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Rio de Janeiro-RJ
Janeiro/2011
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
Rio de Janeiro-RJ
Janeiro/2011
AGRADECIMENTOS
Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas; glória
pois a Ele eternamente. Amém. Rm 11:36
INTRODUÇÃO......................................................................................... 8
CAPÍTULO I
Envelhecimento: Processos e Conceitos ............................................. 13
CAPÍTULO II
Melhorando o corpo............................................................................... 22
CAPÍTULO III
Conceituando psicomotricidade............................................................. 27
CAPÍTULO IV
A Psicomotricidade Aplicada na Terceira Idade.................................... 32
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 40
ANEXO ................................................................................................. 42
ÍNDICE................................................................................................... 44
FOLHA DE AVALIAÇÃO....................................................................... 45
Resumo
Este trabalho visa apresentar uma relação entre a Psicomotricidade aplicada ao idoso
que contribuem para a longevidade tão crescente nos dias atuais. Foram utilizados
vários artigos científicos, textos publicados e livros sobre este assunto. Discutiremos
diariamente.
Este estudo tem por base em sua metodologia a pesquisa bibliográfica analítico-
comparativa de diversos autores na área da Pedagogia, Psicologia, Geriatria,
Gerontologia, Psicomotricidade e Educação Física. Também serviu de base para essa
monografia uma pesquisa de campo que foi elaborado com um pequeno grupo amostral
em uma praça da grande Tijuca. Também foram aproveitados conceitos aprendidos em
sala enquanto aluna do curso de Pós-graduação em Psicomotricidade desta
Universidade.
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INTRODUÇÃO
suas economias mal dão para se sustentarem. Outros se tornam dependentes por
conta das inúmeras doenças e desgastes físicos proporcionados pela própria idade.
Tudo isso gera um enorme desconforto ao idoso que por muitas vezes acaba se
abatendo psicologicamente.
Tudo isso vem a gerar uma enorme preocupação com a velhice e a maneira
como vamos envelhecer. Segundo NETTO (2002), vemos que envelhecer é uma
velhice trás consigo inúmeras limitações e perdas. O corpo não é mais o mesmo, o
9
cansaço chega com mais vigor do que quando somos jovens! As limitações impedem
essa nova fase de se locomover com tanta destreza... Alguns idosos são inclusive
vítimas de acidentes por não terem mais a agilidade de antes e por não perceberem
Então, como envelhecer com qualidade? Como melhorar esse processo que
certamente ocorrerá?
crescimento, segundo o mesmo autor citado acima, estima-se que no período entre
1950 e 2025, a população total crescerá cinco vezes mais, enquanto que a população
idosa, isto é, com 60 anos ou mais crescerá em média quinze vezes. É bastante
crescimento tem nos trazido um novo olhar para essa população que não para de
crescer.
Através desse novo olhar e baseado em uma motivação inicial, a escolha desse
tema advém de uma inclinação antiga e no contemplar da relação que há no trato com
pessoas que vivem na terceira idade. O interesse pelo assunto visa buscar maiores
relações que constituem as atividades da vida diária do idoso e a sua peculiar forma de
“ser no mundo”.
fazem parte de um projeto em uma praça na grande Tijuca, bairro da zona norte do Rio
publicadas.
Desta forma esse trabalho abordará a maneira como o idoso chega à terceira
idade, quais são suas perdas. Com esse novo status sua dinâmica já não é mais a
mesma, o corpo já não é tão ágil e muitos estão com a auto-estima muito baixa por
conta da dependência e também pelo simples fato de não ser aceito como pessoa
atuante e ainda como pessoa que já não produz mais. Será abordado então, como a
atividades motoras, sociais e culturais que podem trazer ainda para esse novo idoso um
novo olhar de si mesmo. Portanto, esta pesquisa tem como intenção apresentar a
ele chega a velhice. Será mostrado um pouco das suas perdas físicas, sociais e
psicológicas. Isto é, como o seu convívio social está afetado por conta das perdas
sociais e dependências financeiras. Como a sua estrutura física e biológica muda com o
passar dos anos e como tudo isso afeta também o seu psicológico.
no capítulo IV será feita uma análise das entrevistas apresentando o que mudou na
vida dos entrevistados depois que a psicomotricidade passou a fazer parte de suas
vidas.
