expert, a fim de apresentar um trabalho minucioso que demonstre dados de
natureza técnica, auxiliando desta forma a construção de conjunto probatório satisfatório à formação do
convencimento deste Meritíssimo Juízo, jamais poderá o Jurisperito sublimar o relevante serviço prestado à Justiça,
almejando vencimentos que vão além do justo valor devido pela elaboração de seu laudo técnico, ainda mais por se
tratar de um laudo técnico de baixa complexidade, não envolvendo emprego de instrumentos de medição.
Assim, requer a Reclamada que os honorários periciais sejam fixados, de forma moderada, por arbitramento, ainda
mais se considerando todas as omissões e contradições constantes no corpo do Laudo Pericial, que demonstram que
o Reclamante foi sucumbente no objeto da perícia, devendo suportar os honorários periciais, nos termos do artigo
790-B, da Consolidação das Leis do Trabalho.
3. QUESITOS COMPLEMENTARES
1- Queira o Sr. Perito afirmar se observou o funcionário da concessionária de abastecimento, e somente este, se
aproximar do ponto de abastecimento.
2- Queira o Sr. Perito esclarecer se havia ultrapassagem da área isolada por empregados da Swissport.
3- Queira o Sr. Perito esclarecer quais instrumentos utilizou para medir a distância da área de abastecimento e a
entrada do porão, bem como qual foi a distância efetivamente medida.
4- Queira o Sr. Perito informar qual o tempo máximo de permanência do Obreiro nas atividades de atendimento à
aeronave.
5- Queira o Sr. Perito informar qual o tempo máximo de permanência das aeronaves no pátio.
6- Queira o Sr. Perito informar qual a distância entre os cones colocados pelo empregado da concessionária de
abastecimento e a porta da aeronave.
7- Queira o Sr. Perito informar a circunferência da área resguardada pelos cones no momento do abastecimento.
4. DAS INTIMAÇÕES
Conforme instrumento procuratório ora incluso, a Reclamada requer que as notificações ou publicações pertinentes
ao presente feito, sejam expedidas em nome do Dr. RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na OAB/RJ
124.625 e na OAB/SP 177.399, e enviadas à Alameda Santos, 2441, 6º andar, conjunto 62, Telefone (11) 3255
8929, São Paulo - SP, nos termos da Súmula 427 do C. Tribunal Superior do Trabalho, sob pena de nulidade.
Inclusive, requer-se sejam determinadas as retificações necessárias nos autos.
Termos em que,
Pede deferimento.
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
DESPACHO PJe-JT
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
NOTIFICAÇÃO PJe-JT
DESTINATÁRIO(S)/ENDEREÇO: ROBERTO LATINI DE MILITA
AVENIDA GRACA ARANHA, 145, sala 904, CENTRO, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP:
20030-003
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para manifestar sobre a impugnação ao laudo
pericial,em 10 dias.
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
RESPOSTA: Foi verificado em diligencia junto aos representantes das partes, o Autor, o
Supervisor de Serviço Aéreo da época do Autor, Sr. Daniel Marcos da Silva, o Assistente
Técnico do Autor, Sr. Joelson Cunha de Oliveira e o Patrono do Autor, o Dr. Ubirajara
Lopes Ramos que o Autor invadia a área de risco provocada pelo abastecimento da
aeronave.
Para efetuar suas atividades o Autor circulava entre as equipes de atendimento, invadia e
permanecia na área de risco, raio de 7.5 metros com centro no bocal de baixo da asa da
aeronave, provocada pelo abastecimento da aeronave entre um porão de bagagens e outro.
RESPOSTA: Não foi necessário medir a distancia da área de abastecimento, pois o Autor
circulava entre as portas dos porões e os equipamentos de movimentação de cargas e
bagagens, situação que diminui o espaço entre as diversas atividades e o abastecimento
que esta acontecendo simultaneamente, invadindo área de risco.
RESPOSTA: Foi verificado com os representantes das partes em diligencia que o tempo
máximo de permanência do obreiro nas atividades de atendimento é de 30 minutos, tempo
que a aeronave permanece no solo. Sendo que a periculosidade não taxiada por tempo.
RESPOSTA: É de 30 minutos.
Sendo o que nos cabia relatar, ratificamos a nossa Conclusão ao Laudo Pericial e
permanecemos ao dispor do Juízo e das partes.
Pede deferimento
Rio de Janeiro.
Roberto Milita
PERITO JUDICIAL
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
DESPACHO PJe-JT
DESTINATÁRIO(S):
swissport brasil ltda
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para vista do esclarecimento pelo prazo de 15
dias.
Em caso de dúvida, acesse a página:
http://www.trt1.jus.br/processo-judicial-eletronico
JULIO CESAR DA SILVA, vem, por seu advogado infra assinado à presença de V.Exª., nos autos do
processo supra, expor e requerer o seguinte:
I)Exª., o autor concorda com o insculpido no esclarecimento (id-99b9254), devendo ser designado o
prosseguimento do feito com designação de audiência de instrução;
N. T. P. Deferimento.
Rio. __________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 68ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ.
SWISSPORT BRASIL LTDA., estabelecida na Avenida Bernardino de Campos, nº 98, 10º andar, Paraíso, São
Paulo/SP, CEP 04004-041, inscrita sob o CNPJ sob o nº 01.886.441/0001-03, neste ato representada por seus
advogados, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe é movida por JULIO CESAR DA SILVA, em
atenção ao despacho de fls., apresentar sua MANIFESTAÇÃO ACERCA DOS ESCLARECIMENTOS AO LAUDO
PERICIAL de fls., pelas razões expostas a seguir.
O Nobre Perito, após a manifestação dessa reclamada sobre seus esclarecimentos, ratificou sua conclusão, no
sentido de haver periculosidade, em razão da permanência em local de risco.
De início, a reclamada reitera as impugnações feitas ao laudo pericial, bem como os termos da defesa.
Não pode a Reclamada concordar com o laudo pericial e esclarecimentos porque o Expert deixou de analisar as
condições de trabalho do reclamante que, em suma, não apresentam condições periculosas, senão vejamos.
Inicialmente, reitera-se que o autor jamais se ativou em operações de abastecimento, assim como sempre realizou
seu trabalho em solo, também no interior das aeronaves, incorrendo, assim, na hipótese da Súmula 447, do C. TST.
Reitera-se, ainda, que somente o pessoal autorizado da Petrobrás realizava o abastecimento das aeronaves, sendo
que nenhum empregado da Swissport faz esse tipo de atividade. Este fato foi confirmado pelo Expert.
Ademais, o Reclamante somente adentrava ao pátio quando da chegada de aeronaves - o que não se dava de forma
incessante - bem como, não matinha contato direto com combustíveis ou inflamáveis, tampouco estava exposto a
risco acentuado, ou seja, desde logo se vê que o Reclamante adentra na pistade forma esporádica e por tempo
reduzido, incidindo, assim, a aplicação da Súmula 364, do Tribunal Superior do Trabalho.
Também ressalta-se que são observadas as distâncias de segurança, no mínimo, círculo com raio de 7,5 metros
com centro no ponto de abastecimento e o círculo com raio de 7,5 metros com centro na bomba de
abastecimento da viatura e faixa de 7,5 metros de largura para ambos os lados da máquina, inexistindo
qualquer determinação na Norma Regulamentadora acerca de demarcação de áreas máximas.
Ademais, frisa-se mais uma vez que a área em que era realizado o abastecimento das aeronaves ERA
FLAGRANTEMENTE ISOLADO, BEM COMO TERMINANTEMENTE PROIBIDA A PASSAGEM DE FUNCIONÁRIOS
DA SWISSPORT.
Assim, o Reclamante jamais se ativou em condições consideradas como periculosas pelo Ministério do
Trabalho, pois em momento algum realizou suas atividades conforme agentes considerados como tal pela NR-16 do
Ministério do Trabalho da Portaria nº 3214/78.
Portanto, como pode ter havido o contato permanente com explosivos em condições de risco acentuado preconizado
pela CLT no artigo 193 com relação à periculosidade, se a função da reclamante não envolvia outros afazeres senão
o próprio descrito pelo autor? O anexo 2 da NR 16 da Portaria 3.214/78 a luz da interpretação diz que: O adicional
de 30% deve ser pago a todos os trabalhadores da área de operação na atividade de reabastecimento de
aeronaves. O autor não pertencia a esta atividade, não abastecia aeronaves, não permanecia na área de forma pe
rmanente e tampouco esteve exposto a risco acentuado, permanecia isto sim, a mais de 7,50 metros dos
pontos tidos como perigoso pela NR-16.
