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AIAUBA T. of Cnsmno
GRAMÁncA no Pomueuízs
cuno rALAoo No BRAs|L
VOLUME 2
cmssfs of Pmvnns E Pnocsssos DE cousnwção
IE °"'† °'!* Ií
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FICHA CATALOGRAFICA ELABORADA PELO
slsrnma mi mn1.¡o'r1'-:cas DA UNICAMP.
nllurrolua ma Tnxraunnro DA mronmaçao
Í in- 1 I _| í ¬_J 1-ul __ 7 7-
7 ___ _ ¡ _-_ ¡ 4_ 1,, _ ¡_ _ nnnnlulull _ 7 __ _ _IIIïIIII
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armazemda
mecánicos .
edfitor.
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sumrirrro
rurnoouçio U n a ¢ U | q n I n n I I I I o U Q I 9 ¢ 0 | I I ¢ I I J I I I la
J 0 Q ¢ no
l 0 SUBSTANTIVO
Roberto Gomes (omucho, Morize Muttos Doll'Aglio-Hotrnher e
Sebostiüo (urlos Leire Gonçolves................................................................. I c I U n I ¢ I o Q o ¢ 0 n Q O ¢ I a I I u u I Q ø I O I U O U ¡I
I I c D Q n I a o u o u J J no
2 OS ESPEUFICADORES
Atolibo T. de (ostilho, Rodolfo llori, Murio Luizo Brogo, Céliu Murio Moroes de
(ustilho, Roberto Pires de Oliveiro e Renoto Miguel Bosso...,. I O ú I Q I I C U I I U O J Q ¢ I Q ¢ Q C 0 O I O I Q ¡I
PARTE 2- DEMONSTRATIVOS .
Atrrlibo T __,______,__ ÁïC-W-_
OIOQIXOOOO
I
O
-_
lll
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0 VERBO
a) a escolha entre diferentes tempos verbaìs, como em joão ter/e um caso com
uma secretzíria versus foâo tin/ya um caso com uma secretdria;
b) a possível aplicaçãorde auxiliares, como em _/oáo veio versus joâo tem
vindo;
c) o uso facultativo de perífrases, como em_/odo saíu versus joda pegou e saiu
versus joâo deu de sair. "
rentesco etimoló ico entre a palavra a definir e outra, mais próxima de nosso
dia a dìa'- 'alvo - melhor J`uízo, essa defini ç ão sai fortal ecida da
análise que propusemos aquì.
7. Modo
31 l
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ii. iuizi - ii. iii. oiisso
de modo como um todo é uma liistória mais complicada, o que 1) nos obrigatá
a recuperar algumas motivaçöes que estavam presentes nas escolhas termino-
lógicas feitas pelos autores latinos e medievais (infelizmente essas opçöes têm
sido objeto de pouca atenção por parte da tradição gramatical); e 2) nos levará
a explicar essas motivaçöes situando-as em algumas linhas de investigação
teórica até certo ponto recentes, que pouco ou nenhum impacto tiveram, até
o momento, na elaboração de gramáticas da lingua portuguesa.
Í f _ . ,_, _
od i e a continuaçao da palavra “ s” que, em latim, era dotada
d ` modu. ,
e Ívarios senti-d os._ tc me d-d
1 ass , uieita
. . , .
a algum tipo de controle (dai derivados
recentes como o verbo modul r e o substantivo modzdaçáo), “medida certa”,
~ - r ¿C d. _,
isto e, me ida que nao se deve ultrapassar sob pena de comprometer uma
ação” (dai ditados como “est modus in rebus” (“tudo tem medida”,"l1á_limi-
` tes para tudo”), e derivados como módico, modesto)â e também “maneira de
fazer, eventualmente reveladora de um jei o ou estilo pessoal i(pense-se em 7)
312
, ¿_
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o' vtriao
não se altera. É claro que os verbos das sentenças (7-1)-(7-4) S510 CÍÍSÚHÍOS
morfologicamente:indicativo,__st ' tivo im erativo, COHCÍÍCÍOH3 1” - M as
(C
n
¢ -¬
_ es 313 mw
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R. ILARI 0 Ii. M. BÃSSU
condicionado (1)
real (2)
não-condicionado ordem (3)
irreal
não-ordem (4)
(7-6) Não gosto de corrida de automóvel, acho que Fórmula 1 é, talvez, a grande
responsável por essa loucura que nós temos de trânsito.
v/
\
s
314
li
l _._
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0 VIRBO
resultado até certo ponto desconcertante, porqi \ ele aponta para três linhas
de explicação a ptimeira vista desencontradìsïlf. possível encontrar entre
essas explicaçóes algum elemento comum? Nossa resposta é sim. Para mostrar
como, vamos introduzir aqui, ainda que rapidamente, algumas noçóes deri-
vadas do estudo lógico das modalidades e da teoria filosófico-lingüística dos
atos de fala. f
sim por referência a outros mundos possiveis. O uso dos diferentes modos do
f---K--i-mi-Q
315
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R. ILÃRI 0 R. M. BASSO
(7-7) Se a Terra gira ao redor do Sol, então a Terra não é o centro de nosso sistema
solar.
