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Профессиональный Документы
Культура Документы
Londrina
2011
ii
Londrina
2011
iii
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
____________________________________
____________________________________
AGRADECIMENTO
“É tetra, é tetra...”
Galvão Bueno
vii
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo comparar algumas ferramentas de análise de risco
que foram recentemente desenvolvidas para aplicação em Análises Preliminares de
Risco. A comparação é realizada entre a classificação de riscos utilizada atualmente
nas análises de risco e a nova classificação de níveis de risco proposta por Mangili
Junior e Rota Neto (2009), que visa minimizar ou eliminar erros ou interpretações
dúbias sobre caracterização dos riscos de acidentes e auxiliar na tomada de decisão
para aplicação de medidas corretivas e/ou preventivas. O trabalho consiste na
aplicação de APR’s em diferentes empresas, utilizando as duas categorias de risco.
Após realização das APR’s é feita uma comparação entre os resultados apontados
pelos avaliadores e em seguida há uma verificação dos resultados obtidos,
concluindo-se então se o novo método de classificação de riscos é eficiente em sua
proposta de dimuição de diferentes interpretações de nível de risco para mesmas
atividades avaliadas. Por último, neste trabalho é realizado uma análise do software
PES-2010, que tem como objetivo permitir a inserção da análise de dados em
campo, emitindo relatórios sobre a priorização de riscos existentes fornecendo uma
análise objetiva e oportuna, auxilando assim na classificação de riscos e tomada de
decisão para a prevenção e / ou ações corretivas.
ABSTRACT
This study aims to compare some risk analysis tools that have recently been
developed for application in Preliminary Hazard Analysis. The comparison is made
between risk classification currently used in risk analysis and new classification of
risk levels proposed by Mangili and Rota Junior Neto (2009), which aims to minimize
or eliminate errors or misleading to characterize the risks of accidents and help in
decision making for corrective measures and / or preventive. The work involves the
application of APR's at different companies, using the two risk categories. After
completion of APR's a comparison is made between the results presented by the
evaluators and then there is a check of the results, concluding then that the new
method of risk classification is effective in its proposed dimuição different
interpretations of risk level evaluated for the same activities. Finally, this work is
carried out an analysis of the PES-2010 software, which aims to allow insertion of
data analysis in the field, reported on the prioritization of risks by providing an
objective and timely analysis, thus helps in risk classification and decision making for
the prevention and / or corrective actions.
Key words: Preliminary Hazard Analysis. Safety engineering work. Levels of risk.
Comparison of methods.
ix
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 6.3 - Nova classificação de riscos proposta por Mangili Junior e Rota Neto
(2009) ........................................................................................................................ 35
Tabela 7.5 - APR01 - Observações sobre Atividade 4: Auxílio para chapisco sobre
parede ....................................................................................................................... 48
ferro ........................................................................................................................... 49
Tijolos ........................................................................................................................ 51
.................................................................................................................................. 52
Tijolos ........................................................................................................................ 54
.................................................................................................................................. 54
Parede ....................................................................................................................... 55
.................................................................................................................................. 58
metálicas ................................................................................................................... 59
Tabela 7.20 - APR02 - Observações sobre Atividade 3: Corte de chapa de aço ...... 59
I ................................................................................................................................. 60
xii
metálicas ................................................................................................................... 62
aço ............................................................................................................................ 64
metálicas ................................................................................................................... 65
aço ............................................................................................................................ 67
NR – Norma Regulamentadora
CA – Certificado de Aprovação
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
4. GERENCIAMENTO DE RISCOS.................................................................................. 16
6. METODOLOGIA........................................................................................................... 28
8. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 70
APÊNDICES ........................................................................................................................ 72
1. INTRODUÇÃO
Justificativas:
Objetivos específicos:
Objetivos secundários:
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2 Inspeção Prévia
3 Embargo ou Interdição
Serviços Especializados em Emg. De Segurança e em
4
Medicina do Trabalho
5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
8 Edificações
14 Fornos
17 Ergonomia
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
18
da Construção
19 Explosivos
NR Título
Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de
24
Trabalho
25 Resíduos Industriais
26 Sinalização de Segurança
28 Fiscalização e Penalidades
3. SEGURANÇA DO TRABALHO
Tabela 3.2- Quantidade de acidentes de trabalho, segundo Classificação Nacional de Atividade Econômica - 2007 à 2010
QUANTIDADE DE ACIDENTES DO TRABALHO
Com CAT Registrada
Ramo de Sem CAT
CNAE Total Motivo
Ativitade Total Registrada
Típico Trajeto Doença do Trabalho
2007 2008 2009 2007 2008 2009 2007 2008 2009 2007 2008 2009 2007 2008 2009 2007 2008 2009