Portanto, o laudo pericial não se sustenta, devendo ser afastada a periculosidade pedida pelo Reclamante,
julgando-se improcedente a pretensão.
2. DAS NOTIFICAÇÕES
Derradeiramente, reitera a Reclamada o requerimento de que toda e qualquer intimação e/ou notificação efetuadas
nos presentes autos, seja feita em nome do advogado RODRIGO DE SOUZA ROSSANEZI, inscrito na OAB/SP
sob n.º 177.399, com escritório na Alameda Santos, nº 2.441, 5º andar, Cerqueira César, São Paulo - SP, CEP
01419-101, sob pena de nulidade, nos termos do parágrafo 1º, do artigo 236, em conjunto com o artigo 247, do
Código do Processo Civil e Súmula 427, do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/SP 177.399
OAB/SP 312.288
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: swissport brasil ltda
DESPACHO PJe-JT
Inclua-se o feito em pauta, intimando-se as partes, que poderão indicar, em 10 dias, as demais provas que
pretendem produzir.
T i p o : I n s t r u ç ã o
D a t a : 0 7 / 0 3 / 2 0 1 8
Hora: 14:40
Autos nº 0011559-04.2014.5.01.0068
Reclamação Trabalhista
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/SP nº 261.620
DADOS DO PROCESSO
CNJ Parte Adversa Local de Trâmite UF
0011199-86.2014.5.15.0001 NADIR APARECIDA MARQUES MENDONCA 1ª-º VT Campinas SP
1001718-59.2017.5.02.0706
0001375-94.2017.5.10.0015
1001841-42.2017.5.02.0323
0001351-45.2010.5.05.0017
0106600-50.2002.5.15.0093
0001270-53.2017.5.10.0004
0011249-18.2013.5.09.0130 SERGIO DOS SANTOS 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000421-05.2013.5.09.0892 PEDRO DYBACH 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0010772-92.2013.5.09.0130 JOSE CARLOS DE MELO 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001240-48.2012.5.09.0965 Ramon Manolo de Lima Pinto 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000223-74.2012.5.09.0965 Nilza Aparecida Arcangelo Rubio 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000986-87.2012.5.09.0670 Marli Hraber Feltrin 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001262-34.2012.5.09.0892 Lucilene Guzatti Bortoli 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001604-79.2011.5.09.0892 Jose Soares 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000614-54.2012.5.09.0892 Evangelo José Sant Anna 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0002087-50.2012.5.09.0965 Silvio Neuman 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001673-52.2012.5.09.0965 Antonio do Carmo Carneiro de Oliveira 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001341-85.2012.5.09.0965 Claudenir Rocha dos Santos 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001276-90.2012.5.09.0965 Renato Tarrega Eves 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001266-46.2012.5.09.0965 Enéas Farias 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001087-15.2012.5.09.0965 Tiago Carvalho 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000210-75.2012.5.09.0965 ARI RIBAS DOS SANTOS 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001828-89.2011.5.09.0965 João Carlos Cetnarsky 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001787-25.2011.5.09.0965 Aparecido Donisete da Silva 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001707-61.2011.5.09.0965 Joel Ryndack 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001652-13.2011.5.09.0965 Fabricio Fernandes de Oliveira 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001570-79.2011.5.09.0965 Valdemir Luiz Cristo da Silva 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000082-16.2016.5.09.0965 MARIA DA PIEDADE CAIRES PIRES 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000665-69.2014.5.09.0965 DANIEL RICARDO D AVILA 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000654-40.2014.5.09.0965 PEDRO MONTANARIM NETO 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000637-04.2014.5.09.0965 RAQUEL DE MELO TEIXEIRA 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000539-19.2014.5.09.0965 EVERTON FABIANO RIBEIRO 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000894-63.2013.5.09.0965 MARCIO BARBOSA DE OLIVEIRA 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000870-35.2013.5.09.0965 NIDERCI SCHICOVSKI 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000862-58.2013.5.09.0965 ELISABETE HANC 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000835-75.2013.5.09.0965 JOAO CARLOS SIZANOSKI 3ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0021441-87.2017.5.04.0007
0001034-88.2014.5.09.0892 EDMILSON TEODORO MACIEL 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000665-94.2014.5.09.0892 MARTA DOS SANTOS 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000435-52.2014.5.09.0892 CRISTINA DO ROCIO DOS SANTOS 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000286-56.2014.5.09.0892 ORIDES PAULO LAVADI DA CRUZ 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000044-97.2014.5.09.0892 RODRIGO MARTINS 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001143-39.2013.5.09.0892 VALDIR PEREIRA DA SILVA 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001140-84.2013.5.09.0892 ADENILSON CESAR PEREIRA DA CRUZ 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001134-77.2013.5.09.0892 AMAURI DOS SANTOS JUNIOR 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001129-55.2013.5.09.0892 MARILICE DO ROCIO RAMOS 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001114-86.2013.5.09.0892 FABIANE DA SILVA PASSOS 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001097-50.2013.5.09.0892 VALDECI PEREIRA DOS SANTOS 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001628-73.2012.5.09.0892 Pedro Adenilton Cordeiro Bonfim 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001514-37.2012.5.09.0892 Everton Fabiano Ribeiro 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0012172-87.2017.5.03.0092
0001105-61.2012.5.09.0892 Marco Aurélio Zenni Filho 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000894-25.2012.5.09.0892 Emanuel Veiga da Silva 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000893-40.2012.5.09.0892 Marcia Regina Rios Cristovão 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000635-30.2012.5.09.0892 Ronaldo Pedroso 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000128-69.2012.5.09.0892 Vitor José de Souza 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001874-06.2011.5.09.0892 Fabio Vinicius Ribeiro 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001872-36.2011.5.09.0892 Almir Eduardo Nogueira 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001838-61.2011.5.09.0892 Marcos Antonio Fernandes Leal 2ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001837-76.2011.5.09.0892 Flavio Roberto Bertuzzi Dalazen 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001709-56.2011.5.09.0892 Emerson Ramos Camargo 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001419-86.2015.5.09.0670 SANDRA HELENA BERNARDES 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000704-78.2014.5.09.0670 AILTON RODRIGUES PEREIRA 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000273-44.2014.5.09.0670 