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CAPÍTULO I
ORTEGA Y GASSET.
o tempo alguma coisa e, muitas vezes nos frustramos quando não atingimos o
Isso se repete por toda a nossa vida mesmo quando nos tornamos idosos. Mas
quando o idoso chega a sua velhice nem sempre tem o seu poder de almejar
respeitado. Este vive uma vida inteira e um dia se encontra “velho”, para muitos sem
“utilidade”.
maneira como nos vemos, resgatar a nós mesmo, se reintegrar para sermos bem-
novo contexto, nesse novo corpo, vê em seu corpo como o tempo passou. É preciso
então, resgatar uma nova forma de enxergar o que vê no espelho para que uma
Com o passar dos anos o vigor da juventude vai dando lugar a uma coleção de
perdas. A elasticidade da pele não é mais a mesma, os músculos não obedecem mais
apenas saudosas lembranças, enfim tudo começa a ganhar uma nova dimensão, uma
nova “cor” e para muitos “cinzenta”. Com tantas mudanças alguns chegam a perder a
alegria de viver.
SILVA (2005), entende que a pessoa que é considerada idosa para uma
atividades econômicas e, acrescenta também que "o indivíduo passa a ser visto como
dependente física e financeiramente. Uma parte da sua vida lhe é tirada: a capacidade
de agir por si só. Alguns nem estão tão debilitados assim, mas os filhos e a família
agem como o se o mesmo não tivesse mais autonomia e consciência para guiar sua
própria vida. Outros recebem alguma função: a de cuidar dos netos enquanto os filhos
trabalham.
Okuma ao discutir Neri, nos traz que esse processo é marcado por um
esteriótipo social negativo que é baseado na decadência biológica trazendo uma idéia
14
Essa última perda, o valor, ou seja, a utilidade para alguns dá lugar a sensação
de inutilidade.
tecnológico a todo instante. O novo deixa de ser novo muito rápido o consumo e o
descarte caminham lado a lado nos levando cada vez mais a consumir e descartar. E,
em nossa sociedade descartável o que não é mais útil é para ser descartado, jogado
fora, despejado.
Butler e Lewis (1984), também discutem essa questão nos dizendo que:
O idoso precisa conviver com um mundo capitalista, consumista que não vê nele
incluído, pois muitos não conseguem fazer operações em caixas eletrônicos, acessar
MENDES (2005), fala desse novo lugar que o idoso ocupa nessa sociedade e
os seus potenciais evolutivos e perderia então o seu valor social. Desse modo,
15
valor simbólico.
envelhecimento, para a forma de vida que teve até agora e a que terá depois que se
quando não solicitada. (...) A relação entre passado e presente é outra: o futuro
começando o processo inverso da infância, não mais cresce, mas agora passa a
perdendo sua elasticidade e dando lugar as rugas. Os ossos tornam-se mais fracos e
as fraturas são muito mais complicadas nessa idade. A força dos músculos não é mais
a mesma, o coração bate mais devagar, os órgãos não tem mais tanta eficiência, o
sexo diminui...
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dos nossos antepassados ou que fazem parte da história da nossa civilização; reações
lado sofremos com a radiação ao qual nos expomos; a altitude é outro fator
contribuinte; a temperatura e a maneira como nos prevenimos dela; a poluição que nos
a tensão emocional ao qual somos submetidos ao longo do nosso curso de vida são
usado pode ser descartado. Para uma mente “cansada” é muito mais difícil acompanhar
temos hoje.