TOTAL 659.523 755.980 723.452 518.415 551.023 528.279 417.036 441.925 421.141 79.005 88.742 89.445 22.374 20.356 17.693 141.108 204.957 195.173
2421 17 94 161 17 91 154 15 90 144 2 1 8 – – 2 – 3 7
2422 791 742 874 747 674 801 584 547 522 159 125 109 4 2 170 44 68 73
2423 1.506 1.250 995 1.434 1.178 913 1.234 1.024 779 117 98 83 83 56 51 72 72 82
2424 744 718 508 673 653 452 603 584 412 50 45 31 20 24 9 71 65 56
Indústria mecânica e de metais
2511 2.247 3.087 2.508 1.990 2.572 2.030 1.829 2.302 1.783 124 206 207 37 64 40 257 515 478
2512 1.155 1.415 1.377 961 1.092 1.064 849 942 908 90 127 137 22 23 19 194 323 313
2521 415 528 448 359 412 366 322 377 332 27 33 33 10 2 1 56 116 82
2531 385 387 294 343 324 237 278 290 203 24 20 22 41 14 12 42 63 57
2532 1.745 2.028 1.750 1.505 1.676 1.514 1.320 1.439 1.281 114 158 160 71 79 73 240 352 236
2539 1.471 2.037 1.543 1.249 1.628 1.186 1.027 1.382 984 152 188 148 70 58 54 222 409 357
2542 819 1.146 1.033 691 890 803 594 774 687 72 89 93 25 27 23 128 256 230
3311 76 114 87 62 79 64 48 66 54 5 7 6 9 6 4 14 35 23
3314 1.359 1.692 1.270 1.123 1.368 1.033 958 1.118 827 122 215 189 43 35 17 236 324 237
3321 67 124 205 45 85 149 31 72 131 14 11 17 – 2 1 22 39 56
3329 133 148 182 108 119 124 77 87 95 28 31 26 3 1 3 25 29 58
SUBTOTAL 12.930 15.510 13.235 11.307 12.841 10.890 9.769 11.094 9.142 1.100 1.354 1.269 438 393 479 1.623 2.669 2.345
3511 968 1.016 1.051 933 955 977 751 740 790 167 169 158 15 46 29 35 61 74
Serviços de energia
3512 344 294 290 312 247 251 242 174 187 59 55 52 11 18 12 32 47 39
3513 1 4 13 1 3 12 1 3 12 – – – – – – – 1 1
elétrica
3514 1.991 1.893 1.828 1.817 1.696 1.614 1.349 1.238 1.148 336 346 392 132 112 74 174 197 214
4221 4.617 4.986 4.819 4.179 4.213 4.019 3.456 3.742 3.536 490 397 438 233 74 45 438 773 800
4321 996 1.444 1.508 817 1.038 1.111 659 820 824 144 210 268 14 8 19 179 406 397
SUBTOTAL 8.917 9.637 9.509 8.059 8.152 7.984 6.458 6.717 6.497 1.196 1.177 1.308 405 258 179 858 1.485 1.525
4110 1.118 1.701 2.236 943 1.400 1.938 822 1.237 1.716 94 127 190 27 36 32 175 301 298
4120 13.622 19.190 19.131 10.571 13.110 13.426 8.968 11.167 11.366 1.251 1.593 1.744 352 350 316 3.051 6.080 5.705
4311 65 86 101 44 56 69 35 52 59 7 2 8 2 2 2 21 30 32
Construção civil
prevenção de acidentes. A análise de risco é uma das ferramentas que o corpo técnico da
empresas possuem de maneira a diminuir os riscos das atividades bem como eliminá-los. O
próximo capítulo traz a luz alguns conceitos de gerenciamento de riscos que ajudarão na
compreensão dos próximos capítulos deste trabalho.
16
4. GERENCIAMENTO DE RISCOS
A gerência de riscos pode ser definida como a ciência, que visa a proteção
dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, no que se refere à
eliminação, redução ou ainda financiamento dos riscos, caso seja economicamente viável.
Este estudo teve seu início nos EUA e alguns países da Europa, logo após a
Segunda Guerra Mundial, quando começou-se a estudar a possibilidade de redução de
prêmios de seguros e a necessidade de proteção da empresa frente a riscos de acidentes.
Na verdade, falando-se na consciência do risco e convivência com ele, vê-se que a gerência
de riscos é tão antiga quanto o próprio homem. O homem, desde sempre esteve envolvido
com riscos e decisões quanto ao mesmo.
Por outro lado, para que o gerenciamento de riscos seja realmente eficaz,
não é suficiente apenas o gerente de riscos estar engajado no programa. As noções de
qualidade e segurança estão estritamente relacionadas. A gerência de riscos deve fazer
parte da cultura interna da empresa e ser integrada a todos os níveis. O gerente de riscos e
a equipe que os gestiona devem, isto sim, funcionar como catalizadores das atuações da
empresa frente aos riscos.
Como afirma SETTEMBRINO (1994), o gerente de riscos não pode ver tudo,
fazer tudo e saber tudo. Por este motivo, seu principal objetivo deve consistir em
desenvolver uma consciência do risco, de maneira que todos se comportem com sentimento
de responsabilidade. O gerente de riscos deve trabalhar com as pessoas encarregadas da
segurança e também com os auditores internos, para localizar os riscos derivados de
17
Apesar da gerência de riscos não ser ainda uma prática constante nas
organizações brasileiras, acredita-se que o gerenciamento de riscos não onera o balanço
final das organizações, e as despesas por ele incorridas não podem ser comparadas aos
benefícios que a empresa terá, tanto no tocante à otimização de custos de seguros como na
maior proteção dos recursos humanos, materiais, financeiros e ambientais. Com o
gerenciamento de riscos é possível a otimização dos resultados do próprio desenvolvimento
tecnológico, a partir da redução dos riscos apresentados pelas atividades surgidas na
moderna sociedade.
uma chance de perda, enquanto que o segundo envolve somente uma chance de perda,
sem nenhuma possibilidade de ganho ou de lucro.
Dentre as técnicas mais utilizadas durante esta fase podemos citar: Análise
Preliminar de Riscos (APR), Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE) e a Análise de
Operabilidade de Perigos (HAZOP).
6. METODOLOGIA
No ano de 2009 foi apresentado por Mangili Junior e Rota Neto(2009) uma
metodologia-padrão para elaboração de relatórios de Análise Preliminar de Riscos (APR),
visando minimizar ou eliminar erros ou interpretações dúbias sobre caracterização dos riscos
de acidentes e auxiliar na tomada de decisão para aplicação de medidas corretivas e/ou
preventivas. Como parte relevante deste estudo, foi proposta uma releitura da classificação
dos riscos apresentada pela norma americana MIL-STD882/93 (atualizada em 2000) e sua
respectiva adaptação feita para o Brasil, reclassificando de forma objetiva e padronizada os
riscos para Análises Preliminares de Risco e os diversos graus de risco.
Para que isso possa ser realizado volta-se para as análises a serem
realizadas, sendo estas a divisão de um todo em partes e o estudo minucioso dessas partes.
O todo pode ser o objeto cujo risco se pretende analisar ou o risco global associado ao
objeto. Portanto, podem-se dividir áreas maiores em áreas menores, sistemas em
subsistemas, processos em funções, operações e atividades em etapas, e o risco global em
riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
Tabela 6.1Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento. -
Classificação de riscos MIL-STD882/2000
A seguir, na tabela 6.2, a forma como a norma foi adaptada para utilização
no Brasil.
33
Tabela 6.2 - Tabela de classificação de riscos adequada por De Cicco e Fantazzini (1987)
Observa-se então que a grande amplitude de cada faixa (1/4 do total, por
categoria) torna possível enquadrar ou alocar danos de severidade elevada em uma
respectiva categoria, no entanto, esta classificação pode se sobrepor a danos de menor
severidade para a categoria imediatamente superior ou vice-versa.