AROLDO VALASKI 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000270-89.2014.5.09.0670 THALISSA FERNANDA FREYER 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000873-02.2013.5.09.0670 ELIABE DA SILVA PASSOS 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000856-63.2013.5.09.0670 ANTONIO NALIN 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000845-34.2013.5.09.0670 LEANDRO ALVES MACHADO 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000803-82.2013.5.09.0670 INEZ FABIO MEANTE 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000793-38.2013.5.09.0670 OSANA APARECIDA PASCUIM 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0002119-67.2012.5.09.0670 Fabio Luiz de Oliveira 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001975-93.2012.5.09.0670 Flavio Hanrique 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001605-17.2012.5.09.0670 Cleverton Fernandes dos Santos 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001592-18.2012.5.09.0670 Diego Hanc Leite 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001070-88.2012.5.09.0670 Zanini Ferreira da Luz 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000588-43.2012.5.09.0670 Giselle Maria Pereira 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000204-80.2012.5.09.0670 Margolene Maria da Silva Mota 1ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000121-64.2014.5.09.0130 SALETE DO ROCIO LOPES 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000120-79.2014.5.09.0130 ANTONIO RUFINO DOS SANTOS 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011294-22.2013.5.09.0130 EDILSON CESAR DE MIRANDA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011292-52.2013.5.09.0130 CARLOS ROBERTO LUCAS 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011284-75.2013.5.09.0130 LUIZ SERGIO DOMBROSKI 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011272-61.2013.5.09.0130 CESAR LUIZ GONDRO 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
1000046-87.2015.5.02.0317 ALEX BARROS CANDIDO DA SILVA
0011252-70.2013.5.09.0130 ELTON CORREIA DE LIMA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011248-33.2013.5.09.0130 LUIZ CARLOS DE ALMEIDA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011237-04.2013.5.09.0130 GILBERTO ZECH DA ROCHA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011236-19.2013.5.09.0130 LUIZ PAULO DE SOUZA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011230-12.2013.5.09.0130 PAULO SERGIO DIAS 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011223-20.2013.5.09.0130 FRANCISCO BATISTA RODRIGUES 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011215-43.2013.5.09.0130 PEDRO FLAVIO DEMKO 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011211-06.2013.5.09.0130 SILMAR IVAN SCRIPPE 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011209-36.2013.5.09.0130 MARIA LORENA DA SILVA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011208-51.2013.5.09.0130 DARCI RIBEIRO DE MEIRA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0011190-30.2013.5.09.0130 RENATO ORESTES SARE 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0010963-40.2013.5.09.0130 MARCELO GIOVANI DE SOUZA E SILVA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0010961-70.2013.5.09.0130 THIAGO HENRIQUE PEREIRA DA SILVA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0010837-87.2013.5.09.0130 MARCOS CAVALLI 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0010825-73.2013.5.09.0130 ANDREIA SCORPIONI DE OLIVEIRA SILVA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0010744-27.2013.5.09.0130 CELIA MARIA BERNARDO GIELINSKI 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0010714-89.2013.5.09.0130 MARLI TEREZINHA CRUZ DA SILVA 5ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001278-62.2015.5.09.0122 MARIA LUISA TEIXEIRA 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000749-43.2015.5.09.0122 EMIR HOLTMAN 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001386-28.2014.5.09.0122 RONALD ANTONIO DE LIMA 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000664-91.2014.5.09.0122 ELIEL BORGES FERREIRA 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0002384-30.2013.5.09.0122 ROSANE MARA SCHMIDT TOSTA 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0002322-87.2013.5.09.0122 PRINCE EDUARDO DE LIMA SOARES 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001847-34.2013.5.09.0122 MARINHO PRESTES 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001835-20.2013.5.09.0122 ANDRE ANDERSON DE SOUZA DA COSTA 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001832-65.2013.5.09.0122 RUBENS APARECIDO DE OLIVEIRA 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001280-46.2017.5.10.0021
0001529-51.2013.5.09.0122 JOSE EDSON FELISMINO FRANCISCO JUNIOR 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001434-21.2013.5.09.0122 HAROLDO MAURICIO 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001029-82.2013.5.09.0122 TIAGO ROBERTO GROCHOSKI 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001018-53.2013.5.09.0122 ALINE CRISTINA ZEFA 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0000887-78.2013.5.09.0122 VALNEY RAMOS DE ALCANTARA 4ª-º VT São Jose dos Pinhais PR
0001134-77.2013.5.09.0892
0001297-03.2017.5.10.0015
0001311-29.2017.5.10.0001
0003572-43.2017.4.02.5151 9ª-º JEF Rio de Janeiro RJ
0101568-28.2017.5.50.1006
1000367-48.2017.5.02.0319
0000664-91.2014.5.09.0122 ELIEL BORGES FERREIRA
0000243-16.2017.5.17.0012
0001140-84.2013.5.09.0892
1001735-80.2017.5.02.0323
0011652-66.2015.5.01.0056 JOSE MANOEL DA SILVA 56ª-º VT Rio de Janeiro RJ
0001587-63.2010.5.02.0313 Lucas Miranda da Rocha 3ª-º Guarulhos SP
0001826-67.2010.5.02.0313 José Maria da Silva 3ª-º Guarulhos SP
0001781-51.2010.5.02.0317 Francisco Paulo Candido 7ª-º Guarulhos SP
0001876-93.2010.5.02.0313 William Santos Valdez 3ª-º VT Guarulhos SP
0073000-17.2002.5.02.0314 ANTONIO RONALDO PEREIRA 4ª-º VT Guarulhos SP
0001298-30.2010.5.02.0314 Luiz Manoel das Neves Paredes 4ª-º VT Guarulhos SP
1000092-11.2017.5.02.0704 GILMARA DE JESUS MATOS 3ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000097-63.2013.5.02.0319 ANTONIO OVIDIO PEREIRA 9ª-º Guarulhos SP
0001802-36.2010.5.02.0314 Silvio Monteiro Sobral 4ª-º VT Guarulhos SP
0185900-90.2009.5.02.0315 Elias dos Santos Salomão 5ª-º Guarulhos SP
0000663-40.2010.5.02.0317 Daniela Beserra da Silva 7ª-º Guarulhos SP
0001348-47.2010.5.02.0317 Gilliard Nobre Patriota 7ª-º Guarulhos SP
0002025-86.2010.5.02.0314 Rodrigo de Souza Campos 4ª-º VT Guarulhos SP
0099700-17.2008.5.02.0315 Aires Peixoto dos Santos 5ª-º Guarulhos SP
0256900-64.2006.5.02.0313 Samantha Cristina Chan de Mello Castanho 3ª-º VT Guarulhos SP
0002100-16.2010.5.02.0318 Wandson Falcão de Góes 8ª-º Guarulhos SP
0190200-23.2008.5.02.0318 Abrahan Linconl Rodrigues Lima 8ª-º Guarulhos SP
0001494-82.2010.5.02.0319 Denis Signorini Ramalho 9ª-º Guarulhos SP
0000450-91.2011.5.02.0319 Carlos Alexandre de Oliveira 9ª-º Guarulhos SP
0001004-44.2011.5.02.0313 Adriano Nascimento dos Santos 3ª-º Guarulhos SP
