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MATEMÁTICA FINANCEIRA, ESTATÍSTICA E RAC.

CRÍTICO PARA ICMS-SP


PROFESSOR: GUILHERME NEVES

Aula 3
Equivalência Composta de Capitais ................................................................................................................... 2
Progressão Geométrica ................................................................................................................................... 17
Cálculo da razão........................................................................................................................................... 18
Termo Geral ................................................................................................................................................. 18
Séries Uniformes ............................................................................................................................................. 20
Elementos de uma série uniforme .............................................................................................................. 21
Classificação das Séries Uniformes.............................................................................................................. 21
Representação em Fluxo de Caixa ............................................................................................................... 21
Valor Futuro ou Montante de uma renda certa (F)..................................................................................... 22
Valor Atual ou Valor Presente de uma renda certa (A) ............................................................................... 23
Rendas Certas Perpétuas ou Perpetuidades ................................................................................................... 25
Problemas envolvendo rendas diferidas ......................................................................................................... 42
Relação das questões comentadas.................................................................................................................. 51
Gabaritos ......................................................................................................................................................... 60
Tabelas Financeiras.......................................................................................................................................... 62

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Equivalência Composta de Capitais

Dois ou mais conjuntos de capitais, com datas diferentes, são ditos equivalentes quando,
transportados para uma mesma data, a uma mesma taxa de juros, produzem, nessa data,
valores iguais.

O problema precisa deixar claro outras duas informações: a taxa de juros e a data focal. A
taxa de juros já é nossa conhecida. E o que é a data focal? É a data de referência.

Qual a necessidade de existir uma data de referência?

Não é permitido em Matemática Financeira comparar valores que estão em datas


diferentes.

Temos, na equivalência composta de capitais, uma informação que nos ajudará bastante.

Em juros compostos, se dois conjuntos de capitais são equivalentes em determinada data


focal, então eles também serão equivalentes em qualquer outra data focal. Isso não
ocorre a juros simples.

Assim, para resolver os problemas de equivalência composta de capitais, podemos


escolher qualquer data para ser a data focal.

Além disso, temos um fato importante: todas as questões de equivalência composta de


capitais serão resolvidas utilizando o DESCONTO RACIONAL COMPOSTO. Ou seja,
trabalharemos com taxa de juros compostos.

Vejamos a fórmula do montante composto:

M = C ⋅ (1 + i ) n
Para facilitar o entendimento, chamaremos o montante de valor futuro e
representaremos por F. O capital inicial será chamado de valor atual e será indicado
por A.

Assim,

F
F = A ⋅ (1 + i ) n ⇔ A =
(1 + i ) n
No fundo, só há um único problema de Matemática Financeira: deslocar quantias no
tempo.

Essa é a fórmula fundamental de equivalência de capitais:

i) Para obter o valor futuro, basta multiplicar o atual por (1 + i)n .

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ii) Para obter o valor atual, basta dividir o futuro por (1 + i)n .

Ou seja, para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .


Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

01. (Aneel 2004 ESAF) Carlos contraiu um empréstimo que deverá ser pago da
seguinte forma: dois anos após a data do fechamento do negócio, R$ 20.000,00; três
anos após a data do fechamento do negócio, R$ 30.000,00. Sabendo que o empréstimo
foi contraído a uma taxa de juros compostos de 3% ao mês, conclui-se que Carlos tomou
emprestada, em reais, a quantia de:

20.000 30.000
a) +
1, 0324 1, 0336

20.000 30.000
b) +
1, 032 1, 033

c) 1, 032 × 20.000 + 1, 033 × 30.000

d) 1, 03 × 20.000 + 1, 032 × 30.000

e) 2, 06 × 20.000 + 3, 09 × 30.000

Resolução

Temos o seguinte “desenho” do problema.

A quantia que Carlos tomou emprestada está na data 0 (presente). O valor de X reais na
data 0 equivale a R$ 20.000,00 daqui a 2 anos (24 meses) mais R$ 30.000,00 daqui a 3
anos (36 meses).

E como calcularemos o valor de X?

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Obviamente o valor de X não é igual a R$ 50.000,00 (R$ 20.000,00 + R$ 30.000,00). Isso


porque não podemos comparar quantias em épocas diferentes. Devemos transportar
esses valores na linha do tempo. Para isso, lembre o fato de que

Para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .

Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

No nosso caso, estamos interessados em transportar valores do futuro para o presente.


Para isso devemos dividir esses valores por (1 + i)n .

20.000 20.000
Ou seja, R$ 20.000,00 daqui a dois anos valem hoje 24
= .
(1 + 0, 03) 1, 0324

30.000 30.000
Assim como R$ 30.000,00 daqui a três anos valem hoje 36
= .
(1 + 0, 03) 1, 0336

20.000 30.000
Dessa forma, X = + .
1, 0324 1, 0336

Letra A

02. (SEFAZ-RJ 2007/FGV) Uma dívida é composta de duas parcelas de R$ 2.000,00


cada, com vencimentos daqui a 1 e 4 meses. Desejando-se substituir essas parcelas por
um pagamento único daqui a 3 meses, se a taxa de juros é 2% ao mês, o valor desse
pagamento único é: (Despreze os centavos na resposta.)
a) R$ 2.122,00.
b) R$ 1.922,00.
c) R$ 4.041,00.
d) R$ 3.962,00.
e) R$ 4.880,00.

Resolução

Temos o seguinte “desenho” do problema:

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Devemos efetuar o transporte das quantias para a data 3.

Para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .


Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

Dessa forma:

2.000
= 2.000 ∙ (1 + 0,02) + = 4.041,58
(1 + 0,02)

Letra C

Observação: Como a taxa de juros é pequena, e as parcelas são bem próximas, os juros
e descontos serão bem pequenos. Logo, o valor procurado será bem próximo da soma
das parcelas (4.000).

Na operação de juros o número de períodos é 2. Na operação de desconto, o número de


períodos é 1. Logo, os juros serão um pouquinho maior que o desconto. O valor
procurado será um pouquinho maior que 4.000. Com isso, dá para marcar letra C.

03. (AFC – STN 2005 ESAF) Uma imobiliária coloca à venda um apartamento por R$
85.000,00 a vista. Como alternativa, um comprador propõe uma entrada de R$ 15.000,00
e mais três parcelas: duas iguais e uma de R$ 30.000,00. Cada uma das parcelas
vencerá em um prazo a contar do dia da compra. A primeira parcela vencerá no final do
sexto mês. A segunda, cujo valor é de R$ 30.000,00, vencerá no final do décimo segundo
mês, e a terceira no final do décimo oitavo mês. A transação será realizada no regime de
juros compostos a uma taxa de 4% ao mês. Se a imobiliária aceitar essa proposta, então
o valor de cada uma das parcelas iguais, desconsiderando os centavos, será igual a:

a) R$ 35.000,00
b) R$ 27.925,00
c) R$ 32.500,00
d) R$ 39.925,00
e) R$ 35.500,00

Resolução

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Temos o seguinte “desenho” do problema.

Queremos calcular o valor da prestação X de modo que pagar R$ 85.000,00 hoje seja o
mesmo que pagar (seja equivalente) R$ 15.000,00 hoje, mais X reais daqui a 6 meses,
mais R$ 30.000,00 daqui a 12 meses, mais X reais daqui a 18 meses.

Não podemos comparar quantias em épocas diferentes. Para isso, devemos escolher
alguma data como referência. No regime composto, você pode escolher qualquer data
para servir como referência. Dê preferência à última data (aquela que está na extrema
direita do desenho). Isso porque estamos deslocando quantias na linha do tempo. E
sabemos que

Para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .

Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

E é fato que preferimos multiplicar por (1 + i)n a dividir por (1 + i)n . Assim, nossa estratégia
será transportar todos os valores para o futuro.

Temos dois conjuntos de capitais:

- A proposta do comprador (as quatro parcelas).

- A proposta da imobiliária (pagar R$ 85.000,00 a vista).

Utilizaremos como data focal o 18º mês.

Vamos efetuar o transporte de cada uma dessas quantias para o 18º mês.

Para transportar R$ 85.000,00 (data 0) para o 18º mês devemos multiplicar por (1 + i)18 .

Para transportar R$ 15.000,00 (data 0) para o 18º mês devemos multiplicar por (1 + i)18 .

Para transportar X reais (6º mês) para o 18º mês devemos multiplicar por (1 + i)12 .

Para transportar R$ 30.000,00 (12º mês) para o 18º mês devemos multiplicar por (1 + i)6 .

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Não precisamos transportar X reais (18º mês), pois ele já está na data focal.

Temos então a seguinte equação de equivalência de capitais:

85.000 ⋅1, 0418 = 15.000 ⋅1, 0418 + X ⋅1, 0412 + 30.000 ⋅1, 046 + X

85.000 ⋅ 2, 025816 = 15.000 ⋅ 2, 025816 + X ⋅1, 601032 + 30.000 ⋅1, 265319 + X

172.194,36 = 30.387, 24 + 1, 601032 ⋅ X + 37.959, 57 + X

1, 601032 ⋅ X + X = 172.194, 36 − 30.387, 24 − 37.959, 57

2, 601032 ⋅ X = 103.847, 55

103.847,55
X =
2, 601032

X = 39.925, 52
Letra D

04. (AFC – STN 2005 ESAF) Um carro pode ser financiado no regime de juros
compostos em dois pagamentos. Uma entrada de R$ 20.000,00 e uma parcela de R$
20.000,00 seis meses após a entrada. Um comprador propõe como segunda parcela o

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valor de R$ 17.000,00, que deverá ser pago oito meses após a entrada. Sabendo-se que
a taxa contratada é de 2% ao mês, então, sem considerar os centavos, o valor de entrada
deverá ser igual a:

a) R$ 23.455,00
b) R$ 23.250,00
c) R$ 24.580,00
d) R$ 25.455,00
e) R$ 26.580,00

Resolução

Temos o seguinte “desenho” do problema.

O problema se resume no seguinte:

Dar uma entrada de X reais e efetuar um pagamento de R$ 17.000,00 daqui a 8 meses é


o mesmo que (é equivalente a) dar uma entrada de R$ 20.000,00 e efetuar um
pagamento de R$ 20.000,00 daqui a 6 meses.

Não podemos comparar quantias em épocas diferentes. Para isso, devemos escolher
alguma data como referência. No regime composto, você pode escolher qualquer data
para servir como referência. Dê preferência à última data (aquela que está na extrema
direita do desenho). Isso porque estamos deslocando quantias na linha do tempo. E
sabemos que

Para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .

Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

E é fato que preferimos multiplicar por (1 + i)n a dividir por (1 + i)n . Assim, nossa estratégia
será transportar todos os valores para o futuro!

Temos dois conjuntos de capitais:

Utilizaremos como data focal o 8º mês.

Vamos efetuar o transporte de cada uma dessas quantias para o 8º mês.

Para transportar R$ 20.000,00 (data 0) para o 8º mês devemos multiplicar por (1 + i)8 .

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Para transportar R$ 20.000 (6º mês) para o 8º mês devemos multiplicar por (1 + i)2 .

Para transportar X reais (data 0) para o 8º mês devemos multiplicar por (1 + i)8 .

Não precisamos transportar R$ 17.000,00 (8º mês), pois ele já está na data focal.

Temos então a seguinte equação de equivalência de capitais:

X ⋅1, 028 + 17.000 = 20.000 ⋅1, 028 + 20.000 ⋅1, 022

X ⋅1, 028 + 17.000 = 20.000 ⋅1, 028 + 20.000 ⋅1, 022

Utilizaremos o valor dessa tabela.

X ⋅1, 028 + 17.000 = 20.000 ⋅1,171659 + 20.000 ⋅1, 0404

X ⋅1, 028 = 23.433,18 + 20.808 − 17.000

X ⋅1, 028 = 27.241,18

27.241,18 1
X= = 27.241,18 ⋅
1, 028 1, 028
1
Utilizando o fato de que = an¬i − a( n −1) ¬i
(1 + i) n

1
= a8¬2% − a7 ¬2%
(1 + 2%)8

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1
= a8¬2% − a7 ¬2%
1, 028

1
= 7, 325481 − 6, 471991
1, 028

1
= 0,85349
1, 028

Assim,

X = 27.241,18 ⋅ 0,85349

X = 23.250, 07
Letra B

05. (AFRF 2001/ESAF) Uma empresa deve pagar R$20.000,00 hoje, R$10.000,00 ao
fim de trinta dias e R$31.200,00 ao fim de noventa dias. Como ela só espera contar com
os recursos necessários dentro de sessenta dias e pretende negociar um pagamento
único ao fim desse prazo, obtenha o capital equivalente que quita a dívida ao fim dos
sessenta dias, considerando uma taxa de juros compostos de 4% ao mês.
a) R$ 62.200,00
b) R$ 64.000,00
c) R$ 63.232,00
d) R$ 62.032,00
e) R$ 64.513,28

Resolução

Há duas alternativas de pagamento:

i) Pagar R$ 20.000,00 hoje, R$ 10.000,00 ao fim de trinta dias (1 mês) e R$ 31.200,00 ao


fim de noventa dias (3 meses).

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ii) Pagamento único ao fim de sessenta dias (2 meses).

Eis o desenho da questão:

Devemos efetuar o transporte das quantias para a data 2.

Para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .


Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

Dessa forma:

31.200
= 20.000 ∙ (1 + 0,04) + 10.000 ∙ (1 + 0,04) +
(1 + 0,04)

= 21.632 + 10.400 + 30.000

= 62.032,00

Letra D

06. (Auditor Fiscal de Fortaleza 2003/ESAF) Qual o capital hoje que é equivalente, a
uma taxa de juros compostos de 10% ao semestre, a um capital de R$ 100.000,00 que
venceu há um ano mais um capital de R$ 110.000,00 que vai vencer daqui a seis meses?
a) R$ 210.000,00
b) R$ 220.000,00
c) R$ 221.000,00
d) R$ 230.000,00
e) R$ 231.000,00

Resolução

Já que a taxa fornecida é semestral, coloquemos os prazos expressos em


semestres.

O primeiro capital venceu há um ano, portanto 2 semestres.


O segundo capital vencerá daqui a 6 meses, portanto 1 semestre.

Eis o desenho da questão:


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Devemos efetuar o transporte das quantias para a data 0.

Para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .


Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

Dessa forma:

110.000
= 100.000 ∙ (1 + 0,10) +
(1 + 0,10)

= 121.000 + 100.000

= 221.000,00

Letra C

07. (AFTE-RO 2010 FCC) A compra de um equipamento por uma indústria poderá ser
feita por uma das duas opções seguintes: à vista por R$ 41.600,00 ou em duas
prestações anuais e consecutivas de valores iguais, vencendo a primeira um ano após a
data da compra. Considerando-se uma taxa de juros compostos de 8% ao ano e o critério
do desconto composto real, tem-se que o valor de cada prestação referente à segunda
opção que torna equivalentes, na data da compra, as duas opções é

a) R$ 20.400,00
b) R$ 20.800,00
c) R$ 21.600,00
d) R$ 22.064,00
e) R$ 23.328,00

Resolução

Questão sobre equivalência de capitais.

É sempre importante construir o “desenho” da questão. Ei-lo:

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Não podemos comparar quantias em épocas diferentes. Para isso, devemos escolher
alguma data como referência. No regime composto, você pode escolher qualquer data
para servir como referência. Dê preferência à última data (aquela que está na extrema
direita do desenho). Isso porque estamos deslocando quantias na linha do tempo. E
sabemos que

Para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .


Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

E é fato que preferimos multiplicar por (1 + i)n a dividir por (1 + i)n . Assim, nossa estratégia
será transportar todos os valores para o futuro.

Temos dois conjuntos de capitais:

- As duas parcelas de X reais.

- O valor a vista de R$ 41.600,00

Utilizaremos como data focal o 2º ano.

Vamos efetuar o transporte de cada uma dessas quantias para o 2º ano.

Para transportar R$ 41.600,00 (data 0) para o 2º mês devemos multiplicar por (1 + i)2 .

Para transportar X reais (data 1) para o 2º ano devemos multiplicar por (1 + i)1 .

Não precisamos transportar X reais (2º ano), pois ele já está na data focal.

Temos então a seguinte equação de equivalência de capitais:

X ⋅1, 081 + X = 41.600 ⋅1, 082

2, 08 ⋅ X = 48.522, 24

X = 23.328, 00

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Letra E

08. (SEFAZ-RJ 2007/FGV) Uma rede de lojas, que atua na venda de eletroeletrônicos,
anuncia a venda de notebook da seguinte forma:

- R$ 1.125,00 à vista em boleto bancário; ou


- 3 prestações mensais iguais, sem juros, de R$ 450,00, vencendo a primeira prestação
no ato da compra.

Embora na propaganda seja utilizada a expressão “sem juros”, os clientes que escolhem
a segunda opção pagam juros ao mês de, aproximadamente:
(Utilize se necessário: √7 = 2,646.)

a) 13,5%
b) 20,0%
c) 21,5%
d) 19,0%
e) 9,5%

Resolução

Eis o “desenho” da questão.

Efetuemos o transporte dos valores para a data 0. As duas formas de pagamento devem
ser equivalentes nesta data.

Para avançar um valor para o futuro multiplicamos por (1 + i)n .


Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

450 450
1.125 = 450 + +
(1 + ) (1 + )

450 450
675 − − =0
(1 + ) (1 + )

Para facilitar os cálculos, adotemos que 1 + =

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450 450
675 − − =0

675 ∙ − 450 ∙ − 450


=0

675 ∙ − 450 ∙ − 450 = 0

Simplificando os termos por 225:

3∙ −2∙ −2=0

− ±√ −4
=
2

−(−2) ± (−2) − 4 ∙ 3 ∙ (−2)


=
2∙3

2 ± √28
=
6

Observe que o enunciado sugeriu utilizar √7 = 2,646.

Assim, √28 = √4 ∙ 7 = √4 ∙ √7 = 2 ∙ 2,646 = 5,292

2 ± 5,292
=
6
Como > 0,

2 + 5,292
=
6
≅ 1,215

1 + ≅ 1,215

≅ 0,215 = 21,5%

Letra C

09. (AFTE-RO 2010 FCC) Considere o fluxo de caixa abaixo referente a um projeto em
que o desembolso inicial foi de R$ 25.000,00. A uma taxa de atratividade de 20% ao ano,
o índice de lucratividade apresenta um valor de 1,176.

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O valor de X é igual a

a) R$ 17.280,00
b) R$ 15.000,00
c) R$ 14.400,00
d) R$ 13.200,00
e) R$ 12.000,00

Resolução

Desembolsando R$ 25.000,00 a um índice de lucratividade igual a 1,176, então o


valor apurado no projeto (na data 0) é igual a 25.000 x 1,176 = 29.400. Adotando a
data focal como a data 0, então devemos transportar os recebimentos para a data 0
e igualar a R$ 29.400,00.

Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

Para transportar X reais (data 1) para a data 0 devemos dividir por (1 + i)1 .

Para transportar R$ 21.600,00 (data 2) para a data 0 devemos dividir por (1 + i)2 . Temos a
seguinte equação de equivalência de capitais.

X 21.600
+ = 29.400
(1 + i ) (1 + i ) 2
1

Como a taxa de atratividade é de 20% ao ano:

X 21.600
+ = 29.400
1, 20 1, 202

X
+ 15.000 = 29.400
1, 20

X
= 14.400
1, 20

X = 1, 20 ⋅14.400
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X = 17.280, 00

Letra A

Para se aprofundar mais sobre o índice de lucratividade, leia o seguinte artigo que escrevi
recentemente na parte aberta do Ponto:
http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=249&art=9200&idpag=1

010. (SEFAZ-RJ 2010/FGV) Uma empresa parcela a venda de seus produtos que
podem ser financiados em duas vezes, por meio de uma série uniforme de pagamentos
postecipada. A taxa de juros efetiva cobrada é de 10% ao mês no regime de juros
compostos e o cálculo das parcelas é feito considerando-se os meses com 30 dias. Se
um indivíduo comprar um produto por R$ 1.000,00, o valor de cada prestação mensal
será:
(A) R$ 525,68.
(B) R$ 545,34.
(C) R$ 568,24.
(D) R$ 576,19.
(E) R$ 605,00.

Resolução

Escolhendo a data 2 como data focal. Para transportar uma quantia para o futuro
devemos multiplicar o seu valor por (1 + )! .

A equação da equivalência fica:

+ ∙ (1 + ) = 1.000 ∙ (1 + )

+ 1,1 ∙ = 1.000 ∙ (1 + 0,10)

2,1 ∙ = 1.210

= 576,19

Letra D

Progressão Geométrica

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Fiz um resuminho sobre P.G. com o intuito de poder utilizar livremente as fórmulas nos
assuntos subsequentes de Matemática Financeira.

Considere uma sequência de números reais ( , , ", … , ! ).

