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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
AULA 08
Olá pessoal!
SUMÁRIO
LICITAÇÕES PÚBLICAS
CONCEITO E FINALIDADES
2. (Cespe – MDIC 2014) As compras, sempre que possível, deverão, entre outras
exigências, submeter-se a condições de aquisição e pagamento específicas do setor
público.
Comentário: A resposta está no art. 15, III da Lei 8.666/1993:
Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:
I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de
especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as
condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
II - ser processadas através de sistema de registro de preços;
III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor
privado;
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as
peculiaridades do mercado, visando economicidade;
V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da
Administração Pública.
Portanto, as compras da Administração Pública deverão, sempre que
possível, submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às
do setor privado, daí o erro. Com essa orientação, a lei está implicitamente
dizendo que as compras governamentais devem ser eficientes e realizadas nas
condições de mercado.
Gabarito: Errado
Por exemplo, o convite, para obras, vai até R$ 150 mil. Para um
consórcio público formado por até três entes federativos, o convite vai até
R$ 300 mil (= 150 x 2). Se o consórcio fosse formado por mais de três
entes federados, o convite iria até R$ 450 mil (= 150 * 3), e assim
também para as demais modalidades.
A última linha da tabela acima se refere às hipóteses de dispensa de
licitação em razão do valor, previstas nos incisos I e II do art. 24. Nas
obras e serviços de engenharia até R$ 15 mil, assim como nas demais
compras e serviços até R$ 8 mil, a licitação é dispensável, ou seja, a
Administração pode contratar diretamente com o fornecedor, sem
necessidade de realizar procedimento licitatório prévio. Estudaremos a
dispensa de licitação em tópico específico mais adiante na aula.
b) concorrência, obrigatoriamente.
c) tomada de preços, obrigatoriamente
d) tomada de preços ou concorrência.
e) tomada de preços ou convite.
Comentário: Para obras de engenharia até R$ 150 mil, a modalidade
aplicável é o convite; de R$ 150 mil a R$ 1,5 milhão, tomada de preços; e acima
de R$ 1,5 milhão, concorrência. Portanto, uma obra de R$ 650 mil está no limite
de tomada de preços, sendo possível também utilizar uma modalidade
superior, no caso, a concorrência.
Gabarito: alternativa “d”
CONCORRÊNCIA
6 Lembre-se de que, na tomada de preços, os interessados não cadastrados poderão participar desde
que se inscrevam até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.
CONCURSO
Vamos ver como a Lei 8.666/1993 define concurso (art. 22, §4º):
LEILÃO
PREGÃO
12 De acordo com a Lei 8.987/1995, será admitida a inversão de fases na concorrência para a concessão
de serviços públicos.
Pregão eletrônico
13 http://www.comprasgovernamentais.gov.br/
C) Todos os licitantes devem ser classificados para a próxima fase, uma vez que
restringir a participação de algum deles significaria ofensa ao caráter competitivo da
licitação.
D) A Administração deve realizar média de todos os preços ofertados e poderão
participar da fase seguinte os licitantes com propostas inferiores a esta média e
aqueles que aceitarem reduzir seu preço para este limite.
Comentários: Nos termos do art. 4º, VIII da Lei 10.520/2002, “no curso da
sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até
10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e
sucessivos, até a proclamação do vencedor”. No caso em análise, a proposta
mais baixa foi apresentado pelo licitante “M”, no valor de R$ 10.000,00.
Portanto, poderão participar da fase de lances, além de “M”, todos aqueles que
apresentaram propostas de até R$ 11.000,00, ou seja, os licitantes “N” (R$
10.001), “O” (R$ 10.150), “P” (R$ 10.500) e “Q” (R$ 10.999). Só ficará de fora o
licitante “R”, cuja proposta excedeu os 10%. Assim, das alternativas da
questão, apenas a opção “a” está correta. Todas as demais apresentam
critérios não previstos em lei.
Gabarito: alternativa “a”
Gabarito: Certo
TIPOS DE LICITAÇÃO
tipos. É que o art. 45, §5º da Lei 8.666 veda a utilização de outros tipos de
licitação não previstos na lei (a combinação resultaria num novo tipo, o que é
vedado).
Gabarito: Errado
13. (Cespe – CNJ 2013) Faltando seis dias úteis da sessão de abertura de
habilitação da licitação, na modalidade concorrência, para execução de obra de
engenharia, cujo critério é menor preço, orçada pela administração pública em R$ 1
milhão, um dos licitantes protocolou pedido de impugnação, alegando as seguintes
irregularidades:
- devido ao valor orçado, deveria ser utilizada a modalidade tomada de preços;
- devido ao vulto da obra, os critérios de licitação deveriam ser técnica e preço;
- por ser uma licitação nacional, empresas estrangeiras deveriam ser proibidas de
participar.
De acordo com essa situação hipotética e conforme a Lei 8.666/1993, julgue o item
que se segue.
O tipo de licitação técnica e preço, citado no pedido de impugnação, não se aplica
nessa licitação.
Comentário: O art. 46 da Lei 8.666/1993 estabelece as situações em que a
Administração poderá adotar o tipo de licitação “técnica e preço”:
Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados
exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em
especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e
gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a
elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos,
ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior [bens e serviços de informática].
15. (FGV – OAB 2014) Diante das chuvas torrenciais que destruíram o telhado do
prédio de uma Secretaria de Estado, o administrador entende presentes as
condições para a dispensa de licitação com fundamento no Art. 24, IV, da Lei nº
8.666/1993 (contratação direta quando caracterizada urgência de atendimento de
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas,
obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares).
Submete, então, à Assessoria Jurídica a indagação sobre a possibilidade de
contratação de empresa de construção civil de renome nacional para a reconstrução
da estrutura afetada do edifício.
Sobre as hipóteses de contratação direta, assinale a afirmativa correta.
A) As hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação não exigem justificativa de
preço, porque são casos em que a própria legislação entende inconveniente ou
inviável a competição pelas melhores condições de contratação.
B) A dispensa de licitação, assim como a de inexigibilidade, não prescinde de
justificativa de preço, uma vez que a autorização legal para não licitar não significa
possibilidade de contratação por preços superiores aos praticados no mercado.
