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SUBESTAÇÃO

Transformadores para Instrumentos

Prof. Gilmário Lima


Transformadores para Instrumentos (TI’s) - TC, TP

Os transformadores para instrumentos são componentes dos sistemas


elétricos de potência que transformam uma grandeza primária (tensão
ou corrente) em uma grandeza secundária normalizada, de fácil
utilização e sem risco de segurança. Os transformadores de medição
devem realizar essa transformação de uma forma a mais constante
possível, determinando assim, suas qualidades ou características
principais: a precisão e a segurança. Conseqüentemente, a função dos
transformadores para instrumentos torna-se particularmente importante
nos sistemas elétricos, pois servem de interligação entre os componentes
de potência e de precisão, entre altas correntes e tensões e sua medida
ou proteção; sua posição nos sistemas elétricos, alinhada a todos os
outros equipamentos, determina a segurança de seu serviço de um modo
o mais completo possível.
Transformadores de Corrente - TC
Os transformadores de corrente são equipamentos
que permitem aos instrumentos de medição e
proteção funcionarem adequadamente sem que seja
necessário possuírem correntes nominais de acordo
com a corrente de carga do circuito ao qual estão
ligados. Na sua forma mais simples, eles possuem um
primário, geralmente de poucas espiras, e um
secundário, no qual a corrente nominal transformada
é, na maioria dos casos, igual a 5 A.

Dessa forma, se nos terminais primários de um TC,


cuja relação de transformação nominal é de 20,
circular uma corrente de 100 A, obtém-se no
secundário a corrente de 5 A, ou seja: 100/20 = 5 A
Transformadores de Corrente - TC
Os TC´s transformam, através do fenômeno de
conversão eletromagnética, correntes elevadas, que
circulam no seu primário, em pequenas correntes
secundárias, segundo uma relação de transformação.

Os transformadores de corrente de alta tensão para


uso ao tempo são dotados de uma bucha de
porcelana vitrificada com saias, comum aos terminais
de entrada e saída de corrente primaria. A figura ao
lado mostra um TC para uso ao tempo isolado
para 72,6 kV.

Os transformadores de corrente destinados a


sistemas iguais ou superiores a 69 kV têm os seus
primários envolvidos por uma blindagem eletrostática,
cuja finalidade é uniformizar o campo elétrico.
Correntes nominais

As correntes nominais primárias devem ser compatíveis com a corrente de carga do circuito primário.

As correntes nominais primárias e as relações de transformação nominais estão discriminadas nas


tabelas a seguir, respectivamente, para relações nominais simples e duplas, utilizadas para ligação
série/paralelo no enrolamento primário.
Correntes nominais

As correntes nominais secundárias são adotadas geralmente iguais a 5 A. Em


alguns casos especiais, quando os aparelhos, normalmente relés de proteção,
são instalados distantes dos transformadores de corrente, pode-se adotar a
corrente secundária de 1 A, a fim de reduzir a queda de tensão nos fios de
interligação, A NBR 6856/81 adota as seguintes simbologias para definir as
relações de corrente.

sinal de dois pontos (:) deve ser usado para exprimir relações nominais, como,
por exemplo: 300:1;

o hífen (-) deve ser usado para separar correntes nominais de enrolamentos
diferentes, como, por exemplo: 300-5 A, 300-300-5 A (dois enrolamentos
primários), 300-5-5 (dois enrolamentos secundários);

o sinal (x) deve ser usado para separar correntes primárias nominais, ou ainda
relações nominais duplas, como, por exemplo, 300 x 600-5A (correntes primárias
nominais) cujos enrolamentos podem ser ligados em série ou paralelo;

a barra (/) deve ser usada para separar correntes primárias nominais ou relações
nominais obtidas por meio de derivações, efetuadas tanto nos enrolamentos
primários como nos secundários, como, por exemplo: 300/400-5 A, ou 300-5/5 A.
Cargas nominais

Os transformadores de corrente devem ser especificados de acordo com a carga


que será ligada no seu secundário. Dessa forma, a NBR 6856/81 padroniza as
cargas secundárias de acordo com o que segui.

Para um transformador de corrente, a carga secundária representa o valor ôhmico


das impedâncias formadas pelos diferentes aparelhos ligados a seu secundário,
incluindo-se aí os condutores de interligação.
Cargas nominais

Para um transformador de corrente, a carga secundária representa o valor ôhmico


das impedâncias formadas pelos diferentes aparelhos ligados a seu secundário,
incluindo-se aí os condutores de interligação.