Esta sequência será chamada de Progressão Geométrica (P.G.) se cada termo, a partir
do segundo, for igual ao produto do anterior com uma constante real $.

O número real $ é denominado razão da progressão geométrica.

é o primeiro termo, é o segundo termo, e assim por diante. O termo ! de ordem n é


chamado n-ésimo termo.

Exemplos:

Progressão Geométrica Primeiro termo ( ) Razão (%)


(3, 6, 12, 24, 48, 96, … ) 3 2
(96, 48, 24, 12, 6, 3, … ) 96 1
2
(2, 2, 2, 2, 2, … ) 2 1
(1, −2, 4, −8, 16, −32, … ) 1 −2
(5, 0, 0, 0, 0, … ) 5 0

Cálculo da razão

Considere uma progressão geométrica não-estacionária, ou seja, cuja razão é diferente


de 0 (ver último exemplo do tópico anterior).

Para calcular a razão de uma P.G., basta calcular o cociente entre dois termos
consecutivos.

No nosso primeiro exemplo, $ = 6&3 = 12&6 = ⋯ = 2.

No nosso segundo exemplo, $ = 48&96 = 24&48 = ⋯ = 1&2.

No nosso terceiro exemplo, $ = 2&2 = 2&2 = ⋯ = 1.

No nosso quarto exemplo, $ = −2&1 = 4&−2 = ⋯ = −2.

Termo Geral

Considere a progressão geométrica ( , , " , … , ! ). Existe uma expressão que permite


calcular qualquer termo da progressão conhecidos um termo qualquer e a razão.

Comecemos com a expressão básica que relaciona um termo qualquer com o primeiro
termo e a razão.

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! = ∙ $ !(

Em que é o primeiro termo, $ é a razão da progressão e ! é o termo de ordem n (n-


ésimo termo).

Exemplo: Qual o décimo primeiro termo da progressão geométrica (3, 6, 12, 24, … )?

Resolução

Queremos calcular o décimo primeiro termo, e, portanto, * = 11.

Utilizemos a fórmula do termo geral:

= ∙$ (
= ∙$ +

= 3∙2 +
= 3.072

Obviamente não seremos obrigados a ficar presos a esta fórmula. Ou seja, não somos
obrigados a conhecer o primeiro termo para calcular um termo qualquer da P.G. Vejamos
um exemplo análogo ao da progressão aritmética.

Exemplo: O décimo termo de uma progressão geométrica é igual a 4. Calcule o décimo


sexto termo sabendo que a razão da progressão é 3.

Resolução

Devemos avançar 6 termos do décimo ao décimo sexto termo.

Assim, a expressão do termo geral ficará:

, = + ∙ $,

, = 4 ∙ 3, = 2.916

Soma dos termos de uma Progressão Geométrica finita

A soma dos * termos iniciais de uma progressão geométrica é:

∙ ($ ! − 1)
-! =
$−1

Exemplo: Calcule a soma dos 10 primeiros termos da P.G. (3, 6, 12, 24, … ).

Resolução

A razão, como já vimos, é igual a 2.

∙ ($ + − 1)
- + =
$−1

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3 ∙ (2 + − 1) 3 ∙ (1.024 − 1)
- + = = = 3 ∙ 1.023
2−1 1
- + = 3.069

Soma dos termos de uma Progressão Geométrica Infinita

Se ( , , ", … , !, … ) é uma P.G. com razão −1 < $ < 1, então:

-= + + ⋯+ ! +⋯=
1−$

Exemplo

Calcular a soma dos infinitos termos da P.G. (9, 6, 4, … ).

Resolução

Para calcular a razão basta dividir o segundo termo pelo primeiro:

6 2
$= =
9 3
Assim,

9 9 3
-= = = = 9 ∙ = 27
1−$ 2 1/3 1
1−3

Observação: Utilizaremos este conceito no estudo das Rendas Perpétuas.

Séries Uniformes

O principal objetivo da Matemática Financeira é a movimentação do dinheiro na linha do


tempo. Vimos que um conjunto de diferentes capitais podem se transformar em outros
conjuntos equivalentes.

Estudaremos nesta aula algumas sequências particulares de capitais. A esses casos


particulares denominamos sequências ou séries uniformes. Há quem denomine também
de rendas certas ou anuidades.

Em diversas situações, surge uma série de valores iguais que serão pagos ou recebidos
em períodos iguais. O seguinte fluxo de caixa ilustra uma série uniforme de N
pagamentos iguais a P (utilizaremos a letra P, pois na calculadora financeira HP-12C
esses pagamentos são denominados PMT - Periodic Payment Amount (valor do
pagamento periódico, em inglês).

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Elementos de uma série uniforme


• Intervalo de tempo de pagamento: é o intervalo de tempo entre dois pagamentos.
• Anuidade ou Renda: é o valor de cada pagamento efetuado em intervalos de
tempos iguais.

Classificação das Séries Uniformes


• Rendas Temporárias: Número de pagamentos finito.
• Perpétuas: Número de pagamentos infinito.
• Antecipadas: Pagamentos efetuados no início de cada período (no ato do negócio).
• Postecipadas: Pagamentos efetuados no final de cada período (um período após a
negociação do negócio).
• Imediata: Quando o primeiro pagamento é efetuado no primeiro período.
• Diferida: Quando houver carência para o pagamento da primeira anuidade.

Representação em Fluxo de Caixa


O modelo que estudaremos como padrão será o de renda temporária, imediata e postecipada.

Eis o fluxo de caixa correspondente.

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Valor Futuro ou Montante de uma renda certa (F)


Para calcular o montante de uma renda certa, devemos efetuar o transporte de todas as
quantias para a data n. Lembre-se que para avançar um valor para o futuro
multiplicamos por (0 + 1)2 .

1 2 3 4 5 6 7 8 n-1 n

P P P P P P P P P P P

3 = 4 + 4 ∙ (1 + ) + 4 ∙ (1 + ) + 4 ∙ (1 + ) + ⋯ + 4 ∙ (1 + )!(

3 = 4 ∙ 51 + (1 + ) + (1 + ) + (1 + ) + ⋯ + (1 + )!( 6

A expressão dentro dos colchetes é a soma de uma Progressão Geométrica tal que:

O primeiro termo é igual a 1.


A razão é igual a (0 + 1)2

Devemos aplicar a fórmula da soma de uma P.G. finita.

∙ ($ ! − 1)
-! =
$−1

1 ∙ ((1 + )! − 1)
1 + (1 + ) + (1 + ) + (1 + ) + ⋯ + (1 + )!( =
(1 + ) − 1

(1 + )! − 1
1 + (1 + ) + (1 + ) + (1 + ) + ⋯ + (1 + )!( =

Assim,

3 = 4 ∙ 51 + (1 + ) + (1 + ) + (1 + ) + ⋯ + (1 + )!( 6

(1 + )! − 1
3=4∙

( 78)9 (
O número 8
é denominado fator de valor futuro de séries uniformes ou fator de
acumulação de capitais em uma série de pagamentos.

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( 78)9 (
O número 8
é representado por :!¬8 => :(*, ).

Dessa forma, temos as seguintes expressões para a fórmula do valor futuro em rendas
certas:

(1 + )! − 1
3=4∙ => 3 = 4 ∙ :!¬8

Valor Atual ou Valor Presente de uma renda certa (A)

Para calcular o Valor Atual ou Presente de uma renda certa basta efetuar o transporte do
valor futuro F para a data 0.

1 2 3 4 5 6 7 8 n-1 n

P P P P P P P P P P P

Para retroceder um valor para o presente dividimos por (1 + i)n .

3
?=
(1 + )!

1
?=3∙
(1 + )!

(1 + )! − 1 1
?=4∙ ∙
(1 + )!

(1 + )! − 1
? = 4 ∙
∙ (1 + )!
( 78)9 (
O número ( 78)9 ∙8
é denominado fator de valor atual de séries uniformes ou simplesmente
fator de valor atual.
( 78)9 (
O número ( 78)9 ∙8
é representado por !¬8 => (*, ).

Dessa forma, temos as seguintes expressões para a fórmula do valor atual em rendas
certas:

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(1 + )! − 1
?=4∙ => ? = 4 ∙ !¬8
∙ (1 + )!

Estudaremos na próxima aula o Sistema de Amortização Francês que é praticamente o


mesmo problema do valor atual de uma série de pagamentos. Neste assunto, nosso
principal objetivo será calcular o valor de P em função de A.

?=4∙ !¬8

?
4=
!¬8

1
4 =?∙
!¬8

O número @ é chamado de Fator de Recuperação do Capital.


9¬A

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Rendas Certas Perpétuas ou Perpetuidades


Neste caso, o número de pagamentos P tende ao infinito.

Observe que não há sentido em falar no Valor Futuro de uma perpetuidade, visto que este
valor tende ao infinito.

Para calcular o valor atual de uma perpetuidade, devemos transportar todos os valores
para a data 0.

4 4 4 4
?= + + + +⋯
1+ (1 + ) (1 + ) (1 + )"

1 1 1 1
?=4∙B + + + +⋯C
1+ (1 + ) (1 + ) (1 + )"

A expressão dentro dos colchetes do segundo membro constitui a soma de uma


progressão geométrica infinita com:

i) Primeiro termo: 78

ii) Razão: 78

Vimos que se ( , , ", … , !, … ) é uma P.G. com razão −1 < $ < 1, então:

-= + + ⋯+ ! +⋯=
1−$

Assim,

1 1 1 1
-= + + + +⋯
1+ (1 + ) (1 + ) (1 + )"

1 1 1
1+1 + 1 1+ 1
-= = = + =
1 ∙ =
1 1+ −1 1+
1−1+ 1+
1+
Temos então:

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1 1 1 1
?=4∙B + + + +⋯C
1+ (1 + ) (1 + ) (1 + )"

?=4∙-

4
?=

011. (MDIC 2002/ESAF) Um contrato prevê que aplicações iguais sejam feitas
mensalmente em uma conta durante doze meses com o objetivo de atingir o montante de
R$ 100.000,00 ao fim deste prazo. Quanto deve ser aplicado ao fim de cada mês,
considerando rendimentos de juros compostos de 2% ao mês?
a) R$ 7.455,96
b) R$ 7.600,00
c) R$ 7.982,12
d) R$ 8.270,45
e) R$ 9.000,00

Resolução

O objetivo desta questão é calcular a prestação de uma série uniforme de pagamentos de


forma que o montante seja R$ 100.000,00.

Nesta prova, a ESAF forneceu as tabelas financeiras.