C) Apenas as hipóteses de dispensa de licitação (e não as situações de
inexigibilidade) exigem justificativa de até porque a inexigibilidade significa que
somente uma pessoa pode ser contratada, o que afasta possibilidade de discussão
quanto ao preço.
D) A dispensa de licitação não exige justificativa de preço, pois a própria lei prevê,
taxativamente, que não se faça licitação nas hipóteses elencadas; na inexigibilidade,
a justificativa de preço é inafastável, diante do caráter exemplificativo do Art. 25 da
Lei.
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. As hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação
exigem sim justificativa de preço. Como não há competição entre licitantes, a
justificativa do preço é de suma importância para demonstrar a razoabilidade e
a compatibilidade do valor praticado com o mercado. A exigência está prevista
de forma expressa na Lei 8.666/93:
Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do
art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente
justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei
deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para
ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição
para a eficácia dos atos.
Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento,
previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:
I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa,
quando for o caso;
II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
III - justificativa do preço.
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão
alocados.
INEXIGIBILIDADE
Gabarito: Certo
18. (Cespe – Suframa 2014) Caso o objeto da contratação seja serviço técnico
profissional especializado, será inexigível a licitação, desde que a empresa
contratada possua notória especialização e o objeto seja singular.
Comentário: Para que um serviço técnico especializado possa ser
contratado por inexigibilidade, deve atender a 4 requisitos, cumulativamente,
nos termos do art. 25, II da Lei 8.666: (i) estar enumerado no art. 13 da Lei
8.666; (ii) possuir natureza singular, fora do comum; (iii) ser prestado por
profissional ou empresa de notória especialização; (iv) não ser de publicidade
e propaganda. A conjugação desses requisitos é que demonstra a
inviabilidade de competição para contratar o serviço.
A questão não discriminou qual o serviço a ser contratado; apenas disse
que seria um “serviço técnico especializado”. Assumindo que esse serviço
esteja enumerado no art. 13 e não seja de publicidade e propaganda, o quesito
está correto.
Gabarito: Certo
19. (Cespe – MDIC 2014) Caso pretenda comprar um medicamento produzido por
apenas uma indústria farmacêutica, utilizado para tratar doença tropical típica em
algumas regiões brasileiras, o responsável pelo setor de compras de um hospital
público deverá considerar inexigível a licitação.
Comentário: Uma vez que o medicamento é produzido por apenas uma
indústria farmacêutica, ou seja, por produtor exclusivo, há inviabilidade
competição, fato que fundamenta a contratação direta por inexigibilidade de
licitação, nos termos do art. 25, I da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Certo
padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e
terrestres
Comentário: A inexigibilidade aplica-se a situações em que a competição
entre os licitantes é inviável, quer pela natureza específica do negócio, quer
pelos objetivos visados pela Administração.
O art. 25 da Lei de Licitações enumera, de forma exemplificativa, algumas
hipóteses em que, por haver inviabilidade de competição, a Administração
poderá utilizar a inexigibilidade para contratar. Vejamos:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em
especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada
a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de
atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a
licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal,
ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de
natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela
opinião pública.
Como se nota, a alternativa “b” é a reprodução de parte do inciso I acima,
portanto, é o nosso gabarito. Com efeito, se o bem pretendido pela
Administração só pode ser fornecido por um comerciante exclusivo, a
competição entre licitantes é impossível, pelo simples fato de não existirem
outros concorrentes. Por isso, a Administração pode contratar aquele
fornecedor exclusivo por inexigibilidade de licitação.
Todas as demais alternativas apresentam hipóteses de dispensa de
licitação, previstas no art. 24 da Lei 8.666/93. Nesses casos, a competição é
possível, porém a lei dispensa a realização de procedimento licitatório, de
modo que a Administração pode escolher livremente com quem contratar,
desde que observe, é claro, os princípios administrativos, em especial a
impessoalidade, a moralidade e a economicidade, sempre em busca da melhor
alternativa para o interesse público.
Gabarito: alternativa “b”
Licitação dispensada
Gabarito: Certo
Licitação dispensável
Primeiro, vamos conhecer a sistematização que a professora Di Pietro
fez para facilitar a visualização das hipóteses de licitação dispensável
previstas nos trinta e três incisos do art. 24, a saber:
➢ Em razão do valor:
A licitação é dispensável para obras e serviços de engenharia de
valor estimado até R$ 15 mil ou para outros serviços e compras e
para alienações de valor até R$ 8 mil, desde que, em ambos os casos,
não se refiram a parcelas de uma mesma obra, compra ou serviço que
possam ser realizadas de uma só vez (art. 24, I e II).
Importante destacar que tais limites são dobrados (ou seja,
R$ 30 mil e R$ 16 mil, respectivamente) para compras, obras e serviços
contratados por sociedade de economia mista, empresa pública,
agências executivas e consórcios públicos (art. 24, §1º).
➢ Em razão da situação:
Por exemplo, nos casos de guerra ou calamidade pública, nesta
última, para contratos com duração máxima de 180 dias, vedada a
prorrogação (art. 24, III e IV).
Também compreende os casos de licitação deserta, isto é, quando
não comparecem interessados e a licitação não puder ser repetida sem
prejuízo para a Administração (art. 24, V). Nesse caso, a Administração
poderá contratar diretamente uma empresa, independentemente do valor,
desde que nas mesmas condições estabelecidas no edital da licitação.
Vale também comentar acerca da licitação fracassada, que é
aquela na qual todos os licitantes são inabilitados (fase de habilitação)
ou todas as propostas de preço são desclassificadas (preços
manifestamente superiores aos de mercado ou incompatíveis com os
fixados pelos órgãos oficiais competentes). Nesses casos, a Administração
poderá fixar novo prazo de 8 dias úteis (ou 3 dias úteis em caso de
convite) para apresentação de novas propostas; persistindo a situação
quanto às propostas de preço, será admitida a adjudicação direta, por
valor não superior ao cotado. Ou seja, a licitação fracassada em razão da
desclassificação de todas as propostas de preço é hipótese de
licitação dispensável. Por outro lado, a lei não prevê a possibilidade de
contratação direta no caso de licitação fracassada por conta da
inabilitação dos licitantes.