0001531-96.2011.5.02.0312 Reginaldo Eronides dos Santos 2ª-º Guarulhos SP
1000106-17.2016.5.02.0320 MARCELO GERMANO DE OLIVEIRA 10ª-º Guarulhos SP
0000816-48.2011.5.02.0314 Alex do Nascimento Barbosa 4ª-º Guarulhos SP
0000108-47.2011.5.02.0039 Shermon Guardiola David 39ª-º São Paulo - Capital SP
0001458-21.2010.5.02.0002 Marcelo Cardoso Pereira 2ª-º São Paulo - Capital SP
0000016-20.2011.5.02.0314 Leandra Pereira da Cruz 4ª-º Guarulhos SP
0000335-94.2011.5.02.0311 Wagner José de Sousa 1ª-º Guarulhos SP
0002321-17.2010.5.02.0312 Ronaldo Almeida da Silva 2ª-º Guarulhos SP
0000619-93.2011.5.02.0314 Cristiano Lourenço Inacio 4ª-º Guarulhos SP
0000770-62.2011.5.02.0313 Gilmar Zabarskas 3ª-º Guarulhos SP
0000961-92.2011.5.02.0318 Marcelo Roberto Cesario da Silva 8ª-º Guarulhos SP
0000856-33.2011.5.02.0313 Diego Reino Fernandes de Oliveira 3ª-º Guarulhos SP
0001492-02.2011.5.02.0312 Thiago Reis Santos 2ª-º Guarulhos SP
0001518-76.2011.5.02.0319 Frank Elvys de Souza 9ª-º Guarulhos SP
0001872-25.2011.5.02.0312 Jose Givaldo Alves 2ª-º Guarulhos SP
0001513-72.2011.5.02.0313 Elicarlos Bezerra da Silva 3ª-º Guarulhos SP
0001660-04.2011.5.02.0312 Washington Luiz dos Santos Silva 2ª-º Guarulhos SP
0001738-86.2011.5.02.0315 Evanilto Rios Rodrigues 5ª-º Guarulhos SP
1000197-59.2015.5.02.0703 RAIMUNDO CARLOS DE OLIVEIRA 3ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000325-58.2015.5.02.0322 CLEMILTON BARRETO DOS SANTOS 12ª-º Guarulhos SP
1000181-81.2015.5.02.0323 LUIZ RODRIGUES DA SILVA 13ª-º Guarulhos SP
1000175-72.2013.5.02.0314 FRANCISCO ARTANHO GENEROSO 4ª-º Guarulhos SP
1000199-37.2017.5.02.0322 LUCAS DE MOURA CORDEIRO 12ª-º Guarulhos SP
1000063-82.2013.5.02.0321 RAFAEL DA SILVA GONCALVES 11ª-º Guarulhos SP
1000072-69.2016.5.02.0311 RAFAEL DA SILVA NASCIMENTO 1ª-º Guarulhos SP
1000075-46.2015.5.02.0315 ALECSANDRO MANOEL 5ª-º Guarulhos SP
1000141-05.2015.5.02.0322 CLAYTON COUTINHO SILVA 12ª-º Guarulhos SP
1000197-78.2014.5.02.0708 GERALDO FRANCO DA SILVEIRA 8ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000134-02.2013.5.02.0316 EDESIO AVELINO DA PAS FILHO 6ª-º Guarulhos SP
1000078-63.2013.5.02.0317 FERNANDO MACIANO DE SANTANA 7ª-º Guarulhos SP
1000285-94.2015.5.02.0316 DANIEL MANOEL DA SILVA 1ª-º Guarulhos SP
1000081-59.2015.5.02.0313 JOEL ALEXANDRE PEREIRA DA SILVA 3ª-º Guarulhos SP
1000105-32.2016.5.02.0320 MARCELO GERMANO DE OLIVEIRA 10ª-º Guarulhos SP
1000196-23.2014.5.02.0311 CESAR FRANK DE MELO 1ª-º Guarulhos SP
1000200-71.2016.5.02.0317 FABIO DONIZETE FRANCISCO 7ª-º Guarulhos SP
1000225-81.2016.5.02.0706 WILTON PAULINO DA COSTA 6ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000088-63.2016.5.02.0718 GILSON SOARES DE SOUZA 18ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000151-11.2017.5.02.0312 GILVAN ALBERTO DA SILVA VALERIO 4ª-º Guarulhos SP
1000175-42.2017.5.02.0311 MARCELO GERMANO DE OLIVEIRA 1ª-º Guarulhos SP
1000127-65.2017.5.02.0317 ANTONIO DOS SANTOS MOURA DIAS 7ª-º Guarulhos SP
1000149-45.2016.5.02.0710 WILLIAN BISPO PEDREIRA 10ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000158-69.2014.5.02.0712 SIDNEY JOSE DE SOUZA FILHO 12ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000160-60.2014.5.02.0317 CARLOS ALBERTO FELIX DA SILVA 7ª-º Guarulhos SP
1000162-27.2014.5.02.0706 VALDEMIR JANUARIO DE 163.269.318-60 6ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000166-11.2016.5.02.0313 FRANCISCO JOSE DOS SANTOS 3ª-º Guarulhos SP
1000171-07.2014.5.02.0312 ANTONIO BATISTA DA SILVA 2ª-º Guarulhos SP
1000177-91.2017.5.02.0317 CARLOS ALBERTO DE SOUZA E SILVA 7ª-º Guarulhos SP
1000197-89.2016.5.02.0714 ROGERIO OLIVEIRA SERRA 14ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000198-72.2014.5.02.0317 SUELI REGINA FORTUNATO SANTANA 7ª-º Guarulhos SP
1000235-84.2014.5.02.0710 RODOLFO DE ALMEIDA SOUTO NETO 10ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000297-85.2013.5.02.0314 PEDRO DE MEDEIROS MAIA JUNIOR 4ª-º Guarulhos SP
1000208-76.2015.5.02.0707 PAULO CRISTIANO PAULINO DA SILVA 15ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000216-16.2016.5.02.0320 ELVIS YEBOAH KUMIH 10ª-º Guarulhos SP
1000261-91.2014.5.02.0319 CICERO SORATO RODRIGUES SOUZA 9ª-º Guarulhos SP
1000341-42.2015.5.02.0312 EDSON DE ASSIS FRANCA 2ª-º Guarulhos SP
1000222-17.2016.5.02.0710 MARCELO DA CUNHA MARTINS 10ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000245-66.2016.5.02.0320 RICARDO DA SILVA SANTOS 10ª-º Guarulhos SP
1000357-87.2015.5.02.0702 ERNANDO JOSE DOS SANTOS 2ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000360-11.2016.5.02.0701 OZEIAS DOS SANTOS ARAUJO 1ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000310-04.2015.5.02.0318 JOSE REINALDO DE SOUZA MAGALHAES 8ª-º Guarulhos SP
1000340-88.2014.5.02.0313 RONALDO VASCO CINELLI 3ª-º Guarulhos SP
1000229-14.2013.5.02.0322 FRANCISCO JOAO PINHEIRO CANDIDO 12ª-º Guarulhos SP
1000231-96.2013.5.02.0317 ROMARIO NASCIMENTO SANTOS 7ª-º Guarulhos SP
1000300-44.2016.5.02.0311 RAFAEL RODRIGO DA CONCEICAO RIBEIRO 1ª-º Guarulhos SP
1000366-58.2015.5.02.0311 JOAO LUIZ GONCALVES 1ª-º Guarulhos SP
1000243-07.2013.5.02.0319 LUCAS GONZAGA COSTA 9ª-º Guarulhos SP
1000266-14.2017.5.02.0318 OTHAVIO ENRRIK DA SILVA MARTINS 8ª-º Guarulhos SP
1000277-26.2015.5.02.0314 DOUGLAS DOS SANTOS REIS 4ª-º Guarulhos SP
1000362-60.2016.5.02.0319 LUIZ CARLOS FELIX DA SILVA 9ª-º Guarulhos SP
1000305-22.2014.5.02.0316 DEJAILMA DE ASSIS VENTURI 6ª-º Guarulhos SP
1000345-50.2013.5.02.0312 FELIPE MORAES DE ALMEIDA 2ª-º Guarulhos SP
1000376-28.2017.5.02.0313 MARCIA DE OLIVEIRA SILVA 3ª-º Guarulhos SP
1000329-65.2014.5.02.0311 TIAGO DOS SANTOS NUNES 1ª-º Guarulhos SP
1000344-59.2013.5.02.0314 JOSE HENRIQUE DE MORAIS 4ª-º Guarulhos SP
1000350-77.2015.5.02.0320 WILY SOARES DA SILVA 10ª-º Guarulhos SP
1000930-64.2016.5.02.0711 VALERIA GONCALVES MENEZES 11ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000868-70.2015.5.02.0319 PEDRO SOARES DA SILVA 9ª-º Guarulhos SP
1000879-08.2015.5.02.0317 PEDRO SOARES DA SILVA 7ª-º Guarulhos SP
1000915-73.2017.5.02.0319 ELVIS DO CARMO GOMES 9ª-º Guarulhos SP
1000989-74.2015.5.02.0715 JOSE FERREIRA DOS SANTOS NETO 15ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1001958-41.2014.5.02.0322 OSVALDO ALEXANDRINO 12ª-º VT Guarulhos SP
1001934-40.2014.5.02.0313 ROMUALDO ALVES DA SILVA 3ª-º VT Guarulhos SP
1000898-74.2016.5.02.0318 MARCELLO DE SOUZA 8ª-º Guarulhos SP
1001940-35.2014.5.02.0317 LEANDRO HONORIO ALVES 7ª-º VT Guarulhos SP
1001065-53.2014.5.02.0321 LEONES GONSALVES PEREIRA 11ª-º Guarulhos SP
1000978-56.2016.5.02.0312 ROGERIO SANTANA ALVES 2ª-º Guarulhos SP
1000916-47.2015.5.02.0313 RODRIGO RIBEIRO DA SILVA 3ª-º Guarulhos SP
1001945-41.2016.5.02.0720 CELIO CILIRA CHAVES 20ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000906-14.2017.5.02.0319 EVERTON FERREIRA DE LIMA 9ª-º Guarulhos SP
1000939-33.2014.5.02.0311 JOSE GOMES DA SILVA 1ª-º Guarulhos SP
1001022-34.2014.5.02.0316 MARIA BETANIA DOS SANTOS BOTELHO 12ª-º Guarulhos SP
1001971-67.2014.5.02.0313 EVANDRO JOSE DE ARAUJO SILVA 3ª-º VT Guarulhos SP
1001977-28.2015.5.02.0317 CICERO JOSE LANDIM CARDOSO 7ª-º VT Guarulhos SP