Sabemos que o montante de uma série uniforme de pagamentos é dado por:

3 = 4 ∙ :!¬8

Serão 12 prestações (* = 12) e a taxa de juros compostos é igual a 2% ao mês.

100.000 = 4 ∙ : ¬ %

100.000
4=
: ¬ %

De acordo com a tabela fornecida na prova, : ¬ % = 13,412090.

100.000
4= = 7.455,96
13,412090

Letra A

012. (INSS 2002/ESAF) Obtenha o valor mais próximo da quantia que deve ser
depositada ao fim de cada mês, considerando uma taxa de rendimento de 2% ao mês,
juros compostos, com o objetivo de se obter R$ 50.000,00 ao fim de dez meses.

a) R$ 5.825,00
b) R$ 5.000,00
c) R$ 4.782,00

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d) R$ 4.566,00
e) R$ 3.727,00

Resolução

O objetivo desta questão é calcular a prestação de uma série uniforme de pagamentos de


forma que o montante seja R$ 50.000,00.

Nesta prova, a ESAF forneceu as tabelas financeiras.

Sabemos que o montante de uma série uniforme de pagamentos é dado por:

3 = 4 ∙ :!¬8

Serão 10 prestações (* = 10) e a taxa de juros compostos é igual a 2% ao mês.

50.000 = 4 ∙ : +¬ %

50.000
4=
: +¬ %

De acordo com a tabela fornecida na prova, : +¬ % = 10,949721.

50.000
4= ≅ 4.566,00
10,949721

Letra D

013. (CVM 2003/FCC) Depositando R$ 20.000,00 no início de cada ano, durante 10


anos, à taxa de juros compostos de 10% ao ano, obtém-se, na data do último depósito,
um montante igual ao gerado por uma aplicação de valor único feita no início do primeiro
ano à taxa de juros compostos de 25% ao ano, durante doze meses. Desprezando-se os
centavos, o valor da aplicação de valor único é de
a) R$ 217.272,00
b) R$ 231.816,00
c) R$ 254.998,00
d) R$ 271.590,00
e) R$ 289.770,00

Resolução

O montante ou valor futuro da série de pagamentos é dado por:

3 = 4 ∙ :!¬8

3 = 20.000 ∙ : +¬ +%

3 = 20.000 ∙ 15,9374 = 318.748,00

Observação: : +¬ +% foi fornecido na prova.

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Queremos determinar o capital C tal que:

D ∙ (1 + )! = 318.748

A taxa é de 25% ao ano e será aplicado durante 12 meses (1 ano).

D ∙ (1 + 0,25) = 318.748

D ∙ 1,25 = 318.748

D = 254.998,00

Letra C

014. (Técnico da RF 2006/ESAF) Desejo trocar uma anuidade de oito pagamentos


mensais de R$ 1.000,00 vencendo o primeiro pagamento ao fim de um mês por outra
anuidade equivalente de dezesseis pagamentos vencendo também o primeiro pagamento
ao fim de um mês. Calcule o valor mais próximo do valor do pagamento mensal da
segunda anuidade considerando a taxa de juros compostos de 3% ao mês.

a) R$ 500,00
b) R$ 535,00
c) R$ 542,00
d) R$ 559,00
e) R$ 588,00

Resolução

Já que as duas anuidades são equivalentes, então os valores atuais são iguais.

? =?

4 ∙ E¬"% =4 ∙ ,¬"%

1.000 ∙ 7,019692 = 4 ∙ 12,561102

1.000 ∙ 7,019692
4 = ≅ 558,84
12,561102

Letra D

015. (DNOCS 2010/FCC) Um investidor deposita R$ 12.000,00 no início de cada ano


em um banco que remunera os depósitos de seus clientes a uma taxa de juros compostos
de 10% ao ano. Quando ele realizar o quarto depósito, tem-se que a soma dos montantes
referentes aos depósitos realizados é igual a

a) R$ 52.800,00
b) R$ 52.246,00
c) R$ 55.692,00
d) R$ 61.261,20
e) R$ 63.888,00
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Resolução

O objetivo é calcular o valor futuro (montante) de uma série de 4 depósitos.

3 = 4 ∙ :!¬8

3 = 12.000 ∙ :F¬ +% (GHI J HK *= L * K M >K )

3 = 12.000 ∙ 4,641 = 55.692,00

Letra C

016. (Fiscal de Rendas SP 2009/FCC) Uma programação de investimento consiste na


realização de três depósitos consecutivos de valores iguais efetuados no início de cada
ano. O resgate dos respectivos montantes será feito de uma só vez, três anos após a data
do primeiro depósito. Considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, e
sabendo-se que a soma dos montantes no ato do resgate foi igual a R$ 43.692,00,
conclui-se que o valor de cada depósito é igual a

a) R$ 10.000,00
b) R$ 10.500,00
c) R$ 11.000,00
d) R$ 11.500,00
e) R$ 12.000,00

Resolução

Observe que os pagamentos são efetuados no início de cada ano. Assim, devemos
transportar o montante que se encontra três anos após a data do primeiro
pagamento para o ano 2. Para isso, devemos dividir o valor do montante por (0 +
1)0 . Devemos efetuar esse transporte porque a exigência do nosso modelo é de que
o montante seja calculado na data do último pagamento.

43.692
N K=I L>J>I= * M J 2 = = 39.720
1,10

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O montante da série de pagamentos na data 2 é R$ 39.720,00.

3 = 4 ∙ :!¬8

39.720 = 4 ∙ :"¬ +%

39.720 39.720
4= = = 12.000
:"¬ +% 3,31

Letra E

017. (Instituto de Resseguros do Brasil 2004/ESAF) Uma série de doze valores


monetários relativos ao fim de cada um de doze períodos de tempo representa o fluxo de
caixa esperado de uma alternativa de investimento. Considerando que o valor atual desse
fluxo de caixa no início do primeiro período é de R$ 30.000,00, calcule o valor futuro
desse fluxo ao fim do décimo segundo período, considerando uma taxa de juros
compostos de 10% ao período. (Despreze os centavos)

a) R$ 94.152,00
b) R$ 85.593,00
c) R$ 77.812,00
d) R$ 70.738,00
e) R$ 66.000,00

Resolução

Utilizaremos para resolver esta questão o mesmo raciocínio que foi feito na demonstração
da fórmula para o valor atual em uma série uniforme de pagamentos. Foi dado o valor
atual da série e para calcular o valor futuro devemos efetuar o transporte deste valor para
a data do último pagamento. Lembre-se que para avançar uma quantia para o futuro
devemos multiplicar seu valor por (1 + )! .

Dessa forma:

3 = ? ∙ (1 + )

3 = 30.000 ∙ (1 + 0,10) = 94.152,00

Letra A

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018. (ATE-MS 2001/ESAF) A quantia de R$ 1.000,00 é aplicada mensalmente durante


seis meses; a quantia de R$ 2.000,00 é aplicada mensalmente durante os seis meses
seguintes e, finalmente, a quantia de R$ 3.000,00 é aplicada mensalmente durante mais
seis meses. Qual o valor mais próximo do montante das aplicações ao fim dos dezoito
meses de prazo, considerando que as aplicações foram sempre realizadas ao fim de cada
mês e renderam uma taxa de juros compostos de 4% ao mês?
a) R$ 41.040,00
b) R$ 47.304,00
c) R$ 51.291,00
d) R$ 60.000,00
e) R$ 72.000,00

Segue abaixo o fluxo de caixa que representa o enunciado.

Temos os seguintes conjuntos de aplicações: R$ 1.000,00 durante seis meses, R$


2.000,00 mensalmente durante os seis meses seguintes e R$ 3.000,00 mensalmente
durante mais seis meses.

Ora, este conjunto de aplicações não se encaixa no modelo de rendas certas que
tratamos na exposição teórica porque os pagamentos não possuem os mesmos valores.
Devemos, portanto, efetuar alguns ajustes para poder aplicar as fórmulas de anuidades.

Observe o segundo conjunto de capitais (R$ 2.000,00). Podemos separá-lo em


pagamentos de R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00.

Observe o terceiro conjunto de capitais (R$ 3.000,00). Podemos separá-lo em


pagamentos de R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00.

O fluxo de caixa tomará a seguinte forma:

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Dessa forma, teremos três anuidades:

i) 18 pagamentos de R$ 1.000,00

3 = 4 ∙ :!¬8

3 = 1.000 ∙ : E¬F% = 1.000 ∙ 25,645413 = 25.645,41

ii) 12 pagamentos de R$ 1.000,00

3 = 4 ∙ :!¬8

3 = 1.000 ∙ : ¬F% = 1.000 ∙ 15,025805 = 15.025,80

iii) 6 pagamentos de R$ 1.000,00

3" = 4 ∙ :!¬8

3" = 1.000 ∙ :,¬F% = 1.000 ∙ 6,632975 = 6.632,97

Assim, o valor futuro total é dado por:

3 = 3 + 3 + 3"

3 = 25.645,41 + 15.025,80 + 6.632,97 = 47.304,18

Letra B

019. (AFRF 2002/ESAF) Uma pessoa, no dia 1º de agosto, contratou com um banco
aplicar mensalmente R$ 1.000,00 durante seis meses, R$ 2.000,00 mensalmente durante
os seis meses seguintes e R$ 3.000,00 mensalmente durante mais seis meses.
Considerando que a primeira aplicação seria feita em 1º de setembro e as seguintes
sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% ao
mês, indique qual o valor mais próximo do montante que a pessoa teria dezoito meses
depois, no dia 1º de fevereiro.
a) R$ 36.000,00

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b) R$ 38.449,00
c) R$ 40.000,00
d) R$ 41.132,00
e) R$ 44.074,00

Resolução

Questão idêntica em anos seguidos!

Segue abaixo o fluxo de caixa que representa o enunciado.

Temos os seguintes conjuntos de aplicações: R$ 1.000,00 durante seis meses, R$


2.000,00 mensalmente durante os seis meses seguintes e R$ 3.000,00 mensalmente
durante mais seis meses.

Utilizaremos o mesmo raciocínio da questão anterior. Aliás, a resolução é idêntica,


apenas mudando a taxa de juros.

Observe o segundo conjunto de capitais (R$ 2.000,00). Podemos separá-lo em


pagamentos de R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00.

Observe o terceiro conjunto de capitais (R$ 3.000,00). Podemos separá-lo em


pagamentos de R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00.