Como podemos ver as perdas do idoso são muitas e as limitações também eles
Para não enxergar as perdas e limitações que hoje fazem parte da sua vida,
alguns idosos se desculpam através das doenças: Não podem sair e caminhar por
conta da artrose, problemas no joelho e etc. Não fazem uma atividade física por causa
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da labirintite e com isso deixam de gozar as coisas boas dessa nova etapa, deixam de
fazer novas amizades... É mais fácil encontrar-se doente do que velho. De fato alguns
Baseado na sua condição financeira é mais difícil ter projetos e por conta do
biológico conseguir alcançá-los é muito mais complicado do que antes. Sendo assim, a
Okuma (2009), fazendo uma análise da velhice nos mostra a situação humana
projetar na vida? Que significado tem atribuído a si? Esse significado só pode ser
construído por cada um através do valor e da satisfação que possui com seu novo
momento de viver. Sendo assim é necessário se ter uma existência cheia de bons
Wong (1989) nos mostra vários estudos revisados que enfatizam a importância
do significado existencial para se lidar com a perda e a dor. Em estudos feitos junto a
Reker e Peacock ele nos mostra que o senso de propósito de vida é positivamente
Dessa forma vemos que quando o idoso está mais satisfeito consigo mesmo
difíceis de esconder. Todos terão que envelhecer como processo natural que nos
ocorre, quando nascemos a única certeza que temos é a de que um dia morreremos e
esperamos sempre que isso aconteça na velhice, isto é, quando não temos mais nada
para ganhar... Como diz VELASCO (2005) a velhice é um triste coleção de perdas.
Talvez essa fosse a lógica, mas não devemos olhar a velhice como a espera da morte
que não tarda em nos transportar desse mundo. Ou muito menos olhar a velhice como
uma “triste coleção de perdas”, e sim como um momento da nossa vida diferente do
que já foi vivido. Um dia nascemos, nos tornamos crianças, adolescentes, adultos e
passamos bem por todos esses momentos mesmo com todas as limitações e doenças
próprias de cada fase. Sofremos por não saber andar e por isso somos dependentes
dos pais, a ter doenças de criança como: poliomielite, sarampo, paralisia infantil entre
outras tantas doenças. Depois aprendemos mais um pouco, crescemos mais um pouco
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enfrentamos mais dificuldades, temos outras enfermidades e passamos mais uma vez
por elas. Em todo esse trajeto alguns avançam bem, outros apresentam seqüelas no
corpo e/ou na mente, por conta de doenças, maus tratos, violências físicas e
por elas para enfrentar as próximas, assim o ciclo permanece. Na velhice a mesma
uma vez temos o desafio de transpor. Cada idade nos traz um novo olhar para dentro
de si e a velhice é mais uma fase que teremos que passar e conviver na história da
vida.
se constitui? Aos 50, 60, 70... Qual o início dessa nova fase em nossas vidas? Alguns
declaram que nada tem a ver com a idade cronológica, mas mesmo assim
conceituamos primeira idade, segunda idade e terceira idade e há quem nos fale em
quarta idade, a chamada idade da velhice que se inicia aos 84 anos de idade.
Para o Estatuto do Idoso, regido pela Lei nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003,
idoso é toda aquela pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos1.
partir dos 60 anos. E, a mesma classifica o idoso em outras três fases: 60 a 69 – jovens
cronológica, mas não idêntico a ela. Sendo assim, o termo pode ser usado de diversas
construído sobre o mesmo ao longo da nossa civilização não precisamos acreditar que
a velhice está condenada a esse estereotipo, a todo pensamento negativo que se tem
1
LEI N.º 10.741, DE 1.º DE OUTUBRO DE 2003 – Título I, artigo 1°
21
CAPÍTULO II
Melhorando o corpo
Quando falamos em qualidade de vida, não podemos deixar de lado a melhoria
do corpo. O que esse corpo pode fazer? Como esse se organiza para realizar suas
tarefas diárias? E após um derrame será que existe a possibilidade desse corpo se
regenerar? O que faz e pensa o corpo do idoso? Dessa maneira estudaremos a seguir
faz bem a ninguém, principalmente para o idoso. É preciso exercitar corpo e mente para
vida diária e aumentando cada vez mais e melhor a expectativa de vida do idoso.
maneira. Cada idoso é diferente um do outro e por isso devem ser considerados os
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pontos que são principais para cada um e, escolher qual deve ser a melhor atividade
ônibus, carregar panelas de pressão, arrumar camas, abaixar-se para ver o forno, etc.