1001024-08.2017.5.02.0313 RODRIGO ALVES DA SILVA 3ª-º VT Guarulhos SP
1001032-41.2015.5.02.0317 TIAGO DIAS LUCHEZ 7ª-º Guarulhos SP
1001040-97.2015.5.02.0323 FABIANO XAVIER DE MACEDO 13ª-º Guarulhos SP
1001068-95.2015.5.02.0313 WELLINGTON AQUINO NASCIMENTO 3ª-º Guarulhos SP
1000959-66.2015.5.02.0318 WALLACE BRUNO DA SILVA 8ª-º Guarulhos SP
1000964-40.2014.5.02.0313 JUAREZ LEAO DE OLIVEIRA 3ª-º Guarulhos SP
1001946-54.2014.5.02.0313 JOSE LUIZ PAULO 3ª-º VT Guarulhos SP
1000995-40.2017.5.02.0318 ALESSANDRA DA SILVA IRMAO 8ª-º Guarulhos SP
1001948-91.2014.5.02.0323 REGINALDO CONCEICAO DOS SANTOS 13ª-º VT Guarulhos SP
1001012-09.2013.5.02.0321 FERNANDO SAYD CALLADO PINTO 10ª-º Guarulhos SP
1001059-30.2015.5.02.0315 FRANCISCO JOSEMIR FANA FERREIRA 5ª-º Guarulhos SP
1001081-75.2017.5.02.0717 ALAN ANDRADE DA SILVA 17ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1000957-25.2017.5.02.0319 9ª-º VT Guarulhos SP
1000999-88.2014.5.02.0316 DEIVID CARREIRA 6ª-º Guarulhos SP
1001960-14.2014.5.02.0321 OSMAR DE SOUZA 11ª-º VT Guarulhos SP
1001025-86.2014.5.02.0316 WILLIAN BRITO MARINHO 6ª-º Guarulhos SP
1001029-42.2013.5.02.0322 ROBSON MINERVINO DA SILVA 12ª-º Guarulhos SP
1001964-10.2016.5.02.0312 THIAGO DA SILVA ALVES 2ª-º VT Guarulhos SP
1001967-36.2014.5.02.0311 CASSIANO SILVA CASTRO 1ª-º VT Guarulhos SP
1001032-70.2017.5.02.0317 ROSIVALDO SANTOS CARDOSO 7ª-º Guarulhos SP
1001036-62.2017.5.02.0720 LUCAS FERREIRA ALEXANDRE 20ª-º Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul SP
1001980-02.2014.5.02.0322 FABIO DA PAIXAO DOS SANTOS 12ª-º VT Guarulhos SP
1001049-32.2014.5.02.0311 RUI PEREIRA DE LIMA 1ª-º Guarulhos SP
1001056-07.2017.5.02.0315 HISLEY TADEU CERRATO CESAR 5ª-º Guarulhos SP
1001063-46.2015.5.02.0322 RODNEY DUARTE 12ª-º Guarulhos SP
1001133-75.2015.5.02.0318 JUNIOR LAURENTINO DOS SANTOS 8ª-º Guarulhos SP
1001253-50.2017.5.02.0318 ANY APARECIDA PEREIRA 8ª-º Guarulhos SP
1001074-10.2017.5.02.0321 SANDRO CICERO DA SILVA 11ª-º Guarulhos SP
1001993-48.2016.5.02.0316 6ª-º VT Guarulhos SP
1001099-24.2015.5.02.0311 EDSON FERREIRA NORBERTO 1ª-º Guarulhos SP
1001888-45.2014.5.02.0315 JOAO PAULO ALVES LEITE 5ª-º VT Guarulhos SP
1001863-32.2014.5.02.0315 ANTONIO CARLOS DOS SANTOS 5ª-º VT Guarulhos SP
1001069-74.2015.5.02.0315 ANTONIO VIEIRA DO NASCIMENTO 5ª-º Guarulhos SP
1001986-21.2014.5.02.0318 JOSE ABILIO DE LIMA JUNIOR 8ª-º VT Guarulhos SP
1002006-50.2016.5.02.0315 DAVID MAXIMO 5ª-º VT Guarulhos SP
1001100-31.2014.5.02.0315 JOAO SILVINO BARBOSA JUNIOR 5ª-º Guarulhos SP
1001819-33.2016.5.02.0318 BRUNO MONTENEGRO DOS REIS 8ª-º VT Guarulhos SP
1001827-25.2016.5.02.0313 ANTONIO MILTON ANDRADE 3ª-º VT Guarulhos SP
1001099-58.2014.5.02.0311 VALTER DE ALMEIDA RELIQUIAS 1ª-º Guarulhos SP
0000104-70.2017.5.06.0012 SIND AERO TRAB EMP AG TUR COM PRES SERV 5ª-º VT Recife PE
0000512-88.2017.5.06.0003 LAUDEMIR JOSE DE FRANCA 3ª-º VT Recife PE
0000528-09.2012.5.06.0006 CLAUDITON GOMES DA SILVA 6ª-º VT Recife PE
0000990-89.2014.5.06.0007 EVANDI ELIAS DE OLIVEIRA 7ª-º VT Recife PE
0001745-84.2012.5.06.0007 ALEXANDRE FRANCISCO DE FREITAS 7ª-º VT Recife PE
0001139-72.2016.5.06.0021 FLAVIO LIRA DE OLIVEIRA 23ª-º VT Recife PE
0001417-26.2013.5.06.0006 KLEBER FILIPE SANTOS DE ALBUQUERQUE 6ª-º VT Recife PE
0000719-47.2014.5.06.0018 EVANDI ELIAS DE OLIVEIRA 18ª-º VT Recife PE
0000973-86.2015.5.06.0017 SIND AERO TRAB EMP AG TUR COM PRES SERV 17ª-º VT Recife PE
0000092-98.2013.5.06.0011 SALOMAO AMES DE ARAUJO 11ª-º VT Recife PE
0001242-16.2015.5.06.0021 JOSE SILVANO LOPES 21ª-º VT Recife PE
0001372-68.2013.5.06.0023 LUIZ CLAUDIO BEZERRA 23ª-º VT Recife PE
0000293-55.2016.5.06.0021 ALINE CRISTINA AGUIAR GOMES DA SILVA 21ª-º VT Recife PE
0000410-17.2014.5.06.0021 ROBERTO PEREIRA MENDES 21ª-º VT Recife PE
0000992-17.2014.5.06.0021 FLAVIO LIRA DE OLIVEIRA 21ª-º VT Recife PE
0001660-30.2014.5.06.0007 JOAQUIM BARBOSA DA SILVA 7ª-º VT Recife PE
0000678-60.2016.5.06.0002 EVANDI ELIAS DE OLIVEIRA 2ª-º VT Recife PE
0001782-90.2016.5.06.0001 IVSON SANTOS DE MENEZES 1ª-º VT Recife PE
0000143-98.2016.5.06.0013 JOSE ELINALDO SANTOS GOMES 13ª-º VT Recife PE
0001226-25.2015.5.06.0001 MARIA DE FATIMA LIMA MAIA 1ª-º VT Recife PE
0001189-06.2017.5.06.0008 WLADEMIR CANEL FIGUEIREDO 8ª-º VT Recife PE
0000498-23.2016.5.06.0009 LAUDEMIR JOSE DE FRANCA 9ª-º VT Recife PE
0108400-30.2002.5.10.0004 ALESSANDRA DE ASSIS COSTA 4ª-º VT Brasília DF
0001384-98.2016.5.06.0016 REGINALDO BARBOSA DA SILVA 16ª-º VT Recife PE
0000228-44.2017.5.06.0015 FABIO NUNES DA SILVA 15ª-º VT Recife PE
0000315-27.2014.5.10.0004 Cleiton Candido da Silva 4ª-º VT Brasília DF
0001584-19.2015.5.10.0020 Luis Ricardo Balduino 20ª-º VT Brasília DF
0001281-59.2011.5.10.0015 Reinaldo Lima Resende 15ª-º VT Brasília DF
0001037-88.2015.5.10.0016 Luiz Claudio Gomes 16ª-º VT Brasília DF
0000627-09.2014.5.10.0002 Jose Fernandes dos Reis 2ª-º VT Brasília DF
0001371-33.2012.5.10.0015 Renato Alves de Araujo 15ª-º VT Brasília DF
0000016-78.2013.5.10.0006 Alex Julio Favela 6ª-º VT Brasília DF
0002086-41.2013.5.10.0015 Jose de Ribamar Silva Santos 15ª-º VT Brasília DF
0001275-23.2013.5.10.0002 Sebastiana Lopes de Sousa 2ª-º VT Brasília DF
0000361-22.2014.5.10.0002 Wesley Vasconcelos de Souza Ferreira 2ª-º VT Brasília DF
0001035-67.2014.5.10.0012 Jessica Nayara Pereira Viana 12ª-º VT Brasília DF
0001128-69.2015.5.10.0020 Thiago Pereira de Carvalho 20ª-º VT Brasília DF
0000227-95.2015.5.10.0022 Nayara Domingues dos Santos 22ª-º VT Brasília DF
0001416-84.2014.5.10.0009 Jhonatan Barbosa da Silva Cardoso 9ª-º VT Brasília DF
0001768-51.2014.5.10.0006 Antonio Bezerra do Nascimento 6ª-º VT Brasília DF
0001372-95.2015.5.10.0020 Marcos Antonio da Silva 20ª-º VT Brasília DF
0001171-85.2014.5.10.0005 Marcos Pereira de Oliveira 5ª-º VT Brasília DF
0001887-45.2015.5.10.0016 Ivanilson Luiz da Silva 16ª-º VT Brasília DF
0000073-95.2015.5.10.0016 Joao Nilton Santos de Souza 16ª-º VT Brasília DF
0000304-40.2015.5.10.0011 Rafael dos Santos Silva 11ª-º VT Brasília DF
0000969-68.2015.5.10.0007 Kaarlo Henrique Majuri Araújo 7ª-º VT Brasília DF
0001166-75.2015.5.10.0022 Edson de Sousa Silva 22ª-º VT Brasília DF
0001434-65.2015.5.10.0011 Andre Silva do Nascimento 11ª-º VT Brasília DF
0001510-02.2014.5.10.0019 Charlleston Marques de Oliveira 19ª-º VT Brasília DF
0001812-79.2014.5.10.0003 Marcos de Almeida 19ª-º VT Brasília DF
0001035-06.2010.5.10.0013 Ministerio Publico do Trabalho 13ª-º VT Brasília DF
0134300-41.2009.5.10.0013 Sindicato Nacional dos Aeroviários 13ª-º VT Brasília DF
0002083-05.2012.5.10.0021 Alexandre Lima Cordeiro 21ª-º VT Brasília DF
0001778-41.2013.5.10.0003 Cleiton Bacelar Lemos 3ª-º VT Brasília DF
0000308-17.2014.5.10.0010 Gabriel Nascimento Marques 10ª-º VT Brasília DF
0000030-96.2012.5.10.0006 Sindicato Nacional dos Aeroviarios 6ª-º VT Brasília DF
0000388-85.2013.5.10.0019 Wanderson do Nascimento Cardoso 19ª-º VT Brasília DF
SUBSTABELECIMENTO
Rua Outeiro da Cruz, n.º 454 - Jardim São Paulo – São Paulo
Presente o autor, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). Ubirajara lopes ramos, OAB nº
75519D/RJ.