Por definição, carga secundária nominal é a impedância ligada aos terminais


secundários do TC, cujo valor corresponde à potência para a exatidão garantida,
sob corrente nominal. Considerando um TC C200, a impedância de carga nominal
é de:

Ptc 200
Z S = 2 = 2 = 8Ω
IS 5
Transformadores de corrente destinados a proteção

Os transformadores de corrente destinados à proteção de sistemas elétricos são


equipamentos capazes de transformar elevadas correntes de sobrecarga ou de
curto-circuito em pequenas correntes, propiciando a operação dos relés sem que
estes estejam em ligação direta com o circuito primário da instalação, oferecendo
garantia de segurança aos operadores, facilitando a manutenção dos seus
componentes e, por fim, tornando-se uni aparelho extremamente econômico, já
que envolve reduzido emprego de matérias-primas.

Ao contrário dos transformadores de corrente para medição, os TC's para serviço


de proteção não devem saturar para correntes de elevado valor, tais como as que
se desenvolvem durante a ocorrência de um defeito no sistema. Caso contrário,
os sinais de corrente recebidos pelos relés estariam mascarados, permitindo,
desta forma, uma operação inconseqüente do sistema elétrico. Assim, os
transformadores de corrente para serviço de proteção apresentam um nível de
saturação elevado, igual a 20 vezes a corrente nominal
Transformadores de corrente destinados a proteção

Diz-se que um TC tem classe de exatidão 10, por exemplo, quando o erro de
relação percentual, durante as medidas efetuadas, desde a sua corrente nominal
secundária até 20 vezes o valor da referida corrente, é de 10%. Este erro de
relação percentual pode ser obtido através da equação:

Ie
ε p = × 100
Is
onde
Is - corrente secundária em seu valor eficaz;
Ie - corrente de excitação correspondente, em seu valor eficaz.

Ainda segundo a NBR 6856, o erro de relação do TC deve ser limitado ao valor
de corrente secundária desde 1 a 20 vezes a corrente nominal e a qualquer carga
igual ou inferior à nominal.
Ensaios e Recebimento

Os ensaios dos transformadores de corrente devem ser executados segundo a


NBR 6821 - Transformador de corrente - Método de ensaio. São os seguinte os
ensaios que devem ser realizados nos TC´s.

Ensaios de rotina

Estes ensaios se destinam a verificar a qualidade e a uniformidade da mão-de-


obra e dos materiais empregados na fabricação dos TC´s. São os seguintes os
ensaios de rotina exigidos pela NBR 6856/81:

tensão induzida;
tensão suportável à freqüência industrial;
descargas parciais; polaridade; exatidão;
fator de potência do isolamento;
resistência mecânica à pressão interna.
Ensaios e Recebimento

Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo são realizados para se comprovar se um determinado modelo


ou tipo de TC é capaz de funcionar satisfatoriamente nas seguintes condições
especificadas:

todos os ensaios especificados anteriormente;


resistência dos enrolamentos;
tensão suportável de impulso atmosférico;
tensão suportável de impulso de manobra;
elevação de temperatura;
corrente térmica nominal.

Ensaios especiais

Constituem ensaios especiais os seguintes:

radiointerferência (Vn 145 kV);


estanqueidade a quente.
Especificação Sumária

A especificação de um transformador de corrente implica o conhecimento prévio


do emprego deste equipamento: para serviço de medição ou de proteção.

No caso de transformadores de corrente para serviço de medição, é necessário


se determinar a carga que será acoplada ao seu secundário.

No caso de os transformadores destinados ao serviço de proteção, é necessário


se conhecer, além da carga dos aparelhos que serão ligados ao seu secundário,
as condições transitórias das correntes de defeito.
Especificação Sumária

De uma forma geral, na especificação de um transformador de corrente deve-se


explicitar:

destinação (medição ou proteção);


uso (interior ou exterior);
classe de exatidão;
Classe (para TC´s de proteção);
classe de tensão;
número de enrolamentos secundários;
fator térmico;
carga nominal;
relação de transformação;
nível de isolamento;
tensões suportáveis à freqüência industrial e a impulso atmosférico;
tipo: encapsulado em epóxi ou imerso em líquido isolante.
Transformadores de Potencial – TP
Os transformadores de potencial são equipamentos
que permitem aos instrumentos de medição e
proteção funcionarem adequadamente sem que
seja necessário possuir tensão de isolamento de
acordo com a da rede à qual estão ligados.