Considerando todos esses e outros fatores, temos a atividade física vindo como um
forte aliado na melhora de sua capacidade para desempenhar estas e outras tarefas.
possibilidade de se ter uma qualidade de vida sendo esta, de maneira mais ativa e
anteriormente, que o mesmo se torne um problema social para suas famílias devido a
redor dos 30 anos, pode ser substancialmente modificado pelo exercício físico,
pelo controle do peso e pela dieta. Evidências demonstram que mais da metade
pela atrofia por desuso, resultante da inatividade física que caracteriza os países
ocorrem por conta da falta de atividade física. A atividade física ajuda também a
diminuir a taxa de morbidade e de mortalidade entre esse grupo. Funciona como uma
item.
estímulos repetidos.
natureza das suas conexões sinápticas e da organização das áreas cerebrais. A cada
tornam-se possíveis.
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recuperação funcional após lesão. São elas: idade do indivíduo, local e tempo da lesão
e a natureza da mesma2.
KHALSA (1997), médico e gerontólogo, nos traz o que se pensava até bem
pouco tempo: que o cérebro era estático e que não havia como repara-lo de algum
lesão. Hoje existem grandes avanços tecnológicos nessa área nos provando que é
próprias funções ao armazenar todas as suas memórias nos neurônios, com isso, o
cérebro tem sempre presente a memória através de sua rede de neurônios interligados.
permanente, ao qual se refere o Dr. Khalsa: “Mente do século XXI”, - a mente que sabe
É o surgimento de uma nova era para as Ciências, que permite ao homem não
ramificações e novas regenerações. Sendo assim, podemos ver que é possível intervir
2
Baseado no texto de Daniela Cunha Agonilha - http://www.profala.com/artneuro1.htm
26
de maneira positiva na vida dos idosos para que os mesmos tenham uma melhor
Saber que nossos neurônios são capazes de migrar para áreas cerebrais "vazias"
para os que temem a perda do domínio das faculdades mentais no fim da vida,
porque, como disse Machado de Assis, "A velhice ridícula é, porventura, a mais
3
triste e derradeira surpresa da natureza humana ".
Com tantos avanços temos em nossas mãos a possibilidade de não termos uma
3
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/559/plasticidade-cerebral
27
CAPÍTULO III
Conceituando psicomotricidade.
serem dados ao corpo, etc. Tudo parece influenciar em tudo e administrar tudo isso em
um corpo/mente já esgotado pelos infortúnios da vida não é tarefa fácil para o idoso.
Como comandar esse corpo que pensa, sente, age e faz? Como trabalhar os
uma satisfação com as condições da própria vida. No capítulo II, estudamos sobre os
28
avanços da ciência e sob a nova concepção que nos traz a regeneração do cérebro e a
atividade física como um forte aliado na melhoria do bem estar físico e motor. Sendo
psicomotricidade foi empregado pela primeira vez por volta do começo do século XIX,
cada sintoma sua correspondente lesão focal já não podia explicar alguns
Sendo assim, o início que vai dar origem ao campo psicomotor vem da linhagem
neurológica.
Temos Henry Wallon em 1925, com sua visão médico-psicológica nos trazendo o
Ajuliaguerra traz em 1947, uma nova definição para o conceito de delibilidade motora,
ele a trata como uma síndrome com particularidades próprias, demarcando claramente
características.
como uma motricidade de relação. Uma diferença surge entre a postura reeducativa e a
emocional4.