(7-10) [Dessas premissas / por esse raciocinio conclui-se que] aTerra gira ao redor '
do Sol
usos '_'
que deles podemos
_f_a§ç_i;; um os usos que e a estu a_ af sserça , pe a qual damos fé de que
Q
ia
aque e eterminado conteúdo se rea `
-çIF""""” 1%
mundo; outro é a construção """""¬'""'
ias que nao precisam corres onder ontualmen e com
316 .
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0 'VERBO
/"
a qual falamos, e assim por diante. Como o leitor tera erce-
bido, vem ao caso falar tu_dol§§_0 21 PIQQÉSÍIO C19 m0d0 (i,9_YCfb°› Porque 0
modo do verbo é, entre outros, um dos meios pelos quais transitamos entre
os vários tipos de açóes que podemos realizar am n1€Sm0
conteúdo proposicional
,_ f _±nn~ A-'_--_-_
mi
(.-
conteúdo proposicional;
quando consideramos as açôes que realizamos lin iiisticamente sobre
um conteúdo proposicional.
`\
317
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R; ILARIJO R. M. BASSO
'_
318
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O VERBO
319
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ii. iuiiii -- ii. iii. iiiisso
Nos inquéritos do NURC, as modalidades de uso mais fre Cl íiente são as epistê-
m_ica_§__ç__:___a_:s_ deônticas. Os enunciados que as contêm referem-se a mundos em
que a verdade e a falsidade dos enunciados são relativizadas a determinadas
P enças, instituiçöes e valores, em vez de ser avaliadas em termos absolutos.
\\Nos inquéritos do NURC, como em qualquer tipo de texto, é possível encon-
` ar exemplos de modalidades aléticas; nesses exemplos, a verdade ou falsidade
das proposiçóes é avaliada não em termos absolutos, mas no âmbito de um
contexto previamente conhecido dos interlocutores. Isso marca uma diferença
notável em relação aos exemplos de modalidade alética utilizados nos textos
de lógica modal, e já levou muitos autores a abandonar a denominação do
o mo ' e alética”, e a optar por outras denominaçöes, por exemplo
“modalidade factua ” Os exemplos de modalidade alética que apontaremos
2 J- ' ' , ade, exemplos de modalidadefactual, razão que nos leva a
utilizar para eles o termo “modalidade factual”. '
A orientação geral a se ter em mente na análise dos exemplos de moda-
lidade encontrados nas linguas naturais é, em suma, que esses exe plos
precisam ser analisados tendo em vista seu vínculo com a realidade Quer
dizer que, ab modaiizar, o faiante Eonšidferafüm deïe do de
coisas, geralmente real, à luz de alternativas que têm seus limites fixados a
partir de um fundo de conhecimentos, valores ou obrigaçóes que se consi-
deram estabelecidos e compartilhados entre o falante e seu interlocutor,
num determinado momento. Modalizaré uma forma de evocar e reafirmar
esses limites, e isso explica, ao menos em parte, a forte repercussão que a
modalização tem nas relaçöes jnterpessoais. Vamos levar em conta tudo isso
na próxima etapa de npssa exposição, cujo propósito é precisamente o de
analisar alguns exemplos paradigmáticos de modalização encontrados no
corpus do NURC. Outro problema que encontraremos nessa análise é o faro
(bem conhecido) de que muitos operadores modais assumem um sentido
ora factual, ora epistêmic Ó§Íampeöes de ambigüidácfe são,
*CC I Si *`°`f ' o A ø
no caso, os vefbos odere eve que se aplicam aos tres tipos, mas encon-
tramos ambigüidades ana ogas também em expressöes como ter que, preci-
sar, é mister, é imprescindível etc.
Feitas essas ressalvas, podemos passar aos exemplos.
320
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ovmo
(7-1 1) Eu tenho até uma ainiga que tem uma teoria a respeito da, da, como é que
se diz, preservação do casamcnto, por causa do espaço, as vezes você olha,
as familias antigas, era muito comum você dizer assim, meu tio fulano não
fala com a tia fulana, é sempre comum na literatura né, casais ou mesmo
pessoas da familia vivendo na mesma casa, e, não se falavam, porque na casa
antiga era possivelvocê evitar, eu hoje não agüento olhar fulano, então eu
Q não olho fulano, eu vou pra uma outra sala, eu vou, eu não almoço na sala,
almoço na copa, você tem alternativa né, e o apartamento hoje você não
tem alternativa né, eu sinto demais, sabe, quer dizer, o espaço da cidade não
é mais o mesmo, é um espaço, violento né, então você já não pode bater
perna na tua, como você batia e o Rio de janeiro é uma cidade adoravel pra
você bater perna né....
:" s \ _ ,_ , ' .
