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revisão

Abordagem das massas anexiais com suspeita


de câncer de ovário
Management of the adnexal mass with suspect of ovarian cancer

Resumo
Renilton Aires Lima1
Luciana Vilela Viotti2
O presente estudo visou realizar uma revisão da literatura em relação à
Eduardo Batista Cândido3
Agnaldo Lopes da Silva-Filho4 abordagem das mulheres com massas anexiais suspeitas de malignidade. Na existência de uma massa anexial,
o diagnóstico do câncer de ovário sempre deve ser cogitado e fatores como características aos exames de
imagem, idade, história familiar, presença de sinais e sintomas e níveis de marcadores tumorais são fundamentais
Palavras-chave
Cistos ovarianos para a escolha da melhor abordagem terapêutica. A videolaparoscopia constitui uma via bem estabelecida na
Neoplasias ovarianas propedêutica e no tratamento das massas anexiais benignas e vem apresentando um aumento progressivo de
Terapêutica indicações em oncologia. No entanto, a cirurgia convencional, por meio de laparotomia mediana, realizada
por profissional especializado, ainda constitui o padrão-ouro para confirmação do diagnóstico, estadiamento e
Keywords
Ovarian cysts tratamento do câncer de ovário.
Ovarian neoplasms
Therapeutics

Abstract This paper presents a literature review in the management of women


with adnexal mass suspicious of ovarian cancer. In the existence of adnexal mass, the diagnosis of ovarian cancer
should always be on mind and factors like features of the image screening, age, family history, presence of
signals and symptoms and serum tumor markers levels are essential in the choice of the best management. The
videolaparoscopic approach is a well established route in propaedeutic and treatment of benign adnexal masses
and has been progressively indicated in oncology. However, the conventional surgery by midline laparotomy, made
by a specialist, is still the gold standard for diagnosis confirmation, staging and treatment of ovarian cancer.

1
Pós-graduando em Ginecologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Belo Horizonte (MG), Brasil
2
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil
3
Pós-graduando em Ginecologia da UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil
4
Professor Adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil
Endereço para correspondência: Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
– Avenida Professor Alfredo Balena, 190 – Centro – CEP 30130-100 – Belo Horizonte (MG), Brasil – Tel.: (31) 3409-9764 – Fax: (31) 3409-9765 –
E-mail: agsilvaf@terra.com.br
Lima RA, Viotti LV, Cândido EB, Silva-Filho AL

Introdução Eletronic Library On-line (SciELO), Literatura Latino-Americana


e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature
O diagnóstico de massa anexial em mulheres com sintoma- Analysis and Retrieval System Online (Medline).
tologia pélvica ou de forma incidental representa uma rotina na Os descritores em português empregados na revisão bi-
prática ginecológica1(C). Estima-se que 5 a 10% das mulheres nos bliográfica foram: “câncer de ovário” e “massa anexial”. Seus
Estados Unidos serão submetidas a intervenções cirúrgicas por esse correspondentes em inglês foram: “ovarian cancer” e “adnexal
motivo1(C). Embora a etiologia da maior parte dessas massas ane- mass”. O período abordado neste artigo refere-se à literatura
xiais seja benigna, a possibilidade de malignidade sempre deve ser publicada nos últimos cinco anos (2004 a 2009). No entanto,
considerada1(C). A incidência e a mortalidade do câncer de ovário três artigos considerados relevantes sobre o assunto, publicados
têm se mantido estáveis nas últimas três décadas e representam a anteriormente ao ano 2004, foram citados na revisão. A revisão
principal causa de morte por neoplasia maligna do trato genital priorizou estudos clínicos de melhor qualidade metodológica.
feminino nos países desenvolvidos2,3(D). Anualmente, são registrados Não foi encontrado nenhum estudo randomizado.
cerca de 200 mil novos casos e 120 mil mortes por essa neoplasia
em todo o mundo2,3(D). O diagnóstico tardio e a adoção condutas Estratificação do risco de malignidade
inadequadas constituem os principais fatores responsáveis pela
baixa sobrevida de pacientes com câncer de ovário4,5(D). A definição do risco de malignidade das massas anexiais deve
ser baseada em suas características aos exames de imagem, além
Metodologia da idade, história familiar, sintomatologia, achados ao exame
físico e níveis de marcadores tumorais5,6(A). Dessa forma, as
Foi realizada uma revisão da literatura a partir de um levan- pacientes são classificadas como de alto ou baixo risco para
tamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas Scientific neoplasias malignas (Tabela 1).