Na sua forma mais simples, os transformadores de


potencial possuem um enrolamento primário de
muitas espiras e um enrolamento secundário
através do qual se obtém a tensão desejada,
normalmente padronizada em 115 V ou 115/(3)1/2.
Dessa forma, os instrumentos de proteção e
medição são dimensionados em tamanhos
reduzidos com bobinas e demais componentes de
baixa isolação.
Características Construtivas

Os transformadores de potencial são fabricados de conformidade com o grupo de


ligação requerido, com as tensões nominais primarias e secundárias necessárias e
com o tipo de instalação desejado.

O enrolamento primário é constituído de uma bobina de várias camadas,


submetido a uma esmaltação, em geral dupla, enrolado em um núcleo de ferro
magnético sobre o qual também se envolve o enrolamento secundário.

Já o enrolamento secundário ou terciário é de fio de cobre duplamente esmaltado


e isolado do núcleo e do enrolamento primário por meio de fitas de papel especial.

Se o transformador for construído em epóxi, o núcleo com as respectivas bobinas


são encapsulados através de processos especiais de modo a evitar a formação de
bolhas no seu interior, o que, para tensões elevadas, se constitui num fator de
defeito grave. Nestas condições, esse transformador torna-se compacto, de peso
relativamente pequeno, porém descartável ao ser danificado.

Se o transformador for de construção em óleo, conforme a seguir, o núcleo com as


respectivas bobinas são secos sob vácuo e calor. O transformador, ao ser
completamente montado, é tratado a vácuo para em seguida ser preenchido com
óleo isolante.
O tanque, dentro do qual é acomodado
o núcleo juntamente com os
enrolamentos, é construído com chapa
de ferro pintada ou galvanizada a fogo.

Na parte superior são fixados os


isoladores de porcelana vitrificada, dois
para TP's do grupo 1 e somente um
para os TP's dos grupos 2 e 3. Alguns
transformadores possuem tanque de
expansão de óleo, localizado na parte
superior da porcelana, conforme
mostra a figuraa o lado.

Na parte inferior do TP está localizado


o tanque com os elementos ativos,
onde se acha a caixa de ligação dos
terminais secundários. O tanque
também dispõe de um terminal de
aterramento do tipo parafuso de
aperto.
Os transformadores de potencial podem ser construídos de dois tipos básicos: TP's
indutivos e TP's capacitivos.

Transformadores de potencial do tipo indutivo

São, desta forma, construídos basicamente todos os transformadores de potencial


para utilização até a tensão de 138 kV, por apresentarem custo de produção
inferior ao do tipo capacitivo. Os transformadores de potencial indutivo são dotados
de um enrolamento primário envolvendo um núcleo de ferro-silício que é comum ao
enrolamento secundário.

Os transformadores de potencial funcionam com base na conversão


eletromagnética entre os enrolamentos primário e secundário. Assim, para uma
determinada tensão aplicada nos enrolamentos primários, obtém-se nos terminais
secundários uma tensão reduzida dada pelo valor da relação de transformação de
tensão. Da mesma forma que, se aplicada uma dada tensão no secundário, obtém-
se nos terminais primários uma tensão elevada de valor dado pela relação de
transformação considerada. Se, por exemplo, é de 13.800 V a tensão aplicada nos
bornes primários de um TP, cuja relação de transformação nominal é de 120, logo
se obtém no seu secundário aa tensão convertida de 115 V, ou seja, 13.800/120 =
115 V.
Transformador de potencial do tipo capacitivo

Os transformadores deste tipo são construídos basicamente com a utilização de


dois conjuntos de capacitores que servem para fornecer um divisor de tensão e
permitir a comunicação através do sistema carrier. São construídos normalmente
para tensões iguais ou superiores a 138 kV.
Tensões nominais

Os transformadores de potencial, por norma, devem suportar tensões de serviço de 10%


acima de seu valor nominal, em regime contínuo, sem nenhum prejuízo a sua integridade.

As tensões nominais primárias devem ser compatíveis com as tensões de operação dos
sistemas primários aos quais os TP's estão ligados. - A tensão secundária é padronizada em
115 V, para TP's do grupo 1 e 115/ (3)1/2 V para TP's pertencentes aos grupos 2 e 3.