O uso do evitar, voce nao temalternatzva (am)
representa aramente o tipo' de modalidade factual que é mais comum nas
linguas naturais: trata-se, no caso, da ` ` ' isic de não cruzar com
outra pessoa no interior de uma mesma casa, considerada em dois contextos
diferentes: o da arquitetura dos casaröes térreos do Rio de Janeiro do inicio
do século XX e o da .arquitetura dos prédios de apartamentos que começaram
a ser construidos na mesma cidade a partir dos anos 60. O mesmo sentido de
possibilidade fisica é encontrado numa passagem posterior do mesmo texto,
em que se fala do papel arquitetônico das varandas e de suas versöes mais
modernas, as sacadas. Nessa passagem, os três usos d xprimem um
certo tipo de compatibilidade (ou incompatibilidade) entre a concepção da
varanda e seus usos possiveis. Não estão em jogo nem a idéia de permissão /
proibição, nem a idéia de opin ÍIcerteza, que resultariam em modalidades
HH Ó
(7-12) Loc.- ...é varanda tipo sacada mesmo. A varanda é solta; não tem parede do
lado. Aquilo venta, chove. Eu não sei, eu, eu, eu fico achando que ela não é
usada, sabe, como, como poderia. Deve ter algum problema na integração
da varanda, com os apartamentos. Elas acabam funcionando como janelas,
s
1
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ii. iuiiri - ii. iii. iiiisso
'como simples janelas só que maiores, né. Enquanto que uma varanda mesmo,
né, como era nas casas assim mais antigas, ou mesino. A minha mãe mora
num apartamento antigo. Então a varanda dela é varanda assim. A parede
continua, só na frente é que tem aquela sacada.
Doc. - E normalmente são maiores também né.
Loc.- São muito maiores, então, por exemplo, ela tem planta, porque você
sabe que tem, que tem, não é qualquer. Tem planta que gosta de vento,
tem planta que gosta de sol que não gosta. Quer dizer, numa varanda assim
sombreada, e com parede lateral, você pork ter planta bonita. Agora numa
sacada dessas assim, solta, pegando vento, pegando sol que você não po_th:
controlar, não é qualquer planta que vai. A samambaia, por exemplo, não
vai. A minha mãe tem plantas lindas, e não tem trabalho quase nenhum,
porque ela póe, mais pra frente a que gosta de sol, mais pra trás a. O pessoal
antigo entende muito dessas coisas, né? E, é um lugar, p_o¿d3 ter uma poltrona
para ali ler o jornal, pode ter uma poltrona, pra ali ler o jornal, quer dizer,
é uma coisa mais aconchegante, né?...
(7-13) Ele mora na Barra daTijuca, num condominio bom, nada assim, oh, de luxo,
nada, mas é coisa que não é qualquer um que tem. Ai_eu vejo assim, aqueles
' quartos pequenos, quer dizer, dificilmente, por exemplo, você pode botar,
além da cama, se você quiser botar uma cadeira de balanço, quiser botar uma,
uma poltrona, não dá. Quer dizer, é, é, armários, cama, mesa de cabeceira, e
olhe lá porque de vez em quando nem mesa de cabeccira dá. Você tem gue
fazer aqueles, aquele a, né, aquele movelzinho, umas bancadinha atrás da, da,
cama, pra poder, né? É uma coisa engraçada, quer dizer, as pessoas têm mania
de armário, cada vez mais, quer dizer pra guardar, bagulhos que a gente.
Quanto mais armários você tiver mais bagulhos você coleciona.
(7-14) Doc. - no seu entender o que é_imprescin_çl_iv_e'l pruma peça de teatro obter
sucesso? '
Inf. - o que eu falei... é atingir diretamente ao o público... aao qual ela foi
destinada... então uma peça infantil... d_e_\_{g§_gi; apresentada a um público
infantil... uma peça séria deve ser apresentada a um público adulto a um
público culto... senão ela não vai fazer sucesso nenhum _
[DID SP 161, uma peça infantil que é apresentada a um público
não infantil inevitavelmente fracassa. Essa é uma leitura factual]
./
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O VERBO
(7-17) L2 - bem quer dizer sem haver sem haver por exemplo um inseto... que é
o elemento encarregado a abelha o mosquito o pássaro não é? o vento... o
elemento que tire o pólen de uma Hor eleve a outra Hor... não há... digamos
a reprodução vegetal... como no homem como no ser animal... num é? é
preciso que exista o macho e a fêmea... sem o ovo... sem o óvulo e sem o
espermatozóide [...] você tem que ter o elemento receptador
[D2 REC 266, com supressão de trechos]
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ii. iuiiri - ii.r«i. oiisso
(7-19) Aquele pátio interno, era um barato, porque aquilo você ficava um monte de
gente conversando, porque escola, as pessoas tem que se encontrar, tem que,
não é só o que rola na sala de aula né, é também o que rola nos corredores,
né, nos pontos de encontro...