➢ Em razão do objeto:
Por exemplo, a licitação é dispensável para a compra ou locação de
imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da
administração, cujas necessidades de instalação e localização
condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o
valor de mercado (art. 24, X).
Outro exemplo é a contratação de remanescente de obra, serviço
ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que
atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as
mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto
ao preço, devidamente corrigido. (art. 24, XI). Assim, se o contrato, no
meio da sua execução, é rescindido, a Administração pode contratar por
dispensa o segundo colocado na licitação que originou aquele contrato, a
fim de terminar a sua execução, desde que nas mesmas condições e preço
do licitante vencedor, e observada a ordem de classificação no certame
➢ Em razão da pessoa:
A licitação é dispensável, por exemplo, na contratação realizada por
empresa pública ou sociedade de economia mista com suas
subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens,
prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja
compatível com o praticado no mercado (art. 24, XXIII).
Também é dispensável para a celebração de contratos de prestação
de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das
respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no
contrato de gestão (art. 24, XXIV).
Outro exemplo é a contratação de fornecimento ou suprimento de
energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário
ou autorizado (art. 24, XXII).
A licitação é dispensável também para a aquisição, por pessoa
jurídica de direito público interno (não cabe para as SEM e as EP, que
têm personalidade jurídica de direito privado!) de bens produzidos ou
serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração
Pública, desde que esse órgão ou entidade tenha sido criado para esse
fim específico (produção do bem ou prestação do serviço) e em data
anterior à vigência Lei 8.666/1993, desde que o preço contratado seja
compatível com o mercado (art. 24, VIII). Ou seja, é proibida a
contratação desse órgão ou entidade por dispensa se ele tiver sido criado
após a Lei 8.666, em 1993. Há, contudo, uma EXCEÇÃO para a aquisição
de produtos estratégicos para o SUS, que pode ser feita sem licitação
quando o contratado for um órgão ou entidade da Administração que
produza esses produtos a preços de mercado, mesmo que tenha sido
criado após o início da vigência da Lei 8.666 (art. 24, §2º).
****
Enfim, pessoal, fora as situações de licitação dispensável
apresentadas acima, existem muitas outras previstas no art. 24 da
Lei 8.666, as quais devem ser conhecidas, pois são muito cobradas em
prova. É lógico que não precisa decorar tudo. Mas, pelo menos, a leitura
do dispositivo é importante; a consolidação do conhecimento virá com a
resolução de questões.
Para facilitar, segue a transcrição do art. 24 da Lei 8.666/1993:
24. (Cespe – MTE 2014) Caso o MTE pretenda celebrar contrato de prestação de
serviços com organização social devidamente qualificada para atividade
contemplada no contrato de gestão, a licitação será dispensável.
Comentário: Trata-se de hipótese de licitação dispensável prevista no
art. 24, XXIV da Lei 8.666/1993:
Art. 24. É dispensável a licitação:
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações
sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades
contempladas no contrato de gestão.
Gabarito: Certo
25. (Cespe – MTE 2014) Considere que um município tenha interesse em celebrar
contrato de programa com outro ente da Federação, ou com entidade de sua
administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada
nos termos do autorizado em contrato de consórcio público. Nessa situação, a
licitação será dispensável.
Comentário: Trata-se de hipótese de licitação dispensável prevista no
art. 24, XXVI da Lei 8.666/1993:
Art. 24. É dispensável a licitação:
XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com
entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de
forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em
convênio de cooperação.
Gabarito: Certo
26. (Cespe – PGE/BA 2014) Desde que o preço contratado seja compatível com o
praticado no mercado, é possível a dispensa de licitação para a aquisição, por
secretaria estadual de planejamento, de bens produzidos por autarquia estadual que
tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência da Lei n.º
8.666/1993.
Comentários: Trata-se de hipótese de licitação dispensável prevista no
art. 24, VIII da Lei 8.666/1993:
Art. 24. É dispensável a licitação:
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens
produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração
Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência
desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;
Gabarito: Certo
28. (Cespe – CADE 2014) Todos os casos de dispensa de licitação devem ser
formalizados pelos órgãos que a processam.
Comentário: De regra, os casos de dispensa e de inexigibilidade devem
ser formalizados pelos órgãos que a processam, EXCETO as dispensas de
licitação em razão do valor, previstas no art. 24, incisos I e II, que prescindem
de formalização. É o que prevê o art. 26 da Lei 8.666/1993:
Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do
art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente
justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei
deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para
ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como
condição para a eficácia dos atos.
Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento,
previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:
I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa,
quando for o caso;
II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
III - justificativa do preço.
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão
alocados.
Como se vê, as providências previstas no art. 26 são desnecessárias no
caso de dispensa de licitação em razão do valor (o art. 26 só se aplica ao
“inciso III e seguintes do art. 24”).
Lembrando, porém, que a motivação (indicação expressa dos motivos)
dos atos administrativos que decidam pela dispensa ou pela inexigibilidade é
obrigatória, nos termos do art. 50, IV da Lei 9.784/1990. Portanto, as dispensas
em razão do valor devem ser motivadas. A diferença é que tal motivação não
precisa seguir as formalidades previstas no art. 26 da Lei 8.666/1993 (a
dispensa em razão do valor não precisa ser comunicada à autoridade superior
no prazo de 3 dias ou publicada na imprensa oficial no prazo de 5 dias).
Gabarito: Errado
29. (FGV – OAB 2013) Nenhuma proposta foi apresentada na licitação promovida
por uma autarquia federal para a aquisição de softwares de processamento de
D) É possível a compra de bem imóvel pela Administração, mas tal aquisição deve
ser, obrigatoriamente, precedida de licitação, na modalidade de leilão
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) CERTA, nos termos do art. 24, X da Lei 8.666/93:
Art. 24. É dispensável a licitação:
X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades
precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização
condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de
mercado, segundo avaliação prévia;
31. (FGV – OAB 2015) Após celebrar contrato de gestão com uma organização
social, a União pretende celebrar, com a mesma organização, contrato de prestação
de serviços para a realização de atividades contempladas no contrato de gestão.
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
(A) É obrigatória a realização de licitação para a celebração do contrato de
prestação de serviços.