Portanto, para que se possa realizar uma análise de risco mais precisa,
Mangili Júnior e Rota Neto (2009) apresentam uma nova proposta a qual reclassifica os
riscos e suas consequências dentro de categorias mais definidas na sua classificação de
severidade, subdividindo-se em segmentos de intervalo com uma faixa de distribuição de
cerca de 16,7% dentro da escala total, sendo então mais precisa que a classificação
anterior.
35
Tabela 6.3 - Nova classificação de riscos proposta por Mangili Junior e Rota Neto (2009)
Danos ao sistema, patrimônio, máquinas ou
Classificação Categoria Danos ao indivíduo (ser humano)
equipamentos
b) Exposição ao risco.
Ineficazes.
As medidas são implementáveis mas com alto grau de
Altíssima 4
complexidade, demoradas e a sua aceitação se dá com grande
relutância.
E = Exposição ao Risco
Raro De uma vez por ano a menos de uma vez por ano 1
Tabela 6.6Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento. -
Matriz de probabilidades
1 1 2 3 4
2 2 4 6 8
3 3 6 9 12
4 4 8 12 16
39
Tabela 6.7Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento. -
Matriz de níveis de risco
40
1
1-2 3-4 6 8 9 12 16
(C) – Consequência do Dano = Categoria do Risco
2
2-4 6-8 12 16 18 24 32
3
3-6 9-12 18 24 27 36 48
4
4-8 12-16 24 32 36 48 64
5
5-10 20 30 40 45 60 80
6
6-12 24 36 48 54 72 96
Também ficou evidente até o momento que toda a análise pode ser feita
mediante dados e cálculos realizados manualmente. Isso demanda tempo, se considerados
trabalhos de análise de riscos em empresas com grande quantidade de riscos ocupacionais.
APR
Identificação:
Categoria
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano Medidas Preventivas
MANGAPS MILSTD
45
O serviço está sendo realizado por uma construtora terceirizada, que após a
isolação de uma área do prédio, estabeleceu seu canteiro de obras.
46
Segue abaixo um relato geral sobre a obra, bem como sobre a organização
do canteiro:
Nome: Funcionário 1
Serviço: Assentamento de tijolos
Processo: Com a colher de pedreiro na mão direita, inclinação do tronco, colherada na massa,
retorna posição original, deposita massa na fiada de tijolos. Inclinação do tronco,
pega de tijolo com mão esquerda, colherada na massa com mão direita, retorna
posição original, deposita massa na lateral do tijolo, assenta o tijolo na fiada,
retira excesso de massa na parede com a colher.
EPI's utilizados: Capacete, luva de borracha com revestimento em lã, sapato de segurança.
Observações: O trabalho é realizado em pé
Trabalho exige que o funcionário fique com o tronco inclinado
Serviço repetitivo, cada fiada de 4 metros, funcionário leva cerca 10 minutos.
Peso médio do tijolo de 600g
Risco de derrubar tijolos ou ferramenta sobre os membros inferiores
Nome: Funcionário 2
Serviço: Chapisco de teto
Processo: Em pé, sobre andaimes à altura de 1,5 metros, com a colher de pedreiro na mão
direita, inclinação de 90° do tronco, colherada na massa, retorna posição original,
arremessa massa ao teto.
EPI's utilizados: Capacete, sapato de segurança
Observações: O trabalho é realizado em pé
Trabalho exige que o funcionário fique com o tronco inclinado
Serviço repetitivo
Risco de lesão ocular devido à falta de óculos de segurança
Risco de lesão cutânea devido ausência de luvas de borracha
Risco de lesão respiratória devido ausência de máscara de proteção
contra pós.
48
Nome: Funcionário 3
Serviço: Chapisco de parede
Processo: Em pé, com a colher de pedreiro na mão direita, inclinação do tronco, colherada na
massa, retorna posição original, arremessa massa à parede.
EPI's utilizados: Capacete, sapato de segurança, luvas de borracha.
Observações: O trabalho é realizado em pé
Trabalho exige que o funcionário fique com o tronco inclinado
Serviço repetitivo
Risco de lesão ocular devido à falta de óculos de segurança
Risco de lesão respiratória devido ausência de máscara de proteção
contra pós.
Tabela 7.5 - APR01 - Observações sobre Atividade 4: Auxílio para chapisco sobre parede
Nome: Funcionário 4
Serviço: Auxílio do chapisco sobre parede.
Processo: Em pé, caminha até elevador de materiais, recolhe carrinho de pedreiro com massa
de chapisco dentro, transporte do carrinho de pedreiro por cerca de 10 metros,
na chegada à sala, inclinação do tronco e do carrinho na direção da bandeja de
chapisco do funcionário 3. Retorno à posição original, aproximação do carrinho ao
andaime onde se localiza funcionário 2, utilização de pá, coleta de massa de
chapisco do carrinho, inclinação para cima, deposita a massa sobre bandeja do
funcionário 2, retorna posição original
EPI's utilizados: Capacete, sapato de segurança.
Observações: O trabalho é realizado em pé e exige que o funcionário fique com o tronco inclinado
Serviço repetitivo
Risco de lesão ocular devido à falta de óculos de segurança
Risco de lesão cutânea devido ausência de luvas de borracha
Elevado esforço físico para inclinação do carrinho.
Risco de derrubar bandeja sobre o corpo.
49
Nome: Funcionário 5
Serviço: Confecção de armação de ferro para vigas.
Processo: Em pé, com a esmerilhadora na mão direita. Inclinação até o chão, acionamento da
esmerilhadora, corte da barra. Em pé, inclinação para coleta de barras já cortadas,
acondicionamento das barras sobre bancada de trabalho. Com a turquesa na mão
direita passa arame recozido sobre as juntas da armação. Após a passada, utilização
da turquesa para fechamento da do arame, ainda com a turquesa, corte do excesso
de arame. Coleta da armação e acondicionamento da peça fora da bancada.
EPI's utilizados: Capacete, sapato de segurança, luva de raspa de couro.
Observações: O trabalho é realizado em pé
Manuseio de esmerilhadora de maneira inadequada.
Risco de corte devido esmerilhadora e também da turquesa.