(7-21) L1 - eu também prat... eu fui nascido e criado aqui em Salvador, meus pais
não têmƒazenda, então... praticamente eu não con/Jeço... agora que estou
traba!/vando na EMBASA é que eu estou con/aecendo mais o interior, porque
com a construção do sistema de abastecimiento d'dgua tem muita desapropriação
flfflzfif. então nós g ir no local, para medir, avaliar os bens,
tudo isso
[Dz SSA 95]
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0 VERBO
(7-22) a pericia ou toda:... é/J: toda: todas aquelas questäes... atinentes... a situaçao
económico-financeira... porque atravessa... os sindicatos... sabemos por exem-
plo... que aos sindicatos não eÍpermiTIDÚ. -'-'-'0 C/Mm ado lucro sao entidades
não-lucrativas... entidadesportanto... que nao são olrrigadas. .. a pagar o €l?flmfld0
imposto sobre a renda... V
[DID REC 131]
(7-23) nofim do ano... afieqiiência é muito importante nos estdgios... [o do] estudante
de medicina ele além de assistir aula... ele é olørigado a fizzer estrígio em todas
as... especialidades... então elefaz por período... de dois ou três meses em cada
especialidade. . .
` [DID SSA 231]
(7-24) eu tenloo colegas que as vezes não dâo um passo... com medo... às vezes elesfiz-
lam “rza'o... eu ten/Jo tantosfil/Jos... minha esposa... pago aluguel... podera' não
dar certo... aqui eu gan/Jo menos mas... e' um negócio certo e ali é um negócio
incerto que eu ac/vo que seria o tipo da coisa errada ne? ...ac/vo que apareceu
oportunidade... deveríamos aproveitar... “
A [D2 SP 62]
(7-25) então a Escola ficava no centro da cidade, perto do museu, perto da livraria,
entendeu, com vários botecos ali, o pessoal ia muito pra aquele árabe ali
que tem na rua do México. Eu não sei se é Vizir, que tinha um chope legal,
uma, uma, uma, o chope de lá é muito bom, não sei se ainda é.
_ Doc. - Eu conheço um árabe...
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ii. iuuii - R- M- 01550
(7-26) [a discussáo é sobre celibato religioso] o cara vai lá e, pronto, se ordena padre
bom, então ele tem um objetivo, ele tem uma míssão, aquele sentido messiânico
do sacerdote, ele vai tentar exercitar, realizar, preenc/ver todos aqueles ideais,
todos aqueles objetivos, mas coitado, depois de, de, um ano, ala, vamos supor,
imagina o nivel, a tensão emocional, o nivel a pressâo que ele sofie, que ele if
sofier a nivel individual, tendo emn sita sua não realizaçâo como homem ]
a impossibilidade de se constituir um lar
[Dz POA 120]
(7-28) a gente nunca pode precisar o tempo... de ah ahn () com a_s crianças... ne
cessitando da gente não pode precisar mesmo... com certeza então eu í
impressão de que quando o menor... áestiver pela quarta série terceira
quarta série... ele já estará mais... independente e... e os maiores poderão
fazer as vezes de... assim de preceptores dos menores e me aliviarão... nessa
parte... e eu terei disponivel não que eu deseje liberdade deseje eh eh estar
assim sem obrigaçóes para com as crianças... mas é que dai eu terei tempo
disponivel para fazer coisas extras
Í [Dz SP 360]
›
(7-29) O sindicato me parece que ele tem um caráter mais de... mais um caráter
traba.LHISta. E uma a ação de fiscalização das atividades sob o ponto de vista
das LEIS trabalhistas.
[DID SSA 283]
(7-30) Minha voz, eu tenho impressão que sai bastante diferente [no gravador] do
que na realidade é.
[Dz SSA 95]
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0 VERBO
(7-3 2) Minha voz, eu tenhoimpressão que sai bastante diferente [no gravador] do que
na realidade é.
1 [D2 SSA 95]
(i) Representação bá_s_ica:
-9 operador modal: “...tenho impressão...”
-> dictum: “minha voz sai bastante diferente [no gravador] do q. ue
na realidade é”; ' '
J: I
*É
(ii) Regrá de interpretação, 1,:
-> a sentença póe em questão as crenças do falante com respeito à
qualidade da reprodução de sua voz;
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¡_ ¡um . rr. iii. riiisso
(7-33) Você vai lá tem muito velhinho, velhinhos, é, muita criança brincando, e
agora tem muita gente andando, em volta da praça, fazendo exercicio né,
mas ela não tem ainda um ar assim, quer dizer, você não fica com medo de ir,
mas tem praça do Rio de Janeiro que você, por exemplo, o passeio Público,
né, eu às vezes quando vou ali perto, eu tenho medo, e é lindo, o Passeio
Público é lindo, é lindo, porque eu jáfuì, né, é Projeto do [nome de pessoa]
do século XIX, sabe, é um projeto romántico, aquela coisa de paisagismo,
mas quem tem coragem de entrar né, você morre de medo né, apesar da,
você tá ali, nas imediaçöes, você pode tar com calor, podequerer sentar no
bang, mas você tem medo de enfrentar né uma praça, dessas numa cidade
como tá né.