(B) É dispensável a realização de licitação para a celebração do contrato de
prestação de serviços.
(C) É inexigível a realização de licitação para a celebração do contrato de prestação
de serviços.
(D) Não é possível celebrar contrato de prestação de serviços com entidade
qualificada como organização social.
Comentário: Segundo o art. 24, XXIV da Lei 8.666/93, a licitação é
dispensável para a celebração de contratos de prestação de serviços com as
organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de
fornecedor registrado.
c) ERRADA. Perceba que a assertiva só fala em “preço” e o critério deve
ser “igualdade de condições”; portanto, outras variáveis, além do preço,
devem ser pesadas para concluir se uma proposta está ou não em igualdade
de condições em relação à outra. Veja a alternativa seguinte, que é o gabarito.
d) CERTA. Esta assertiva está mais correta que a anterior, pois informa
que não basta cotejar somente os preços ofertados na segunda licitação e os
registrados em ata, sendo necessário analisar as condições das propostas, a
fim de buscar a existência de igualdade de condições. Por oportuno, vale
anotar que o Decreto 3.931/2001 foi revogado. Hoje, a norma que regulamenta
o SRP é o Decreto 7.892/2013. Mas isso não influencia na questão, pois o
art. 16 do novo Decreto estabelece:
Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar,
facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida,
assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
36. (FGV – OAB 2014) A União licitou, mediante concorrência, uma obra de
engenharia para construir um hospital público Depois de realizadas todas as etapas
previstas na Lei n. 8.666/93, sagrou-se vencedora a Companhia X. No entanto,
antes de se outorgar o contrato para a Companhia X, a Administração Pública
resolveu revogar a licitação.
Acerca do tema, assinale a afirmativa correta.
A) A Administração Pública pode revogar a licitação, por qualquer motivo,
principalmente por ilegalidade, não havendo direito subjetivo da Companhia X ao
contrato.
B) A revogação depende da constatação de ilegalidade no curso do procedimento e,
nesse caso, não pode ser decretada em prejuízo da Companhia X, que já se sagrou
vencedora.
C) A revogação, fundada na conveniência e na oportunidade da Administração
Pública, deverá sempre ser motivada e baseada em fato superveniente ao início da
licitação.
D) Quando a Administração lança um edital e a ele se vincula, somente será
possível a anulação do certame em caso de ilegalidade, sendo-lhe vedado, pois,
revogar a licitação.
Comentário: Em caso de ilegalidade, a licitação deve ser anulada e não
revogada. Com isso, já descartamos as opções “a” e “b”. A revogação, por sua
vez, é feita pela própria Administração, baseada em juízo de conveniência e
oportunidade. A Lei 8.666/93 permite que a licitação seja revogada em duas
hipóteses:
▪ por razões de interesse público decorrente de fato superveniente
devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal
conduta, ou seja, fatos novos que tenham ocorrido em momento
posterior ao início da licitação (art. 49).
▪ quando o adjudicatário convocado não assinar o termo de contrato ou
não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições
estabelecidos no edital (art. 64, §2º).
Como se nota, a alternativa “c” se encaixa na primeira hipótese acima, daí
o gabarito. O erro da opção “d” é que não é vedado à Administração revogar a
licitação, pois há essa permissão na Lei 8.666/93.
Gabarito: alternativa “c”
38. (Cespe – Polícia Federal 2013) A licitação, após a adjudicação, não pode ser
anulada pela administração pública, em razão do princípio da segurança jurídica.
Comentário: A licitação pode sim ser anulada após a adjudicação e
mesmo após a assinatura do contrato, daí o erro. Nesta última hipótese, a
anulação da licitação provoca a nulidade do contrato (art. 49, §2º).
Já a revogação da licitação, por outro lado, não pode ocorrer depois de
assinado o contrato (pode após a adjudicação, mas não após a assinatura do
contrato).
Gabarito: Errado
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CONCEITO
O ponto chave dessa definição está na parte que diz que os contratos
administrativos são “regulados basicamente pelo direito público”.
Afinal, só o fato de o Estado ser sujeito na relação contratual não
serve, isoladamente, para caracterizar o contrato administrativo. O
mesmo deve ser dito em relação ao objeto: é que não só os contratos
administrativos, mas também os contratos privados da Administração
devem ter, fatalmente, um objetivo que traduza o interesse público.
Assim, tais elementos (sujeito e objeto) têm que ser sempre
conjugados com o regime jurídico, este sim o elemento marcante e
diferencial dos contratos administrativos, nos quais a Administração
Pública atua na qualidade de Poder Público, dotada, por isso, de
prerrogativas características de direito público (supremacia).
CLÁUSULAS EXORBITANTES
23 Nesse exemplo, estamos desconsiderando eventuais atualizações do valor inicial do contrato. Mas não
se esqueça de que o limite de acréscimos e supressões (25% ou 50%, conforme o caso) incide sobre o
valor inicial atualizado do contrato.
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
(...)
II - por acordo das partes:
40. (FGV – OAB 2010) Uma das características dos contratos administrativos é a
“instabilidade” quanto ao seu objeto que decorre
(A) do poder conferido à Administração Pública de alterar, unilateralmente, algumas
cláusulas do contrato, no curso de sua execução, na forma do artigo 58, inciso I da
Lei n. 8.666/93, a fim de adequar o objeto do contrato às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado.
(B) da possibilidade do contratado (particular) alterar, unilateralmente, a qualquer
tempo, algumas cláusulas do contrato, no curso de sua execução, de forma a
atender aos seus próprios interesses em face das prerrogativas da Administração
Pública.
(C) do poder conferido à Administração Pública de alterar, unilateralmente, algumas
cláusulas do contrato, no curso de sua execução, na forma do artigo 58, inciso I da
Lei n. 8.666/93, a fim de adequar o objeto do contrato aos interesses do contratado
(particular) em face das prerrogativas da Administração Pública.
(D) de não haver qualquer possibilidade de alteração do objeto do contrato
administrativo, quer pela Administração Pública, quer pelo contratado (particular),
tendo em vista o princípio da vinculação ao edital licitatório, do qual o contrato e seu
objeto fazem parte integrante; e o princípio da juridicidade, do qual aquele primeiro
decorre.