As tensões primárias e as relações nominais estão especificadas na Tab. 6. 1. Estas últimas


estão representadas em ordem crescente, segundo a notação adotada pela NBR 6855/81.

sinal de dois pontos (:) deve ser usado para representar relações nominais, como por
exemplo 120:1;

o hífen (-) deve ser usado para separar relações nominais de enrolamentos diferentes, como
por exemplo: 13.800-115V e 13.800/.'45-115V;

sinal (x) deve ser usado para separar tensões primárias nominais e relações nominais de
enrolamentos destinados a serem ligados em série ou paralelo, como por exemplo: 6.900x
13.800 - 115 V;

a barra (/) deve ser usada para separar tensões primárias nominais e relações nominais
obtidas por meio de derivações, seja no enrolamento primário, seja no enrolamento
secundário, como por exemplo: 13.800/(3)1/2 V - 11511151V3, que corresponde a um TP do
grupo 2 ou 3, com um enrolamento primário e um enrolamento secundário com derivação.
Cargas nominais

A soma das cargas que são acopladas a um transformador de potencial deve ser
compatível com a carga nominal deste equipamento padronizada pela NBR
6853/81 e dada na tabela a seguir.

Ao contrário dos transformadores de corrente, a queda de tensão nos condutores


de interligação entre os instrumentos de medida e o transformador de potencial é
muito pequena. Contudo, deve-se tomar precauções quanto às quedas de tensão
secundárias para circuitos muito longos, que podem ocasionar erros de medida.
Polaridade

São empregadas as letras, com seus índices H1 e H2, X1 e


X2, respectivamente, para designar os terminais primários e
secundários dos transformadores de potencial, conforme
pode-se observar na figura abaixo.

Diz-se que um transformador de potencial tem polaridade subtrativa, por exemplo, quando a
onda de tensão, num determinado instante, atingindo os terminais primários, tem direção de H1
para H2 e a correspondente onda de tensão secundária está no sentido de X1 para X2- Caso
contrário, diz-se que o transformador de potencial tem polaridade aditiva,
TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO DE CORRENTE E POTENCIAL A SECO

Corrente 15/25KV
Transformador de corrente encapsulado em resina
epóxi, para uso abrigado, em cubículos metálicos,
com um ou mais secundários, medição ou/e
proteção, baixo nível de descargas parciais,
relações e cargas normalizadas, execução
conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.

Corrente e Potencial 38 KV
Transformador de corrente encapsulado em resina epóxi,
uso abrigado, para uso em cubículos metálicos, com 01
secundário ou 02 secundários, medição ou/e proteção,
baixo nível de descargas parciais, relações e cargas
normalizadas, execução conforme normas ABNT, ANSI
ou IEC.

Transformadores de potencial encapsulado em resina epóxi, uso


abrigado, para uso em cubículos metálicos e cabines primárias,
baixo nível de descargas parciais, alta confiabilidade, relações e
cargas padronizadas, construídas conforme normas ABNT, ANSI
Potencial 15/25 KV ou IEC.
TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO DE CORRENTE E POTENCIAL EM OLEO

Transformadores de potencial, em óleo isolante,


para uso ao tempo, construção robusta, classe de
tensão até 72 KV relações e cargas normalizadas
ou especiais, opcionalmente para ambientes com
alto nível de poluição atmosférica, ou altas altitudes
(até 4.500 M.S.N.M.), grupo 1, 2 ou 3, construídos
conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.

Corrente em Óleo
Transformadores de corrente, em óleo isolante, para uso ao
tempo, Classe de tensão até 72 KV. Construção robusta,
relações e cargas normalizadas opcionalmente para ambientes
com alto nível de poluição atmosférica, ou altas altitudes,
com 1 ou vários secundários, construídos conforme normas
ABNT, ANSI ou IEC.
TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO DE CORRENTE E POTENCIAL EM OLEO

Transformador combinado de medição de 38KV até 145 KV,


composto de TC até 2000A (IP) com até 6 secundários e de TP
nas tensões nominais de rede (fase-terra) e com até 4
secundários. Produto compacto altamente confiável e baixa
manutenção. Atende as normas ABNT, ANSI, ou IEC.

Transformador Conjunto de Medição


Conjunto de medição normalizado até classe 38
KV, um verdadeiro posto de medição compacto
para 2 ou 3 elementos, 2 TP’S + 2 TC’S ou 3 TP’S
+ 3 TC’S, montagem em poste ou plataforma.
Conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.
TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO DE CORRENTE E POTENCIAL EM OLEO

Transformador de Corrente.../170KV
Transformador de corrente classe até 170 KV
corrente primária até 2400A com até 6 secundários,
religação primária tripla hermeticamente selado,
distancia de escoamento maior de 2,5 cm/KV,
altamente confiável e baixa manutenção.
Construção conforme normas ABNT, ANSI ou IEC.

Transformador de Potencial
Transformador de potencial classe até 170KV, tensões
nominais de rede (fase-terra) e com até 4 secundários,
hermeticamente selado, distância de escoamento maior
de 2,5 cm /KV, baixa manutenção. Construção conforme
normas ABNT, ANSI ou IEC.

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