O fluxo de caixa tomará a seguinte forma:

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Dessa forma, teremos três anuidades:

i) 18 pagamentos de R$ 1.000,00

3 = 4 ∙ :!¬8

3 = 1.000 ∙ : E¬ % = 1.000 ∙ 21,412312 = 21.412,31

ii) 12 pagamentos de R$ 1.000,00

3 = 4 ∙ :!¬8

3 = 1.000 ∙ : ¬ % = 1.000 ∙ 13,412090 = 13.412,09

iii) 6 pagamentos de R$ 1.000,00

3" = 4 ∙ :!¬8

3" = 1.000 ∙ :,¬ % = 1.000 ∙ 6,308121 = 6.308,12

Assim, o valor futuro total é dado por:

3 = 3 + 3 + 3"

3 = 21.412,31 + 13.412,09 + 6.308,12 = 41.132,52

Letra D

020. (AFRF 2002/ESAF) Calcule o valor mais próximo do valor atual no início do
primeiro período do seguinte fluxo de pagamentos vencíveis ao fim de cada período: do
período 1 a 6, cada pagamento é de R$ 3.000,00, do período 7 a 12, cada pagamento é
de R$ 2.000,00, e do período 13 a 18, cada pagamento é de R$ 1.000,00. Considere juros
compostos e que a taxa de desconto racional é de 4% ao período.
a) R$ 33.448,00
b) R$ 31.168,00
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c) R$ 29.124,00
d) R$ 27.286,00
e) R$ 25.628,00

Resolução

Questão da mesma prova que a questão anterior e muito parecida.

Eis o fluxo de caixa do problema.

Temos os seguintes conjuntos de aplicações: R$ 3.000,00 durante seis períodos, R$


2.000,00 mensalmente durante os seis períodos seguintes e R$ 1.000,00 mensalmente
durante mais seis períodos.

Ora, este conjunto de aplicações não se encaixa no modelo de rendas certas que
tratamos na exposição teórica porque os pagamentos não possuem os mesmos valores.
Devemos, portanto, efetuar alguns ajustes para poder aplicar as fórmulas de anuidades.

Observe o segundo conjunto de capitais (R$ 2.000,00). Podemos separá-lo em


pagamentos de R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00.

Observe o primeiro conjunto de capitais (R$ 3.000,00). Podemos separá-lo em


pagamentos de R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00 + R$ 1.000,00.

O fluxo de caixa tomará a seguinte forma:

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Dessa forma, teremos três anuidades:

i) 18 pagamentos de R$ 1.000,00

? =4∙ !¬8

? = 1.000 ∙ E¬F% = 1.000 ∙ 12,659297 = 12.659,30

ii) 12 pagamentos de R$ 1.000,00

? =4∙ !¬8

? = 1.000 ∙ ¬F% = 1.000 ∙ 9,385074 = 9.385,07

iii) 6 pagamentos de R$ 1.000,00

?" = 4 ∙ !¬8

?" = 1.000 ∙ ,¬F% = 1.000 ∙ 5,242137 = 5.242,14

Assim, o valor atual total é dado por:

? = ? + ? + ?"

? = 12.659,30 + 9.385,07 + 5.242,14 = 27.286,51

Letra D

021. (AFRM – Pref. de Angra dos Reis 2010/FGV) Abaixo encontram-se valores de uma
tabela de fator de valor presente de séries uniformes de pagamento, na qual n é o número
de prestações mensais e i a taxa de juros.

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Um indivíduo comprou uma geladeira em 4 prestações mensais, sucessivas e uniformes,


no valor de R$ 500 cada, com a 1ª prestação a ser paga no ato, formando uma série
uniforme de pagamentos antecipada. Sabendo-se que a taxa de juros é de 3% ao mês, o
valor presente da geladeira é

a) R$ 2.000,00
b) R$ 1.858,55
c) R$ 1.895,43
d) R$ 1.914,30
e) R$ 1.654,80

Resolução

Devemos projetar para o presente apenas as três últimas prestações, pois a


primeira já se encontra na data 0 (1ª paga no ato).

? = 500 + 500 ∙ !¬8 = 500 + 500 ∙ "¬"% = 500 + 500 ∙ 2,8286 = 1.914,30

Letra D

022. (SEFAZ-RJ 2010/FGV) Uma empresa parcela a venda de seus produtos que
podem ser financiados em duas vezes, por meio de uma série uniforme de pagamentos
postecipada. A taxa de juros efetiva cobrada é de 10% ao mês no regime de juros
compostos e o cálculo das parcelas é feito considerando-se os meses com 30 dias. Se
um indivíduo comprar um produto por R$ 1.000,00, o valor de cada prestação mensal
será:
a) R$ 525,68.
b) R$ 545,34.
c) R$ 568,24.
d) R$ 576,19.
e) R$ 605,00.

Resolução

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Temos uma série uniforme de 2 pagamentos. O problema é que a prova não forneceu as
tabelas financeiras. Devemos, portanto, resolver utilizando os conceitos de equivalência
composta de capitais.

Escolhendo a data 2 como data focal. Para transportar uma quantia para o futuro
devemos multiplicar o seu valor por (1 + )! .

A equação da equivalência fica:

+ ∙ (1 + ) = 1.000 ∙ (1 + )

+ 1,1 ∙ = 1.000 ∙ (1 + 0,10)

2,1 ∙ = 1.210

= 576,19

Letra D

023. (AFRM – Pref. de Angra dos Reis 2010/FGV) Um indivíduo recebeu como herança
um título perpétuo que paga R$ 2.000 por trimestre. Esse indivíduo quer vender o título.
Sabendo que a taxa de juros semestral, juros compostos, é de 44%, o valor presente de
venda desse título é

a) R$ 2.880,00
b) R$ 4.545,45
c) R$ 10.000,00
d) R$ 16.547,85
e) R$50.000,00

Resolução

Uma perpetuidade é um fluxo de caixa constante em intervalos regulares para sempre. O


valor presente de uma perpetuidade pode ser escrito como

4
?=

Onde P é o valor da perpetuidade.

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Devemos calcular a taxa trimestral equivalente à taxa semestral de 44%. Lembrando que
um semestre é composto por 2 trimestres,

(1 + O ) = (1 + P )

(1 + O ) = 1,44

1+ O = 1,2

O = 0,20 = JI QH:JIH

Dessa forma, o valor presente (atual) é dado por

2.000
?= = 10.000,00
0,2

Letra C

024. (Auditor da Receita Estadual – Amapá 2010/FGV) Antônio possui um investimento


que dá uma renda líquida de 0,6% ao mês (no sistema de juros compostos) e deseja dar
à sua filha uma renda mensal perpétua de R$ 450,00. A quantia que Antônio deve investir
para que sua filha tenha essa renda é de:
a) R$ 45.000,00
b) R$ 27.000,00
c) R$ 54.000,00
d) R$ 72.000,00
e) R$ 75.000,00

Resolução

Uma perpetuidade é um fluxo de caixa constante em intervalos regulares para sempre. O


valor presente de uma perpetuidade pode ser escrito como

4
?=

Onde P é o valor da perpetuidade.

A quantia que Antônio deve investir é o valor presente da perpetuidade.

450
?= = 75.000,00
0,006

Letra E

025. (Pref. Municipal de Cantagalo 2010/CEPERJ) Em um país sem inflação, existe um


investimento que rende 0,7% ao mês. Se uma pessoa decide dar ao seu filho uma renda
mensal perpétua de $350 (trezentos e cinqüenta unidades monetárias), o valor que ela
deve investir para que esta renda seja eterna é:
A) $42000
B) $50000

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C) $56000
D) $60000

Resolução

Uma perpetuidade é um fluxo de caixa constante em intervalos regulares para sempre. O


valor presente de uma perpetuidade pode ser escrito como

4
?=

Onde P é o valor da perpetuidade.

A quantia que a pessoa deve investir é o valor presente da perpetuidade.

350
?= = 50.000,00
0,007

Letra B

026. (SEFAZ-RJ 2008/FGV) Um indivíduo possui um título que paga mensalmente de


R$ 500,00, perpetuamente. O indivíduo quer vender esse título, sabendo que a taxa de
desconto é de 1% ao mês. O preço justo desse título é:
a) R$ 1.000.000,00.
b) R$ 500.000,00.
c) R$ 50.000,00.
d) R$ 20.000,00.
e) R$ 100.000,00.

Resolução

O preço justo a ser pago é o valor atual da perpetuidade.

4 500
?= = = 50.000,00
0,01

Letra C

027. (SEFAZ-RJ 2010/FGV) Um indivíduo comprou um título perpétuo que paga R$


500,00 por semestre. Sabendo que a taxa de juros anual, juros compostos, é de 21%, o
valor presente desse título é:
a) R$ 4.761,90.
b) R$ 5.000,00.
c) R$ 6.857,25.
d) R$ 7.500,00.
e) R$ 25.000,00.

Resolução

Uma perpetuidade é um fluxo de caixa constante em intervalos regulares para sempre. O


valor presente de uma perpetuidade pode ser escrito como

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A
VP =
i
Onde A é o valor da perpetuidade.

Devemos calcular a taxa trimestral equivalente à taxa semestral de 44%. Lembrando que
um semestre é composto por 2 trimestres,

(1 + iV ) = (1 + iW )

(1 + iV ) = 1,21

1 + iV = 1,1

iX = 0,10 ao semestre

Dessa forma, o valor presente é dado por

500
VP = = 5.000,00
0,1

Letra B

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Problemas envolvendo rendas diferidas

O modelo que estudamos como padrão foi o de renda temporária, imediata e postecipada.

Eis o fluxo de caixa correspondente.

Há casos em que o problema trabalha com a renda diferida, ou seja, quando houver
carência para o pagamento da primeira anuidade.

É comum aparecer a seguinte situação: “Compre agora a sua televisão e pague a


primeira prestação só depois do Natal!!”.

A loja faz isso porque ela gosta de você? É óbvio que não. Neste período de carência (a
carência é a diferença entre hoje e a data do primeiro pagamento) você pagará juros.
Neste tópico colocaremos a “solução” para esses tipos de problemas.

028. (STN 2005/ESAF) No dia 10 de setembro, Ana adquiriu um imóvel financiado em 10


parcelas mensais e iguais a R$ 20.000,00. A primeira parcela vence no dia 10 de novembro do
mesmo ano e as demais no dia 10 dos meses subseqüentes. A taxa de juros compostos
contratada foi de 60,1032% ao ano. Assim, o valor financiado no dia 10 de setembro, sem
considerar os centavos, foi de:

a) R$ 155.978,00
b) R$ 155.897,00
c) R$ 162.217,00
d) R$ 189.250,00
e) R$ 178.150,00

Resolução
A taxa fornecida está ao ano. Mas o prazo está em meses. Precisamos achar a taxa
mensal.
Para achar taxas equivalentes em juros compostos, vamos criar dois investimentos
equivalentes.
Primeiro investimento: aplicamos R$ 1,00 a uma taxa de 60,1032% ao ano, durante um
ano. Qual o montante obtido?
M = C × (1 + i) n
M = 1 × (1 + 0,601032)1 = 1,601032

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Para fazer este cálculo, utilizamos a tabela I, colocada ao final da aula.