Comentários:
a) CERTA. O regime jurídico dos contratos administrativos confere à
Administração a prerrogativa de modificá-los, em ajuste unilateral para melhor
adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do
contratado. A alteração unilateral do contrato é uma das chamadas cláusulas
exorbitantes, que colocam a Administração em posição de supremacia em
relação ao contratado, e está prevista no art. 58, I, da Lei 8.666/93:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere
à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de
a) 1 / 2 / 3
b) 3 / 1 / 2
c) 2 / 1 / 3
d) 1 / 3 / 2
e) 3 / 2 / 1
Comentário: Revisão, reajuste e repactuação não são a mesma coisa. A
relação correta é a seguinte:
✓ Repactuação: solução aplicável apenas para os contratos de serviços
contínuos, que venham a ser objeto de renovação, de forma a garantir a
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato em face da
variação dos custos contratuais (principalmente custos trabalhistas). Deve
haver previsão para tanto no instrumento convocatório.
✓ Revisão: consiste em análise realizada ordinária e extraordinariamente,
destinada a reestabelecer a relação original entre encargos e vantagens,
independentemente de previsão contratual. Resume-se numa comparação
entre as situações existentes em dois momentos distintos.
✓ Reajuste: envolve uma previsão contratual de indexação da remuneração
devida ao particular a um determinado índice (ex: índice de inflação), de
modo a promover a alteração do preço periodicamente de acordo com a
variação do referido índice.
Gabarito: alternativa “b”
RESCISÃO UNILATERAL
FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO
Gabarito: Errado
APLICAÇÃO DE SANÇÕES
EXIGÊNCIA DE GARANTIAS
▪ Seguro-garantia
▪ Fiança bancária
49. (Cespe – MIN 2013) A prestação de garantia pelo particular é obrigatória para
a execução de contratos administrativos, por constituir exigência expressa em lei.
Comentário: A questão está errada. A prestação de garantia pelo
particular não é obrigatória para a execução de contratos administrativos.
Podem existir contratos administrativos cuja execução não é coberta por
nenhuma garantia prestada pelo contratado, daí o erro. Na verdade, a
Administração poderá, a seu critério, exigir garantia para assegurar o
cumprimento do contrato. Para tanto, deve prever tal exigência de forma
expressa no instrumento convocatório da licitação. É claro que, se a
Administração, no uso do seu poder discricionário, exigir a constituição de
garantia, aí sim o contratado será obrigado a optar por uma das modalidades
previstas na lei, quais sejam, caução, seguro ou fiança bancária (o contratado
deverá optar por uma, mas não deixar de escolher alguma).
Gabarito: Errado
50. (FGV – OAB 2015) O Município C está elaborando edital de licitação para a
contratação de serviço de limpeza predial. A respeito do prazo de duração desse
contrato, assinale a afirmativa correta.
A) O prazo de duração do contrato está adstrito à vigência do respectivo crédito
orçamentário, sem possibilidade de prorrogação.
B) O contrato de prestação de serviços pode ser celebrado pelo prazo de até 48
meses.
C) O contrato pode ser celebrado por prazo indeterminado, mantendo-se vigente
enquanto não houver melhor preço do que o da proposta vencedora da licitação.
D) O contrato poderá ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos
com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração,
limitada a sessenta meses.
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. O serviço de limpeza predial é um serviço de prestação
continuada. Segundo o art. 57, II da Lei 8.666/93, os contratos de prestação de
serviços a serem executados de forma contínua poderão ter a sua duração
prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços
e condições mais vantajosas para a administração, limitada a 60 meses.
b) ERRADA. Como afirmado acima, o contrato poderá ser prorrogado por
até 60 meses, em regra. Esse prazo, em caráter excepcional, poderá ser
prorrogado por mais 12 meses (quando atinge o total de 72 meses), devendo
essa prorrogação adicional ser devidamente justificada, sendo exigida, ainda,
51. (Cespe – TCU 2010) Quando regidos pela Lei n.o 8.666/1993, os contratos
relativos ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática
devem ter duração adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
Comentário: O quesito está errado. Em regra, os contratos
administrativos devem ter duração adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários (um exercício financeiro, de janeiro a dezembro, em regra).
Porém, a lei admite algumas exceções, listadas em seu art. 57, dentre elas os
contratos relativos ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de
informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses após o
início da vigência do contrato.
Gabarito: Errado
EXTINÇÃO DO CONTRATO
▪ Anulação
▪ Rescisão
ANULAÇÃO
54. (FGV – OAB 2011) Sendo o contrato administrativo nulo, é correto afirmar que
(A) a declaração de nulidade não opera retroativamente, obrigando o contratado a
indenizar a Administração pelos danos por esta sofridos.
(B) seu reconhecimento não exonera a Administração do dever de indenizar o
contratado de boa-fé, por tudo o que este houver executado e por outros prejuízos
comprovados
(C) a declaração não opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao
término do contrato, caso tenha o contratado iniciado sua execução.
(D) que essa nulidade só produzirá efeitos se o contrato for de valor superior a 100
(cem) salários mínimos, caso o contratado tenha iniciado a sua execução.
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. É justamente o contrário: a declaração de nulidade produz
efeitos retroativos e obriga a Administração a indenizar o contratado pelos
danos por ele sofridos, contanto que não lhe seja imputável (Lei 8.666/93, art.
59).
b) CERTA, nos termos do art. 59, parágrafo único da Lei 8.666/93:
Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente
impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de
desconstituir os já produzidos.
Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar
o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada
e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja
imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.
57. (Cespe – Polícia Federal 2013) Considere que uma empresa vencedora de
certame licitatório subcontrate, com terceiro, o objeto do contrato firmado com a
administração pública, apesar de não haver previsão expressa para tanto no edital
ou no contrato. Nessa situação, caso o contrato seja prestado dentro do prazo
estipulado e com estrita observância aos critérios de qualidade impostos
contratualmente, não poderá a administração rescindir o contrato unilateralmente,
visto que não se configura hipótese de prejuízo ou descumprimento de cláusulas
contratuais.
