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PEC 6: Reforma de Bolsonaro fará


servidor pagar alíquota previdenciária
de até 22% - SISEJUFE
4-5 minutes

Além da criação de uma idade mínima para aposentadoria (62


anos para mulheres e 65 anos para homens) um outro ponto da
proposta da Reforma da Previdência apresentada nesta quarta-
feira (20/2) pelo governo Bolsonaro afetará diretamente os
servidores públicos, inclusive os do Judiciário Federal. A equipe
econômica, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes, quer
aumentar as alíquotas previdenciárias que passarão a incidir sobre
os salários do funcionalismo público. Há casos em que o desconto
será de 22%, de forma escalonada, conforme o valor dos salários.
Atualmente, os servidores descontam 11% sobre o total da
remuneração recebida.

Para a direção do Sisejufe, a proposta de Reforma da Previdência


do governo Bolsonaro é perversa com o funcionalismo público em
geral. De acordo com a diretora da entidade Soraia Marca, o
sindicato repudia as medidas e vai lutar, juntamente com as
centrais sindicais, contra a iniciativa que prejudicará trabalhadores
privados e servidores públicos.

“O governo Bolsonaro usa o servidor como bode expiatório ao


apresentar proposta tão prejudicial para mexer na Previdência.
Temos que estar mobilizados para mais esse enfrentamento. A
categoria deve atender os chamados do sindicato para essa luta”,
adverte a diretora.

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A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019 visa unificar


as alíquotas de contribuição dos trabalhadores privados e
servidores que ganham até R$ 5.839,45, teto atual do INSS. O
texto que será votado pelo Congresso Nacional prevê que quem
ganha até um salário mínimo (R$ 998), vai contribuir com 7,5%
sobre o valor. Salários entre R$ 998,01 e R$ 2 mil, terão taxa
gradual entre 7,5% e 8,25%. De R$ 2.000,01 e R$ 3 mil, a alíquota
irá variar de 8,25% a 9,5%. No caso dos salários de R$ 3 mil e R$
5.839,45 (teto do INSS), vai oscilar entre R$ 9,5% e 11,68%.

Já para os servidores públicos, as alíquotas serão as mesmas do


setor privado até o teto do INSS. Salários acima deste patamar
sofrerão cobranças mais altas: de 11,68% a 12,86% para os
salários de R$ 5.839,46 a R$ 10 mil; de 12,86% a 14,68% para
salários de até R$ 20 mil; de 14,68% a 16,79%, rendimentos de até
R$ 39 mil; e mais de 16,79%, podendo alcançar 22% de para os
que ganham mais que R$ 39 mil.

A proposta do governo Bolsonaro determina que servidores


públicos tenham idade mínima de aposentadoria igual à dos
trabalhadores do setor privado: 62 anos para mulheres e 65 anos
para homens. O tempo de contribuição mínimo, no entanto, será
de 25 anos, sendo necessário dez anos no serviço público, e cinco
anos no cargo. O valor do benefício será calculado da mesma
forma do regime geral.

Para servidores que ingressaram até 31 de dezembro de 2003, a


integralidade da aposentadoria será mantida para quem se
aposentar aos 65 anos (homens) ou 62 (mulheres). No caso de
professores, a idade será de 60 anos. Para quem ingressou após
2003, o critério para o cálculo do benefício é igual ao do INSS.

Haverá regra de transição também para os servidores públicos,


que inclui uma pontuação que soma o tempo de contribuição mais
uma idade mínima, começando em 86 pontos para as mulheres e

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96 pontos para os homens.

A transição prevê também um aumento de um ponto a cada ano,


tendo duração de 14 anos para as mulheres e de nove anos para
os homens. O período de transição termina quando a pontuação
alcançar 100 pontos para as mulheres, em 2033, e a 105 pontos
para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar.

Conforme a PEC 6, o tempo mínimo de contribuição dos servidores


será de 35 anos para os homens e de 30 anos para as mulheres. A
idade mínima começa em 61 anos para os homens. Já para as
mulheres, inicia aos 56 anos. Ao fim da transição, a idade mínima
também alcançará 62 anos para mulheres e 65 para os homens.

Com informações de agências de notícias.

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