Presente o preposto do réu, Sr(a). Thiago Calazans de Oliveira dos Santos , CPF
100.482.457-20, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). HEIDMAN MANCANO XIMENES FILHO,
OAB nº 92823/RJ.
CONCILIAÇÃO REJEITADA.
As partes declaram que não pretendem produzir outras provas, encerrando-se a instrução
processual.
Partes cientes.
Encerrada às 16h14min.
Juíza do Trabalho
Processo nº 0011559-04.2014.5.01.0068
SWISSPORT BRASIL LTDA, devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, que
lhe move JULIO CESAR DA SILVA, vem por intermédio de sua advogada, que esta subscreve,
requerer a juntada da carta de preposição.
Termos em que,
Pede deferimento.
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: SWISSPORT BRASIL LTDA
SENTENÇA PJe
Não acatada pelas partes a proposta conciliatória, foi recebida a defesa, com documentos,
negando a tese autoral.
Colhidos os depoimentos pessoais das partes e de uma testemunha indicada pela reclamada.
É o relatório.
II- FUNDAMENTAÇÃO
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Indefiro o pedido de concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, posto que faculta a Lei
Maior o pleito de Gratuidade de Justiça em qualquer fase do processo e, neste contexto, não há qualquer
interesse da parte quanto ao deferimento da gratuidade nessa oportunidade, tendo em vista que as custas
decorrentes da condenação ainda não lhe atingem.
DA ALEGAÇÃO DE INÉPCIA
Rejeita-se. Não há inépcia na peça de ingresso, já que presente a breve exposição dos fatos
exigida pelo art. 840, § 1º, da CLT.
DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Alega o autor que foi admitido em 10/02/2010, sendo dispensado em 13/06/2013. Afirma que ocupava o
cargo de auxiliar de rampa, com atribuições executadas no pátio de manobras de aeronaves, de
movimentação de bagagem no porão das aeronaves, colocação de calço e escadas nas aeronaves e cones
de proteção de equipamentos.
Argui o autor que, enquanto executava suas atividades, a aeronave era abastecida com combustível
inflamável.
Acerca desse pleito foi produzido laudo pericial especificamente quanto ao autor, seu local de trabalho e
forma de execução de suas atribuições.
"Portanto, somos da opinião que o Autor no cargo de Auxiliar de Rampa a partir de 10/02/2010 até o seu
desligamento da Reclamada em 13/06/2013 esteve exposto ao agente periculoso inflamável, querosene de
aviação (QAV1), classificado pela NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM
INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS e na NR - 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS, faze
ndo jus ao adicional de periculosidade de 30% em todo lapso de tempo que atuou na Reclamada".
Sendo assim, devido ao reclamante o adicional de periculosidade por todo seu contrato de trabalho, no
percentual de 30% sobre o salário básico, conforme Súmula 191, I, do TST.
Deve haver reflexos em aviso prévio, 13º salários, férias acrescidas de 1/3, horas extras (já pagas) e FGTS
com indenização de 40%.
Sendo a verba calculada sobre o salário mensal, não há que se falar em reflexo em repouso semanal
remunerado, por já englobada a parcela.
Deverá a reclamada anotar a CTPS obreira, para fazer constar o adicional de periculosidade na forma
descrita acima, bem como emitir o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) constando tal informação,
em data marcada pela Secretaria, sob pena de multa única de R$ 1.000,00.
DA JORNADA SUPLEMENTAR
Estabelece o art. 74, § 2º, CLT, que os estabelecimentos com mais de 10 empregados devem
registrar o horário de trabalho dos obreiros. Sendo assim, o empregador é quem detêm o ônus de
comprovar a jornada laborada pelo reclamante, visto que por lei está obrigado a consigná-la, ficando de
posse do documento que a evidencia.
Como a reclamada não juntou aos autos a totalidade dos registros do ponto, juntando apenas
alguns, aplica-se a presunção de que é verídica a carga horária declinada na exordial, quanto aos períodos
não juntados. Esse também o entendimento consagrado na Súmula 338, I, do TST.
Em depoimento, o autor confessou que os controles refletem a real jornada laborada. Anexou
também o autor demonstrativo de horas extras com relação ao mês de janeiro de 2011, sob id: 89a1e4f,
em que demonstrou a existência de horas extras não pagas, pelo cotejo dos controles com os recibos
salariais, conforme id: bb22246 - Pág. 5.
Dessa forma, são devidas diferenças de horas extras nos períodos em que a reclamada anexou os
controles, tomando por base os horários ali consignados.
Além disso, no período em que a reclamada não anexou os controles de ponto, considero que o
autor realizava 2 horas extras em dois dias na semana, pois a testemunha também confirmou que poderia
haver horas extras.
Por fim, deve ser considerado que o autor laborou em 60 domingos e 15 feriados durante o pacto
laboral, na jornada de 6h, sem que a ré tenha evidenciado folga compensatória específica.
São devidas, portanto, horas extras. Dada a habitualidade com que foram prestadas, deverão
repercutir em repouso semanal remunerado, férias acrescidas de 1/3, 13º salários, aviso prévio, FGTS e
multa de 40%. Não há que se falar em repercussão da diferença de RSR em outras parcelas, por força da
OJ-SDI1-394 do Eg. TST, alterando o juízo entendimento anteriormente adotado.
# divisor de 180;
Afirma o autor que do TRCT, "no campo 26 consta afastamento aos 13/06/13 e no campo 150,
consta homologação e indenização de verbas aos 16/07/13".
Por quitadas as verbas rescisórias no prazo fixado pelo art. 477, § 6ºda CLT, não é devida a
multa do art. 477, § 8º do diploma consolidado.
DO DANO MORAL
Ocorre que, no caso em tela, como se pode perceber, o autor postula a reparação do dano sofrido
com o não cumprimento de obrigação suscetível de avaliação econômica, o que não enseja, como já
afirmado, dano moral, mas sim material.
Os dissabores sofridos com o inadimplemento noticiado pelo autor também não ensejam o
prejuízo extrapatrimonial, sob pena de banalização do instituto, conforme consagrado na doutrina e
jurisprudência.
A legislação (art. 33, § 5º, Lei 8212/90) somente incumbiu o empregador do dever de recolher a
contribuição previdenciária a cargo do empregado, não lhe transferindo a obrigação de quitá-la.
DO IMPOSTO DE RENDA
Alterando entendimento anterior, deverá ser observado, quanto ao IR, o cálculo mês a mês,
observando-se as tabelas e alíquotas das épocas próprias, consoante PARECER PGFN/CRJ/Nº 287/2009,
sendo devido pelo reclamante, titular da renda.
Não obstante a alteração introduzida pela Lei 13.467/2017 que acrescentou o artigo 791-A à CLT,
o cabimento de honorários para os processos distribuídos até 10.11.2017 continua a depender do
preenchimento dos requisitos do artigo 14 da Lei 5584/70, a saber: assistência sindical e reconhecimento
do benefício da gratuidade ou percepção de salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal. O
reclamante não atende a tais requisitos.
Por não preenchidos os pressupostos do Art.14 da lei 5.584/70, improcede o pedido de honorários
advocatícios.
III- DISPOSITIVO
Diante do exposto, esta 68ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro julga PROCEDENTES EM
PARTE os pedidos, condenando a reclamada ao cumprimento de obrigação de fazer - proceder às
anotações na CTPS do autor - e ao pagamento das parcelas deferidas na forma da fundamentação supra,
que este dispositivo passa a integrar.