58. (Cespe – CNJ 2013) Considere que uma sociedade empresária tenha
celebrado contrato administrativo de prestação de serviço com determinado órgão
público. Nessa situação hipotética, caso a administração julgue conveniente a
substituição da garantia de execução, o contrato poderá ser alterado
unilateralmente.
Comentário: Durante a execução do contrato, a Administração não pode
exigir, unilateralmente, a alteração da garantia, daí o erro. A troca só é possível
se houver acordo entre as partes, nos termos do art. 65, II, “a” da Lei 8.666:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas
justificativas, nos seguintes casos:
(...)
II - por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
Gabarito: Errado
*****
Bons estudos!
Erick Alves
Fiscalização ▪ Realizada por representante designado, permitida a contratação de terceiros para auxílio.
pela ▪ Poderá determinar o que for necessário à regularização dos problemas observados ou, se
Administração as decisões ultrapassarem sua competência, solicitá-las a seus superiores.
Restrições à ▪ Somente após 90 dias de atraso é que o contratado pode demandar a rescisão do contrato
oposição da administrativo ou, ainda, paralisar a execução dos serviços, após notificação prévia.
exceção do ▪ Em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, o
contrato não particular não poderá opor a exceção do contrato não cumprido mesmo diante de atraso de
cumprido pagamento superior a 90 dias.
EXTINÇÃO DO CONTRATO
▪ Naturalmente, por cumprimento do objeto ou término do prazo.
▪ Impossibilidade material ou jurídica.
▪ Anulação (ex tunc): dever de indenizar o contratado, exceto de este tiver contribuído para a ilegalidade.
▪ Rescisão (ex nunc): unilateral, amigável ou judicial
2. (Cespe – MDIC 2014) As compras, sempre que possível, deverão, entre outras
exigências, submeter-se a condições de aquisição e pagamento específicas do setor
público.
3. (FGV – OAB 2013) A Administração Pública estadual pretende realizar uma licitação
em modalidade não prevista na legislação federal.
Nesse caso, é correto afirmar que
A) a intenção é viável, pois o Estado tem ampla competência para legislar sobre licitações.
B) a intenção somente é viável caso seja realizada a combinação de modalidades de
licitação já previstas na Lei n. 8.666/93.
C) a intenção não é viável por expressa vedação da Lei n. 8.666/93.
D) a intenção é viável por expressa autorização da Lei n. 8.666/93.
4. (Cespe – TJ/CE 2014) Obra cujo valor de referência constante do projeto básico seja
de R$ 650.000,00 deve ser licitada, conforme disposto na Lei n.º 8.666/1993, por
a) concorrência ou convite.
b) concorrência, obrigatoriamente.
c) tomada de preços, obrigatoriamente.
d) tomada de preços ou concorrência.
e) tomada de preços ou convite.
6. (Cespe – MDIC 2014) Caso a administração pública convoque, por meio de convite,
dez empresas do mesmo ramo do objeto a ser licitado para contratação de determinado
serviço, e, por desinteresse de alguns convidados, apenas uma empresa apresente
proposta, a administração poderá prosseguir com o certame, desde que justifique
devidamente o fato e as circunstâncias especiais.
9. (FGV – OAB 2013) Em um pregão presencial promovido pela União, foram abertas as
propostas de preço, constatando-se que o licitante “M” ofereceu preço de R$ 10.000,00; “N”,
o preço de R$ 10.001,00; “O” ofertou R$ 10.150,00; “P”, o preço de R$ 10.500,00; “Q”
apresentou proposta de R$ 10.999,99 e “R”, por fim, ofereceu R$ 12.000,00.
Diante da hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta.
A) Devem ser classificados para a fase de lances verbais os licitantes “M”, “N”, “O”, “P” e
“Q”, uma vez que ofereceram a proposta mais baixa e as propostas com preço até dez por
cento superiores àquela.
B) Para a fase de lances verbais, somente devem ser classificados os licitantes “M”, “N”, “O”
e “P”, uma vez que ofereceram a proposta mais baixa e as três outras melhores propostas.
C) Todos os licitantes devem ser classificados para a próxima fase, uma vez que restringir a
participação de algum deles significaria ofensa ao caráter competitivo da licitação.
10. (Cespe – MDIC 2014) A administração pública pode utilizar-se da modalidade pregão
para vender equipamentos eletrônicos oriundos de contrabando apreendidos em uma
operação de fiscalização deflagrada pela Receita Federal do Brasil.
13. (Cespe – CNJ 2013) Faltando seis dias úteis da sessão de abertura de habilitação da
licitação, na modalidade concorrência, para execução de obra de engenharia, cujo critério é
menor preço, orçada pela administração pública em R$ 1 milhão, um dos licitantes
protocolou pedido de impugnação, alegando as seguintes irregularidades:
- devido ao valor orçado, deveria ser utilizada a modalidade tomada de preços;
- devido ao vulto da obra, os critérios de licitação deveriam ser técnica e preço;
- por ser uma licitação nacional, empresas estrangeiras deveriam ser proibidas de participar.
De acordo com essa situação hipotética e conforme a Lei 8.666/1993, julgue o item que se
segue.
O tipo de licitação técnica e preço, citado no pedido de impugnação, não se aplica nessa
licitação.
15. (FGV – OAB 2014) Diante das chuvas torrenciais que destruíram o telhado do prédio
de uma Secretaria de Estado, o administrador entende presentes as condições para a
dispensa de licitação com fundamento no Art. 24, IV, da Lei nº 8.666/1993 (contratação
direta quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar
prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros
bens, públicos ou particulares).
Submete, então, à Assessoria Jurídica a indagação sobre a possibilidade de contratação de
empresa de construção civil de renome nacional para a reconstrução da estrutura afetada
do edifício.
Sobre as hipóteses de contratação direta, assinale a afirmativa correta.
A) As hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação não exigem justificativa de preço,
porque são casos em que a própria legislação entende inconveniente ou inviável a
competição pelas melhores condições de contratação.
17. (Cespe – Polícia Federal 2013) Trabalhos relativos à defesa de causas judiciais são
considerados serviços técnicos profissionais especializados.
18. (Cespe – Suframa 2014) Caso o objeto da contratação seja serviço técnico
profissional especializado, será inexigível a licitação, desde que a empresa contratada
possua notória especialização e o objeto seja singular.