Risco de choque elétrico, uso da esmerilhadora.
Esforço repetitivo, corte em posição inadequada
Risco de queda de ferramentas em membros inferiores
Risco de perfuração da pele devido manuseio de barras de aço e arame
Risco de lesão ocular devido à falta de óculos de segurança
Deste modo as cinco atividades, conforme descritas nas tabelas (n° 7.2 à
7.7) trazem todas as características das atividades desenvolvidas em campo de forma
detalhada e ordenada, para que sejam classificados os riscos e seus graus pelas diversas
metodologias.
Equipamento Observações
Utilização de chave lombard para acionamento. Em caso de emergência,
gera dificuldade desligamento da máquina.
Betoneira 1
Carcaça do equipamento aterrada, mas não há proteção do sistema elétrico.
Cabo de alimentação elétrica solto sobre o chão sem proteção alguma.
Utilização de chave lombard para acionamento. Em caso de emergência,
Betoneira 2
gera dificuldade em desligamento da máquina.
50
APR
Identificação: Assentamento de tijolos
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Assentamento Serviço repetitivo com Lesão muscular e Ginástica laboral,
de Tijolo inclinação e rotação do tronco postural descanso,
I II
com transporte manual de peso reposicionamento
adequado dos tijolos
Acidente Tijolo Queda do tijolo Lesão Uso de EPI – Luva de
II III borracha e calçado de
couro
Químico Massa Coleta da massa para passar no Lesão na pele devido Uso de EPI - Luva de
tijolo, retirada de excesso da ao contato borracha
I II
massa na fiada prolongado com a
massa
52
APR
Identificação: Chapisco de teto
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Risco de queda devido ao Escoriações, Utilização correta de
Queda/Impacto trabalho em altura hematomas, quebra andaimes e EPI – Cinto
III III
de membros, lesão na de segurança e cinto
cabeça tipo paraquedista
Ergonômico Inclinação e Realizar inclinação repetitiva do Lesão muscular / Realizar ginástica
rotação do tronco ao buscar a massa de Lesão na coluna I II laboral regularmente,
tronco chapisco descanso regular
Acidente Objetos Queda do tijolo nos membros Hematomas, cortes Utilizar sapato de
suspensos inferiores na pele, quebra de II III segurança com
ossos do pé biqueira de metal
Químico Massa Coleta da massa para aplicação Lesão na pele devido Utilização de luva de
no teto ao contato borracha
II II
prolongado com a
massa
Químico Massa Coleta da massa para aplicação Lesão devido à V IV Utilização de óculos de
no teto respingos de massa segurança
nos olhos
Químico Massa Coleta da massa para aplicação Lesão respiratória I I Utilização de máscara
no teto devido à aspiração de de segurança
pós provenientes de
aplicação da massa
Tabela 7.10Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento. -
APR01 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 3 - Chapisco na Parede
APR
Identificação: Chapisco na parede
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Inclinação e Realizar inclinação repetitiva do Lesão muscular / Utilização correta de
rotação do tronco ao buscar a massa de Lesão na coluna andaimes e EPI – Cinto
I II
tronco chapisco de segurança e cinto
tipo paraquedista
Acidente Objetos Queda de objetos nos membros Hematomas, cortes Realizar ginástica
suspensos inferiores na pele, quebra de II III laboral regularmente,
ossos do pé descanso regular
Químico Massa Contato físico com a massa para Lesão na pele e unhas Utilizar sapato de
aplicação na parede I II segurança com
biqueira de metal
Químico Massa Respingos de coleta de massa Lesão ocular Utilização de luva de
para aplicação na parede V IV borracha
53
Tabela 7.1Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento.1 -
APR01 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 4 - Auxílio de Chapisco sobre Parede
APR
Identificação: Auxílio de chapisco sobre parede
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Inclinação e Realizar inclinação repetitiva do Lesão muscular / Realizar ginástica
rotação do tronco ao buscar a massa de Lesão na coluna I II laboral regularmente,
tronco chapisco descanso regular
Acidente Objetos Queda de objetos nos membros Hematomas, cortes Utilizar sapato de
suspensos inferiores na pele, quebra de II III segurança com
ossos do pé biqueira de metal.
Tabela 7.12Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento. -
APR01 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 5 - Confecção de armação de ferro
APR
Identificação: Confecção de armação de ferro
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Choque Instalação elétrica inadequada Queimaduras, parada Readequação das
elétrico cardíaca, VI IV instalações conforme
amputações, morte NR-10 e NBR-5410
Acidente Arranjo físico Movimentação de matéria prima, Lesão (cortes, Uso de EPI – Luvas de
inadequado peças e equipamentos perfurações, raspa de couro,
II II
e/ou ausência hematomas) calçado, capacete,
de EPI óculos
Acidente Ferramenta e Turquesa e arame de amarração Lesão (cortes, Uso de EPI – Luvas de
Arame (ferro recozido) perfurações) raspa de couro,
II III
calçado, capacete,
óculos
Ergonômico Esforço físico e Amarração (uso de turquesa e Lesão por esforço Ginástica laboral,
repetição arame) repetitivo, fadiga III III descanso durante a
muscular, torções jornada
Físico Ruído Esmerilhadeira Lesão auditiva Uso de EPI – protetor
III III auricular concha ou
tampão
54
Tabela 7.13Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento. -
APR01 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 1 - Assentamento de Tijolos
APR
Identificação: Assentamento de tijolos
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Assentamento Serviço repetitivo com Lesão muscular e Ginástica laboral,
de Tijolo inclinação e rotação do tronco postural descanso,
IV III
com transporte manual de peso reposicionamento
adequado dos tijolos
Acidente Tijolo Queda do tijolo Lesão Uso de EPI – Luva de
II II borracha e calçado de
couro
Químico Massa Coleta da massa para passar no Lesão na pele devido Uso de EPI - Luva de
tijolo, retirada de excesso da ao contato borracha
II III
massa na fiada prolongado com a
massa
APR
Identificação: Chapisco de teto
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Risco de queda devido ao Escoriações, Utilização correta de
Queda/Impacto trabalho em altura hematomas, quebra andaimes e EPI – Cinto
II II
de membros, lesão na de segurança e cinto
cabeça tipo paraquedista
