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Nossa descendência no Brasil começa por volta do séc. XVI, quando Kaspar Von
der Ley, um alemão que assumiu os postos de coronel e capitão de cavalaria
das tropas holandesas, veio para Pernambuco numa missão a pedido de um
grande amigo, o Conde Maurício de Nassau.
Já no Brasil, Kaspar Von der Ley acabou se apaixonando por D. Maria de Melo,
uma pernambucana, que converteu-lhe ao catolicismo, passando a se chamar
Gaspar Van der Ley ou Wanderley. Além desse motivo, Gaspar foi surpreendido
pelo fator político, que o influenciou ainda mais na decisão de ficar no país.
APRESENTAÇÃO
BRASÃO DA FAMÍLIA
JARICHS VAN DER LEY - (Um “landlord”) - Era dono da pequena vila de Laij ou
Ley, o primeiro de que se tem notícia em 1480. Teve um filho de nome
Hendrick.
HENDRICK JARICHS VAN DER LEY - ( Filho de Jarichs ) - Foi quem assinou em
1579 a carta de Independência da Holanda. Nasceu em 1530. Assinou esse
tratado como representante da província de Friesland, em Utrecht. Era general.
Casou três vezes e teve nove filhos. Morreu em Roterdã e um de seus filhos era
oficial.
JAN HENDRICK VAN DER LEY, filho de Hendrick, nasceu em 1567 e faleceu em
Roterdã.
Estes foram os primeiros. Dessa pequenina aldeia de Ley partiram para o Brasil
os portadores do nome tradicional. “(Seja sempre um real (verdadeiro)
Wanderley)” é o velho “ slogan ” que devemos passar de geração a geração.
ORIGENS
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Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/familia-correia-ou-correa/38207/
Origens do Sobrenome
Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas
partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Corrêas
existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são
inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de
origem geográfica (do lugar de Corrêa), ou de uma alcunha. O mesmo se aplica no
campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de
um antigo Corrêa se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome,
porque não possuem a mesma origem.
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, encontra-se a família do cap. João Antônio
Correia [c.1592 - RJ], filho de Antônio Correia, que deixou descendência, a partir de
1622, com Ana de Azeredo [c.1602 - 1675, RJ] (Rheingantz, I,379). Rheingantz
registra mais 125 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram
numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, cabe
registrar a família de Geraldo Corrêa, nat. de Braga, que, em 1595, já residia em S.
Paulo, onde deixou geração de seu cas. com Maria Soares. Fal. em 1668 (AM,
Piratininga, 41).
Família de origem portuguesa estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou,
em 1840, José Maria Correia Júnior, natural de Portugal, filho de José Maria Correia
da Silva Júnior e de Ana Joaquina Correia. Assinou termo de declaração, a
17.04.1845, onde informa ser católico, caixeiro e estar engajado na Caixa Militar de
Porto Alegre. Ao registrar sua Carta de Naturalização, assinada por D. Pedro II em
15.01.1848, declarou ainda ser casado com uma brasileira e ter com ela dois filhos:
uma menina de 22 meses e um varão com 4 meses (Spalding, naturalizações, 99).
No Piauí, entre muitas, registra-se a família de Francisco Félix Correia, que deixou
geração de seus dois casamentos: o primeiro, com Raimunda Rosa de Jesus; e o
segundo, com a irmã da primeira esposa, Rosa Lina de Jesus, filha de Marcelino Tito
Castelo Branco, da importante e tradicional família Castelo Branco (v.s.), do Piauí.
Linha Indígena: No Rio de Janeiro, entre outras, cabe registrar a família de André
Correia, que deixou geração, em 1666, com Suzana, «mameluca»; e a de Antônio
Correia, que deixou geração, em 1631, com Sebastiana, «do gentio da Terra» e da
casa de Diogo de Montarroio (Rheingantz, I,366).
Linha das Órfãs da Rainha: Esta linha pertence a uma das filhas dos citados Pedro
Vaz-Felipa, da Bahia, de nome Maria Corrêa, que foi casada com Manuel de Souza
Dormundo. neto de Marta de Souza Lobo (sobrinha do conde de Sortella), uma das
órfãs protegidas da rainha D. Catarina, enviadas, em 1551, ao Gov. do Brasil Thomé
de Souza para casá-las com as pessoas principais que houvesse na terra. Marta Lobo
foi casada na família Dormundo (v.s.); filha de Baltazar Lobo de Souza, patriarca
desta família Lôbo de Souza (v.s.).
Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de
Lisboa, a 11.10.1654, a condenação de seis (6) anos de degredo para o Brasil, de
Jerônimo Correia, natural de Torres Novas e morador em S. Tomé, aonde servia de
capitão, por se casar pela segunda vez (bigamia), sendo viva sua primeira mulher.
Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 15.12.1658,
a condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Juliana Correia, cristã
nova, mulher de Afonso Rodrigo, natural da cidade de Elvas e moradora em Lisboa.
Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à
religião Cristã, a partir de 1497. No Rio de Janeiro, registra-se Ana Maria Correia,
«cristã novo», filha de João Correia Ximenes, saiu no auto-de-fé de 1723.
Em Minas Gerais, Luís Miguel Correia, morador em Vila Rica, Minas Gerais, roceiro,
que saiu no auto-de-fé de 1732 (Wolff, Dic.I,44).
Nobreza Titular:
Heráldica:
em campo de ouro, fretado de corrêas de vermelho, repassadas umas por outras de 6
peças, 3 em banda e outras 3 em contrabanda.
Timbre: 2 braços armados de prata, com as mãos abertas e as palmas para frente,
atados pelos pulsos com uma correia vermelha. Foram passadas outras Armas, para os
ramos Corrêa Aguiar, Corrêa Barahem e os Corrêas de Belas.
Heráldica-Século XVI:
Diferença:
uma flor-de-lis de prata. Filho de Jorge Correia, neto de Pedro Correia, bisneto de
Gonçalo Correia (Sanches Baena, Archivo Heraldico, I, 1);
II - Carlos Corrêa - Carta de Brasão de 09.08.1549: as armas dos Corrêas.
Diferença: uma crescente de verde.
Brasil Heráldico:
I - Teodoro Corrêa de Azevedo Coutinho, do ramo do Maranhão, citado acima. Carta
de Brasão de 06.05.1790;
II - Tenente Antônio José Corrêa de Azevedo Coutinho, filho do anterior, do ramo do
Maranhão. Carta de Brasão de 10.03.1806. Registrada no Cartório da Nobreza, Livro
VII, fl. 121 - um escudo esquartelado: no primeiro e no quarto quartel as armas da
família Corrêa, descrita acima; no segundo quartel, as armas da família Azevedo
(v.s.); e no terceiro quartel as armas da família Furtado de Mendonça (v.s.).
Origens do Sobrenome
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657, RJ], que
deixou descendência do seu cas. no Rio, em 1617, com Ana de Sampaio, n. no Rio,
onde fal. em 1654 (Rheingantz, III, 35).
Rheingantz registra mais 47 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que
deixaram numerosas descendências no Rio de Janeiro.
Antiga e importante família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, com
ramificações na Vila de Santos, SP, à Angra dos Reis, RJ, que teve princípio no Cap.-
Mor de São Vicente (1538) Antônio de Oliveira, de Portugal, Cavaleiro Fidalgo da
Casa Real, primeiro lugar tenente do Donatário Martim Afonso de Sousa [1538-1542
e 1549-1552]. Deixou vasta descendência, do seu cas., em Portugal, com Genebra
Leitão de Vasconcellos, n. em Portugal. Deste casal descendem os Oliveira Gago.
Entre seus descendentes, registra-se Matias de Oliveira Lobo, de quem descendem os
Oliveira Lobo (v.s.), de São Paulo.
Ainda em São Paulo, de origem portuguesa, a importante família de Rafael de
Oliveira, «o Velho» [1572, Portugal - 1648, SP], filho de Maria Gonçalves. Deixou
numerosa descendência de seus dois casamentos: 1.º, com Paula Fernandes, com a
qual teve seis filhos, abastados fazendeiros no sertão de Jundiaí; e 2.º, com
Catarina de Figueiredo d'Horta [- 1621, SP], matriarca de um dos ramos da família
Horta (v.s.), de São Paulo, que por este casamento, descendem os Oliveiras e os
Oliveira Horta (v.s.), de São Paulo.