19. (Cespe – MDIC 2014) Caso pretenda comprar um medicamento produzido por apenas
uma indústria farmacêutica, utilizado para tratar doença tropical típica em algumas regiões
brasileiras, o responsável pelo setor de compras de um hospital público deverá considerar
inexigível a licitação.
20. (Cespe – CADE 2014) O instituto do credenciamento, tratado em lei, é uma solução
para as situações nas quais a licitação se mostra inadequada, como é o caso de serviço
médico.
23. (Cespe – Suframa 2014) Caso, em razão de fortes chuvas em determinado município,
uma represa se rompa e ocasione alagamento em alguns bairros, e, em razão desse fato, o
governo local decrete estado de calamidade pública, poderá o município valer-se da
inexigibilidade de licitação para realizar obras de reparo da represa e evitar novos
alagamentos.
24. (Cespe – MTE 2014) Caso o MTE pretenda celebrar contrato de prestação de serviços
com organização social devidamente qualificada para atividade contemplada no contrato de
gestão, a licitação será dispensável.
25. (Cespe – MTE 2014) Considere que um município tenha interesse em celebrar
contrato de programa com outro ente da Federação, ou com entidade de sua administração
indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado
em contrato de consórcio público. Nessa situação, a licitação será dispensável.
26. (Cespe – PGE/BA 2014) Desde que o preço contratado seja compatível com o
praticado no mercado, é possível a dispensa de licitação para a aquisição, por secretaria
estadual de planejamento, de bens produzidos por autarquia estadual que tenha sido criada
para esse fim específico em data anterior à vigência da Lei n.º 8.666/1993.
27. (Cespe – Polícia Federal 2014) Considere que determinado órgão da administração
pública pretenda adquirir equipamentos de informática no valor de R$ 5.000,00. Nesse caso,
o referido órgão tem a opção discricionária de realizar licitação ou proceder à aquisição
direta mediante dispensa de licitação, em razão do baixo valor dos equipamentos.
28. (Cespe – CADE 2014) Todos os casos de dispensa de licitação devem ser
formalizados pelos órgãos que a processam.
29. (FGV – OAB 2013) Nenhuma proposta foi apresentada na licitação promovida por
uma autarquia federal para a aquisição de softwares de processamento de dados. Com
relação a esse caso, assinale a afirmativa correta.
A) Um novo procedimento licitatório deve ser realizado no prazo de até 180 dias do término
do procedimento anterior.
B) A hipótese é de licitação dispensada, ainda que ela possa ser repetida sem prejuízo para
a Administração.
C) A hipótese é de inexigibilidade de licitação, desde que a contratação se faça no prazo de
até 180 dias do término do procedimento anterior.
D) A contratação direta é admitida, se a licitação não puder ser repetida sem prejuízo para a
Administração.
30. (FGV – OAB 2014) A Agência Reguladora de Serviços Públicos autarquia do Estado
ABC, identificou um imóvel, no centro da cidade XYZ (capital do Estado) capaz de receber
31. (FGV – OAB 2015) Após celebrar contrato de gestão com uma organização social, a
União pretende celebrar, com a mesma organização, contrato de prestação de serviços para
a realização de atividades contempladas no contrato de gestão. Com base na hipótese
apresentada, assinale a afirmativa correta.
(A) É obrigatória a realização de licitação para a celebração do contrato de prestação de
serviços.
(B) É dispensável a realização de licitação para a celebração do contrato de prestação de
serviços.
(C) É inexigível a realização de licitação para a celebração do contrato de prestação de
serviços.
(D) Não é possível celebrar contrato de prestação de serviços com entidade qualificada
como organização social.
36. (FGV – OAB 2014) A União licitou, mediante concorrência, uma obra de engenharia
para construir um hospital público. Depois de realizadas todas as etapas previstas na Lei n.
8.666/93, sagrou-se vencedora a Companhia X. No entanto, antes de se outorgar o contrato
para a Companhia X, a Administração Pública resolveu revogar a licitação.
Acerca do tema, assinale a afirmativa correta.
A) A Administração Pública pode revogar a licitação, por qualquer motivo, principalmente por
ilegalidade, não havendo direito subjetivo da Companhia X ao contrato.
B) A revogação depende da constatação de ilegalidade no curso do procedimento e, nesse
caso, não pode ser decretada em prejuízo da Companhia X, que já se sagrou vencedora.
C) A revogação, fundada na conveniência e na oportunidade da Administração Pública,
deverá sempre ser motivada e baseada em fato superveniente ao início da licitação.
D) Quando a Administração lança um edital e a ele se vincula, somente será possível a
anulação do certame em caso de ilegalidade, sendo-lhe vedado, pois, revogar a licitação.
37. (Cespe – MPTCDF 2013) Nos casos de desfazimento do processo licitatório, mesmo
quando o procedimento não tiver sido concluído nem gerado direitos subjetivos a qualquer
dos licitantes, dá-se aplicabilidade ao dispositivo da Lei n.o 8.666/1993 que garante a
observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa.
38. (Cespe – Polícia Federal 2013) A licitação, após a adjudicação, não pode ser anulada
pela administração pública, em razão do princípio da segurança jurídica.
39. (Cespe – OAB 2010) Acerca do contrato administrativo, assinale a opção correta.
a) Mediante acordo entre as partes, pode a supressão de um objeto contratado ser superior
a 25% do valor atualizado do contrato.
b) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos
que se fizerem nas obras, serviços, compras ou reforma de edifício, até o limite de 25% do
valor inicial atualizado do contrato.
40. (FGV – OAB 2010) Uma das características dos contratos administrativos é a
“instabilidade” quanto ao seu objeto que decorre
(A) do poder conferido à Administração Pública de alterar, unilateralmente, algumas
cláusulas do contrato, no curso de sua execução, na forma do artigo 58, inciso I da Lei n.
8.666/93, a fim de adequar o objeto do contrato às finalidades de interesse público,
respeitados os direitos do contratado.
(B) da possibilidade do contratado (particular) alterar, unilateralmente, a qualquer tempo,
algumas cláusulas do contrato, no curso de sua execução, de forma a atender aos seus
próprios interesses em face das prerrogativas da Administração Pública.