Ergonômico Inclinação e Realizar inclinação repetitiva do Lesão muscular / Realizar ginástica
rotação do tronco ao buscar a massa de Lesão na coluna II II laboral regularmente,
tronco chapisco descanso regular
Acidente Objetos Queda do tijolo nos membros Hematomas, cortes Utilizar sapato de
suspensos inferiores na pele, quebra de II II ou III segurança com
ossos do pé biqueira de metal
Químico Massa Coleta da massa para aplicação Lesão na pele devido Utilização de luva de
no teto ao contato borracha
II II
prolongado com a
massa
Químico Massa Coleta da massa para aplicação Lesão devido à IV III Utilização de óculos de
no teto respingos de massa segurança
nos olhos
Químico Massa Coleta da massa para aplicação Lesão respiratória II I Utilização de máscara
no teto devido à aspiração de de segurança
pós provenientes de
aplicação da massa
55
Tabela 7.15Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento. -
APR01 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 3 - Chapisco na Parede
APR
Identificação: Chapisco na parede
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Inclinação e Realizar inclinação repetitiva do Lesão muscular / Utilização correta de
rotação do tronco ao buscar a massa de Lesão na coluna andaimes e EPI – Cinto
II II
tronco chapisco de segurança e cinto
tipo paraquedista
Acidente Objetos Queda de objetos nos membros Hematomas, cortes Realizar ginástica
suspensos inferiores na pele, quebra de II II ou III laboral regularmente,
ossos do pé descanso regular
Químico Massa Contato físico com a massa para Lesão na pele e unhas Utilizar sapato de
aplicação na parede II II segurança com
biqueira de metal
Químico Massa Respingos de coleta de massa Lesão ocular Utilização de luva de
para aplicação na parede IV III borracha
Tabela 7.16Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento. -
APR01 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 4 - Auxílio de Chapisco sobre Parede
APR
Identificação: Auxílio de chapisco sobre parede
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Inclinação e Realizar inclinação repetitiva do Lesão muscular / Realizar ginástica
rotação do tronco ao buscar a massa de Lesão na coluna II II laboral regularmente,
tronco chapisco descanso regular
Acidente Objetos Queda de objetos nos membros Hematomas, cortes Utilizar sapato de
suspensos inferiores na pele, quebra de II II ou III segurança com
ossos do pé biqueira de metal.
56
APR
Identificação: Confecção de armação de ferro
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Choque Instalação elétrica inadequada Queimaduras, parada Readequação das
elétrico cardíaca, VI IV instalações conforme
amputações, morte NR-10 e NBR-5410
Acidente Arranjo físico Movimentação de matéria prima, Lesão (cortes, Uso de EPI – Luvas de
inadequado peças e equipamentos perfurações, raspa de couro,
II II ou III
e/ou ausência hematomas) calçado, capacete,
de EPI óculos
Acidente Ferramenta e Turquesa e arame de amarração Lesão (cortes, Uso de EPI – Luvas de
Arame (ferro recozido) perfurações) raspa de couro,
II II ou III
calçado, capacete,
óculos
Ergonômico Esforço físico e Amarração (uso de turquesa e Lesão por esforço Ginástica laboral,
repetição arame) repetitivo, fadiga III IV descanso durante a
muscular, torções jornada
Físico Ruído Esmerilhadeira Lesão auditiva Uso de EPI – protetor
III III auricular concha ou
tampão
Para a metodologia proposta por Mangili Júnior e Rota Neto (2009) houve
dez alterações de interpretações, correspondendo a 50% do total de avaliações das
atividades. Para a metodologia utilizada por DeCicco e Fantazinni (1987) adaptada da MIL-
STD-882D houveram 15 alterações de interpretações, correspondendo a 75% de avaliações
para as atividades.
Diante disso, conclui-se que a subjetividade nas análises diminui, mas ainda
persistem algumas diferenças de interpretação em função da experiência do avaliador e da
subjetividade da interpretação que cada um faz das normas e sua aplicação em cada caso
analisado.
Nome: Funcionário 1
Serviço: Dobra de chapas metálicas
59
Processo: Em pé, com a dobradeira já ligada, coleta de uma chapa com as duas mãos,
acondicionamento da chapa sobre a fôrma da dobradeira, ajuste da chapa de acordo
com a dobra necessária, acionamento do equipamento através de pedal com o pé
direito, que desce a dobradeira pressionando chapa contra a forma, dando o formato
planejado. Após o retorno da dobradeira, pega da chapa dobrada com as duas mãos e
acondiciona chapa já dobrada lateralmente à máquina.
EPI's utilizados: Luva de raspa de couro, sapato de segurança e protetor auricular.
Observações: O trabalho é realizado em pé
Muita graxa e lubrificantes na máquina e expostos ao contato com o operador
Serviço repetitivo, o dia inteiro realizando mesmo processo.
Peso médio das chapas de 3 kg
Risco de lesão com amputação das mãos
Ambiente muito ruidoso.
Tabela 7.19 - APR02 - Observações sobre Atividade 2: Prensa e furação chapas metálicas
Nome: Funcionário 2
Serviço: Prensa e furação de chapa
Processo: Sentado, coleta da peça com a mão direita, posicionamento da peça sobre a bancada
e na direção do pino de furação, acionamento da máquina através de pedal com o pé
direito, pino de furação desce, perfurando a chapa, após subida do pino, retirada da
peça com mão esquerda e acondicionamento da peça em local destinado a peças já
trabalhadas. A cada 10 ou 12 peças furadas, funcionário aplica lubrificante sobre o
pino e a cada 5 peças furadas funcionário põe mão no lugar de descida do pino para
retirada do excesso de material que fica abaixo do pino.
EPI's utilizados: Luva de raspa de couro, protetor auricular, sapato de proteção
Observações: O trabalho realizado na posição sentada
Trabalho exige que o funcionário fique com a coluna inclinada para frente
Serviço repetitivo
Ambiente muito ruidoso
Risco de lesão com amputação ou perfuração das mãos
Risco de queda de peças no membros inferiores
Nome: Funcionário 3
Serviço: Corte de chapa de aço
Processo: Em pé, com a guilhotina já ligada, coleta de uma chapa com as duas mãos,
acondicionamento da chapa sobre suporte, ajuste da chapa de acordo com o corte a
ser realizado, acionamento do equipamento através de pedal com o pé direito, que
desce a guilhotina cortando a chapa, resultando no corte planejado. Após o retorno
da guilhotina, pega da chapa cortada com as duas mãos e acondicionamento da
chapa já cortada lateralmente à máquina.