Autoriza-se a dedução dos valores pagos a idêntico título, a fim de se evitar o enriquecimento
sem causa do reclamante.
Descontos previdenciários e fiscais na forma da Súmula 368, do TST, sendo que não incide
contribuição previdenciária sobre multa do art. 477, § 8º, da CLT, FGTS com 40% e férias indenizadas
acrescidas de 1/3.
Intimem-se as partes.
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: SWISSPORT BRASIL LTDA
SENTENÇA PJe
Não acatada pelas partes a proposta conciliatória, foi recebida a defesa, com documentos,
negando a tese autoral.
Colhidos os depoimentos pessoais das partes e de uma testemunha indicada pela reclamada.
É o relatório.
II- FUNDAMENTAÇÃO
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Indefiro o pedido de concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, posto que faculta a Lei
Maior o pleito de Gratuidade de Justiça em qualquer fase do processo e, neste contexto, não há qualquer
interesse da parte quanto ao deferimento da gratuidade nessa oportunidade, tendo em vista que as custas
decorrentes da condenação ainda não lhe atingem.
DA ALEGAÇÃO DE INÉPCIA
Rejeita-se. Não há inépcia na peça de ingresso, já que presente a breve exposição dos fatos
exigida pelo art. 840, § 1º, da CLT.
DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Alega o autor que foi admitido em 10/02/2010, sendo dispensado em 13/06/2013. Afirma que ocupava o
cargo de auxiliar de rampa, com atribuições executadas no pátio de manobras de aeronaves, de
movimentação de bagagem no porão das aeronaves, colocação de calço e escadas nas aeronaves e cones
de proteção de equipamentos.
Argui o autor que, enquanto executava suas atividades, a aeronave era abastecida com combustível
inflamável.
Acerca desse pleito foi produzido laudo pericial especificamente quanto ao autor, seu local de trabalho e
forma de execução de suas atribuições.
"Portanto, somos da opinião que o Autor no cargo de Auxiliar de Rampa a partir de 10/02/2010 até o seu
desligamento da Reclamada em 13/06/2013 esteve exposto ao agente periculoso inflamável, querosene de
aviação (QAV1), classificado pela NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM
INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS e na NR - 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS, faze
ndo jus ao adicional de periculosidade de 30% em todo lapso de tempo que atuou na Reclamada".
Sendo assim, devido ao reclamante o adicional de periculosidade por todo seu contrato de trabalho, no
percentual de 30% sobre o salário básico, conforme Súmula 191, I, do TST.
Deve haver reflexos em aviso prévio, 13º salários, férias acrescidas de 1/3, horas extras (já pagas) e FGTS
com indenização de 40%.
Sendo a verba calculada sobre o salário mensal, não há que se falar em reflexo em repouso semanal
remunerado, por já englobada a parcela.
Deverá a reclamada anotar a CTPS obreira, para fazer constar o adicional de periculosidade na forma
descrita acima, bem como emitir o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) constando tal informação,
em data marcada pela Secretaria, sob pena de multa única de R$ 1.000,00.
DA JORNADA SUPLEMENTAR
Estabelece o art. 74, § 2º, CLT, que os estabelecimentos com mais de 10 empregados devem
registrar o horário de trabalho dos obreiros. Sendo assim, o empregador é quem detêm o ônus de
comprovar a jornada laborada pelo reclamante, visto que por lei está obrigado a consigná-la, ficando de
posse do documento que a evidencia.
Como a reclamada não juntou aos autos a totalidade dos registros do ponto, juntando apenas
alguns, aplica-se a presunção de que é verídica a carga horária declinada na exordial, quanto aos períodos
não juntados. Esse também o entendimento consagrado na Súmula 338, I, do TST.
Em depoimento, o autor confessou que os controles refletem a real jornada laborada. Anexou
também o autor demonstrativo de horas extras com relação ao mês de janeiro de 2011, sob id: 89a1e4f,
em que demonstrou a existência de horas extras não pagas, pelo cotejo dos controles com os recibos
salariais, conforme id: bb22246 - Pág. 5.
Dessa forma, são devidas diferenças de horas extras nos períodos em que a reclamada anexou os
controles, tomando por base os horários ali consignados.
Além disso, no período em que a reclamada não anexou os controles de ponto, considero que o
autor realizava 2 horas extras em dois dias na semana, pois a testemunha também confirmou que poderia
haver horas extras.
Por fim, deve ser considerado que o autor laborou em 60 domingos e 15 feriados durante o pacto
laboral, na jornada de 6h, sem que a ré tenha evidenciado folga compensatória específica.
São devidas, portanto, horas extras. Dada a habitualidade com que foram prestadas, deverão
repercutir em repouso semanal remunerado, férias acrescidas de 1/3, 13º salários, aviso prévio, FGTS e
multa de 40%. Não há que se falar em repercussão da diferença de RSR em outras parcelas, por força da
OJ-SDI1-394 do Eg. TST, alterando o juízo entendimento anteriormente adotado.
# divisor de 180;
Afirma o autor que do TRCT, "no campo 26 consta afastamento aos 13/06/13 e no campo 150,
consta homologação e indenização de verbas aos 16/07/13".
Por quitadas as verbas rescisórias no prazo fixado pelo art. 477, § 6ºda CLT, não é devida a
multa do art. 477, § 8º do diploma consolidado.
DO DANO MORAL
Ocorre que, no caso em tela, como se pode perceber, o autor postula a reparação do dano sofrido
com o não cumprimento de obrigação suscetível de avaliação econômica, o que não enseja, como já
afirmado, dano moral, mas sim material.
Os dissabores sofridos com o inadimplemento noticiado pelo autor também não ensejam o
prejuízo extrapatrimonial, sob pena de banalização do instituto, conforme consagrado na doutrina e
jurisprudência.
A legislação (art. 33, § 5º, Lei 8212/90) somente incumbiu o empregador do dever de recolher a
contribuição previdenciária a cargo do empregado, não lhe transferindo a obrigação de quitá-la.
DO IMPOSTO DE RENDA
Alterando entendimento anterior, deverá ser observado, quanto ao IR, o cálculo mês a mês,
observando-se as tabelas e alíquotas das épocas próprias, consoante PARECER PGFN/CRJ/Nº 287/2009,
sendo devido pelo reclamante, titular da renda.
Não obstante a alteração introduzida pela Lei 13.467/2017 que acrescentou o artigo 791-A à CLT,
o cabimento de honorários para os processos distribuídos até 10.11.2017 continua a depender do
preenchimento dos requisitos do artigo 14 da Lei 5584/70, a saber: assistência sindical e reconhecimento
do benefício da gratuidade ou percepção de salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal. O
reclamante não atende a tais requisitos.
Por não preenchidos os pressupostos do Art.14 da lei 5.584/70, improcede o pedido de honorários
advocatícios.
III- DISPOSITIVO
Diante do exposto, esta 68ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro julga PROCEDENTES EM
PARTE os pedidos, condenando a reclamada ao cumprimento de obrigação de fazer - proceder às
anotações na CTPS do autor - e ao pagamento das parcelas deferidas na forma da fundamentação supra,
que este dispositivo passa a integrar.
Autoriza-se a dedução dos valores pagos a idêntico título, a fim de se evitar o enriquecimento
sem causa do reclamante.
Descontos previdenciários e fiscais na forma da Súmula 368, do TST, sendo que não incide
contribuição previdenciária sobre multa do art. 477, § 8º, da CLT, FGTS com 40% e férias indenizadas
acrescidas de 1/3.
Intimem-se as partes.
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da MMª 68ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/RJ.
Autos nº 0011559-04.2014.5.01.0068
Reclamação Trabalhista
Termos em que,
pede deferimento,
OAB/SP nº 261.620
Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,
Ínclitos Julgadores!
Isso não ocorre no caso dos autos, como se demonstra a seguir pela leitura
do Anexo 2 da NR 16:
ANEXO 2
QUADRO N.º 3
Essas são as atividades e operações que a lei considera necessárias para que
o trabalhador faça jus ao adicional salarial de 30% (trinta por cento) pela exposição a inflamáveis.
E requer a recorrente a juntada aos autos das Decisões anexas, exaradas por
este Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região em casos análogos, neste mesmo
sentido.
Ressalta, que tal norma fixa rígidas instruções quanto aos procedimentos e
medidas de segurança utilizados no reabastecimento de aeronaves, com fulcro nos art. 2º e 3º do
Decreto nº 65.144/69, que instituiu o Sistema de Aviação Civil no Ministério da Aeronáutica.