Tabela 1 - Estratificação de risco das massas anexiais conforme Idade


achados aos exames clínico e complementar
A incidência do câncer de ovário aumenta acentuadamente
Caracaterística Alto risco Baixo risco
com a idade, sendo relativamente raro antes dos 50 anos6(A).
Idade >50 anos <50 anos
História familiar Presente Ausente
Sintomas Persistentes e múltiplos Ausentes História Familiar
Achados ao exame físico Massa grande, fixa, Nenhum sugestivo de A história familiar é o principal fator de risco para o câncer
irregular, evidência de alto risco
ascite ou metástases de ovário7(D). Cerca de 20% das pacientes possuem parentes
Marcadores tumorais Elevados Normais com essa neoplasia; entretanto, uma predisposição genética é
Achados ultrassonográficos ≥10 cm, septação <10 cm, septação encontrada em apenas 5 a 10% dos casos, sendo as mutações nos
espessa, multilocular, ausente ou fina (1-2 genes BRCA 1 e 2 as principais alterações encontradas8-10(A).
ecogenicidade mm), unilocular,
aumentada e/ou mista hipoecogênico
e/ou componente sólido, homogêneo, Sintomas e alterações ao exame físico
excrescências papilares excrescências papilares
presentes ausentes Pacientes com massas anexiais sintomáticas, especialmente
climatéricas, apresentam maior incidência de neoplasia maligna6(A).
Tabela 2 - Sintomas e achados ao exame físico sugestivos de Embora o exame físico tenha baixa sensibilidade para detecção
malignidade4 de massas anexiais, ele pode fornecer critérios para distinção
Sintomas entre lesões benignas e malignas6(A) (Tabela 2).
dor (pélvica, abdominal ou costas)
empachamento
aumento do volume abdominal Exames de imagem
sintomas múltiplos A ultrassonografia transvaginal (USTV) é o método de ima-
persistência dos sintomas gem mais utilizado para diagnóstico das massas anexiais5,6(A).
Achados ao exame físico
Os aspectos morfológicos presentes na USTV que sugerem
grande massa anexial
massa fixa malignidade são: (1) paredes e septos irregulares e grossos; (2)
irregularidade projeções papilares; (3) lesões sólidas; (4) ecogenicidade moderada
ascite a ultrassonografia2,11,12(B).

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Abordagem das massas anexiais com suspeita de câncer de ovário