328
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0 VERBO
(7-35) eu vou tenta(r) se(r) coerente com a minha posição inicial, não faço nenhu-
ma critica aos instrumentos, não critico a reforma de ensino, não critico o
vestibular, por quê? por quê? se alguma critica eu teria que fazer, não seria
aos instrumentos, não seria aos efcitos, mas seria à causa, seria ao próprio
contexto social e aos objetivos que o contexto se propöe, certo? se eu quisesse
fazer alguma critica, teria que fazer a isto, está? por isso que, raciocinando de
forma mais ou menos coeren(te), mais ou menos não pode ser, mas de forma
coerente com a minha proposição inicial, eu ah, deixando de lado aquelas
brincadeiras, eu diria que a reforma do ensino, o vestibular unificado são
absolutamente válidas tendo em vista o contexto social que isso produziu e
os objetivos a que ela se propöe, exato?
_ W [D2 POA 120]
329
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R. ||_¿R| u R. M. BÁSSO
(7-36) bom se eu tivesse que definir a televisão de casa eu diria que é um... um
inóvel no qual a gente apóia alguns objetos sobre a mesma né? e... eu não
vejo televisão... acho até que a antena... interna da minha atrapalha esta...
esta pequena mesa que a televisão representa...
[D2 SP 255, eu _n_ã9_ tenho que definir a televisão de casa, mas se eu tivesse...]
°¬ef* a as o locutor
fi
(7-37) Se eu tiver grana _ que vai ser dificil, depois de eu comprar esse aparta-
mento -- eu sou capaz até de, juntar as duas salas, com uma porta de correr,
entendeu?
(pensar o texto acima no seguinte contexto: não sei quanto valem as minhas
açöes, e também não estou informado sobre as gastos da construção, mas
se eu tiver grana...) -
1
330
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5.*
si
t-i:.~'›;1
-.
0 VERBO
,-
,I
. ' "
fin '
(7-38) eu sou professoi' e acho que se um dia se algum dia, eu consegui(r) coloca(r)
na cabeça de uma daquelas pessoas que me ouve, de uma daquelas pessoas
que me ouve, através dos meus instrumentos de ensino, no caso é o Di-
reito, se algum dia eles entenderem que aqueles mecanismos são mecanis-
mos de de explicitação do humano, de comunicação, de afirmação do in-
dividuo da individualidade, da busca do justo, enfim, da tentativa de al-
cance daqueles, daquilo que eu considero o essencial, aquilo que dignifica
a vida, aquilo que diz a vida como, como válida, por aquilo que gente pode
vive(r) se algum dia um desses, dessas pessoas que me ouvem conseguirem
incorpora(r) algum daqueles conceitos que eu estou ali colocando, e um
daqueles conceitos ajudá-lo a, a, a vive(r) um pouquinho melhor ou pelo
menos aceita(r) a vida como ela é, e, e, reforma(r), e procura(r) em termos
existenciais de criação, e de consolidação de seus status humano, a função
A do ensino pra mim foi exaurida, não tem mais sentido, os conteúdos que
' nós ministramos são apenas a forma, apenas a parte formal de coisas mui-
fo mais importantes, coisas muito mais fundamentais se vocês disserem
pra qualquer aluno de vocês
_ [Dz POA 120]
`\
Notável em tudo isso é que ¿,\,. eles é feita através das formas
ø
1€”-_'
'IA ."›
W.
--.1,
e-IF/1' _
." ` -
¿ _, Ís",
1'? Q I
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I. ILÃRI1 R. M. BASSO
(7-39) não: o meu problema é o seguinte eu quando tinha onze anos o meu pai
prometen me dá um: violão... c se eu passasse pro ginásio eu ganharia um
violão né? ai eu passei e ele não me deu o violão porque achava que me
desestimulava né? então eu fiquei em quatro disciplinas imagine?
[DZ REC 340]
A promessa da história ilustra bem esses dois niveis: pelo relato do informante,
podemos imaginar (i) que o pai se servia corretamente de recursos fonológicos,
sintáticos, fonéticos etc. disponíveis na lingua; por exemplo, ele pronunciou
“prometo te dar um violão” ou “vou te dar um violão se você passar de ano”;
332
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0 VERBO
f 0 al ' . . .
alem disso, sua promessa (ii) teve vários efeitos, alguns deles imprevis . ,
- ua
por exemplo, o fato de que o filho se desinteressou pelos estudos e contin
frustrado vários anos depois. Nada disso, porém, e relevante para definir os
atos de fala, cuja caracterização tem que ser feita
333
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ic
operação sobre algum conteúdo proposicional. Isso faz com que, simplifi-
can o muito sua escrição, os atos de fala obedeçam sempre a um esquema
_ em dois niveis que lembra de perto aquele que propusemos em 7.3.4. para
a modalidade, entendida como uma operação sobre mundos:
Podemos, agora, ser mais claros sobre a relação das flexóes de modo com
os atos de fala. Em sintese, as flexóes de modo são um dos tantos recursos
lingüísticos por meio dos quais reáffm e, no
334
9- r' -
. à
- I - › ..f|t-I--I I - __
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0 VERBO
(7-41) Em rcfiescos assim, eu ostomuito de laranja, de usar laranja seleta pra fazer
suco de laranja.