Dessa maneira vemos que a psicomotricidade é a ciência que tem como objeto
interno e externo.
intelecto e o afeto. A psicomotricidade utiliza métodos e técnicas para que cada vez o
4
Texto extraído do site: http://www.psicomotricidade.com.br/historico.htm
30
encontra temos o exercício físico como um forte aliado para melhorar a diminuir os
efeitos da idade e a psicomotricidade vem como uma ajuda para melhorar tal quadro.
A psicomotricidade trabalha além do motor, pois visa ainda ampliar o seu social,
uma nova visão de si mesmo, organizar o seu emocional, o seu corpo e a sua mente.
a ação.
5
Ibidem ao 4 com acesso em 24/11/2010.
31
elaboração prática.
transformar as áreas de sua vida de forma consciente e atuante. Esse último ponto é o
CAPÍTULO IV
O cabelo embranquece,
deve ser qualidade embutida em cada um de nós. Envelhecer não significa ficar
sentado esperando a morte chegar, mas como já vimos transpor barreiras, transformar
nossas dificuldades...
Nem sempre conseguimos o que sonhamos, muitas vezes trabalhamos uma vida
visitas, etc. E de repente, nos vemos “afortunados” com a morte de amigos e entes
queridos, doenças entre outros tantos males que já citamos até aqui. Mas como vimos
no capítulo Melhorando o Copo, no item que nos fala sobre a plasticidade cerebral,
Não importa quão dura a vida nos foi ou é, o que importa é agir sempre e buscar
Nesse capítulo faremos uma análise das entrevistas feitas a uma pequena
amostra de um grupo que faz atividades psicomotoras em uma praça da grande Tijuca.
Estudamos até aqui as perdas dos idosos e qual deve ser sua atuação para que
idade produz uma melhoria na qualidade de vida dos idosos. Pois visa trabalhar corpo,
mente e emoção; justamente as maiores perdas dos idosos. Esses são idosos que
reiventaram a sua história e nos mostram que também estão preocupados, com suas
juventude.
organiza.
assim o risco cardíaco. Antes de iniciarem sua inserção no grupo todos tiveram que
organizados com e pelo próprio grupo. Eles são agentes e produto do meio onde estão
inseridos.
igreja próxima do local e conta com a participação também dos familiares em todo esse
Por se tratar de um grupo que não recebe nenhuma verba, apenas contam com
seus próprios recursos, os passeios nem sempre integram a todos por ter, muitas
fato. Começou com a realização de atividades físicas apenas e o próprio grupo foi
buscando outras atividades. Mesmo assim já produziu nos idosos uma mudança em
suas vidas eles são como uma grande família. Se um falta os outros procuram saber
como está, realizam visitas de apoio e etc. Vemos isso em uma outra fala: “Estou me
sentindo bem na saúde e alegre em estar junto a uma geração da qual eu pertenço;
Realmente o apoio ente eles faz bastante diferença em suas vidas, uma outra
entrevistada sinaliza também essa falta. ”Me senti muito bem no grupo. Fiz amizades, a
ponto de quando faltar ser notada a minha ausência. Portanto me faz bem socialmente,
psicologicamente e biologicamente.“
Quando perguntado com quem residem temos: 1 morando com filho e irmã; 1
Com relação a como se encontram depois que passaram a fazer parte do grupo
eles contam: 1 diz saber as melhoras, mas desistiu devido a problemas de saúde. Um
suas vidas. Alguns sinalizam benefícios não apenas físico como também social e
psíquico. Dizem ser mais felizes depois que passaram a fazer parte do grupo, outros
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos no início dessa monografia, a população idosa está crescendo e
com isso está crescendo também a preocupação com essa idade, uma preocupação
reconhecimento dessa nova identidade no idoso, nessa nova fase de sua vida.
