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Informativo comentado:

Informativo 889-STF (RESUMIDO)


Márcio André Lopes Cavalcante

DIREITO ADMINISTRATIVO

AGÊNCIAS REGULADORAS E FUNÇÃO NORMATIVA


É constitucional a previsão de que a ANVISA pode proibir produtos e insumos em caso de
violação da legislação ou de risco iminente à saúde, inclusive cigarros com sabor e aroma

É constitucional o art. 7º, III e XV, da Lei nº 9.782/99, que preveem que compete à ANVISA:
III - estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações
de vigilância sanitária;
XV - proibir a fabricação, a importação, o armazenamento, a distribuição e a comercialização
de produtos e insumos, em caso de violação da legislação pertinente ou de risco iminente à
saúde;
Entendeu-se que tais normas consagram o poder normativo desta agência reguladora, sendo
importante instrumento para a implementação das diretrizes, finalidades, objetivos e
princípios expressos na Constituição e na legislação setorial.
Além disso, o STF, após empate na votação, manteve a validade da Resolução RDC 14/2002-
ANVISA, que proíbe a comercialização no Brasil de cigarros com sabor e aroma. Esta parte do
dispositivo não possui eficácia erga omnes e efeito vinculante. Significa dizer que,
provavelmente, as empresas continuarão ingressando com ações judiciais, em 1ª instância,
alegando que a Resolução é inconstitucional e pedindo a liberação da comercialização dos
cigarros com aroma. Os juízes e Tribunais estarão livres para, se assim entenderem,
declararem inconstitucional a Resolução e autorizar a venda. Existem, inclusive, algumas
decisões nesse sentido e que continuam valendo.
STF. Plenário. ADI 4874/DF, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 1º/2/2018 (Info 889).

Informativo 889-STF (07/02/2018) – Márcio André Lopes Cavalcante | 1

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