[DID R] 328]
(7-41a) a gente andou alguns quilômetros né, então a gente anda muito aqui, então
eu digo que a minha roupa é, é assim, é um dia eu uso uma camisa, que é a
primeira que eu pego no, no guarda-roupa.
(7-42) isso êfiinçao... da dessa sociedade consumista ela só quer... gastar so' quer consu-
mir... essa bistória de guardar de conservar isso acabou... você vê que a criança
/ioje suja tudo estraga tudo bota os pês na cadeira ninguêm diz mais 'fig o pé
da cadeira... nem que “nao ¿aga isso que êfeio” essa /iistária ¿z¿o_j2z_;a que papai
do cêu BR!GA... isso é coisa queja' ERA
' I [D2 REC 266]
(7-43) Doc. - ubn u/on... e... como ef que se espal/aa... o o grão na terra... semear?
Inf. - bom isso é uma coisa que eu não sei porque... é uma e'/9 isso aíac/ao que
de inicio era... - que eu me lembre /Ja' uns vamos dizer /id uns trinta anos
atrás... _ erafeito tudo à mâo... e
Doc. - precisa de uma técnica especialpra isso? 1
Inf. - não... primeiropassava o arado pa/ avava um sulco... na terra... e depois
sejogava o grao...
[DID SP 18]
(7-43a) Deus mandou mandou multiplicar mas no momento não ta' dando. --Mas eu
perggnto..F. naquela época, quantos habitantes
' -
tinha a terra? _ Mas az, va;.
]
ter é que sepensar é que a Biblia deveria ser um livro seri`iÍssi'mo; um livro que
previsse tudo isso.
'_ [D2 REC 266]
(7-44) você Ligdigg que Olinda desapareceu... não pelo contra'ri'o você não descon/rece
uma pesquisa agora da ONU determinou o seguinte que Olinda e' o maior
conjunto barroco existente no mundo atualmente
I [Dz REC 05]
(7442) EU W ,Pldlä de dizer que Olinda desapareceu. (adaptado do exemplo
acima). . .
_ ____________ 335
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R. . Ro Mo
(7-46) porque eles (es)tão afim de mete(r) a mâo nos indios, nê e eu (es)tou torcendo
que os indios metan: a máo neles aqueles gigantes que eles dizem que é que é
mentira. que de... que deve se(r) fizntasia, que têm os pes desse taman/vo, mas
mio dcveni se(r) gigan... tomara que de dois metros, que líquidem todos
os brancos que aparecerern por la' eu acho divino que nos filmes de bang-bang
sempre torço pelos indios eu quero deixa(r) bem claro isso aqui so(u) sempre a
fizvor deles o negócio ê esse: o negócio existe mesmo
[D2 POA 37]
336
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'O VERBO
(7-49) Eu até contribuo para que eles não tenham essa alimentação pesada; 0 que
fazem aqui pra mim, eles aproveitam e comem também. e
[DID R] 328]
337
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R. ILARI ° R. M. BASSO
não tem exatamente um noivo para a filha, mas sim um perfil de noivo; em
(7-55), onde o diretor do filme é identificado nominalmente, o subjuntivo
seria impossível:
(7-54) porque eu digo assim mas toda MÁE tem problema com a FILHA quer dizer
ai eu ai eu TIVE um problema com a minha com a minha mãe porque ali
eu era a filhìnha assim... ela queria que eu casas:se... com uma pessoa que
tivesse grazna... sabe?
[D2 REC 340]
(7-56) esses dias eu li no jornal que um, que um individuo numa, num posto do
' INPS (i-ene-pê-esse) depredou o posto do INPS porque não, não tinha sido
atendido, que que é isso? R
_ , [D2 POA 120]
(7-57) eu duvido que vocês como professores, vocês avaliem ou venham a avaliar
O aluno, a partir desses instrumentos, desse mecanismos tradicionais de
avaliação, através de uma prova? '
[DZ POA 120]
(7-58) você vê o pessoal não está quase acostumado a ler jornais e através de jornais
só que 0 o o o o teatro é divulgado... eu não achc¿_queéh éh_haja muita
divulgação do teatroeu tenho impressão que o teatro PERde público por
falta de divulgação
' [DID SP 234]
338
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I. r
$1;-2 ' - 'W
0 VERBO
`.
(7-5 9) Doc. - com a moda do cabelo comprido, a senhora não acha que os barbeir OS
estão tendo prejuízo?
__ _ Á ~ [1Í.lÍ.D. PQA_/L4l ._
Os verbos que intervêm em exemplos como (7-56)-(7-59) são verbos que têm
entre seus argumentos uma proposição (ve r se ç ão 1.3.); eles informam que um
certo estado de coisas (ou sua formulação lingüística) é ou foi verbalizado, e
nesse sentido são “verbos de dizer”, ou então desc revem os sentimentos, os
-_.`
desejos e as avaliaçóes que as pessoas fazem a respeito d e determinados estados
de coisas (e então são basicamente “verbos de sentir ). Como revelam a atitu d e
ø 33 '
. ,. ' I' 1
psicológica de que é objeto uma proposiçao, consagrou-se para designa- os a
denominação de “verbos de atitude proposicional”.