Notou-se que a atividade física é muito importante para que se tenha melhor
qualidade, mais agilidade e um melhor desempenho até mesmo das tarefas rotineiras
campos de sua vida: social, emocional, físico e motor. O corpo adoece por conta da
emoção, da sua visão de si, dos seus desgastes biológicos e a Psicomotricidade é uma
Com vistas a tudo isso, vemos que um novo olhar está sendo posto em torno
dessa idade. Há uma preocupação maior com esse grupo em vários campos do saber
e, por conta disso, sua expectativa de vida está aumentando cada vez mais.
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bem-estar entre o homem, a sociedade na qual está inserido e as culturas ao seu redor.
Muitos estudos estão sendo feito em prol dessa qualidade e há uma preocupação muito
grande sobre como o idoso deve e pode viver na sua madura idade.
Em dias atuais podemos dizer que estamos conhecendo mais o idoso e isso faz
Envelhecer com qualidade deve ser uma preocupação de todos nós, não
devemos deixar para a velhice, mas devemos nos preparar antes para chegar com
qualidade a velhice.
Sendo assim, quando o corpo não obedecer mais aos comandos do cérebro com
tanta rapidez e agilidade, a mente não lembrar mais com tanta facilidade começando a
falhar e o social se modificar é necessário estabelecer um novo olhar para dentro de si.
apesar das limitações que a vida nos traz é preciso sempre RE começar.
Porém, essa não é uma tarefa fácil e o que já está sendo feito ainda não é o
suficiente. Existe ainda uma grande necessidade de divulgação e mais grupos que
efetuem e trabalhem com essa idade para que cada vez mais se obtenha melhorias no
trabalho, para que cada vez mais a ampliação da idéia de se almejar uma vida longa
baseada em uma boa qualidade para se viver do indivíduo como um todo possa estar
esses idosos de forma global, melhorando sua capacidade motora, seu intelecto, sua
história, uma qualidade de vida acontecerá e atingirá cada vez mais a um maior número
de idosos.
Deseja-se que cada vez mais que equipes de profissionais capacitados atuem
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ASTRAND, P. (1992). “Why exercise?”. Medicine Science Sports Exercise, 24
BUTLER, R.N. e LEWIS, M.I. (1982). Aging and mental health. S. Louis: The C.
V. Mosby.
MENDES MRSSB, GUSMÃO JL, FARO ACM, LEITE RCBO (2005). A situação
social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta Paul Enferm; 18 (4): 422-6.
SITES CONSULTADOS:
http://www.psicomotricidade.com.br/historico.htm. Acesso em: 06 de outubro de
outubro de 2010.
outubro de 2010.
para todas as idades?. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 898, 18 dez. 2005.
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/559/plasticidade-cerebral.
Anexo
2. Sexo: □ Masculino
□ Feminino
3. Estado civil: ________________
4. Idade: _________ Anos
5. Nível de escolaridade: ______________________
6. Tem filhos/as? (S/N) _______ Quantos? ________
7. Com quem reside atualmente? ____________________________________________
8. Exerce alguma atividade remunerada? Qual? ________________________________
______________________________________________________________________
9. Além da participação no grupo diário de atividades físicas, exerce alguma outra atividade?
(Ex: coral de igreja, grupos de apoio, trabalhos artesanais, trabalhos voluntários, hidroginásticas,
cursos, cuidado de netos, filhos, etc.).
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
10. Há quanto tempo está no projeto? ____________
11. Enumere os fatores que contribuíram para sua decisão de iniciar no projeto “Qualivida”
(atribua grau de importância aos fatos. Ex: 1º - aconselhamento médico, 2º convite de amigos,
etc.).
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
43
12. Também atribuindo grau de importância, enumere os benefícios identificados pela prática da
atividade física diária: ____________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
14. Elaborando um pequeno texto, disserte sobre as mudanças biológicas, sociais e psicológicas
decorrentes desde a sua iniciação no grupo.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
44
Índice
INTRODUÇÃO......................................................................................................08
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................40
ANEXOS.................................................................................................................42
ÍNDICE....................................................................................................................44
FOLHA DE AVALIAÇÃO........................................................................................45