Segundo investimento: aplicamos R$ 1,00 a uma taxa i ao mês, durante 12 meses,
obtendo um montante de R$ 1,601032. Esta taxa mensal i é equivalente à taxa de
60,1032%.
M = C × (1 + i) n
1,601032 = (1 + i)12
Vamos consultar a tabela I. Vamos encontrar um valor de i tal que 1+i elevado a 12 seja
igual a 1,601032. Esta taxa é de 4%.
i = 4%
Pronto. A taxa de juros contratada é de 4% ao mês.
Vamos construir o fluxo de caixa. Dia 10 de setembro será a data zero. Dia 10 de outubro
será a data 1 e assim por diante.
O primeiro pagamento ocorre em 10 de novembro, que é a data 2.

O fluxo de caixa original está representado pelas setas vermelhas. Vamos usar a tabela II
para achar o valor do fluxo de caixa na data 1 (seta verde). Lembrem-se que, com a
tabela II, conseguimos trazer todo o fluxo de caixa para um período antes do primeiro
pagamento.
Vamos consultar a tabela II para n = 10 (porque são dez pagamentos) e i = 4%.
O valor obtido é de aproximadamente 8,1109
Portanto, o valor do fluxo de caixa na data 1 é:
S = P × a n ¬i
S = 20.000 × 8,1109 = 162.218 (valor aproximado)
Vamos agora pegar este valor e transportar para a data zero. Estamos voltando 1 mês na
linha do tempo. Haverá um desconto.
Estamos trocando a seta verde, referente à data 1, correspondente a R$ 162.218, por um
valor referente à data zero. Este valor será igual ao valor financiado.

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N
A=
(1 + i ) n
162.218
A=
(1 + 0,04)1
E podemos usar a tabela II para transformar esta divisão em uma multiplicação. É como
se tivéssemos uma série de 1 pagamento. E queremos transportar toda esta série para
um período antes do primeiro (e único) pagamento. Basta usar o fator de valor atual para
n=1 e i = 4%. Consultando a tabela II:
1
= 0,9615
1,04
Portanto:
162.218
A= = 162.218 × 0,9615 = 155.988
(1 + 0,04)1
Letra A
Esta solução, apesar de válida, é um pouco demorada, pois exige duas multiplicações,
sendo que a segunda foi meio “chata” de fazer, pois envolveu números mais complicados.
Uma outra idéia, que diminui as contas, é a que segue.
No fluxo de caixa original, podemos “criar” um pagamento adicional, referente à data 1.
Vejam:

Mas, para não alterarmos o fluxo de caixa, devemos criar, na mesma data 1, um
recebimento de 20.000,00, para cancelar o pagamento acrescentado. Vou representar o
recebimento com uma seta azul para cima, para diferenciar dos pagamentos.

Não existe regra para representar as setas no diagrama. O diagrama de fluxo de caixa é
só uma ferramenta, você usa do jeito que preferir. O importante é que você seja
organizado, e mantenha um padrão do início ao fim. Neste desenho, estou representando
os pagamentos com setas vermelhas para baixo e o recebimento com seta azul para
cima. Ok?
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Para transportar todos os pagamentos (setas vermelhas) para a data zero, devemos
consultar a tabela II para n = 11 e i = 4%.
a11, 4% = 8,760477 ≅ 8,760

Com isso, o valor dos doze pagamentos, na data zero, fica:


20.000 × 8,760
Mas ainda falta transportar o recebimento de 20.000. Recebimentos e pagamentos devem
ter sinais opostos. Como usei o sinal “+” para os pagamentos, vou usar “–” para os
recebimentos.
Temos uma série de 1 recebimento e queremos transportá-la para um período antes do
primeiro (e único) recebimento. Basta consultar a tabela II para n=1 e i=4%.
a1, 4% = 0,961538 ≅ 0,962

O valor do recebimento, na data zero, é de:


− 20.000 × 0,962
Com isso, o valor do fluxo de caixa na data zero será de:
20.000 × 8,76 − 20.000 × 0,962 =
= 20.000 × (8,76 − 0,962)
= 20.000 × 7,798
= 155.960
Esta segunda solução é muito melhor. Ficamos com apenas uma multiplicação, que é
bem tranqüila. Isto porque multiplicar por 20.000 é fácil. Basta dobrar o número e andar 4
casas com a vírgula.
Este fato inclusive ajuda a achar a resposta com exatidão. Como a multiplicação é fácil,
nem precisaríamos ter aproximado. Bastaria fazer:
20.000 × (8,760477 − 0,961538)
= 20.000 × 7,798939
= 155.978,78
029. (Prefeitura Municipal de Fortaleza 2003/ESAF) Um financiamento no valor de R$
10.000,00 é obtido a uma taxa nominal de 24% ao ano para ser amortizado em doze
prestações semestrais iguais vencendo a primeira prestação seis meses após o fim de um
período de carência de dois anos de duração, no qual os juros semestrais devidos não
são pagos, mas se acumulam ao saldo devedor. Desprezando os centavos, calcule a
prestação semestral do financiamento.
a) R$ 1.614,00
b) R$ 2.540,00
c) R$ 3.210,00
d) R$ 3.176,00
e) R$ 3.827,00

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Comentários:
Antes de começarmos a resolver o problema temos que achar a taxa efetiva.
A taxa de 24% ao ano é apenas nominal. O exercício não disse expressamente que o
período de capitalização é semestral. Ele apenas deixa isso meio que implícito. Na minha
opinião, não custava nada deixar isso bem claro.
Então o período de capitalização é semestral e o período da taxa nominal é anual. Os
prazos não coincidem. Nestes casos, a taxa nominal só serve para aplicarmos a regra de
três e encontrarmos a taxa efetiva.
Aplicando a regra de três.
24% corresponde a 2 semestres.
i corresponde a 1 semestre.
24% ---- 2
i ---- 1
Multiplicando cruzado:
2 × i = 24% × 1 ⇒ i = 12%
Agora vamos realmente à questão.
Vou fazer direto a resolução mais rápida, nos moldes do que vimos no exercício anterior.
Vou usar aquele atalho que “cria pagamentos”
Vamos colocar datas para ficar mais fácil visualizar o problema. O financiamento foi feito
em 01/01/2003. Esta é a data zero.
Em 01/07/2003 temos a data 1.
Em 01/01/2004 temos a data 2.
Em 01/07/2004 temos a data 3.
Em 01/01/2005 temos a data 4. E aqui termina o período de carência. O primeiro
pagamento é feito seis meses após esta data.
Em 01/07/2005 temos a data 5, quando é feito o primeiro pagamento.
Estes pagamentos “reais” serão representados por setas vermelhas.
Em verde temos os pagamentos “criados”
E o fluxo de caixa fica assim (a unidade de tempo está em semestres):

Queremos trazer todo este fluxo de caixa para a data zero.

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Temos 16 pagamentos (12 reais e 4 criados). Usando a tabela II, conseguimos transportar
todo este fluxo de caixa para a data zero, um período antes do primeiro pagamento.
Da tabela II, temos: a16,12% = 6,973986

Logo, o valor do fluxo de caixa, na data zero, é de: X × 6,973986


Mas ainda precisamos excluir o valor referente aos quatro pagamentos criados.
Vamos ver qual o valor atual destes 4 pagamentos. Para tanto, basta consultar a tabela II,
para n= 4 e i = 12%.
a 4¬12% = 3,037349
O valor dos pagamentos “criados” (setas verdes), quando transportados para a data zero,
é de:
X × 3,037349
Portanto, o valor atual do fluxo de caixa original (ou seja, que contempla apenas os 12
pagamentos em vermelho) é de:
X × (6,973986 − 3,037349 ) = 3,936635 X
E nós sabemos que o valor do financiamento é de R$ 10.000,00.
10.000
3,936635 X = 10.000 ⇒ X =
3,936635
Como o denominador é um pouquinho menor que 4, então a fração será um pouquinho
maior que 2.500. Com isso já dá para marcar a letra B.
Letra B

030. (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Um produto com preço à vista de R$ 442,00 é


vendido em duas prestações iguais, em 30 e 90 dias. Se a taxa de juros composta
cobrada pelo vendedor é de 10% a.m., determine o valor, em reais, de cada prestação
(considere o ano comercial).

(A) 222,20
(B) 242,22
(C) 266,20
(D) 288,20
(E) 300,20

Resolução

A primeira opção de pagamento é à vista (data 0) no valor de R$ 442,00.

A segunda opção consiste em um parcelamento de duas prestações: o primeiro


pagamento na data 1 (30 dias = 1 mês) e o segundo pagamento na data 3 (90 dias = 3
meses).

Vamos considerar que cada parcela da segunda opção vale x reais.

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Desta forma, vamos transporter todos os valores para a data 3, a nossa data focal.

Para transporter R$ 442,00 para a data 3, devemos multiplicar seu valor por (1 + )" =
(1 + 0,1)" = 1,331.

Uma das parcelas de x reais já está na data 3, não precisamos fazer o seu transporte. A
outra parcela está na data 1 e queremos transportá-lo para a data 3. Para tanto, devemos
multiplicar o seu valor x por (1 + ) = (1 + 0,1) = 1,21.

Ficamos com a seguinte equação:

+ 1,21 = 442 ∙ 1,331

2,21 = 588,302

= 266,20

Letra C

031. (BNDES 2010/CESGRANRIO) Uma aplicação consiste em 6 depósitos consecutivos,


mensais e iguais no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) cada um. Se a taxa de juros
compostos utilizada é de 5% ao mês, o montante, em reais, um mês após o último dos 6
depósitos, é

a) 2.040,00
b) 2.142,00
c) 2.240,00
d) 2.304,00
e) 2.442,00

Resolução

Basta aplicar a formula do valor future de uma série de pagamentos.

3 = 4 ∙ :,¬`%

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3 = 300 ∙ 6,80 = 2.040,00

Letra A

032. (Eletrobrás 2010/CESGRANRIO) Cláudia deseja fazer hoje aplicações em um fundo


de investimentos, almejando obter uma renda perpétua mensal de R$ 20.000,00,
atualizados monetariamente, começando dentro de um mês. Considerando-se as taxas
de 0,1% a.m. e de 0,5% a.m., essas aplicações serão, em reais, respectivamente de

a) 10.000.000,00 e 2.400.000,00
b) 12.000.000,00 e 2.000.000,00
c) 12.000.000,00 e 2.400.000,00
d) 16.000.000,00 e 2.000.000,00
e) 20.000.000,00 e 4.000.000,00

Resolução

Sabemos que em uma série perpétua, a relação entre o valor atual A e a prestação P é
dada por:

4
?=

A nossa prestação mensal é de R$ 20.000,00. Vamos calcular o valor atual para as taxas
0,1% a.m. e de 0,5% a.m.

20.000
?= = 20.000.000,00
0,001

20.000
?= = 4.000.000,00
0,005

Letra E

033. (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Uma empresa tem doze compromissos financeiros


anuais, iguais e sucessivos, no valor de R$ 20.000,00 cada, sendo o primeiro deles ao
final do primeiro ano. Tendo problemas de caixa, essa empresa deseja substituir esses
compromissos por um único a vencer ao final do décimo terceiro ano. Se a taxa de juros
compostos do financiamento é de 10% ao ano, o valor que mais se aproxima desse único
pagamento é

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(A) R$ 400.080,00
(B) R$ 420.169,00
(C) R$ 470.454,00
(D) R$ 523.682,00
(E) R$ 548.520,00

Resolução

Temos uma série de 12 pagamentos consecutivos e queremos saber seu valor no final do
13o mês. Ora, quando aplicamos a fórmula do valor futuro de uma série de pagamentos, o
valor futuro coincide na data do último pagamento. Vamos aplicar a fórmula:

3 =4∙: ¬ +% = 20.000 ∙ 21,3843 = 427.686,00

Este é o valor da dívida no 12o mês. Como queremos saber o valor da dívida no 13o mês,
então devemos transportar este valor 1 mês para frente. Para tanto, devemos multiplicar o
seu valor por (1 + ) = (1 + 0,1) = 1,1.

3 " = 427.686 ∙ 1,1 = 470.454,60

Letra C

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Relação das questões comentadas

01. (Aneel 2004 ESAF) Carlos contraiu um empréstimo que deverá ser pago da
seguinte forma: dois anos após a data do fechamento do negócio, R$ 20.000,00; três
anos após a data do fechamento do negócio, R$ 30.000,00. Sabendo que o empréstimo
foi contraído a uma taxa de juros compostos de 3% ao mês, conclui-se que Carlos tomou
emprestada, em reais, a quantia de:

20.000 30.000
a) +
1, 0324 1, 0336

20.000 30.000
b) +
1, 032 1, 033

c) 1, 032 × 20.000 + 1, 033 × 30.000

d) 1, 03 × 20.000 + 1, 032 × 30.000

e) 2, 06 × 20.000 + 3, 09 × 30.000

02. (SEFAZ-RJ 2007/FGV) Uma dívida é composta de duas parcelas de R$ 2.000,00


cada, com vencimentos daqui a 1 e 4 meses. Desejando-se substituir essas parcelas por
um pagamento único daqui a 3 meses, se a taxa de juros é 2% ao mês, o valor desse
pagamento único é: (Despreze os centavos na resposta.)
a) R$ 2.122,00.
b) R$ 1.922,00.
c) R$ 4.041,00.
d) R$ 3.962,00.
e) R$ 4.880,00.

03. (AFC – STN 2005 ESAF) Uma imobiliária coloca à venda um apartamento por R$
85.000,00 a vista. Como alternativa, um comprador propõe uma entrada de R$ 15.000,00
e mais três parcelas: duas iguais e uma de R$ 30.000,00. Cada uma das parcelas
vencerá em um prazo a contar do dia da compra. A primeira parcela vencerá no final do
sexto mês. A segunda, cujo valor é de R$ 30.000,00, vencerá no final do décimo segundo
mês, e a terceira no final do décimo oitavo mês. A transação será realizada no regime de
juros compostos a uma taxa de 4% ao mês. Se a imobiliária aceitar essa proposta, então
o valor de cada uma das parcelas iguais, desconsiderando os centavos, será igual a:

a) R$ 35.000,00
b) R$ 27.925,00
c) R$ 32.500,00
d) R$ 39.925,00
e) R$ 35.500,00

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04. (AFC – STN 2005 ESAF) Um carro pode ser financiado no regime de juros
compostos em dois pagamentos. Uma entrada de R$ 20.000,00 e uma parcela de R$
20.000,00 seis meses após a entrada. Um comprador propõe como segunda parcela o
valor de R$ 17.000,00, que deverá ser pago oito meses após a entrada. Sabendo-se que
a taxa contratada é de 2% ao mês, então, sem considerar os centavos, o valor de entrada
deverá ser igual a:

a) R$ 23.455,00
b) R$ 23.250,00
c) R$ 24.580,00
d) R$ 25.455,00
e) R$ 26.580,00

05. (AFRF 2001/ESAF) Uma empresa deve pagar R$20.000,00 hoje, R$10.000,00 ao
fim de trinta dias e R$31.200,00 ao fim de noventa dias. Como ela só espera contar com
os recursos necessários dentro de sessenta dias e pretende negociar um pagamento
único ao fim desse prazo, obtenha o capital equivalente que quita a dívida ao fim dos
sessenta dias, considerando uma taxa de juros compostos de 4% ao mês.
a) R$ 62.200,00
b) R$ 64.000,00
c) R$ 63.232,00
d) R$ 62.032,00
e) R$ 64.513,28

06. (Auditor Fiscal de Fortaleza 2003/ESAF) Qual o capital hoje que é equivalente, a
uma taxa de juros compostos de 10% ao semestre, a um capital de R$ 100.000,00 que
venceu há um ano mais um capital de R$ 110.000,00 que vai vencer daqui a seis meses?
a) R$ 210.000,00
b) R$ 220.000,00
c) R$ 221.000,00
d) R$ 230.000,00
e) R$ 231.000,00
07. (AFTE-RO 2010 FCC) A compra de um equipamento por uma indústria poderá ser
feita por uma das duas opções seguintes: à vista por R$ 41.600,00 ou em duas
prestações anuais e consecutivas de valores iguais, vencendo a primeira um ano após a
data da compra. Considerando-se uma taxa de juros compostos de 8% ao ano e o critério
do desconto composto real, tem-se que o valor de cada prestação referente à segunda
opção que torna equivalentes, na data da compra, as duas opções é

a) R$ 20.400,00
b) R$ 20.800,00
c) R$ 21.600,00
d) R$ 22.064,00
e) R$ 23.328,00

08. (SEFAZ-RJ 2007/FGV) Uma rede de lojas, que atua na venda de eletroeletrônicos,
anuncia a venda de notebook da seguinte forma:

- R$ 1.125,00 à vista em boleto bancário; ou

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- 3 prestações mensais iguais, sem juros, de R$ 450,00, vencendo a primeira prestação


no ato da compra.

Embora na propaganda seja utilizada a expressão “sem juros”, os clientes que escolhem
a segunda opção pagam juros ao mês de, aproximadamente:
(Utilize se necessário: √7 = 2,646.)

a) 13,5%
b) 20,0%
c) 21,5%
d) 19,0%
e) 9,5%

09. (AFTE-RO 2010 FCC) Considere o fluxo de caixa abaixo referente a um projeto em
que o desembolso inicial foi de R$ 25.000,00. A uma taxa de atratividade de 20% ao ano,
o índice de lucratividade apresenta um valor de 1,176.

O valor de X é igual a

a) R$ 17.280,00
b) R$ 15.000,00
c) R$ 14.400,00
d) R$ 13.200,00
e) R$ 12.000,00

010. (SEFAZ-RJ 2010/FGV) Uma empresa parcela a venda de seus produtos que
podem ser financiados em duas vezes, por meio de uma série uniforme de pagamentos
postecipada. A taxa de juros efetiva cobrada é de 10% ao mês no regime de juros
compostos e o cálculo das parcelas é feito considerando-se os meses com 30 dias. Se
um indivíduo comprar um produto por R$ 1.000,00, o valor de cada prestação mensal
será:
(A) R$ 525,68.
(B) R$ 545,34.
(C) R$ 568,24.
(D) R$ 576,19.
(E) R$ 605,00.

011. (MDIC 2002/ESAF) Um contrato prevê que aplicações iguais sejam feitas
mensalmente em uma conta durante doze meses com o objetivo de atingir o montante de
R$ 100.000,00 ao fim deste prazo. Quanto deve ser aplicado ao fim de cada mês,
considerando rendimentos de juros compostos de 2% ao mês?

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a) R$ 7.455,96
b) R$ 7.600,00
c) R$ 7.982,12
d) R$ 8.270,45
e) R$ 9.000,00

012. (INSS 2002/ESAF) Obtenha o valor mais próximo da quantia que deve ser
depositada ao fim de cada mês, considerando uma taxa de rendimento de 2% ao mês,
juros compostos, com o objetivo de se obter R$ 50.000,00 ao fim de dez meses.

a) R$ 5.825,00
b) R$ 5.000,00
c) R$ 4.782,00
d) R$ 4.566,00
e) R$ 3.727,00

013. (CVM 2003/FCC) Depositando R$ 20.000,00 no início de cada ano, durante 10


anos, à taxa de juros compostos de 10% ao ano, obtém-se, na data do último depósito,
um montante igual ao gerado por uma aplicação de valor único feita no início do primeiro
ano à taxa de juros compostos de 25% ao ano, durante doze meses. Desprezando-se os
centavos, o valor da aplicação de valor único é de
a) R$ 217.272,00
b) R$ 231.816,00
c) R$ 254.998,00
d) R$ 271.590,00
e) R$ 289.770,00

014. (Técnico da RF 2006/ESAF) Desejo trocar uma anuidade de oito pagamentos


mensais de R$ 1.000,00 vencendo o primeiro pagamento ao fim de um mês por outra
anuidade equivalente de dezesseis pagamentos vencendo também o primeiro pagamento
ao fim de um mês. Calcule o valor mais próximo do valor do pagamento mensal da
segunda anuidade considerando a taxa de juros compostos de 3% ao mês.

a) R$ 500,00
b) R$ 535,00
c) R$ 542,00
d) R$ 559,00
e) R$ 588,00

015. (DNOCS 2010/FCC) Um investidor deposita R$ 12.000,00 no início de cada ano


em um banco que remunera os depósitos de seus clientes a uma taxa de juros compostos
de 10% ao ano. Quando ele realizar o quarto depósito, tem-se que a soma dos montantes
referentes aos depósitos realizados é igual a

a) R$ 52.800,00
b) R$ 52.246,00
c) R$ 55.692,00
d) R$ 61.261,20
e) R$ 63.888,00

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016. (Fiscal de Rendas SP 2009/FCC) Uma programação de investimento consiste na


realização de três depósitos consecutivos de valores iguais efetuados no início de cada
ano. O resgate dos respectivos montantes será feito de uma só vez, três anos após a data
do primeiro depósito. Considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, e
sabendo-se que a soma dos montantes no ato do resgate foi igual a R$ 43.692,00,
conclui-se que o valor de cada depósito é igual a

a) R$ 10.000,00
b) R$ 10.500,00
c) R$ 11.000,00
d) R$ 11.500,00
e) R$ 12.000,00

017. (Instituto de Resseguros do Brasil 2004/ESAF) Uma série de doze valores


monetários relativos ao fim de cada um de doze períodos de tempo representa o fluxo de
caixa esperado de uma alternativa de investimento. Considerando que o valor atual desse
fluxo de caixa no início do primeiro período é de R$ 30.000,00, calcule o valor futuro
desse fluxo ao fim do décimo segundo período, considerando uma taxa de juros
compostos de 10% ao período. (Despreze os centavos)

a) R$ 94.152,00
b) R$ 85.593,00
c) R$ 77.812,00
d) R$ 70.738,00
e) R$ 66.000,00

018. (ATE-MS 2001/ESAF) A quantia de R$ 1.000,00 é aplicada mensalmente durante


seis meses; a quantia de R$ 2.000,00 é aplicada mensalmente durante os seis meses
seguintes e, finalmente, a quantia de R$ 3.000,00 é aplicada mensalmente durante mais
seis meses. Qual o valor mais próximo do montante das aplicações ao fim dos dezoito
meses de prazo, considerando que as aplicações foram sempre realizadas ao fim de cada
mês e renderam uma taxa de juros compostos de 4% ao mês?
a) R$ 41.040,00
b) R$ 47.304,00
c) R$ 51.291,00
d) R$ 60.000,00
e) R$ 72.000,00

019. (AFRF 2002/ESAF) Uma pessoa, no dia 1º de agosto, contratou com um banco
aplicar mensalmente R$ 1.000,00 durante seis meses, R$ 2.000,00 mensalmente durante
os seis meses seguintes e R$ 3.000,00 mensalmente durante mais seis meses.
Considerando que a primeira aplicação seria feita em 1º de setembro e as seguintes
sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% ao
mês, indique qual o valor mais próximo do montante que a pessoa teria dezoito meses
depois, no dia 1º de fevereiro.
a) R$ 36.000,00
b) R$ 38.449,00
c) R$ 40.000,00
d) R$ 41.132,00

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e) R$ 44.074,00

020. (AFRF 2002/ESAF) Calcule o valor mais próximo do valor atual no início do
primeiro período do seguinte fluxo de pagamentos vencíveis ao fim de cada período: do
período 1 a 6, cada pagamento é de R$ 3.000,00, do período 7 a 12, cada pagamento é
de R$ 2.000,00, e do período 13 a 18, cada pagamento é de R$ 1.000,00. Considere juros
compostos e que a taxa de desconto racional é de 4% ao período.
a) R$ 33.448,00
b) R$ 31.168,00
c) R$ 29.124,00
d) R$ 27.286,00
e) R$ 25.628,00

021. (AFRM – Pref. de Angra dos Reis 2010/FGV) Abaixo encontram-se valores de uma
tabela de fator de valor presente de séries uniformes de pagamento, na qual n é o número
de prestações mensais e i a taxa de juros.

Um indivíduo comprou uma geladeira em 4 prestações mensais, sucessivas e uniformes,


no valor de R$ 500 cada, com a 1ª prestação a ser paga no ato, formando uma série
uniforme de pagamentos antecipada. Sabendo-se que a taxa de juros é de 3% ao mês, o
valor presente da geladeira é

a) R$ 2.000,00
b) R$ 1.858,55
c) R$ 1.895,43
d) R$ 1.914,30
e) R$ 1.654,80

022. (SEFAZ-RJ 2010/FGV) Uma empresa parcela a venda de seus produtos que
podem ser financiados em duas vezes, por meio de uma série uniforme de pagamentos
postecipada. A taxa de juros efetiva cobrada é de 10% ao mês no regime de juros
compostos e o cálculo das parcelas é feito considerando-se os meses com 30 dias. Se
um indivíduo comprar um produto por R$ 1.000,00, o valor de cada prestação mensal
será:
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a) R$ 525,68.
b) R$ 545,34.
c) R$ 568,24.
d) R$ 576,19.
e) R$ 605,00.

023. (AFRM – Pref. de Angra dos Reis 2010/FGV) Um indivíduo recebeu como herança
um título perpétuo que paga R$ 2.000 por trimestre. Esse indivíduo quer vender o título.
Sabendo que a taxa de juros semestral, juros compostos, é de 44%, o valor presente de
venda desse título é

a) R$ 2.880,00
b) R$ 4.545,45
c) R$ 10.000,00
d) R$ 16.547,85
e) R$50.000,00

024. (Auditor da Receita Estadual – Amapá 2010/FGV) Antônio possui um investimento


que dá uma renda líquida de 0,6% ao mês (no sistema de juros compostos) e deseja dar
à sua filha uma renda mensal perpétua de R$ 450,00. A quantia que Antônio deve investir
para que sua filha tenha essa renda é de:
a) R$ 45.000,00
b) R$ 27.000,00
c) R$ 54.000,00
d) R$ 72.000,00
e) R$ 75.000,00

025. (Pref. Municipal de Cantagalo 2010/CEPERJ) Em um país sem inflação, existe um


investimento que rende 0,7% ao mês. Se uma pessoa decide dar ao seu filho uma renda
mensal perpétua de $350 (trezentos e cinqüenta unidades monetárias), o valor que ela
deve investir para que esta renda seja eterna é:
A) $42000
B) $50000
C) $56000
D) $60000

026. (SEFAZ-RJ 2008/FGV) Um indivíduo possui um título que paga mensalmente de


R$ 500,00, perpetuamente. O indivíduo quer vender esse título, sabendo que a taxa de
desconto é de 1% ao mês. O preço justo desse título é:
a) R$ 1.000.000,00.
b) R$ 500.000,00.
c) R$ 50.000,00.
d) R$ 20.000,00.
e) R$ 100.000,00.

027. (SEFAZ-RJ 2010/FGV) Um indivíduo comprou um título perpétuo que paga R$


500,00 por semestre. Sabendo que a taxa de juros anual, juros compostos, é de 21%, o
valor presente desse título é:
a) R$ 4.761,90.
b) R$ 5.000,00.
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c) R$ 6.857,25.
d) R$ 7.500,00.
e) R$ 25.000,00.

028. (STN 2005/ESAF) No dia 10 de setembro, Ana adquiriu um imóvel financiado em 10


parcelas mensais e iguais a R$ 20.000,00. A primeira parcela vence no dia 10 de novembro do
mesmo ano e as demais no dia 10 dos meses subseqüentes. A taxa de juros compostos
contratada foi de 60,1032% ao ano. Assim, o valor financiado no dia 10 de setembro, sem
considerar os centavos, foi de:

a) R$ 155.978,00
b) R$ 155.897,00
c) R$ 162.217,00
d) R$ 189.250,00
e) R$ 178.150,00
029. (Prefeitura Municipal de Fortaleza 2003/ESAF) Um financiamento no valor de R$
10.000,00 é obtido a uma taxa nominal de 24% ao ano para ser amortizado em doze
prestações semestrais iguais vencendo a primeira prestação seis meses após o fim de um
período de carência de dois anos de duração, no qual os juros semestrais devidos não
são pagos, mas se acumulam ao saldo devedor. Desprezando os centavos, calcule a
prestação semestral do financiamento.
a) R$ 1.614,00
b) R$ 2.540,00
c) R$ 3.210,00
d) R$ 3.176,00
e) R$ 3.827,00

030. (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Um produto com preço à vista de R$ 442,00 é


vendido em duas prestações iguais, em 30 e 90 dias. Se a taxa de juros composta
cobrada pelo vendedor é de 10% a.m., determine o valor, em reais, de cada prestação
(considere o ano comercial).

(A) 222,20
(B) 242,22
(C) 266,20
(D) 288,20
(E) 300,20

031. (BNDES 2010/CESGRANRIO) Uma aplicação consiste em 6 depósitos consecutivos,


mensais e iguais no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) cada um. Se a taxa de juros
compostos utilizada é de 5% ao mês, o montante, em reais, um mês após o último dos 6
depósitos, é

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a) 2.040,00
b) 2.142,00
c) 2.240,00
d) 2.304,00
e) 2.442,00

032. (Eletrobrás 2010/CESGRANRIO) Cláudia deseja fazer hoje aplicações em um fundo


de investimentos, almejando obter uma renda perpétua mensal de R$ 20.000,00,
atualizados monetariamente, começando dentro de um mês. Considerando-se as taxas
de 0,1% a.m. e de 0,5% a.m., essas aplicações serão, em reais, respectivamente de

a) 10.000.000,00 e 2.400.000,00
b) 12.000.000,00 e 2.000.000,00
c) 12.000.000,00 e 2.400.000,00
d) 16.000.000,00 e 2.000.000,00
e) 20.000.000,00 e 4.000.000,00

033. (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Uma empresa tem doze compromissos financeiros


anuais, iguais e sucessivos, no valor de R$ 20.000,00 cada, sendo o primeiro deles ao
final do primeiro ano. Tendo problemas de caixa, essa empresa deseja substituir esses
compromissos por um único a vencer ao final do décimo terceiro ano. Se a taxa de juros
compostos do financiamento é de 10% ao ano, o valor que mais se aproxima desse único
pagamento é

(A) R$ 400.080,00
(B) R$ 420.169,00
(C) R$ 470.454,00
(D) R$ 523.682,00
(E) R$ 548.520,00

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Gabaritos
01. A
02. C
03. D
04. B
05. D
06. C
07. E
08. C
09. A
10. D
11. A
12. D
13. C
14. D
15. C
16. E
17. A
18. B
19. D
20. D
21. D
22. D
23. C
24. E
25. B
26. C
27. B
28. A

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29. B
30. C
31. A
32. E
33. C

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