(C) do poder conferido à Administração Pública de alterar, unilateralmente, algumas
cláusulas do contrato, no curso de sua execução, na forma do artigo 58, inciso I da Lei n.
8.666/93, a fim de adequar o objeto do contrato aos interesses do contratado (particular) em
face das prerrogativas da Administração Pública.
(D) de não haver qualquer possibilidade de alteração do objeto do contrato administrativo,
quer pela Administração Pública, quer pelo contratado (particular), tendo em vista o princípio
da vinculação ao edital licitatório, do qual o contrato e seu objeto fazem parte integrante; e o
princípio da juridicidade, do qual aquele primeiro decorre.
41. (FGV – OAB 2013) Determinada construtora sagra-se vencedora numa licitação para
a reforma do hall de acesso de uma autarquia estadual. O contrato foi assinado no dia 30 de
abril, com duração até 30 de outubro daquele mesmo ano. Iniciada a execução do contrato,
a Administração constata a necessidade de alteração no projeto original, a fim de incluir uma
rampa de acesso para deficientes físicos. Com base na hipótese sugerida, assinale a
afirmativa correta.
A) A alteração do projeto, pela Administração, autoriza a recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro, mas não a prorrogação do prazo de entrega da obra.
B) A alteração do projeto, pela Administração, autoriza a recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro e também a prorrogação do prazo de entrega da obra.
C) Os concorrentes que perderam a licitação podem questionar a validade da alteração,
exigindo a realização de novo procedimento licitatório para a totalidade da obra.
D) Os concorrentes que perderam a licitação podem questionar a validade da alteração,
exigindo a realização de novo procedimento licitatório para a construção da rampa de
acesso para deficientes físicos.
42. (ESAF – CGU 2012) A coluna I, abaixo, traz as características de três instrumentos
jurídicos utilizados para a recomposição da equação econômico-financeira. Já a coluna II
a) 1 / 2 / 3
b) 3 / 1 / 2
c) 2 / 1 / 3
d) 1 / 3 / 2
e) 3 / 2 / 1
43. (Cespe – TRT10 2013) A execução de contrato deve ser acompanhada e fiscalizada
por representante da administração designado especialmente para tal, não sendo permitida
a contratação de terceiros para subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição, por
se tratar de atividade típica do Estado.
44. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) Qualquer auxílio prestado pela fiscalização na
interpretação dos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem
como na condução dos trabalhos, poderá ser invocado para eximir a contratada da
responsabilidade pela execução dos serviços e obras.
45. (Cespe – TCU 2010) A declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
administração pública constitui sanção, aplicável ao contratado, que não admite reabilitação.
47. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) Em casos de faltas contratuais por parte do
contratado, é assegurado ao ente contratante o direito de intervir na execução do contrato,
49. (Cespe – MIN 2013) A prestação de garantia pelo particular é obrigatória para a
execução de contratos administrativos, por constituir exigência expressa em lei.
50. (FGV – OAB 2015) O Município C está elaborando edital de licitação para a
contratação de serviço de limpeza predial. A respeito do prazo de duração desse contrato,
assinale a afirmativa correta.
A) O prazo de duração do contrato está adstrito à vigência do respectivo crédito
orçamentário, sem possibilidade de prorrogação.
B) O contrato de prestação de serviços pode ser celebrado pelo prazo de até 48 meses.
C) O contrato pode ser celebrado por prazo indeterminado, mantendo-se vigente enquanto
não houver melhor preço do que o da proposta vencedora da licitação.
D) O contrato poderá ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a
sessenta meses.
51. (Cespe – TCU 2010) Quando regidos pela Lei n.o 8.666/1993, os contratos relativos
ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática devem ter duração
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
52. (Cespe – MIN 2013) Embora os contratos administrativos possam ser prorrogados, é
vedado à administração pública celebrar o contrato com prazo de vigência indeterminado.
53. (Cespe – TCU 2012) Aplica-se ao contrato administrativo a teoria das nulidades,
segundo sua configuração tradicional do direito privado. Assim, a declaração de nulidade do
contrato administrativo opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele deveria
produzir e desconstituindo os já produzidos, o que isenta inteiramente a administração
pública do dever de indenizar o contratado.
54. (FGV – OAB 2011) Sendo o contrato administrativo nulo, é correto afirmar que
(A) a declaração de nulidade não opera retroativamente, obrigando o contratado a indenizar
a Administração pelos danos por esta sofridos.
(B) seu reconhecimento não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado de
boa-fé, por tudo o que este houver executado e por outros prejuízos comprovados.
(C) a declaração não opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao término do
contrato, caso tenha o contratado iniciado sua execução.
56. (Cespe – TJDFT 2013) Suponha que, na execução de determinada obra pública, o
contratado paralise a obra sem justa causa e sem prévia comunicação à administração.
Nesse caso, a administração estará legitimada a promover a rescisão do contrato após obter
autorização judicial em ação proposta com essa finalidade específica.
57. (Cespe – Polícia Federal 2013) Considere que uma empresa vencedora de certame
licitatório subcontrate, com terceiro, o objeto do contrato firmado com a administração
pública, apesar de não haver previsão expressa para tanto no edital ou no contrato. Nessa
situação, caso o contrato seja prestado dentro do prazo estipulado e com estrita observância
aos critérios de qualidade impostos contratualmente, não poderá a administração rescindir o
contrato unilateralmente, visto que não se configura hipótese de prejuízo ou
descumprimento de cláusulas contratuais.
58. (Cespe – CNJ 2013) Considere que uma sociedade empresária tenha celebrado
contrato administrativo de prestação de serviço com determinado órgão público. Nessa
situação hipotética, caso a administração julgue conveniente a substituição da garantia de
execução, o contrato poderá ser alterado unilateralmente.
*****
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo:
Método, 2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 32ª ed. São Paulo: Malheiros,
2015.
Borges, C.; Sá, A. Direito Administrativo Facilitado. São Paulo: Método, 2015.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.
Furtado, L. R. Curso de Direito Administrativo. 4ª ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
Knoplock, G. M. Manual de Direito Administrativo: teoria e questões. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
Justen Filho, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 41ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
Scatolino, G. Trindade, J. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. JusPODIVM, 2014.