Alguns dos verbos de atitude proposicional implicam que a proposição que
'
lhes serve de argumento é falsa, ou tem que ser avalrada num mun do _diferente
- . . d _ \
do real (por exemplo, com imaginar, querer, a'ese;ar, que criam mun os a
parte correspondentes às fantasias e aos desejos do sujeito). O subjuntivo _, o
modo normalmente usado nesses contextos, m as a correspondência indicativo
para expressão da realidade versus subjuntivo para a expressão da irrealidade
não é categórica:
L
(7-60) Subi ao andar de cima e confirmei que havia uma festa. -> modo indicativo
ggrg garantia de verdade
I
(7-61) Eu acho que teve uma festa. -> modo indicativo sem garantia de verdade
(7-62) O bom tenìpo permitiu que a festa fosse ao ar livre. -> modo subjuntivo
com garantia de verdade.
(7-63) Pelo barulho, eu imaginei que hoje aqui tivesse uma festa. -> modo subjun-
tivo §_ç¿n_ garantia de verdade
/ø
Hã' na lingua uma série de construçöes que permitem fazer operaçöes semân-
`
ticas sobre proposiçöes, parecidas `
com aquelas que se realizam através dos
verbos de atitude, baseadas em outras classes de palavras que não o verbo. Os
trechos transcritos a seguir contêm alguns exemplos:
(7-64) 0 ideal é que nada precisasse ser cercado né, que aspraçasfimcionassem como
um ponto de encontro porque elas foram criadas pra isso, né, de todo mun-
do, é um espaço democrático, né, todo mundo tem direito à praça. Agora
339
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_, ..-..f----v
n. num' - n. rn. mw
de repente com um, uma situação urbana como a da gente tã, né, em que
a praça é tomada por mendigos e tudo, quer dizer, é uma situação muito
complicada né, quer dizer, eu também acho que tem que resolver, a solução
não é cercar a praça, é resolver o problema social né....
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ò viano
_ _ __'__- "Tn-L "nø_~_ì¡¡ ,iii-
V Í -11- ~_~ ~~:±,_ L4; 4›_ÍÍ-¬7 “ '
O$ i
(7-66) agora, era um bairro, quer dizer, a rua São Clemente era uma rua de, ainda
de grandes, predominantemente de boas moradias, no trecho da, da rua
Bambina em direção ao Largo dos Leöes, com as embaixadas que havia então,
a Embaixada Inglesa, a Embaixada, Portuguesa foi mais tarde até um pouco,
e que atualmente é 0 Consulado Português né, e havia a, e a Embaixada
Americana, onde hoje é a prefeitura, a Embaixada Inglesa se converteu num
colégio suiço, se_n_ão me enganq, que ainda esta la, ou a propriedade ali né,
a casa, eu nunca fui la dentro, havia outras grandes casas quer dizer, a rua
São Clemente eta a mais residencial, salvo no inicio da praia de Botafogo
até a rua Bambina, eram pequenos sobrados que alguns ainda existem hoje,
e um comércio, que eu não ia muito pr'aque1e trecho assim, mas haveria,
possivelmente, uma tinturaria, uma padaria, uma farmacia, uma coisa desse
tipo né. Outra coisa tipica do comércio é a farmacia Rui Barbosa, que QE
ter atendido o próprio Rui ali, mas que, perto da rua Eduardo Guinle, né,
a farmacia Rui Barbosa também é uma coisa antiqiiissìma, né. Então acho
que vi em Botafogo, ao vir morar em Botafogo, quase que o mesmo comér-
cio que foi da geração anterior, porque aquilo, tinha aquele padrão assim,
muito personalizado, tradicional, freguês, aquela coisa assim né. Isso, até,
eu me casar. Ainda morei em Botafo go um ano, antes d e vir pra, um ano e
meio mais ou menos até ir pro exterior, até Barcelona. Acho que nesse final
que isso foi... eu me casei em 1960, esse final da década de 50 trouxe pra
Botafogo, a primeira modificação imobiliaria com a construção de alguns
' edificios. Haveria alguns tradicionais, mas , começaram a surgir, nem sempre
¬ boas construçöes, eram um prediozinhos assim mais, mais simples que ainda
tão alguns por ai,›e, acho que dai 0 bairro foi caindo, nitidamente numa,
multiplicação oficinas...