II - a neta, Antônia Cândida de Oliveira [c.1813, Porto Alegre, RS -[, cas. com o
alferes Marco Antônio de Azeredo Coutinho Ramos de Montaury, da importante
família Montaury (v.s.);
III - o bisneto, Luiz Plínio de Oliveira [06.07.1834 - 24.05.1909], que por seu
casamento, tornou-se patriarca da família Torres de Oliveira (vs.), do Rio de Janeiro.
Em Goiás, entre outras, registra-se a do alf. Luiz Antônio de Oliveira, nat. do Porto,
que deixou geração, em Pirinópolis, do seu cas., por volta de 1775, com Maria
Teodora do Nascimento, meiapontense (JJ., Pirinópolis, II, 259).
Linha Natural: Em São Paulo, por exemplo, Antônio Tomaz de Oliveira, nat. de
Guaratinguetá, «filho natural» de Maria Antônia de Jesus, foi cas. em 1813, Itajubá
(MG), com Maria Antônia da Silva, nat. de Guaratinguetá (Monsenhor Lefort -
Itajubá).
Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à
religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic.I, 146). Registra-se, por exemplo,
Rachel de Eliau Jesurun d'Oliveira [c.1727-], que foi casada, em 1749, com Davi de
Aron de Samuel Sarphati Pina, bisneto de Aharon Sarfatti, patriarca desta família
Sarfatti (v.s.), de Pernambuco (Wolff, VI, 17).
Nobreza Titular:
Em Mato Grosso, registra-se a família do Brigadeiro honorário João Batista de
Oliveira [?, Cuiabá, MT - 14.05.1879, ídem], filho do Major do Exército Antônio
Bernardo de Oliveira, português, e de Ana d'Alincourt, portuguesa. Neto paterno de
Hermenegildo Alves de Oliveira. Neto materno de Luiz d'Alincourt, membro da
importante família francesa Alincourt (v.s.). Foi agraciado com o título [Dec.
20.05.1863] de barão de Aguapeí [Serra onde nascem os rios Alegre e Aguapeí,
distante 14 léguas a S.E. de Cuiabá, Mato Grosso]. Deixou geração do seu cas. na
família Alves da Cunha (v.s.), de Mato Grosso.
Importante família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, para onde
passou Estanilau José de Oliveira [Portugal - 1826, São Carlos, SP], professor
jubilado de retórica de São Paulo, que deixou numerosa descendência do seu cas. com
Maria Joaquina de Araújo [- 1842, vila de S. Carlos, SP], filha de José Ribeiro do
Prado e de Ana de Araújo (SL, VII, 299). Entre os seus descendentes, cabe
registrar:
I - o filho, José Estanilau de Oliveira [05.03.1803, SP - 04.09.1884, Rio Claro],
alferes do regimento de caçadores [1826], agraciado, sucessivamente, com os títulos
de [Dec. 30.05.1867], barão de Araraquara, que foi elevado para [Dec. 19.07.1870]
o de Visconde do Rio Claro. Chefe do partido liberal no Rio Claro, em cujo município
era proprietário de importante fazendas de cultura de café. Deixou geração do seu
cas., com Elisa de Mello Franco, integrante da importante família Mello Franco (v.s.),
de Minas Gerais;
II - o neto, Estanilau José de Oliveira (2.º) [1829 - 29.05.1902], filho do anterior,
importante fazendeiro com cultura de café no Município de Anápolis. Foi agraciado
com o título [Dec. 28.02.1885], de barão de Araraquara.