EPI's utilizados: Luva de raspa de couro, sapato de segurança e protetor auricular.
60
Nome: Funcionário 4
Serviço: Lixamento e pintura de vigas I
Processo: Lixamento: Com espátula de ferro na mão direita, raspa a espátula contra a viga,
pressionando para retirar e eliminar as imperfeições da superfície. Coleta da peça
com as duas mãos e acondicionamento em local de espera para pintura.
Pintura: Com agulha fina na mão direita, realiza limpeza do bico da pistola, pega
balde de tinta epóxi amarela com mão direita despeja no reservatório de tinta do
compressor, mistura de thinner com a tinta (2 partes de thinner para 8 partes de
tinta). Conexão do ar comprimido na pistola, conexão do reservatório na pistola,
acondicionamento da peça a ser pintada sobre a bancada e em frente ao tapume de
proteção, acionamento do gatilho da pistola e aspersão da tinta sobre a peça.
EPI's utilizados: Sapato de segurança.
Observações: O trabalho é realizado em pé
Serviço repetitivo
Peso médio das peças é de 17 kg
Risco de lesão ocular devido à falta de óculos de segurança
Risco de lesão cutânea devido ausência de luvas
Risco de lesão respiratória
Risco de contaminação química
Tabela 7.22 - APR02 - Observações sobre Atividade 5: Corte de tubulação metálica com
policorte
Nome: Funcionário 5
Serviço: Corte de tubulação metálica com policorte
Processo: Em pé, pelo lado direito acondiciona tubulação sobre bancada de corte, com o a mão
direita sobre o manete, desce o disco de corte na direção da tubulação a ser cortada,
após o corte, retorna o manete na posição original elevando o disco de corte.
EPI's utilizados: Sapato de segurança
61
Deste modo as cinco atividades, conforme descritas nas tabelas 7.18 até
7.22 foram avaliadas de acordo com os riscos existentes em cada uma. De maneira análoga
à avaliação realizada na primeira empresa, antes de expor as avaliações e classificações
dos riscos é apresentado um breve estudo sobre a condição dos equipamentos contidos na
área de trabalho.
Segue nas tabela 7.23 um quadro que resume o estado dos principais
equipamentos encontrados:
Equipamento Observações
Equipamento em bom estado de conservação.
Alimentação elétrica realizada através de tomada padrão industrial.
Dobradeira A carcaça do equipamento não está aterrada.
Quadro de comando do equipamento devidamente fechado e protegido.
Cabo de alimentação elétrica solto pelo chão.
Equipamento não possui fotocélula ou dispositivo de segurança para proteção de membros
Prensa Equipamento em bom estado de conservação.
Alimentação elétrica realizada diretamente no quadro de distribuição geral, com proteção de
120 A.
Carcaça do equipamento não está aterrada.
Possui carenagem de proteção contra colocação de mãos e na hora do acionamento.
Cabo de alimentação elétrica solto pelo chão.
Utilização de chave lombard para acionamento. Em caso de emergência, gera dificuldade em
desligamento da máquina.
Não possui dispositivo de proteção de acionamento acidental.
Guilhotina Alimentação elétrica realizada diretamente no quadro de distribuição.
Cabo de alimentação elétrica solto pelo chão.
Quadro de comando do equipamento encontra-se aberto, com todas as ligações de
alimentação e comando expostas.
Equipamento não possui fotocélula ou dispositivo de segurança para proteção de membros
Compressor e Uso de tomada padrão residencial no compressor.
Pistola de Cabo de alimentação elétrica solto pelo chão.
tinta
62
Segue nas tabelas 7.24 até 7.28 as avaliações realizadas pelo primeiro
avaliador:
Tabela 7.24 - APR02 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 1 – Dobra de chapas metálicas
APR
Identificação: Dobra de chapas metálicas
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Máquina Fechamento de cunha de dobra Lesão e amputação Readequação das
dobradeira de chapas sobre membros de membros instalações conforme
superiores superiores NR-12. Capacitação do
VI IV
obreiro, utilização
correta do
equipamento.
Acidente Matéria prima Movimentação ou queda de Lesão (cortes, Uso de EPI – luvas de
– chapas de matéria prima, peças e perfurações, raspa de couro,
II III
aço equipamentos hematomas e calçado e óculos
fraturas)
Ergonômico Inclinação de Movimento repetitivo e postura Lesão (cortes, Treinamento sobre
tronco inadequada de pega da chapa perfurações) I II postura e ginástica
laboral
63
Físico Ruído Ruído elevado no acionamento e Perda parcial ou total Uso de EPI – utilização
dobra de chapas de aço da audição I II de protetor auricular
Químico Óleos e graxas Contato ou exposição Lesão na pele Uso de EPI – utilização
derivadas de prolongados II II de luvas
petróleo
Acidente Choque Uso de equipamentos e Queimadoras, parada VI IV Adequação do
elétrico instalações inadequadas cardíaca e morte equipamento à NR-10,
NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
Tabela 7.25- APR02 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 2 – Prensa e furação da chapa
em Guilhotina
APR
Identificação: Prensa e furação de chapa em Guilhotina
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Inclinação de Movimento repetitivo e postura Lesão (cortes, Treinamento sobre
tronco inadequada de pega da chapa perfurações) I II postura e ginástica
laboral
Físico Ruído Ruído emitido pela prensa ao Lesão auditiva (cortes Uso de EPI – utilização
estampar e furar as chapas e perfurações) I II de protetor auricular
Químico Óleos e graxas Contato ou exposição Lesão na pele Uso de EPI – utilização
derivadas de prolongados II II de luvas
petróleo
Acidente Prensa Esmagamento e perfuração das Lesão/amputação de VI IV Adequação do
mãos com a prensa membros superiores equipamento à NR-10,
NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
Acidente Objetos Queda de objetos nos membros Hematomas, cortes I III Adequação do
suspensos inferiores na pele, quebra de equipamento à NR-10,
ossos do pé NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
Acidente Choque Prensa - instalações Queimadoras, parada VI IV Adequação do
elétrico inadequadas cardíaca e morte equipamento à NR-10,
NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
64