Portanto, r. Sentença "a quo" fere art. 193 da CLT, sendo que a NR-16
estabelece que o adicional de periculosidade só é devido a quem labora em área de operação, ou
seja, abastecimento, cujo acesso somente é permitido aos funcionários das companhias de
abastecimento, o que resta claramente demonstrado que não ocorre in casu.
Não bastasse tudo isso, o art. 193 da CLT é claro ao estabelecer que
somente são consideradas atividades e operações perigosas aquelas que impliquem em risco
acentuado em virtude de exposição permanente. Confira-se:
Nesse sentido resta que a exposição eventual e por tempo reduzido, não
gera direito ao recebimento de respectivo adicional, ex vi o enunciado contido na Súmula 364 do
Colendo Tribunal Superior do Trabalho, verbis:
I.B - DA PROPORCIONALIDADE
Inobstante isto, o Juízo "a quo" entendeu por bem condenar esta parte
recorrente a pagar ao obreiro diferenças de horas extras e reflexos.
Por fim, ainda esclarece a recorrente que a CCT juntada com a Defesa foi
corretamente aplicada, visto que preconiza o pagamento com adicional de 100% para domingos e
feriados laborados e após a obtenção do valor a aplicação do DSR.
IV - DA CONCLUSÃO
OAB/SP nº 261.620
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: SWISSPORT BRASIL LTDA
DECISÃO PJe
Verifica o juízo que o recurso ordinário, ID 35ba851, interposto pela reclamada preenche os
requisitos de admissibilidade, a saber:
1-Tempestividade.
Ao(s) Recorrido(s).
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: SWISSPORT BRASIL LTDA
DECISÃO PJe
Verifica o juízo que o recurso ordinário, ID 35ba851, interposto pela reclamada preenche os
requisitos de admissibilidade, a saber:
1-Tempestividade.
Ao(s) Recorrido(s).
JÚLIO CESAR DA SILVA, vem, por seu advogado infra assinado, à presença de V.Exª., nos autos do
II) Que, seja a CONTRARRAZÕES, recebida, processada e encaminhada à Instância “ad quem”;
- Que, seja a CONTRARRAZÕES recebido, processado e encaminhado à Instância “ad quem” para ser
apreciado e julgado, por ser da mais lídima e salutar Justiça;
N. T. P. Deferimento.
Rio, 25/04/18
Cód. pje-contrarrazões-swissport-jcs
RAZÕES DA RECORRIDO/AUTOR
EGRÉGIO T.R.T/RJ
EGRÉGIA TURMA
EMÉRITOS JULGADORES
-E. Julgadores, conforme consta do item II.3 da exordial(id-dd31135), o pleito de adicional de PERICU
LOSIDADE é em função do LOCAL DE TRABALHO e não da atribuição executada, sendo, certo que
do cargo exercido pelo recorrido/autor, executava atribuições no pátio de manobras de aeronaves do
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Assim, atendendo os pressupostos do art. 195 da CLT,
requereu realização da prova pericial. Certo é que após diligência pericial, ficou apurado e concluído que
o recorrido/autor executou atividade laboral em ÁREA DE RISCO, com enquadramento técnico no
item 1, letras “G” e “Q” do Anexo 2 NR-16 da Portaria nº. 3.214/78 do MTB, conforme insculpido na
CONCLUSÃO do laudo pericial (id-d48c313).
-E. Julgadores, o Laudo Pericial (id-d48c313), deve ser analisado não somente pela conclusão, mas
também e, sobretudo, pela sua fundamentação e abordagens da matéria técnica que levaram à
materialidade do resultado objeto da lide, que neste caso, caracterizou a condição perigosa no processo de
trabalho do autor em conformidade à NR16- Atividades e Operações Perigosas com Infamáveis.
-E. Julgadores, vale a pena destacar, por oportuno, o trecho abaixo transcrito do Laudo, item 7-
Conclusão (id: d48c313):
NR-16,Anexo2.Adicional devido. Sentença que se mantém.” Tribunal –2ª Região. 4ª Turma. Acórdão n.
20060752623. Decisão - 19.09.2006. processo 01978- 2002-314-02-00.
Abastecimento. NR. 16, Anexo 2, “G”, Adicional Devido. O operador de rampa, em aero- porto, se at
iva em local perigoso, consoante a Portaria 3.214/78, em seu Anexo 2 da NR 16, que trata de atividade
em área de risco. Dito Anexo 2, ao tratar das atividades de abaste- cimento, não faz qualquer
restrição a distância e sim,textualmente insere no âmbito de risco, toda a área de operações de aeropor
to, onde são armazenados, imediatamente, abaixo
do solo,milhões de litros de combustíveis, para abastecimento das aeronaves e demais veícu- los. Daí
porque não se cogita da fixação do risco apenas na exígua área de 7,5metros re- ferida na alínea
“q” do Anexo 2, vez que o abastecimento de inflamáveis referido neste item nem mesmo diz
respeito a aeronaves. Não resta dúvida que a tipificação correta e especifica é mesmo aquela da
alínea“g”da Norma Regulamentadora 16, ou seja, ATIVIDADE
“Abastecimento de aeronaves”, ÁREA DE RISCO “Toda a área de operação”. Óbvio que não se trata de
considerar“ todo o aeroporto”, como precipitadamente se poderia concluir, e sim, “toda a área de
operação”,ou seja, a área de superfície em que transitam e são abastecidas as aeronaves, sobre milhões
de litros de inflamáveis no subsolo. A intermitência não afasta o direito à periculosidade conforme
entendimento jurisprudencial(Sumula nº.364, inciso I, do C.TST) Acórdão: 20060800946Turma 04, data
julgamento 03/10/06. Publicação17/10/06.Pro- cesso: 200510142741, Relator: Dr. RICARDO ARTUR C
OSTA E TRIGUEIROS.” (grife)
-E. Julgadores, haja vista o acima mencionado, neste particular, a decisão “ a quo”, deve ser mantida
incólume por ser da mais lídima e salutar Justiça;
-E. Julgadores, o Julgado “ a quo” (id-d53f92c), deferiu horas extras com tem esteio da não observância
do emanado no art. 71 da CLT c/c o emanado na Súmula 437 do C. TST, e ainda, no período que não
houve a juntada dos cartões de ponto. Destarte, o recorrido/autor, reporta-se ao decido na r. sentença( id-5
557af9), “data vênia”, assim, não devendo prosperar o insculpido no Recurso Ordinário(id-35ba851), lo
go, devendo manter incólume o deferido no Julgado “ a quo” (id-d53f92c),
N. T. P. Deferimento.
Rio, 25/04/18
Pje-contrarrazões-swissport-mvbs
PROCESSO: 0011559-04.2014.5.01.0068
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: JULIO CESAR DA SILVA
RECLAMADO: SWISSPORT BRASIL LTDA
DESPACHO PJe
Ao TRT.
Documentos
Id. Data de Documento Tipo
Juntada
dd31135 05/11/2014 Petição Inicial Petição Inicial
15:48
fad474b 05/11/2014 procuração Procuração
15:48
0828f91 05/11/2014 declaração Declaração de Hipossuficiência
15:48
f68a2d5 05/11/2014 ctps CTPS
15:48
909b55d 05/11/2014 identidade. pis. cartão do cidadão. cpf Documento de Identificação
15:48
35fe5b7 05/11/2014 termo de rescisão. Termo de Homologação de Rescisão do
15:48 Contrato de Trabalho
00626fe 05/11/2014 ata 0010533-682014.5.01.0068. Documento Diverso
15:48
f67dd32 05/11/2014 cf nº 340 Documento Diverso
15:48
3b1f2b2 05/11/2014 laudo mt Documento Diverso
15:48
74c58ce 03/12/2014 Análise de Prevenção Despacho
17:24
b9b7a41 09/12/2014 Notificação Notificação
14:44
ff288cc 09/12/2014 Notificação Notificação
14:44
906b92c 14/08/2015 Habilitação em processo Manifestação
11:34
5ca8d1b 14/08/2015 01. 29 Alteração Contratual - SWP Contrato Social
11:34
15e707a 14/08/2015 02. Procuração Procuração
11:34
ebb683a 14/08/2015 03. Subs SWP - Lima Filho Substabelecimento sem Reserva de
11:34 Poderes
04bc1fe 14/08/2015 04. SUBSTABELECIMENTO - Apoio Rio Substabelecimento com Reserva de
11:34 Poderes
420b23e 14/08/2015 05. Carta de Preposição Documento Diverso
11:34
3dc3010 14/08/2015 Contestação Contestação
16:42
1d30c7a 14/08/2015 01. Julio Cesar - Ficha de Registro Documento Diverso
16:42
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