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pdf 1 15/05/2018 11:02

LAERTE KÉSSIMOS

O pORTo experimento público nº1


Durante 24 horas dentro um “ateliê vitrine” - um “objeto de curiosidade” - é instalado no centro da cidade de São
Paulo. Neste período cria-se diante dos olhos dos transeuntes uma grande tela de bordado elaborada a partir do
compartilhamento de histórias com o público – um “objeto de desejo”.

Assim como Leonilson (1957 Fortaleza – 1993 São Paulo), artista plástico, um dos principais nomes da arte contem-
porânea brasileira, nesta performance transfiro sentimentos da minha vida para uma obra de forma direta e ao
mesmo tempo subjetiva, procurando traçar paralelos entre minha vida e a vida de Leonilson, aprofundando a ideia
de que o encontro entre o artista e o espectador pode gerar um objeto de desejo.

Esse objeto feito diante e com a ajuda do público – uma trama feita de afetos compartilhados – servirá de cobertura,
cobertor, manta, esconderijo, abrigo, aquecimento e proteção. Um encontro transformado em tecido, linha, relevo,
cor, textura. E vazio.

Localizado entre a tradição artesanal não erudita e a arte conceitual contemporânea, a tela cobertor evidencia o
afeto como única (e talvez ingênua) possibilidade de abrigo. A performance explora o encontro com o espectador, a
criação de uma tela que é também um refúgio e a ideia da experiência performativa como um porto.

Inspirado por Leonilson (1957, Fortaleza – 1993, São Paulo), um dos principais nomes da arte contemporânea brasilei-
ra, transfiro sentimentos da minha vida para uma obra – um bordado - de forma direta e ao mesmo tempo subjetiva.
Procuro traçar paralelos entre minha experiência e a vida de Leonilson, acreditando no encontro entre o artista e o
espectador uma possibilidade para discutir a “hospitalidade” - tema tão contemporâneo quanto ambíguo.

Uma das referências para o trabalho é a obra “O q. você desejar, o q. você quiser eu estou pronto para servi-lo”, de
C

c. 1990 (bordado s/ voile e cabide de cobre, 136 × 51 × 10 cm), na qual Leonilson borda essa frase na barra de um ves-
tido branco. A própria imagem do vestido já existe repleta de significados: romance, desejo, sonho, servidão. A frase
Y

CM

MY

CY

entra como se estivesse ferindo o tecido – frágil e singelo – para lhe dar outro significado.
CMY

SOBRE O PROJETO SER JOSÉ LEONILSON

A performance “O PORTO - experimento público no1” faz parte do projeto de pesquisa para criação do espetáculo
solo “SER JOSÉ LEONILSON”. Como parte da pesquisa, Laerte Késsimos vem criando diversos trabalhos inspirados
pela obra e vida poética de Leonilson, expandindo suas técnicas e materiais de trabalho para as artes têxteis (tecido,
bordado e costura), ilustração, pintura e criação de “objetos de desejo”, como Leonilson se referia à sua obra e ao re-
sultado do encontro entre espectador e artista. Este projeto tem apoio institucional da Sociedade Amigos do Projeto
Leonilson na realização da pesquisa sobre vida e obra de Leonilson.

LAERTE KÉSSIMOS

Natural de Governador Valadares/MG o ator é formado pela Escola de Teatro Ewerton de Castro, vive em São Paulo
desde 2001. Na capital paulista fez parte do elenco da Cia de Teatro Os Satyros de 2004 a 2009, onde iniciou sua car-
reira profissional e participou de diversos trabalhos de destaque da cia como “A Vida na Praça Roosevelt”, “Transex”
e “Inocência”. Durante os anos que trabalhou alí, articipou do processo de revitalização da Praça Roosevelt.

Como artista visual, seus principais suportes são a fotografia, artes gráficas e o vídeo. Como fotografo, realiza um
trabalho autoral que soma diversos ensaios, relatos cotidianos e diários de viagens. Além do trabalho autoral, já fo-
tografou diversos ensaios para criar identidade visual de espetáculos de teatro e filmes. Laerte criou e dirigiu diver-
sos projetos de interação audiovisual para espetáculos de teatro, dirigiu filmes de curta-metragem, videoclipes, e
trabalhou na finalização de alguns longas-metragens. Atualmente está no elenco de 1984 de George Orwell, dirigido
por Zé Henrique de Paula, que entra em cartaz no Sesc Consolação – Teatro Anchieta, em junho. Em 2018, completa
36 anos, idade com que Leonilson morreu.

EQUIPE DE CRIAÇÃO E COLABORADORES

criação Laerte Késsimos | orientação Leonardo Moreira | produção Louise Bonnassi | assessoria Imprensa Pombo Correio
fotos divulgação Leekyung Kim | apoio institucional para pesquisa Projeto Leonilson | em parceria com Sociedade Líquida

uma criação realização apoio institucional para pesquisa

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