Tabela 7.26 - APR02 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 3 – Corte de chapa de aço
APR
Identificação: Prensa e furação de chapa em Guilhotina
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Chapa de aço Lapas da chapa podem furar ou Lesão corporal / Utilização de luvas de
cortar o operador cortes e arranhões raspa de couro,
III III
avental e mangotes de
couro
Acidente Guilhotina Esmagamento ao fechar facas e Lesão / amputação de Uso de EPI – luvas de
cunhas membros superiores raspa de couro,
VI IV
calçado, capacete,
óculos
Físico Ruídos Ruídos elevados no setor por Lesão auditiva (cortes Uso de EPI – protetor
movimentação de chapas e e perfurações) I II auricular concha ou
cavacos tampão
Acidente Objetos Queda de objetos nos membros Hematomas, cortes II III Utilização de calçado
suspensos inferiores na pele, quebra de de segurança
ossos
Acidente Choque Instalação elétrica inadequada Queimaduras, parada VI IV Adequação do
elétrico cardíaca, equipamento à NR-10,
amputações, morte NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
APR
Identificação: Lixamento e pintura de viga I
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Inclinação do Postura inadequada constante Lesão muscular e na Ginástica laboral,
tronco para realização das tarefas coluna readequação da
I II
postura e paradas para
descanso
Químico Tintas, zarcões, Contato com os olhos Lesão ocular Utilização de óculos de
vernizes e V IV segurança
solventes
Químico Tintas, zarcões, Contato com a pele Lesão na pele Utilização de luvas de
vernizes e II II látex
solventes
Químico Tintas Aspiração de matéria ou vapores Lesão das vias V IV Utilização de máscara
respiratórias facial para partículas
líquidas e vapores
65
APR
Identificação: Lixamento e pintura de viga I
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Choque Policorte – Instalação elétrica Choque elétrico por Readequação de
elétrico inadequada instalação VI IV instalações conforme
inadequada NR-10 e NR-5410
Acidente Policorte Uso de equipamento de má Lesão corporal grave Instalação de
qualidade devido à falta de carenagem de
VI IV
proteção na policorte proteção no disco de
corte
Acidente Matéria prima Escorar próximo à bancada onde Lesão corporal grave Utilização de luvas de
– tubos de aço há as extremidades dos tubos / perfuração raspa de couro,
V III
avental e mangotes de
couro
Acidente Matéria prima Processo de corte da tubulação Lesão ocular V IV Uso de EPI
– tubos de aço pode atirar resíduos do material
a altas velocidades
Segue nas tabelas 7.29 até 7.33 as avaliações realizadas para as mesmas
atividades anteriores, mas sob ponto de vista do segundo avaliador:
Tabela 7.29 - APR02 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 1 – Dobra de chapas metálicas
APR
Identificação: Dobra de chapas metálicas
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Máquina Fechamento de cunha de dobra Lesão e amputação Readequação das
dobradeira de chapas sobre membros de membros instalações conforme
superiores superiores NR-12. Capacitação do
VI IV
obreiro, utilização
correta do
equipamento.
Acidente Matéria prima Movimentação ou queda de Lesão (cortes, Uso de EPI – luvas de
– chapas de matéria prima, peças e perfurações, raspa de couro,
III III
aço equipamentos hematomas e calçado e óculos
fraturas)
Ergonômico Inclinação de Movimento repetitivo e postura Lesão (cortes, Treinamento sobre
tronco inadequada de pega da chapa perfurações) IV IV postura e ginástica
laboral
Físico Ruído Ruído elevado no acionamento e Perda parcial ou total Uso de EPI – utilização
dobra de chapas de aço da audição V IV de protetor auricular
66
Químico Óleos e graxas Contato ou exposição Lesão na pele Uso de EPI – utilização
derivadas de prolongados II I de luvas
petróleo
Acidente Choque Uso de equipamentos e Queimadoras, parada V ou VI IV Adequação do
elétrico instalações inadequadas cardíaca e morte equipamento à NR-10,
NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
Tabela 7.30 - APR02 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 2 – Prensa e furação da chapa
em Guilhotina
APR
Identificação: Prensa e furação de chapa em Guilhotina
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Inclinação de Movimento repetitivo e postura Lesão (cortes, Treinamento sobre
tronco inadequada de pega da chapa perfurações) IV IV postura e ginástica
laboral
Físico Ruído Ruído emitido pela prensa ao Lesão auditiva (cortes Uso de EPI – utilização
estampar e furar as chapas e perfurações) III III de protetor auricular
Químico Óleos e graxas Contato ou exposição Lesão na pele Uso de EPI – utilização
derivadas de prolongados II I de luvas
petróleo
Acidente Prensa Esmagamento e perfuração das Lesão/amputação de VI IV Adequação do
mãos com a prensa membros superiores equipamento à NR-10,
NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
Acidente Objetos Queda de objetos nos membros Hematomas, cortes I II Adequação do
suspensos inferiores na pele, quebra de equipamento à NR-10,
ossos do pé NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
Acidente Choque Prensa - instalações Queimadoras, parada VI IV Adequação do
elétrico inadequadas cardíaca e morte equipamento à NR-10,
NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
67
Tabela 7.31 - APR02 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 3 – Corte de chapa de aço
APR
Identificação: Prensa e furação de chapa em Guilhotina
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Chapa de aço Lapas da chapa podem furar ou Lesão corporal / Utilização de luvas de
cortar o operador cortes e arranhões raspa de couro,
III III
avental e mangotes de
couro
Acidente Guilhotina Esmagamento ao fechar facas e Lesão / amputação de Uso de EPI – luvas de
cunhas membros superiores raspa de couro,
VI IV
calçado, capacete,
óculos
Físico Ruídos Ruídos elevados no setor por Lesão auditiva (cortes Uso de EPI – protetor
movimentação de chapas e e perfurações) III III auricular concha ou
cavacos tampão
Acidente Objetos Queda de objetos nos membros Hematomas, cortes II III Utilização de calçado
