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Disciplina: Físico Química II

Professor: Dreisson Aguilera de Oliveira


Curso: Tecnólogo em Processos Químicos
Ciclo 2 – PBL
Texto 1 - Estudos sugerem que consumir água alcalina gera benefícios para a saúde
Por Guilherme Renke
Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2016/08/estudos-sugerem-que-consumir-agua-alcalina-
gera-beneficios-para-saude.html>.
Atualizado em 04/08/2016

Água alcalina tem um pH superior a 7,5, algo entre 8 e 10, sendo superior ao do corpo humano. Pesquisas
dizem que atua como "fator de desaceleração do envelhecimento"

Estudos sugerem que a água alcalina traz benefícios para a saúde. A água é a base da vida em nosso
planeta e está presente em quase todos os elementos que conhecemos. Em nosso organismo não é
diferente, somos formados por 70% de água, 20% matéria orgânica e 10% de minerais. Por isso, há anos
a comunidade científica tenta compreender como a composição da água pode influenciar a nossa saúde.

De fato, se pararmos para pensar, alguns dos minerais mais importantes para o nosso organismo são
obtidos através do consumo da água como, por exemplo, o magnésio, o cálcio e o potássio. No entanto,
a água também pode ser uma fonte de toxinas e metais pesados que podem interferir na nossa saúde. A
água encanada, por exemplo, possui altas quantidades de cloro para eliminar bactérias e pode estar
contaminada com metais pesados.

Mas o que é a água alcalina e qual a importância do pH?

A água alcalina possui um pH superior a 7,5, idealmente entre 8 e 10 sendo superior ao pH do corpo
humano que é de 7,5. Ela deve possuir também baixo teor de cloro, de flúor e não possuir metais pesados.

O pH é algo muito importante para nosso organismo, em uma infecção grave, por exemplo, fatores
inflamatórios e toxinas estão elevados no sangue, o pH sanguíneo então diminui (menor do que 7,35).
Nesses casos ocorre diminuição do bicarbonato abaixo de 22 meq/l e inicia-se assim a acidose
metabólica.

Como eu avalio a qualidade de uma água alcalina?

Ela precisa ser:

Inodora, incolor, insípida, ter PH entre 8 a 10, ter uma boa combinação de minerais como cálcio, magnésio
e potássio, ter alta condutividade elétrica e alto poder de hidratação, ou seja, ter baixa tensão de
superfície.

Lembre-se que a sua saúde e da sua família dependem de você! Seja consciente nas suas escolhas, veja
os rótulos dos produtos no mercado, pesquise quais os melhores produtos e quais são os mais saudáveis.
Por isso, questione sempre e traga equilíbrio para a sua vida.
Texto 2 - Beber água alcalina não traz benefícios à saúde, alertam especialistas
Por Elioenai Paes - iG São Paulo
Fonte: Saúde - iG Disponível em:<https://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-09-26/beber-agua-alcalina-nao-traz-beneficios-a-
saude-alertam-especialistas.html>. Acesso em: 10 Out. 2018.

O organismo tem mecanismos próprios para controlar o pH do sangue e mantê-lo num nível
adequado

A tendência da vez é beber água alcalina, por vezes conhecida como “água da vida”, por uma
especulação de que ela tem funções antioxidantes, de controle de hormônios e até mesmo da prevenção
de câncer. No entanto, não há consenso sobre o benefício dessa água, tampouco estudos científicos que
comprovem que esse líquido é assim tão benéfico.

Em uma escala de zero à 14, o pH é o marcador que indica se uma substância é ácida ou alcalina. O
tema sobre água alcalina será abordado no VIII Congresso Brasileiro de Fisiologia Hormonal e
Longevidade, mas endocrinologistas consultados pelo iG discordam sobre o benefício dessa alcalinidade.

A nutróloga Alice Amaral confia no benefício desse tipo de água. Segundo a especialista, como 70% do
corpo humano é composto por água, a alcalina traria melhorias ao corpo. “Quando nascemos, somos
alcalinos. Na medida em que envelhecemos vamos nos acidificando. Uma alimentação alcalina é
saudável”, afirma. Para a médica, o pH da água deve ser acima de 9,5.

Já a endocrinologista Andressa Heimbecher, integrante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e


Metabologia, discorda que a água poderá trazer algum benefício ao corpo. Ela explica que, se o sangue
ficar ácido, o corpo torna-se susceptível a infecções, sepse e acidose, mas que isso acontece somente
quando alguém está com alguma doença que possa descompensar o pH do sangue, como a insulina
descontrolada no diabetes. Em todos os outros casos, o corpo tem mecanismos para controlar esse pH
e manter tudo dentro da normalidade.

“Não é porque se bebe mais água alcalina que o pH vai se equilibrar. O próprio rim faz essa função, de
manter o sangue com o pH entre 7,3 e 7,4”, explica a médica.

A endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Tarrissa Petry, endossa a afirmação de Andressa.
“Se a gente come muita coisa, seja ácida ou alcalina, o corpo vai regular o pH para o padrão normal do
sangue, então não tem sentido a água alcalina prevenir tanta coisa”, comenta. “Além disso, se o pH da
água for um pouco acima ou abaixo, o próprio organismo vai balancear”.

Um dos argumentos para beber água alcalina, segundo Tarissa, é que o modo de vida atual propiciaria o
corpo a ficar ácido, como ingestão excessiva de café, alimentação errada e estresse. “É querer tapar o
sol com a peneira. O certo é comer alimentos saudáveis e ter um bom estilo de vida”, recomenda.
Texto 3 - Importância nos estudos de controle de qualidade de águas
Por influir em diversos equilíbrios químicos que ocorrem naturalmente ou em processos unitários de
tratamento de águas, o pH é um parâmetro importante em muitos estudos no campo do saneamento
ambiental.

A influência do pH sobre os ecossistemas aquáticos naturais dá-se diretamente devido a seus efeitos
sobre a fisiologia das diversas espécies. Também o efeito indireto é muito importante, podendo
determinadas condições de pH contribuírem para a precipitação de elementos químicos tóxicos como
metais pesados; outras condições podem exercer efeitos sobre a solubilidade de nutrientes. Desta forma,
as restrições de faixas de pH são estabelecidas para as diversas classes de águas naturais, tanto de
acordo com a legislação federal (Resolução nº 357 do CONAMA, de março de 2005), como pela legislação
do Estado de São Paulo (Decreto nº 8468), que permitem moderados afastamentos do valor de pH = 7,0,
tomado como referência. O valor de pH é também um resultado importante para a composição dos
chamados “índices de qualidade de águas”. No cálculo do IQA utilizado pela CETESB, o pH é um dos
nove parâmetros escolhidos. Os critérios de proteção à vida aquática fixam o pH entre 6 e 9.

O pH nos efluentes industriais

É possível que alguns efluentes industriais possam ser tratados biologicamente em seus valores naturais
de pH, por exemplo, em torno de 5,0. Nesta condição, o meio talvez não permita uma grande
diversificação hidrobiológica, mas pode acontecer que os grupos mais resistentes, algumas bactérias e
fungos, principalmente, tornem possível a manutenção de um tratamento eficiente e estável; mas, em
geral, procede-se à neutralização prévia do pH dos efluentes industriais antes de serem submetidos ao
tratamento biológico.

No tratamento físico-químico de efluentes industriais, muitos são os exemplos de reações dependentes


do pH: a precipitação química de metais pesados ocorre em pH elevado; a oxidação química de cianeto
ocorre em pH elevado; a redução do cromo hexavalente à forma trivalente ocorre em pH baixo; a oxidação
química de fenóis em pH baixo; a quebra de emulsões oleosas mediante acidificação; o arraste de amônia
convertida à forma gasosa se dá mediante elevação de pH, etc.

O tratamento da água sofre influência pelo pH nas ETAs

Nas estações de tratamento de água, são várias as unidades cujo controle envolve as determinações de
pH. A coagulação e a floculação que a água sofre inicialmente é um processo unitário dependente do pH;
existe uma condição denominada “pH ótimo” de floculação que corresponde à situação em que as
partículas coloidais apresentam menor quantidade de carga eletrostática superficial. A desinfecção pelo
cloro é um outro processo dependente do pH. Em meio ácido, a dissociação do ácido hipocloroso
formando íon hipoclorito é menor, sendo o processo mais eficiente. A própria distribuição da água final é
afetada pelo pH. As águas ácidas são corrosivas, ao passo que as alcalinas são incrustantes. Por isso o
pH da água final deve ser controlado, para que os carbonatos presentes sejam equilibrados e não ocorra
nenhum dos dois efeitos indesejados mencionados. A água levemente alcalina resulta numa tênue
película de carbonato na parede interna da tubulação, que se impõe como barreira a processos
corrosivos, sem formar incrustações expressivas.

O pH é padrão de potabilidade, recomendando-se que as águas para abastecimento público apresentem


valores entre 6,0 e 9,5, de acordo com a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde. Outros processos
físico-químicos de tratamento, como o abrandamento pela cal, são dependentes do pH.

Desta forma, o pH é um parâmetro importante no controle dos processos físico-químicos de tratamento


de efluentes industriais. Constitui-se também em padrão de emissão de esgotos e de efluentes líquidos
industriais, tanto pela legislação federal quanto pela estadual. Na legislação do Estado de São Paulo,
estabelece-se faixa de pH entre 5 e 9 para o lançamento direto nos corpos receptores (artigo 18 do
Decreto 8468), mesmos limites impostos pela RESOLUÇÃO 357 do CONAMA, e entre 6 e 10 para o
lançamento na rede pública seguida de estação de tratamento de esgotos (Decreto 8468, artigo 19-A).

Discussão do grupo e questões a serem abordadas:

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