Nos casos duvidosos à USTV, a ressonância nuclear magné- gicos de irressecabilidade cirúrgica apresentam baixa precisão21(B).
tica (RNM) mostra-se superior à tomografia computadorizada Apenas a radiografia de tórax deve ser utilizada rotineiramente
(TC) e ao Doppler para diferenciação dos casos benignos e para rastreamento de metástases pulmonares19(D).
malignos8,13,14(A). O Doppler apresenta resultados heterogêneos A colonoscopia ou enema opaco e/ou endoscopia digestiva alta
e mostra uma grande sobreposição nos valores dos índices avalia- devem ser solicitados na suspeita de neoplasias metastáticas para
dos em massas malignas e benignas, e seus resultados devem ser o ovário com origem primária no trato gastrintestinal13,19(D).
avaliados com cautela11,15,16(B). Com exceção do tecido adiposo A biópsia por congelação pode ser utilizada no peroperatório
e de calcificações, a TC apresenta fraca discriminação entre os para definição terapêutica nos casos duvidosos10,14,22(A). Apre-
tecidos moles, além da desvantagem da irradiação, tornando esse senta alta sensibilidade e especificidade, especialmente quando
método de utilidade limitada nos casos duvidosos13(D). associada aos dados clínicos e laboratoriais10,14,22(A). Os erros
diagnósticos são mais comuns nos casos de tumores mucinosos
Marcadores tumorais e borderlines10,14,22(A).
O CA-125 encontra-se elevado em 50% dos casos de tumores A laparoscopia tem sido amplamente aceita como méto-
epiteliais no estádio 1 e em 90% nos casos avançados11,17(D). do padrão para diagnostico e tratamento de massas anexiais
Esse marcador sérico apresenta maior utilidade na avaliação das benignas5,22(B). Entretanto, existem algumas considerações nos
mulheres na pós-menopausa, predizendo malignidade em 98% casos suspeitos de malignidade5,22(B). A ruptura inadvertida
dos casos, com valores acima de 65 U/mL18(D). Nas pacientes durante a cirurgia, evento não raro no procedimento laparos-
mais jovens, a gonadotrofina coriônica humana (HCG), a desi- cópico, altera o estadiamento de uma paciente com tumor IA
drogenase láctica (LDH) e a alfa-fetoproteína (AFP) devem ser para IC22(B). A mudança no prognóstico dessas pacientes é
solicitadas para excluir tumores de células germinativas19(D). controversa; no entanto, torna-se um fator decisivo na indicação
de tratamento adjuvante23(D). Também não se pode estabelecer
Quando encaminhar pacientes para o risco de disseminação intraperitoneal e metástase no sítio de
tratamento especializado? punção após a cirurgia laparoscópica, embora estudos experi-
mentais sugiram alto risco24(D).
Pacientes com suspeita de câncer de ovário devem ser tratadas O risco de malignidade em massas anexiais sem características
por profissionais com treinamento e experiência na condução desses suspeitas no pré-operatório é de 0,9% e 3% para mulheres na pré
casos20(D). Mulheres operadas por profissionais especializados apre- e pós-menopausa, respectivamente23(D). Portanto, o tratamento
sentam maior intervalo livre de doença e sobrevida, além de menor por laparoscopia de toda massa anexial deve incluir: coleta de
necessidade de reoperação precoce20(D). O Colégio Americano de amostra para exame citológico, inventário completo do abdome
Obstetras e Ginecologistas (ACOG) e a Sociedade de Ginecologistas e pelve, técnica apropriada para retirada completa da massa sem
Oncológicos (SGO) recomendam que pacientes que apresentarem, contaminação da cavidade peritoneal e solicitação de biópsia
ao menos, uma das seguintes características devem ser referenciadas por congelação23(D). Caso haja evidência macroscópica ou mi-
a um especialista em oncologia ginecológica20(D): croscópica de malignidade, o procedimento deve ser convertido
• na pós-menopausa: elevação dos níveis de CA-125, ascite, imediatamente para laparotomia por profissional treinado23(D).
massa fixa ou nodular, evidência de metástases abdominais Nos casos em que o diagnóstico de malignidade só foi possível
ou à distância, história familiar de uma ou mais parentes após o exame anatomopatológico definitivo, todo esforço deve
de primeiro grau com câncer de ovário ou mama;na pré- ser feito para que a laparotomia seja realizada o mais rápido
menopausa: níveis de CA-125 muito elevados (>200 U/ possível, visto que estudos têm demonstrado pior prognóstico
mL), ascite, evidência de metástase abdominal ou à distância, com o atraso no tratamento definitivo23(D). A laparotomia com
história familiar de uma ou mais parentes de primeiro grau incisão mediana ampla continua sendo a principal via de acesso
com câncer de ovário ou mama. nos casos suspeitos de câncer de ovário para confirmação diag-
nóstica, estadiamento e tratamentos apropriados20,22,24(B).
Conduta nas massas com alta suspeição O estadiamento e tratamento cirúrgico incluem coleta de
de malignidade material para exame citológico, omentectomia infracólica,
linfadenectomia pélvica e paraaórtica seletivas, biópsia e/ou
Exames de imagem não devem ser utilizados com a finalidade ressecção de lesões suspeitas, biópsias peritoneais das regiões
de estadiamento e adoção de conduta, porque os critérios radioló- subdiafragmática direita, reflexão vesicouterina, fundo de saco,

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Lima RA, Viotti LV, Cândido EB, Silva-Filho AL

recessos paracólicos e paredes pélvicas e histerectomia total com avaliação pré-operatória detalhada, considerando-se a história
salpingo-ooforectomia bilateral19(D). Nos casos de tumores clínica e os resultados dos exames complementares, são essenciais
mucinosos, deve-se realizar a apendicectomia19(D). Importante para a condução correta desses casos. A videolaparoscopia cons-
observar os princípios da citorredução ótima, pois esse fator está titui uma via que vem apresentando um aumento progressivo
diretamente relacionado ao aumento na sobrevida das pacientes de indicações em Oncologia. No entanto, a cirurgia conven-
com neoplasia maligna de ovário14(D). cional, por meio de laparotomia mediana ampla, realizada por
A cirurgia com preservação da fertilidade pode ser adotada profissional especializado, ainda constitui o padrão-ouro para
em pacientes com tumor limitado a um dos ovários, com cápsula confirmação do diagnóstico, estadiamento e tratamento do
intacta e ovário contralateral aparentemente normal. Nesses casos, câncer de ovário. Pacientes com suspeita de neoplasia maligna
a biópsia do ovário contralateral não é indicada19(D). devem ser encaminhadas para centros de referência que possu-
am unidades de suporte terapêutico e equipe multidisciplinar
Considerações finais composta por profissionais com treinamento e experiência na
condução desses casos. Verifica-se a necessidade de estudos de
A possibilidade diagnóstica de um tumor maligno de ovário boa qualidade metodológica para proporcionar evidências seguras
deve ser considerada na presença de uma massa anexial. Uma na condução dessas pacientes.

Leituras suplementares
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