suspensos inferiores na pele, quebra de de segurança
ossos
Acidente Choque Instalação elétrica inadequada Queimaduras, parada VI IV Adequação do
elétrico cardíaca, equipamento à NR-10,
amputações, morte NR-12, NBR-5410 e uso
de EPI
Tabela 7.32- APR02 - Análise Preliminar de Risco: Atividade 4 – Lixamento e pintura de viga
I
APR
Identificação: Lixamento e pintura de viga I
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Ergonômico Inclinação do Postura inadequada constante Lesão muscular e na Ginástica laboral,
tronco para realização das tarefas coluna readequação da
II II
postura e paradas para
descanso
Químico Tintas, zarcões, Contato com os olhos Lesão ocular Utilização de óculos de
vernizes e V IV segurança
solventes
Químico Tintas, zarcões, Contato com a pele Lesão na pele Utilização de luvas de
vernizes e III II látex
solventes
Químico Tintas Aspiração de matéria ou vapores Lesão das vias V IV Utilização de máscara
respiratórias facial para partículas
líquidas e vapores
68
APR
Identificação: Corte de tubulação metálica com policorte
Categoria Medidas
Risco/Perigo Agente Processo/Causa Efeito/Dano
MANGAPS MILSTD Preventivas
Acidente Choque Policorte – Instalação elétrica Choque elétrico por Readequação de
elétrico inadequada instalação VI IV instalações conforme
inadequada NR-10 e NR-5410
Acidente Policorte Uso de equipamento de má Lesão corporal grave Instalação de
qualidade devido à falta de carenagem de
VI IV
proteção na policorte proteção no disco de
corte
Acidente Matéria prima Escorar próximo à bancada onde Lesão corporal grave Utilização de luvas de
– tubos de aço há as extremidades dos tubos / perfuração raspa de couro,
IV III
avental e mangotes de
couro
Acidente Matéria prima Processo de corte da tubulação Lesão ocular V III Uso de EPI
– tubos de aço pode atirar resíduos do material
a altas velocidades
Para a metodologia proposta por Mangili Júnior e Rota Neto (2009) houve 9
alterações de interpretações, correspondendo a 36% do total de avaliações das atividades.
Para a metodologia utilizada por DeCicco e Fantazinni (1987) adaptada da MIL-STD-882D
houveram 9 alterações de interpretações, correspondendo a 36% de avaliações para as
atividades.
8. CONCLUSÃO
ramos avaliados neste trabalho. Tal fiscalização se fosse feita apenas em relação à
adequação de equipamento e em relação à prevenção de choques elétricos, já poderia
diminuir grande parte dos riscos associados às atividades avaliadas.
Ainda como conclusão final para este trabalho, fica a sugestão em futuros
trabalhos, a tentativa de refinamento do método de classificação de riscos, de maneira
diminuir ainda mais as ambiguidades relacionadas ao julgamento dos níveis de risco
avaliados. Tal refinamento poderia se dar principalmente nos critérios adotados para cada
nível, pois uma vez que os critérios sejam bem delineados, acredita-se haverá menos
dúvidas na classificação de riscos, e por consequência na redução das divergências.
72
APÊNDICES
73
APÊNDICE A
são classificados com uma ordem de urgência para cada setor, facilitando assim a sua
análise e execução de medidas preventivas.
Utilização do PES-APR10
- Nome do Software;
77
- Na Opção Log: Gerar Log; Mostra a Data e Hora dos acessos de Todos os
usuários do Software.
Na Barra de Empresas existem duas opções. A primeira gera uma lista das
empresas cadastradas no sistema. Assim como aparecem na página principal, com as
opções de incluir nova empresa; selecionar determinada empresa para visualizar seus
dados; gerar relatório completo ou parcial dos setores da empresa; editar os dados da
empresa e excluir a empresa.
81
A segunda opção é a parte primordial deste projeto, pois é a partir desta que
ocorre o cadastro da empresa, assim como de seus setores e riscos. Para que assim se
possibilite a emissão de Relatórios de Análise Preliminar de Riscos.
Após a empresa ser incluída irá aparecer uma página constando todos os
dados da empresa digitados e abaixo a opção de incluir um setor da empresa para realizar a
Análise Preliminar de Riscos deste.
83
Assim que um Setor é incluído surgirá uma tela com os dados inseridos no
setor, e logo abaixo a opção de incluir Risco do Setor. É nesta opção que será feita a
averiguação de todos os riscos e medidas que devem ser tomadas dentro de um setor da
empresa, e a partir disto a emissão de um relatório detalhado.
Logo abaixo contém a opção para digitar quais as medidas preventivas para
o não acontecimento do erro. Além do nível de dificuldade em se implementar medidas
preventivas e o nível de exposição ao risco, sendo que estes dois últimos também possuem
a ajuda de informações ao posicionar o cursor em determinada opção.
Logo abaixo das informações sobre o setor, o software gera uma análise
prévia dos riscos inseridos, como uma espécie de relatório inicial de informações. Existe
também a opção do usuário inserir um novo risco ao mesmo setor selecionando a opção
“Incluir risco” que remete à opção descrita anteriormente.
chega-se à uma página similar àquela de emissão de relatório completo, porém com a
indicação, logo abaixo dos dados cadastrais da empresa, dos setores que estão sendo
monitorados.
REFERÊNCIAS
HAMMER, Willie. Product Safety Management and Engineering. Prentice -Hall, Englewood
Cliffs - NJ, USA, 2.ed., 1993, 324 p.
LAROUSSE. Dicionário da Língua Portuguesa. Ed. Nova Cultural. São Paulo. 1992.
MANGILI JUNIOR, José Fernando; ROTA NETO, Mário. Gerenciamento de Riscos com uso
de Ferramentas de apoio para emissão de relatórios de Análise Preliminar de Risco (APR) e
critérios de Tomada de Decisão para Ações Preventivas. Monografia de especialização,
Universidade Estadual de Londrina, Londrina: 2009.
92
PORTO, M.F.S, 2000. Análise de risco nos locais de trabalho: Conhecer para transformar.
Cadernos de Saúde Pública.
QUELHAS, Osvaldo L.G.; ALVES, Micheli S.; FILARDO, Paulo S. As práticas da gestão de
segurança em obras de pequeno porte: integração com os conceitos de sustentabilidade.
Revista Produção Online. UFSC. Florianópolis. v.4, n.2, mai. 2003. Disponível em:
<http//:www.producaoonline.inf.br> Acesso em 09 jul. 2011.