Para entender o que acontece nas passagens assinaladas, pode ser útil lembrar
que o trecho como um todo é o relato de uma pessoa idosa, que puxa pela
memória enquanto tenta descrever o bairro carioca de Botafogo tal como o
conheceu na infância. As recordaçöes não são tão nitidas quanto ela gostaria,
e isso a leva a “atenuar” de varias maneiras as suas asserçöes. Um desses recur-
sos é o advérbio possiuelmente; outros recursos são o condicional se nao me
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sm
R. IMRI 0 R. M. BASSO
engano, e os verbos deve e ac/10. Não é difícil perceber nesses dois últimos
verbos dois operadores epistêmicos do tipo estudado em 7.3.3.; as proposiçöes
a que se aplicam esses operadores são por isso mesmo avaliadas não no mun-
do real, mas nos varios mundos compatíveis com as crenças (e aqui as lem-
branças) da informante _ uma manobra que resulta num compromisso
menos forte com sua verdade no mundo real. O uso de se nao me erigano tem
um efeito semelhante: consiste em relativizar aos mundos em que a infor-
mante não comete equivocos (obviamente 0 mundo real não é um deles) a
avaliação da proposição de que a embaixada inglesa se converteu num colégio
suiço. Uma análise semelhante parece dar contade possiuelmente, sobre cuja
natureza de operador modal não ha dúvida (ao passo que é delicado decidir
entre uma leitura epistêmica e uma leitura factual). O que se'pode verificar
em todos esses casos é que o falante recorre à modalização (isto é, força uma
interpretação via outros mundos que não o real) como uma forma de enfra-
quecer seu compromisso com a verdade do dictum. e assim
sej ão cooperativa: essas máximas
exigem que os locutores digam, em qualquer circunstancia, tudo aquilo que
sabem ser verdade, e tudo aquilo que sabem ser relevante. Se a informante
que se exprime em (7-66) incursiona por outros mundos, em vez de ater-se
ao mundo real, é certamente porque não tem condiçöes de fazer afirmaçöes
taxativas sobre este ú1timoj'Em todos esses casos, a busca de outros mundos
é então interpretada como um enfraquecimento de seu compromisso com o
(7-67) ...mas eu sinto isso, quer dizer, eu fieo com medo de, até pra aluno como
professora, de passar uma coisa nostalgica pro aluno, mas eu mii seja
dos itens da vida moderna que eu acho que senti que foi mais rouh:-ido, é a
questão do espaço sabe, a casa, né, a casa, a, a rua, a praça, sabe, é, veja por
exemplo esse pessoal que mora na Barra.
342 /`
I
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0 VERBO
(7-68) L1 - e', porque tu ac/tas que existe o valor, eu ac/vo que nao existe o valor
L2 “ "å0› x existe valor; eusac/Jo. eu entendo que a reforma do ensino
seja algo necesscirio
[oz i1oA izo]
(7-69) Marc Ferrez. Ele tem um livro sobre a avenida Rio Branco. Quando a
avenida Rio Branco foi inaugurada, foi uma, um sucesso extraordinario,
ue era linda, alias, né, co P iada da, da, da, dos P rédios co P iados do estilo
“belle époque” francés aquela coisa, né? Foi um sucesso. Ele tinha um livro
fotografando edificio por edificio da avenida Rio Branco, e alguns, alguns
flagrantes assim da avenida, não é, de longe, tirando a paisagem da avenida
(pigarro) E você olha para aquilo e, e passa depressa na avenida Rio Branco,
da vontade de chorai' (risos) não é que eu seja saudosista, não, mas era muito
melhor mesmo, nãotenhaa menor dúvida. _
(7-70) sabemos por exemplo... que... toda e qualquer cirurgia... no campo médico...
propriamente dito... implica... oârigatoriamente... em despesas... as mais
elevadas... despesas essas que os associados nao têm realmente condiçôes... de...
conseguir... um meio ou uma maneira... digamos assim... de levar adiante
aquela coisa...
. [DID REC 131]
i»
(7-71) numa persiinalidade que esta' se criando vai surgir em...em decorrência disso:
do que ela viu em-pequena, do que ela ouviu em pequena, evidenitemente, se
uma criança se cria numafizmilia em que...ninguém tem religião nen/auma,
em queƒalam dos padres, em quefizlam dos reverendos, enfim...que... “esses
caras só querem tirar din/7eiro”-- isso a gente ouve muito, evidentemente essa
criançajci vai...vai se(r) muito mais dificil recupera'-la ou encamin/ni-la pra
uma religiao
.
(7-72) a verdade é que tanto no sexo fiminino quanto no masculino /oa' sempre uma
produçao significante embora pequena mas de /vormônio do sexo oposto... en-
tendeu?
[EF SSA 49]
.J
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*` ` p-ev
I. ILIRI 0 R. M. BASSO
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1
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ü vtnso
Quadro 7.2
' S Auxiliares e P 1A '
a) Modo,eoutros * Adjuntos i
morfemas verbais j operadores
Ordem, pedido Imperativo * Ordeno que...
| A Asserção Indicativo 1
omisso
Pl' os fatos Í Í Í
lesobre
o e não dá outra
| estratégia: bloquear a passa- .
HÍIO
_ 0
COITI gem pÍara outros mundos Í
Co É nem aqui nem na
' estratégia: negar I afirmar
I' d
eforço para todos os mundos = for- A China
¡
R mas de modalização _
±.l...-.- - , __- _ -F1 ïl-_ -I _- -±_ " '__ "-_" _
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-ff-u'I|¡
R. ILARI 0 R. M. BASSO
7.8. Recupitulugão
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J
0 VERBO
8. Voz
_
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