Deixou uma prole de 10 filhos, do seu cas. com sua prima legítima, abaixo
denominada;
III - o neto, Dr. Luiz José de Mello e Oliveira [25.02.1837, Campinas, SP -
08.03.1901, São Paulo, SP], bacharel em Direito, pela Faculdade de São Paulo
[1862], que foi agraciado com o título [Dec. 28.03.1885], de barão de Melo e
Oliveira. Deixou geração do seu cas. com Ana Flora Vieira Barbosa [25.02.1849,
Santos.SP - 17.05.1900, São Paulo, SP], baronesa de Melo e Oliveira, filha de
Antônio José Vieira Barbosa, membro da família Vieira Barbosa (v.s.), de São Paulo;
IV - o neto, Coronel João Batista de Mello e Oliveira, diretor do Banco União de São
Paulo, Senador Estadual e Vice-Presidente do Estado de São Paulo [1905];
V - a neta, Maria Joaquina de Oliveira [- 26.04.1926], que, por seu casamento na
família Aguiar e Barros (v.s.), de São Paulo, tornou-se, em 1880, a 2.ª baronesa de
Piracicaba; VI - a neta, Amália Carolina de Oliveira [1830, Campinas - 01.10.1910,
SP], que por seu casamento, em 1847, na família Borges, de São Paulo, tornou-se,
em 1889, a baronesa de Dourados, e a matriarca da família Oliveira Borges (v.s.), do
mesmo Estado;
VII - a neta, Amélia Cândida de Oliveira da Luz [1840 - 27.12.1908, São Paulo,
SP], que, por seu casamento com seu primo, denominado acima, tornou-se, em 1885,
baronesa de Araraquara;
VIII - a neta, Ana Carolina de Melo e Oliveira [05.11.1841 - 05.10.1945, São
Paulo, SP], que por seu cas., a 23.04.1863, com, com um membro da família Arruda
Botelho (v.s.), de São Paulo, tornou-se a condessa do Pinhal; e
IX - a neta, Eudóxia Henriqueta de Oliveira [bat. 24.06.1836, Campinas, SP -
05.02.1874, ídem], que foi cas., a 23.06.1851, na importante família Cunha Bueno
(v.s.), de São Paulo. Eudóxia, faleceu antes que seu marido fosse agraciado com os
títulos de barão de Itaquari [1887], barão da Cunha Bueno [1887], e, finalmente,
visconde da Cunha Bueno [1889]. Importante família, de origem portuguesa,
estabelecida em Pernambuco, para onde passou Manuel Inácio de Oliveira [Braga -
25.06.1875, Lisboa], negociante matriculado na praça do Recife, filho de Antônio
José de Oliveira e de Antônia Maria Moreira. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Foi
agraciado com o título [Dec. 22.07.1867] de barão de Ouricurí. Teve mercê da Carta
de Brasão de Armas - detalhes adiante. Deixou importante descendência do seu cas.
com Mariana Bernarda d'Almada [Ipojuca, PE -]. Foram pais, entre outros (11
filhos):
I - o filho, Felisberto Inácio de Oliveira [PE - 22.10.1870], negociante matriculado,
que foi agraciado com o título [Dec. 22.06.1867] de barão de Cruangí. Teve mercê de
Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Foi casado com Maria Joana Lopes de
Araújo [1850 -], da importante família Lopes de Araújo (v.s.), do Rio Grande do Sul,
que tornou-se baronesa de Cruangí, perdendo este tratamento, por haver casado
novamente com o barão de Pinto Lima; e
II - Francelina de Oliveira, casada, primeiro, na família Timm (v.s.), e segundo, na
família Wild (v.s.). O barão de Ouricuri, chefe desta família, parece ter vindo com
um irmão, Francisco Antônio de Oliveira, que tirou Carta de Nobreza, justificando sua
ascendência, em 10.1846 (Boulanger - Archivo da Nobreza do Brasil). Família
estabelecida no Maranhão, à qual pertence José Antônio de Oliveira, que deixou
geração do seu cas., por volta de 1850, com Maria Segeins. Foram pais de José
Joaquim Segeins de Oliveira [17.06.1858 - 22.05.1929], abastado agricultor e
criador de gado no Maranhão, nas propriedades que herdou de seu progenitor. Foi
agraciado com o título de barão de Itapari [12.05.1888]. Deixou geração do seu cas.
com Hortência Sales, falecida depois de 1929, baronesa de Itapari, filha de
importante família da Ilha da Madeira. Seus descendentes assinam Itapari, como
sobrenome da familia. Registram-se, ainda:
I - Luiz Antônio de Oliveira, que por Decreto de 29.09.1883, foi agraciado com o
título de barão de Trontaí;
II - Manuel Claudiano de Oliveira, que foi agraciado, a 11.10.1848, com o título de
barão de Mogi-Mirim. Foi casado com Balbina de Toledo.
Heráldica:
Brasil Heráldico: