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Transfusão Sanguínea:

Cuidados de Enfermagem

Natália Silva
Aveiro, 11 de Fevereiro de 2019.
Objetivos:

Identificar os principais componentes do sangue e funções do


mesmo

Compreender a sequência da cadeia transfusional e a


segurança da mesma

Reconhecer o importante papel do enfermeiro na segurança


transfusional

Reconhecer as reações adversas nas transfusões sanguíneas


Breve resenha histórica

Descoberta da circulação do sangue por W. Harvey em


1613

Transfusão direta de sangue entre animais tiveram lugar a


partir de 1665, com Lower

Em 1818 Blundell fez transfusão autóloga

Em 1900 K.Landsteiner - Descoberta do sistema ABO


O Sangue

É um tecido constituído por vários tipos de células,


suspensas no plasma.

Funciona como veículo transportador de elementos


nutritivos, celulares, hormonais, eletrólitos e outras
substâncias; manutenção da homeostasia; proteção.
(Seeley et al, 1997).
Sangue
Cadeia Transfusional

A segurança transfusional obriga a um realinhamento de


prioridades, visando o doente como principal foco

A terapêutica transfusional segura depende de uma série de


processos que se interligam, que se inicia no dador e termina
no doente. (vein to vein)
Cadeia transfusional

Fonte: Monteiro, B, 2010


A complexidade do processo transfusional, associado á
natureza dos componentes e à multiplicidade de profissionais
envolvidos pode conduzir à ocorrência de erros, com
consequências drásticas que podem levar á morte imediata do
doente ou estados mórbidos muito graves
Fonte: Relatório de atividade Transfusional e Sistema Português de Hemovigilância 2017, pág 64.
Fonte: Relatório de atividade Transfusional e Sistema Português de Hemovigilância 2017, pág 67.
Fonte: Monteiro, B, 2010
Fonte: Monteiro, B, 2010
Sistema de identificação de um receptor de
CE, com pulseira – Sistema Gricode

Estabelece uma ligação física entre o doente, o modelo de


requisição e a amostra de sangue

Número de segurança transfusional

Aplicação informática/leitor óptico

Permite identificar todos os intervenientes no processo


Ações Enfermagem
Identificação positiva do doente

Instruir o doente sobre o procedimento e reações adversas

Escolher acesso que permita bons débitos e utilizar filtros


adequados

Monitorizar os sinais vitais antes do inicio da transfusão/ 15 min


após, de 1/1 h e pelo menos 2 h depois de terminar a
transfusão.

Introduzir os respetivos códigos da bolsa a transfundir no


sistema Grifols
Ações Enfermagem

Administração lenta nos primeiros minutos particularmente


durante os primeiros 15 min

Soluções compatíveis com a transfusão: exclusivamente soro


fisiológico isotónico

Estar atento a qualquer tipo de queixa durante a perfusão

Não exercer pressão sobre os concentrados eritrocitários

Registar no processo o inicio e o fim da transfusão bem como


reações transfusionais.
CONCENTRADO
ERITRÓCITOS

Devem ser transfundidos através de um sistema com filtro de 170µ

capaz de reter coágulos e agregados

Velocidade de infusão: 30 a 60 gts/ min

Nenhuma transfusão deve exceder o período de infusão de 4

horas
CONCENTRADO
ERITRÓCITOS

Não deve ser adicionado nenhum fluído

Os Concentrados eritrocitários podem ser transfundidos em


acesso venoso, apenas, compartilhado com cloreto de sódio 0,9%
(Soro Fisiológico). É desnecessário diluir o CE antes da transfusão.

Todas as unidades de CE transfundidas têm de ser compatíveis


com o doente no sistema ABO.
Plaquetas

Tratamento ou prevenção de hemorragias em doentes


com defeitos quantitativos e/ou qualitativos das
plaquetas

Filtro de 170 a 200µm e o ritmo de infusão deverá ser 125 a


175 gts /min
A avaliação do resultado pode ser feita pela contagem de
plaquetas aos 60 minutos e 24 horas após a transfusão
 Habitualmente um adulto deverá ser transfundido com um
CUP ou CPP (volume de 250-300mL, em 20-30 minutos)
Plasma humano
Correção de anomalias ao nível da hemóstase secundária -
anomalias ou défices de um ou de vários fatores da
coagulação.

Utilizar imediatamente após descongelação

Velocidade de infusão: 125-175 gotas/ min

Duração transfusão: 1 hora


Reação adversa

Uma reação adversa é uma resposta indesejável ou


efeito num doente associado temporalmente com a
administração de sangue ou de um componente
sanguíneo. Pode ser o resultado de um incidente ou da
interação entre um recetor e o sangue.

(ISBT Working Party on Haemovigilance / Dezembro de 2006)


REACÇÕES TRANSFUSIONAIS

• INFECIOSAS vs NÃO-INFECIOSAS

• AGUDAS vs RETARDADAS

• IMUNES vs NÃO-IMUNES
Complicações agudas: Reações Leves

Parar a transfusão

Monitorizar sinais vitais


Reações cutâneas
Notificar médico responsável
localizadas
pelo doente
hipersensibi
Urticária lidade Administrar anti histamínicos

Rash SE não se observa melhoria


em 30 min tratar como reação
moderada
Complicações agudas: Moderadamente
graves

Sinais / sintomas:

Rubor, urticária, tremores, febre, agitação, taquicardia,


ansiedade, dispneia leve, cefaleia.

 Hipersensibilidade

 Reações tranfusionais não hemolíticas

 Possível contaminação bacteriana


Complicações agudas: Moderadamente
graves

Interromper a transfusão

Manter via permeável com infusão de soro fisiológico

Monitorizar doente

Notificar o médico

Administrar anti-histamínico e antipirético

Administrar corticoides e.v e broncodilatadores se houver


características anafilaxia (broncospasmos, sibilos)

Enviar unidade com o sistema para o laboratório para


investigação
Complicações agudas: Moderadamente
graves

Colher amostra de sangue (hemograma + bioquímica) e urina

Se houver melhoria iniciar lentamente com outra unidade de


sangue

Se não houver melhoria clinica e os sinais e sintomas


agravarem tratar como reação potencialmente fatal
Reações graves potencialmente fatais
Sinais / sintomas:
Tremores, febre, agitação, hipotensão, taquicardia,
hemoglobinúria, hemorragia inexplicada, coagulação
intravascular disseminada, dor torácica, nas costas ou lombar,
dispneia.

 Hemólise aguda intravascular


 Contaminação bacteriana ou choque séptico
 Sobrecarga circulatória
 Anafilaxia
 Lesão pulmonar aguda associada á transfusão
Reações graves potencialmente fatais

Interromper a transfusão

Manter via permeável com infusão de soro fisiológico

Notificar o médico

Monitorizar doente/ balanço hídrico

Administrar corticoides e.v e broncodilatadores se houver


características anafilaxia (broncospasmos, sibilos)

Na suspeita de TRALI administrar altas doses de


metilprednisolona e O2 por máscara

Nas situações de anafilaxia administrar adrenalina 0,5 mg IM


Reações graves potencialmente fatais

Se suspeita de bacteriémia fazer hemoculturas

Se hipotensão na reação hemolítica aguda administrar


inotrópicas e.v ( ex: dopamina)

Se insuficiência renal aguda considerar a necessidade de


diálise

Enviar para o laboratório: a unidade de sangue e o sistema,


amostra de urina, amostra de sangue (H;B;C), hemoculturas se
suspeita de bacteriémia, ficha de investigação de reação
transfusional
Complicações tardias

Reações hemolíticas tardias

Púrpura pós transfusional

Doença enxerto contra hospedeiro

Sobrecarga de ferro

Infeções transmitidas por transfusão


Estratégias alternativas ás transfusões
homólogas

Redução da perda de sangue ou aumento da tolerância à perda de


sangue:

Eritropoietina recombinante humana

Agentes anti fibrinolíticos

Selantes de fibrina

Anestesia hipotensiva
Estratégias alternativas ás transfusões
homólogas

Reinfusão do sangue do paciente:

Hemodiluição normovolémica

Dádiva pré- cirúrgica de sangue autólogo

Recuperação pós cirúrgica de sangue


Indicações Transfusão Autóloga

Doentes em que se prevejam perdas sanguíneas superiores a


20% do volume sanguíneo.

Com fatores de risco para hemorragia ou hemoglobina baixa.

Grupos sanguíneos raro em que é difícil obter sangue


homólogo.

Por questões religiosas

(Transfusão autóloga recuperação intraoperatória de sangue (cell savers) nº 002/CI-IPST, IP/12)


Dispositivo de recuperação de sangue
pós-cirurgia
Recuperação pós cirúrgica de sangue

O dreno é colocado na articulação no final da cirurgia.

O sangue recolhido é reinfundido no paciente, há autores que


limitam este período apenas às primeiras 4 a 6 horas após a
recolha para preservar a viabilidade celular e reduzir o risco de
infeção

O volume mínimo de sangue necessário para a reinfusão é de


200mL, podendo reinfundir-se até um volume máximo de
1200mL
Qualidade do sangue recuperado do local
cirúrgico

Calafrios

Febre

Taquicardia

Embolismo pulmonar
Resumindo:

Motivo para transfundir – Certo

Componente – Certo

Quantidade- Certa

Doente – Certo

Tempo de transfusão – Certo

Procedimento - Certo
Bibliografia

http://hospital.blood.co.uk/training/penny_allison/.
http://www.ipsangue.org/
http://www.optimalbloduse.eu
http://www.transfusionmedicine.ca/resources/clinical-guide-transfusion
http://www.ipst.pt/files/IPST/INFORMACAO_DOCUMENTACAO/EDQM_Blo
od_transfusion_guide_19ed_2017_pub_PUBSD-89.pdf
http://www.isbtweb.org/working-parties/haemovigilance/
Instituto Português do Sangue e da Transplantação - Relatório de atividade
Transfusional e Sistema Português de Hemovigilância 2017.
Instituto Português do Sangue e da Transplantação – Transfusão autóloga
recuperação intraoperatória de sangue (cell savers) nº 002/CI-IPST, IP/12
Monteiro, B – Comissão transfusional Hospital Pedro Hispano, 2010.

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